- CPF: CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA AGENTE ADMINISTRATIVO-MTE-AULA 1 PROFESSOR: ALEXANDRE SOARES TEORIA E EXERCÍCIOS DE PORTUGUÊS Sumário 1. APRESENTAÇÃO..................................................................................................................... 2 2. DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA ........................................................................................ 3 3. QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS .......................................................................................... 29 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................................... 35 Prof. Alexandre Soares [email protected] 1 - CPF: CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA AGENTE ADMINISTRATIVO-MTE-AULA 1 PROFESSOR: ALEXANDRE SOARES 1. APRESENTAÇÃO Olá, Pessoal! Permita-me uma breve apresentação pessoal. Sou o professor Alexandre Alves Soares, formado em Letras (Português/Literatura). Irei estar com vocês nessa caminhada rumo ao sucesso. Assim, estamos lançando este curso de teoria e exercícios para esta disciplina. Ao longo das aulas trarei os exercícios mais recentes da banca em relação ao assunto tratado. O curso que proponho é de teoria e exercícios. Colocarei as questões mais recentes do CESPE comentadas ao longo das aulas e também estarão disponíveis no final com gabarito. Este curso será composto de cinco aulas, além desta aula demonstrativa de acordo com o edital. Nesse sentido, irei comentar nesta aula várias questões do CESPE para que você possa conhecer um pouco do que virá pela frente. Vamos às questões! Prof. Alexandre Soares [email protected] 2 - CPF: CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA AGENTE ADMINISTRATIVO-MTE-AULA 1 PROFESSOR: ALEXANDRE SOARES 2. DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA TEXTO Embora as conquistas obtidas a partir da Revolução Francesa tenham possibilitado a consolidação da concepção de cidadania, elas não foram suficientes para que essa condição se verificasse na prática. A mera declaração formal das liberdades nos documentos e nas legislações esboroava diante da inexorável exclusão econômica da maioria da população. Em vista disso, já no século XIX, buscaram-se os direitos sociais com ações estatais que compensassem tais desigualdades, municiando os desvalidos com direitos implantados e construídos de forma coletiva em prol da saúde, da educação, da moradia, do trabalho, do lazer e da cultura para todos. No entanto, foi somente depois da Segunda Guerra Mundial que a afirmação da cidadania se completou, haja vista que só então se percebeu a necessidade de se valorizar a vontade da maioria, respeitando-se, sobretudo, as minorias, em suas necessidades e peculiaridades. Em outras palavras, verificou-se claramente que a maioria pode ser opressiva, a ponto de conduzir legitimamente ao poder o nazismo ou o fascismo. Para que fatos como esse não se repetissem, fez-se premente a criação de salvaguardas em prol de todas as minorias, uma vez que a soma destas empresta legitimidade e autenticidade à vontade da maioria. Eis aí o fundamento primeiro das políticas em favor de quaisquer minorias. No que toca às pessoas com deficiência, é possível afirmar que o viés assistencialista e caridosamente excludente que orientava as ações governamentais tem sido substituído por programas de efetiva inclusão, que visam formar cidadãos sujeitos do próprio destino, e não mais meros beneficiários de políticas de assistência social. O direito de ir e vir, de trabalhar e de estudar é a mola mestra da inclusão de qualquer cidadão e, para que se concretize em face das pessoas com deficiência, há que se exigir do Estado a construção de uma sociedade livre, justa e solidária (como prevê o artigo 3.º 34 da Constituição Federal), por meio da implementação de políticas públicas compensatórias e eficazes. A obrigação, porém, não se esgota nas ações estatais. Todos nós somos igualmente responsáveis pela efetiva compensação de que se cuida. As empresas, por sua vez, devem primar pelo respeito ao princípio constitucional do valor social do trabalho e da livre iniciativa, para que se implementem a cidadania plena e a dignidade do trabalhador com ou sem deficiência (previstas nos artigos 1.º e 170 da 43 Constituição Federal). Prof. Alexandre Soares [email protected] 3 - CPF: CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA AGENTE ADMINISTRATIVO-MTE-AULA 1 PROFESSOR: ALEXANDRE SOARES Nesse diapasão, a contratação de pessoas com deficiência deve ser vista como qualquer outra. Desses trabalhadores, espera-se profissionalismo, dedicação, assiduidade, enfim, atributos ínsitos a qualquer empregado. Não se quer assistencialismo, e sim oportunidades. Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. Secretaria de Inspeção do Trabalho. A inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. 2.ª ed., Brasília, 2007. Internet: <www.dominiopublico.gov.br> (com adaptações). Quero chamar a atenção de vocês já neste momento. Percebam que mais uma vez a CESPE retirou um artigo da internet. Perceberam? É uma característica da banca em suas provas de língua portuguesa. Sugiro que façam uma leitura dinâmica de todo o texto primeiramente e, logo após, partam para resolver as questões. Se necessário for, voltem ao texto. Lembre-se de que muitas questões você conseguirá resolver sem precisar voltar ao texto. Com isso, você ganhará tempo em outras matérias. Continuemos. Cada um dos itens abaixo apresenta uma proposta de reescrita de trecho do texto — indicado entre aspas —, que deve ser julgada certa se estiver gramaticalmente correta e mantiver o sentido original do texto, ou errada, em caso contrário. QUESTÃO 01 (CESPE- AFT- AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO- 2013) “Desses (...) empregado” (R.45-46): Esperam-se desses trabalhadores profissionalismo, dedicação, assiduidade, enfim, atributos imanentes a qualquer empregado. COMENTÁRIOS: Vamos destrinchar a questão e aconselho a vocês que façam a mesma coisa na hora da prova para que não venhamos ser pego de surpresa. Percebam que a oração está na voz passiva sintética ou pronominal. Notem que o verbo “esperar” está acompanhado da partícula apassivadora “se”. “““ “““ Na oração acima,” profissionalismo, dedicação, assiduidade” não é um agente da ação verbal, mas o sujeito paciente. O verbo é passivo, sendo essa passividade indicada pelo pronome “se”. Sujeito composto - "profissionalismo, dedicação assiduidade". (o sujeito está posposto ao verbo) Prof. Alexandre Soares [email protected] 4 - CPF: CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA AGENTE ADMINISTRATIVO-MTE-AULA 1 PROFESSOR: ALEXANDRE SOARES Verbo transitivo - esperar (está no plural para acompanhar o sujeito composto em número e pessoa) Lembrando que o verbo transitivo direto ou transitivo direto e indireto + a partícula “se” caracteriza a voz passiva. Advérbio- enfim (caracteriza a necessidade de concluir um pensamento, uma ideia, um discurso -“atributos imanentes a qualquer empregado”) GABARITO DA QUESTÃO: CERTO QUESTÃO 02 (CESPE- AFT- AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO- 2013) “A mera (...) população” (R.4-6): A simples declaração formal das liberdades nos documentos e nas legislações ruíam frente à fatal exclusão econômica da maior parte da população. COMENTÁRIOS: Sujeito- A simples declaração formal das liberdades nos documentos e nas legislações Núcleo do sujeito - declaração Verbo intransitivo- ruíam O verbo “ruir” não está colocado de maneira correta na oração, uma vez que na concordância verbal o verbo concorda com o sujeito (núcleo). “Sendo assim, a maneira correta seria:” A simples declaração formal das liberdades nos documentos e nas legislações ruía frente à fatal exclusão econômica da maior parte da população. GABARITO DA QUESTÃO: