IMPRENSA | Resumo Diário | 22 e 23 ABR 2017

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[domingo, 23]
1. Pasta medicinal Couto chegou a Paris e Catarina já pensa em ir mais longe. É o
primeiro passo além-fronteiras d'A Vida Portuguesa. Loja que recuperou dezenas de
marcas históricas instalou-se por um mês na Trésorerie. (…) Durante um mês, a loja
criada há dez anos por Catarina Portas [e já tem quatro lojas em Lisboa e uma no
Porto], que recuperou dezenas de marcas históricas de grande qualidade, vai estar no
lindíssimo espaço parisiense La Trésorerie. (…) A fundadora d’A Vida
Portuguesa admite que a internacionalização é um processo "de alto risco e
investimento, pelo que isto tem de ser feito com muito realismo e muita
preparação", mas é um caminho que está seguramente nos seus planos, havendo
mesmo já associado à marca "um gabinete de design de quatro pessoas a trabalhar
no sentido de encontrar soluções para aumentar a coleção de produtos exclusivos".
(…) Pela qualidade e variedade da seleção que Catarina Portas tem na sua loja, aos
franceses bastou escolher os cerca de 30 fornecedores - quase todos exclusivos d"A
Vida Portuguesa, como os cremes Benamôr, a pasta medicinal Couto, os lápis Viarco,
os tapetes de trapo, as lavandas e sabonetes Ach Brito - para ocupar até ao final de
Maio metade da loja na capital francesa. (pág. 15)
[domingo, 23]
2. Elon, larga o Trump. Doug Derwin chegou a encomendar um carro eléctrico Tesla,
mas acabou por cancelar a compra. Em vez disso, está preparado para gastar dois
milhões de dólares em protestos contra Elon Musk e Donald Trump. No dia em que
Donald Trump foi eleito presidente, Doug Derwin ganhou muito dinheiro. Derwin é
um advogado que se tornou investidor de risco e tinha acabado de lucrar com um
investimento de sucesso. Como já fizeram muitos outros ricos e poderosos de Silicon
Valley, Derwin utilizou este inesperado lucro para comprar um carro eléctrico Tesla e
assim protestar contra o sistema – ou, pelo menos, contra as pessoas que negam a
existência das alterações climáticas, que ele acreditava serem representados pelo
novo Presidente. “Uma das razões por que me senti bem com aquela compra foi por
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ser uma espécie de afirmação contra aquilo que estava acontecer à minha volta”,
conta Derwin. (págs. 16 e 17)
[sábado, 22]
3. Portugueses já investiram 10 mil milhões na Polónia. Hoje há mais de 150
companhias portuguesas a operar no país, como a Jerónimo Martins e o Millennium
bcp. Histórias de sucesso inspiradoras. (…) Com uma Biedronka em cada esquina, a
Jerónimo Martins anunciou esta semana que, este ano e até Março, já abriu mais 11
lojas e investiu 101 milhões de euros no país. O rosa do Millennium bcp também
pinta as principais ruas. Só em 2016, o braço polaco do banco aumentou os seus
resultados em 28,3% face a 2015, atingindo o valor mais elevado de sempre, 160,3
milhões de euros. Já a Mota-Engil aproveita a onda de investimento público e
destaca-se na construção das estradas polacas. (…) “O banco central polaco deu-se ao
trabalho de ir conferir o verdadeiro país de origem de todas as companhias
estrangeiras a atuar na Polónia. E, nas suas contas, chegou à conclusão de que, desde
os anos 1990 e até 2015, as empresas portuguesas já tinham investido 9,8 mil
milhões de euros.” E geraram lucros de 123 milhões de euros só em 2015, sendo que
80% do valor foi reinvestido. (…) Em 2016, os números da Agência para o
Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) indicavam um valor de
exportações para o mercado polaco na ordem dos 573,7 milhões de euros. Ainda
assim, a balança comercial ficou negativa, já que as importações foram de 728,7
milhões. Em 2015 eram 1236 as empresas portuguesas que exportavam produtos
para a Polónia. A indústria e metalurgia lidera a exportação, enquanto aparelhos
eletrónicos estão no topo da tabela das importações. (suplemento Dinheiro Vivo,
págs. 6 e 7)
4. Portugal terá bónus de mais de mil milhões no Orçamento. Troika cobrou comissões
a mais ao país. Em 2016, fundo da zona euro devolveu 300 milhões. Em 2021, chegam
mais mil milhões. FMI diz que défice vai subir outra vez e que dívida não baixa dos
120% até 2022. (…) Esta semana, o FMI veio contrariar muitas das boas projeções do
Programa de Estabilidade. Disse que o défice, embora baixe para 1,9% do PIB neste
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ano (o governo diz 1,5%), vai voltar a subir, chegando a 2,6% em 2022. Acrescentou
