PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA Projeto Pedagógico do Curso de Odontologia 2015 ........................... Universidade Norte do Paraná Cidade/Estado 1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA Ensinar não é transferir conhecimento. Paulo Freire, 1996. 2 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA Projeto Pedagógico elaborado pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso de Odontologia da Unopar, homologado pelo Colegiado do Curso. Londrina / Paraná 2015 3 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA SUMÁRIO LISTAS DE FIGURAS E QUADROS ...................................................................................................................... 7 ABREVIATURAS E SIGLAS ................................................................................................................................. 8 CAPÍTULO 1 .....................................................................................................................................................10 1. APRESENTAÇÃO ..........................................................................................................................................10 1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES .....................................................................................................................10 1.1.1. Dados de Identificação Mantenedora ......................................................................................................11 1.1.2. Dados de Identificação da Mantida ..........................................................................................................12 1.1.3. Dados Socioeconômicos da Região ..........................................................................................................12 1.1.4. Histórico da IES ..........................................................................................................................................14 1.1.5. Missão.........................................................................................................................................................15 1.1.6. Visão ...........................................................................................................................................................15 1.1.7. Dados Gerais do Curso ..............................................................................................................................15 CAPÍTULO 2 .....................................................................................................................................................17 2. MODELO PEDAGÓGICO DO PPC ..................................................................................................................17 2.1 FILOSOFIA INSTITUCIONAL ........................................................................................................................17 2.2 PRINCÍPIOS GERAIS ...................................................................................................................................18 2.3 PRINCÍPIO SER EDUCADOR ........................................................................................................................18 2.4 BSC ACADÊMICO DOS CURSOS ..................................................................................................................19 2.5 CAMPOS DE ATUAÇÃO ..............................................................................................................................20 2.6 CONCEITOS ACADÊMICOS .........................................................................................................................21 2.7 DEFINIÇÃO DE CONHECIMENTO ................................................................................................................21 2.8 DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA ...................................................................................................................25 2.9 DEFINIÇÃO DE HABILIDADES .....................................................................................................................28 2.10 ORGANIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DAS DISCIPLINAS ..................................................................................29 2.10.1 DISCIPLINAS INSTITUCIONAIS ..................................................................................................................30 2.10.2 DISCIPLINAS DE ÁREA ...............................................................................................................................30 2.10.3 DISCIPLINAS DE CURSO ............................................................................................................................32 2.10.4 DISCIPLINAS OPTATIVAS ...........................................................................................................................33 2.11 DISCIPLINAS INTERATIVAS OU SEMIPRESENCIAIS .....................................................................................33 2.12 PORTAL UNIVERSITÁRIO (PU) – AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM ...............................................35 2.13 PLANO DE ENSINO .......................................................................................................................................35 2.14 AULAS ESTRUTURADAS ...........................................................................................................................37 2.15 ESTUDOS DIRIGIDOS ...............................................................................................................................37 CAPÍTULO 3 .....................................................................................................................................................47 3. PRÁTICAS ACADÊMICAS DO PPC: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .................................................47 3.1 CONTEXTO EDUCACIONAL DO CURSO .......................................................................................................47 3.1.1. A IES E A RESPONSABILIDADE SOCIAL COM O MUNICÍPIO .....................................................................48 3.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO .................................................................................50 3.2.1 O PDI e as políticas de ENSINO do curso ...................................................................................................50 3.2.2 O PDI e as políticas de EXTENSÃO do curso ..............................................................................................52 3.2.3 O PDI e as políticas de PESQUISA ou INICIAÇÃO CIENTÍFICA do curso ...................................................54 3.3 OBJETIVOS DO CURSO ...............................................................................................................................54 3.4 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ..........................................................................................................55 3.5 ESTRUTURA CURRICULAR..........................................................................................................................56 3.5.1. Matriz Curricular ........................................................................................................................................57 3.5.2. Ementário ...................................................................................................................................................60 3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES .....................................................................................................................66 3.7 METODOLOGIA ................................................................................................ Erro! Indicador não definido. 3.8 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO .................................................................................................68 3.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ...............................................................................................................71 3.10 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ....................................................................................................72 3.11 APOIO AO DISCENTE ...............................................................................................................................73 4 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA 3.11.1 APOIO EXTRACLASSE ................................................................................................................................73 3.11.2 APOIO PSICOPEDAGÓGICO ......................................................................................................................74 3.11.3 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO ...............................................................................................................75 3.11.4 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES (NÃO CONTEMPLADAS COMO ACE) .............................................75 APOIO AOS CENTROS ACADÊMICOS – CA ..........................................................................................................76 3.11.6 APOIO AO INTERCÂMBIO .........................................................................................................................76 3.11.7 SETORES INSTITUCIONAIS DE ATENDIMENTO AO ALUNO ....................................................................77 3.11.8 OUVIDORIA................................................................................................................................................79 3.11.9 NÚCLEO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA - NUEEI ..........................................................................79 3.12 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO ........................................................80 3.13 ATIVIDADES DE TUTORIA ............................................................................... Erro! Indicador não definido. 3.14 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS – NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ....81 3.15 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM ...................................82 3.16 NÚMERO DE VAGAS ................................................................................................................................83 CAPÍTULO 4 .....................................................................................................................................................84 4. ATORES DO PPC: CORPO DOCENTE E TUTORIAL ..........................................................................................84 4.1 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE ..........................................................................84 4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO ..................................................................................................85 4.3 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO COORDENADOR87 4.4 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR ..................................................... Erro! Indicador não definido. 4.5 CARGA HORÁRIA DE COORDENAÇÃO DO CURSO .......................................................................................87 4.6 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ..............................................................................................87 4.7 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ..........................................................................88 4.8 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE ....................................................................................88 4.9 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE ................................................................88 4.10 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO ........................................................................................88 4.11 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA .........................................................90 4.12 TITULAÇÃO E FORMAÇÃO DO CORPO DE TUTORES DO CURSO ...................... Erro! Indicador não definido. 4.13 EXPERIÊNCIA DO CORPO DE TUTORES EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA .............. Erro! Indicador não definido. 4.14 RELAÇÃO DOCENTES E TUTORES – PRESENCIAIS E A DISTÂNCIA – POR ESTUDANTEErro! Indicador não definido. CAPÍTULO 5 .....................................................................................................................................................90 5. CENÁRIOS DO PPC: INFRAESTRUTURA ........................................................................................................90 5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI) ...............................................90 DIMENSÃO, LIMPEZA, ILUMINAÇÃO, ACÚSTICA, VENTILAÇÃO, ACESSIBILIDADE, CONSERVAÇÃO E COMODIDADE ......................................................................................................................................................91 5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS ...............................91 5.3 SALA DE PROFESSORES .............................................................................................................................91 5.4 SALAS DE AULA .........................................................................................................................................92 5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA .....................................................................92 5.6 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ...............................................................................................................................92 5.7 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR .............................................................................................................104 5.8 PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS ................................................................................................................. 127 5.9 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUANTIDADE ..................................................................128 5.10 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUALIDADE .................................................................. 134 5.11 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: SERVIÇOS ............................... Erro! Indicador não definido. CAPÍTULO 6 .................................................................................................................................................. 150 6. ASPECTOS LEGAIS DO PPC ......................................................................................................................... 150 6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO ................................................................................. 150 6.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA .................................................................150 6.3 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE. ...........................................................................................................151 6.4 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)................................................................................................ 151 6.5 CARGA HORÁRIA MÍNIMA, EM HORAS – PARA BACHARELADOS E LICENCIATURAS ................................ 152 5 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA 6.6 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO .................................................................................................................. 152 6.7 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA ..................... 153 6.8 DISCIPLINA DE LIBRAS ............................................................................................................................. 153 6.9 PREVALÊNCIA DE AVALIAÇÃO PRESENCIAL PARA EAD ............................................................................153 6.10 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS ................................................................................................................ 153 6.11 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ..................................................................................................154 CAPÍTULO 7 .................................................................................................................................................. 156 7. REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC .............................................................................................................. 156 6 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA LISTAS DE FIGURAS E QUADROS FIGURAS Figura 1 - Quatro Pilares da Educação. ................................................................................................. 22 Figura 2 - Competência ......................................................................................................................... 26 QUADROS Q. 1 - Quadro 2.4 BSC ACADÊMICO do Curso de Odontologia ............................................................. 19 Q. 2. Quadro 3.2.1 – O PDI e as políticas de ensino do Curso............................................................... 50 Q. 3. Quadro 3.2.2 – O PDI e as políticas de extensão do Curso. .......................................................... 52 Q. 4. Quadro 3.2.3 – O PDI e as políticas de pesquisa ou iniciação científica do Curso. ...................... 54 Q. 5. Quadro 4.1 – Composição do NDE. .............................................................................................. 84 Q. 6. Quadro 4.2. – Perfil do coordenador do curso. ............................................................................ 85 Q. 7. Quadro 4.6 – Titulação do corpo docente do curso. .................................................................... 87 Q. 8. Quadro 4.10 – Componentes do Colegiado do curso. .................................................................. 89 Q. 9. Quadro 5.6 – Número de títulos e número de exemplares disponibilizados na bibliografia básica do curso por unidade curricular. ........................................................................................................... 93 Q. 10. Quadro 5.7 – Número de títulos e número de exemplares disponibilizados na bibliografia complementar do curso por unidade curricular. ................................................................................ 104 Q. 11. Quadro 5.8 – Relação dos periódicos especializados, indexados e correntes disponibilizados para as principais áreas do curso. .............................................................. Erro! Indicador não definido. Q. 12. Quadro 5.9 – Relação quantitativa dos laboratórios didáticos especializados e equipamentos. ............................................................................................................................................................. 128 Q. 13. Quadro 6.3 – Titulação do corpo docente do curso – lato sensu e stricto sensu. ................... 151 Q. 14. Quadro 6.4 – Composição do NDE do curso............................................................................. 151 Q. 15. QUADRO 6.7 – Descrição da carga horaria do curso. ............................................................... 152 7 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA ABREVIATURAS E SIGLAS ACE – Atividades Complementares ao Ensino Art. – Artigo AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem BSC – Balanced Score Card CA – Centro Acadêmico CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CC – Conceito do Curso CEP – Comitê ou Comissão de Ética em Pesquisa CES – Câmara e Educação Superior CMC – Ciências Moleculares e Celulares (disciplina) CNE – Conselho Nacional de Educação CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CONAES – Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior CONSUL – Conselho Superior da Instituição CP – Conselho Pleno CPA – Comissão Própria de Avaliação CPC – Conceito Preliminar do Curso CST – Curso Superior de Tecnologia DCN – Diretrizes Curriculares Nacionais para Cursos de Graduação DCNO – Diretrizes Curriculares Nacionais para curso de graduação em Odontologia DOU –Diário Oficial da União EAD – Ensino à Distância EDs – Estudos Dirigidos ENADE – Exame Nacional do Desempenho Docente EPS – Ética, Política e Sociedade (disciplina) FAPERGS – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul FIES – Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos FIS – Formação Integral em Saúde HCS – Homem, Cultura e Sociedade (disciplina) IDH – Índice de Desenvolvimento Humano IES – Instituição de Ensino Superior INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira LIBRAS – Linguagem Brasileira de Sinais MEC – Ministério da Educação e Cultura do Brasil MF – Ciências Morfofuncionais (disciplina) MS – Ministério da Saúde do Brasil NDE – Núcleo Docente Estruturante NED – Núcleo de Estudos Dirigidos NUEEI - Núcleo de Educação Especial Inclusiva OMS – Organização Mundial da Saúde PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional PEC – Planejamento Estratégico do Curso PIB – Produto Interno Bruto PPC – Projeto Pedagógico do Curso ou Projeto Político Pedagógico do Curso PPI – Projeto Pedagógico Institucional 8 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA PROMUNI – Programa Municipal Universidade para Todos PROUNI – Programa Universidade para Todos PU – Portal Universitário S.A. – Sociedade Anônima SAA – Serviço de Atendimento ao Aluno SDI/MD – Secretaria Especial de Desenvolvimento Industrial do Ministério do Desenvolvimento Industrial SESU – Secretaria de Educação Superior do MEC SICP – Sala Integrada de Coordenadores e Professores SISCON – Sistema de Conteúdos SRA – Setor de Registro Acadêmico SRD – Setor de Registro de Diplomas SUS – Sistema Único de Saúde TCC – Trabalho de Conclusão de Curso TIC – Tecnologia de Informação e de Comunicação WEB – “World Wide Web”: “rede de alcance mundial”, também conhecida como Web ou WWW 9 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA CAPÍTULO 1 1. APRESENTAÇÃO A Universidade Norte do Paraná - Unopar entende que refletir sobre o Projeto Pedagógico do Curso – PPC de Odontologia é pensá-lo no contexto da sociedade e nas relações com o país. Nos dias atuais de crise e busca da superação é importante inovar, repensar, fazer rupturas, criar uma nova formulação dos vínculos entre educação e sociedade para orientar o trabalho teórico/prático e as decisões políticas institucionais. Neste cenário, se torna necessário que o curso de Odontologia, permanentemente, busque desafios para a própria superação. O Curso de Graduação em Odontologia tem seu PPC construído coletivamente e implementado no curso por meio do seu Núcleo Docente Estruturante – NDE que acompanha a sua consolidação em consonância com o colegiado do curso, seu corpo docente e discente, centrado no aluno como sujeito da aprendizagem e apoiado no professor como facilitador e mediador do processo ensino-aprendizagem. Buscou-se conceber um PPC próprio que é dinâmico e pode ser revisto e alterado em função das normas legais de ensino, da proposta pedagógica da instituição, das necessidades do mercado de trabalho e de outros aspectos que se refiram à melhoria de sua qualidade. O curso de Odontologia tem presente que para ter perenidade deve ser um espaço permanente de inovação, onde a aprendizagem, o ensino, a atualização do projeto pedagógico, o perfil do profissional, as competências e habilidades, os conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais), as disciplinas (unidades curriculares, temas e conteúdos), as matrizes curriculares, as metodologias de ensino, as atividades de aprendizagem, o processo de avaliação e a extensão encontrem espaços para discussões e, consequentemente, revisão de paradigmas, mudança de modelos mentais e de hábitos e culturas. Almeja-se com este PPC que fique evidenciado o desejo de proporcionar aos alunos uma formação prática, realista, cidadã e solidária com as necessidades do meio, de preparar profissionais pensantes, críticos, competentes, éticos, reflexivos e criativos realizando a sua essência, por meio do ensino e extensão e pesquisa e, por interferência regional e nacional, pelo currículo flexível que permite eleger, reformular e ampliar a formação do profissional egresso delineado. 1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES Kroton Educacional S.A. A Universidade Norte do Paraná - Unopar faz parte do grupo Kroton Educacional, empresa privada do ramo da educação, com uma trajetória de mais de 45 anos, por meio da marca Pitágoras, na prestação de serviços educacionais, com várias unidades de ensino distribuídas pelos estados brasileiros. Dentre as várias instituições de ensino que agregam o grupo estão a ANHANGUERA, FAMA, PITÁGORAS, UNIASSELVI, UNIC, UNIME, UNIRONDON e UNOPAR. Dados Institucionais da Kroton Educacional 10 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA CNPJ/MF n.º 02.800.026/0001-40 Alameda Santos, no 330 – Bairro: Jardim Paulistano CEP: 01419-001 – São Paulo – SP Fone: (11) 3775-2000 E-mail: comunicaçã[email protected] Home Page: www.kroton.com.br Principais Dirigentes Executivos Presidente (CFO): Rodrigo Galindo Vice-Presidente Acadêmico: Mario Ghio Vice-Presidente Presencial: Américo Matiello Diretora de Avaliação e Desenvolvimento Institucional (DDI): Gislaine Moreno 1.1.1. Dados de Identificação Mantenedora CNPJ/MF n.º 02.800.026/0001-40 Alameda Santos, no 330 – Bairro: Jardim Paulistano CEP: 01419-001 – São Paulo – SP Fone: (11) 3775-2000 E-mail: comunicaçã[email protected] Home Page: www.kroton.com.br Dirigentes da Mantenedora NOME FUNÇÃO Rodrigo Galindo Presidente (CFO) Mario Ghio Vice-Presidente Acadêmico: Gislaine Moreno Diretora (DDI) Desenvolvimento Institucional 11 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA 1.1.2. Dados de Identificação da Mantida Universidade Norte do Paraná - UNOPAR CNPJ n.º 38.733.648/0029-40 Avenida: Paris, 675 – Jardim Piza Cidade: Londrina CEP: 86041-120 Fone: (43) 3371-7700 E-mail: [email protected] Home page: www.unopar.br Dirigentes da Mantida NOME FUNÇÃO Hélio Rodolfo Navarro Reitor José Carlos Rogel Diretor de Unidade 1.1.3. Dados Socioeconômicos da Região O Paraná é um dos 26 estados do Brasil e está situado na região Sul do país. Faz divisa com os estados de São Paulo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, fronteira com a Argentina e o Paraguai e limite com o Oceano Atlântico. Ocupa uma área de 199.880 km². Fonte: http://www.planejamento.mppr.mp.