UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE Motivação nas Empresas: Fazendo o funcionário vestir a camisa Por: Flávia Aline Cassano Passos Orientador Vilson Sérgio de Carvalho Niterói 2007 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE Motivação nas Empresas: Fazendo o funcionário vestir a camisa Objetivo Geral: Refletir sobre maneiras para manter as tarefas interessantes e desafiantes, favorecendo a autoestima do funcionário. Por :Flávia Aline Cassano Passos 3 AGRADECIMENTOS A Deus que está acima de todas as coisas e tem me dado forças e motivação para prosseguir nas conquistas da vida...Agradeço, ainda, a meus pais (Jorge Luiz e Edime), meu irmão Fabio Victor, minha cunhada e amiga Juliana, que durante a elaboração dessa monografia, tanto me apoiaram e me deram a possibilidade material de ter tempo e tranqüilidade para realizá-la. 4 DEDICATÓRIA “Dedico está monografia aos meus pais, razão da minha existência, irmão Fabio Victor, cunhada e amiga Juliana, Madrinha Maria das Graças, Tio Eduardo, Tia Fátima, Tia Luzia, Amigo Clovis, minhas afilhadas e sobrinhos (as) e aos muitos amigos devido o incentivo durante minha trajetória. E a todos as pessoas que sentem-se motivadas, principalmente a enfrentar o novo, sabendo-se que isto não quer dizer adaptar-se, pois o novo de hoje, pode ser o velho de amanhã. 5 RESUMO Motivar é uma palavra que sempre deve estar presente nas empresas. A motivação empresarial veio para ajudar os empresários de como motivar seus funcionários para que torne o ambiente onde trabalham em um lugar onde se sintam bem. Proporcionar para os funcionários meios que levem ao crescimento profissional e pessoal e incentivar seu trabalho são itens de extrema importância dentro da empresa. Só que de algum tempo para cá, a desmotivação dos profissionais vem aumentando e é preocupante,pois se eles não tiverem motivação para trabalhar, como vão produzir? Como vão ter vontade de crescer junto com a empresa? Estas são as perguntas mais preocupantes e, então, como resolvê-las? Basta que os empresários tenham consciência que uma empresa é composta por pessoas e que cada uma delas é diferente uma da outra, pois são seres humanos e pensantes. Cada pessoa tem sua individualidade e às vezes, o que é bom para uma, não é bom para outra e assim sucessivamente. A partir daí, rever a cultura da organização para se chegar em um ponto comum e trabalhar em cima disso é um fator de grande importância. Apesar de cada um ter sua essência, a organização tem que ser uma equipe onde todos lutem pelo mesmo ideal. A gerência participativa proporciona condições para criar oportunidades aos seus funcionários de remover barreiras com seus chefes. Criar desafios, mostrar confiança faz parte da motivação e torna o trabalho mais envolvente. O funcionário gosta de se sentir útil e reconhecido pelo seu desempenho e esforço, sua auto-estima levanta e ele fica cada vez mais motivado. O importante para o empresário é perceber que não são só salários altos que vão motivar os seus empregados, ele é importante; mas não é tudo. O profissional precisa de algo mais para se realizar e isso é bom tanto para o empregador quanto para o empregado. 6 METODOLOGIA Está monografia terá sua metodologia voltada para pesquisas bibliográficas. 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I 09 O QUE É MOTIVAÇÃO 10 CAPÍTULO II 13 TIPOS DE MOTIVAÇÃO 14 CAPÍTULO III 20 MOTIVAÇÃO NA EMPRESA 21 CAPÍTULO IV 25 A EMPRESA HUMANIZADA 26 CONCLUSÃO 28 ANEXO 29 BIBLIOGRAFIA 34 ÍNDICE 35 8 INTRODUÇÃO Hoje em dia ter uma empresa que se destaca pelo seu trabalho de motivação empresarial é muito difícil. Por isso, esta monografia irá destacar pontos importantes e fundamentais ao dia-a-dia de uma empresa. O empresário ao tornar o ambiente de trabalho propício para os seus funcionários só tende a crescer, porque é o que mais falta dentro das organizações. Um lugar onde se possa se sentir bem e principalmente valorizado e reconhecido. Os laços entre gestores X funcionários são de verdadeira importância ao ambiente organizacional, pois se não houver essa união é impossível ter um espírito de equipe. O empresário tem que ter consciência que se não tiver motivação dentro