IMPRENSA | Resumo Diário | 29 e 30 ABR e 01 MAI 2017

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DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO DA AIP
[segunda-feira, 01]
1. Sonae admite novas aquisições no retalho alimentar biológico. Grupo de Paulo
Azevedo vai transformar os supermercados Brio em Go Natural e quer, em breve,
abrir uma nova loja de retalho biológico no Grande Porto. A Sonae quer crescer no
mercado da alimentação saudável e admite novas aquisições depois da recente
compra dos supermercados Brio, que vão passar a ser Go Natural. "Brevemente"
querem estar no Grande Porto, adianta Inês Valadas, administradora da Sonae MC ao
DN/Dinheiro Vivo. (pág. 17)
2. Selo do carro de valor inferior a dez euros deixa de ser pago. Isenção para carros
com mil de cilindrada e matriculados entre 1981 e 1989 e para as motos de 120 a 350
cc com matrícula de 1997 a 2016. Os proprietários de carros e de motos sujeitos a
imposto único de circulação (IUC) inferior a dez euros vão deixar de pagar este
tributo. E os que o fizeram de 20 de dezembro em diante estão a receber, ou vão
receber, a devolução do dinheiro. Esta é a consequência imediata de uma alteração
ao código que regula o antigo selo do carro e que passou a limitar a cobrança deste
imposto a um patamar mínimo de dez euros. (págs. 1 e 16)
[segunda-feira, 01]
3. Empresa de Famalicão cria robot para trabalhar lado a lado com dentistas. ESI
começou há dez anos, como spin off da Universidade do Minho e é hoje uma PME de
tecnologia industrial quase a facturar dois milhões de euros. Está a preparar-se para
dar os primeiros passos na área da saúde. “Quando estamos a trabalhar para uma
indústria o nosso objectivo é desenvolver uma solução que resolva questões
relacionadas com a produtividade, ou rentabilidade de um determinado processo ou
equipamento”, sublinha Gil Sousa, um dos três sócios fundadores. (…) Entre os
clientes da ESI estão parceiros como a corticeira Amorim, a IKEA, a Simoldes ou a
Faurecia. (pág. 19)
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4. Governo avalia lei de vendas com prejuízo nos supermercados. A legislação que
estipulou regras mais claras entre a distribuição e os seus fornecedores industriais e
agrícolas entrou em vigor há três anos, também por causa de um 1 de Maio. Para
alguns parecerá longínquo o dia 1 de Maio de 2012, mas foi nesse Dia do Trabalhador
que a cadeia Pingo Doce, do grupo Jerónimo Martins, realizou uma promoção – de
desconto directo de 50% nas compras com soma acima de 100 euros - que acabou
por acelerar a reforma legislativa sobre os contractos entre comércio e fornecedores.
(pág. 18)
[domingo, 30]
5. Enoturismo é aposta do Alentejo para melhor valorizar os vinhos. Líder no mercado
nacional, e com um preço médio de quatro euros por litro, os vinhos do Alentejo
querem mais notoriedade dando a conhecer as características das sub-regiões. Os
vinhos do Alentejo estão apostados em reforçar o enoturismo, alargando a rota e
oferecendo mais informação aos turistas sobre a região e a sua história e a variedade
de produtos disponíveis. Pelo Alentejo passam, todos os anos, mais de 140 mil
pessoas que querem provar e conhecer os vinhos da região, qualquer coisa como
16% do total de hóspedes dos estabelecimentos hoteleiros da região, com os turistas
brasileiros a ocupar o top das visitas de enoturistas. (pág. 15)
[domingo, 30]
6. “Apagão” no controlo dos esquemas de abuso fiscal. Quem não comunicar
operações de planeamento fiscal abusivo pode ser punido com multas até 100 mil
euros. Mas casos em que lei é aplicada são escassos e fisco não tem dados de coimas.
