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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
Motivação nas Empresas:
Fazendo o funcionário vestir a camisa
Por: Flávia Aline Cassano Passos
Orientador
Vilson Sérgio de Carvalho
Niterói
2007
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
Motivação nas Empresas:
Fazendo o funcionário vestir a camisa
Objetivo Geral:
Refletir sobre maneiras para manter as tarefas
interessantes e desafiantes, favorecendo a autoestima do funcionário.
Por :Flávia Aline Cassano Passos
3
AGRADECIMENTOS
A Deus que está acima de todas as
coisas e tem me dado forças e
motivação
para
prosseguir
nas
conquistas da vida...Agradeço, ainda, a
meus pais (Jorge Luiz e Edime), meu
irmão Fabio Victor, minha cunhada e
amiga
Juliana,
que
durante
a
elaboração dessa monografia, tanto
me
apoiaram
e
me
deram
a
possibilidade material de ter tempo e
tranqüilidade para realizá-la.
4
DEDICATÓRIA
“Dedico está monografia aos meus pais,
razão da minha existência, irmão Fabio
Victor,
cunhada
e
amiga
Juliana,
Madrinha Maria das Graças, Tio Eduardo,
Tia Fátima, Tia Luzia,
Amigo Clovis,
minhas afilhadas e sobrinhos (as) e aos
muitos amigos devido o incentivo durante
minha trajetória. E a todos as pessoas
que sentem-se motivadas, principalmente
a enfrentar o novo, sabendo-se que isto
não quer dizer adaptar-se, pois o novo de
hoje, pode ser o velho de amanhã.
5
RESUMO
Motivar é uma palavra que sempre deve estar presente nas empresas. A
motivação empresarial veio para ajudar os empresários de como motivar seus
funcionários para que torne o ambiente onde trabalham em um lugar onde se
sintam bem.
Proporcionar para os funcionários meios que levem ao crescimento
profissional e pessoal e incentivar seu trabalho são itens de extrema
importância dentro da empresa.
Só que de algum tempo para cá, a desmotivação dos profissionais vem
aumentando e é preocupante,pois se eles não tiverem motivação para
trabalhar, como vão produzir? Como vão ter vontade de crescer junto com a
empresa?
Estas são as perguntas mais preocupantes e, então, como resolvê-las?
Basta que os empresários tenham consciência que uma empresa é
composta por pessoas e que cada uma delas é diferente uma da outra, pois
são seres humanos e pensantes.
Cada pessoa tem sua individualidade e às vezes, o que é bom para
uma, não é bom para outra e assim sucessivamente.
A partir daí, rever a cultura da organização para se chegar em um ponto
comum e trabalhar em cima disso é um fator de grande importância.
Apesar de cada um ter sua essência, a organização tem que ser uma
equipe onde todos lutem pelo mesmo ideal. A gerência participativa
proporciona condições para criar oportunidades aos seus funcionários de
remover barreiras com seus chefes.
Criar desafios, mostrar confiança faz parte da motivação e torna o
trabalho mais envolvente. O funcionário gosta de se sentir útil e reconhecido
pelo seu desempenho e esforço, sua auto-estima levanta e ele fica cada vez
mais motivado.
O importante para o empresário é perceber que não são só salários
altos que vão motivar os seus empregados, ele é importante; mas não é tudo.
O profissional precisa de algo mais para se realizar e isso é bom tanto
para o empregador quanto para o empregado.
6
METODOLOGIA
Está monografia terá sua metodologia voltada para pesquisas
bibliográficas.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
08
CAPÍTULO I
09
O QUE É MOTIVAÇÃO
10
CAPÍTULO II
13
TIPOS DE MOTIVAÇÃO
14
CAPÍTULO III
20
MOTIVAÇÃO NA EMPRESA
21
CAPÍTULO IV
25
A EMPRESA HUMANIZADA
26
CONCLUSÃO
28
ANEXO
29
BIBLIOGRAFIA
34
ÍNDICE
35
8
INTRODUÇÃO
Hoje em dia ter uma empresa que se destaca pelo seu trabalho de
motivação empresarial é muito difícil. Por isso, esta monografia irá destacar
pontos importantes e fundamentais ao dia-a-dia de uma empresa.
O empresário ao tornar o ambiente de trabalho propício para os seus
funcionários só tende a crescer, porque é o que mais falta dentro das
organizações. Um lugar onde se possa se sentir bem e principalmente
valorizado e reconhecido.