da empresa, o funcionário vai exercer sua função que é técnica e nada mais, não vai existir a essência que é o principal. Estabelecer objetivos e metas de forma participativa aumentam a autonomia do funcionário e, com isso, traz a vontade de galgar junto com a empresa. Existem dois tipos de motivação: extrínseca e intrínseca. A primeira é a motivação que precisa de estímulos para realizar e a segunda é a das necessidades humanas (vem de dentro). Valorizar é a palavra chave e o empresário tem que saber disso para que tenha resultados. O ser humano precisa ser motivado e principalmente reconhecido pelo seu trabalho. Achar que é só ter salários bons, com certeza é pura ilusão. O homem quer muito mais, ele quer respeito, poder ser ouvido por seus chefes e participar de tudo o que puder para se sentir importante. O empregador é o mais interessado nessa busca constante para o sucesso, por isso, a motivação é sua maior aliada em todo esse processo de gestão de pessoas. 9 CAPÍTULO I O QUE É MOTIVAÇÃO? “Ser motivado quando sinto desejo, ou carência, anseio ou falta. Ainda não foi descoberto qualquer estado objetivamente observável, que se relacione diretamente com essas informações subjetivas, isto é, ainda não foi encontrada boa definição comportamental de motivação.” (Maslow,1968) 10 O QUE É MOTIVAÇÃO 1.1. Definição No dicionário Aurélio, a palavra “motivar”, significa dar motivo a, causar, expor o motivo. E o sinônimo da palavra motivação é causa, razão. Logo, a palavra “motivação” vem da palavra motivo mais sufixo ação, que quer dizer movimento, atuação ou manifestação de uma força, uma energia, um agente. Os motivos podem ser externos às pessoas, ou internos, derivados dos instintos, forma inconsciente, ou dos desejos criados, forma consciente. Assim, colocados as idéias, pode-se entender que a motivação é um impulso que vem de dentro, isto é, que tem suas fontes de energia no interior de cada pessoa. E os impulsos externos do ambiente são apenas condicionantes. A motivação deixa de ser um conceito científico para ajudar a entender o homem na sua constituição individual, e se transforma numa ferramenta prática para influenciar o comportamento do indivíduo dentro e fora das organizações. 1.2. Refletindo sobre motivação As empresas, às vezes, esquecem que trabalham com seres humanos e que estes são diferentes um dos outros seja em que nível for. Cada um possui comportamentos diferentes, decorrentes de motivações diferentes, dentro e fora das organizações. Essa diversidade de interesses permite aceitar, de forma razoavelmente clara, que as pessoas não fazem as mesmas coisas pelas mesmas razões. 11 Para Levy-Leboyer (1994, p. 43): “o verbo motivar não pode existir sem complemento. Os responsáveis por empresas cometem o erro de solicitar pessoal “motivado“ dentro do mesmo espírito, como se isso significasse uma qualidade permanente e distribuída de forma homogênea; não existe o pequeno gênio da motivação que transforma cada um de nós em trabalhador zeloso ou nos condena a ser o pior dos preguiçosos.” Sobre a questão de que em cada pessoa uma é diferente das outras, Houge (1980, p. 131): “Esquece-se com freqüência como o indivíduo originalmente funciona. Esquece-se que, no seu interior, em cada uma das suas atividades, a pessoa, como um topo, põe em jogo suas capacidades individuais e procura responder a necessidades específicas”. Como cada pessoa tem suas próprias orientações motivacionais, não parece fácil para ela compreender o outro valorizando de forma justa as suas intenções ou motivos, não entende por que o outro valoriza certos objetivos motivacionais e toma certas atitudes. Só que cada um tem seus valores pessoais e dá sentido à maneira pela qual cada um leva a sua existência de ser motivado. Steers e Porter (1983, p. 4) propõem que: “a motivação seja uma cadeia de eventos baseados no desejo de reduzir um estado interno de desequilíbrio tendo como base a crença de que certas ações deveriam servir a esse propósito. Os indivíduos agem da maneira pela qual acreditam que serão levados até o objetivo desejado.” 