Consultoras e bancos têm de divulgar esquemas de planeamento, mas desde 2008 só
se identificaram 13 casos de abuso. (págs. 1 e 2 a 4)
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[sábado, 29]
7. Noras Performance. Fábrica inaugura a 1 de Maio e quer abrir nos EUA e na
Austrália. U-SAFE. “Se tivesse 100 mil boias, estavam vendidas”. A U-SAFE foi
inventada pelo empresário Jorge Noras e será produzida na nova fábrica de Torres
Vedras. Em 2019 ganha destaque na Volvo Ocean Race. forem lançadas ao mar, as
novas embarcações em estreia na edição de 2019/2020 da Volvo Ocean Race exibirão
em grande destaque, na proa, uma invenção tecnológica 100% portuguesa. Trata-se
da boia telecomandada U-SAFE, fruto da imaginação e do engenho do empresário e
self made man Jorge Noras. Será assim a primeira vez na história desta competição
de topo que a elite mundial de velejadores poderá contar com um novo dispositivo
de segurança a bordo: uma boia portuguesa com tecnologia de última geração, que
segue viagem presa ao casco e, em caso de naufrágio ou queda acidental de um dos
membros da tripulação, pode ser acionada por controlo remoto e guiada por GPS até
ao náufrago, para um salvamento marítimo mais rápido e eficaz. (págs. 6 e 7,
Dinheiro Vivo)
8. Opinião. “Pesadelo com o George Clooney.” Por Ricardo Reis. Juntar a escrita e
preparação do melhor professor de macroeconomia do mundo com o George
Clooney a interpretar o guião é o meu pesadelo. Há muito pouca inovação
tecnológica no ensino universitário. Talvez os professores e métodos de ensino sejam
melhores do que nunca, ou talvez os alunos estejam mais empenhados e preparados
para absorver conhecimento. Mas as máquinas e tecnologia que usamos para ensinar
mudaram pouco no último século. Continua a ser um professor à frente da sala, e
umas dezenas de alunos sentados. Uma inovação importante foi o correio eletrónico
porque permitiu aos alunos fazer muitas perguntas fora do horário das aulas, e
permite aos professores organizar e comunicar com toda a aula. Umas décadas antes,
fez também bastante diferença a introdução de projetores onde se podiam mostrar
transparências; já a melhoria dos acetatos para os slides de computador foi mais
modesta. (pág. 2, Dinheiro Vivo)
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[sábado, 29]
9. Ameaça de seca extrema põe em risco milhões na agricultura. “Está o ambiente
perfeito para uma seca aguda", diz um agricultor. Especialistas em ciências agrárias
receiam que hajam grandes perdas nas produções agrícolas caso não chova
abundantemente. (manchete, págs. 20 e 21)
10.Medida com maior impacto não garante apoio do Governo. Redução das
maturidades proposta pelo grupo de trabalho de sustentabilidade da dívida é vista,
na actual conjuntura, como muito arriscada por antigos presidentes do IGCP. (…)
Tesouro quer antecipar pagamento de 6500 milhões ao FMI. (págs. 22 e 23)
[sábado, 29]
11.Reestruturar dívida. Banco de Portugal no epicentro. Regulador tem vindo a reduzir
as provisões e aumentou os dividendos pagos ao Estado para 450 milhões de euros,
mas grupo de trabalho que junta PS e BE defende uma redução das reservas ainda
maior. O Banco de Portugal (BdP) volta a estar no centro das atenções por parte dos
partidos políticos. Em causa está a proposta de mudança de política do órgão
regulador liderado por Carlos Costa que aponta para a redução das provisões e o
pagamento de mais dividendos. Esta é uma das soluções propostas pelo grupo de
trabalho entre o Partido Socialista e o Bloco de Esquerda para atenuar o peso da
dívida, mas que está longe de gerar consenso. (págs. 2 e 3)
[sábado, 29]
12.Sodecia investe €6 milhões na Guarda. O grupo industrial Sodecia vai investir €6
milhões na ampliação da unidade industrial que possui na cidade da Guarda e assim
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criar 60 postos de trabalho. O investimento do grupo, que opera a nível mundial
como fornecedor de produtos do ramo automóvel, também estava a ser disputado
pela República Checa, mas Portugal foi escolhido por a fábrica da Guarda ter reunido
as melhores condições técnicas, industriais e económicas”, segundo o presidente da
Câmara. (suplemento Economia, pág. 13)
13.60 postos de trabalho serão criados pela multinacional francesa Eurostyle Systems,
que produz componentes para automóveis na zona industrial de Lanheses, em Viana
do Castelo. O crescimento, entre este ano e 2018, sustenta-se num investimento de
€8 milhões para duplicar a área da fábrica. (suplemento Economia, pág. 30)
14.Opinião. Daniel Bessa. Os portugueses e o 25 de Abril. A grande maioria dos
portugueses conserva, do 25 de Abril de 1974, uma apreciação muito positiva.