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=2213 A cidade de Londrina (Figura 1) está localizada no norte do estado do Paraná, na região Sul do Brasil. Ocupa uma área de 1.653,075 km², sendo sua localização latitude 23º18’36’’ Sul e longitude 51º09’46’’ Oeste. Possui uma população estimada em 543(quinhentos e quarenta e três) mil habitantes com uma área de influência que abrange diretamente 89 (oitenta e nove) municípios, totalizando uma população de 1.779.423 habitantes, sendo a segunda cidade mais populosa do estado e a quarta da região Sul do Brasil. Atualmente, Londrina é a 3ª cidade mais importante da 12 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA região Sul do Brasil e a 1ª da região Norte do Paraná, nos seus aspectos demográficos e socioeconômicos (IBGE, 2014). Sua macrorregião ultrapassa os limites estaduais, atingindo o Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste dos estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo, sendo assim, um importante pólo de desenvolvimento estadual e regional, sendo o principal centro urbano, econômico, industrial, cultural, educacional e do agronegócio do norte do Paraná. A economia paranaense é a quinta maior do país. O estado responde atualmente por 5,98% do PIB nacional, registrando uma renda per capita de R$ 22,7 mil em 2011, acima do valor de R$ 21,5 mil referente ao Brasil. O PIB da cidade de Londrina é de aproximadamente R$ 12 bi, ocupa o 45º lugar dos 100 maiores municípios do Brasil (IBGE, 2012). O Índice de Desenvolvimento Humano– IDH do estado do Paraná é de 0,749; nas dimensões: educação 0,668; longevidade 0,830; renda 0,757; é o 5º das Unidades da Federação do Brasil. O IDHM da cidade de Londrina é de 0,778; nas dimensões: educação 0,712; longevidade 0,837; renda 0,789; é o 6º do estado (PNUD/IPEA/FJP - Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, 2013). O Índice de GINI de distribuição de renda do Paraná (renda média domiciliar) per capita é de 0,461. O GINI da distribuição de renda domiciliar per capita de Londrina é de 0,5226 (IBGE/PNDA 2013) O Paraná é o segundo maior produtor nacional de grãos, apresentando uma pauta agrícola diversificada. A utilização de avançadas técnicas agronômicas coloca o estado em destaque em termos de produtividade. A cana-de-açúcar, o milho, a soja, a mandioca e o trigo sobressaem na estrutura produtiva da agricultura paranaense, observando-se, forte avanço de outras atividades, como a produção de frutas (IBGE, 2013). Na região de Londrina as culturas mais produzidas são trigo, soja, café, uva, pêssego, maçã e tomate (IBGE, 2012). Já na pecuária, destaca-se a avicultura, com 27% do total de abates do país. Nos segmentos de bovinos e suínos, a participação do estado atinge 4,1% e 19,7%, respectivamente. (IBGE, 2010 e IPARDES, 2013). Londrina apresenta um complexo industrial constituído por mais de 3.107 indústrias de diversos setores. Desde microempresas até grandes corporações com sedes no exterior, em vários segmentos, como prestações de serviços, varejo, agronegócio. Dentre elas, cinco companhias londrinenses estão na lista das mil maiores empresas do Brasil (Revista Valor, 2013). A primeira da lista é a companhia de insumos Belagrícola, a segunda é a Cooperativa Agrícola Integrada, a terceira é a construtora Plaenge, a quarta é a ADAMA Brasil, empresa de agrodefensivos e a quinta e última representante é a Companhia Cacique de Café Solúvel. Observa-se que, das cinco companhias londrinenses destacadas, quatro estão diretamente ligadas ao agronegócio no Paraná. A cidade também contempla centros de excelência em pesquisa agropecuária como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA, o Instituto Agronômico do Paraná - IAPAR, a Fundação MT e a Fundação Meridional, além da Empresa Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural - EMATER, sendo conhecida internacionalmente pela pesquisa e tecnologia do agronegócio. No setor educacional Londrina possui 188 creches, 281 pré-escolas, 207 escolas de ensino fundamental, 72 escolas de ensino médio e 11 instituições de nível superior. (MEC/INEP, 2012). Destaca-se no ensino privado a Universidade Norte do Paraná-UNOPAR, que é hoje uma das maiores instituições de ensino superior do Sul do Brasil. A Universidade tem sua sede instalada em Londrina, onde estão localizados suas Unidades de Ensino: os Centros de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS, 13 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA Ciências Empresariais e Sociais Aplicadas – CCESA, Ciências Exatas e Tecnológicas – CCET e Ciências Humanas, Educação, Comunicação e Artes – CCECA. As duas outras Unidades são o Centro de Ciências Humanas, da Saúde, Exatas e Tecnológicas – CCHSET-A, localizado em Arapongas – PR, e o Centro de Ciências Humanas, da Saúde, Exatas e Tecnológicas – CCHSET-B, localizado em Bandeirantes – PR. A Universidade Norte do Paraná - Unopar, ciente da sua responsabilidade com a comunidade, implementou o curso de Agronomia para atender à crescente demanda regional de profissionais qualificados para atuarem nas cadeias produtivas do agronegócio, na execução, interpretação, análise e gestão de serviços agropecuários, no ensino, na pesquisa científica e no desenvolvimento tecnológico. Estes aspectos, por si só, são suficientes para justificar a implantação do curso de odontologia na Universidade Norte do Paraná - Unopar, que contribui para a consolidação do setor em Londrina e sua macrorregião, o desenvolvimento de pesquisa científica e a formação de profissionais qualificados, que tem transformado Londrina no mais importante centro de formação do interior do Paraná. 1.1.4. Histórico da IES A Universidade Norte do Paraná - Unopar atua na área do ensino superior em LondrinaParaná, há mais de trinta e oito anos. Em julho de 1997, a UNOPAR foi credenciada como Universidade, conforme publicação do D.O.U nº 126, de 04 de julho de 1997, Seção I, página 14.095. O Projeto de Universidade foi o marco inicial para a construção das políticas da Universidade Norte do Paraná - Unopar. Nele já estavam incluídos os documentos institucionais, o Projeto Político Pedagógico Institucional – PPI e o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, que fundamentam o Projeto Pedagógico de Curso – PPC. Das origens até sua consolidação, a Universidade Norte do Paraná - Unopar cresce em consonância com o rápido desenvolvimento da regional, buscando estar sempre à frente e em sintonia com as mudanças e demandas da realidade contemporânea. No ano de 1994, o PPI foi criado almejando credenciar a Universidade Norte do Paraná Unopar como Universidade, sendo elaborada de forma convicta a proposta de política educacional pela busca de coesão entre teoria e prática, partindo da reflexão e tornando acessível o saber científico e filosófico na superação do senso comum. Fundamentado na concepção de educação assumida pela Instituição, na missão de Universidade, nas condições de funcionamento das Instituições de Ensino Superior – IES e nas características da região onde está inserida, o PPI estabelece as políticas Institucionais norteadoras do ensino, pesquisa e extensão. A UNOPAR, consciente da tríplice função da Universidade – ensino, pesquisa e extensão, vem se identificando e integrando a região Norte do Paraná, levando em consideração a situação do país e estabelecendo condições que permitam realizar mudanças nos municípios de oferta dos cursos. 14 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA Isso resulta no fortalecimento e qualificação do ensino, objetivando alcançar grau de excelência regional e nacional, formando profissionais ajustados a essas demandas. A partir de seu credenciamento, a UNOPAR implementou um plano de expansão, contando hoje com cursos de graduação, cursos na modalidade à distância, cursos de mestrado e doutorado acadêmicos e cursos de pós-graduação lato sensu. Assim, a UNOPAR cumpre com as responsabilidades sociais, atendendo de maneira qualificada às necessidades culturais, educacionais e ao desenvolvimento tecnológico da região qual está inserida e onde poderá vir a se inserir, com a missão Institucional. 1.1.5. Missão “Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida”. 1.1.6. Visão “Ser referência em educação, atuando de forma inovadora e sustentável, e a melhor escolha para estudar, trabalhar e investir, líder nos mercados onde atua”. 1.1.7. Dados Gerais do Curso Instituição: Universidade Norte do Paraná Endereço: Avenida Paris, 675 – Jardim Piza – CEP: 86041-120 – Londrina/PR Fone: (43) 3371-7700 Home Page: www.unopar.br E-mail: [email protected] Nome do Curso: Odontologia Criação: Decreto Federal nº 98.342 de 30/10/1989 Habilitação: Bacharelado Nº de vagas ofertadas: 100 vagas Turno de funcionamento: integral Regime de Matrícula: Seriado Semestral 15 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA Duração do Curso: 08 ( oito ) semestres Carga Horária Total: 4.000 ( quatro mil ) horas Coordenador do curso: Profº . Marcos Antonio do Amaral 16 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA CAPÍTULO 2 2. MODELO PEDAGÓGICO DO PPC 2.1 FILOSOFIA INSTITUCIONAL O marco referencial da construção deste modelo pedagógico proposto por Fava (2011) para a UNOPAR nasceu da resposta ao forte questionamento que se colocou: "em que medida, enquanto IES democrática, é possível efetivamente colaborar para a construção do novo homem e da nova sociedade?" No seu livro Educação 3.0, Fava (2011) afirma que uma grande movimentação marcada por profundas mudanças nas expectativas e demandas educacionais é apresentada na atualidade. O avanço e o uso de tecnologias de informação e a velocidade das comunicações repercutem na forma de convivência social, na organização do trabalho e na formação profissional. Os atuais rumos da economia confrontam o Brasil com o problema de competitividade para o qual a existência de profissionais qualificados é condição indispensável. Diante disso, se amplia o reconhecimento da importância da educação e, consequentemente, maior é o desafio para as instituições de ensino superior. Na elaboração da filosofia institucional, foi amplamente discutida a realidade na qual a instituição está inserida. A localização na América Latina, no Brasil, no Estado, características sociais, ecológicas, culturais e econômicas, os elementos estruturais que condicionam a instituição e seus agentes e que pesaram na decisão da implantação da Universidade Norte do Paraná - Unopar. A filosofia da Universidade Norte do Paraná - Unopar é comprometida com uma concepção progressista em que predomina o ensino de qualidade, a formação crítica do profissional em relação à sociedade e compreensão do papel que lhe é inerente, para que possa analisar e contribuir na discussão dos problemas regionais e nacionais. Fica explicitado também, o compromisso com a formação do homem e com o desenvolvimento social, científico e tecnológico e acredita-se que é preciso articular a formação científica-profissional e a formação ética-políticaestética. A filosofia tem caráter transformador, pois tem o compromisso não só com o profissional competente e crítico, mas com um homem cidadão intelectual, pois além da dimensão humana, é um indivíduo capaz de criar formas de compreensão, de equacionar e solucionar problemas nas esferas pessoal e social. Além da preparação de indivíduos para o mercado, UNOPAR tem em sua filosofia a preocupação da preparação do indivíduo que busque reflexivamente e, em ações, a solução de problemas imediatos da sociedade, se constituindo num espaço privilegiado da transformação e conservação do saber, na qual se exercita a reflexão, o debate e a crítica, tendo como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, a democracia, a cidadania, a humanização, e a sua existência social. 17 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA A Universidade Norte do Paraná - Unopar explicita, em sua proposição de filosofia, a vinculação do seu Projeto Global de Instituição de Ensino Superior a um Projeto de Sociedade, que busca constantemente uma identificação com a região, levantando aspectos do meio geográfico, social e político regional que são determinantes dos objetivos e da identidade da instituição. 2.2 PRINCÍPIOS GERAIS A identidade da Universidade Norte do Paraná - Unopar é construída continuamente, a partir de princípios ético-políticos, epistemológicos e educacionais. Os princípios ético-políticos que embasam o planejamento e as ações institucionais refletem-se nos valores e atitudes da comunidade acadêmica, nas atividades de ensino, nas relações entre as pessoas e destas com o conhecimento. Esses princípios, entre outros são: I. II. III. IV. O respeito ao ser humano, entendendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador de direitos e deveres; O respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como possibilidades de crescimento individual e social; O compromisso com as finalidades e objetivos da instituição, considerando a atividade fim, educação, acima de qualquer interesse particular; e A busca constante da qualidade institucional através da qualidade de seus elementos humanos, de sua estrutura organizacional e de seus programas de ação. 2.3 PRINCÍPIO SER EDUCADOR A instituição adota o denominado PRINCÍPIO SER EDUCADOR, o qual norteia as ações de todos os colaboradores da Universidade Norte do Paraná - Unopar , pois a instituição acredita que somente se educa se todos estiverem comprometidos em educar. Para tanto é preciso ter tenacidade e desejo de realização. A ideia não é simplesmente estimular a paixão, mas fazer com que os seus educadores se apaixonem por aquilo que fazem. Pode parecer estranho falar de algo tão delicado e confuso como a paixão como parte integrante de um modelo estratégico acadêmico. Mas a paixão se tornou parte fundamental do princípio SER EDUCADOR. É sabido que não se consegue fabricar esse sentimento ou motivar pessoas para que sintam paixão. Mas, é possível descobrir o que provoca tal emoção nas pessoas e nos educadores desta instituição. O SER EDUCADOR possui essencialmente como característica do seu trabalho uma capacidade formadora, pelo empreendimento de conduta e ações reflexivas que contribuem para o desenvolvimento de indivíduos mais conscientes, pois representam por meio de suas condutas, valores éticos e morais tão necessários à coletividade. A primeira função de toda pessoa na UNOPAR , é SER EDUCADOR, a segunda é o exercício de um cargo ou função, ou seja, todos os colaboradores - docentes e funcionários desta instituição são EDUCADORES, administrativos e acadêmicos juntos para cumprir a missão institucional de melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade, 18 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida. 2.4 BSC ACADÊMICO DOS CURSOS Balanced Scorecard Card – BSC, segundo seus criadores, Robert Kaplan e David Norton (1996) é ao mesmo tempo um sistema de medição, um sistema de gerenciamento e uma ferramenta de comunicação. Os conceitos e a teoria de BSC de Kaplan e Norton (1996) foram utilizados para a elaboração de um projeto acadêmico de curso consistente, objetivo e claro, que pudesse ser monitorado através de indicadores de desempenho acadêmico. Para cada curso da UNOPAR , foi concebido um Balanced Scored Card Acadêmico baseado no perfil profissional almejado, bem como nas competências a serem trabalhadas, considerando que um conteúdo profissionalizante somente será ministrado se estiver associado diretamente ao desenvolvimento de uma competência necessária para a empregabilidade dos egressos do curso. Assim o BSC Acadêmico do curso é constituído das seguintes informações: I. II. III. IV. V. VI. Perfil profissional do egresso; Campos de atuação do curso; Competências a serem desenvolvidas; Habilidades a serem desenvolvidas; Disciplinas relacionadas às competências do curso; e Conteúdos profissionalizantes e de conhecimento prévio relacionados às competências e disponibilizados no Sistema de Conteúdos do Curso – SISCON. BSC ACADÊMICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA Q. 1 - Quadro 2.4 BSC ACADÊMICO do Curso de Odontologia BSC DO CURSO DE ODONTOLOGIA Perfil: Atuar como cirurgião-dentista generalista na promoção e proteção à saúde, recuperação e reabilitação com foco na integralidade da atenção à saúde bucomaxilofacial, no nível individual e coletivo, na esfera governamental e não governamental. CLÍNICA ODONTOLÓGICA PROPEDÊUTICA CLÍNICA E CIRÚRGICA SAÚDE COLETIVA Áreas de Atuação 19 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA Atuar na proteção e promoção da saúde, propedêutica clínica e cirúrgica, reabilitação oral, atenção básica e especial no nível individual. Atuar multi, inter e transdisciplinarmente no diagnóstico e na recuperação da saúde bucal em âmbito ambulatorial e hospitalar. Atuar na proteção, promoção, planejamento, epidemiologia e programas relacionados à atenção à saúde no âmbito da coletividade. Competências Conhecer fundamentos de gestão de clínicas e consultórios odontológicos Conhecer fundamentos de odontologia legal e deontologia Conhecer métodos de diagnóstico clinicopatológico-imaginológico oro-facial Conhecer métodos e técnicas preventivas e/ou terapêuticas das alterações oro-faciais Conhecer fundamentos de gestão hospitalar Conhecer métodos e técnicas de assistência em urgência e emergência odontológicas Conhecer métodos e técnicas preventivas e/ou terapêuticas das alterações oro-faciais em ambiente hospitalar Conhecer sobre consultas, solicitações e interpretação de exames propedêuticos e complementares, prescrição e estabelecimento de prognóstico Conhecer as técnicas para diagnosticar, planejar, executar e avaliar os problemas de saúde bucal da comunidade Conhecer fundamentos de gestão e gerenciamento na saúde coletiva Conhecer políticas públicas, programas de saúde e de educação em saúde Conhecer problemas de saúde utilizando o arsenal teóricometodológico da epidemiologia Habilidades Analisar e Interpretar Atenção à saúde Comunicar Liderar Negociar Planejar Raciocinar de forma crítica e analítica Raciocinar de forma lógica Relacionamento Interpessoal Ser criativo Ser ético Tomar decisão Trabalho em equipe multiprofissional Analisar e Interpretar Atenção à saúde Comunicar Liderar Negociar Planejar Raciocinar de forma crítica e analítica Raciocinar de forma lógica Relacionamento Interpessoal Ser criativo Ser ético Tomar decisão Trabalho em equipe multiprofissional Analisar e Interpretar Atenção à saúde Comunicar Liderar Negociar Planejar Raciocinar de forma crítica e analítica Raciocinar de forma lógica Relacionamento Interpessoal Ser criativo Ser ético Tomar decisão Trabalho em equipe multiprofissional 2.5 CAMPOS DE ATUAÇÃO A área de atuação, que não deve ser confundida com local de trabalho, é definida neste modelo acadêmico como o campo de trabalho e de ocupação do profissional. Definir as áreas de atuação do curso permite selecionar as competências e habilidades necessárias para um profissional com formação generalista e abrangente. 20 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA 2.6 CONCEITOS ACADÊMICOS A busca de conceitos sólidos e aplicáveis certamente foi o passo mais importante e difícil para a construção do PDI. Para a Universidade Norte do Paraná - Unopar , conceito é uma unidade de conhecimento. Assim como uma área do conhecimento tem natureza sistêmica, de alguma forma, os conceitos, também sistematizados, constituem um mapeamento e orientarão as ações a serem implementadas em todas as instâncias da área acadêmica da UNOPAR. Para construção dos conceitos acadêmicos da instituição foi necessário responder a seguinte pergunta: Qual o objetivo do aluno ao ingressar em um curso superior? Certamente existem vários motivos, objetivos e respostas para essa questão. Entretanto, foi necessária uma resposta que atendesse a maioria dos ingressantes, pois somente assim, num trabalho de pensar e repensar conjunto e participativo, seria possível criar os conceitos, elaborar os processos e implementar ações que levassem à concretização dos objetivos da maioria. A resposta comum foi: O objetivo do aluno ingressante é ter sucesso pessoal ou profissional, é ter empregabilidade. A empregabilidade foi definida como estar apto a entrar e manter-se no mercado de trabalho, seja através do emprego, do empreendedorismo, da pesquisa ou qualquer outra modalidade de ocupação. Empregabilidade, portanto, passa ser o principal objetivo a ser trabalhado em todos os cursos da UNOPAR . A próxima pergunta a ser respondida foi: O que é preciso ter para ganhar empregabilidade? Um dos valores emergentes na sociedade pós-industrial é a progressiva intelectualização de toda atividade humana. Toda coisa, no trabalho ou no lazer, já se fez um dia com as mãos e exigiu energia muscular. Hoje, todas as coisas se fazem com o cérebro e requer inteligência, criatividade, preparação cultural, enfim, requer conhecimento. O conhecimento e as novas tecnologias, com a sua penetrabilidade, têm destruído os antigos limites entre os setores e atividades. Pode-se, finalmente, derrubar as barreiras entre estudo, trabalho e lazer. O fator característico dessa revolução consiste na importância assumida pela programação do futuro por meio de um novo modo de fazer ciência, que se vale da informação, que formula problemas e propõe soluções sem se deixar enredar previamente por seus vínculos. O conhecimento e a tecnologia assumem, portanto, um papel central na nova sociedade; no plano social, na empregabilidade. Dessa forma, o egresso que deseja ser dono do seu futuro, ter sucesso pessoal ou profissional e ter empregabilidade deve apropriar-se do saber, deve ter conhecimento e elevados padrões de conduta ética, moral e estética. 2.7 DEFINIÇÃO DE CONHECIMENTO O conhecimento é um recurso indispensável para o profissional de hoje e, se o objetivo do aluno é a empregabilidade, esta só será conquistada através do conhecimento. A definição de conhecimento utilizado pela Universidade Norte do Paraná - Unopar , foi adaptado por FAVA (2011) 21 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA fundamentado no conceito de conhecimento de Jacques Delors (1999), autor e organizador do relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, intitulado: “EDUCAÇÃO: um tesouro a descobrir” (1999), em que se exploram quatro Pilares da Educação, segundo o qual, o conhecimento é constituído por: SABER, FAZER, SER E CONVIVER. Figura 1 - Quatro Pilares da Educação. O SABER pressupõe o conhecimento teórico conceitual da área em que o aluno escolheu. O SABER permite compreender melhor a área de conhecimento escolhida pelo aluno e compreender o ambiente sob os seus diversos aspectos, deve despertar a curiosidade intelectual, estimular o sentido crítico e permitir compreender o real, mediante a aquisição de autonomia na capacidade de discernir. Entretanto, de nada adianta SABER se o egresso não consegue utilizar e aplicar os conceitos e teorias adquiridas. Na busca da empregabilidade o SABER e o FAZER são indissociáveis. A substituição do trabalho humano por máquinas tornou-se cada vez mais imaterial, e acentua o caráter cognitivo das tarefas. FAZER, portanto, não pode mais ter o significado simples de preparar os egressos para uma tarefa material determinada. Não é possível trabalhar os alunos com o que Paulo Freire (1996) caracterizou como “ensino bancário” no qual o estudante é visto como “depositário” de conteúdos petrificados e sem vida. Como consequência de reflexões como essa, a aprendizagem evoluiu e não deve mais ser considerada como simples transmissão de práticas mais ou menos rotineiras, mas deve buscar o desenvolvimento de competências e habilidades procedimentais e atitudinais que certamente levarão o egresso ao sucesso profissional, ou seja, a ter empregabilidade. O SABER e o FAZER formam o profissional. Porém, não são suficientes, para garantir empregabilidade para os egressos. É necessário o desenvolvimento do SER e CONVIVER para complementar a formação e adquirir a empregabilidade. O SER e o CONVIVER constituem a formação do cidadão que somado a formação do profissional (SABER e FAZER), certamente o levará ao sucesso profissional, ou seja, à empregabilidade. Neste sentido a UNOPAR , entende como tarefa fundamental a promoção da convivência entre os acadêmicos dos diversos cursos, despertando-os para a importante habilidade atitudinal, que é a noção de interdependência multiprofissional tão necessária hoje no mercado de trabalho. 22 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA O objetivo da Universidade Norte do Paraná - Unopar , portanto, é a formação do profissional-cidadão competente e capacitado a entrar e manter-se no mercado e desenvolver-se com eficiência, eficácia e efetividade na ocupação que escolheu. Tendo como horizonte orientador sua missão de “Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida”, a UNOPAR , busca organizar-se em torno dos quatro pilares citados por Delors (1999), e que, ao longo de toda vida representam para cada indivíduo, os pilares do conhecimento: APRENDER A CONHECER, isto é, adquirir os instrumentos da compreensão; APRENDER A FAZER, para poder agir sobre o meio que a cerca; APRENDER A VIVER JUNTOS, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas e APRENDER A SER, elo que integra os três pilares anteriormente citados. Constituem uma única via do SABER, pois entre elas existem múltiplas interfaces de intersecção, de relacionamento e principalmente de permutas. A Universidade Norte do Paraná - Unopar , em concordância com Delors (1999) entende que cada um destes quatro pilares do conhecimento. "(...) deve ser objeto de atenção igual por parte do ensino estruturado, a fim de que a educação apareça como uma experiência global e ser levada a cabo ao longo de toda a vida, no plano cognitivo, no prático, para o indivíduo enquanto pessoa e membro da sociedade." EPISTEME (SABER) Tendo como pressupostos teóricos autores como Perrenoud (1999a, 1999b, 2001, 2002), Delors (1999) e Zabala (1998), em termos práticos, a proposta é desenvolver ações para cada um dos pilares que foram definidos como conhecimento. Na construção dos PPCs da Universidade Norte do Paraná - Unopar , a ênfase foi na qualidade e essencialidade dos conteúdos para formação do perfil profissional desejado, portanto, o currículo dos cursos deve promover uma seleção de conteúdos a serem ensinados e exigidos, dando prioridade a conteúdos essenciais que possam ser aplicados no desenvolvimento das competências necessárias para cada campo de atuação do curso. A construção das competências de cada área de atuação de cada curso levou em conta a reavaliação da quantidade e da qualidade dos conteúdos trabalhados, pois só foram considerados válidos aqueles que puderam ser aplicados no desenvolvimento de uma aprendizagem significativa. Os conteúdos conceituais dos cursos foram divididos em dois grupos: I. II. conteúdos conceituais de conhecimentos prévios; conteúdos conceituais profissionalizantes. Os conteúdos conceituais profissionalizantes somente serão essenciais se servirem de suporte para o desenvolvimento de uma competência. Os conteúdos conceituais de conhecimentos prévios serão essenciais se servirem de suporte para os conteúdos profissionalizantes. Ou seja, nenhum conteúdo será ministrado no curso se não estiverem relacionados a uma competência ou a um conteúdo significativo. Com estas perspectivas os cursos construiram dois bancos de conteúdos. Primeiro, o BANCO DE CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES ESSENCIAIS, conteúdos que devem necessariamente servir de suporte para desenvolvimento de competências e o BANCO DE CONTEÚDOS DE CONHECIMENTOS PRÉVIOS ESSENCIAIS que devem dar suporte à aprendizagem dos conteúdos 23 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA profissionalizantes essenciais. Todos estes conteúdos foram cadastrados no SISCON desenvolvido pela instituição para este objetivo. Assim, em um primeiro momento, aos professores da UNOPAR , foi solicitado que listassem os conteúdos conceituais ministrados em todas as disciplinas de cada curso, dividindo-os em essenciais, importantes e complementares. Desta forma foi elaborado o BANCO DE CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES ESSENCIAIS para cada disciplina. Certamente para aprendizagem de conteúdos profissionalizantes essenciais, o aluno deverá possuir alguns conhecimentos prévios e importantes. Dessa forma, foi construído o BANCO DE CONTEÚDOS DE CONHECIMENTOS PRÉVIOS para cada curso. Salientando-se que, cada um dos conteúdos de conhecimento prévio deverá estar diretamente relacionado a um conteúdo profissionalizante, e servir de base para o desenvolvimento dos demais conhecimentos. TECHNE (FAZER) As habilidades são inseparáveis da ação, mas exigem domínio dos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais da área de conhecimento escolhida pelo aluno. Dessa forma, as habilidades se ligam aos atributos relacionados não apenas ao SABER, mas ao FAZER, ao SER e ao CONVIVER. Ao construir o BSC Acadêmico, cada curso definiu quais as HABILIDADES PROCEDIMENTAIS (físicas e/ou mentais) essenciais para formação do perfil profissional desejado. NOESIS (SER) Kardec (1978) acentua que: "Do latim aptitudinem atitude significa uma maneira organizada e coerente de pensar, sentir e reagir em relação a grupos, questões, outros seres humanos, ou, mais especificamente, a acontecimentos ocorridos em nosso meio circundante." Pode-se dizer que atitude é a predisposição a reagir a um estímulo de maneira positiva ou negativa. Para a UNOPAR, atitude é a forma de agir de cada pessoa alicerçada em seus conhecimentos, habilidades e valores emocionais, culturais, éticos e morais. Entendendo que o desenvolvimento emocional e comportamental do aluno é essencial para que este possa verdadeiramente adquirir empregabilidade, ao construir o BSC Acadêmico, definiu quais HABILIDADES ATITUDINAIS são essenciais para formação do perfil profissional desejado para o egresso. Essas habilidades deverão ser desenvolvidas metodologicamente e avaliadas nas diversas disciplinas do curso e em especial nas disciplinas Homem, Cultura e Sociedade – HCS e Ética, Política e Sociedade – EPS cujo objetivo principal é trabalhar o comportamento utilizando como meio os conteúdos de filosofia, sociologia e antropologia. CONVIVERE (CONVIVER) A noção de interdependência, tanto pessoal quanto profissional, é essencial para a busca da empregabilidade. A convivência começa pelo diálogo, a capacidade dos alunos de abandonarem paradigmas pré-concebidos e imbuírem-se na construção de um verdadeiro pensar e aprender em conjunto. A disciplina e o exercício do diálogo envolvem também o reconhecimento dos padrões de interação que dificultam a aprendizagem. Os padrões de defesa, frequentemente, são 24 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA profundamente enraizados na forma de operação de cada curso. Se não forem detectados, minam a aprendizagem. Se percebidos, e trazidos à tona de forma criativa, podem realmente acelerar a aprendizagem. Buscando implementar ações concretas para cada pilar do conhecimento (SABER, FAZER, SER e CONVIVER) a proposta de organização curricular é baseada num currículo por competências. A Universidade Norte do Paraná - Unopar quando propõe um currículo por competências, pretende que a aprendizagem se organize não em função de conteúdos informativos a serem transmitidos, mas em função de competências que os acadêmicos devem desenvolver respeitando as aprendizagens, conhecimentos prévios e as construções adquiridas anteriormente. A ênfase atribuída aos conteúdos transfere-se para as competências a serem construídas pelo sujeito responsável pela sua própria ação. A aprendizagem baseada em conteúdos acumulados é substituída pela visão de que, conteúdos não constituem o núcleo de uma proposta educacional, mas representam suporte para competências. Assim, os métodos, técnicas, estratégias, não são meios no processo de ensinar e aprender, mas se identificam com o próprio exercício das competências, mobilizados pelas habilidades, atitudes e conhecimentos em realizações profissionais. As reflexões acima permitem dizer que o paradigma em questão tem como característica o foco nos conteúdos a serem ensinados; o currículo é considerado como meio, como um conjunto de disciplinas e como alvo de controle do cumprimento dos conteúdos. O paradigma em implantação, assumido pela instituição, tem o foco nas competências a serem desenvolvidas e nos saberes a serem construídos. O currículo é visto como conjunto integrado e articulado de situações-meio, didaticamente concebidas e organizadas para promover aprendizagens significativas e funcionais, o alvo de controle constitui-se na geração das competências profissionais gerais e específicas. 