que a dívida pública nunca vai cair abaixo dos 120% do PIB neste horizonte e vê a
economia crescer 1% ou até menos em 2021 (menos de metade do que diz o
executivo). (…) No comentário semanal no programa A Vida do Dinheiro, do Dinheiro
Vivo e da TSF, a transmitir sábado, cerca das 13.00, João Duque, economista do ISEG,
considera que “o FMI devia ser um bocadinho mais prudente” nas previsões. “Se
olharmos para as previsões do governo, acho que até não são muito excessivas
nalguns indicadores.” O professor aceita que há um “ambiente primaveril associado
ao turismo” que puxa pela construção e pelas exportações, mas “ter o PIB a crescer
em termos reais nos primeiros anos abaixo de 2% e chegar a 2,2% não é assim nada
de excessivo”. Aceita, no entanto, que “a grande incógnita deste Programa de
Estabilidade é a redução tão acentuada de dívida pública, que passa de 127% em
2017 para 109% em 2021; aí há sobreotimismo”. (suplemento Dinheiro Vivo, págs. 8
e 9)
5. Australiana vai explorar ouro e cobre em Alcoutim. Auroch Minerals vai adquirir 65%
do capital da Bolt Resources e irá pagar 1,1 milhões para financiar as operações. A
empresa mineira australiana Auroch Minerals vai avançar com a exploração mineira
em Alcoutim, na faixa piritosa junto à Mina de Neves-Corvo, em Castro Verde, no
Alentejo. A australiana vai ficar com uma participação de 65% da Bolt Resources, que
detém as licenças, com o direito a reforçar para 75%, se assim o entender.
(suplemento Dinheiro Vivo, pág. 10)
6. “Inovação é o único caminho que temos para o crescimento”. Secretário de Estado
da Indústria saúda iniciativa do Millennium bcp como motor de empreendedorismo.
As novas empresas e aquelas que nunca perdem o comboio da inovação,
diversificação e expansão são a chave para atirar Portugal para a linha da frente do
desenvolvimento. (…) E o que é a inovação? João Vasconcelos garante que não vale a
pena debater conceitos. “Inovação, para o secretário de Estado da Indústria, são
mesmo novos e melhores produtos ou serviços ou projectos” disse perentório. No
entender do governante, na inovação o maior protagonismo cabe às novas empresas.
(suplemento Dinheiro Vivo, pág. 20)
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7. Entrevista. Ricardo Reis, economista, professor na London School of Economics. “Não
estamos livres de um novo problema num banco”. Os bancos não voltarão a ser o
que eram, diz o professor da LBS, que também está preocupado com a levada dívida.
Ainda assim, dá “o benefício da dúvida” ao governo. (…) Concorda com Teodora
Cardoso, que diz ter sido um milagre ter um défice como o de 2016? Não sei se essa
foi uma expressão completamente feliz, mas tendo em conta o número de choques, é
sempre uma espécie de milagre. (…) Já se venderam vários modelos de crescimento,
baseado nas exportações, consumo, serviços e agora no turismo e indústria 4.0…
Que país devemos ter? Acima de tudo, um país que se guie por princípios da
abertura à concorrência externa, da competição sadia dentro do país, de eficiência na
alocação de recursos, na distribuição de capital, na gestão que a banca faz, na
interferência que os políticos têm na economia. Não gosto de falar em modelos, é
uma expressão que tem uma inspiração marxista de coletivismo que já não existe no
mundo há décadas, mas falemos antes em princípios. Como ter a economia mais
forte? É ir por tentativa e erro? Não. Com certeza que há um elemento de tentativas
e erros em saber quais os sectores e indústrias, agora não na tentativa e erro no
sentido do que são erros claros que fizemos no passado e que não devem ser
repetidos, sobretudo em termos de políticas públicas. Primeiro, temos de fazer uma
reforma do Estado e baixar o peso da despesa do Estado. (…) A recapitalização da
CGD é, inevitavelmente, uma privatização parcial. (suplemento Dinheiro Vivo, págs. 4
e 5)
8. Opinião. João César das Neves. Economia paliativa. Em 2008, o défice orçamental
fixar-se-á em 2,2% do PIB, que representa o valor mais baixo dos últimos 30 anos"
(Relatório do Orçamento do Estado para 2009, p. I). Logo no ano seguinte, o mesmo
primeiro-ministro, José Sócrates, e o mesmo ministro das Finanças, Teixeira dos
Santos, teriam o maior défice da história de Portugal, 9,8%, só ultrapassado pelos
11,2% do ano seguinte. Passaram menos de oito anos e as nossas cidades estão
cheias com a mesma mensagem: "2,1%, o défice mais baixo da nossa democracia."