ERRADO QUESTÃO 03 (CESPE- AFT- AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO- 2013) “No entanto (...) completou” (R.12-13): Mas, apenas depois da Segunda Guerra Mundial é que a cidadania solidificou-se. COMENTÁRIOS: Sujeito- a cidadania Verbo pronominal- solidificou-se Adjunto adverbial- apenas depois da Segunda Guerra Mundial Prof. Alexandre Soares [email protected] 5 - CPF: CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA AGENTE ADMINISTRATIVO-MTE-AULA 1 PROFESSOR: ALEXANDRE SOARES Locução denotativa de realce - é que Conjunção adversativa- mas Atenção! Quando a expressão adverbial vier intercalada, deverá vir entre vírgulas. A oração correta seria: “Mas, apenas depois da Segunda Guerra Mundial, é que a cidadania solidificou-se.” GABARITO DA QUESTÃO: ERRADO QUESTÃO 04 (CESPE- AFT- AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO- 2013) “O direito (...) cidadão” (R.29-31): O direito de ir e vir, o de trabalhar e o de estudar são a mola mestra da inclusão de qualquer cidadão. COMENTÁRIOS: Sujeito composto- O direito de ir e vir, o de trabalhar e o de estudar. Núcleo do sujeito composto- direito, o (direito) e o (direito) Verbo de ligação- são Predicativo do sujeito- a mola da inclusão de qualquer cidadão GABARITO DA QUESTÃO: CERTO QUESTÃO 05 (CESPE- AFT- AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO- 2013) Infere-se da leitura do texto que a contratação de pessoas com deficiência por empresas privadas vai de encontro ao princípio constitucional do valor social do trabalho e da livre iniciativa. COMENTÁRIOS: Mais uma vez o CESPE coloca em sua prova a expressão “Infere-se do texto”. O que significa isso? A banca está perguntando para o candidato o que ele conclui sobre o texto, o que ele deduz sobre o texto. Esse tipo de questão aconselho ao candidato que ele volte ao texto. Vamos ao texto então! Percebam que após uma leitura dinâmica do texto fica clara a ideia de que a contratação de pessoas com deficiência por empresas privadas VAI AO ENCONTRO DO princípio constitucional do valor do trabalho e da livre iniciativa. Nesta alternativa o candidato deverá saber a diferença entre “ao encontro de” e “de encontro a”. Vejamos: Ao encontro de – favorável, na direção de ou em favor de Prof. Alexandre Soares [email protected] 6 - CPF: CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA AGENTE ADMINISTRATIVO-MTE-AULA 1 PROFESSOR: ALEXANDRE SOARES De encontro contradição. a – significa contra, no sentido contrário, em GABARITO DA QUESTÃO: ERRADO QUESTÃO 06 (CESPE- AFT- AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO- 2013) Depreende-se do texto que a necessidade de busca de direitos sociais que compensassem as desigualdades econômicas foi a razão maior da Segunda Guerra Mundial. COMENTÁRIOS: Questão típica do CESPE UNB. É certo que a banca coloque uma questão pedindo que o candidato “depreenda do texto uma afirmação dada por ela”. O que seria “depreende-se do texto”? O CESPE está perguntando o que o candidato entende sobre o texto, o que ele compreende do texto, o que ele deduz sobre o texto, qual é a conclusão que ele chegou do texto... Vamos por parte. Sugiro que o candidato busque no texto o que a banca está afirmando. Vamos ao texto! Após fazer uma leitura com calma do texto, percebam que em nenhum momento o texto informou que a Segunda Guerra Mundial tivesse como razão nem tão pouco como razão maior a necessidade de busca de direitos sociais que compensassem as desigualdades econômicas. Sugiro que se o candidato estiver com dúvida em marcar a questão não marque, visto que se errar a questão anulará outra que ele marcou certa. Ora, se você demorou cinco minutos para fazer uma questão e ainda está com dúvida em marcar é sinal que você não está confiante, então: NÃO MARQUE. Nesse momento da prova a probabilidade de você errar é enorme uma vez que você já ficou um tempo razoável somente em uma questão e ainda não se decidiu. Quando você realmente sabe fazer a questão, de imediato você já estará com a resposta na ponta da língua. Se você demorou de três a cinco minutos e ainda está em cima do muro NÃO MARQUE. Outro ponto importantíssimo na prova do CESPE é que a quantidade de questões CERTAS é quase a mesma de questões ERRADAS, ou seja, se a prova vier com vinte questões de português, NORMALMENTE dez serão CERTAS e dez serão ERRADAS. Sugiro que você na hora da prova tenha calma e assim que terminar de fazer a prova de língua portuguesa conte quantas questões você marcou certo e errado. Prof. Alexandre Soares [email protected] 7 - CPF: CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA AGENTE ADMINISTRATIVO-MTE-AULA 1 PROFESSOR: ALEXANDRE SOARES Esse equilíbrio ocorre com todas as disciplinas. Qualquer dúvida verifique os gabaritos das últimas provas do CESPE e faça as contas. No final concluirá que NORMALMENTE 50% das questões são certas e 50% são erradas. Lógico que temos uma variação para ambos os lados. Se estiver um desequilíbrio gritante na disciplina de português, quando sobrar um tempo na prova, volte para a disciplina de português para fazer um pente fino porque a probabilidade de você está equivocado é enorme. Outro ponto é que se o CESPE colocar em sua prova vinte questões de língua português NORMALMENTE oito questões são de INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS, oito questões versam sobre GRAMÁTICA e quatro versam sobre REDAÇÃO OFICIAL. Lembrando que para saber interpretar texto tem que saber gramática e vise- versa. Uma coisa está vinculada a outra. O candidato que for fazer uma prova do CESPE que contenha a disciplina de língua portuguesa (todas as provas do CESPE terão essa disciplina) e no edital contenha a matéria redação oficial faça um dia antes da prova um pequeno resumo para ler antes de entrar no local de prova sobre COMUNICAÇÕES OFICIAIS: ofício, aviso, memorando, exposição de motivos e mensagem. Segue abaixo um pequeno resumo que irá ajudar você na prova. COMUNICAÇÕES OFICIAIS: AVISO, OFÍCIO, MEMORANDO, EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS E MENSAGEM AVISO OFICIO MEMORANDO EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS MENSAGEM Cabeçalho Não Nome do órgão + endereço + tel. e email Não Não Não Tipo da comunica ção e número Sim: Aviso Sim: Ofício Of. Sim: Mem. Sim: EM Sim: Mensagem Local data e Canto direito Canto direito Canto direito Canto direito No final, no canto direito Destinatár io Nome cargo Cargo Não Não Prof. Alexandre Soares + Nome cargo ou + + [email protected] 8 - CPF: CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA AGENTE ADMINISTRATIVO-MTE-AULA 1 PROFESSOR: ALEXANDRE SOARES endereço Assunto Sim Sim Sim Não Não Vocativo Sim Sim Não Sim Sim Texto Parágrafo s sem numeraçã o Parágrafos com numeraçã o Parágrafos com numeração Parágrafos sem numeração Parágrafos sem numeração Fecho Sim Sim Sim Sim Não Identificaç ão do signatário Nome+ cargo Nome+ cargo Nome + cargo Nome cargo Expedido por e para Expedido por Ministros de Estado para autoridad e de mesma hierarquia Expedido por e para as demais autoridad es Comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão (comunicação interna) Expedido por Ministros de Estado para o Presidente da República Entre Chefes dos Poderes Públicos Finalidade Tratamen to de assuntos oficiais pelos órgãos da administr ação pública entre si Tratament o de assuntos oficiais pelos órgãos da administra ção pública entre si, e também com particular es Pode ter caráter meramente administrativo ou pode ser para a exposição de projetos, ideias etc. Deve ser simples e ágil. Informar algo, propor alguma medida ou submeter a sua consideração projeto do ato normativo Informar sobre fato da Administraçã o Pública; expor + Não o plano de governo por ocasião da abertura de sessão legislativa; submeter ao Congresso Nacional matérias que dependem de deliberação de suas Casas; Prof. Alexandre Soares [email protected] 9 - CPF: CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA AGENTE ADMINISTRATIVO-MTE-AULA 1 PROFESSOR: ALEXANDRE SOARES apresentar veto; enfim, fazer e agradecer comunicaçõe s de tudo quanto seja de interesse dos poderes públicos e da Nação. Observações Com o objetivo de simplificar o fecho das correspondências oficiais deve-se utilizar somente dois tipos para todas as modalidades de comunicação oficial: Respeitosamente – quando se referir a um destinatário com hierarquia acima Atenciosamente – quando se referir a um destinatário com a mesma hierarquia ou hierarquia inferior O tratamento, no texto da correspondência e no destinatário, deve ser coerente, vindo por extenso ou abreviado. Na identificação do destinatário, sempre na primeira página do documento, usa-se Excelentíssimo (a) Senhor (a) quando se utilizar o tratamento Vossa Excelência e Senhor (a), para o tratamento Vossa Senhoria. TEXTO Existe no mercado uma tendência de crescimento da taxa de atividade feminina e de melhoria para as mulheres na disputa por postos de trabalho. De fato, desde meados dos anos oitenta do século XX, a taxa anual de emprego das mulheres mostra-se mais elevada que a masculina, o que representa um forte aumento de pessoas do sexo feminino entre a população ocupada. Muitas razões podem explicar esse comportamento mais favorável às mulheres do que aos homens, no que se refere à expansão do nível de ocupação. Uma delas decorre da amplitude do processo de reestruturação produtiva iniciada na década de noventa do século passado, que afeta principalmente o emprego industrial, cuja redução Prof. Alexandre Soares [email protected] 10 - CPF: CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA AGENTE ADMINISTRATIVO-MTE-AULA 1 PROFESSOR: ALEXANDRE SOARES massiva tem rebatimentos negativos e incide mais sobre os homens do que sobre as mulheres, pouco representadas no setor. Outro fator que estimula a inserção produtiva das mulheres diz respeito à expansão da economia de serviços. Entretanto, há de se considerar que esse fenômeno pouco tem alterado a predominância de um ou outro sexo em determinados setores, dado o perfil da segregação ocupacional de gênero: as mulheres permanecem majoritárias ― representam mais de 70% do total ― nas atividades de saúde e de ensino, na administração pública e nos serviços pessoais. O terceiro fator que favorece o aumento do emprego feminino nos anos recentes é a maior flexibilização do mercado de trabalho, juntamente com a “precarização” das relações de trabalho, dada a falta de regulamentação de certas garantias de trabalho e de seguridade social, as formas de contrato sem carteira assinada, a diminuição dos níveis salariais, o aumento das formas de trabalho em domicílio e por conta própria e o aumento da informalidade, de forma geral. Esse enfoque explica o aumento maior de oportunidades de emprego para as mulheres, em razão, sobretudo, das características da atual divisão do trabalho por sexo: o emprego em atividades de tempo parcial atrairia prioritariamente as mulheres, pois permitiria compatibilizar trabalho doméstico e trabalho remunerado; como mão de obra secundária, as mulheres aceitariam salários inferiores, o que atenderia mais imediatamente à demanda dos setores público e privado, até porque, em face do aumento do desemprego, seriam provavelmente as primeiras a serem dispensadas. Em outras palavras, existe uma oposição entre elevação da taxa de emprego feminina ― ou “feminização” do emprego ― e a “precarização” das relações de trabalho, e isso explica vantagens comparativas da mão de obra feminina sobre a masculina. Tânia M. Fontenele-Mourão. Mulheres no topo de carreira: flexibilidade e persistência. Brasil: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, 2006. Internet: <www.dominiopubl ico. gov.br> (com adaptações). QUESTÃO 07 (CESPE- AFT- AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO- 2013) Não haveria prejuízo para a correção gramatical ou para o sentido original do texto caso o primeiro período do segundo parágrafo fosse assim reescrito: Muitos são os motivos que podem explicar esse Prof. Alexandre Soares [email protected] 11 - CPF: CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA AGENTE ADMINISTRATIVO-MTE-AULA 1 PROFESSOR: ALEXANDRE SOARES comportamento mais favorável a mulher do que os homens, quanto à expansão do nível de ocupação. COMENTÁRIOS: Questão típica do CESPE sobre regência nominal envolvendo crase. Conceito- Regência Nominal é o nome da relação existente entre um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) e os termos regidos por esse nome. Essa relação é sempre intermediada por uma preposição. Segue abaixo um breve resumo para você levar para a sua prova. Substantivos Admiração a, por Devoção a, para, com, por Medo a, de Aversão a, para, por Doutor em Obediência a Atentado a, contra Dúvida acerca sobre Bacharel em Horror a Proeminência sobre Capacidade de, para Impaciência com Respeito a, com, com, por de, em, Ojeriza a, por para Adjetivos Acessível a Acostumado a, com Afável com, com Diferente de Entendido em para Equivalente a Necessário a Nocivo a Paralelo a Agradável a Escasso de Parco em, de Alheio a, de Essencial a, para Passível de Análogo a Fácil de Preferível a Ansioso de, para, Fanático por Prof. Alexandre Soares Prejudicial a [email protected] 12 - CPF: CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA AGENTE ADMINISTRATIVO-MTE-AULA 1 PROFESSOR: ALEXANDRE SOARES por Apto a, para Favorável a Prestes a Ávido de Generoso com Propício a Benéfico a Grato a, por Próximo a Capaz de, para Hábil em Relacionado com Compatível com Habituado a Relativo a Contemporâneo a, de Idêntico a Satisfeito com, em, por Contíguo a Impróprio para Semelhante a Contrário a Indeciso em Sensível a Curioso de, por Insensível a Sito em Descontente com Liberal com Suspeito de Desejoso de Natural de Vazio de de, Advérbios Longe de Perto de Sendo assim, agora você já tem condições de resolver essa questão. Vejamos! Percebam que o adjetivo “favorável” exige preposição “a” e o substantivo “mulher” é feminino, sendo assim haverá crase (preposição + artigo-regra básica). Por outro lado, percebam também que deve haver preposição contraída com artigo antes de “homens”, ou seja, “... aos homens”. A oração de forma correta seria: 1-”Muitos são os motivos que podem explicar esse comportamento mais favorável à mulher do que aos homens, quanto à expansão do nível de ocupação”. Prof. Alexandre Soares [email protected] 13 - CPF: CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA AGENTE ADMINISTRATIVO-MTE-AULA 1 PROFESSOR: ALEXANDRE SOARES Ou 2-”Muitos são os motivos que podem explicar esse comportamento mais favorável a mulher do que a homens, quanto à expansão do nível de ocupação”. Obs.: Sem o artigo, os substantivos “mulher” e “homens” passam a ter sentido genérico). GABARITO DA QUESTÃO: ERRADO QUESTÃO 08 (CESPE- AFT- AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO- 2013) As formas verbais “tem” (R.13) e “incide” (R.14) estão flexionadas no singular porque concordam com o termo “redução massiva” (R.13). COMENTÁRIOS: Questão sobre concordância verbal. REGRA GERAL- o verbo concorda com o seu sujeito, no entanto, se esse for sujeito e aparecer após o verbo, poderá haver casos de concordância atrativa. Exemplo: O céu e a terra passarão. Passará/ passarão o céu e a terra. Existem vários tipos de concordância verbal. Esses dois são os que mais aparecem em prova. Sendo assim, vamos ao texto! “Uma delas decorre da amplitude do processo de reestruturação produtiva iniciada na década de noventa do século passado, que afeta principalmente o emprego industrial, cuja redução massiva tem rebatimentos negativos e incide mais sobre os homens do que sobre as mulheres, pouco representadas no setor.” Verbos- ter e incidir (conjugados no singular) Sujeito- redução massiva