Os laços entre gestores X funcionários são de verdadeira importância
ao ambiente organizacional, pois se não houver essa união é impossível ter um
espírito de equipe.
O empresário tem que ter consciência que se não tiver motivação
dentro da empresa, o funcionário vai exercer sua função que é técnica e nada
mais, não vai existir a essência que é o principal.
Estabelecer objetivos e metas de forma participativa aumentam a
autonomia do funcionário e, com isso, traz a vontade de galgar junto com a
empresa.
Existem dois tipos de motivação: extrínseca e intrínseca. A primeira é a
motivação que precisa de estímulos para realizar e a segunda é a das
necessidades humanas (vem de dentro).
Valorizar é a palavra chave e o empresário tem que saber disso para
que tenha resultados.
O ser humano precisa ser motivado e principalmente reconhecido pelo
seu trabalho. Achar que é só ter salários bons, com certeza é pura ilusão.
O homem quer muito mais, ele quer respeito, poder ser ouvido por
seus chefes e participar de tudo o que puder para se sentir importante.
O empregador é o mais interessado nessa busca constante para o
sucesso, por isso, a motivação é sua maior aliada em todo esse processo de
gestão de pessoas.
9
CAPÍTULO I
O QUE É MOTIVAÇÃO?
“Ser motivado quando sinto desejo,
ou carência, anseio ou falta. Ainda
não foi descoberto qualquer estado
objetivamente observável, que se
relacione diretamente com essas
informações subjetivas, isto é, ainda
não foi encontrada boa definição
comportamental de motivação.”
(Maslow,1968)
10
O QUE É MOTIVAÇÃO
1.1. Definição
No dicionário Aurélio, a palavra “motivar”, significa dar motivo a,
causar, expor o motivo. E o sinônimo da palavra motivação é causa, razão.
Logo, a palavra “motivação” vem da palavra motivo mais sufixo ação, que quer
dizer movimento, atuação ou manifestação de uma força, uma energia, um
agente.
Os motivos podem ser externos às pessoas, ou internos, derivados dos
instintos, forma inconsciente, ou dos desejos criados, forma consciente. Assim,
colocados as idéias, pode-se entender que a motivação é um impulso que vem
de dentro, isto é, que tem suas fontes de energia no interior de cada pessoa. E
os impulsos externos do ambiente são apenas condicionantes.
A motivação deixa de ser um conceito científico para ajudar a entender
o homem na sua constituição individual, e se transforma numa ferramenta
prática para influenciar o comportamento do indivíduo dentro e fora das
organizações.
1.2. Refletindo sobre motivação
As empresas, às vezes, esquecem que trabalham com seres humanos e
que estes são diferentes um dos outros seja em que nível for. Cada um possui
comportamentos diferentes, decorrentes de motivações diferentes, dentro e
fora das organizações.
Essa diversidade de interesses permite aceitar, de forma razoavelmente
clara, que as pessoas não fazem as mesmas coisas pelas mesmas razões.
11
Para Levy-Leboyer (1994, p. 43):
“o verbo motivar não pode existir sem complemento. Os
responsáveis por empresas cometem o erro de solicitar pessoal
“motivado“ dentro do mesmo espírito, como se isso significasse uma
qualidade permanente e distribuída de forma homogênea; não existe
o pequeno gênio da motivação que transforma cada um de nós em
trabalhador zeloso ou nos condena a ser o pior dos preguiçosos.”
Sobre a questão de que em cada pessoa uma é diferente das outras,
Houge (1980, p. 131):
“Esquece-se com freqüência como o indivíduo originalmente
funciona. Esquece-se que, no seu interior, em cada uma das suas
atividades, a pessoa, como um topo, põe em jogo suas capacidades
individuais e procura responder a necessidades específicas”.
Como cada pessoa tem suas próprias orientações motivacionais, não
parece fácil para ela compreender o outro valorizando de forma justa as suas
intenções ou motivos, não entende por que o outro valoriza certos objetivos
motivacionais e toma certas atitudes. Só que cada um tem seus valores
pessoais e dá sentido à maneira pela qual cada um leva a sua existência de
ser motivado.
Steers e Porter (1983, p. 4) propõem que:
“a motivação seja uma cadeia de eventos baseados no desejo
de reduzir um estado interno de desequilíbrio tendo como base a
crença de que certas ações deveriam servir a esse propósito. Os
indivíduos agem da maneira pela qual acreditam que serão levados
até o objetivo desejado.”
12
Aos poucos, vai se tornado viável entender que não é possível motivar
quem quer que seja. As pessoas trazem dentro de si expectativas pessoais
que ativam determinado tipo de busca de objetivos.