12 Aos poucos, vai se tornado viável entender que não é possível motivar quem quer que seja. As pessoas trazem dentro de si expectativas pessoais que ativam determinado tipo de busca de objetivos. O ditado “uma empresa é feita por suas pessoas”, expressa realmente o espírito de motivação. 13 CAPÍTULO II TIPOS DE MOTIVAÇÃO 14 TIPOS DE MOTIVAÇÃO Existem dois tipos de motivação: a extrínseca e a intrínseca. 2.1. Motivação extrínseca São estímulos exteriores derivados de condicionantes sociais de comportamento que podem ser a mídia, a religião, as tradições culturais, as leis, as relações capital X trabalho, decorrentes das políticas internas da organização, da moda, dentre outras condicionantes que estão no meio social em que alguém vive. A orientação comportamentalista considera o homem um organismo passivo, governado por estímulos do ambiente externo. O homem pode ser manipulado e seu comportamento controlado através da adequação de direcionamentos dos estímulos ambientais. A concepção behaviorista-comportamentalista, também conhecida como a Teoria do Estímulo - Resposta, afirma que um comportamento só aparecerá mediante uma condição externa específica. O comportamento humano pode ser planejado, modelado ou mudado por meio da utilização adequada dos vários tipos de recompensas ou punições disponíveis no meio ambiente. A premiação oferecida após a ocorrência de um comportamento verdadeiramente desejável, ilustra uma situação de feedback positivo que estimula a adoção desse comportamento de forma mais permanente. O feedback negativo caracteriza-se como uma forma de punição aplicada após um comportamento indesejável. De maneira clara, um comportamento reativo condicionado se dá, por um simples movimento efêmero, e nunca por aquilo que pode realmente ser chamado de motivação. (Bergamini, 1994) 15 Os fatores que estão fora das pessoas só podem ser entendidos como Reforçadores de Comportamento, mas não como elementos que, por isso, têm poder mágico de aumentar a satisfação organizacional. Alguns têm a tendência de concluir que quem ganha mais está mais motivado para o trabalho ou ter um emprego estável no serviço público está feliz profissionalmente. Muito pelo contrário, essas pessoas com estabilidade tornam-se puramente eficientes para não perder o cargo. O ser humano não nasceu para a repetição, ele foi criado para desafios, para o sadio início, para a criatividade etc. Sem esses atributos, o homem declina, esmorece, perde a vontade, o querer de mudança e evolução. Não se pode tratar o homem organizacional apenas pela teoria behaviorista. Ela é importante porque é mutável, substituível e ampla, mas é apenas superficial e externa. Dessa forma, não traz emoção, é meta nela mesmo, nada além disso. Não alcança a essência das mudanças pessoais e profissionais da cada um, nas empresas, nos dias atuais de globalização. 2.2. Motivação intrínseca São estímulos interiores derivados do instituto de sobrevivência que são sede, fome, sexo, afeto, dentre outros. A motivação verdadeira nasce das necessidades intrínsecas onde encontram sua fonte de energia, nas necessidades e ações do ser humano. Assim também é nas organizações. A motivação verdadeira é a fisiológica instintiva e psicológicas - emoções. O instinto é entendido como um padrão de comportamento inerente à própria espécie, característico a ela e estereotipado, que possui uma energia própria a ser liberada sempre no sentido de dentro para fora. 16 Segundo a teoria cognitiva, a motivação depende de experiências anteriores, do modo como a pessoa percebe o estado de coisas que influencia o seu comportamento, e o que é percebido nem sempre corresponde à situação real. Com isso, a necessidade do indivíduo organizacional, é entender os valores, as crenças e ter a visão e a missão da organização definidas, conceituadas e vivenciadas no dia-a-dia. É necessário que exista nas organizações, espaço na cultura organizacional para a descoberta de padrões psicológicos adequados às funções / cargos levando em conta além de habilidades no processo, a habilidade emocional. Gooch e MacDowel (1988, p. 51) assim se exprimem: “muito freqüentemente, as pessoas não fazem aquilo que lhes pedimos que façam, simplesmente porque elas não querem fazer esse tipo de trabalho. A motivação é uma força que se encontra no interior de cada pessoa e que pode estar ligada a um desejo”. A teoria humanista afirma que o homem não é redutível à sua fisiologia, nem um respondente mecânico ou mesmo cognitivo e estímulos. Os humanistas consideram que estes enfoques possam apenas explicar, parcialmente, o comportamento humano. 