Obs.: O verbo ter na 3ª pessoa do singular- Ele tem O verbo ter na 3ª pessoa do plural- Eles têm Prof. Alexandre Soares [email protected] 14 - CPF: CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA AGENTE ADMINISTRATIVO-MTE-AULA 1 PROFESSOR: ALEXANDRE SOARES MACETE: Quando você se deparar com uma questão que versa sobre concordância verbal a primeira coisa a fazer é achar o verbo. Depois pergunte ao verbo quem é que ou o quê? Exemplo 1: quem é que tem rebatimentos negativos? Resposta: redução massiva (sujeito) Exemplo 2: quem é que incide mais sobre os homens? Resposta: redução passiva (sujeito) GABARITO DA QUESTÃO: CERTO QUESTÃO 09 (CESPE- AFT- AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO- 2013) A substituição do trecho “o que atenderia” (R.38-39) por que atendem manteria a correção gramatical e a coerência do texto. COMENTÁRIOS: Questão típica do CESPE. Com certeza absoluta esse tipo de questão será abordada em sua prova. Sugiro que primeiramente você sublime as expressões “correção gramatical” e “ coerência do texto”. O que seria manter a “correção gramatical” e a “coerência do texto”? A parti de agora você nunca mais irá errar questão que envolva esse assunto. Vamos por parte! Coerência textual- é a relação lógica entre as ideias, visto que estas devem se complementar, é o resultado da não contradição entre as partes do texto. Texto coerente é aquele que podemos estabelecer sentido. Logo, quando o CESPE falar: mantendo a coerência textual a banca quer dizer para você que não irá mudar o sentido, ou seja, o sentido será o mesmo. Correção gramatical- consiste no respeito às normas e princípios do idioma e às regras gramaticais e ortográficas. Logo, quando o CESPE diz: mantendo a correção gramatical a banca quer dizer para você que não poderá ter erro de gramática. Erro de gramática- erro de grafia, erro de impropriedade vocabular, erro de acentuação gráfica, erro no emprego da crase, erro de emprego dos pronomes, erro de emprego de verbos, erro de Prof. Alexandre Soares [email protected] 15 - CPF: CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA AGENTE ADMINISTRATIVO-MTE-AULA 1 PROFESSOR: ALEXANDRE SOARES morfologia em substantivos e adjetivos, erro de regência verbal, erro de concordância verbal e nominal e erro de colocação pronominal. Agora você está apto a resolver questões dessa natureza. Vamos ao texto para separarmos a parte que envolve o assunto. “Esse enfoque explica o aumento maior de oportunidades de emprego para as mulheres, em razão, sobretudo, das características da atual divisão do trabalho por sexo: o emprego em atividades de tempo parcial atrairia prioritariamente as mulheres, pois permitiria compatibilizar trabalho doméstico e trabalho remunerado; como mão de obra secundária, as mulheres aceitariam salários inferiores, o que atenderia mais imediatamente à demanda dos setores público e privado, até porque, em face do aumento do desemprego, seriam provavelmente as primeiras a serem dispensadas.” Percebam que o segmento “o que atenderia” retorna o conjunto das informações anteriores introduzida pelos dois - pontos. Caso o segmento “o que atenderia” fosse substituído por “que atendem” a correção gramatical seria mantida, porém a coerência da mensagem não, porque passaria a retornar apenas “trabalhos inferiores” e não o conjunto das ideias anteriores. Considerando as orientações constantes do Manual de Redação da Presidência da República, julgue os itens subsequentes. GABARITO DA QUESTÃO: ERRADO QUESTÃO 10 (CESPE- AFT- AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO- 2013) O ofício e o aviso se diferenciam do memorando quanto a sua forma e finalidade. COMENTÁRIOS: Ofício- é a espécie de redação oficial voltada tanto a órgãos da Administração Pública quanto ao público externo, tendo como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos públicos entre si e, também, expedido às entidades privadas. AVISO - sua forma é idêntica a do ofício, porém a única diferença é que o primeiro é expedido exclusivamente por Ministros de Estado., entre servidores de igual hierarquia. Prof. Alexandre Soares [email protected] 16 - CPF: CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA AGENTE ADMINISTRATIVO-MTE-AULA 1 PROFESSOR: ALEXANDRE SOARES MEMORANDO - é de uso interno, é elaborado em padrão ofício. Perceberam que o ofício e o aviso se diferenciam do memorando quanto à sua finalidade, no entanto não quanto à forma, tendo em vista que todos seguem o padrão ofício. GABARITO DA QUESTÃO: ERRADO QUESTÃO 11 (CESPE- AFT- AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO- 2013) O ofício segue o mesmo padrão do aviso quanto ao formato, sendo que se diferencia quanto à finalidade por tratar também de assuntos oficiais com particulares. COMENTÁRIOS: De acordo com a explicação acima você pode resolver essa alternativa. O padrão de formato do aviso e do ofício é igual, no entanto eles diferenciam-se na finalidade. GABARITO DA QUESTÃO: CERTO QUESTÃO 12 (CESPE- AFT- AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO- 2013) O memorando é uma forma de comunicação estritamente interna. COMENTÁRIOS: O Manual de Redação Oficial da Presidência da República diz: “3.4. Memorando 3.4.1. Definição e Finalidade O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em nível diferente. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna. Pode ter caráter meramente administrativo, ou ser empregado para a exposição de projetos, ideias, diretrizes, etc. a serem adotados por determinado setor do serviço público. Sua característica principal é a agilidade. A tramitação do memorando em qualquer órgão deve pautar-se pela rapidez e pela simplicidade de procedimentos burocráticos. Para evitar desnecessário aumento do número de comunicações, os despachos ao memorando devem ser dados no próprio documento e, no caso de falta de espaço, em folha de continuação. Esse procedimento permite formar uma espécie de processo simplificado, assegurando maior transparência à tomada de decisões, e permitindo que se historie o andamento da matéria tratada no memorando.” Prof. Alexandre Soares [email protected] 17 - CPF: CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA AGENTE ADMINISTRATIVO-MTE-AULA 1 PROFESSOR: ALEXANDRE SOARES GABARITO DA QUESTÃO: CERTO QUESTÃO 13 (CESPE- AFT- AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO- 2013) O despacho ao memorando deve ser dado por meio de outro memorando. Assim, torna-se possível historiar o andamento de matéria que seja tratada no memorando, formando-se uma espécie de processo simplificado. COMENTÁRIOS: Os despachos ao memorando não serão expedidos em outro memorando, porém no próprio. O CESPE retirou esta questão desta parte do manual, veja! “3.4. Memorando 3.4.1. Definição e Finalidade O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em nível diferente. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna. Pode ter caráter meramente administrativo, ou ser empregado para a exposição de projetos, ideias, diretrizes, etc. a serem adotados por determinado setor do serviço público. Sua característica principal é a agilidade. A tramitação do memorando em qualquer órgão deve pautar-se pela rapidez e pela simplicidade de procedimentos burocráticos. Para evitar desnecessário aumento do número de comunicações, os despachos ao memorando devem ser dados no próprio documento e, no caso de falta de espaço, em folha de continuação. Esse procedimento permite formar uma espécie de processo simplificado, assegurando maior transparência à tomada de decisões, e permitindo que se historie o andamento da matéria tratada no memorando.” GABARITO DA QUESTÃO: ERRADO QUESTÃO 14 (CESPE- AFT- AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO- 2013) Os princípios da publicidade e da impessoalidade, princípios da administração pública, orientam a elaboração de atos e comunicações oficiais. COMENTÁRIOS: Bastava você ter lido o manual de redação oficial da Presidência da República, veja! A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e Prof. Alexandre Soares [email protected] 18 - CPF: CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA AGENTE ADMINISTRATIVO-MTE-AULA 1 PROFESSOR: ALEXANDRE SOARES uniformidade. Fundamentalmente esses atributos decorrem da Constituição, que dispõe, no artigo 37: "A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...)". Sendo a publicidade e a impessoalidade princípios fundamentais de toda administração pública, claro está que devem igualmente nortear a elaboração dos atos e comunicações oficiais. GABARITO DA QUESTÃO: CERTO QUESTÃO 15 (CESPE- AFT- AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO- 2013) A linguagem clara e inteligível deve pautar a comunicação oficial. Desse modo, o uso de jargão técnico colabora para a clareza na comunicação. COMENTÁRIOS: Percebam que até a vírgula está corretíssima a afirmação: “A afirmação de que a linguagem clara e inteligível deve pautar a comunicação oficial”. Agora, quando o examinador diz que “o uso do jargão técnico colabora para a clareza na comunicação” ele torna a questão errada, contrariando assim o manual de redação oficial da Presidência da República. Veja! “1.2. A Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais As comunicações que partem dos órgãos públicos federais devem ser compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro. Para atingir esse objetivo, há que evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados grupos. Não há dúvida que um texto marcado por expressões de circulação restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares ou o jargão técnico, tem sua compreensão dificultada. Pode-se concluir, então, que não existe propriamente um "padrão oficial de linguagem"; o que há é o uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. É claro que haverá preferência pelo uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego das formas sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de linguagem burocrática. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada. 1.4. Concisão e Clareza b) o uso do padrão culto de linguagem, em princípio, de entendimento geral e por definição avesso a vocábulos de circulação restrita, como a gíria e o jargão; GABARITO DA QUESTÃO: ERRADO Prof. Alexandre Soares [email protected] 19 - CPF: CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA AGENTE ADMINISTRATIVO-MTE-AULA 1 PROFESSOR: ALEXANDRE SOARES QUESTÃO 16 (CESGRANRIO/POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL/2013) No que se refere aos sentidos e às estruturas linguísticas do texto acima, julgue os itens a seguir. O emprego do acento nas palavras “ciência” e “transitório” justifica-se com base na mesma regra de acentuação. COMENTÁRIOS: Questão que versa sobre acentuação gráfica. Percebam que ambas as palavras são paroxítonas terminadas em ditongo, observem: ciência= ci-ên-cia transitório= tran-si-tó-rio GABARITO DA QUESTÃO: CERTO QUESTÃO 17 (CESGRANRIO/DEPEN/2013) A ocorrência de hiato justifica o emprego do acento agudo nas vogais i e u nas palavras ‘construída” e “conteúdos”. COMENTÁRIOS: Acentuam-se o "i" e "u" tônicos quando formam hiato com a vogal anterior, estando eles sozinhos na sílaba ou acompanhados apenas de "s", desde que não sejam seguidos por "nh". Exemplos: saída, egoísmo e saúde. ATENÇÃO! São se acentuam hiatos, como os das palavras: Juiz, raiz, ruim, cair Existem hiatos acentuados não por serem hiatos, mas por outras razões. Veja os exemplos abaixo: poético- proparoxítona boêmio- paroxítona terminada em ditongo crescente Jacó- oxítona terminada em “o” GABARITO DA QUESTÃO: CERTO QUESTÃO 18 (CESGRANRIO/DEPEN/2013) As palavras “Penitenciário” (L.1), “carcerária” (L.3) e “Judiciário” (L.6) recebem acento gráfico com base na mesma regra gramatical. COMENTÁRIOS: Penitenciário- paroxítona terminada em ditongo Prof. Alexandre Soares [email protected] 20 - CPF: CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA AGENTE ADMINISTRATIVO-MTE-AULA 1 PROFESSOR: ALEXANDRE SOARES Judiciário- paroxítona terminada em ditongo Carcerária- paroxítona terminada em ditongo ATENÇÃO! • O Novo Acordo Ortográfico, com o advento das mudanças, perderam o acento as PAROXÍTONAS que possuam "éi" e "ói", passando a se grafar IDEIA, MOCREIA, HEROICO. GABARITO DA QUESTÃO: CERTO QUESTÃO 19 (CESGRANRIO/ANS/2013) Pela mesma regra de acentuação gráfica, justifica-se o acento gráfico nos vocábulos “países”, “possível” e “difícil COMENTÁRIOS: Países- hiato Possível- paroxítona Difícil- paroxítona As oxítonas que mais confundem o candidato: Ureter, Cateter, Ruim, Condor, Novel, Nobel, Mister. As paroxítonas que mais confundem o candidato: Ibero, Aziago, Pudico, Barbaria, Maquinaria, Dúplex, Tríplex, Látex, Batavo, Filantropo, Misantropo, Rubrica, Índex, Cassetete, Pecha, Inodoro, Incesto, Necropsia, austero, Recorde, Avaro, Botica; Caracteres, Dolo, Blefe, Hífen As proparoxítonas que mais confundem o candidato: Ímprobo, Ínterin, Lêvedo, Bávaro, Ágape, Álibi, Ômega, Protótipo, Arquétipo, Azáfama, Aerólito, Zênite, Álcali GABARITO DA QUESTÃO: ERRADO QUESTÃO 20 (CESGRANRIO/ANS/2013) Os acentos gráficos empregados em “Agência” e em “Saúde” têm a mesma justificativa. COMENTÁRIOS: Agência- as paroxítona terminada em ditongo crescente: ea(s), eo(s), ia(s), ie(s), io(s), ua(s), ue(s), uo(s) são Prof. Alexandre Soares [email protected] 21 - CPF: CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA AGENTE ADMINISTRATIVO-MTE-AULA 1 PROFESSOR: ALEXANDRE SOARES acentuadas. saúde- As letras i e u serão acentuadas, independente da posição na palavra quando formarem um hiato tônico com a vogal anterior. GABARITO DA QUESTÃO: ERRADO QUESTÃO 21 (CESGRANRIO/CNJ/2013) A mesma regra de acentuação gráfica, justifica o emprego de acento gráfico nas palavras “construída” e “possíveis”. COMENTÁRIOS: construída- hiato do "i" ou "u" como 2ª vogal; tônico; sozinho ou com "s" na sílaba; desde que não venha "nh" após o hiato e não ocorra duplicação. possíveis- paroxítona terminada em ditongo oral seguido ou não de "s" GABARITO DA QUESTÃO: ERRADO QUESTÃO 22 (CESGRANRIO/INPI/2013) A grafia correta da forma verbal derivada do nome “individuais” (l.2) é individualizar. COMENTÁRIOS: Lembrem-se de que os verbos terminados em IZAR serão escritos com Z quando a palavra de origem não tiver o radical terminado em S. Exemplo: terror (aterrorizar), útil (utilizar) Os verbos terminados em ISAR serão escritos com S quando esta letra fizer parte do radical da palavra de origem. Exemplo: improviso (pesquisar) (improvisar), análise (analisar), pesquisa GABARITO DA QUESTÃO: CERTO TEXTO A impunidade de políticos não decorre de foro privilegiado, mas de justiça ineficiente. Abolir o referido mecanismo produzirá efeitos desfavoráveis. É compreensível a confusão. A designação mais conhecida, “foro privilegiado”, sem dúvida, sugere a existência de condenável regalia. Não é estranho, portanto, que o Congresso tenha incluído em sua agenda positiva um esforço para Prof. Alexandre Soares [email protected] 22 - CPF: CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA AGENTE ADMINISTRATIVO-MTE-AULA 1 PROFESSOR: ALEXANDRE SOARES eliminar essa prerrogativa constitucional. Os parlamentares estariam, com isso, oferecendo o seu quinhão para o combate à impunidade que tradicionalmente beneficia políticos de todos os matizes. Entretanto, há dois equívocos nesse raciocínio. O primeiro é imaginar que o foro especial — assegurado a autoridades como o presidente da República, governadores, prefeitos, congressistas e ministros de Estado — seja responsável pela ausência de punições na esfera jurídica. As numerosas instâncias da justiça comum favorecem interposição de recursos, o que atrasa a caminhada processual e contribui para a impunidade. O segundo equívoco