O ditado “uma empresa é feita por suas pessoas”, expressa realmente o
espírito de motivação.
13
CAPÍTULO II
TIPOS DE MOTIVAÇÃO
14
TIPOS DE MOTIVAÇÃO
Existem dois tipos de motivação: a extrínseca e a intrínseca.
2.1. Motivação extrínseca
São estímulos exteriores derivados de condicionantes sociais de
comportamento que podem ser a mídia, a religião, as tradições culturais, as
leis, as relações capital X trabalho, decorrentes das políticas internas da
organização, da moda, dentre outras condicionantes que estão no meio social
em que alguém vive.
A orientação comportamentalista considera o homem um organismo
passivo, governado por estímulos do ambiente externo. O homem pode ser
manipulado e seu comportamento controlado através da adequação de
direcionamentos dos estímulos ambientais.
A concepção behaviorista-comportamentalista, também conhecida como
a Teoria do Estímulo - Resposta, afirma que um comportamento só aparecerá
mediante uma condição externa específica.
O comportamento humano pode ser planejado, modelado ou mudado
por meio da utilização adequada dos vários tipos de recompensas ou punições
disponíveis no meio ambiente.
A premiação oferecida após a ocorrência de um comportamento
verdadeiramente desejável, ilustra uma situação de feedback positivo que
estimula a adoção desse comportamento de forma mais permanente. O
feedback negativo caracteriza-se como uma forma de punição aplicada após
um comportamento indesejável.
De maneira clara, um comportamento reativo condicionado se dá, por
um simples movimento efêmero, e nunca por aquilo que pode realmente ser
chamado de motivação. (Bergamini, 1994)
15
Os fatores que estão fora das pessoas só podem ser entendidos como
Reforçadores de Comportamento, mas não como elementos que, por isso, têm
poder mágico de aumentar a satisfação organizacional.
Alguns têm a tendência de concluir que quem ganha mais está mais
motivado para o trabalho ou ter um emprego estável no serviço público está
feliz profissionalmente. Muito pelo contrário, essas pessoas com estabilidade
tornam-se puramente eficientes para não perder o cargo.
O ser humano não nasceu para a repetição, ele foi criado para desafios,
para o sadio início, para a criatividade etc. Sem esses atributos, o homem
declina, esmorece, perde a vontade, o querer de mudança e evolução.
Não se pode tratar o homem organizacional apenas pela teoria
behaviorista. Ela é importante porque é mutável, substituível e ampla, mas é
apenas superficial e externa.
Dessa forma, não traz emoção, é meta nela mesmo, nada além disso.
Não alcança a essência das mudanças pessoais e profissionais da cada um,
nas empresas, nos dias atuais de globalização.
2.2. Motivação intrínseca
São estímulos interiores derivados do instituto de sobrevivência que são
sede, fome, sexo, afeto, dentre outros.
A motivação verdadeira nasce das necessidades intrínsecas onde
encontram sua fonte de energia, nas necessidades e ações do ser humano.
Assim também é nas organizações. A motivação verdadeira é a fisiológica instintiva e psicológicas - emoções.
O instinto é entendido como um padrão de comportamento inerente à
própria espécie, característico a ela e estereotipado, que possui uma energia
própria a ser liberada sempre no sentido de dentro para fora.
16
Segundo a teoria cognitiva, a motivação depende de experiências
anteriores, do modo como a pessoa percebe o estado de coisas que influencia
o seu comportamento, e o que é percebido nem sempre corresponde à
situação real.
Com isso, a necessidade do indivíduo organizacional, é entender os
valores, as crenças e ter a visão e a missão da organização definidas,
conceituadas e vivenciadas no dia-a-dia.
É necessário que exista nas organizações, espaço na cultura
organizacional para a descoberta de padrões psicológicos adequados às
funções / cargos levando em conta além de habilidades no processo, a
habilidade emocional.
Gooch e MacDowel (1988, p. 51) assim se exprimem:
“muito freqüentemente, as pessoas não fazem aquilo que lhes
pedimos que façam, simplesmente porque elas não querem fazer
esse tipo de trabalho. A motivação é uma força que se encontra no
interior de cada pessoa e que pode estar ligada a um desejo”.
A teoria humanista afirma que o homem não é redutível à sua fisiologia,
nem um respondente mecânico ou mesmo cognitivo e estímulos. Os
humanistas consideram que estes enfoques possam apenas explicar,
parcialmente, o comportamento humano.