2.8 DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA A Universidade Norte do Paraná - Unopar vem trabalhando sistematicamente no sentido de implementar o currículo por competências, no qual o aluno passa a ser responsável pelo ato de aprender e de construir a trajetória de sua aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor de conteúdos em que aluno atua como sujeito passivo. O termo COMPETÊNCIA tem recebido vários significados ao longo do tempo. Na atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), competência é definida como: "Capacidade de mobilizar, articular, colocar em ação valores, habilidades e conhecimentos necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho." O pressuposto é o de que o conteúdo ensinado, por si só, não levará à formação do profissional que se deseja para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. Neste contexto, a articulação, a operacionalização e a contextualização são o cerne do processo de aprendizagem para que os conhecimentos adquiridos possam ser colocados em prática de forma eficaz. Consequentemente torna-se imperativo que o processo de ensino-aprendizagem forneça ao aluno as ferramentas necessárias para que ele possa desenvolver capacidades, tais como: mobilizar o que aprendeu, desenvolver autonomia intelectual diante de um desafio profissional, saber transformar informações em conhecimentos pessoais, fazer análises e sínteses, relacionar aprendizado e tirar conclusões. 25 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA A Universidade Norte do Paraná - Unopar buscou uma definição que a levasse a promover ações de ensino-aprendizagem e que desenvolvessem as competências necessárias para a empregabilidade dos seus alunos. No processo, era necessário elaborar um conceito de COMPETÊNCIA que fosse coerente com o conceito de conhecimento adotado pela instituição, ou seja, o SABER, FAZER, SER e CONVIVER. Assim, da junção dos conteúdos conceituais com os conteúdos procedimentais tem-se o SABER FAZER. Da junção dos conteúdos procedimentais com os conteúdos atitudinais tem-se o SABER E QUERER AGIR. Da junção dos conteúdos atitudinais e conteúdos conceituais tem-se o SABER SER e CONVIVER. E da junção dos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais tem-se a COMPETÊNCIA. Figura 2 - Competência O desenvolvimento de competências, ganha espaço nas instituições educacionais por necessidades do mercado e por exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (BRASIL, 1996) e se torna o eixo do processo de ensino-aprendizagem. A LDB (BRASIL, 1996) focaliza a dimensão da competência quando diz que: “não se limita ao conhecer, vai mais além, porque envolve o agir numa determinada situação”. As competências são, assim, as habilidades, atitudes e os conhecimentos em uso. A LDB (BRASIL, 1996) explicita que alguém é competente quando: 26 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA "(...) articula, mobiliza valores, conhecimentos e habilidades para a resolução de problemas não só rotineiros, mas também inusitados em seu campo de atuação." Assim, o indivíduo competente seria aquele que age com eficácia diante da incerteza, utilizando a experiência acumulada e partindo para uma atuação transformadora e criadora. As competências mobilizam habilidades, sendo ambas classificadas e associadas a comportamentos observáveis. A Universidade Norte do Paraná - Unopar tem consciência de que a proposta só terá êxito se o Projeto Pedagógico Institucional se solidificar com esforço sistematizado e com a efetiva participação de todos. Deve incidir, sobre alguns componentes didático-pedagógicos de cada curso como: I. II. III. Identificação e definição dos blocos de competências, associados ao itinerário profissional (perfil, área de atuação, conhecimentos, habilidades, atitudes); Seleção de atividades/situações de aprendizagem (projetos, situação problema, estudo de caso, etc.); Avaliação prevista nas propostas das aulas dos docentes, sempre numa perspectiva integradora. A ideia de competência pode ser sintetizada, segundo Moretto (2010) em três aspectos básicos: "Relaciona-se diretamente à ideia de pessoa, ser capaz de; vincula-se à ideia de mobilização, isto é, a capacidade de se mobilizar o que sabe para realizar o que se busca. É um saber em ação-movimentar com força interior; refere-se à palavra recursos da cognição (conhecimento intelectual) do domínio emocional e habilidades do saber fazer." O conceito de COMPETÊNCIA, portanto, está ligado à sua finalidade que consiste em abordar e resolver situações complexas. Nesse contexto, o que muda na prática é que as atividades de aprendizagem antes continham apenas conteúdos conceituais, agora, necessariamente, deverão conter conteúdos procedimentais e atitudinais trabalhados metodologicamente numa proposta relacional dos diferentes conteúdos, atividades de aprendizagem e avaliação. A UNOPAR define competência como: "Mobilização de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para a solução de problemas e construção de novos conhecimentos." A Universidade Norte do Paraná - Unopar procura construir uma relação com o SABER, menos pautado em uma hierarquia baseada no saber erudito e descontextualizado, visto que os conhecimentos sempre se ancoram, em última análise, na ação. Assim, no currículo por competência organizado por cada curso, os conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais) passam a ser definidos em termos de identificação com a aplicação que deve ser realizada pelo aluno. Desse modo, a exigência do SABER FAZER (somatório do conteúdo conceitual mais conteúdo procedimental) vem substituir o apenas SABER. Essa lógica modifica a forma de pensar os conteúdos relacionando-os à capacidade efetiva de desempenhos, definindo um tratamento aplicado aos conteúdos de ensino-aprendizagem. 27 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA A noção de COMPETÊNCIA, enquanto princípio de organização curricular da UNOPAR insiste na atribuição da aplicação de cada conteúdo a ser ensinado. Todos os conteúdos foram revisados a fim de evitar superposição dos mesmos e sobrecarga de horário para o acadêmico. Os conteúdos desvinculados de aplicação e práticas profissionais e sociais foram tratados como complementares. As competências a serem trabalhadas nos diversos cursos estão de acordo com as respectivas Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN e respondem a seguinte pergunta: O que o egresso necessita conhecer bem para ser capaz de desenvolver suas atividades nas diversas áreas de atuação de sua profissão? Desta forma, foram constituídos grupos de estudo que realizaram a seleção de conteúdos relevantes à instrumentalização do acadêmico para a aprendizagem significativa, no qual não foram os conteúdos que definiram as competências e sim as competências que delinearam os conteúdos a serem desenvolvidos, no sentido de possibilitar o desenvolvimento da capacidade de respostas criativas e dinâmicas em situações diversas. 2.9 DEFINIÇÃO DE HABILIDADES Visando uma integração entre o SABER, o FAZER, o SER e o CONVIVER, o curso deverá desenvolver nos alunos não apenas uma nova mentalidade, mas um conjunto de HABILIDADES PROCEDIMENTAIS E ATITUDINAIS que contribuem para formação cidadã. O grande desafio está no desenvolvimento de habilidades do SABER SER. O SABER SER envolve as emoções, a criatividade, o comprometimento, as relações interpessoais, intrapessoais e relacionais, como também a capacidade de comunicação, o relacionamento espiritual, as nossas qualidades essenciais de seres humanos, dentro de um contexto integral, no qual temos que SER para podermos CONVIVER. Para reorientação das habilidades procedimentais e atitudinais essenciais trabalhadas, o curso irá buscar responder a seguinte pergunta: Quais habilidades são essenciais para o egresso do curso desenvolver bem suas atividades nas diversas áreas de atuação de sua profissão? Neste contexto, o curso de Odontologia desenvolve metodologicamente e com avaliação as seguintes HABILIDADES essenciais para a empregabilidade e a preparação para o exercício da cidadania de seus egressos: I. II. III. IV. V. VI. VII. VIII. IX. X. atenção à saúde análise e Interpretação; comunicação; liderança; negociação; planejamento; raciocínio de forma crítica e analítica; raciocínio de forma lógica; relacionamento Interpessoal; criatividade; 28 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA XI. XII. XIII. ética; tomada de decisão; trabalho em equipe multiprofissional; 2.10 ORGANIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DAS DISCIPLINAS Os programas de ensino na instituição assumem a forma de cursos, entendidos como determinada composição curricular, integrando disciplinas e atividades exigidas para obtenção de grau acadêmico, diploma profissional ou certificado. A MATÉRIA é o conjunto de estudos correspondente a um ramo de conhecimento, integrados entre si, desenvolvida num ou mais períodos letivos, com determinada carga-horária e pode ser subdividida em disciplinas, na medida em que o espectro de conhecimentos que a caracterizam recomendem sua divisão para uma melhor aproveitamento didático. A ATIVIDADE é o conjunto de trabalhos, exercícios e tarefas com cunho de aprofundamento ou aplicação de estudos, como estágios, prática profissional, trabalho de campo, dissertação, participação em programas de extensão ou de iniciação científica e trabalhos de conclusão de curso. O programa da matéria ou disciplina é a sistematização dos assuntos em forma de unidades de estudo, a serem lecionados durante um ou mais períodos letivos. O modelo pedagógico terá como menor unidade os conteúdos das disciplinas que são sistematizados no SISCON. Para cada curso de graduação é especificada a carga horária mínima legal, distribuída pelas matérias, disciplinas e atividades do respectivo currículo. Em termos genéricos, currículo é um plano pedagógico institucional para orientar a aprendizagem dos alunos de forma sistemática. É importante observar que esta ampla definição pode adotar variados matizes e as mais variadas formas de acordo com as diferentes concepções de aprendizagem que orientam o currículo, ou seja, dependendo do que se entenda por aprender e ensinar, o conceito varia como também varia a estrutura sob a qual é organizado. Sabendo que não existem receitas padronizadas, razão pela qual a criatividade e a busca de inovação passam a ser fundamentais, os cursos buscaram construir um currículo, no qual os conteúdos são ministrados de forma aplicada e, na medida em que se necessite, dependendo da evolução da aprendizagem ao longo do período letivo. Os currículos foram elaborados obedecendo às exigências legais e das DCN dos respectivos cursos. Cada disciplina guarda certa autonomia com respeito às demais, porém, ao mesmo tempo, se articula com as outras com vistas à totalização das áreas de atuação e do perfil profissional. Os cursos possuem como parâmetro para organização das disciplinas os conteúdos. As competências geram os conteúdos profissionalizantes e estes definem os conteúdos de conhecimentos prévios que serão necessários e o momento em que serão aplicados. Dessa forma, não é o nome da disciplina que determina os conteúdos e sim os conteúdos que determinam o nome da disciplina. O modelo pedagógico proposto por FAVA (2011) da Universidade Norte do Paraná Unopar é representado por (4) quatro tipos de disciplinas: 29 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA I. II. III. IV. DISCIPLINAS INSTITUCIONAIS; DISCIPLINAS DE ÁREA; DISCIPLINAS DE CURSO; e DISCIPLINAS OPTATIVAS 2.10.1 DISCIPLINAS INSTITUCIONAIS As disciplinas institucionais têm por finalidade trabalhar o comportamento e a convivência dos alunos, utilizando como meio os conteúdos conceituais da matéria a ser estudada. Estas disciplinas são inseridas na matriz curricular nos primeiros semestres de todos os cursos ofertados pela instituição. Estas disciplinas HCS e EPS buscam a formação humano-social, apresentam conteúdos que abrangem o estudo do homem e de suas relações sociais, contemplam a integração dos aspectos psicossociais, culturais, filosóficos, antropológicos e perspectivas metodológicas e a temática da história e cultura afro-brasileira e indígena, que nos sistemas de ensino significa o reconhecimento da importância da questão do combate ao preconceito, ao racismo e à discriminação da sociedade em redução às desigualdades conforme prevê as Diretrizes Curriculares das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena (BRASIL, 2008; BRASIL, 2004). Dentre os objetivos da disciplina HCS do curso de Odontologia da Universidade Norte do Paraná - Unopar são abordados os assuntos: igualdade básica de pessoa humana como sujeito de direitos; a compreensão de que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos étnicoraciais distintos, que possuem cultura e história próprias, igualmente valiosas e que em conjunto constroem, na nação brasileira, sua história; o conhecimento e a valorização da história dos povos africanos e da cultura afro-brasileira na construção histórica e cultural brasileira; a superação da indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros, os povos indígenas e também as classes populares às quais os negros, no geral, pertencem, são comumente tratados; a desconstrução, por meio de questionamentos e análises críticas, objetivando eliminar conceitos, ideias, comportamentos veiculados pela ideologia do branqueamento, pelo mito da democracia racial, que tanto mal fazem a negros, índios e brancos. Já a disciplina de metodologia científica busca inserir o aluno no trabalho acadêmico, possibilita a análise e a compreensão das mais variadas formas de estudo e pesquisa, oportunizando a compreensão do conhecimento e da ciência enquanto eixos norteadores de intervenção social. As disciplinas institucionais do curso são: 1. Homem, Cultura e Sociedade – HCS; 2. Ética, Política e Sociedade – EPS 3. Metodologia Científica. 2.10.2 DISCIPLINAS DE ÁREA As disciplinas de área são disciplinas comuns para os cursos de uma mesma área de conhecimento. Tais disciplinas tem a finalidade de trabalhar a convivência de alunos de diversos cursos da mesma área e têm o intuito de desenvolver a necessária habilidade para o trabalho multiprofissional e atende às especificações das DCN dos diversos cursos. 30 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA As áreas de conhecimento são classificadas de acordo com a Tabela de Áreas de Conhecimento proposta por um esforço conjunto da CAPES, do CNPq, da FAPERGS, da FINEP, da SDI/MD, da Sesu/MEC e da Secretaria de Indústria e Comércio, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo (CAPES, 2012). Para a concepção das disciplinas de área dos cursos de saúde da Universidade Norte do Paraná - Unopar, foram consideradas as grandes áreas de conhecimento (CAPES, 2012): CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – 2.00.00.00-6 e, 1. CIÊNCIAS DA SAÚDE – 4.00.00.00-1 e, as seguintes áreas de conhecimento: 2.01.00.00-0 – BIOLOGIA GERAL 2.06.00.00-3 – MORFOLOGIA 2.07.00.00-8 – FISIOLOGIA 2.08.00.00-2 – BIOQUÍMICA 2.10.00.00-0 – FARMACOLOGIA 2.11.00.00-4 – IMUNOLOGIA 2.12.00.00-9 – MICROBIOLOGIA 4.06.00.00-9 – SAÚDE COLETIVA Assim, as disciplinas de área dos cursos da saúde, por meio do estudo conjunto dos conteúdos comuns, possuem como um dos objetivos trabalhar a convivência entre os estudantes dos cursos desta área, são elas: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Formação Integral em Saúde – FIS; Saúde Coletiva; Psicologia aplicada à Saúde; Ciências Moleculares e Celulares – CMC; Ciências Morfofuncionais I – MF I; Ciências Morfofuncionais II – MF II; Ciências Morfofuncionais III – MF III; Ciências Morfofuncionais IV – MF IV. Nas disciplinas de FIS e Saúde Coletiva, os acadêmicos são capacitados a pensar criticamente, analisar problemas da sociedade e procurar soluções para os mesmos, proporcionando ao profissional de saúde a capacidade de desenvolver competência, tanto em nível individual, quanto coletivo e estimulando o trabalho articulado com a gestão com os serviços do SUS e com a população. Estas disciplinas trabalham os conteúdos de saúde coletiva, humanização, acolhimento, processo saúde-doença, epidemiologia, bioestatística, bioética, ética, biossegurança, abordagem ao paciente e reflexão do fenômeno psicossociais inerentes à relação profissional paciente e equipe de 31 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA saúde com o propósito de desenvolver as habilidades de interdependência multiprofissional, relações interpessoais, dentre outros. A disciplina de Psicologia aplicada à Saúde aborda o tema Psicologia e sua construção científica, o desenvolvimento humano, a Psicologia Social e a saúde com o objetivo de difundir conceitos básicos sobre o tema, de forma a contribuir para a reflexão dos fenômenos psicossociais inerentes à relação profissional–paciente e equipe de saúde Na disciplina de CMC os conteúdos foram organizados para que o acadêmico compreenda melhor os fatores físicos e químicos que são responsáveis pela origem e desenvolvimento da célula (organização e funcionamento celular), fator este essencial para que possamos compreender o funcionamento dos órgãos e demais estruturas do corpo e também a integração das funções individuais de todos os diferentes sistemas, órgãos e células do corpo em um todo funcional. O estudo da célula como unidade morfofuncional de todos os organismos vivos, ampliou-se com o estudo da organização macromolecular das estruturas celulares evidenciadas pela microscopia eletrônica. O estudo dos organismos vivos desde o nível molecular até o sistêmico vem permitindo uma interpretação de vários fenômenos biológicos e de recentes descobertas sobre as atividades orgânicas que interessam aos estudantes da área de saúde, o que mostra e expande a interdisciplinaridade das Ciências Morfofuncionais com outros ramos do saber humano. Os conteúdos das disciplinas Anatomia, Neuroanatomia, Biologia, Embriologia, Fisiologia, Bioquímica, Farmacologia, Genética, Histologia, Imunologia e Patologia foram todos organizados em cinco disciplinas com conteúdos teóricos e práticos de bases moleculares e celulares dos processos normais e alterados, da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos. Esses conteúdos foram organizados e inter-relacionados a partir dos sistemas e aparelhos, nas disciplinas chamadas Ciências Morfofuncionais I, II, III e IV. Para as disciplinas de área: CMC, MF I, MF II, MF III e MF IV, as turmas são formadas por alunos de diferentes cursos, visando a convivência e mostrando a importância da convivência multiprofissional para o sucesso de qualquer profissão ou área de atuação. 2.10.3 DISCIPLINAS DE CURSO As disciplinas específicas profissionalizantes contemplam inclusive as disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 1 e 2. Estas disciplinas específicas podem ser agrupadas em cada curso por eixos temáticos denominados – Núcleos Curriculares, de acordo com as DCN dos respectivos cursos. Os conteúdos de cada disciplina locada em um determinado núcleo curricular estão organizados de forma a promover o desenvolvimento das competências e habilidades relacionadas, e mantêm correlação íntima com os conteúdos propostos e considerados essenciais para o respectivo curso de graduação de acordo com a sua respectiva DCN. Ocorre ainda um nivelamento crescente de exigência em relação ao desenvolvimento destes aspectos conforme ocorre o avanço do curso, promovendo a interdisciplinaridade entre as áreas, uma vez que também se identifica o aumento da maturidade acadêmica, pessoal e profissional do aluno, ao longo do tempo de permanência no ensino superior. 32 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA As disciplinas específicas profissionalizantes do curso de Odontologia foram concebidas de acordo com as DCNO (sigla para DCN do curso) atendendo aos eixos temáticos ou núcleos curriculares definidos neste documento para a formação profissional Cirurgião Dentista. As disciplinas específicas profissionalizantes do curso de Odontologia, atendendo ao modelo pedagógico da Unopar, tiveram como parâmetro para sua organização os conteúdos profissionalizantes essenciais cadastrados no SISCON do curso para desenvolver as competências definidas no BSC Acadêmico. Portanto, as competências definiram os conteúdos profissionalizantes essenciais a serem desenvolvidos ao longo da formação profissional no curso de Odontologia com vistas ao perfil profissional almejado e às competências e habilidades definidas para este curso. Estes conteúdos profissionalizantes se apresentam ao longo da formação profissional em complexidade crescente desde o início do curso e à medida que o educando necessita para desenvolver uma determinada competência. Os conteúdos se interrelacionam caracterizando a interdisciplinaridade do currículo e integralidade na formação profissional, buscando-se evitar tanto a repetição de conteúdos quanto a especialidade precoce no âmbito da graduação e definindo uma perspectiva generalista de formação. 2.10.4 DISCIPLINAS OPTATIVAS As disciplinas Optativas são obrigatórias e comuns aos alunos do curso, devendo ser cursadas de acordo com a oferta apresentada na matriz curricular, na qual o aluno escolhe uma ou duas disciplinas de um curso diverso, inclusive com a opção de escolher a disciplina de LIBRAS, as mesmas devem contemplar formação profissional que venha ajudá-lo na busca de um conhecimento generalista e que lhe proporcionará melhor empregabilidade. Também será uma oportunidade para o estudante desenvolver a importante habilidade de convivência e interação multiprofissional. 2.11 DISCIPLINAS INTERATIVAS OU SEMIPRESENCIAIS A Portaria MEC 4.059 (BRASIL, 2004) autoriza as IES, públicas e privadas, a introduzir, na organização pedagógica e curricular de seus cursos superiores reconhecidos, a oferta integral ou parcial de até 20% (vinte por cento) da carga horária total do curso através da modalidade semipresencial. Essa mesma legislação define a oferta semipresencial como quaisquer atividades didáticas, módulos ou unidades de ensino e aprendizagem centrados na autoaprendizagem e com a mediação de recursos didáticos organizados em diferentes instrumentos de informação que utilizem as tecnologias da informação e da comunicação –TIC. A introdução da oferta de disciplinas semipresenciais vem complementar o modelo pedagógico do curso de Odontologia da Universidade Norte do Paraná - Unopar ,promovendo a inovação e o uso da tecnologia no processo de ensino-aprendizagem, contribuindo significativamente para aproximar ainda mais o aluno da realidade do mercado de trabalho. Na modalidade de ensino semipresencial, estudantes e professores estão separados fisicamente em determinados momentos da disciplina, porém interligados por meio das TIC e dos materiais didáticos utilizados, ampliando as possibilidades de interação no fazer pedagógico. Por tais especificidades, a semipresencialidade constitui importante elemento de flexibilização curricular, no 33 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA que diz respeito às condições individuais do estudante, ao ritmo de aprendizagem, ao local e ao tempo de dedicação aos estudos. A autonomia na aprendizagem decorrente da oferta de disciplinas semipresenciais contribui para a formação de um aluno comprometido com o estudo e responsável pela organização de seu tempo na busca contínua do conhecimento, pois possibilita a realização das atividades previstas para a disciplina em horário e local apropriados, de acordo com a disponibilidade e características individuais. Em função disso, os papéis do professor e do aluno se modificam, passando ambos a desenvolver uma relação colaborativa na busca de informações, nas discussões e reflexões em outras fontes que não seja somente o professor, visando à superação de um ensino meramente reprodutor. Novas situações são apresentadas aos alunos, considerando que estudar à distância exige mais dos mesmos em termos de disciplina e autonomia na construção do conhecimento. O professor não age mais sozinho ou de forma isolada; passa a ser responsável pela organização metodológica da disciplina, pelo desenvolvimento do material educacional e pela mediação do processo de ensino-aprendizagem, integrando-se a uma equipe multidisciplinar que incorpora, juntamente com ele, processos e procedimentos com a utilização de metodologias que permitem ampliar as formas tradicionais de transmissão do saber, provocando uma renovação pedagógica em consonância com as linguagens e processos comunicativos atuais. Premissas gerais: I. II. III. As disciplinas semipresenciais serão ofertadas via web, com o uso de Ambiente Virtual de Aprendizagem; Cada uma das disciplinas semipresenciais ofertadas terá um professor responsável, que coordenará a respectiva equipe de tutores e fará o acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem dos alunos; Cada uma das disciplinas deverá contemplar os respectivos conteúdos definidos no SISCON e será composta por um conjunto de atividades proporcionais à sua carga horária semestral. Institucionalmente a oferta das disciplinas semipresenciais é normatizada por meio da Resolução CONSEPE nº 585 C-2013 As atividades semipresenciais devem ser contempladas nos planos de ensino das disciplinas, sendo de competência do coordenador do curso e dos docentes das disciplinas o acompanhamento das atividades respectivas, sob a supervisão do Colegiado do Curso, contando com apoio de equipe pedagógica especializada. O Curso de Odontologia oferece atividades desenvolvidas de forma semipresencial nas disciplinas de Homem, Cultura e Sociedade; Ética, Política e Sociedade e Metodologia Científica. Estas disciplinas são ofertadas no Portal Universitário – PU e o aluno terá efetivo acompanhamento docente, utilizando o Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA denominado ILANG, no processo de construção do seu conhecimento, incrementando a interdisciplinaridade por meio da troca constante de saberes junto aos colegas e professores. 