Associam-no à recuperação da liberdade e da soberania pelo povo. (…) As
comemorações, na passada terça-feira, tiveram na Assembleia da República, como de
costume o momento mais elevado. Confrontando-se com o passado ninguém deixou
de o enaltecer. (…) Nesta matéria, os partidos políticos que hoje apoiam o Governo
foram de uma unanimidade surpreendentes: Heloísa Apolónia (PEV), Jorge Machado
(PCP), Joana Mortágua (BE, num discurso belíssimo do ponto de vista formal e
mesmo estético) e Alberto Martins (PS, num discurso politicamente mais elaborado)
responsabilizaram a União Europeia, o euro e as políticas de austeridade. É injusto,
porque ignora o contributo da União Europeia para muitas das conquistas de que o
25 de Abril se vangloria; é desresponsabilizante, porque imputa a terceiros a
responsabilidade pelos nossos défices de desempenho. (suplemento Economia, pág.
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15.Diversificar mercados para crescer. A meta do Fórum para a Competitividade é
ousada: impulsionar as exportações para 50% do PIB em 2020. (…) Incentivar “a
substituição de importações”, premiar em sede de IRC os agentes com elevado valor
acrescentado (VAB) ao universo PME são outras medidas que constam do relatório
do Fórum que agrega em seis eixos as acções prioritárias. (…) A visão do Fórum é
simples. É imprescindível reforçar a capacidade exportadora para impulsionar a
economia. E para crescer é preciso sair da zona de conforto europeia e diversificar os
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destinos de exportação. A principal fragilidade do tecido exportador está,
precisamente, na dependência da União Europeia (70%) – a Espanha absorve mais de
um quinto do total. (suplemento Economia, pág. 12)
16.Opinião. Luís Mira Amaral, engenheiro (IST) e economista (Msc Novasbe) O euro e a
dívida. Com o euro tivemos uma moeda estável e credível gerando previsibilidade e
confiança no comércio e nos investimentos. As taxas de juro baixaram drasticamente
e o financiamento à economia foi facilitado. O euro implicava um novo regime
económico com ajustamentos feitos na base das variáveis reais e não das nominais.
(…) Deixámos de crescer a partir de 2000 não por culpa do euro mas porque o
modelo de endividamento e concentração nos não transacionáveis estava esgotado e
porque sofremos o choque da abertura da União Europeia ao Leste e da entrada da
China na economia global. (…) A saída do euro seria um desastre em termos de
acesso aos financiamentos externos e da queda dos salários reais e nada resolveria,
pois o que determina a prazo o nosso nível de vida não é a mudança da moeda mas
sim a nossa produtividade e competitividade. (suplemento Economia, pág. 37)
17.Opinião Luís Cabral. Preparados para a catástrofe. As catástrofes são, em grande
parte, inevitáveis. Mas são, em boa parte, detectáveis, permitindo a preparação. O
investimento é relativamente pequeno. Uma boa oportunidade para a iniciativa
estatal. Há cerca de quatro anos, um meteoro com cerca de 10 mil toneladas de
massa e 17 metros de diâmetro entrou na atmosfera terrestre, vindo a explodir
próximo da cidade russa de Cheliabinsk. (…) Neste campo, Portugal é um país de alto
risco: como se não bastasse os terramotos de 1755 e 1969, um estudo recente
confirma a existência de uma fractura tectónica em formação ao largo da costa
portuguesa. … O investimento para este efeito é relativamente pequeno. A
probabilidade de gerar um benefício é muito pequena, mas caso a catástrofe
aconteça o benefício é enorme. Uma boa oportunidade para a iniciativa estatal.
