Programa: Leituras antropológicas sobre populações costeiras tradicionais Professor: Gianpaolo Adomilli Introduccion del curso Leituras etnográficas e abordagens teóricas antropológicas envolvendo populações costeiras tradicionais, sobretudo pescadores artesanais, através dos estudos sobre territorialidade e meio ambiente, bem como introduzindo a discussão acerca do pensamento mitológico e da teoria do ritual. Objetivos 1. Introduzir a discussão sobre a Antropologia da pesca, com foco na questão dos povos tradicionais, territorialidade, meio ambiente, cosmologia, memória, relato histórico e alteridade; 2. Possibilitar um olhar particular sobre a diversidade das sociedades humanas e suas formas de articulação entre tradição e modernidade, transformação e mudança, as políticas neocoloniais e as conseqüências do processo de globalização em nível local e regional. Destinatarios El curso esta destinado a estudiantes y egresados de las licenciaturas de Ciencias Antropológicas y a todos los profesionales y estudiantes que estén relacionados y/o interesados en el estudio y abordaje de sociedades costeras. Lugar y carga horaria El curso se dictará desde el 4 al 8 de octubre del corriente año, en el horario de 9:00 a 13:00 HR. (20 HR) Lugar: Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación, Magallanes 1577 - Montevideo, Uruguay. INFORMES E INSCRIPCIONES: UNIDAD ESPECIALIZACIÓN Y POSGRADO (U.P.E.P.) FHCE Magallanes 1577 DE PROFUNDIZACIÓN, Montevideo – Uruguay C.P. 11200 Tel.: 403-2026/27 Módulos 1. Introdução ao tema: povos tradicionais e territorialidade DURHAM, E. 1985. "Malinowski". In. Coleção Grandes Cientistas Sociais, n.55 (p. 1-83). Ática, São Paulo. LITTLE, Paul Eliot. Territórios sociais e povos tradicionais no Brasil: por uma antropologia da territorialidade. Anuário Antropológico. Rio de Janeiro, n. 3. 2005. MAUSS, Marcel. 1979. "Estudo sobre as variações sazoneiras entre os Esquimós", in Sociologia e Antropologia, Edusp, São Paulo. SEEGER, Anthony, VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. “Terras e territórios indígenas do Brasil”. Encontros com a civilização Brasileira. Rio de Janeiro, n.12. 1979. (p.101-113). Leitura complementar: DIEGUES, Antônio Carlos S. & RINALDO, S. V. A. 2001. Saberes Tradicionais e biodiversidade no Brasil. Ministério do Meio Ambiente – MMA. 2. Saberes tradicionais em comunidades pesqueiras CORDELL, J. 2001. “Marginalidade Social e Apropriação Territorial Marítima na Bahia”. In: DIEGUES, A. MOREIRA, A. C. C. Espaços e Recursos Naturais de Uso Comum. USP/Nupaub. São Paulo. (139-162) DIEGUES, A. C. 2000. "Navegando Pelas Montanhas: Pesca de Marcação e Mestrança em Galinhos, RN". In DIEGUES, A. (ed.) Imagem Das Águas. Hucitec/Nupaub, São Paulo. LANNA, Marcos. O mar e as fazendas. 1995 In: A dívida divina. Troca e patronagem no Nordeste brasileiro. Campinas: Ed. a Unicamp, (p. 123-170). SILVA, Silva, Glaucia. 2000. "Tudo O Que Tem Na Terra Tem No Mar: A Classificação dos Seres Vivos Entre Os Trabalhadores da Pesca em Piratininga, RJ". In DIEGUES, A. (ed.) Imagem das Águas. Hucitec/Nupaub. São Paulo. 3. Transformação e mudança em comunidades pesqueiras ADAMS, C. 2000. As populações caiçaras e o mito do bom selvagem: a necessidade de uma nova abordagem interdisciplinar. Revista de Antropologia, v. 43, n. 2, São Paulo, AP. ADOMILLI, G. Territorialidade e conflito na pesca embarcada: um estudo de caso sobre os pescadores de São José do Norte - RS e suas analogias sobre animais marinhos [no prelo]. In: ADOMILLI, G; CARREÑO, G. D`AMBROSIO, L.; MILLER, F. S. (Org.). Comunidades Pesqueiras: Desafios e Perspectivas Antropológicas. 01 ed. Rio Grande: Editora FURG, 2010, v. 01, p. 213-233. PRADO, Simone M. Quando as minhocas vivem de peixes, “ser cabista é ser pescador”; e Mudam-se os tempos, mudam-se as tradições In: -. Da anchova ao salário mínimo; uma etnografia sobre injunções de mudança social em Arraial do Cabo/RJ. Niterói: Ed. UFF, 2002, (p. 81-135). Leitura complementar: KOTTAK, C. P. 2006. Assault on Paradise. The globalization of a little community in Brazil. University of Michigan. 4. Conflitos relativos à gestão dos recursos naturais CAIXETA, R. Q. 2000. Multiculturalismo e Multinaturalismo na Estação Ecológica da Juréia. XII Reunião Brasileira de Antropologia. Fórum de Pesquisa 3: “Conflitos socioambientais e Unidades de Conservação”. Brasília. ADOMILLI, G. “Interações e Representações em Relação a Apropriação Social dos Recursos Naturais: o Caso do Parque Nacional da Lagoa do Peixe-RS”. In The Commons in an Age of Global Transition: Challenges, Risks and Opportunities, the Tenth Conference of the International Association for the Study of Common Property. Oaxaca, Mexico, August 913, 2004. The digital Library of the commons. Indiana University. http:// www.iascp2004.org.mx. BECKER, A. O licenciamento ambiental da pesca e a licença a cargo da Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca: Comentários aos artigos 23 e 27, inciso XV, da Lei n. 10.683/2003. Boletim Científico – Escola Superior do Ministério Público da União, ano II, n. 9, p.11- 30, out./dez. 2003. Trimestral. 5. Mitologia, simbolismo e imaginário LEVI-STRAUSS, C. A Estrutura dos Mitos. In: Antropologia Estrutural. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1996. (p.237-265). BACHELARD, G. 1998. A Água e os Sonhos. Ensaio sobre a imaginação da matéria. Martins Fontes. São Paulo. GALLOIS, D. “Mairi Revisitada – a reintegração da Fortaleza de Macapá na tradição oral dos Waiãpi”. São Paulo. NHII/USP/FAPESP, 2003. (p.17-60). DIEGUES, A. 1998. A simbologia marítima na mitopoiesis de Bachelard In: Ilhas e Mares. Simbolismo e Imaginário. Ed. Hucitec/São Paulo. (p. 40-48). Forma de aprobación: escrever um artigo, de caráter etnográfico ou teórico, utilizando parte das discussões e do material bibliográfico do programa.