34 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA A avaliação presencial das disciplinas semipresenciais é normatizada conforme resolução CONSEPE nº 615/2014. Para as disciplinas que adotam atividades semipresenciais o cumprimento do limite mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária é verificado considerando-se as atividades presenciais obrigatórias e as relativas às atividades semipresenciais mediadas por TIC. 2.12 PORTAL UNIVERSITÁRIO (PU) – AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM O PU é um AVA denominado Ilang que é disponibilizado aos alunos pela Unopar ,e por meio do qual é possível oferecer o apoio extraclasse aos discentes, monitorar a sua vida acadêmica, acompanhar as disciplinas e onde o aluno acessa os materiais didático-pedagógicos disponibilizados pelos respectivos docentes. No PU também são ofertadas as disciplinas interativas ou semipresenciais, conforme descrito anteriormente. O AVA é constituído de Conteúdo Web, Fórum, Avaliação/Exercícios On-line, Portfólio e Sistema de Mensagens, os quais têm os seguintes objetivos: I. II. III. IV. V. Conteúdo Web: enriquecem os conteúdos trabalhados em sala de aula por meio de conteúdos complementares à disciplina, que poderão conter hipertextos, vídeos e links para sites de interesse; Fórum: neste ambiente o aluno promove estudos de casos on-line, discorrendo sobre o assunto proposto, com a mediação do professor da disciplina; Avaliação/Exercícios On-line: contribui para a fixação e verificação da aprendizagem dos conteúdos, por meio da resolução de problemas de forma contínua, além de auxiliar na complementação da avaliação presencial; Portfólio: caracteriza-se como um espaço para a postagem de trabalhos acadêmicos desenvolvidos, solicitados pelos docentes, dentro dos objetivos e critérios estabelecidos e com prazo determinado conforme calendário; e Sistema de Mensagens: espaço que possibilita a comunicação para troca de informações, como avisos, comunicados e orientações entre alunos, professores e coordenador do curso. 2.13 PLANO DE ENSINO O plano de ensino dos cursos da Unopar , é um instrumento de ação educativa, que promove a organização, o planejamento e a sistematização das ações do professor e dos alunos em vista à consecução dos objetivos de aprendizagem estabelecidos. O processo de elaboração passa pela participação ativa de docentes e discentes e deve ser consciente, refletido e planejado, trazendo consigo a característica da flexibilidade e da adaptabilidade a situações novas e imprevistas. O plano de ensino é postado no PU, pois se trata de um documento de comunicação entre professor e aluno, passando a ser um instrumento de trabalho e um documento de compromisso com a aprendizagem, nele tudo está claro e combinado entre os 35 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA atores deste processo, permitindo que todos possam se orientar com segurança para os objetivos perseguidos. O plano de ensino da Unopar , é organizado no PU de acordo com os seguintes tópicos: I. II. III. IV. V. VI. VII. VIII. IX. X. XI. XII. XIII. XIV. XV. XVI. XVII. XVIII. XIX. XX. XXI. XXII. XXIII. identificação da disciplina; curso; semestre; corpo docente; coordenadores; descrição; carga horária; perfil do profissional; ementa; competências; habilidades; justificativa da disciplina; objetivo da disciplina; objetivos por unidade de ensino; unidades de ensino; conteúdo programático; proposta metodológica; atividades de aprendizagem teórico/práticas ; atividades de aprendizagem orientadas ; proposta de Avaliação do Processo Ensino e Aprendizagem; referências Bibliográficas Básicas; referências Bibliográficas Complementares; periódicos; multimídia; e outras fontes de pesquisa. 36 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA 2.14 ESTRUTURA DA DISCIPLINA Nesse campo são listadas as unidades em que se desdobram ao conteúdo programático da disciplina. PROPOSTA METODOLÓGICA Nesse ponto o plano de ensino informa que o processo ensino-aprendizagem será conduzido dentro do modelo Kroton Learning System 2.0 (KLS 2.0), adotando o conceito de Flipped Classroom, ou sala de aula invertida (tema que será aprofundado mais adiante) subdividida em três momentos: A PréAula, a Aula e a Pós-Aula. Na primeira etapa o discente, antecipadamente, atende as proposições docentes que visam a prepará-lo para Aula, e volta a fazê-lo nas proposições que busquem fixar os conteúdos ministrados ou prepará-lo para novas aprendizagens (a Pós-Aula). O momento Aula utilizará, em consonância com o tipo de conteúdo, os procedimentos de ensino, que visam ao desenvolvimento de competências, além dos conteúdos conceituais, factuais, procedimentais e atitudinais. Dessa forma, as estratégias de ensino-aprendizagem englobarão as aulas expositivas dialogadas, os estudos dirigidos, os estudos de casos, os estudos em grupo, os seminários, os debates, os painéis integrados ou outros que se revelarem adequados. 4. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO Esse campo informa que o aproveitamento escolar do acadêmico será verificado por disciplina, valorada em 10 pontos, mediante a apuração do rendimento nas atividades acadêmicas propostas e da sua frequência, conforme a legislação vigente. A avaliação incide sobre a frequência e a nota, mediante acompanhamento contínuo do discente e dos resultados por ele obtidos. Poderão ser realizadas prova escrita, prova prática, projetos, relatórios, trabalhos individuais e em grupo, arguições orais, estudos de casos e outras formas de avaliação, cujo resultado irá culminar com a atribuição de uma nota. As avaliações, oficiais e parciais, terão sempre caráter cumulativo no que diz respeito ao conteúdo programático. As avaliações oficiais terão suas datas de realização fixadas no Calendário Acadêmico. 37 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA BIBLIOGRAFIAS BÁSICA Nesse campo, considerando as regras da ABNT, são listados três títulos com número de exemplares bastantes suficientes para pesquisa dos alunos, disponibilizados na bibiloteca da IES. COMPLEMENTAR Nesse campo, considerando as regras da ABNT, são listados cinco títulos com número de exemplares bastantes suficientes para pesquisa dos alunos, disponibilizados na bibiloteca da IES. OUTRAS FONTES Esse campo destina-se às informações sobre outras fontes que poderão ser consultadas durante o desenvolvimento das disciplinas. Ressalta-se que os planos de ensino são apresentados e discutidos com os alunos, a cada início de semestre, e ficam disponíveis no ambiente virtual de aprendizagem, permitindo que o discente acompanhe o desenvolvimento da disciplina. 2.15 AULA MODELO O Conselho Superior da Unopar definiu a carga horária dos Cursos, com base na resolução nº 3/2007 e no Parecer CNE/CES nº 261/2006, que institui Cabe às Instituições de Educação Superior, respeitado o mínimo dos duzentos dias letivos de trabalho acadêmico efetivo, a definição da duração da atividade acadêmica ou do trabalho discente efetivo que compreenderá: I. preleções e aulas expositivas; II. atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades no caso das licenciaturas. 38 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA O Parecer CNE/CES nº261/2006 define que a carga horária é mensurada em horas (60 minutos) de atividades acadêmicas e de trabalho discente efetivo, e que a hora-aula é decorrente de necessidades acadêmicas das instituições de ensino superior. Em consonância com esses documentos, definiu-se que a carga horária dos Cursos Unopar é composta de 50 minutos de aula e 10 minutos de atividades práticas orientadas, totalizando 60 minutos de efetiva atividade acadêmica. As atividades orientadas podem ser desenvolvidas em laboratórios, em bibliotecas, em iniciação científica, por meio de estudos direcionados, de proposições de trabalhos individuais ou em grupo, além de práticas de ensino. Dessa forma, com o objetivo de cumprir a carga horária de 60 minutos de aula e de acordo com o teor desses documentos, são oferecidas aos discentes da Unopar as Atividades Acadêmicas Orientadas (AAO). Essas atividades são postadas pelos docentes no ambiente virtual de aprendizagem e, por meio delas, são disponibilizadas propostas de leituras prévias, fóruns e materiais. Dessa forma, os discentes contam com um elemento complementar ao seu estudo, que favorece a sua melhor aprendizagem. As Atividades Acadêmicas Orientadas foram concebidas com a finalidade de desenvolver no aluno a cultura de autoestudo. Assim sendo, cada professor deve preparar e disponibilizar, antecipadamente, no AVA, o plano desse tipo de atividades. O docente, tendo o plano de ensino como referência, estruturará as AAOs e as disponbilizará virtualmente, devendo apresentar uma sequência sistematizada de tudo o que vai ser desenvolvido em sala de aula, tais como: os conteúdos, os textos, os exercícios, e/ou as atividades a serem trabalhadas. As AAOs preparam o discente para a aprendizagem dos conteúdos da aula, a partir do momento em que uma série de informações já começam a ser internalizadas, quando a ele são propostas atividades no tempo didático que chamamos de Pré- Aula. Da mesma forma, essas atividades servem para fixar aprendizagens no Pós-Aula. Esse modelo amplia grandemente o tempo de ensinoaprendizagem, partindo do pressuposto de que o conhecimento não deva ocorrer apenas ao tempo previsto para a duração das aulas, pois, uma vez que esteja em ambiente virtual, o discente tem acesso a todo o material das aulas, que poderá ser pesquisado por ele a qualquer momento. Considerando que a aprendizagem se efetiva mais rapidamente, quando o sujeito está motivado e que isso só ocorre quando as informações são significativas; no primeiro momento, Pré-Aula, o professor coloca em prática sua habilidade de preparar as aulas, buscando motivar o aluno para a aprendizagem. Para cada aula, o docente deve elaborar um conjunto de atividades de aprendizagem, que permitem aos alunos o estudo antecipado, definindo os objetivos da aula, os textos que deverão ser lidos ou estudados, as ações que deverão ser realizadas, enfim, todos os materiais didáticos sugeridos, que possam ajudar o aluno a aprender por si mesmo, mas tendo como principal objetivo despertar no aluno o desejo de aprender. Com o intuito de promover a criação de uma cultura de autoaprendizagem, os materiais sugeridos pelo professor não devem se limitar apenas ao assunto que será abordado; devem também permitir ao aluno o estudo aprofundado do tema, respeitando, porém, o conteúdo proposto no banco de conteúdos essenciais da disciplina. Com a boa preparação e a eficiência das ações nesse primeiro momento, antes da aula, certamente o segundo momento durante a aula será mais eficaz e mais eficientemente aproveitado. 39 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA Para o momento após a aula, são utilizados textos, vídeos ou exercícios cujo objetivo é contribuir para a fixação da aprendizagem. Todo o material e as atividades de aprendizagem utilizadas ficarão disponíveis para o aluno durante todo o tempo de sua formação. Assim, a qualquer momento, o discente poderá revisar o tema estudado e, a cada semestre, terá à sua disposição não apenas os materiais e atividades de aprendizagem daquele semestre, mas também o de todos os semestres já cursados. Quando uma disciplina exigir o conhecimento dos conteúdos de um semestre anterior, o aluno poderá revisá-lo, recordando o que foi ensinado. Aquele que faltar a uma aula poderá, ainda assim, estudar o que foi ensinado, tendo melhor chance de recuperar o momento perdido. 2.15 ESTUDOS DIRIGIDOS Os Estudos Dirigidos – EDs não presenciais foram instituídos como uma inovadora modalidade de Atividades Complementares Obrigatórias de ensino, respaldando-se no Parecer no 67 do CNE/CES, que estabelece um Referencial para as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação e na Resolução CNE/CES no 2/2007, que dispõe sobre a carga horária e os procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação. A proposta dos EDs é a concretização do desejo institucional de fazer da Educação, em todos os níveis, um instrumento de inclusão social, comprometida com a formação de atitudes, habilidades, interesses e valores que perpassam toda a realidade social, contribuindo, dessa forma, para mudanças de comportamento, a partir de uma formação acadêmica interdisciplinar. A realização das atividades referentes aos Estudos Dirigidos ocorre por meio de ambiente virtual de aprendizagem que possibilita a interatividade, o acesso a materiais didáticos, a exercícios e avaliações, a fórum de discussão, à biblioteca digital, entre outros. Os EDs são atividades complementares obrigatórias, aplicadas por semestre, a partir do calendário acadêmico. Para coordenar, desenvolver e orientar as atividades, a Instituição criou o Núcleo de Estudos Dirigidos – NED, congregando profissionais de diversas áreas do saber. Objetivos dos Estudos Dirigidos Os EDs apresentam-se como instrumento capaz de viabilizar as exigências de qualidade pedagógica requeridas por um processo educacional que objetiva propiciar meios para que o acadêmico possa desenvolver, entre outras habilidades, a capacidade de se comunicar e interpretar de forma eficaz, de raciocinar de forma crítica e analítica e de saber conviver com as pessoas. Além disso, os Estudos Dirigidos objetivam incentivar a autoaprendizagem, produzir novos conhecimentos com a integração de informações acadêmicas, oportunizar uma nova forma de aprender e desenvolver a criatividade, contribuir para mudanças de comportamentos e atitudes e estimular a autonomia e o aprimoramento do pensamento crítico. Estrutura Pedagógica dos Estudos Dirigidos Considerando-se que o desenvolvimento científico e tecnológico tem provocado mudanças nas necessidades de formação profissional, as atividades centram-se no desenvolvimento de competências e habilidades, vinculando-se a um conceito mais abrangente e estrutural da inteligência humana. Nesse sentido, essa formação, antes de valorizar o conteúdo, busca valorizar o desenvolvimento de habilidades cruciais para a atuação profissional em um mercado em constante mutação. Para nortear os estudos, o NED elaborou uma matriz pedagógica, definindo-se em duas etapas, a saber: Revisão de Conhecimentos Prévios e Formação Geral. 40 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA Figura 3 - Organização dos EDs. A realização dos EDs está de acordo com o quadro abaixo a partir da estrutura curricular e o tempo de duração do curso: ED1 e ED4 – Revisão de Conhecimentos Prévios Ciências Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa As atividades de Estudos Dirigidos de Revisão de Conhecimentos Prévios de Ciências Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa acontecerão no Portal Universitário e Khan Academy. Esses Estudos fazem parte da matriz curricular de cada curso, conforme tabela de realização dos Eds acima descrita, os quais são obrigatórios. Como o próprio nome diz, no ED de Revisão de Conhecimentos Prévios o aluno realiza atividades que permitam rever os conteúdos de Ciências Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa. 41 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA A Etapa de Revisão de Conhecimentos Prévios é subdividida nas seguintes áreas de conhecimento: TABELAS DOS EDS BACHARELADOS TABELAS DOS EDS LICENCIATURAS e CSTs ED5 e ED10 – Formação Geral Os Estudos Dirigidos 5 a 10 têm como meta maior propiciar o desenvolvimento do raciocínio crítico e analítico dos alunos, a partir de atividades que contemplam as temáticas de conhecimentos gerais propostas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP) e cobradas no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), a fim de que os alunos sejam capazes de travar uma interlocução com os materiais escritos, chegando a um posicionamento crítico diante dos mesmos e combatendo a simplificação ou a superficialização da realidade via discursos que a representam. Estratégias Pedagógicas Adotadas nos Estudos Dirigidos – EDs As atividades dos Estudos Dirigidos privilegiam o desenvolvimento de habilidades, utilizando-se das seguintes estratégias: I. estudo de textos teóricos; II. pesquisas; III. sistematização e esquematização de informações; IV. resolução de questões discursivas e de múltipla escolha, com abordagens de situações-problema, estudos de caso, simulações e interpretação de textos, imagens, gráficos e tabelas; V. produção escrita; e VI. discussão em fóruns. 42 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA Habilidades Para nortear os estudos, o NED elaborou uma matriz pedagógica, definindo-se em dois grandes eixos, a saber: Compreender e Expressar; Raciocinar de Forma Crítica e Analítica; e Lidar com Pessoas. A partir dessas habilidades, identificou-se um conjunto de habilidades operatórias, conceituando-se cada uma delas e apresentando, em seguida, algumas diretrizes para elaboração de atividades que envolvam diversas áreas de conhecimento. Nesta perspectiva, esta matriz configura o delineamento do trabalho a ser desenvolvido ao longo do período acadêmico, conforme se pode vislumbrar a seguir. COMPREENDER E EXPRESSAR O conjunto de atividades dos EDs de formação geral é organizado para desenvolver a capacidade de interpretação de textos e domínio de suas informações, permitindo sua transferência para outras situações. Por meio de atividades discursivas, o discente terá a oportunidade de aprender e praticar os processos de compreensão e produção de textos. HABILIDADE Geral CONCEITO Habilidade Geral HABILIDADES Operatórias Compreender o conteúdo do texto. Compreender o significado das palavras no texto. Capacidade de interpretação de textos e domínio de Compreender suas informações, e Expressar. permitindo sua transferência para outras situações. Dominar os aspectos de organização textual típicos do gênero textual. Dominar as relações lógicosemânticas entre as ideias do texto e os recursos linguísticos usados em função dessas relações. Comparar textos analisando os aspectos temáticos e estruturais. Sintetizar um texto. CONCEITO Habilidades Operatórias Dominar informações do texto como instrumento de reflexão e aplicação em várias situações. Compreender o universo vocabular. Reconhecer o objetivo do gênero textual, bem como o modo de organização do discurso. Reconhecer as relações lógico-semânticas presentes no texto. Distinguir relações, semelhanças e diferenças quanto ao tema e aos aspectos estruturais do texto. Fazer sumário, condensar, selecionar elementos fundamentais. RACIOCINAR DE FORMA CRÍTICA E ANALÍTICA 43 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA A abordagem metodológica dos EDs tem como meta propiciar o desenvolvimento do raciocínio crítico e analítico a partir de atividades que contemplam as temáticas de conhecimentos gerais propostas pelo INEP no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes. Com a realização dos EDs, o discente será um interlocutor dos materiais escritos e desenvolverá um posicionamento crítico diante desses, não mais aceitando a simplificação ou a superficialização da realidade via discursos que a representam. HABILIDADE Geral CONCEITO Habilidade Geral HABILIDADES Operatórias Capacidade de inferir e interpretar. Estruturação do pensar com Raciocinar encadeamento, de forma sequência e crítica e coerência para analítica. alcançar a síntese e aplicá-la à análise e à crítica. Capacidade de sintetizar conteúdos de textos verbais e não verbais. Capacidade para estabelecer relações e conexões conceituais. Capacidade de tomar decisões e apontar soluções para problemas. Capacidade de argumentar. CONCEITO Habilidades Operatórias Encontrar relações, implicações, desdobramentos futuros, causas profundas e formar uma síntese significativa. Resumir, fazer sumário, condensar, selecionar elementos fundamentais. Estabelecer relações lógicas entre os diversos conceitos que compõem o conteúdo de um texto. Usar o raciocínio crítico e o conhecimento armazenado para resolver problemas e imprevistos, bem como apresentar soluções aos problemas de ordem social. Defender ideias e pontos de vista, discutir, sustentar controvérsias, convencer. LIDAR COM AS PESSOAS Por conceber a educação como forma de propiciar a aquisição do conhecimento e como forma de ajudar na formação para a cidadania, organizamos as atividades dos EDs com base nos princípios éticos e morais que, em seu dia a dia, serão aplicados nos momentos profissionais, sociais e pessoais. Oportunizando a reflexão, a análise e a discussão de questões referentes à moral, à ética, à liberdade e à responsabilidade, tão necessárias para a formação de profissionais de todas as áreas, os EDs proporcionarão: HABILIDADE GERAL CONCEITO Habilidade Geral Atitude de respeito Lidar com as ao próximo, pessoas. integridade, senso de justiça, HABILIDADES Operatórias Relacionar-se com as pessoas, considerando os princípios éticos e morais. Liderar pessoas. CONCEITO Habilidades Operatórias Agir com o outro de forma ética. Relações interpessoais. Liderar uma situação com aquiescência dos envolvidos. 44 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA impessoalidade nas ações e a valorização do conceito de ética, cidadania e do bem público. Aplicar princípios morais e éticos nas relações de trabalho. Identificar e resolver conflitos. Considerar, nas relações de trabalho, atitudes, comportamentos e valores éticos e sociais. Prever tensões, identificar as fontes, impedir o crescimento dos desacordos e encontrar soluções satisfatórias para todas as partes envolvidas. Controle de Cumprimento da Carga Horária Prevista para os Estudos Dirigidos nas Matrizes Curriculares dos Cursos A integralização da carga horária pelo aluno nos Estudos Dirigidos é validada mediante a realização das atividades nos prazos determinados no calendário do NED. Estas atividades são: I. 01 Atividade multimídia; II. 02 Atividades discursivas; III. 01 Simulado Parcial; e IV. 01 Simulado Geral, contemplando os conteúdos das atividades discursivas trabalhadas. A atividade multimídia fica disponível durante todo o semestre; todavia, o aluno somente tem o cômputo da carga horária relativa a essa atividade se a mesma for realizada dentro do prazo estabelecido no calendário definido pelo Núcleo de Estudos Dirigidos. O controle de integralização da carga horária das atividades dos EDs é feito seguindo a seguinte organização: no total, são disponibilizadas aos alunos 5(cinco) possibilidades de participação, o que corresponde a 100%(cem por cento) de integralização, sendo 15%(quinze por cento) pela realização da atividade multimídia, 50%(cinquenta por cento) pela realização das atividades discursivas (25% cada), 15%(quinze por cento) pela realização do Simulado Parcial e 20%(vinte por cento) pelo Simulado Geral. Processo de Avaliação Como requisito obrigatório, no final do semestre, é disponibilizada aos alunos, no ambiente virtual de aprendizagem, uma Avaliação Final com 10(dez) questões objetivas, baseadas nas atividades trabalhadas, a qual deve ser realizada nos prazos determinados no calendário definido pelo NED. Diferente da dinâmica de realização dos Simulados, na realização da avaliação final, o sistema permite apenas uma tentativa na busca da resposta correta para cada questão. Após iniciada a avaliação, o aluno deve responder todas as questões propostas. O aluno que realiza mais de um Estudo Dirigido no mesmo semestre pode realizar a avaliação de cada ED em dias alternados. Para esta avaliação, não há prova de 2ª chamada nem Exame Final, visto que não se trata de disciplina, e sim de atividade complementar, e o período previsto para a realização da avaliação no ambiente virtual de aprendizagem contempla mais de um dia. A realização das atividades no ambiente virtual de aprendizagem conta como integralização da carga horária prevista para o ED do semestre. A nota do aluno é resultante da realização da avaliação online. A aprovação do aluno e, consequentemente, o cômputo da carga horária relativa à atividade, estão condicionados à integralização igual ou a cima de 75% da carga 45 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA horária e nota igual ou acima de 6,0(seis) na avaliação final. Em caso de reprovação, acumula-se o respectivo ED para o próximo semestre, não acarretando encargos financeiros, nem implicando em retenção, exceto nos casos de aluno formando que devem obrigatoriamente concluir o ED no semestre vigente para fins de colação de grau. 46 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA CAPÍTULO 3 3. PRÁTICAS ACADÊMICAS DO PPC: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 3.1 CONTEXTO EDUCACIONAL DO CURSO O contexto educacional no qual foi concebido o Curso de Odontologia da Unopar , busca contemplar, com qualidade, as demandas efetivas de natureza econômica e social, como podem ser mostrados nas informações apresentadas neste capítulo. O coordenador do curso de cada unidade deverá conceber um texto com as informações abaixo: a. b. c. d. e. f. g. mapa do Brasil localizando o estado e a cidade de oferta do curso população do estado população da cidade do curso PIB do estado/ cidade IDH do estado/ cidade indicador de distribuição de renda na população do estado/ cidade relação número de profissionais por habitante preconizada pela OMS ou organização mundial ou nacional similar h. número de cursos idênticos no estado, indicando respectivas IES i. demanda para o curso: relação candidato/ vaga no último processo seletivo j. índices epidemiológicos de saúde/ doença da população no estado (nos casos dos cursos da saúde) O estado do Paraná é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Faz divisa com os estados do Mato Grosso do Sul a noroeste, de São Paulo ao norte e leste e de Santa Catarina ao sul, além da Argentina a sudoeste, do Paraguai a oeste e do oceano Atlântico a leste. É o único estado sulista que faz fronteira com um estado de outra região. Paraná é o décimo quinto maior estado brasileiro em dimensão territorial (IBGE, 2013), representando 2,34% do território nacional. Atualmente, o cenário é bastante promissor, o Paraná possui o quinto maior Produto Interno Bruto – PIB nacional (IBGE, 2011). Está localizado na região Suldo país. Sua área é de 199 307,922 km², um pouco menor que a Romênia, país com formato semelhante.9 Curitiba é, ao mesmo tempo, a capital e município mais populoso do estado. O Paraná está dividido em 39 microrregiões e 10 mesorregiões, subdivididos em 399 municípios. Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Cascavel, São José dos Pinhais, Foz do Iguaçu, Colombo, Paranaguá, Arapongas, Guarapuava, Apucarana, Toledo, Araucária, Pinhais, Campo Largo,Umuarama, Cambé e Almirante Tamandaré são os outros municípios com população superior a cem mil habitantes. 47 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA A cidade de Londrina, com a segunda maior população do estado, está localizada no Norte do Paraná e ocupa uma posição estratégica importante num eixo de produção e escoamento, sendo pólo de uma região metropolitana que tem na prestação de serviços, na indústria e na agropecuária os principais pontos fortes da atividade econômica. A cidade exerce grande influência no Sul do país, sendo o principal ponto de referência no norte do Paraná e de grande importância para atividades ligadas ao agronegócio. Em 2004, ocorre a inauguração do Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), contemplando as especialidades de Endodontia, Periodontia, Prótese Dentária, Pacientes com Necessidades Especiais e Cirurgia Odontológica, com o objetivo dar resolubilidade à demanda por especialidades na atenção básica. Atualmente o serviço de odontologia de Londrina passa por uma fase de transição de paradigmas de atenção na qual coexistem o programa infanto-juvenil e gestante e o SB/PSF. Neste contexto, a UNOPAR, visando atender as necessidades desse mercado em expansão, implantou o curso por meio da Resolução CONSEPE/ UNOPAR nº 072/2000 – Estabelece currículo pleno do Curso de Graduação em Odontologia _ turno integral, a ser implantado a partir do 1º semestre de 2001. 3.1.1. A IES E A RESPONSABILIDADE SOCIAL COM O MUNICÍPIO Com base nas diretrizes do PDI, a Unopar reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolve ensino e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade, especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à: I. Inclusão Social – alcançada por meio da adoção de mecanismos de incentivo e apoio a processos de inclusão social, envolvendo a alocação de recursos que possibilitem o acesso e permanência dos estudantes (bolsas de estudo, atendimento a portadores de necessidades especiais, financiamentos alternativos e outros); II. Promoção Humana e Igualdade Étnico-racial – partindo da premissa que “a escola tem papel preponderante para eliminação das discriminações e para emancipação dos grupos discriminados”, proporciona acesso aos conhecimentos científicos, aos registros culturais diferenciados, à conquista da racionalidade que rege as relações sociais e raciais, aos conhecimentos avançados, indispensáveis para consolidação e ajuste das nações como espaços democráticos e igualitários, assim como, adota medidas educacionais que valorizam e respeitam as pessoas para que não haja discriminações sociais e raciais em sua comunidade acadêmica; III. Ao Desenvolvimento Econômico e Social – almejado por meio de ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com os setores sociais e produtivos, incluindo o mercado profissional, assim como através de experiências de produção e transferência de conhecimentos, tecnologias e dispositivos decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais, visando ao atendimento de demandas locais, regionais e nacionais; IV. Defesa do Meio Ambiente – presente em ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com as políticas relacionadas à preservação do 48 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA V. meio ambiente, estimulando parcerias e transferência de conhecimentos, como também em experiências de produção e transferência de conhecimentos e tecnologias decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais voltadas para a preservação e melhoria do meio ambiente; e Preservação da Memória Cultural, da Produção Artística e do Patrimônio Cultural – buscada através de ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com as políticas relacionadas ao patrimônio histórico e cultural, visando sua preservação, como também do estímulo à transferência de conhecimentos e tecnologias decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais com vistas à preservação da memória e do patrimônio cultural. Neste contexto, a Instituição desenvolve também o seu papel de responsabilidade social ao promover uma associação entre ensino e extensão que permite ao corpo social uma maior interação e preocupação com a comunidade local e regional. Assim, ao realizar suas atividades, a Instituição oferece sua parcela de contribuição em relação à inclusão social, à promoção humana e igualdade étnico-racial ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural. Diante das profundas e rápidas transformações da sociedade, a Instituição, em suas ações no ensino e na extensão, visará o atendimento ao discente pelo desenvolvimento do pensamento crítico, da criatividade e da flexibilidade necessária para adaptar-se às situações de mudanças. A Unopar compreende que seu papel é, antes de tudo, estruturador e que o mesmo não se resume ao diálogo e atendimento às demandas da sociedade. Nesse sentido, contribui ativamente para as transformações sociais, ao produzir, discutir e difundir conhecimento. Assim, a responsabilidade social está intrínseca nas diversas atividades desenvolvidas pela Instituição, com um tratamento abrangente nas relações compreendidas pela ação institucional com seu corpo social, com a sociedade e com o meio ambiente. A garantia deste comprometimento institucional dá-se por meio das seguintes políticas: I. gestão universitária democrática, aberta e transparente, especificando seu compromisso social com o ensino de qualidade e envolvendo o corpo social na tomada de decisão e no debate e direcionamento das ações; II. investimento na capacitação do corpo docente e promoção de programas de treinamento ao pessoal administrativo, que visem à permanente qualificação e atualização; III. possibilidade de oferta de bolsas de estudos a funcionários e docentes, como também aos seus dependentes, cumprindo seu compromisso social em propiciar o acesso e o crescimento profissional; IV. promoção de palestras que abordem a promoção humana e a igualdade étnicoracial; V. realização de ações que proporcionem a educação ambiental; VI. inclusão digital por meio da disseminação das tecnologias de informação; VII. manutenção de currículos dos cursos que contemplem atividades complementares para contribuir no desenvolvimento de habilidades e competências acadêmicas, inclusive aquelas constituídas fora do âmbito escolar, relacionadas ao mundo do trabalho, à prática profissional e às ações de extensão junto à comunidade; VIII. disseminação do conhecimento por meio de projetos de extensão e cursos livres; 49 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA IX. X. XI. XII. ampliação do acesso ao ensino de qualidade através da adesão a programas de bolsas de estudos promovidos por órgãos federais, estaduais e municipais, além de programas promovidos com recursos próprios; desenvolvimento de projetos de extensão que envolvam ações de inclusão social, promovendo a integração da comunidade com a Instituição; interação e atendimento à sociedade através de prestação de serviços de qualidade; e realização de ações que proporcionem a educação ambiental. Sendo assim, a Universidade Norte do Paraná - UNOPAR desenvolve ensino superior com responsabilidade social, buscando a melhoria contínua das relações entre os homens e com o meio ambiente. 3.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO As políticas institucionais de ensino, de extensão e de pesquisa constantes no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI estão implantadas, no âmbito do curso. 3.2.1 O PDI e as políticas de ENSINO do curso Q. 2. Quadro 3.2.1 – O PDI e as políticas de ensino do Curso. PDI CURSO PDI CURSO PDI POLÍTICAS DE ENSINO DO PDI E DO CURSO Elaboração e execução de projeto para estimular a abordagem interdisciplinar, a convivência, com foco em resolução de problemas, inclusive de natureza regional, respeitando as diretrizes curriculares pertinentes; O curso de Odontologia da Universidade Norte do Paraná busca estimular e apoiar a participação de seus acadêmicos em diversas atividades e eventos direcionados a saúde, jornadas acadêmicas , encontros científicos, congressos, projetos interdisciplinares que contribuam na qualificação e desenvolvimento profissional. Preparação do contexto e das circunstâncias para implementação das novas metodologias de ensino-aprendizagem adotadas; No início de cada semestre letivo, o curso de Odontologia , seguindo as diretrizes institucionais, realiza a Semana Pedagógica, além de capacitação docente o que promove maior interação entre as pessoas envolvidas. Neste período são discutidas e planejadas ações voltadas às adequações e melhorias da qualidade das atividades de ensino aprendizagem. A organização e planejamento de aulas práticas e visitas técnicas programadas, a divulgação e orientação do Calendário Acadêmico, a discussão de metodologias ativas e práticas de ensino para melhoria do aprendizado e foco nas metodologias bem sucedidas. Elaboração e execução de projeto que, com base na abordagem interdisciplinar, maximizem a integração entre a teoria e a prática, bem como entre a instituição e o seu entorno; 50 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA CURSO PDI CURSO PDI CURSO PDI CURSO PDI CURSO PDI CURSO O curso de Odontologia abrange dentro da grade curricular a distribuição de aulas teórica e práticas, que objetivam o exercício e a aplicação do aprendizado. Nas atividades a campo tem-se buscado , que o alunos realizem o aprendizado, associado à iniciação profissional e elo com o ensino, a pesquisa e a extensão. Elaboração e execução de projeto de oferta de cursos baseados em currículos por competências e habilidades; Seguindo as politicas institucionais de ensino, o curso de Odontologia da Universidade Norte do Paraná, busca contemplar todas as competências e habilidades exigidas para a formação do bacharel em Agronomia. Para isso, fundamenta-se na seleção e organização de conteúdos de modo que satisfaçam a definição de disciplinas que atendam às habilidades e competências necessárias na formação profissional. Todas as disciplinas e conteúdos do curso de Odontologia são fundamentadas nas Diretrizes Curriculares para Cursos de Graduação. Elaboração do BSC - Acadêmico para cada curso; O BSC Acadêmico do curso de Odontologia foi construído por meio da teoria original de Robert Kaplan e David Norton (1992). O BSC tornou-se uma ferramenta importante e de fácil compreensão pela comunidade acadêmica. A elaboração foi realizada através de reuniões consecutivas do NDE. As definições descritas no BSC estão fundamentadas nas Diretrizes Curriculares para Cursos de Graduação – Odontologia Elaboração do banco de conteúdos profissionalizantes essenciais para cada curso e do banco de conteúdos de conhecimentos prévios; Todas as disciplinas do curso de Odontologia são concebidas a cumprir o banco de conteúdos profissionalizantes e de conhecimentos prévios. O banco de conteúdos profissionalizantes essenciais é composto por disciplinas que definem a identidade e as competências do bacharel em Odontologia nas Diretrizes Curriculares para Cursos de Graduação. O banco de conteúdos de conhecimentos prévios essenciais é composto por disciplinas que dão suporte à aprendizagem dos conteúdos profissionalizantes Homogeneização da avaliação das competências a serem adquiridas (indicadores de processo); reflexão das avaliações dos conteúdos profissionalizantes e de conhecimento prévio (ensino-aprendizagem); e avaliação dos conteúdos atitudinais (testes psicopedagógicos); O curso de Odontologia da Universidade Norte do Paraná tem seu processo de avaliação distribuído em dois níveis: 1) Auto avaliação institucional: neste nível são avaliados, por meio de indicadores de performance, professores, coordenador, técnicos administrativos e de laboratório, entre outros aspectos de gestão e infraestrutura . Diante dos resultados, busca-se permanentemente a melhoria e o realinhamento das metas e objetivos do curso. 2) Avaliação do ensino-aprendizagem: neste nível é avaliado o desempenho dos acadêmicos em competências e habilidades dos conteúdos profissionalizantes e de conhecimento prévio. Elaboração de atividades provocadoras de aprendizagem que visam incutir no aluno o interesse pelo tema abordado nas atividades de aprendizagem presencial e/ou nãopresencial; O curso de Odontologia incentiva seus docentes na idealização e promoção de atividades provocadoras de aprendizagem. Entre as muitas atividades que têm sido implementadas, estão as atividades multimídias, que refletem uma nova forma de ensinar. Nesse sentido, usando ferramentas da computação, para o curso de Odontologia , já foram criadas as APAs - Atividades Provocadoras de Aprendizagem 51 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA PDI CURSO PDI CURSO PDI CURSO que estimulam os acadêmicos em sua auto aprendizagem. Dentro de cada disciplina do curso, é prática comum a inserção de atividades de pesquisa em livros, periódicos e sites, bem como a construção de seminários com a exposição de experimentos de curta duração e práticas com programas de computadores mais utilizados na Odontologia. Revisão e atualização contínua dos projetos pedagógicos segundo escala de prioridades baseado nas avaliação institucional e nas Diretrizes Curriculares Nacionais; As adequações sobre o Projeto Pedagógico do Curso, Matriz Curricular, Atividades Curriculares, Extra Curriculares, Atividades de extensão e laboratórios são realizadas mediante discussão e aprovação do NDE, que se reúne bimestralmente. Além disso, ressalta-se a participação efetiva de professores e discentes na elaboração de propostas de melhorias do ensino. Promoção de eventos de difusão do conhecimento científico em áreas prioritárias, com envolvimento do corpo docente e discente, inclusive com efeitos multiplicativos de outros eventos de que professores e alunos tenham participado; O curso de Odontologia busca complementar a formação e a interação dos acadêmicos e profissionais da Odontologia das mais diversas áreas, por meio da discussão de assuntos importantes e atuais realacionados a saúde regional e nacional. Desenvolvimento de ações que reduzam as taxas de evasão. O curso deOdontologia da Universidade Norte do Paraná, por meio da Coordenação de curso e do seu corpo docente realiza a cada semestre a semana de recepção de calouros, que busca apresentar a matriz curricular, os professores e funcionários e a infraestrutura da Universidade. Na semana os calouros recebem orientação por meio de encontros, palestras, visitas e vivências profissionais sobre a profissão escolhida e os campos profissionais exercidos pelo Cirurgião Dentista.. 3.2.2 O PDI e as políticas de EXTENSÃO do curso Q. 3. Quadro 3.2.2 – O PDI e as políticas de extensão do Curso. PDI CURSO PDI POLÍTICAS DE EXTENSÃO DO PDI E DO CURSO Aperfeiçoamento das atividades de extensão nos cursos, à luz da autoavaliação institucional e de cursos; Quando se trata de atividades de extensão, o curso de Odontologia participa da Semana de Responsabilidade Social, evento focado em ações responsáveis relacionadas à Prevensão e Promoção da Saúde Bucal, contribuindo para o desenvolvimento sustentável. A universidade busca estreitar os laços com a comunidade através de atividades sociais. No decorrer do curso, são oferecidos aos alunos cursos de extensão visando assuntos da atualidade da saúde bucal visando deste modo proporcionar a atualização dos discentes quanto ao mercado de trabalho. Nos relatórios de auto avaliação institucional percebe-se que em relação à comunidade acadêmica, existe um interesse em atividades extensionistas, e a mesma vem sendo desenvolvida pelo curso. Ampliação das atividades, segundo áreas prioritárias, especialmente onde for considerado mais necessário o estreitamento das relações entre a teoria e prática; 52 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA CURSO PDI CURSO PDI CURSO PDI CURSO PDI CURSO PDI CURSO Tem-se buscado, por meio da ampliação da realização de aulas teóricas e de práticas clinicas e laboratóriais, a maior interação entre a teoria e a prática. Os projetos de monitoria e o apoio aos estágios extracurriculares também refletem a busca da gestão do curso em estreitar as relações entre a teoria e a prática. Oferecimento de cursos de extensão em áreas selecionadas, conforme as demandas da comunidade, detectadas mediante sondagem sistemática; Os discentes são estimulados à participação e organização de eventos, como: encontros, seminários, congressos, dias de campo, reuniões, conferências, entre outros, de cunho regional, nacional e internacional. Essas atividades têm como objetivo proporcionar aos diversos níveis de participantes (pesquisadores, profissionais liberais, empresários, produtores e estudantes), a troca de experiências, as informações atuais, relevantes e estratégicas para a formação dos profissionais na odontologia. Estímulo à experimentação de novas metodologias de trabalho comunitário ou de ações sociais, envolvendo o aluno com diferentes possibilidades de atuação no sentido de reduzir as mazelas sociais e promover a disseminação do conhecimento do bem público; O curso de Odontologia executa os projetos de realização de autoexame bucal e projetos voltados a orientação de higiene bucal em escolas, empresas municipais e também em minicipios de nossa região, de modo a realizar estímulo à experimentação de novas metodologias de trabalho comunitário ou de ações sociais de maneira que os docentes e discentes contribuem para a execução dos projetos e as ações sociais na região de Londrina e região. Estabelecimento de ações que aliem a projeção da imagem da instituição a serviços específicos prestados à comunidade; O curso de Odontologia promove cursos de extensão visando capacitação permanente dos acadêmicos e profissionais da comunidade com a finalidade de contribuir com o desenvolvimento profissional regional. O curso de Odontologia promove realização de autoexame bucal e projetos voltados a orientação de higiene bucal em escolas, empresas municipais e também em minicipios de nossa região, como forma de extensão e realização de projeto de Câncer Bucal onde realiza-se exames clínicos e biopsias para diagnóstico final da patologia. Este trabalho contribui para, além de melhorar a projeção social do curso, provocar a reflexão dos graduandos para a solução de problemas e aplicação dos conhecimentos adquiridos. Divulgação das extensões que gerem recursos financeiros para ajudar o custeamento das despesas fixas da Instituição; Nos eventos de extensão, buscam-se em empresas entre outros a parceria com a doação de materiais (escovas dentais adulto e infantil, creme dentais e antissépticos bucais). Essas colaborações contribuem para as realizações das atividades de extensão. Estabelecimento de estratégias para parcerias na busca de recursos financeiros externos, governamentais ou não-governamentais, desde que compatíveis com as normas e políticas da instituição. O curso de Odontologia acredita que a busca de parcerias com empresas privadas relacionadas a odontologia contribui para a implantação de projetos de pesquisa. Nesse sentido, tem-se buscado a realização de pesquisas conjuntas com outras instituições e empresas privadas. 53 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA 3.2.3 O PDI e as políticas de PESQUISA ou INICIAÇÃO CIENTÍFICA do curso. Q. 4. Quadro 3.2.3 – O PDI e as políticas de pesquisa ou iniciação científica do Curso. POLÍTICAS DE PESQUISA DO PDI E DO CURSO Disponibilizar recursos informacionais atualizados (livros, periódicos, CDs, software, etc.) PDI que atendam às disciplinas dos cursos e os trabalhos de pesquisa em vigor. O curso de Odontolgia conta com biblioteca de acervo de livros atualizados e periódicos CURSO especializados, e demais recursos necessários os quais podem ser consultados pelos acadêmicos e professores nos seus projetos. Pesquisar, estudar e divulgar, através de suas publicações e atuação, possíveis soluções para problemas nacionais e regionais relacionados com as competências e habilidades de PDI seus cursos, expressos em seus projetos pedagógicos, além de outros de interesse da comunidade que sejam afins aos propósitos institucionais. Os professores e acadêmicos do curso são incentivados a publicarem os resultados de CURSO pesquisa em congressos no país e no exterior, bem como a se qualificarem para a produção científica. Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao desenvolvimento PDI da ciência e da tecnologia, desenvolvendo desse modo o entendimento do homem e do meio em que vive. Dentro dos projetos de pesquisa e das disciplinas do curso, professores e acadêmicos tem realizado projetos e experimentos buscando a solução de problemas, o CURSO aperfeiçoamento profissional e o treinamento em pesquisa. Nesse sentido, estão sendo realizados trabalhos e possíveis publicações em periódicos especializados. 3.3 OBJETIVOS DO CURSO Os objetivos do curso de Odontologia foram concebidos e implementados buscando uma coerência, em uma análise sistêmica e global, com os aspectos: perfil profissional do egresso, estrutura curricular e contexto educacional. Neste contexto, ao se definir o BSC do curso de Odontologia foi definido o perfil profissional Cirurgião Dentista a ser formado pela Universidade Norte do Paraná - UNOPAR e foram delineados os principais objetivos do curso à luz das DCN em Odontologia de acordo com a Resolução CNE/ CES No 3 de 19 de fevereiro de 2002 Assim, o curso de Odontologia da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR tem como OBJETIVO PRINCIPAL: Formar um profissional para atuar como cirurgião-dentista generalista na promoção e proteção à saúde, recuperação e reabilitação com foco na integralidade da atenção à saúde bucomaxilofacial, no nível individual e coletivo, na esfera governamental e não governamental. Os seguintes OBJETIVOS ESPECÍFICOS foram definidos: Atuar na proteção e promoção da saúde, propedêutica clínica e cirúrgica, reabilitação oral, atenção básica e especial no nível individual. 54 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA Atuar multi, inter e transdisciplinarmente no diagnóstico e na recuperação da saúde bucal em âmbito ambulatorial e hospitalar. Atuar na proteção, promoção, planejamento, epidemiologia e programas relacionados à atenção à saúde no âmbito da coletividade. E as seguintes competências foram definidas de acordo com as áreas de atuação do profissional egresso almejado. Clínica Odontológica Conhecer fundamentos de gestão de clínicas e consultórios odontológicos Conhecer fundamentos de odontologia legal e deontologia Conhecer métodos de diagnóstico clinico-patológico-imaginológico oro-facial Conhecer métodos e técnicas preventivas e/ou terapêuticas das alterações orofaciais Propedêutica Clínica e Cirúrgica Conhecer fundamentos de gestão hospitalar Conhecer métodos e técnicas de assistência em urgência e emergência odontológicas Conhecer métodos e técnicas preventivas e/ou terapêuticas das alterações orofaciais em ambiente hospitalar Conhecer sobre consultas, solicitações e interpretação de exames propedêuticos e complementares, prescrição e estabelecimento de prognóstico Saúde Coletiva Conhecer as técnicas para diagnosticar, planejar, executar e avaliar os problemas de saúde bucal da comunidade Conhecer fundamentos de gestão e gerenciamento na saúde coletiva Conhecer políticas públicas, programas de saúde e de educação em saúde Conhecer problemas de saúde utilizando o arsenal teórico-metodológico da epidemiologia 3.4 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO O perfil profissional do curso de Odontologia busca expressar, com qualidade, as competências do egresso, definidas de acordo com as DCN, conforme foi apresentado no BSC do curso. Neste contexto deve ter como pressupostos essenciais o compromisso de atuar no contexto socioeconômico e político do país, ser um profissional e cidadão comprometido com os interesses e desafios da sociedade contemporânea e capaz de acompanhar a evolução científica e tecnológica da sua área de atuação, mantendo adequado padrão de ética profissional, conduta moral e respeito ao ser humano. O curso de Odontologia da Universidade Norte do Paraná- UNOPAR busca formar um profissional para atuar como cirurgião-dentista generalista na promoção e proteção à saúde, recuperação e reabilitação com foco na integralidade da atenção à saúde bucomaxilofacial, no nível individual e coletivo, na esfera governamental e não governamental. 55 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA Assim, buscar-se-á formar um profissional para atuar como cirurgião-dentista generalista na promoção e proteção à saúde, recuperação e reabilitação com foco na integralidade da atenção à saúde bucomaxilofacial, no nível individual e coletivo, na esfera governamental e não governamental. 3.5 ESTRUTURA CURRICULAR A estrutura curricular implantada no curso de Odontologia da Universidade Norte do Paraná- UNOPAR busca contemplar, com qualidade, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: flexibilidade, interdisciplinaridade, compatibilidade da carga horária total (em horas) e articulação da teoria com a prática. Ao apresentar uma matriz curricular absolutamente inovadora, o curso tem como preocupação realizar um currículo voltado para ao atendimento do perfil definido para o profissional, buscando-se atender ao desenvolvimento de competências e habilidades gerais descritas na Resolução CNE/CES No. 3 de 19 de fevereiro de 2002, que institui as DCN em Odontologia, sem perder de vista o mercado de trabalho na articulação orgânica com as tendências da profissão na sociedade contemporânea. FLEXIBILIDADE A flexibilidade pode ser verificada no curso de Odontologia por meio das atividades complementares, componente obrigatório na sua estrutura curricular que perfaz um total de 80 horas do currículo, além disso esta estrutura proposta oferece uma disciplina OPTATIVA, que será escolhida pela aluno, sendo a disciplina de LIBRAS uma opção, conforme prevê o Decreto n. 5.626 (BRASIL, 2005b). INTERDISCIPLINARIDADE A interdisciplinaridade é contemplada no currículo do Curso de Graduação em Odontologia que aborda as diversas áreas de conhecimento, habilidades, atitudes e valores éticos, fundamentais à formação profissional. Esta interdisciplinaridade pode ser comprovada nas disciplinas INSTITUCIONAIS – HCS, EPS e Metodologia Científica e nas disciplinas DE ÁREA, aquelas disciplinas que são comuns aos cursos da área da saúde. Nestas disciplinas os alunos terão conhecimento dos conteúdos interdisciplinares além de conviverem com os colegas de outros cursos da instituição. Neste sentido, a estrutura curricular foi organizada de forma oferecer situações de aprendizagem ao longo do curso que assegure uma formação técnica, humanística e política do graduando. ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA A articulação da teoria com a prática é contemplada na abordagem dos diversos conteúdos componentes do SISCON do curso, tanto nas disciplinas DE ÁREA como nas disciplinas DO CURSO, observando o equilíbrio teórico-prático, permitindo, na prática e no exercício das atividades, a aprendizagem da arte de aprender; busca a abordagem precoce de temas inerentes às atividades profissionais de forma integrada, sem perda dos conhecimentos essenciais ao exercício da profissão; compromete o aluno com o desenvolvimento científico e a busca do avanço tecnológico. Neste contexto, a estrutura curricular desenvolvida possui forte coerência com o perfil traçado para o profissional egresso do curso. Esta estrutura foi organizada de forma a propiciar uma articulação 56 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA dinâmica entre ensino e labor profissional, prática e teoria, ambiente acadêmico e convívio comunitário, o básico e o profissionalizante de modo que assegure ao longo do curso a formação científico-ético-humanista do profissional almejado e que agregue diversas competências necessárias ao desenvolvimento do empreendedorismo, com autonomia no pensar e decidir. Na elaboração curricular foram adotados também princípios que promovem a organização do curso partindo do geral para o específico, em níveis crescentes de complexidade e em sucessivas aproximações. Assim, uma sequência de conhecimentos definirá os objetivos a serem alcançados - novos conhecimentos e habilidades (cognitivos, afetivos e psicomotores) são introduzidos em momentos subsequentes, reforçando o que já se sabe e mantendo as interligações com as informações previamente aprendidas. Deste modo, o estudante vai gradualmente se apropriando do conhecimento em uma maior amplitude e profundidade, havendo uma concentração maior de disciplinas técnicas e específicas à medida que o estudante vai avançando no curso. COMPATIBILIDADE DE CARGA HORÁRIA A compatibilidade da carga horária total cumpre a determinação da Portaria MEC 03/2007 de 02 de julho de 2007. Todas as disciplinas são organizadas e mensuradas em horas-relógio de atividades acadêmicas e de trabalho discente efetivo. A matriz curricular do Curso de Odontologia da Universidade Norte do Paraná- UNOPAR foi concebida com um total de 4.000(quatro) mil horas distribuídas em disciplinas teórico-práticas partilhadas em eixos temáticos denominados - Núcleos Curriculares. Dentro desta carga horária, estão previstas 800(oitocentas) horas de Estágio Supervisionado, perfazendo um total de 20(vinte)% da carga horária do curso. Além das Atividades Complementares de Interesse Individual que incluem os EDs totalizando 40 horas. Estão previstas também 60 horas de TCC em disciplinas que recebem o mesmo nome e 40 horas de disciplina Optativa, incluindo Libras. 3.5.1. Matriz Curricular A seguir é apresentada a matriz curricular do curso: 1º SEMESTRE DISCIPLINA Ciências Moleculares e Celulares - NDA Saúde Ciências Morfofuncionais I - NDA Saúde Ciências Morfofuncionais II - NDA Saúde Homem, Cultura e Sociedade - INTERATIVA Introdução às Ciências Odontológicas SUBTOTAL E.D. Saúde 1 TOTAL CARGA CARGA CARGA HORÁRIA HORÁRIA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA 60 20 80 60 20 80 60 20 80 60 0 60 20 40 60 260 100 360 0 260 0 100 5 365 2º SEMESTRE DISCIPLINA CARGA CARGA CARGA 57 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA Ciências Morfofuncionais III - NDA Saúde Ciências Morfofuncionais IV - NDA Saúde Ética, Política e Sociedade - INTERATIVA Odontologia Morfofuncional Odontologia Morfofuncional da Cabeça e Pescoço SUBTOTAL E.D. Saúde 2 TOTAL HORÁRIA HORÁRIA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA 60 20 80 40 20 60 60 0 60 40 20 60 40 20 60 240 80 320 0 240 0 80 5 325 3º SEMESTRE DISCIPLINA Metodologia Científica - INTERATIVA Odontologia Legal e Deontologia I Odontologia Morfofuncional do Ecossistema Bucal Formação Integral em Saúde 80 0 0 Odontologia Pré-Clínica em Oclusão e Dentística Propedêutica Clínica Odontológica I Propedêutica Clínica Odontológia II SUBTOTAL E.D. Saúde 3 TOTAL CARGA CARGA CARGA HORÁRIA HORÁRIA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA 40 0 40 40 0 40 40 20 60 80 0 80 40 40 80 40 20 60 40 40 80 320 120 440 0 320 0 120 5 445 4º SEMESTRE DISCIPLINA Odontologia Pré-Clínica Em Dentística e Periodontia Propedêutica Cirúrgica I Propedêutica Clínica Odontológica III Odontologia Pré-Clínica Em Endodontia e Prótese Saúde Coletiva SUBTOTAL E.D. Saúde 4 TOTAL CARGA CARGA CARGA HORÁRIA HORÁRIA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA 40 40 80 4 80 120 40 80 120 40 80 120 60 0 60 220 280 500 0 220 0 280 5 505 5º SEMESTRE DISCIPLINA CARGA CARGA CARGA 58 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA Estágio em Saúde Bucal na Atenção Básica 1 Estágio Em Saúde Coletiva: Estratégia de Saúde da Família Clínica de Reabilitação Oral I Propedêutica Cirúrgica II Trabalho de Conclusão de Curso I Psicologia Aplicada à Saúde Saúde Bucal Coletiva SUBTOTAL E.D. 05 TOTAL HORÁRIA HORÁRIA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA 0 120 120 0 40 40 40 80 120 40 80 120 40 0 40 40 0 40 40 0 0 200 320 520 0 200 0 320 5 525 6º SEMESTRE DISCIPLINA Estágio em Saúde Bucal na Atenção Básica 2 Clínica de Reabilitação Oral II Estágio em Saúde Coletiva - Levantamento Epidemiológico Odontologia Legal e Deontologia 2 Clínica Integrada de Atenção À Criança I Odontologia Pré-Clínica Em Ortodontia SUBTOTAL E.D. 06 TOTAL CARGA CARGA CARGA HORÁRIA HORÁRIA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA 0 120 120 40 80 120 0 40 40 40 0 40 40 80 120 40 40 80 160 360 520 0 160 0 360 5 525 7º SEMESTRE DISCIPLINA Clínica de Reabilitação Oral 3 Estágio em Saúde Bucal na Atenção Básica 3 Clínica de Reabilitação Oral e Implantodontia Estágio em Saúde Bucal na Atenção Básica 4 Estágio em Saúde Coletiva - Acolhimento e Referenciamento Clínica Integrada de Atenção À Criança II Trabalho de Conclusão de Curso II SUBTOTAL E.D. 07 CARGA CARGA CARGA HORÁRIA HORÁRIA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA 40 80 120 0 120 120 40 80 120 0 120 120 0 40 40 40 80 120 20 0 20 140 520 660 0 0 5 59 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA TOTAL 140 520 665 8º SEMESTRE DISCIPLINA Clínica Integrada de Atenção Ao Idoso Clínica Integrada de Atenção Ao Paciente Especial Estágio Em Odontologia Hospitalar Clínica Integrada de Atenção Ao Adolescente Estágio Em Saúde Coletiva: Gestão do Sus Estágio em Urgências Odontológicas Optativa SUBTOTAL E.D. 08 TOTAL CARGA CARGA CARGA HORÁRIA HORÁRIA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA 40 80 120 40 80 120 0 60 60 40 80 120 0 40 40 0 100 100 20 20 40 140 460 600 0 140 0 460 RESUMO DA CARGA HORÁRIA DO CURSO Total da Carga horária teórica: Total da Carga horária prática: ED's 40 Atividades Complementares: Outras 40 Total da carga horária de TCC: Total da carga horária de Estágio: TOTAL GERAL 5 605 1.620 1.440 80 60 800 4.000 3.5.2. Ementário 1º SEMESTRE CIÊNCIAS MOLECULARES E CELULARES Ementa: Origem e Evolução das Células. A água como componente celular. Bioquímica das Macromoléculas. Núcleo Celular. Bases biológicas da hereditariedade. Superfície Celular, Citoplasma Celular. Diferenciação Celular e Apoptose. Padrões de Herança. CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS I Ementa: Introdução ao Estudo das Ciências Morfofuncionais. Sistema Tegumentar. Sistema Locomotor. Sistema Reprodutor Masculino. Sistema Reprodutor Feminino. CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS II Ementa: Sistema Nervoso, Sistema Cardiovascular, Sistema Respiratório 60 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE Ementa: A formação do pensamento ocidental. O homem e a sociedade. O homem enquanto produtor e produto da cultura. As relações étnico-raciais e a luta antirracista do movimento negro do Brasil. INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS ODONTOLÓGICAS Ementa: Visão ampliada da odontologia. Conceito de promoção de saúde e especialidades odontológicas. Aproximação do discente de odontologia com as clínicas odontológicas e verificação das rotinas acadêmicas da odontologia. 2º SEMESTRE CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS III Ementa: Sistema Urinário. Sistema Digestório. Sistema Endócrino. Temperatura Corporal. Estudo da dor. Estudo da Sensibilidade. CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS IV Ementa: Adaptação e Lesão Celular. Tecido Sangüíneo. Resposta Imune. Antígenos e Anticorpos. Reações de Hipersensibilidade. Neoplasias. Imunização. ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE Ementa: Formação da moral ocidental. Formação da política ocidental. A explicação sociológica da vida coletiva. A construção da sociedade global. ODONTOLOGIA MORFOFUNCIONAL Ementa: Estudo da anatomia e histologia dos dentes permanentes e decíduos. Estudo da anatomia e histologia do cpmplexo dentino-pulpar. Estudo da anatomia e histologia do periodonto. Estudo da embriologia e topografia facial. Escultura dental. ODONTOLOGIA MORFOFUNCIONAL DA CABEÇA E PESCOÇO Ementa: A cavidade bucal: estudo da topografia e histologia. Estudo das glândulas salivares maiores e menores. Osteologia crâniofacial. Estudo da cavidade nasal e seios paranasais Articulação temporomandibular. Aspectos morfofuncionais dos músculos da face. Aspectos morfofuncionais dos músculos da face. Vascularização do crânio e face. Inervação da face. 3º SEMESTRE METODOLOGIA CIENTÍFICA Ementa: Leitura, Interpretação e Produção de Textos. Estrutura e Organização de trabalhos acadêmicos. Pesquisa Cientifica. Elaboração de Projeto de Pesquisa ODONTOLOGIA LEGAL E DEONTOLOGIA 1 Ementa: Introdução ao estudo da Odontologia Legal. Noções de Direito Civil, Penal, Administrativo e Trabalhista importantes para o Cirurgião-dentista. Atuação do Conselho Federal e Conselhos Regionais de Odontologia. Estudo da Bioética. Regulamentação do exercício profissional da 61 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA Odontologia. A importância da documentação odontológica. Erros profissionais em Odontologia. Segredo profissional em Odontologia ODONTOLOGIA MORFOFUNCIONAL DO ECOSSISTEMA BUCAL Ementa: Aspectos Ecológicos da Cavidade Bucal. Estudos do desequilíbrio ecológico na cavidade bucal e principais patologias conseqüentes. FORMAÇÃO INTEGRAL EM SAÚDE - INTERATIVA Ementa: As bases da Saúde Coletiva. Bases legais e históricas do SUS. Modelo Assistencial no SUS. Planejamento de saúde no SUS. ODONTOLOGIA PRÉ-CLÍNICA EM OCLUSÃO E DENTÍSTICA Ementa: Atividades práticas pré-clínicas supervisionadas. Noções de oclusão dentária. Ergonomia e Biossegurança na prática odontológica. Tratamento restaurador da cárie dentária: preparos cavitários para restaurações diretas posteriores em Dentística; proteção do complexo dentinopulpar; materiais restauradores provisórios; materiais odontológicos para restaurações diretas posteriores - amálgama dental. PROPEDÊUTICA CLÍNICA ODONTOLÓGICA 2 Ementa: Estudo do diagnóstico em Odontologia e fundamentos do atendimento odontológico. Biossegurança e Ergonomia em Odontologia. Fundamentos de Radiologia Odontológica. Técnicas radiográficas intrabucais. Qualidade de imagem radiográfica. Anatomia radiográfica Intrabucal. PROPEDÊUTICA CLÍNICA ODONTOLÓGICA 1 Ementa: Estudo das interações microrganismo-hospedeiro. Controle do crescimento de microrganismos. Estudo dos princípios dos exames complementares utilizados no diagnóstico das doenças infecciosas e imunológicas. Estudo das principais doenças bacterianas, fúngicas e virais com manifestação bucal. Estudo das principais doenças imunológicas com manifestação bucal. Interpretação de exames complementares utilizados no diagnóstico das doenças infecciosas e imunológicas com manifestação bucal. 4º SEMESTRE ODONTOLOGIA PRÉ-CLÍNICA EM DENTÍSTICA E PERIODONTIA Ementa: Atividades práticas pré-clínicas supervisionadas. Tratamento restaurador da cárie dental: preparos cavitários para restaurações diretas estéticas em Dentística; hibridização dos tecidos dentários; materiais odontológicos para restaurações diretas estéticas. Princípios de Oclusão. Anatomia do Periodonto. Doença Periodontal. PROPEDÊUTICA CIRÚRGICA 1 Ementa: Introdução a cirurgia bucal e farmacologia. Farmacoterapia aplicada a Odontologia. Princípios da técnica exodôntica e de biópsia. Prática supervisionada de cirurgia bucal e farmacoterapia. PROPEDÊUTICA CLÍNICA ODONTOLÓGICA 3 Ementa: Estudo das radiografias extrabucais e novos exames imaginológicos. Diagnóstico das anomalias e alterações dos órgãos dentários. Estudo dos Processos Proliferativos Não Neoplásicos, 62 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA lesões de origem odontogênica do complexo estomatognático, lesões de origem não odontogênica do complexo estomatognático, patologia das glândulas salivares. Prevenção e diagnóstico precoce do câncer de boca. Prática ambulatorial e laboratorial. ODONTOLOGIA PRÉ-CLÍNICA EM ENDODONTIA E PRÓTESE Ementa: Prática laboratorial de Reabilitação Bucal com enfoque em Endodontia e Prótese Unitária Fixa. Técnica Endodôntica. Estudo de lesões da polpa e periápice. Introdução ao estudo da Prótese Fixa. Elementos provisórios e retentores intra-radiculares constituintes na Prótese Parcial Fixa. SAÚDE COLETIVA Ementa: Epidemiologia nos serviços e o método epidemiológico. Métodos estatísticos 5º SEMESTRE ESTÁGIO EM SAÚDE BUCAL NA ATENÇÃO BÁSICA 1 Ementa: Estágio supervisionado em prática clínica na atenção básica. Exame dos dentes e oclusão. Diagnóstico clínico e radiográfico da doença cárie. Plano de tratamento odontológico integral. Procedimentos iniciais no tratamento odontológico. Exame do periodonto. Prognóstico em periodontia. Condições agudas em Periodontia. ESTÁGIO EM SAÚDE COLETIVA - ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA Ementa: Estágio supervisionado em saúde coletiva no âmbito da Estratégia de Saúde da Família com ênfase em territorialização. Estágio supervisionado em saúde coletiva no âmbito da Estratégia de Saúde da Família com ênfase na educação em saúde. CLÍNICA DE REABILITAÇÃO ORAL 1 Ementa: Assistência Odontológica em Clínica Integrada de Reabilitação Bucal com ênfase em Endodontia e Prótese Fixa Unitária . Elementos de diagnóstico em Endodontia. Tratamento das alterações pulpares e periapicais. Moldagem e modelagem em prótese fixa. Infraestruturas em Prótese Parcial Fixa. PROPEDÊUTICA CIRÚRGICA 2 Ementa: Introdução a cirurgia periodontal. Tratamento cirúrgico das alterações e patologias do sistema estomatognático e complexo maxilo-mandibular. Princípios do diagnóstico e tratamento imediato dos traumatismos alvéolo-dentário. Prática supervisionada de cirurgia bucal avançada, periodontal e farmacoterapia. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I Ementa: Projeto de Pesquisa. Comitê de Ética em Pesquisa. Artigo científico. PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE - INTERATIVA Ementa: A Psicologia e sua Construção Científica, O Desenvolvimento Humano, Psicologia Social e Saúde. SAÚDE BUCAL COLETIVA Ementa: Estudo integrado de tópicos relacionados às ações específicas da saúde bucal coletiva, Política Nacional de Saúde Bucal. Ações e os serviços nos diferentes níveis de atenção do SUS com ênfase na Atenção Básica. Levantamentos e índices epidemiológicos em saúde bucal. 63 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA 6º SEMESTRE ESTÁGIO EM SAÚDE BUCAL NA ATENÇÃO BÁSICA 2 Ementa: Estágio supervisionado em prática clínica na atenção básica. Tratamento restaurador da cárie dentária: proteção do complexo dentino-pulpar e sequência clínica das restaurações diretas. Restaurações de lesões cervicais não cariosas. Medicina Periodontal. Terapêutica medicamentosa em periodontia. Terapia de suporte em Dentística. Terapia de suporte em Periodontia. CLÍNICA DE REABILITAÇÃO ORAL 2 Ementa: Assistência Odontológica em Clínica Integrada de Reabilitação Bucal com ênfase em Endodontia, Prótese Unitária e Parcial Fixa. Técnica endodôntica. Sucesso e insucesso em endodontia. Cirurgias Parendodônticas. Procedimentos laboratoriais em prótese fixa. Procedimentos clínicos em prótese fixa. Implantodontia em pequenos espaços protéticos. ESTÁGIO EM SAÚDE COLETIVA - LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO Ementa: Estágio supervisionado em saúde coletiva no âmbito da Estratégia de Saúde da Família, com ênfase em levantamento epidemiológico. Tratamento Restaurador Atraumático em Saúde Coletiva. ODONTOLOGIA LEGAL E DEONTOLOGIA 2 Ementa: Perícias odontológicas. O trabalho do perito odonto-legal na Identificação Policial. Identificação Odonto-legal. O estudo da Traumatologia Forense pelo cirurgião-dentista: agentes lesivos físicos mecânicos e não mecânicos. Enquadramento das lesões dentárias no Artigo 129 do Código Penal Brasileiro. O estudo da Tanatologia Forense pelo cirurgião-dentista. Odontologia do Trabalho. Interface entre Odontologia Legal e Sexologia Forense. Aspecto legal do papel do Cirurgiãodentista nos casos de maus tratos contra crianças e adolescentes. CLÍNICA INTEGRADA DE ATENÇÃO À CRIANÇA 1 Ementa: Assistência odontológica em Clínica Integrada de Atenção à Criança. Diagnóstico e planejamento Integral no paciente odontopediátrico. Introdução ao atendimento infantil. Tratamento restaurador não invasivo e invasivo na prática odontopediátrica. Doenças e alterações de interesse na prática odontopediátrica. ODONTOLOGIA PRÉ-CLÍNICA EM ORTODONTIA Ementa: Princípios de diagnóstico básico em Ortodontia. Princípios da confecção de aparelhos ortodônticos removíveis 7º SEMESTRE CLÍNICA DE REABILITAÇÃO ORAL 3 64 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA Ementa: Assistência Odontológica em Clínica Integrada de Reabilitação Bucal com ênfase em Prótese Parcial Removível. Introdução ao Estudo da Prótese Parcial Removível. Planejamento para Prótese Parcial Removível. Procedimentos clínicos em Prótese Parcial Removível. Técnicas Laboratoriais em Prótese Parcial Removível. ESTÁGIO EM SAÚDE BUCAL NA ATENÇÃO BÁSICA 3 Ementa: Estágio Supervisionado em prática clínica na atenção básica. Fisiologia e Mecanismos Biomecânicos da Articulação Temporomandibular - ATM. Exame da oclusão. Articuladores Odontológicos. Tópicos especiais em Periodontia. Interrelações em Clínica Odontológica Integrada. CLÍNICA DE REABILITAÇÃO ORAL E IMPLANTODONTIA Ementa: Assistência Odontológica em Clínica Integrada de Reabilitação Bucal com ênfase em Prótese Removível Total e Parcial convencional e sobre implantes. Introdução ao estudo da Prótese Total. Moldagens em Prótese Total convencional e próteses sobre implantes. Registros intermaxilares. Provas clínicas e execuções laboratoriais em PT. Noções cirúrgico-protéticas em implantodontia. ESTÁGIO EM SAÚDE BUCAL NA ATENÇÃO BÁSICA 4 Ementa: Estágio Supervisionado em prática clínica na atenção básica. Técnica endodôntica em molares no âmbito da clínica geral. Tópicos especiais em Oclusão. Disfunção Temporomandibular. ESTÁGIO EM SAÚDE COLETIVA - ACOLHIMENTO E REFERENCIAMENTO Ementa: Estágio supervisionado em saúde coletiva no âmbito da proposta de acolhimento, referenciamento. Estágio supervisionado em saúde coletiva no âmbito da proposta de humanização. CLÍNICA INTEGRADA DE ATENÇÃO À CRIANÇA 2 Ementa: Assistência odontológica em Clínica Integrada de Atenção à Criança. Tratamento preventivo e interceptador das má-oclusões. Reabilitação em Odontopediatria. Interrelação farmacoterapia e Odontopediatria. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II Ementa: Normas para apresentação do trabalho científico. Oficina de elaboração de trabalho científico. Apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso. 8º SEMESTRE CLÍNICA INTEGRADA DE ATENÇÃO AO IDOSO Ementa: Introdução ao estudo da atenção odontológica do paciente idoso. Abordagem e manejo do paciente idoso. Aspectos patológicos de relevância para o atendimento ao paciente idoso. Tratamento odontológico do paciente idoso. Assistência odontológica em clínica integrada de atenção ao idoso. CLÍNICA INTEGRADA DE ATENÇÃO AO PACIENTE ESPECIAL Ementa: Assistência odontológica em clínica de atenção ao PNE. Introdução ao estudo da atenção odontológica ao PNE. Abordagem e manejo do PNE. Plano de tratamento na clínica odontológica de atenção ao PNE. ESTÁGIO EM ODONTOLOGIA HOSPITALAR Ementa: Comportamento em ambiente hospitalar: normas e biossegurança. Introdução ao tratamento do trauma de face e demais patologias do complexo facial em ambiente hospitalar 65 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA CLÍNICA INTEGRADA DE ATENÇÃO AO ADOLESCENTE Ementa: Assistência odontológica em Clínica Integrada de Atenção ao Paciente Adolescente. Introdução ao estudo da odontohebiatria e abordagem ao paciente adolescente. Diagnóstico e plano de tratamento em odontohebiatria. Terapêutica medicamentosa na atenção odontológica ao adolescente. Recursos para reabilitação de dentes permanentes extensamente destruídos para aplicação na Odontohebiatria. ESTÁGIO EM SAÚDE COLETIVA - GESTÃO DO SUS Ementa: Estágio supervisionado em saúde coletiva no âmbito da gestão do SUS. ESTÁGIO EM URGÊNCIAS ODONTOLÓGICAS Ementa: Prática Clínica em Urgências Odontológicas e endodontia em molares. Traumatismo alvéolo dentário. Suporte básico de vida. Dor do complexo dentino-pulpar. OPTATIVA - TÓPICOS EM ODONTOLOGIA Ementa: Gestão e empreendedorismo em odontologia. Odontologia para Concursos 3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES Os conteúdos curriculares implantados no curso de Odontologia busca possibilitar, com qualidade, o desenvolvimento do perfil profissional do egresso considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: atualização, adequação das cargas horárias (em horas) e adequação da bibliografia. Integra este tópico do PPC o Anexo I com todos os planos de ensino das disciplinas do curso. Os conteúdos curriculares foram agrupados em disciplinas que compõem a estrutura curricular do curso. Todos os conteúdos de cada disciplina da estrutura curricular foram cadastrados no SISCON do curso e foram classificadas em: disciplinas institucionais, disciplinas da área e disciplinas do curso (profissionalizantes). DISCIPLINAS INSTITUCIONAIS DO CURSO DE ODONTOLOGIA Homem, cultura e sociedade; Ética, política e sociedade; Metodologia Científica. DISCIPLINAS DE ÁREA DO CURSO DE ODONTOLOGIA 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Comentado [GDB1]: Verificar disciplinas de área. Ciências Moleculares e Celulares Ciências Morfofuncionais I Ciências Morfofuncionais II Ciências Morfofuncionais III Ciências Morfofuncionais IV Estágio em Saúde Coletiva - Estratégia de Saúde da Família Formação Integral em Saúde 66 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA 8. Introdução às Ciências Odontológicas 9. Odontologia Morfofuncional 10.Odontologia Morfofuncional da Cabeça e Pescoço 11.Odontologia Morfofuncional do Ecossistema Bucal 12.Odontologia Pré-Clínica em Dentística e Periodontia 13.Odontologia Pré-Clínica em Oclusão e Dentística 14.Psicologia Aplicada à Saúde 15.Saúde Coletiva DISCIPLINAS DE CURSO (PROFISSIONALIZANTES) DO CURSO DE ODONTOLOGIA Comentado [GDB2]: Verificar disciplinas de curso. O curso de Odontologia apresenta as seguintes disciplinas de curso, agrupadas em eixos temáticos denominados – Núcleos Curriculares, a saber: 1. Clínica de Reabilitação Oral 1 2. Clínica de Reabilitação Oral 2 3. Clínica de Reabilitação Oral 3 4. Clínica de Reabilitação Oral e Implantodontia 5. Clínica Integrada de Atenção à Criança 1 6. Clínica Integrada de Atenção à Criança 2 7. Clínica Integrada de Atenção ao Adolescente 8. Clínica Integrada de Atenção ao Idoso 9. Clínica Integrada de Atenção ao Paciente Especial 10.Estágio em Odontologia Hospitalar 11.Estágio em Saúde Bucal na Atenção Básica 1 12.Estágio em Saúde Bucal na Atenção Básica 2 13.Estágio em Saúde Bucal na Atenção Básica 3 14.Estágio em Saúde Bucal na Atenção Básica 4 15.Estágio em Saúde Coletiva - Acolhimento e Referenciamento 16.Estágio em Saúde Coletiva - Gestão do SUS 17.Estágio em Saúde Coletiva - Levantamento Epidemiológico 18.Estágio em Urgências Odontológicas 19.Odontologia Legal e Deontologia 1 20.Odontologia Legal e Deontologia 2 21.Odontologia Pré-Clínica em Endodontia e Prótese 22.Odontologia Pré-Clínica em Ortodontia 23.Optativa - Tópicos Especiais 24.Propedêutica Cirúrgica 1 25.Propedêutica Cirúrgica 2 26.Propedêutica Clínica Odontológica 1 27.Propedêutica Clínica Odontológica 2 28.Propedêutica Clínica Odontológica 3 29.Saúde Bucal Coletiva 30.Trabalho de Conclusão de Curso I 31.Trabalho de Conclusão de Curso II 67 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA 3.8 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO O estágio curricular supervisionado tem por objetivo: oportunizar ao discente a realização de atividades práticas em situações reais de trabalho, enquanto componente da formação profissional, seja pelo desenvolvimento da competência técnico-científica, seja pelo compromisso político-social frente à sociedade. Tanto docentes quanto discentes compreendem que o estágio supervisionado no curso tem o intuito de proporcionar experiências realistas aos graduandos, funcionando como embasamento em situações reais e deverá realizar a ponte teórico-prática, permitindo que o aluno experimente o conteúdo do curso. O estágio curricular supervisionado implantado está regulamentado e institucionalizado, buscando considerar com qualidade, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: carga horária, existência de convênios, formas de apresentação, orientação, supervisão e coordenação. REGULAMENTAÇÃO/ INSTITUCIONALIZAÇÃO A Universidade Norte do Paraná- UNOPAR estabeleceu um Regulamento de Estágio Institucional com objetivos e tarefas delimitadas do que deve ser operacionalizado de igual maneira para todos os cursos e a partir desse, o curso de Odontologia elaborou seu próprio regulamento de estágio, descrevendo as dinâmicas de orientação, prática, supervisão e avaliação do estágio. O Regulamento do estágio curricular supervisionado do curso de graduação em Odontologia é apresentado como ANEXO deste PPC e está institucionalizado pela Resolução CNE/CES 3, de 19 de fevereiro de 2002, sendo de conhecimento da comunidade acadêmica. CARGA HORÁRIA Quanto ao aspecto CARGA HORÁRIA, o estágio curricular aparece na matriz do Curso de Odontologia como atividade obrigatória, de forma articulada e em complexidade crescente ao longo do processo de formação e absorve 20% da carga horária total do curso, perfazendo um total de 800 horas, estando assim em consonância com o Art. Nº 7 das DCN em Odontologia. EXISTÊNCIA DE CONVÊNIOS Para realização do estágio curricular do curso de Odontologia a instituição pactuou CONVÊNIOS diversos, com instituições públicas e privadas, governamentais e não governamentais, filantrópicas ou com fins lucrativos, cujos contratos e termos de compromisso são arquivados e disponibilizados pela direção da instituição. Neste sentido a instituição dispensa especial relevo à relação entre estagiários, instituições de ensino e organizações onde se realizam os estágios, de forma a oportunizar ao aluno interações interpessoais, ao tempo que integra a bagagem conceitual a diferentes contextos da pratica profissional. Permite também, a compreensão das necessidades e das carências da comunidade loco-regional e auxilia na compreensão das diversas nuances do mercado de trabalho. FORMAS DE APRESENTAÇÃO Quanto às FORMAS DE APRESENTAÇÃO, durante o estágio o aluno pode desenvolver as seguintes atividades: OBSERVAÇÃO - nesta modalidade de atividade o aluno deverá entender e compreender ações de planejamento, acompanhamento e avaliação de programas de saúde ou procedimento prático realizado, bem como analisar criticamente as condições em que são realizadas estas ações e a sua inserção nesse contexto; CO-PARTICIPAÇÃO - o discente além dos itens citados 68 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA em observação, deverá auxiliar o professor ou preceptor nas ações desenvolvidas durante o estágio; e, INTERVENÇÃO - quando o discente assume as atividades junto ao cliente ou grupo comunitário. ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO Quanto à ORIENTAÇÃO e SUPERVISÃO do estágio supervisionado no curso de Odontologia, a instituição compreende que os estágios devem propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem, sendo planejados, executados, acompanhados e avaliados em conformidade com os currículos, programas e calendários escolares, a fim de se constituírem em instrumentos de integração, em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnicocultural, científico e de relacionamento humano. O aluno será orientado e supervisionado pelos professores de estágio quando se tratar de estágio intramuros ou extramuros. Em alguns cenários de prática de estágio em espaços conveniados, é possível a participação de preceptores, profissionais do serviço que serão designados como orientadores ou supervisores de estagiário. Os preceptores e/ou professores de estágio possuem a responsabilidade de acompanhar as questões relacionadas à prática da profissão, bem como as questões pertinentes a comportamentos, frequência ou qualquer outro assunto que exija colaboração das partes envolvidas. COORDENAÇÃO É função da COORDENAÇÃO do estágio supervisionado no curso de Odontologia, realizar os contatos com as instituições conveniadas, definir os professores e pactuar os preceptores nos diferentes cenários de desenvolvimento das atividades, realizando o acompanhamento destes e dos seus respectivos estagiários, bem como a avaliação dos relatórios finais elaborados pelos alunos e corrigidos pelos orientadores e supervisores. AVALIAÇÃO A AVALIAÇÃO do desempenho do estagiário é realizada de forma contínua e sistemática, durante o desenvolvimento de todo o estágio, envolvendo a análise dos aspectos técnicoscientíficos, sociais e humanos da profissão. Devem ser observados pelo orientador o grau de aproveitamento técnico-profissional, a frequência às atividades programadas, o cumprimento das atividades estabelecidas, a ética e o relacionamento pessoal, a entrega dos diários de campo, relatórios parciais e do relatório final de estágio. Os acadêmicos são avaliados tendo por base o programa de estágio e sua realização conforme o cronograma estabelecido e demais critérios relativos à sua dedicação, frequência e interesse, constantes dos planos de ensino dos respectivos estágios. ESTÁGIO CURRICULAR NÃO OBRIGATÓRIO O estágio curricular não obrigatório tem como finalidade estimular o aluno a desenvolver atividades extracurriculares, para que possa inter-relacionar os conhecimentos teóricos e práticos adquiridos durante o curso e aplicá-los na solução de problemas reais da profissão, proporcionando o desenvolvimento da análise crítica e reflexiva para os problemas socioeconômicos do país, de acordo com a Resolução CONSEPE/UNOPAR nº 401/2011, que regulamenta o estágio curricular não obrigatório na Universidade Norte do Paraná. Os principais objetivos da prática do estágio curricular não obrigatório são: 69 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA I. proporcionar o exercício do aprendizado compromissado com a realidade socioeconômica-política do país; II propiciar a realização de experiências de ensino e aprendizagem visando à educação profissional continuada, alicerçada no desenvolvimento de competências e habilidades e ao exercício do pensamento reflexivo e criativo; e III. incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da cultura. A carga horária é definida pela concedente de estágio, não podendo ultrapassar a carga horária máxima de 6(seis) horas diárias e 30(trinta) horas semanais, as quais podem ser realizadas em empresas públicas ou privadas, instituição de pesquisa, órgãos governamentais e não governamentais, e as próprias unidades da Universidade, desde que obedeçam às condições adequadas para que o estagiário possa aprofundar os seus conhecimentos teóricos e práticos adquiridos no curso. Para o Curso de Otontologia, a prática do estágio curricular não obrigatório é permitida a partir do 4º (quarto) semestre, não podendo exceder em um mesmo campo de estágio o período de 2 (dois) anos, exceto para discente com necessidades especiais. Os procedimentos para a realização do estágio curricular não obrigatório são de responsabilidades dos coordenadores de cada curso. Os estágios curriculares não obrigatórios devem estar apoiados em Termo de Compromisso de comum acordo com a Unopar, devendo explicitar não somente os aspectos legais específicos, como também os aspectos educacionais e de compromisso com a realidade social. O Planejamento do Estágio Curricular Não Obrigatório é de responsabilidade do coordenador de curso em conjunto com o professor orientador, devendo conter os seguintes dados: I. matrícula regular especificando o semestre; II. disciplinas ou habilidades imprescindíveis ao seu desenvolvimento; III. atividades a serem desenvolvidas; IV. supervisor de campo; V seguradora e apólice de seguro; VI. bolsa-auxílio ou contraprestação; VII. auxílio-transporte; VIII. período de realização; IX. período(s) de recesso; e X.carga horária diária e semanal. A orientação de estágio curricular não obrigatório é de responsabilidade do coordenador de curso em conjunto com o professor orientador e também do Departamento de Estágios, realizada por meio de orientação indireta mediante relatórios e, sempre que possível, visitas ao campo de 70 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA estágio, além da utilização das tecnologias de informação e comunicação para contato das partes envolvidas. 3.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES As atividades complementares ao ensino - ACE implantadas no curso de Odontologia estão regulamentadas e institucionalizadas, buscando considerar com qualidade, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: carga horária, diversidade de atividades e formas de aproveitamento. O REGULAMENTO das ACE do curso de graduação em Odontologia é apresentado como ANEXO deste PPC do curso e está institucionalizado pela Resolução CONSEPE/UNOPAR nº 320/2004 , sendo de conhecimento da comunidade acadêmica. O curso de Odontologia da Universidade Norte do Paraná- UNOPAR , considerando a instituição das ACE como parte integrante do currículo pleno do curso, consoante estatuído pelas DCNs (Resolução CNE/CES 03/2002) e a importância da flexibilização curricular, facultando ao estudante o desenvolvimento de programas complementares de estudos que fortaleçam a integração entre a teoria e a prática e lhe permita incorporar experiências que concorram para o seu crescimento profissional definiu que possuem caráter obrigatório e categorizam-se em três grupos: atividades de ensino, de extensão e de pesquisa. CARGA HORÁRIA As ACE possuem uma CARGA HORÁRIA de 80 horas na estrutura curricular do curso de Odontologia. DIVERSIDADE DE ATIVIDADES Quanto à DIVERSIDADE de atividades, compreendem as ACE: I. II. III. IV. atividades de ENSINO - disciplinas afins ao curso, oferecidas pela própria instituição, mas não previstas em seu currículo pleno; cursos e/ou disciplinas realizados em outras instituições; monitoria em disciplina(s) específica(s) do curso; atividades de EXTENSÃO - participação em seminários, palestras, cursos, jornadas, congressos, conferências, encontros, cursos de atualização e similares; programas de extensão, relativos à área do curso; realização de estágios extracurriculares e execução de ações de extensão promovidas pela instituição; atividades de INICIAÇÃO CIENTÍFICA - programas de iniciação científica; trabalhos publicados na íntegra em periódicos da área, resumos publicados em anais de eventos científicos; apresentação de trabalhos em eventos científicos. e, ESTUDOS DIRIGIDOS - para fomentar uma cultura de autoaprendizagem com o objetivo de desenvolver habilidades que vêm sendo requeridas pela dinâmica existente em todas as áreas de conhecimento. Os EDs utilizam os conteúdos gerais do ENADE como meio para desenvolvimento das habilidades propostas, dessa forma, os EDs cumprem um papel importante na preparação dos alunos que irão participar do ENADE, por possibilitar o desenvolvimento da capacidade de refletir, analisar, buscar novas informações e construir novos conhecimentos 71 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA de maneira autônoma levando-o a assumir uma postura ativa no processo de aprendizagem. FORMAS DE APROVEITAMENTO Quanto às formas de APROVEITAMENTO, os documentos comprobatórios das ACE – tipo 1, 2 e 3 (descritas acima), após apreciação pelo coordenador do curso, com a sua manifestação formal quanto a sua validação, serão encaminhados para a secretaria acadêmica, para registro no histórico escolar do aluno e guardados pela mesma até a expedição do diploma. Já os E.D. serão aproveitados mediante aprovação nas atividades por frequência e por nota, conforme descrito no Manual do E.D. 3.10 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma oportunidade para o aluno integrar e aplicar conhecimentos adquiridos ao longo do Curso, resultando em trabalhos que tenham cunho prático ou aplicado. Parte-se do pressuposto que ao realizar o TCC, os alunos já se familiarizaram com os princípios dos métodos de pesquisa científica e com os formatos usuais das pesquisas de cunho acadêmico. Em termos gerais, o aluno cursará o TCC1 e TCC2, no penúltimo e último períodos, respectivamente, totalizando 120 horas, conforme previsto estrutura curricular do Curso e o que preconizam o Regulamento e o Manual específicos para esse fim. O Regulamento do TCC está institucionalizado pela Resolução específica, e é de conhecimento da comunidade acadêmica. A elaboração do TCC deve observar exigências metodológicas específicas e seguir os critérios técnicos estabelecidos nas normas da ABNT sobre documentação, no que forem a eles aplicáveis, em relação aos elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. As instruções referentes à estrutura e as orientações para a monografia são disponibilizadas em um Ambiente Virtual de Aprendizagem. Para realização do Trabalho de Conclusão de Curso 1 (TCC1), o acadêmico deverá efetuar o desenvolvimento de um projeto de pesquisa, intimamente, ligado ao TCC 2, que, por sua vez, deve cuidar do seu desenvolvimento, resultando, preferencialmente, em um trabalho que mereça publicação. Cabe ao discente escolher o tema, formular o problema, a justificativa; os objetivos gerais e específicos; elaborar a fundamentação teórica; escolher a metodologia, elaborar o cronograma de realização do trabalho; e referenciar a bibliografia básica consultada. De acordo com o Regulamento Geral para elaboração de TCCs, os discentes são acompanhados e recebem orientação de um tutor por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Cada tutor 72 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA é responsável pela orientação de um grupo de alunos, sendo supervisionado pelo Coordenador de Área e apoiado pelos Coordenadores de Curso das Unidades. A avaliação do TCC é contínua e cumulativa, atendendo a um cronograma definido, considerando aspectos qualitativos e quantitativos, focalizando a aquisição de competências, habilidades e atitudes necessárias ao bom desempenho da prática profissional. Para ser considerado aprovado no TCC, o acadêmico deve obter nota final igual ou superior a 6 (conforme regulamento de TCC). Durante a realização do TCC 1 são contempladas 3 (três) atividades avaliativas, que direcionam a elaboração do projeto, que deve ser entregue como atividade final. Durante o desenvolvimento do TCC 2 o acadêmico dará andamento ao projeto desenvolvido no TCC1, e será avaliado por meio de 4 (quatro) atividades avaliativas. As atividades de 1 (um) a 3 (três) correspondem a elaboração do TCC final e conta como peso 6 para a integralização da nota final do aluno, enquanto a atividade 4 (quatro) corresponde à defesa presencial do TCC, e conta como peso 4 para a integralização da nota final do discente. O acadêmico é acompanhado e avaliado pelo tutor, sob supervisão da respectiva Coordenação de Área, considerando: I. II. III. IV. V. VI. VII. desenvolvimento das etapas e cumprimento dos prazos previstos no cronograma; comprometimento no desenvolvimento do TCC; capacidade de delimitação do tema; nível de profundidade em relação ao referencial teórico; capacidade de interpretação e de síntese das informações; habilidade de comunicar-se; e habilidade na solução de problemas. 3.11 APOIO AO DISCENTE O atendimento aos discentes é fundamental para qualquer instituição de ensino superior, visto que o processo pedagógico só realiza seus mais elevados objetivos quando contempla as necessidades dos educandos. Neste sentido, a Universidade Norte do Paraná- UNOPAR ordenou diversas formas integradas de apoio aos estudantes no Programa de Apoio ao Discente do Curso de Odontologia, buscando contemplar com qualidade, os programas de apoio extraclasse e psicopedagógico, de atividades de nivelamento e extracurriculares (não computadas como atividades complementares) e de participação em centros acadêmicos e em intercâmbios. 3.11.1 APOIO EXTRACLASSE O curso de Universidade Norte do Paraná- UNOPAR oferece aos seus acadêmicos o APOIO EXTRACLASSE no que diz respeito à sua vida acadêmica e à sua aprendizagem, este apoio é desenvolvido na modalidade presencial e na modalidade virtual. APOIO EXTRACLASSE PRESENCIAL 73 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA A instituição define a sua política de apoio extraclasse presencial ao estudante junto aos coordenadores e professores, devendo, os mesmos, se posicionarem de modo a colaborar com os alunos, no sentido de esclarecer suas dúvidas, orientá-los em relação ao plano curricular, a sequência das disciplinas, maior ou menor grau de dificuldades dos alunos, de modo que o aluno tenha o máximo aproveitamento escolar. APOIO EXTRACLASSE VIRTUAL: PORTAL UNIVERSITÁRIO – ILANG O PU é um AVA denominado Ilang que é disponibilizado aos alunos por meio do qual é possível receber o apoio extraclasse dos docentes das disciplinas, monitorar a sua vida acadêmica, acompanhar as disciplinas e onde o aluno acessa os materiais didático-pedagógicos disponibilizados pelos respectivos docentes. Conforme descrito no Capítulo 2, o AVA – ILANG é constituído de Conteúdo Web, Fórum, Avaliação/Exercícios On-line, Portfólio e Sistema de Mensagens, os quais têm os seguintes objetivos: I. Conteúdo Web: enriquecem os conteúdos trabalhados em sala de aula por meio de conteúdos complementares à disciplina, que poderão conter hipertextos, vídeos e links para sites de interesse; II. Fórum: neste ambiente o docente promove estudos de casos on-line, discorrendo sobre o assunto proposto, com a mediação do professor da disciplina; III. Avaliação/Exercícios On-line: contribui para a fixação e verificação da aprendizagem dos conteúdos, por meio da resolução de problemas de forma contínua, além de auxiliar na complementação da avaliação presencial; IV. Portfólio: caracteriza-se como um espaço para a postagem de trabalhos acadêmicos desenvolvidos, solicitados pelos docentes, dentro dos objetivos e critérios estabelecidos e com prazo determinado conforme calendário; e V. Sistema de Mensagens: espaço que possibilita a comunicação para troca de informações, como avisos, comunicados e orientações entre alunos, professores e coordenador do curso. 3.11.2 APOIO PSICOPEDAGÓGICO O APOIO PSICOPEDAGÓGICO aos alunos do curso com problemas que afetam a sua aprendizagem objetiva que os alunos lidem de modo mais equilibrado com seus problemas e, consequentemente, melhorem o resultado do processo pedagógico. O acompanhamento enfatiza a superação e/ou minimização dos problemas emocionais que se refletem no processo ensinoaprendizagem, por meio de uma proposta metodológica de acompanhamento sistemático, desenvolvido de forma articulada com todos os setores da instituição. Os casos identificados pelos professores, de distúrbios de comportamento do aluno, dificuldades de relacionamento interpessoal, dificuldade de aprendizagem ou assimilação de determinadas disciplinas, falta de concentração, depressão e outros, podem ser levados para o Coordenador do Curso que encaminhará ao Núcleo de Atendimento Psiccopedagógico - NAPp , que poderá realizar o encaminhamento do aluno para profissionais qualificados, quando necessário. Durante todo o processo de interferência psicopedagógica, são feitos contatos com a família, professores e coordenadores, que são de extrema importância, pois exercem um papel 74 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA incentivador na valorização do aluno como pessoa ativa no processo de ensino, colaborando para o desenvolvimento da sua autoestima e liberdade. Cabe ressaltar que estas pessoas somente são envolvidas com a permissão e participação do próprio aluno. Assim, são realizados encaminhamentos para profissionais das diversas áreas, tais como: psicopedagogos, fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, médicos, dentre outros, capacitados em prestar a melhor orientação na busca de superação das dificuldades de aprendizagem. Após diagnóstico e orientação realizada por estes profissionais, o NAPp reúne-se com a coordenação do curso, para elaboração de medidas a serem adotadas, com o objetivo de garantir educação inclusiva, igualdade de oportunidades, resguardando-se as diferenças e concebendo o aluno como sujeito de seu processo de aprendizagem e de construção. 3.11.3 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO A Universidade Norte do Paraná- UNOPAR , preocupada com a qualidade do ensino e a formação do seu alunado, implantou uma política de ação sistemática voltada para a recuperação das deficiências de formação do ingressante dos diversos cursos da instituição, instituindo a atividade de NIVELAMENTO. Tal iniciativa tem como maior objetivo dar oportunidade aos alunos revisarem essas matérias. As aulas de nivelamento respondem satisfatoriamente às expectativas dos alunos e da Instituição, pois além de serem revistos aqueles conteúdos básicos, necessários ao adequado prosseguimento de seus estudos em nível superior, favorecem seu desempenho acadêmico na fase inicial do curso superior escolhido. No curso de Odontologia , no início de cada período letivo, é aplicada em todas as disciplinas, uma avaliação diagnóstica que visa identificar os conteúdos com maior defasagem trazidos pelos alunos. O resultado do desempenho dos alunos no processo seletivo por área de conhecimento também é utilizado como forma de auxiliar no planejamento da estratégia de nivelamento. 3.11.4 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES (NÃO CONTEMPLADAS COMO ACE) CENTRO DE IDIOMAS A Universidade Norte do Paraná- UNOPAR implantou um Centro de Idiomas que têm por finalidade de despertar nos alunos da instituição o desejo pelo aprendizado de uma segunda língua através de um processo motivador e interativo. Diante da universalização das línguas modernas, em especial das Línguas Inglesa e Espanhola, devido a fatores políticos, socioculturais e econômicos torna-se cada vez mais evidente a necessidade do conhecimento de tais idiomas por parte de quem não os têm enquanto língua oficial, não somente pela influência cultural, mas principalmente no âmbito socioeconômico. O centro de Idiomas tem como proposta de trabalho um ensino de línguas totalmente voltado para atender as necessidades dos alunos e envolve-los num processo de comunicação real onde haja a participação direta de cada um deles, sendo ofertados cursos de Inglês, Espanhol, Alemão e Francês. Os acadêmicos da instituição representam o público-alvo dos cursos de capacitação em línguas estrangeiras e possuem desconto nas mensalidades que já apresentam um valor bastante inferior àquele praticado no mercado externo à instituição. 75 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA APOIO AOS CENTROS ACADÊMICOS – CA O curso de Odontologia da Universidade Norte do Paraná- UNOPAR apresentou como princípios gerais no capítulo 2 deste PPC: o respeito ao ser humano, entendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador de direitos e deveres; e, o respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como possibilidades de crescimento individual e social. Na filosofia institucional se incluiu além da preparação de indivíduos para o mercado, a preocupação da preparação do indivíduo que busque reflexivamente e, em ações, a solução de problemas imediatos da sociedade, se constituindo num espaço privilegiado da transformação e conservação do saber, onde se exercita a reflexão, o debate e a crítica, tendo como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, a democracia, a cidadania, a humanização e a sua existência social. Neste contexto, os acadêmicos são incentivados pelo curso de Odontologia, por meio da coordenação de curso, a participar do CENTRO ACADÊMICO buscando-se motivar os líderes de turma, eleitos a cada semestre letivo a manterem esta atividade de forma contínua, dinâmica e renovável. Reuniões periódicas são agendadas pelo coordenador do curso com o CA quando são discutidas as diversas questões relacionadas ao desenvolvimento das atividades acadêmicas, esportivas, científicas e culturais do CA do curso. Além disso, periodicamente, a direção da instituição convida os alunos representantes dos CA de todos os cursos para discutir questões institucionais de interesse da comunidade acadêmica. 3.11.6 APOIO AO INTERCÂMBIO É interesse do curso de Odontologia aprimorar o ensino, propiciando aos seus discentes a possibilidade de estabelecer e desenvolver relações com IES estrangeiras, pois entende que o contato com culturas distintas constitui-se em um importante mecanismo de desenvolvimento intelectual para os discentes. O apoio ao intercâmbio é promovido pela Universidade Norte do Paraná- UNOPAR por meio do Programa Ciências sem Fronteiras e por meio do Programa de Bolsas de Mobilidade Internacional Santander Universidades. PROGRAMA CIENCIAS SEM FRONTEIRAS (CNPq) A Universidade Norte do Paraná- UNOPAR está cadastrada no Programa Ciência sem Fronteiras, um programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação e do MEC, por meio de suas respectivas instituições de fomento – CNPq e Capes –, e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC. O projeto prevê a utilização de até 101 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Alunos de graduação da Universidade Norte do Paraná- UNOPAR podem inscrever-se nas chamadas públicas divulgadas pelo CNPq ou pela CAPES, disponíveis no portal do programa: www.cienciasemfronteiras.gov.br. É necessário que tenha concluído de 20% a no máximo 90% do curso na instituição de ensino brasileira e esteja devidamente matriculado. Neste caso, a aluno pode 76 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA pleitear a bolsa Graduação Sanduíche no Exterior para fazer intercâmbio de 12 meses de acordo com cada Chamada. PROGRAMA DE BOLSAS DE MOBILIDADE INTERNACIONAL SANTANDER UNIVERSIDADES O grupo Kroton Educacional firmou convênio com o Banco Santander (Brasil) S.A. com o objetivo de possibilitar a mobilidade internacional dos seus alunos; considerando que o contato com culturas distintas e o estabelecimento de relações com IES localizadas em outros países constituem importante instrumento de formação intelectual dos seus estudantes. O Programa denominado “Programa de Bolsas de Mobilidade Internacional Santander Universidades” tem por escopo propiciar aos estudantes indicados pelas universidades conveniadas a oportunidade de acesso a culturas estrangeiras, realizando cursos em renomadas Universidades integrantes do Programa. Os estudos e atividades acadêmicas a serem realizadas pelos discentes contemplados junto as IES de destino são computados, para efeito de integralização curricular, como ACE, obedecido ao disposto no Regimento Interno da instituição. Qualquer eventual aproveitamento de disciplina(s) cursada(s) pelos discentes contemplados nas IES de destino, a título de equivalência e para efeito de dispensa em disciplina(s) cursada(s) ou a cursar na instituição de origem está sujeito a análise prévia e específica pelo Colegiado do Curso de Odontologia, obedecido ao disposto no Regimento Interno da Universidade Norte do Paraná- UNOPAR . 3.11.7 SETORES INSTITUCIONAIS DE ATENDIMENTO AO ALUNO COORDENAÇÃO DO CURSO O coordenador do curso na Universidade Norte do Paraná- UNOPAR , conforme prevê o Regimento Interno e descrito no capítulo 4 deste PPC, tem como atribuições da gestão do curso: manter o clima organizacional e motivacional do corpo docente e corpo discente do curso; ser corresponsável pela fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos; controlar e minimizar índices de evasão do curso; apreciar todos os requerimentos formulados pelos alunos; estimular a participação dos alunos na avaliação institucional; promover ações de autoavaliação do curso; entre outras. Assim, os alunos dispõem de acesso ao coordenador do curso para atendimento presencial e individual, sempre que tiver necessidade, mediante agendamento prévio no SICP. Virtualmente, o aluno pode consultar seu coordenador de curso pelo sistema de mensagens do PU ou pelo seu e-mail institucional disponibilizado pelo coordenador do curso de Odontologia, prof(a). Marcos Antonio do Amaral. SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO ALUNO (SAA) O SAA é a estrutura de boas-vindas aos discentes na instituição. O setor representa o ponto único de atendimento ao aluno seja qual for o serviço solicitado. São atribuições do SAA: realizar o pronto atendimento às demandas presenciais dos alunos; facilitar a comunicação com os alunos provendo informações, documentos; facilitar e solucionar as negociações financeiras; minimizar índices de evasão; representar a Ouvidoria da instituição; atender e encaminhar os alunos com dificuldades acadêmicas aos serviços de apoio psicopedagógico; atender as solicitações e entrega de documentos acadêmicos e financeiros; coordenar e realizar o processo de matrícula; gerar os serviços solicitados pelos discentes como: revisão de provas; segunda via de boletos etc.; 77 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA promover negociação financeira com alunos inadimplentes (até 2 meses de atraso); atendimento de retenção; efetuar atendimento PROUNI, PROMUNI, FIES e outros créditos e entregar os certificados e diplomas. SAA Virtual O SAA Virtual é o atendimento disponibilizado aos alunos que permite a realização de chamadas, para esclarecimento de dúvidas sobre os produtos e serviços oferecidos pelo SAA presencial, além de acolhimento de reclamações, sugestões e solicitações diversas. Portanto além do atendimento presencial, o aluno conta com o atendimento virtual por meio de: I. II. III. CHAT, sendo uma forma de atendimento em que o aluno poderá acessar, através do site da instituição, de qualquer lugar do mundo, e ter respostas online de forma rápida e segura; Fale Conosco, o aluno poderá acessar o site e encaminhar uma mensagem de email. Esta demanda é encaminhada para a equipe de atendimento, que irá registrar as solicitações e respondê-las no prazo máximo de 24h a 48h, dependendo do tipo de solicitação; 0800, o aluno poderá efetuar ligações gratuitas e ser orientado, pela central telefônica, a selecionar o serviço ou informação que deseja. A ligação é encaminhada para um atendente que irá executar o serviço ou dar informações necessárias. O aluno informa o CPF para agilizar o atendimento e com isso, o atendente consegue visualizar os dados do aluno com antecedência. SALA INTEGRADA DE COORDENADORES E PROFESSORES (SICP) A SICP tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores; serve de ponto de atendimento aos alunos que necessitam contato com professores e coordenadores e executar os seguintes processos da faculdade: operacionalizar o Processo Seletivo na unidade, como a organização de salas que serão utilizadas, convocação de fiscais e garantir a segurança das provas; confeccionar e controlar processos de alterações de faltas, abono de faltas, transferências internas e externas; cadastro do quadro de horários das aulas e dos professores; cadastro, abertura e controle de salas especiais (solicitações de alunos); cadastro de aproveitamentos de estudos aprovadas pelos coordenadores de curso; coordenar o evento de ajuste de quadro de horários dos alunos no início de cada semestre; cadastro das datas de provas para cada disciplina dos cursos da instituição; preparar os processos com documentação física para registro de diplomas no SRD; gerir o arquivo físico de documentos dos discentes. SETOR DE REGISTRO ACADÊMICO (SRA) O SRA coordena a operacionalização dos registros acadêmicos dos alunos; a gestão das informações acadêmicas é realizada de maneira centralizada com a entrada pelas estruturas de SRA da instituição; o SRA possui quatro estruturas internas que realizam serviços específicos dentro de cada fase da vida escolar dos discentes: Processo Seletivo; Registro Acadêmico e Gestão de Matrizes Curriculares e horários. 