do raciocínio é imaginar que a prerrogativa de foro constitua, de fato, um privilégio. De um lado, porque não há benefício na supressão de um ou de todos os graus de jurisdição. De outro, porque o mecanismo busca assegurar um julgamento imparcial — em proveito não só do réu, mas também da sociedade. Em tese, tribunais superiores estão mais protegidos contra as pressões que governantes e legisladores podem tentar exercer em favor da absolvição, assim como são menos suscetíveis à litigância meramente persecutória. Folha de S.Paulo, 11/7/2013 (com adaptações). QUESTÃO 23 (CESPE/TCE-RS/2013) Em relação ao texto acima, julgue os itens que se seguem. Mantêm-se as relações sintáticas originais ao se substituir o termo “Entretanto” (l.11) por qualquer um dos seguintes: Porém, Contudo, Todavia, No entanto. COMENTÁRIOS: São exemplos de conjunções coordenativas adversativas: mas, porém, todavia, no entanto, entretanto, se não, não obstante. GABARITO DA QUESTÃO: CERTO TEXTO “Embora as conquistas obtidas a parti da Revolução Francesa tenham possibilitado a consolidação da concepção de cidadania, eles não foram suficientes para que essa condição se verificasse na prática.” QUESTÃO 24 (CESPE/TEM/2013) Com base na estrutura linguística do texto, julgue os itens que se seguem. Dada a relação de concessão estabelecida entre as duas primeiras orações do texto, a palavra “Embora” (l.1) poderia, sem prejuízo do sentido ou da correção gramatical do texto, ser substituída por Conquanto. Prof. Alexandre Soares [email protected] 23 - CPF: CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA AGENTE ADMINISTRATIVO-MTE-AULA 1 PROFESSOR: ALEXANDRE SOARES COMENTÁRIOS: As conjunções coordenativas concessivas são as conjunções que, iniciando uma oração subordinada, se referem a uma ocorrência oposta à ocorrência da oração principal, não implicando essa oposição em impedimento de uma das ocorrências (expressão das oposições coexistentes). As conjunções subordinativas concessivas são: embora, mesmo que, ainda que, posto que, por mais que, conquanto, apesar de, mesmo quando, etc. GABARITO DA QUESTÃO: CERTO TEXTO “É claro que ó definitivo da ciência é transitório, e não por deficiência da ciência (é ciência demais), que se supera a si mesma a cada dia...” QUESTÃO 25 (CESPE/PRF/2013) No que se refere aos sentidos e às estruturas linguísticas do texto acima, julgue os itens a seguir. Tendo a oração “que se supera a si mesma a cada dia” (L.3-4) caráter explicativo, o vocábulo “que” poderia ser corretamente substituído por pois ou porque, sem prejuízo do sentido original do período. COMENTÁRIOS: Vejamos: Que-pronome relativo Pois- conjunção coordenada sindética conclusiva Porque- conjunção subordinada adverbial causal Logo, não pode ser substituído sem prejuízos de sentido. ATENÇÃO! • O uso da conjunção "pois" pode a ser classificada em: explicativa, quando a conjunção estiver antes do verbo; conclusiva, quando a conjunção estiver depois do verbo; causal, quando a conjunção puder ser substituída por "uma vez que". GABARITO DA QUESTÃO: ERRADO TEXTO “Em outras sociedades, o direito à vida é inviolável e nem o Estado nem ninguém tem o direito de tirar a vida alheia.” QUESTÃO 26 (CESPE/PRF/2013) Dado o fato de que nem equivale a e não, a supressão da conjunção “e” empregada logo após “inviolável”, na Prof. Alexandre Soares [email protected] 24 - CPF: CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA AGENTE ADMINISTRATIVO-MTE-AULA 1 PROFESSOR: ALEXANDRE SOARES linha 10, manteria a correção gramatical do texto. COMENTÁRIOS: Se nós retirarmos o “e” obrigatoriamente teríamos que colocar uma vírgula antes do “nem” a fim de separarmos a oração coordenada sindética. “Em outras sociedades, o direito à vida é inviolável, nem o Estado nem ninguém tem o direito de tirar a vida alheia.” GABARITO DA QUESTÃO: ERRADO TEXTO “A fiscalização do cumprimento das garantias de atendimento é uma forma eficaz de se certificar o beneficiário da assistência por ele contratada, pois leva as operadoras a ampliarem o credenciamento de prestadores e a melhorarem o seu relacionamento com o cliente.” QUESTÃO 27 (CESPE/ANS/2013) Mantêm-se a correção gramatical do período e suas informações originais ao se substituir o termo “pois” (l.10) por qualquer um dos seguintes: já que, uma vez que, porquanto. COMENTÁRIOS: Nesse trecho o “pois” é sim uma conjunção causal e pode ser substituído por outra conjunção causal. Vejamos! O uso da conjunção "pois" pode a ser classificada em: explicativa, quando a conjunção estiver antes do verbo; conclusiva, quando a conjunção estiver depois do verbo; causal, quando a conjunção puder ser substituída por "uma vez que". “Em situação semelhante ou ainda mais crítica do que o Brasil estão, por exemplo, o Peru, com 3,0; a Argentina com 2,9; e por fim, o Equador, com a mais baixa relação: 2,4. É correto dizer que há nações proporcionalmente com menos promotores que o Brasil” GABARITO DA QUESTÃO: CERTO QUESTÃO 28 (CESPE/MPU/2013) Seriam mantidas a coerência e a correção gramatical do texto se, feitos os devidos ajustes nas iniciais maiúsculas e minúsculas, o período “É correto (...) o Brasil” (l.11-12) fosse iniciado com um vocábulo de valor conclusivo, como logo, por conseguinte, assim ou porquanto, seguido de vírgula. Prof. Alexandre Soares [email protected] 25 - CPF: CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA AGENTE ADMINISTRATIVO-MTE-AULA 1 PROFESSOR: ALEXANDRE SOARES COMENTÁRIOS: São exemplos de conjunção conclusiva: São introduzidas pelas conjunções pois (posposto ao verbo), logo, portanto, então, por conseguinte, por consequência, assim, desse modo, destarte, com isso, por isto, consequentemente, de modo que, indicando uma relação de conclusão do período anterior. São exemplos de conjunção explicativas: São introduzidas pelas conjunções que, porque, porquanto, por, portanto, como, pois (anteposta ao verbo), ou seja, isto é, indicando uma relação de explicação para com a sentença anterior. GABARITO DA QUESTÃO: ERRADO QUESTÃO 29 (CESPE/SERPRO/2013) Julgue os itens subsecutivos, relativos às ideias e estruturas linguísticas do texto acima. Na linha 5, o vocábulo “porquanto”, que liga orações coordenadas, pode ser substituído por conquanto, sem prejuízo para a correção gramatical ou para a ocorrência textual. COMENTÁRIOS: ATENÇÃO! • Não confunda “porquanto”. a conjunção “conquanto” com a conjunção Porquanto - introduz orações causais ou explicativas Conquanto - é concessiva, equivale a “apesar de que, mesmo que, ainda que” “... se originaram a parti de bens minerais que se formaram ao longo do tempo geológico e que levarão anos até serem incorporados pela terra...” GABARITO DA QUESTÃO: ERRADO QUESTÃO 30 (CESPE/CPRM/2013) O pronome “se”, em “que se formaram” (L.7), poderia ser corretamente deslocado para logo após a forma verbal “formaram”, escrevendo-seque formaram-se. COMENTÁRIOS: Não podemos esquecer que a póclise é aplicada antes do verbo quando temos: palavras com sentido negativo, advérbio, pronomes relativos, pronomes indefinidos, pronomes demonstrativos, preposição seguida de gerúndio e conjunção subordinativa. Prof. Alexandre Soares [email protected] 26 - CPF: CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA AGENTE ADMINISTRATIVO-MTE-AULA 1 PROFESSOR: ALEXANDRE SOARES COLOCAÇÃO PRONOMINAL NAS LOCUÇÕES VERBAIS As Locuções verbais são formadas por um verbo auxiliar + infinitivo, gerúndioouparticípio. Os Verbos no PARTICÍPIO JAMAIS admitem ênclise: AUX + PARTICÍPIO: o pronome deve ficar depois do verbo auxiliar. Se houver palavra atrativa, o pronome deverá ficar antes do verbo auxiliar. - Havia-lhe contado a verdade. - Não (palavra atrativa) lhe havia contado a verdade. AUX + GERÚNDIO OU INFINITIVO: se não houver palavra atrativa, o pronome oblíquo virá depois do verbo auxiliar ou do verbo principal. Infinitivo - Quero-lhe dizer o - Quero dizer-lhe