2.2.1.Motivação na Abordagem Humanista
Segundo Maslow, o homem possui necessidades humanas, divididas
em fisiológica, segurança, reconhecimento social, auto-estima e autorealização. Que fica dividida da seguinte forma na Pirâmide:
17
A- Necessidades Fisiológicas:
São as necessidades como a sede, fome, sexo, sono e oxigênio. São
relativamente pendentes entre si.
Uma pessoa que carece de alimentos, segurança, amor e estima, desejará
provavelmente, alimento antes das outras.
Nas organizações, referem-se a salário, renda da família, vale refeição,
alimentação etc.
B- Necessidades de Segurança:
Satisfeitas as necessidades fisiológicas, surgem como força as
necessidades de segurança, e o organismo vem a ser direcionado por elas, já
que passaram a definir e influenciar a forma de agir do individuo.
18
São necessidades de segurança, proteção e tranqüilidade durante
doença, preferência pelo conhecimento, por uma religião etc.
Nas organizações, referem-se a salário, educação, sistemas de
benefícios, local onde a empresa funciona, seguro saúde, entre outros.
C- Necessidades de Reconhecimento e Amor:
É quando a pessoa sente necessidade de laços afetivos com os demais,
necessita obter um lugar em seu próprio grupo organizacional e no mundo.
Nas organizações são estas algumas necessidades de reconhecimento
e amor: união dos setores, não existência de fofocas invejosas, valorizando
verbal e não verbal dos funcionários, comprometimento dos colegas com o
negócio e as tarefas, fazer parte das equipes de trabalho, grupo e comissões.
D- Necessidades de Auto-Estima:
A auto-estima traz sentimentos de autoconfiança, força, status,
prestígio, capacidade e utilidade. Sua frustração acarreta sentimentos de
inferioridade, fraqueza e desânimo.
Na empresa, a necessidade de auto-estima pode ser satisfeita pela
fama e tamanho da empresa, tipo de negócio da empresa, forma da empresa
gerir os negócios, as responsabilidades assumidas ao nível do cargo etc.
19
E- Necessidades de Auto-Realização:
Passadas as necessidades anteriores, haverá sempre um desejo de vir
a ser tudo o que pode ser de melhor. A criatividade, a vontade de lançar
projetos, idéias, necessidades de saber, curiosidade aguçada, necessidades
do estético, da beleza, da preservação da auto-imagem.
Nas organizações, as necessidades de auto-realização seriam: vontade
de realização dos sonhos, crescer na profissão, construir novas oportunidades
profissionais e desafios pessoais, ter o próprio nome alinhado a pessoas, ter o
próprio nome alinhado a uma imagem de liderança empreendedora.
20
CAPÍTULO III
MOTIVAÇÃO NA EMPRESA
“Se você não puder ser uma árvore
frondosa no alto de uma montanha.
Seja um pequeno arbusto na beira
do rio. Mas seja o melhor arbusto
que você puder ser”.
(D. Mallock)
21
MOTIVAÇÃO NA EMPRESA
Uma empresa com pessoal motivado e com a Cultura Organizacional
bem definida acontece depois de muito trabalho, esforço e força de vontade de
todos. Apesar das dificuldades encontradas, a organização deve construir um
ambiente em que os funcionários queiram cada vez mais crescer junto com a
empresa.
Criar condições para que tais pessoas permaneçam desempenhando
com eficácia e satisfação as atividades que fazem parte dos seus cargos é
desafiá-las cada vez mais para o seu crescimento profissional e pessoal.
O fracasso da maioria de nossas empresas não está na falta de
conhecimento técnico, e sim, na maneira de lidar com as pessoas. Na
realidade, isso está acontecendo devido à maneira como são tratados pela
direção das empresas. Glasser (1994).
Por mais que se tenha conseguido aperfeiçoar as técnicas e os
procedimentos de escolha, desenvolvimento e compensação das pessoas no
trabalho, as empresas continuam enfrentando os mesmos e antigos
problemas. As raízes desses problemas são mais profundas do que se possa
imaginar pelo simples fato de existir homens e mulheres.
A empresa conscientizada torna o ambiente de trabalho mais agradável
e com prosperidade de sucesso, porque onde os funcionários estão se
sentindo bem, eles irão produzir mais e com satisfação dentro de uma
organização.
3.1. Motivação Prática
Alguns itens importantes para motivar os funcionários sempre devem estar
presentes no clima organizacional da Motivação.