2.2.1.Motivação na Abordagem Humanista Segundo Maslow, o homem possui necessidades humanas, divididas em fisiológica, segurança, reconhecimento social, auto-estima e autorealização. Que fica dividida da seguinte forma na Pirâmide: 17 A- Necessidades Fisiológicas: São as necessidades como a sede, fome, sexo, sono e oxigênio. São relativamente pendentes entre si. Uma pessoa que carece de alimentos, segurança, amor e estima, desejará provavelmente, alimento antes das outras. Nas organizações, referem-se a salário, renda da família, vale refeição, alimentação etc. B- Necessidades de Segurança: Satisfeitas as necessidades fisiológicas, surgem como força as necessidades de segurança, e o organismo vem a ser direcionado por elas, já que passaram a definir e influenciar a forma de agir do individuo. 18 São necessidades de segurança, proteção e tranqüilidade durante doença, preferência pelo conhecimento, por uma religião etc. Nas organizações, referem-se a salário, educação, sistemas de benefícios, local onde a empresa funciona, seguro saúde, entre outros. C- Necessidades de Reconhecimento e Amor: É quando a pessoa sente necessidade de laços afetivos com os demais, necessita obter um lugar em seu próprio grupo organizacional e no mundo. Nas organizações são estas algumas necessidades de reconhecimento e amor: união dos setores, não existência de fofocas invejosas, valorizando verbal e não verbal dos funcionários, comprometimento dos colegas com o negócio e as tarefas, fazer parte das equipes de trabalho, grupo e comissões. D- Necessidades de Auto-Estima: A auto-estima traz sentimentos de autoconfiança, força, status, prestígio, capacidade e utilidade. Sua frustração acarreta sentimentos de inferioridade, fraqueza e desânimo. Na empresa, a necessidade de auto-estima pode ser satisfeita pela fama e tamanho da empresa, tipo de negócio da empresa, forma da empresa gerir os negócios, as responsabilidades assumidas ao nível do cargo etc. 19 E- Necessidades de Auto-Realização: Passadas as necessidades anteriores, haverá sempre um desejo de vir a ser tudo o que pode ser de melhor. A criatividade, a vontade de lançar projetos, idéias, necessidades de saber, curiosidade aguçada, necessidades do estético, da beleza, da preservação da auto-imagem. Nas organizações, as necessidades de auto-realização seriam: vontade de realização dos sonhos, crescer na profissão, construir novas oportunidades profissionais e desafios pessoais, ter o próprio nome alinhado a pessoas, ter o próprio nome alinhado a uma imagem de liderança empreendedora. 20 CAPÍTULO III MOTIVAÇÃO NA EMPRESA “Se você não puder ser uma árvore frondosa no alto de uma montanha. Seja um pequeno arbusto na beira do rio. Mas seja o melhor arbusto que você puder ser”. (D. Mallock) 21 MOTIVAÇÃO NA EMPRESA Uma empresa com pessoal motivado e com a Cultura Organizacional bem definida acontece depois de muito trabalho, esforço e força de vontade de todos. Apesar das dificuldades encontradas, a organização deve construir um ambiente em que os funcionários queiram cada vez mais crescer junto com a empresa. Criar condições para que tais pessoas permaneçam desempenhando com eficácia e satisfação as atividades que fazem parte dos seus cargos é desafiá-las cada vez mais para o seu crescimento profissional e pessoal. O fracasso da maioria de nossas empresas não está na falta de conhecimento técnico, e sim, na maneira de lidar com as pessoas. Na realidade, isso está acontecendo devido à maneira como são tratados pela direção das empresas. Glasser (1994). Por mais que se tenha conseguido aperfeiçoar as técnicas e os procedimentos de escolha, desenvolvimento e compensação das pessoas no trabalho, as empresas continuam enfrentando os mesmos e antigos problemas. As raízes desses problemas são mais profundas do que se possa imaginar pelo simples fato de existir homens e mulheres. A empresa conscientizada torna o ambiente de trabalho mais agradável e com prosperidade de sucesso, porque onde os funcionários estão se sentindo bem, eles irão produzir mais e com satisfação dentro de uma organização. 