joão filgueiras lima “lelé” - FAU

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“Eu continuo trabalhando da
mesma forma que sempre trabalhei.
Já trabalhava as questões
ambientais, de humanizar. Quando
me formei em arquitetura, dava-se
muita importância ao sol, à
ventilação natural. Acho que
depois da guerra houve um
funcionalismo que perdeu essas
características. Hoje,
essas questões estão voltando e
as pessoas pensam que estou
nisso.”
JOÃO FILGUEIRAS LIMA “LELÉ”
ARQUITETO JOÃO FIGUEIRAS LIMA:
LELÉ
• Nasceu no Rio de Janeiro
• Formou-se em arquitetura e Urbanismo na UFRJ em 1955.
• Primeiras construções caracterizadas por grandes vãos e
uso de elementos pesados de concreto.
• Inovações humanas e práticas.
• Em 1957 vai para Brasília ajudar na construção dos edifícios.
• Escolhido por Niemeyer, foi secretário executivo do CEPLAN (Centro deplanejamento
dos Edifícios da Universidade de Brasília).
• 1962 viaja a Europa pelo Ceplan para pesquisar novas tecnologias.
• Influências de Mies, Corbusier, Wright e principalmente Alvar Aalto (desenho a mão livre
e grande detalhamento).
• Forte relação com clima e questões de conforto. Projetos racionais e tecnológicos.
• Humanização dos projetos com uso de jardins internos, espelhos d’água, pés-direitos
amplos, galeria de ventilação com nebulizadores e espelhos d’água, cobertura com sheds.
•Faleceu em 21 de maio de 2014
Hospital Sarah Kubitschek Brasília (1980)
Doenças do Aparelho Locomotor
Hospital Sarah Kubitschek Salvador-BA
Ficha Técnica
Nome do projeto: Hospital do Aparelho Locomotor Sarah Kubitscheck.
Local: Av. Presidente Tancredo Neves, 2782
Caminho das Árvores- Cep: 41820-090- Salvador – BA
Autor: João Filgueiras Lima (Lelé)
Categoria de Uso: Hospitalar
Data do Projeto: 1991
Dara da Execução: 1991-1994
Área do Terreno: 128.395,84 m²
Área Construída: 27.000,00 m²
Programa: 178 leitos
Especialidades: Lesador muludar, Lesado Cerebral, Reabilitação
Salvador
Clima:
Quente e úmido
Recomenda-se o uso de ventilação natural em razão do calor intenso
Conforto térmico em apenas 37.8% das horas do ano
Hospital Sarah Kubitschek Salvador-BA
O projeto tirou partido da situação em uma colina pra desenvolver um
sistema de ventilação através de galerias de tubulação. Além de
servirem para a manutenção técnica, elas recebem exaustores que
conduzem o ar por um sistema de pulverização de água e dutos internos
de ventilação até a sua saída pelos sheds na cobertura.
Foi o primeiro hospital realizado pelo CTRS (Centro de Tecnologia Rede
Sarah) e serviu de modelo a unidades posteriores
Cama-Maca
Relação entre os projetos da Rede Sarah:
Predominantemente horizontais. Espaços
que exigem privacidade são posicionados
na parte central do edifícios, recebendo
iluminação natural vinda apenas de cima:
os ambulatórios e unidades de terapia
situam-se nas laterais de modo a
proporcionar uma visão do jardim.
Corredor principal conecta as diferentes
unidades programáticas dos hospitais,
dividindo as áreas públicas.
Sistema de sheds da Rede Sarah
Hospital Sarah Kubitschek Fortaleza
João Filgueiras Lima,Lelé
Localizado a uma distancia de cerca de 12 km do mar.A aproximadamente 30 m
de altura em relação ao nível do mar e numa zona urbana de pouco adensamento
e baixo gabarito,recebe fartamente a brisa constante que sopra na direção L-O,o
que constitui fator decisivo para garantir conforto térmico natural do
edifício(LATORRACA,2000,p 199)
O clima de Fortaleza viabiliza a ventilação natural como
estratégia de climatização para obter o conforto ambiental
necessário.
•80% dos ambientes do hospital são iluminados e ventilados
naturalmente,ao contrario das áreas especiais,que permitem
poucas variações de pressão.
Sistemas da ventilação
Existem dois tipos de ventilação,que podem operar simultaneamente:
-O de convecção,em que o ar frio é injetado através de galerias de
ventilação do subsolo e extraído pelos sheds,com as aberturas na direção a
favor dos ventos dominantes(efeito de sucção)
-O de ventilação cruzada por ambiente,através de dois sheds com
aberturas voltadas em sentido oposto.
Sistema de ventilação por galerias
•Esse sistema opera seguindo o principio da convecção,em que o ar frio
entra por baixo do edifício(pelas bocas das galerias de ventilação) e sai
pelos sheds posicionados a favor dos ventos,provocando o efeito de
sucção.O edifício e,consequentemente,as galerias de ventilação,estão
posicionados perpendicularmente aos ventos dominantes a mais ou menos
30 graus de inclinação com a normal.Essa posição permite a captação dos
ventos dominantes.
•Na ausência de ventos ou ventos abaixo da média,as galerias de
ventilação possuem grandes ventiladores que insuflam o ar para dentro do
edifício,garantindo a vazão do ar necessária para uma ventilação efetiva.
Esquema do sistemas de ventilação natural
Vista das galerias de ventilação
Bocas de entrada de ar
Vista interna das galerias
Exaustores no interior da galeria.
Bocas de saída de ar de dentro das galerias para os ambientes do
hospital
HOSPITAL SARAH RIO DE JANEIRO
HOSPITAL SARAH RIO DE JANEIRO
HOSPITAL SARAH RIO DE JANEIRO
CORTE LONGITUDINAL
HOSPITAL SARAH RIO DE JANEIRO
HOSPITAL SARAH RIO DE JANEIRO
CROQUI ESQUEMATICO
HOSPITAL SARAH RIO DE JANEIRO
HOSPITAL SARAH RIO DE JANEIRO
BORRIFADORES
HOSPITAL SARAH RIO DE JANEIRO
ENTRADAS DE AR
HOSPITAL SARAH RIO DE JANEIRO
PATIO INTERNO
HOSPITAL SARAH RIO DE JANEIRO
FORRO BASCULANTE
HOSPITAL SARAH RIO DE JANEIRO
QUADRO GERAL DA VENTILAÇÃO
Link para o vídeo:
http://mais.uol.com.br/view/92ym3adv0ckq/maqueteeletronica-do-hospital-sarah-kubistchek-no-rio040298326CDC9113C6?types=A
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