(suplemento Economia, pág. 39)
18.Opinião. Miguel Sousa Tavares. O povo é quem mais ordena. A Whirlpool
Corporation é uma multinacional de máquinas domésticas a uma escala global:
emprega 93 mil pessoas e tem 70 centros de investigação no mundo inteiro. Em
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França, tem uma fábrica em Amiens, no norte, a terra natal de Emmanuel Macron e
um dos feudos eleitorais de Marine Le Pen — os dois candidatos finalistas à
Presidência da França. A Whirlpool anunciou recentemente o encerramento da sua
fábrica em França, onde emprega 300 trabalhadores, deslocando-a para a Polónia,
onde a mão-de-obra é mais barata e a empresa beneficiará de um regime fiscal mais
benevolente. (…) Fábricas, negócios, indústrias mineiras dos países mais ricos
tornaram-se economicamente insustentáveis, face à mão-de-obra mais barata dos
emergentes. Esses perdedores são o leitoral natural de Marie Le Pen, de Donald
Trump, dos defensores do ‘Brexit’ e dos comunistas convertidos em seus
compagnons de route. São eles os inimigos da Europa e, em geral, de qualquer
tratado de comércio transfronteiriço. Mas existe alternativa para os que sentem
deserdados pela globalização, é a aposta e reconversão em inovação, tecnologia,
criatividade e diferente organização do trabalho. A indústria têxtil portuguesa, que os
especialistas garantiram a morte face à globalização, afinal sobreviveu e prosperou
deixando de apostar na mão-de-obra barata como único factor concorrencial. (pág. 6)
[sábado, 29]
19.Eucalipto pode afastar empresas. Indústria do papel tem mostrado
descontentamento em relação à política para a plantação desta espécie. As maiores
empresas do país admitem travão dos investimentos. Ao mesmo tempo que o
Governo tenta arranjar mecanismos para atrair investimento estrangeiro, existem
sectores que alertam para algumas decisões do actual Executivo e alguns deles já
chegaram mesmo a ameaçar deixar de investir em Portugal. Um dos últimos casos
esteve relacionado com a indústria do papel por causa do travão à plantação de
eucalipto imposto pela reforma da floresta. Na raiz do problema está o facto de a
indústria consumir, em Portugal, 8,5 milhões de metros cúbicos de madeira de
eucalipto por ano, sendo necessário importar dois milhões devido à insuficiência da
floresta nacional – argumentos velhos que levaram a um novo problema: o sector
quer aumentar a produção. (pág. 61)
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20.Governo trama empresas. A crise económica que afecta Luanda devido à quebra
das receitas do petróleo está a provocar constrangimentos nos pagamentos. E o
Governo português não dá aval à COSEC. Angola é desde há muito tempo um
mercado de excelência para as empresas portuguesas. São muitos os investimentos e
os trabalhadores portugueses em Angola, que vive uma crise económica e financeira
decorrente da quebra para metade nas receitas com a exportação de petróleo. A
crise acarreta dificuldades para as firmas portuguesas, nomeadamente de
pagamento. (págs. 56 e 57)
21.Brexit e Trump abrem novas portas a Portugal. Muito se tem falado dos efeitos da
saída do Reino Unido da UE e também das novas políticas dos EUA. Mas o que para
uns parece mau, para Portugal pode significar oportunidades de atrair investimento
estrangeiro. saída do Reino Unido da União Europeia vai trazer, entre 2017 e 2021,
perdas de milhões aos países da zona euro. A conclusão faz parte de um estudo
recente da seguradora de crédito Solunion, que adianta ainda que em questão está o
facto destas economias estarem perto de um cenário que implica a perda de cerca de
24 600 milhões de euros só em exportações de bens, aos quais se somam perdas na
ordem dos 5500 em exportações de serviços. Na linha da frente para aproveitar os
efeitos do Brexit está Portugal. Para isso, o Governo, que quer atrair para o país as
empresas que vão deixar o Reino Unido, criou uma unidade de missão que têm como
objectivo criar condições de investimento a estas empresas. (pág. 60)
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