3.1. Motivação Prática Alguns itens importantes para motivar os funcionários sempre devem estar presentes no clima organizacional da Motivação. 22 • O Clima Intrapessoal: é necessário que cada indivíduo descubra-se, e reconheça suas potencialidades. Cada um tem a obrigação de saber o que gosta de fazer e em que é bom. Exemplo: estabelecer metas pessoais para obter desempenho e resultados, definir conhecimentos e experiências, verificar progressos pessoais etc. • O Clima Interpessoal: é o relacionamento com as pessoas, ou seja, as relações humanas. Na empresa é fundamental todo esse “jogo”, pois as pessoas trocam conflitos, ansiedades e, isso é natural. Exemplo: conversas de corredores, trabalhar em equipe etc. 3.1.1. Motivação a curto prazo • Identificar os perfis de motivação mais carentes e produzir ações mais rápidas que reduzem ou cessem tais carências; • Analisar os salários por função comparando-os com outras empresas do mesmo ramo; • Analisar os tipos de benefícios sociais existentes e estudar forma de oferecê-los, em parte ou total; • Premiar periodicamente os funcionários em destaque; • Avaliar a jornada de trabalho de cada cargo e função como também a quantidade de tarefas de cada pessoa; • Criar canais de comunicação oficial dos funcionários com a empresa; • Ampliar algum benefício como pagar parte do curso que venham fazer. 3.1.2. Motivação a longa prazo • Despertar o desejo de mudança de cultura nas relações do dia-a-dia dos chefes x subordinados ou colegas x colegas; 23 • Trabalhar o desenvolvimento pessoal e profissional através de treinamentos; • Deixar bem claro a Missão, Visão e Objetivos da empresa; • Ver possibilidades de ascensões e promoções; • Rever a qualidade e atualização dos programas instalados, móveis, e assim, pode ser comprar com a concorrência; • Cuidar da imagem social de empresa. 3.2. Reconhecimento A conquista é um grande feedback positivo em si mesmo, porém as pessoas querem algo mais: o Reconhecimento. Um honesto e caloroso “muito obrigado”, por escrito, e em público às vezes é suficiente. Ter a possibilidade de participar de reuniões, comissões fora do ambiente de trabalho causa grande entusiasmo, pois dá a sensação de valor e importância ao funcionário. Outras recompensas como horário flexível, dia de folga, vaga num estacionamento pago, viagens etc, custam menos do que prêmios em dinheiro. Quando a organização mostra ao funcionário que ele também faz parte da “família”, o empregado se sente mais valorizado e torna seu ambiente de trabalho a sua segunda casa. Ser reconhecido e valorizado é o sonho de todos os profissionais, pois de que vale você ter um salário maravilhoso e não ser reconhecido profissionalmente? O que fazer com o diploma? Para que serve estudar? É preciso que o empresário tenha consciência que se ele não proporciona uma valorização do profissional, o empregado apenas vai executar suas funções sem nenhuma essência do que realmente está fazendo. 24 O empresário é o estimulador maior de seus funcionários. Acompanhar e participar de tudo que ocorre na empresa dá segurança aos empregados e faz despertar a vontade de melhorar cada vez mais. 25 CAPÍTULO IV A EMPRESA HUMANIZADA “Um bom lugar para trabalhar nem sempre é uma empresa lucrativa. mas as empresas lucrativas terão que ser sempre um ótimo lugar para se trabalhar” 26 A EMPRESA HUMANIZADA Para que uma organização seja triunfadora, para que possa colher excelentes resultados é preciso criar seres humanos diferentes e motivados. O modelo de uma grande empresa á aquele onde o diferencial está nas pessoas que ali trabalhavam, pois são elas que fazem o nome da empresa. Cria uma utopia humanista nas organizações é fazer valer algumas diretrizes: • O ser humano como verdadeiro diferencial competitivo das empresas: o ser humano é o que faz a diferença na empresa, pois ele está capacitado para exercer suas funções e, como isso, a diferença será a maneira de capacitá-las para o mercado e se destacar de forma que um apareça mais que o outro. • O QI grupal ser maior que o QI individual: para