Haverá aqui um padrão? (…) Os feitos orçamentais de 2016, e a forma paradoxal da
sua obtenção, estão sem dúvida entre os mais notáveis da nossa atribulada história
financeira. Apesar disso, os verdadeiros problemas das contas do Estado e do
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aparelho produtivo mantêm-se inalterados. O colapso, quando vier, parecerá uma
surpresa e um acidente. Como em 2009. (pág. 55)
[sábado, 22]
9. CEIIA escolhido pela ONU para contaminar positivamente negócios locais. Pensar no
cidadão que vai usar produto e não no utente ou no cliente. É nesta premissa que o
centro de inovação português acredita ter feito a diferença que levou ao convite da
Nações Unidas. (…) O CEIIA foi escolhido para entrar no conselho consultivo da
Breakthrough Innovation. (pág. 22)
10.Centro Internacional de Investigação do Atlântico arranca até final de 2018. Após
dois dias de diálogo técnico e político numa cimeira que reuniu representantes de 29
países na ilha Terceira, foi estabelecido um calendário para definir o que vai ser e
como funcionará o AIR Center. (pág. 29)
[sábado, 22]
11.Rituals investe €10 milhões em Portugal. Cadeia holandesa de cosmética tem 23
espaços e quer chegar aos 35, entre lojas de rua e centros comerciais. Rituals faz de
2017 o ano de relançamento e expansão, o que em Portugal implica um investimento
de €10 milhões, entre a abertura de 12 lojas novas e a remodelação das atuais 23,
durante os próximos três anos. Uma das mais recentes aberturas, na Avenida da
Liberdade, em Lisboa, marca o assumir de uma estratégia de posicionamento como
um ‘luxo acessível’. (…) No ano passado, as vendas globais da Rituals ascenderam a
€600 milhões, com um crescimento de 18%. Portugal representa uma percentagem
reduzida do negócio, mas está a crescer 25% desde que arrancou com a expansão.
(suplemento Economia, pág. 15)
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12.Europac vende operador logistico do Porto de Viana do Castelo. O Grupo Europac
vendeu a sociedade que presta serviços de transporte marítimo no Porto Comercial
de Viana do Castelo (Europac Logística) à Serinoga, do Grupo Nogar, por €2,7
milhões. A transacção representou uma mais-valia de €2,3 milhões.
(suplemento Economia, pág. 3)
13.Negócios no primeiro trimestre já ultrapassaram 2016. O número de transações
aumentou quase 32% face ao primeiro trimestre do ano passado e disparou 315% em
valor. O sector do imobiliário foi o mais ativo. O ano de 2017 arrancou em grande
para as empresas portuguesas que andavam às compras ou estavam à procura de
investidores. Wagner Rodrigues, diretor de business intelligence da TTR —
Transactional Track Record, fala deste primeiro trimestre com otimismo. O número
de transações aumentou quase 32% face ao período homólogo do ano passado, para
95, e disparou 315% em valor, para €8,4 mil milhões. (…) O investimento de fundos
estrangeiros de private equity e venture capital em empresas portuguesas, porém,
cresceu 75%. De acordo com o relatório da TTR, servem de exemplos de investimento
de private equity a compra do Novo Banco pelo fundo Lone Star, a compra da Sapec –
Agro, da Sapec Portugal, pela Bridgepoint Capital (€456 milhões), a compra da
Generis – farmacêutica, da Magnum Capital, pela Agile Pharma (€135 milhões) e a
compra da Gascan Portugal, da Eficácia Verde, pela Artá Capital (€70 milhões).
(suplemento Economia, pág. 6)
14.Afinal, Alqueva valeu a pena. A água de Alqueva mudou a paisagem, a forma de
trabalhar a terra e a prática de gestão. O Alentejo nunca esteve tão internacional. (…)
5000 milhões de euros de investimento público e privado, alavancados pelo regadio
do Alqueva. De acordo com a EDIA, a empresa gestora do projecto, terão sido criados
perto de 20 mil empregos, de forma directa e indirecta. (…) 150 projectos de
investimento em Alqueva são estrangeiros (há perto de 30 nacionalidades).
Espanhóis dominam com 97 projectos, a esmagadora maioria na área do olival.