o que aconteceu. que aconteceu. Gerúndio - Ia-lhe dizendo o - Ia dizendo-lhe o que aconteceu. que aconteceu. Se houver palavra atrativa, o pronome oblíquo virá antes do verbo auxiliar ou depois do verbo principal. Infinitivo - Não lhe quero dizer o - Não quero dizer-lhe o que aconteceu. Gerúndio - Não lhe ia - Não ia dizendo-lhe a verdade. que dizendo a aconteceu. verdade. “Mas a opção entre o certo e o errado não se coloca apenas na esfera de temas polêmicos que atraem os holofotes da mídia.” GABARITO DA QUESTÃO: ERRADO QUESTÃO 31 (CESPE/PRF/2013) Devido à presença do advérbio “apenas” (L.18), o pronome “se” (L.17) poderia ser deslocado para imediatamente após a forma verbal “coloca” (L.17), da seguinte forma: coloca-se. COMENTÁRIOS: Prof. Alexandre Soares [email protected] 27 - CPF: CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA AGENTE ADMINISTRATIVO-MTE-AULA 1 PROFESSOR: ALEXANDRE SOARES ATENÇÃO! • Na próclise você deve considerar algumas palavras atrativas e elas são CAPQUE. CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA ADVÉRBIO PRONOME QUE- PALAVRA QUE Se houver CAPQUE antes do verbo, geralmente ocorrerá a próclise, no entanto com pronomes demonstrativos a próclise é facultativa. GABARITO DA QUESTÃO: ERRADO Prof. Alexandre Soares [email protected] 28 - CPF: CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA AGENTE ADMINISTRATIVO-MTE-AULA 1 PROFESSOR: ALEXANDRE SOARES 3. QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS TEXTO Embora as conquistas obtidas a partir da Revolução Francesa tenham possibilitado a consolidação da concepção de cidadania, elas não foram suficientes para que essa condição se verificasse na prática. A mera declaração formal das liberdades nos documentos e nas legislações esboroava diante da inexorável exclusão econômica da maioria da população. Em vista disso, já no século XIX, buscaram-se os direitos sociais com ações estatais que compensassem tais desigualdades, municiando os desvalidos com direitos implantados e construídos de forma coletiva em prol da saúde, da educação, da moradia, do trabalho, do lazer e da cultura para todos. No entanto, foi somente depois da Segunda Guerra Mundial que a afirmação da cidadania se completou, haja vista que só então se percebeu a necessidade de se valorizar a vontade da maioria, respeitando-se, sobretudo, as minorias, em suas necessidades e peculiaridades. Em outras palavras, verificou-se claramente que a maioria pode ser opressiva, a ponto de conduzir legitimamente ao poder o nazismo ou o fascismo. Para que fatos como esse não se repetissem, fez-se premente a criação de salvaguardas em prol de todas as minorias, uma vez que a soma destas empresta legitimidade e autenticidade à vontade da maioria. Eis aí o fundamento primeiro das políticas em favor de quaisquer minorias. No que toca às pessoas com deficiência, é possível afirmar que o viés assistencialista e caridosamente excludente que orientava as ações governamentais tem sido substituído por programas de efetiva inclusão, que visam formar cidadãos sujeitos do próprio destino, e não mais meros beneficiários de políticas de assistência social. O direito de ir e vir, de trabalhar e de estudar é a mola mestra da inclusão de qualquer cidadão e, para que se concretize em face das pessoas com deficiência, há que se exigir do Estado a construção de uma sociedade livre, justa e solidária (como prevê o artigo 3.º 34 da Constituição Federal), por meio da implementação de políticas públicas compensatórias e eficazes. A obrigação, porém, não se esgota nas ações estatais. Todos nós somos igualmente responsáveis pela efetiva compensação de que se cuida. As empresas, por sua vez, devem primar pelo respeito ao princípio constitucional do valor social do trabalho e da livre iniciativa, Prof. Alexandre Soares [email protected] 29 - CPF: CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA AGENTE ADMINISTRATIVO-MTE-AULA 1 PROFESSOR: ALEXANDRE SOARES para que se implementem a cidadania plena e a dignidade do trabalhador com ou sem deficiência (previstas nos artigos 1.º e 170 da 43 Constituição Federal). Nesse diapasão, a contratação de pessoas com deficiência deve ser vista como qualquer outra. Desses trabalhadores, espera-se profissionalismo, dedicação, assiduidade, enfim, atributos ínsitos a qualquer empregado. Não se quer assistencialismo, e sim oportunidades. Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. Secretaria de Inspeção do Trabalho. A inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. 2.ª ed., Brasília, 2007. Internet: <www.dominiopublico.gov.br> (com adaptações). QUESTÃO 01 (CESPE- AFT- AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO- 2013) “Desses (...) empregado” (R.45-46): Esperam-se desses trabalhadores profissionalismo, dedicação, assiduidade, enfim, atributos imanentes a qualquer empregado. QUESTÃO 02 (CESPE- AFT- AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO- 2013) “A mera (...) população” (R.4-6): A simples declaração formal das liberdades nos documentos e nas legislações ruíam frente à fatal exclusão econômica da maior parte da população. QUESTÃO 03 (CESPE- AFT- AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO- 2013) “No entanto (...) completou” (R.12-13): Mas, apenas depois da Segunda Guerra Mundial é que a cidadania solidificou-se. QUESTÃO 04 (CESPE- AFT- AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO- 2013) “O direito (...) cidadão” (R.29-31): O direito de ir e vir, o de trabalhar e o de estudar são a mola mestra da inclusão de qualquer cidadão. QUESTÃO 05 (CESPE- AFT- AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO- 2013) Infere-se da leitura do texto que a contratação de pessoas com deficiência por empresas privadas vai de encontro ao princípio constitucional do valor social do trabalho e da livre iniciativa. QUESTÃO 06 (CESPE- AFT- AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO- 2013) Depreende-se do texto que a necessidade de busca de direitos sociais que compensassem as desigualdades econômicas foi a razão maior da Segunda Guerra Mundial. Prof. Alexandre Soares [email protected] 30 - CPF: CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA AGENTE ADMINISTRATIVO-MTE-AULA 1 PROFESSOR: ALEXANDRE SOARES TEXTO Existe no mercado uma tendência de crescimento da taxa de atividade feminina e de melhoria para as mulheres na disputa por postos de trabalho. De fato, desde meados dos anos oitenta do século XX, a taxa anual de emprego das mulheres mostra-se mais elevada que a masculina, o que representa um forte aumento de pessoas do sexo feminino entre a população ocupada. Muitas razões podem explicar esse comportamento mais favorável às mulheres do que aos homens, no que se refere à expansão do nível de ocupação. Uma delas decorre da amplitude do processo de reestruturação produtiva iniciada na década de noventa do século passado, que afeta principalmente o emprego industrial, cuja redução massiva tem rebatimentos negativos e incide mais sobre os homens do que sobre as mulheres, pouco representadas no setor. Outro fator que estimula a inserção produtiva das mulheres diz respeito à expansão da economia de serviços. Entretanto, há de se considerar que esse fenômeno pouco tem alterado a predominância de um ou outro sexo em determinados setores, dado o perfil da segregação ocupacional de gênero: as mulheres permanecem majoritárias ― representam mais de 70% do total ― nas atividades de saúde e de ensino, na administração pública e nos serviços pessoais. O terceiro fator que favorece o aumento do emprego feminino nos anos recentes é a maior flexibilização do mercado de trabalho, juntamente com a “precarização” das relações de trabalho, dada a falta de regulamentação de certas garantias de trabalho e de seguridade social, as formas de contrato sem carteira assinada, a diminuição dos níveis salariais, o aumento das formas de trabalho