22
•
O Clima Intrapessoal: é necessário que cada indivíduo descubra-se, e
reconheça suas potencialidades. Cada um tem a obrigação de saber o
que gosta de fazer e em que é bom. Exemplo: estabelecer metas
pessoais para obter desempenho e resultados, definir conhecimentos e
experiências, verificar progressos pessoais etc.
•
O Clima Interpessoal: é o relacionamento com as pessoas, ou seja, as
relações humanas. Na empresa é fundamental todo esse “jogo”, pois as
pessoas trocam conflitos, ansiedades e, isso é natural. Exemplo:
conversas de corredores, trabalhar em equipe etc.
3.1.1. Motivação a curto prazo
•
Identificar os perfis de motivação mais carentes e produzir ações mais
rápidas que reduzem ou cessem tais carências;
•
Analisar os salários por função comparando-os com outras empresas do
mesmo ramo;
•
Analisar os tipos de benefícios sociais existentes e estudar forma de
oferecê-los, em parte ou total;
•
Premiar periodicamente os funcionários em destaque;
•
Avaliar a jornada de trabalho de cada cargo e função como também a
quantidade de tarefas de cada pessoa;
•
Criar canais de comunicação oficial dos funcionários com a empresa;
•
Ampliar algum benefício como pagar parte do curso que venham fazer.
3.1.2. Motivação a longa prazo
•
Despertar o desejo de mudança de cultura nas relações do dia-a-dia
dos chefes x subordinados ou colegas x colegas;
23
•
Trabalhar o desenvolvimento pessoal e profissional através de
treinamentos;
•
Deixar bem claro a Missão, Visão e Objetivos da empresa;
•
Ver possibilidades de ascensões e promoções;
•
Rever a qualidade e atualização dos programas instalados, móveis, e
assim, pode ser comprar com a concorrência;
•
Cuidar da imagem social de empresa.
3.2. Reconhecimento
A conquista é um grande feedback positivo em si mesmo, porém as
pessoas querem algo mais: o Reconhecimento. Um honesto e caloroso “muito
obrigado”, por escrito, e em público às vezes é suficiente.
Ter a possibilidade de participar de reuniões, comissões fora do
ambiente de trabalho causa grande entusiasmo, pois dá a sensação de valor e
importância ao funcionário. Outras recompensas como horário flexível, dia de
folga, vaga num estacionamento pago, viagens etc, custam menos do que
prêmios em dinheiro.
Quando a organização mostra ao funcionário que ele também faz parte
da “família”, o empregado se sente mais valorizado e torna seu ambiente de
trabalho a sua segunda casa. Ser reconhecido e valorizado é o sonho de todos
os profissionais, pois de que vale você ter um salário maravilhoso e não ser
reconhecido profissionalmente? O que fazer com o diploma? Para que serve
estudar?
É preciso que o empresário tenha consciência que se ele não
proporciona uma valorização do profissional, o empregado apenas vai executar
suas funções sem nenhuma essência do que realmente está fazendo.
24
O empresário é o estimulador maior de seus funcionários. Acompanhar
e participar de tudo que ocorre na empresa dá segurança aos empregados e
faz despertar a vontade de melhorar cada vez mais.
25
CAPÍTULO IV
A EMPRESA HUMANIZADA
“Um bom lugar para trabalhar nem
sempre é uma empresa lucrativa.
mas as empresas lucrativas terão
que ser sempre um ótimo lugar
para se trabalhar”
26
A EMPRESA HUMANIZADA
Para que uma organização seja triunfadora, para que possa colher
excelentes resultados é preciso criar seres humanos diferentes e motivados.
O modelo de uma grande empresa á aquele onde o diferencial está nas
pessoas que ali trabalhavam, pois são elas que fazem o nome da empresa.
Cria uma utopia humanista nas organizações é fazer valer algumas
diretrizes:
•
O ser humano como verdadeiro diferencial competitivo das empresas: o
ser humano é o que faz a diferença na empresa, pois ele está
capacitado para exercer suas funções e, como isso, a diferença será a
maneira de capacitá-las para o mercado e se destacar de forma que um
apareça mais que o outro.
•
O QI grupal ser maior que o QI individual: para uma empresa não
adianta ter vários ilustres funcionários que se destaquem sozinhos, o
importante é ter uma equipe bem treinada e competitiva que procurem o
mesmo objetivo.
•
Fazer bem à alma: às vezes procurar fazer algo em que você se sinta
bem é necessário para a vida. Ajudar a alguém que precise, se doar,
enfim, fazer alguma coisa que não haja dinheiro que pague,faz sua
auto-estima crescer.