(suplemento Economia, págs. 18 e 19)
15.€155 milhões para modernizar a rede de rega nacional. De Chaves a Lagos são 42 mil
os hectares de regadio que vão ser reabilitados. O Programa Nacional de Regadio
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inclui ainda a expansão do Alqueva. (…) Mas o cenário está prestes a sofrer
alterações, à medida que forem avançando os 36 projectos, agora aprovados pelo
Governo, que vão intervir em 20 perímetros de rega, de Chaves a Lagos, ao abrigo do
Programa Nacional de Regadio. Ao todo, €154,7 milhões vão dar uma nova paisagem
a 42 mil hectares regados. E ainda há para distribuir mais €45 milhões, que serão
destinados à construção de infraestruturas de regadio em mais de 6 mil hectares
distribuídos um pouco por todo o país. (suplemento Economia, pág.20)
16.Como ultrapassar a escassez de talento. Relatório do Fórum para a Competitividade
recomenda aliança entre empresas e ensino público. Em 2020, a economia digital
pode representar 20% do Produto Interno Bruto (PIB) português, criar €2,3 mil
milhões de riqueza e gerar 3% de empregos especializados em tecnologia, prevê o
estudo “Índice de Densidade Digital”, elaborado pela consultora Accenture e que
serviu de base ao relatório “Portugal — Uma Estratégia para o Crescimento”,
elaborado pelo Fórum para a Competitividade. Uma meta ambiciosa que permitiria a
Portugal trepar alguns lugares no “Índice” (entre 24 economias analisadas), passando
da atual 17ª posição para um lugar acima da média europeia. Para que o país possa
responder ao desafio e encarar a digitalização “com sentido de urgência”, o estudo
diz ser prioritário que as empresas e o Estado portugueses se preparem para a nova
era digital, apostando na formação de recursos humanos qualificados, através de
uma articulação entre o ensino e o mundo empresarial. (…) Por exemplo, no sector
industrial, segundo revela o relatório, “a digitalização vai implicar que 10% a 15% dos
atuais empregos irão desaparecer nos próximos 10 anos” e que “serão criados
outros”. (…) Outra forma de estimular a inovação nacional passa pela adoção de
incentivos fiscais às empresas exportadoras. “O IRC deveria ser de 5% por um período
de 10 anos para os lucros referentes a propriedade intelectual desenvolvida em
Portugal e exportada sob a forma de patentes, direitos de autor”, recomenda o
relatório do Fórum para a Competitividade. (suplemento Economia, pág. 34)
17.Empresas já receberam €700 milhões do Portugal 2020. Esta era a meta prevista
para o final do primeiro semestre. Ministro diz ser “animador”. As empresas
portuguesas já receberam €700 milhões do Portugal 2020. Segundo dados do
Governo, os pagamentos atingiram esta semana esse valor, meta prevista para o final
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do primeiro semestre. No final de Março, o balanço do Executivo apontava para €574
milhões. (…) Dos pagamentos efetuados pelos programas operacionais e temáticos
que executam o programa de fundos europeus Portugal 2020, 20% são
adiantamentos e os restantes 80% pagamentos efetivos. (última pág.)
18.Opinião. Miguel Sousa Tavares. O direito: a única salvaguarda contra a ignorância e
o populismo. Anda por aí uma onda daquilo a que Paulo Baldaia, director do “DN”,
chamou acertadamente o “jornalismo justiceiro”. O jornalismo justiceiro cavalga a
onda dos populismos gerados levianamente pelo jornalismo tablóide e a justiça
instantânea das redes sociais. Com medo de perder a onda ou parecer que não
entende “o fenómeno Trump” e outras colectivas imbecilidades, julga sem pensar,
conclui sem reflectir e compete entre si pelo privilégio de ocupar os lugares de maior
proximidade junto do “povo” — a variante contemporânea da proximidade ao poder.
Mas povo e justiça não vão bem juntos — e por isso é que nós, as sociedades
civilizadas, de há muito abandonámos os autos-de-fé, pelourinhos e julgamentos
populares, e os substituímos por um corpo preparado e profissionalizado de
executantes da justiça a que chamamos juízes. (…) Chama-se a isso, a esse absurdo
obstáculo entre o povo e a justiça “Estado de direito”. E a chatice maior é que, onde
ele não existe ou é dispensado, ninguém fica a salvo dos abusos do poder (quem se
lembra do Estado Novo sabe-o bem). (pág. 12)
[sábado, 22]
19.Regras apertadas para controlo de dados pessoais. O novo regime tem de ser
adoptado até Maio do próximo ano e estão previstas coimas de 20 milhões de
euros ou 4% do volume de negócios. As empresas tanto públicas como privadas têm
pouco mais de um ano para implementar o novo regulamento Geral de Protecção de
Dados (RGPD). Este entrou em vigor em Maio de 2016, mas só vai ser aplicado a
partir de 25 de Maio de 2018, já que a União Europeia estabeleceu um período
transitório de dois anos face ao impacto que as novas regras vão criar no dia-a-dia
das organizações. Isto porque vai obrigar as mais variadas empresas – desde bancos,
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hospitais, laboratórios farmacêuticos, entre outros – a ter um responsável pelo
tratamento de dados pessoais, uma função criada pelo regulamento comunitário e
destinada a juristas ou engenheiros informáticos. (pág. 58)
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