em domicílio e por conta própria e o aumento da informalidade, de forma geral. Esse enfoque explica o aumento maior de oportunidades de emprego para as mulheres, em razão, sobretudo, das características da atual divisão do trabalho por sexo: o emprego em atividades de tempo parcial atrairia prioritariamente as mulheres, pois permitiria compatibilizar trabalho doméstico e trabalho remunerado; como mão de obra secundária, as mulheres aceitariam salários inferiores, o que atenderia mais imediatamente à demanda dos setores público e privado, até porque, em face do aumento do desemprego, seriam provavelmente as primeiras a serem dispensadas. Em outras palavras, existe uma oposição entre elevação da taxa de emprego feminina ― ou “feminização” do emprego ― e a “precarização” das relações de trabalho, e isso explica vantagens comparativas da mão de obra feminina sobre a masculina. Tânia M. Fontenele-Mourão. Mulheres no topo de carreira: flexibilidade e persistência. Prof. Alexandre Soares [email protected] 31 - CPF: CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA AGENTE ADMINISTRATIVO-MTE-AULA 1 PROFESSOR: ALEXANDRE SOARES Brasil: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, 2006. (com adaptações). Internet: <www.dominiopubl ico. gov.br> QUESTÃO 07 (CESPE- AFT- AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO- 2013) Não haveria prejuízo para a correção gramatical ou para o sentido original do texto caso o primeiro período do segundo parágrafo fosse assim reescrito: Muitos são os motivos que podem explicar esse comportamento mais favorável a mulher do que os homens, quanto à expansão do nível de ocupação. QUESTÃO 08 (CESPE- AFT- AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO- 2013) As formas verbais “tem” (R.13) e “incide” (R.14) estão flexionadas no singular porque concordam com o termo “redução massiva” (R.13). QUESTÃO 09 (CESPE- AFT- AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO- 2013) A substituição do trecho “o que atenderia” (R.38-39) por que atendem manteria a correção gramatical e a coerência do texto. QUESTÃO 10 (CESPE- AFT- AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO- 2013) O ofício e o aviso se diferenciam do memorando quanto a sua forma e finalidade. QUESTÃO 11 (CESPE- AFT- AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO- 2013) O ofício segue o mesmo padrão do aviso quanto ao formato, sendo que se diferencia quanto à finalidade por tratar também de assuntos oficiais com particulares. QUESTÃO 12 (CESPE- AFT- AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO- 2013) O memorando é uma forma de comunicação estritamente interna. QUESTÃO 13 (CESPE- AFT- AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO- 2013) O despacho ao memorando deve ser dado por meio de outro memorando. Assim, torna-se possível historiar o andamento de matéria que seja tratada no memorando, formando-se uma espécie de processo simplificado. Prof. Alexandre Soares [email protected] 32 - CPF: CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA AGENTE ADMINISTRATIVO-MTE-AULA 1 PROFESSOR: ALEXANDRE SOARES QUESTÃO 14 (CESPE- AFT- AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO- 2013) Os princípios da publicidade e da impessoalidade, princípios da administração pública, orientam a elaboração de atos e comunicações oficiais. QUESTÃO 15 (CESPE- AFT- AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO- 2013) A linguagem clara e inteligível deve pautar a comunicação oficial. Desse modo, o uso de jargão técnico colabora para a clareza na comunicação. QUESTÃO 16 (CESGRANRIO/POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL/2013) No que se refere aos sentidos e às estruturas linguísticas do texto acima, julgue os itens a seguir. QUESTÃO 17 (CESGRANRIO/DEPEN/2013) A ocorrência de hiato justifica o emprego do acento agudo nas vogais i e u nas palavras ‘construída” e “conteúdos”. QUESTÃO 18 (CESGRANRIO/DEPEN/2013) As palavras “Penitenciário” (L.1), “carcerária” (L.3) e “Judiciário” (L.6) recebem acento gráfico com base na mesma regra gramatical. QUESTÃO 19 (CESGRANRIO/ANS/2013) Pela mesma regra de acentuação gráfica, justifica-se o acento gráfico nos vocábulos “países”, “possível” e “difícil QUESTÃO 20 (CESGRANRIO/ANS/2013) Os acentos gráficos empregados em “Agência” e em “Saúde” têm a mesma justificativa. QUESTÃO 21 (CESGRANRIO/INPI/2013) A grafia correta da forma verbal derivada do nome “individuais” (l.2) é individualizar. QUESTÃO 22 (CESPE/TCE-RS/2013) Em relação ao texto acima, julgue os itens que se seguem. Mantêm-se as relações sintáticas originais ao se substituir o termo “Entretanto” (l.11) por qualquer um dos seguintes: Porém, Contudo, Todavia, No entanto. Prof. Alexandre Soares [email protected] 33 - CPF: CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA AGENTE ADMINISTRATIVO-MTE-AULA 1 PROFESSOR: ALEXANDRE SOARES QUESTÃO 23 (CESPE/TEM/2013) Com base na estrutura linguística do texto, julgue os itens que se seguem. Dada a relação de concessão estabelecida entre as duas primeiras orações do texto, a palavra “Embora” (l.1) poderia, sem prejuízo do sentido ou da correção gramatical do texto, ser substituída por Conquanto. QUESTÃO 24 (CESPE/PRF/2013) No que se refere aos sentidos e às estruturas linguísticas do texto acima, julgue os itens a seguir. Tendo a oração “que se supera a si mesma a cada dia” (L.3-4) caráter explicativo, o vocábulo “que” poderia ser corretamente substituído por pois ou porque, sem prejuízo do sentido original do período. QUESTÃO 25 (CESPE/PRF/2013) Dado o fato de que nem equivale a e não, a supressão da conjunção “e” empregada logo após “inviolável”, na linha 10, manteria a correção gramatical do texto. QUESTÃO 26 (CESPE/ANS/2013) Mantêm-se a correção gramatical do período e suas informações originais ao se substituir o termo “pois” (l.10) por qualquer um dos seguintes: já que, uma vez que, porquanto. QUESTÃO 27 (CESPE/MPU/2013) Seriam mantidas a coerência e a correção gramatical do texto se, feitos os devidos ajustes nas iniciais maiúsculas e minúsculas, o período “É correto (...) o Brasil” (l.1112) fosse iniciado com um vocábulo de valor conclusivo, como logo, por conseguinte, assim ou porquanto, seguido de vírgula. QUESTÃO 28 (CESPE/SERPRO/2013) Julgue os itens subsecutivos, relativos às ideias e estruturas linguísticas do texto acima. Na linha 5, o vocábulo “porquanto”, que liga orações coordenadas, pode ser substituído por conquanto, sem prejuízo para a correção gramatical ou para a ocorrência textual. QUESTÃO 29 (CESPE/CPRM/2013) O pronome “se”, em “que se formaram” (L.7), poderia ser corretamente deslocado para logo após a forma verbal “formaram”, escrevendo-se que formaram-se. QUESTÃO 30 (CESPE/PRF/2013) Devido à presença do advérbio “apenas” (L.18), o pronome “se” (L.17) poderia ser deslocado para Prof. Alexandre Soares [email protected] 34 - CPF: CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA AGENTE ADMINISTRATIVO-MTE-AULA 1 PROFESSOR: ALEXANDRE SOARES imediatamente após a forma verbal “coloca” (L.17), da seguinte forma: coloca-se. GABARITO DAS QUESTÕES 1-C 2-E 3-E 4-C 5-E 6-E 7-E 8-C 9-E 10-E 11-C 12-C 13-E 14-C 15-E 16-C 17-C 18-C 19-E 20-E 21-E 22-C 23-C 24-C 25-E 26-E 27-C 28-E 29-E 30-E 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Caros alunos! Espero que tenham gostado da nossa aula demonstrativa e que, juntos possamos terminar essa jornada! Será dessa maneira que conduziremos as nossas aulas com muitos esquemas e várias questões. Traremos questões somente do CESPE, pois esse é o seu foco! Veja que serão todas as assertivas comentadas uma a uma! Isso faz muita diferença no seu aprendizado. Manteremos essa média de questões por aula! Então é isso! Obrigado e até a próxima aula! Alexandre Soares e-mail: [email protected] Prof. Alexandre Soares Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) [email protected] 35