Com isso, a organização tem um diferencial em relação às outras, pois
todas as barreiras encontradas são superadas.
Chegar esse nível não é fácil, tem que se querer e acreditar que é possível.
Trabalhar e crescer junto com seus funcionários é a união perfeita para uma
empresa de sucesso.
O conceito de humanismo nas empresas deve se ter cuidado, porque tende
a distorcer para o modismo de uma forma exacerbada, por isso, uma empresa
27
deve ser competitiva e feliz, jamais competitiva e neurótica e muito menos
falida.
Buscar a união entre empresa e funcionários onde ambos exponham suas
expectativas, estabeleçam metas e participem de freqüentes desafios faz com
que uma organização possa alcançar alto êxito em sua trajetória e com
resultados sustentados por um longo prazo.
Valorizar e acreditar no potencial dos empregados é o meio mais seguro de
despertar nos funcionários uma motivação imediata.
O ser humano gosta de se sentir útil e natural. Quando o trabalho
proporciona meios para a realização profissional, aumenta a vontade de
crescer e lutar pelos mesmos objetivos.
Alguns itens para produzir motivação:
1- Desafios
2- Realização / Satisfação
3- Valorização / Reconhecimento
4- Crescimento/ Profissional
5- Participação / Utilidade
6- Liderança
7- Integração
8- Reconhecimento Financeiro
28
CONCLUSÃO
Reconhece que a motivação faz parte das organizações é a principal
idéia desta monografia. Afinal, as empresas trabalham com seres humanos e,
por isso, precisam ser motivados para exercerem tal função.
Hoje em dia, ter uma organização onde os funcionários trabalhem com
amor e satisfação ou que seja reconhecido pelo seu esforço e sua
competência é muito difícil.
Então, com isso, a desmotivação vem crescendo bastante, pois os
empregados a cada dia que passa se sentem literalmente subordinados aos
seus chefes.
Tradicionalmente as pessoas são motivadas por procedimentos
coercitivos e econômicos, mas a verdadeira motivação vai muito além disso.
Uma pessoa motivada realmente se torna completa em sua profissão e, sem
dúvida, “veste a camisa” da empresa.
Proporcionar um ambiente onde os funcionários tenham a liberdade de
dialogar com seus chefes e gestores, oferecerá um estímulo maior e não criará
barreiras e formalidades para impedir a participação junto à organização.
Os empresários ao participarem do dia-a-dia da empresa e estreitando
os laços com os setores, mostrará que será mais um amigo e que poderá
contar com ele a hora que precisar, ou melhor, será um incentivador em vez de
um simples chefe.
29
ANEXO
ATIVIDADES CULTURAIS
30
31
32
33
34
BIBLIOGRAFIA
MCGREGOR, Douglas. O lado humano na empresa. Rio de Janeiro: Martins
Fontes, 1992.
KONDO, Yoshio. Motivação Humana: um fator chave para o gerenciamento.
São Paulo: Gente, 2001.
BROXADO, Silvio. A verdadeira motivação na empresa. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2001.
WEISS, Donald. Motivação & Resultados. São Paulo: Nobel, 1999.
VERGARA, Sylvia. Gestão de Pessoas.
VIANA, Marco Aurélio.
São Paulo: Atlas, 2000.
Motivação, Liderança e Lucro. São Paulo: Gente,
1999.
WHITAKER, Cecília. Motivação nas Organizações. São Paulo: Atlas, 1997.
35
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO
02
AGRADECIMENTO
03
DEDICATÓRIA
04
RESUMO
05
METODOLOGIA
06
SUMÁRIO
07
INTRODUÇÃO
08
CAPÍTULO I
09
O QUE É MOTIVAÇÃO
10
1.1 . Definição
10
1.2 . Refletindo sobre motivação
10
CAPÍTULO II
13
TIPOS DE MOTIVAÇÃO
14
2.1.Motivação extrínseca
14
2.1.Motivação intrínseca
15
2.2.1.Motivação na abordagem humanista
16
CAPÍTULO III
20
MOTIVAÇÃO NA EMPRESA
21
3.1. Motivação na prática
21
3.1.1. Motivação a curto prazo
22
3.1.2. Motivação a longo prazo
22
3.2.Reconhecimento
23
36
CAPÍTULO IV
25
A EMPRESA HUMANIZADA
26
CONCLUSÃO
28
ANEXO
29
BIBLIOGRAFIA
34
ÍNDICE
35
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