uma empresa não adianta ter vários ilustres funcionários que se destaquem sozinhos, o importante é ter uma equipe bem treinada e competitiva que procurem o mesmo objetivo. • Fazer bem à alma: às vezes procurar fazer algo em que você se sinta bem é necessário para a vida. Ajudar a alguém que precise, se doar, enfim, fazer alguma coisa que não haja dinheiro que pague,faz sua auto-estima crescer. Com isso, a organização tem um diferencial em relação às outras, pois todas as barreiras encontradas são superadas. Chegar esse nível não é fácil, tem que se querer e acreditar que é possível. Trabalhar e crescer junto com seus funcionários é a união perfeita para uma empresa de sucesso. O conceito de humanismo nas empresas deve se ter cuidado, porque tende a distorcer para o modismo de uma forma exacerbada, por isso, uma empresa 27 deve ser competitiva e feliz, jamais competitiva e neurótica e muito menos falida. Buscar a união entre empresa e funcionários onde ambos exponham suas expectativas, estabeleçam metas e participem de freqüentes desafios faz com que uma organização possa alcançar alto êxito em sua trajetória e com resultados sustentados por um longo prazo. Valorizar e acreditar no potencial dos empregados é o meio mais seguro de despertar nos funcionários uma motivação imediata. O ser humano gosta de se sentir útil e natural. Quando o trabalho proporciona meios para a realização profissional, aumenta a vontade de crescer e lutar pelos mesmos objetivos. Alguns itens para produzir motivação: 1- Desafios 2- Realização / Satisfação 3- Valorização / Reconhecimento 4- Crescimento/ Profissional 5- Participação / Utilidade 6- Liderança 7- Integração 8- Reconhecimento Financeiro 28 CONCLUSÃO Reconhece que a motivação faz parte das organizações é a principal idéia desta monografia. Afinal, as empresas trabalham com seres humanos e, por isso, precisam ser motivados para exercerem tal função. Hoje em dia, ter uma organização onde os funcionários trabalhem com amor e satisfação ou que seja reconhecido pelo seu esforço e sua competência é muito difícil. Então, com isso, a desmotivação vem crescendo bastante, pois os empregados a cada dia que passa se sentem literalmente subordinados aos seus chefes. Tradicionalmente as pessoas são motivadas por procedimentos coercitivos e econômicos, mas a verdadeira motivação vai muito além disso. Uma pessoa motivada realmente se torna completa em sua profissão e, sem dúvida, “veste a camisa” da empresa. Proporcionar um ambiente onde os funcionários tenham a liberdade de dialogar com seus chefes e gestores, oferecerá um estímulo maior e não criará barreiras e formalidades para impedir a participação junto à organização. Os empresários ao participarem do dia-a-dia da empresa e estreitando os laços com os setores, mostrará que será mais um amigo e que poderá contar com ele a hora que precisar, ou melhor, será um incentivador em vez de um simples chefe. 29 ANEXO ATIVIDADES CULTURAIS 30 31 32 33 34 BIBLIOGRAFIA MCGREGOR, Douglas. O lado humano na empresa. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 1992. KONDO, Yoshio. Motivação Humana: um fator chave para o gerenciamento. São Paulo: Gente, 2001. BROXADO, Silvio. A verdadeira motivação na empresa. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001. WEISS, Donald. Motivação & Resultados. São Paulo: Nobel, 1999. VERGARA, Sylvia. Gestão de Pessoas. VIANA, Marco Aurélio. São Paulo: Atlas, 2000. Motivação, Liderança e Lucro. São Paulo: Gente, 1999. WHITAKER, Cecília. Motivação nas Organizações. São Paulo: Atlas, 1997. 35 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO 02 AGRADECIMENTO 03 DEDICATÓRIA 04 RESUMO 05 METODOLOGIA 06 SUMÁRIO 07 INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I 09 O QUE É MOTIVAÇÃO 10 1.1 . Definição 10 1.2 . Refletindo sobre motivação 10 CAPÍTULO II 13 TIPOS DE MOTIVAÇÃO 14 2.1.Motivação extrínseca 14 2.1.Motivação intrínseca 15 2.2.1.Motivação na abordagem humanista 16 CAPÍTULO III 20 MOTIVAÇÃO NA EMPRESA 21 3.1. Motivação na prática 21 3.1.1. Motivação a curto prazo 22 3.1.2. Motivação a longo prazo 22 3.2.Reconhecimento 23 36 CAPÍTULO IV 25 A EMPRESA HUMANIZADA 26 CONCLUSÃO 28 ANEXO 29 BIBLIOGRAFIA 34 ÍNDICE 35