78 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA 3.11.8 OUVIDORIA A Ouvidoria é um canal de comunicação entre as comunidades interna e externa e a Instituição, disponibilizado para atender, registrar e responder as demandas dos solicitantes, referentes aos serviços prestados pela IES, e que incluem sugestões, críticas, elogios, denúncias ou reclamações, que são contabilizados com vistas a produzir subsídios para as ações de aprimoramento permanente da Instituição. Cabe à Ouvidoria garantir o acesso direto a todos os membros da comunidade interna e externa para as seguintes categorias de serviços: I. reclamações fundamentadas; II. sugestões para mudanças de processos acadêmico-administrativos; III. denúncias de natureza acadêmico-administrativa; e IV. agradecimentos e elogios pelos serviços prestados pelos órgãos/setores da Instituição. Neste contexto, a Ouvidoria terá, prioritariamente, atendimento eletrônico, com o objetivo de facilitar e agilizar o processo de comunicação, devendo o seu endereço eletrônico ser amplamente divulgado na IES. A Ouvidoria terá até 3 dias úteis para responder aos contatos recebidos pelo canal eletrônico e qualquer prazo que exceda a esse limite deverá ser comunicado ao solicitante. Para garantir a melhoria e qualidade dos serviços prestados na Instituição, a Ouvidoria deverá expedir relatórios semestrais, com informação de quantidade e tipo de reclamações, denúncias, elogios, críticas ou sugestões, para integrar o relatório anual da CPA e o Plano de Ação decorrente do processo de Avaliação Institucional. 3.11.9 NÚCLEO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA - NUEEI O atendimento educacional especializado (AEE) ao público alvo da educação especial nos cursos de graduação, pós-graduação e cursos técnicos, nas instituições de ensino superior que compõem a Kroton Educacional, é realizado pelo Núcleo de Educação Especial Inclusiva (NUEEI). O NUEEI propicia a seus alunos, regularmente matriculados em cursos de graduação, pós-graduação e cursos técnicos, AEE, com base nos seguintes princípios: I. garantia dos direitos dos alunos caracterizados como público alvo da Educação Especial, de acordo com as especificidades, oportunizando acesso e permanência no ensino superior; e II. desenvolvimento de seu papel de responsabilidade social como Instituição de Ensino Superior, respeitando a diversidade, garantindo educação justa e igualitária. Caracteriza-se como público alvo da Educação Especial, com direito a atendimento pelo NUEEI, os alunos com: I. II. III. Deficiência (física, visual, auditiva, intelectual e múltipla); Transtorno Global do Desenvolvimento (Autismo, Síndrome de Rett, Síndrome de Asperger e Psicose Infantil); e Altas habilidades/superdotação. 79 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA O NUEEI é composto por profissionais da área da Educação Especial e conta com a participação colaborativa de outros profissionais do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID), responsável pelo atendimento local na IES, são eles: I. II. Ensino Presencial: um representante dos coordenadores, um representante docente, um representante do Corpo técnico-administrativo e um representante da CPA; Polos de Apoio Presencial: coordenador do Polo, três representantes dos tutores externos e um representante da secretaria do Polo. Esses profissionais desenvolvem as seguintes ações na IES: I. II. III. IV. V. VI. VII. VIII. IX. X. Identificam o público alvo da Educação Especial na IES; garantem o acesso e a permanência dos alunos caracterizados como público alvo da Educação Especial matriculados nos cursos presenciais e a distância; adaptam materiais didáticos para os alunos caracterizados como público alvo da Educação Especial; prestam assessorias às IES nas especificidades de acessibilidade física por meio do estudo da NBR9050 e legislação vigente; orientam os Colegiados de Curso para que propiciem ações de ensino e aprendizagem voltadas para o respeito a diversidade; orientam coordenadores, professores, tutores presenciais e a distância e demais colaboradores para o AEE, bem como para as especificidades da Educação Especial; pesquisam recursos tecnológicos e propostas que propiciem a inclusão do público alvo da Educação Especial nos cursos de graduação, pós-graduação e cursos técnicos; participam de atividades de extensão voltadas à Inclusão no Ensino Superior e ao AEE; acompanham a trajetória dos acadêmicos, público alvo da educação especial, desde o ingresso até a conclusão do curso de graduação; e buscam parcerias com outras instituições específicas de atendimento educacional especializado. 3.12 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO As ações acadêmico-administrativas, em decorrência das autoavaliações e das avaliações externas (avaliação de curso, ENADE, CPC e outras), no âmbito do curso, buscam ser implantadas com qualidade. O processo de autoavaliação anual da Universidade Norte do Paraná- UNOPAR oportuniza o levantamento de dados e a análise crítica das atividades desenvolvidas que especificam as ações necessárias a serem desenvolvidas no planejamento estratégico da instituição. Neste contexto os resultados da autoavaliação do curso de Odontologia procuram identificar os aspectos que dificultam e/ou facilitam a ação acadêmica do curso, assim como sugerem estratégias de intervenção para corrigir rumos, consolidar sua ação pedagógica e alcançar efetivamente maior qualidade no ensino-aprendizagem. A coordenação do curso de Odontologia, de posse dos relatórios estatísticos emitidos pela Comissão Própria de Avaliação – CPA da instituição e informações próprias (reuniões, formulários próprios, pesquisa-ação, ...) redige anualmente seu Planejamento Estratégico Acadêmico (PEC), no qual busca estabelecer e cumprir compromissos 80 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA relacionados às diversas melhorias e incrementos necessários às condições de oferta das diversas atividades acadêmicas do curso. Para tanto, as principais iniciativas são: RELATÓRIOS – uso dos relatórios de avaliação produzidos com dados sobre corpo docente e resultados dos alunos, para relacionar com o desempenho dos professores na gestão da sala de aula. Da análise do desempenho docente são então discutidos e definidos o quadro de indicadores e a construção de instrumentos para obtenção das informações; ANÁLISE DOS DADOS – tanto nos seus aspectos quantitativos (estatísticas, orçamentos, etc.), quanto nos qualitativos; ARTICULAÇÃO entre os instrumentos de avaliação externa e de autoavaliação. As ações acadêmico-administrativas resultantes das avaliações externas - avaliação de curso, ENADE e CPC, no âmbito do curso, estão implantadas no curso de Odontologia, e resultam da análise do relatório do ENADE emitido pelo MEC pelo NDE e colegiado do curso. São realizadas reuniões com os docentes a fim de discutir o desempenho dos acadêmicos em cada questão de conhecimento geral e específica da prova. Os resultados do questionário socioeconômico considerando as questões gerais e aquelas relacionadas ao CPC são analisadas e ações empreendidas em busca de melhorias. Assim o curso de Odontologia, entende que não se trata apenas de levantar dados, elaborar questionários, aplicá-los, analisá-los, utilizando técnicas sofisticadas, produzir relatórios, publicá-los, considerando os diversos ângulos da vida acadêmica. Esses aspectos são relevantes, mas o importante é ter clareza do que deve ser feito com os resultados levantados, com todos esses dados e informações colhidas. O importante é saber de que modo o processo de autoavaliação institucional e as avaliações externas podem ser um efetivo e eficiente instrumento de mudança e melhoria de todos os processos acadêmicos e de gestão do curso. 3.14 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS – NO PROCESSO ENSINOAPRENDIZAGEM As TIC implantadas no processo de ensino-aprendizagem intencionam executar, com qualidade, o projeto pedagógico do curso. De acordo com Moran (2007) “a televisão, o cinema e o vídeo, CD ou DVD - os meios de comunicação audiovisuais - desempenham, indiretamente, um papel educacional relevante. Passam continuamente informações, interpretadas; mostram modelos de comportamento, ensinam linguagens coloquiais e multimídia e privilegiam alguns valores em detrimento de outros. As tecnologias são pontes que abrem a sala de aula para o mundo, que representam, medeiam o conhecimento do mundo. São diferentes formas de representação da realidade, de forma mais abstrata ou concreta, mais estática ou dinâmica, mais linear ou paralela, mas todas elas, combinadas, integradas, possibilitam uma melhor apreensão da realidade e o desenvolvimento de todas as potencialidades do educando, dos diferentes tipos de inteligência, habilidades e atitudes.” O ambiente virtual de aprendizagem pode favorecer essa nova forma de avaliar por meio do incentivo à interação e através das ferramentas síncronas e assíncronas oferecidas no ambiente: fóruns, e-mails, chats, lista de discussão, palestras, etc. Elas devem proporcionar um 81 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA ambiente propício à aprendizagem colaborativa e construção coletiva. As TIC na educação superior permitem mostrar várias formas de captar e mostrar o mesmo objeto, representando-o sob ângulos e meios diferentes: pelos movimentos, cenários, sons, integrando o racional e o afetivo, o dedutivo e o indutivo, o espaço e o tempo, o concreto e o abstrato. Neste contexto, o curso de Odontologia, incorpora continuamente as TICs nas suas diversas disciplinas por meio do PU, aonde é possível interagir por meio eletrônico com os alunos através de mensagens, avisos, posts, discussões, postagem dos planos de ensino e das aulas estruturadas. Docentes e alunos participam, de forma colaborativa, por meio da construção coletiva, do processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares e pesquisas adicionais de temas correlatos. Somam-se aos recursos do PU o ambiente virtual dos EDs e das disciplinas interativas, compondo um cenário de aprendizagem contemporâneo, completo, inovador e motivador das atividades acadêmicas do ensino da profissão de Cirurgião Dentista, aonde as interações midiáticas são incorporadas como recursos indispensáveis. 3.15 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM Os procedimentos de avaliação implantados curso de Odontologia e utilizados nos processos de ensino-aprendizagem buscam atender, com qualidade, à concepção do curso definida neste PPC. A avaliação, como parte integrante do processo ensino-aprendizagem do curso de Odontologia tem caráter formativo, devendo ser concebida como diagnóstica, contínua, inclusiva e processual; prioriza os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, considerando a verificação de competências, habilidades e atitudes. É desenvolvida através de métodos e instrumentos diversificados, tais como: execução de projetos, relatórios, trabalhos individuais e em grupo, resolução de problemas, fichas de observação, provas escritas, simulação, autoavaliação, portfólios, seminários e outros em que possam ser observadas as atitudes e os conhecimentos construídos/adquiridos pelo aluno. O acompanhamento e a observação do professor e dos resultados dos instrumentos de avaliação aplicados explicitarão a aquisição das competências, habilidades e atitudes, bem como os estudos posteriores necessários para atingi-las. O processo avaliativo do rendimento acadêmico do curso de Odontologia é regido pelas disposições gerais fixadas pelo Regimento Interno da Universidade Norte do Paraná- UNOPAR . A avaliação de aprendizagem do curso de Odontologia é feita por disciplinas e incide sobre a frequência e o rendimento escolar, mediante acompanhamento contínuo do acadêmico e dos resultados por ele obtidos nas avaliações. O processo de avaliação se traduz em um conjunto de procedimentos aplicados de forma progressiva e somativa, objetivando a aferição da apreensão, pelo acadêmico, dos conhecimentos e habilidades previstas no plano de ensino de cada disciplina. A avaliação é realizada nos dois bimestres, por meio da avaliação PARCIAL e da avaliação OFICIAL cumulativa. A avaliação Oficial Cumulativa é composta por uma Prova Bimestral Oficial com questões objetivas e descritivas, com resultados avaliados de 0 (zero) a 10 (dez). A nota da Prova Bimestral OFICIAL compõe 70% (setenta por cento) do valor da nota bimestral. A avaliação PARCIAL corresponde a 30% do valor total do bimestre e neste percentual poderão ser contempladas notas 82 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA obtidas por avaliações práticas, teste(s), simulações, exercícios, seminários, etc..., e que serão discutidas em conjunto com a turma. O sistema de avaliação do Curso de Odontologia procura estruturar instrumentos para o acompanhamento dos vários aspectos envolvidos no fenômeno da aprendizagem, que reflita na sua práxis conformidade com as diretrizes que nortearam a concepção do curso. Tendo sido concebido como uma ação precípua e contínua para a coleta de dados deve propiciar consciência clara, a todos os indivíduos envolvidos no processo, do que se está e porque está fazendo. Esta sistemática de avaliação se operacionaliza de acordo com as especificidades de cada disciplina e é definida em reuniões dos docentes com a coordenação do curso. Após o debate sobre os aspectos andragógicos gerais, a coordenação oportuniza a formação de grupos para o tratamento específico de questões envolvendo disciplinas afins. Uma vez realizada esta discussão conjunta, são explicitados os referidos critérios nos planos de ensino de cada disciplina integrantes da matriz curricular. A coordenação orienta aos professores procurarem ser o mais explícito possível quanto aos instrumentos e a metodologia a serem aplicados, possibilitando ao aluno perceber e acompanhar criticamente se o seu processo de aprendizagem encontra-se coerente com o esperado para o curso que ele está matriculado. Estes critérios são revistos por cada grupo de professores envolvidos em disciplina afins ao término de cada semestre letivo. Com isso, se pretende garantir um procedimento claro, respeitando as singularidades de cada disciplina, e conferindo autonomia ao docente para implementar na disciplina sobre sua responsabilidade uma dinâmica avaliativa que se torne motivadora do processo de aprendizagem e propicie feedbacks a fim de que o processo de ensinoaprendizagem se desenrole de forma dinâmica e transcenda aos limites da sala de aula. No desenvolvimento destas atividades andragógicas, a existência de interdisciplinaridade tem sido uma marca importante do curso, oportunizando uma formação profissional global e aberta para os influxos da realidade cambiante, em suas dimensões social, política e cultural. O acompanhamento dos resultados parciais (bimestrais) e finais das turmas é feito ao término do lançamento das médias no sistema informatizado da instituição. Quando da discussão das médias do primeiro bimestre letivo, procura-se identificar as razões para os resultados atingidos, buscando-se fazer os ajustes necessários nas disciplinas específicas e o tratamento singularizado às demandas concretas de cada turma. Os resultados finais de cada turma servem como ponto de partida para a definição dos ajustes nos conteúdos que devam ser repensados e trabalhados de forma diferente no próximo semestre, em relação aos novos alunos daquela disciplina. Estes resultados também servem como indicativo de possível necessidade de resgate em semestres futuros para os discentes já aprovados. 3.16 NÚMERO DE VAGAS O número de vagas implantadas visa corresponder, com qualidade, à dimensão do corpo docente e às condições de infraestrutura da instituição. O curso de Odontologia possui 100 vagas anuais autorizadas pela Portaria Decreto Federal nº 98.342 de 30/10/1989. Para este número de vagas é disponibilizado um corpo docente composto por 29 professores e uma infraestrutura de qualidade constituída por um bloco de 11 salas de aula teórica climatizadas, 1 Complexo Clinico Odontológico composto por 3 Clinica que comportam um numero de 90 consultórios , 4 laboratório de prótese , 1 clinica com consultórios destinada a pos83 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA graduação e mestrado e doutorado, sendo considerados adequados, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: dimensão, equipamentos, conservação, número de funcionários e atendimento aos alunos e aos professores. CAPÍTULO 4 4. ATORES DO PPC: CORPO DOCENTE E TUTORIAL 4.1 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE A atuação do NDE implantado no curso de Odontologia busca qualidade considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: concepção, acompanhamento, consolidação e avaliação deste PPC. CONCEPÇÃO O NDE do curso de Odontologia foi constituído de acordo com a Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010 e conforme o Regimento Interno da instituição no artigo 30 é constituído por um grupo de docentes que exercem liderança acadêmica no âmbito do curso, percebida na produção de conhecimentos, no desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões entendidas como importantes pela instituição. A ata de constituição do NDE está disponível e arquivada na coordenação do curso. O NDE do curso de Odontologia é constituído por 5 professores do curso, sendo com titulação acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu; todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo em tempo integral. Importa ressaltar que a instituição, por meio do seu Regimento Interno, assegura a estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a assegurar continuidade no processo de acompanhamento do curso. Q. 5. Quadro 4.1 – Composição do NDE. NOME COMPLETO TITULAÇÃO (mestrado ou doutorado) REGIME DE TRABALHO (integral ou parcial) 1 Marcos Antonio do Amaral Mestrado Integral 2 Eliane Cristina Campos Mestrado Parcial 3 Gabriela Fleury Seixas Mestrado Parcial 84 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA 4 Alcides Gonini Junior Doutor Integral 5 Douglas Giordani Negreiros Doutor Cortez Parcial 6 Rodrigho Guergolette Parcial Pelisson Doutor 7 ACOMPANHAMENTO, CONSOLIDAÇÃO E AVALIAÇÃO De acordo com o Regimento Interno são atribuições do NDE do curso de Odontologia: conceber, acompanhar, consolidar e avaliar este PPC; contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo; indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de Odontologia; além de zelar pelo cumprimento das DCNs do curso. O NDE do curso de Odontologia realiza reuniões com intervalos semestrais, conforme atas disponíveis e arquivadas na coordenação do curso, para acompanhamento, estabelecimento das estratégias de consolidação e para avaliação deste PPC. Para tanto, a coordenação curso se reúne periodicamente com os líderes de turma e com os professores do curso para avaliar fragilidades e fortalezas das disciplinas e seus planos de ensino. O resultado destas reuniões é discutido com o NDE que define estratégias de melhorias e adequações deste PPC. 4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO O Coordenador de Curso de Odontologia é o(a) professor(a) Marcos Antonio do Amaral designado pelo Diretor da instituição sendo o responsável pelo curso – gestor eficaz, crítico, reflexivo, flexível e proativo – catalisa o comprometimento com uma visão clara e forte, bem como envolve-se na busca vigorosa desta, estimulando padrões mais elevados de desempenho de todo o corpo docente e corpo discente de seu curso. O(a) professor(a) Marcos Antonio do Amaral busca uma atuação com qualidade considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: gestão do curso, relação com os docentes e discentes e representatividade nos colegiados superiores. Q. 6. Quadro 4.2. – Perfil do coordenador do curso. FORMAÇÃO ACADÊMICA (graduação) Odontologia TITULAÇÃO MÁXIMA OBTIDA mestrado TEMPO DE EXERCÍCIO NA IES (Data de admissão na IES) TEMPO DE EXERCÍCIO NA FUNÇÃO DE COORDENADOR (Data da Portaria de designação para o cargo) 08/08/2000 85 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA GESTÃO DO CURSO A gestão do curso de Odontologia da Universidade Norte do Paraná- UNOPAR é responsabilidade do seu coordenador, sendo sua competência desempenhar as seguintes funções: elaborar, em consonância com o diretor da instituição, o planejamento estratégico do curso sob sua gestão; elaborar, implementar e acompanhar o orçamento do curso; gerenciar e se responsabilizar pela coordenação dos processos operacionais, acadêmicos e de registro do curso; manter o clima organizacional e motivacional do corpo docente e corpo discente do curso; gerenciar e manter padronizado o projeto pedagógico do curso em conformidade com os princípios institucionais; coordenar o planejamento, (re) elaboração e avaliação das atividades de aprendizagem do curso; buscar melhorias metodológicas de aprendizagem em sua área e implementá-las em seu curso; supervisionar as atividades dos professores do curso, buscando a maximização da qualidade do trabalho dos docentes; ser responsável pela coordenação das instalações físicas, laboratórios e equipamentos do curso; ser responsável pelo estímulo e controle da frequência dos docentes e discentes; ser responsável pela indicação da contratação e demissão de docentes do curso; ser corresponsável pela fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos; ser corresponsável pela divulgação do curso; estimular atividades complementares, eventos e cursos de extensão; ser responsável pelos estágios supervisionados e não-supervisionados realizados pelos discentes; ser corresponsável pela realização das atividades dos estudos dirigidos; ser responsável pelo estímulo para o bom desempenho dos discentes no ENADE e pelo desempenho otimizado do curso nas demais avaliações; ser corresponsável pela empregabilidade dos egressos; ser responsável pela utilização do portal universitário; ser corresponsável pelo reconhecimento do curso e renovação periódica desse processo por parte do MEC; estimular a participação dos alunos na avaliação institucional; promover ações de autoavaliação do curso; ser responsável pelo desenvolvimento do corpo docente para aplicação de novas metodologias e técnicas pedagógicas; ser responsável pela inscrição de alunos regulares e irregulares no ENADE, nos termos legais; coordenar o processo de seleção dos professores da área profissional (específica do curso); pronunciar-se sobre matrícula, quando necessário, e acompanhar o estudo do processo de transferência de aluno, inclusive no que se refere à adaptação, ao aproveitamento de estudos e à dispensa de disciplina, para deliberação superior; acompanhar o cumprimento do calendário escolar; dar parecer sobre representação de aluno contra professor, quando couber; controlar e minimizar índices de evasão do curso; apreciar todos os requerimentos formulados pelos alunos; aplicar sanções disciplinares, na forma do Regimento. RELAÇÃO DO COORDENADOR COM OS DOCENTES E DISCENTES DO CURSO A relação do(a) professor Marcos Antonio do Amaral com os docentes e discentes do curso é avaliada por meio de questionários elaborados pelo INADE – Instituto de Avaliação e Desenvolvimento Educacional e os relatórios resultantes deste processo de autoavaliação são avaliados pela CPA da instituição e disponibilizados para a coordenação do curso, aonde se pode verificar a relação estabelecida do(a) professor Marcos Antonio do Amaral com os docentes e discentes do curso de Odontologia da REPRESENTATIVIDADE NOS COLEGIADOS SUPERIORES O coordenador do curso de Odontologia conforme prevê o Regimento Interno da instituição, e de acordo com o artigo 24 do Regimento Interno, preside o Colegiado do curso, órgão deliberativo em matéria de natureza acadêmica operacional, administrativa e disciplinar. Além disso, conforme o artigo 15 atua como representante do CONSUL da Instituição, órgão máximo de natureza 86 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA normativa, consultiva e deliberativa em matéria de políticas e procedimentos, administrativa, disciplinar, de natureza didático-científica da Faculdade. 4.3 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO COORDENADOR O coordenador do curso é o(a) professor(a) Marcos Antonio do Amaral que possui 24 anos de experiência profissional, 15 anos de experiência de magistério superior e 3 anos de gestão acadêmica, totalizando 27 de experiência, conforme comprovantes no currículo profissional do coordenador. 4.5 CARGA HORÁRIA DE COORDENAÇÃO DO CURSO A carga horária implantada para o coordenador do curso é de 40 horas semanais dedicadas totalmente à coordenação do curso. 4.6 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO O curso de Odontologia possui 29 docentes, conforme relação abaixo, sendo docentes com titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu, ou seja, conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais. De acordo com a relação apresentada, o curso de Odontologia possui 29 docentes doutores conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais. Q. 7. Quadro 4.7 – Titulação do corpo docente do curso. Nome dos docentes Titulação Alcides Gonini Junior Doutor Alessandro Toshio Takahashi Anderson Rafael Aleixo Clauber Romagnoli Douglas Giordani Negreiros Cortez Éden Brugnara Eliane Cristina Campos Gabriela Fleury Seixas Jefferson Ken Morioka João Tadeu Amin Graciano Luciana Prado Maia Luis Carlos Lucio Carvalho Mestre Mestre Mestre Doutor Mestre Mestre Mestre Mestre Mestre Doutora Mestre 87 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA Marcela Moreira Pentiado Marcos Antonio do Amaral Marcos Heidi Guskuma Marisa Franca Ferraz de Almeida Mauro Celso Boer Murilo Baena Lopes Nathalia Bigelli Del Neri Paula Vanessa P. O. Navarro Paulo Cristiano Neto Paulo Henrique Rossato Paulo Roberto Franzon Filho Ricardo Danil Guiraldo Rodrigho Pelisson Guergolette Sandra Kiss Moura Sandra Mara Maciel Sandrine Bittencourt Berger Thais Maria Freire Fernandes Poleti Mestre Mestre Doutor Especialista Doutor Doutor Mestre Doutora Doutor Mestre Doutor Doutor Doutor Doutora Doutora Doutora Doutora 4.7 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO O curso de Odontologia possui no mínimo 33 (trinta e três)% (ou 60% para Medicina) dos docentes com regime de trabalho de tempo parcial ou integral, conforme contratos de trabalho anexadas às respectivas pastas individuais de cada professor. 4.8 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE O curso de Odontologia possui no mínimo 40 (quarenta)% (ou 50% para Medicina) dos docentes com experiência profissional (excluída as atividades do magistério superior) de 2 anos (no caso de bacharelados ou licenciaturas) ou 3 anos (para CST) ou 5 anos (Medicina), conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais. 4.9 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE O curso de Odontologia possui no mínimo 40 (quarenta)% (ou 50% para Medicina) dos docentes possuem experiência de magistério superior de, pelo menos, 3 (três) anos (para bacharelados/ licenciaturas e com 2 anos CSTs e com 5 anos para Medicina), conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais. 4.10 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO 88 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA O funcionamento do colegiado do curso de Odontologia está regulamentado e institucionalizado, conforme Regimento Interno da Universidade Norte do Paraná- UNOPAR , considerando em uma análise sistêmica e global, os aspectos: representatividade dos segmentos, periodicidade das reuniões, registros e encaminhamentos das decisões. Representatividade dos Segmentos Conforme Art. 23 do Regimento Geral da Instituição, o Colegiado de Cursos, órgão deliberativo em matéria de natureza acadêmica operacional, administrativa e disciplinar, é constituído: I. II. III. pelo Coordenador de Curso; por 3(três) representantes dos professores; por 1(um) representante dos alunos, indicado por seu órgão representativo, que esteja regularmente matriculado no curso e que não tenha sido reprovado em nenhuma disciplina, dentre as já cursadas. Periodicidade das Reuniões As reuniões do Colegiado do Curso de Odontologia serão programadas e realizadas a cada semestre letivo. Registro das Reuniões Nas reuniões do Colegiado do Curso de Odontologia serão escritas as atas que devidamente datadas e assinadas serão arquivadas para fins de registro documental da coordenação do curso. Encaminhamento das Reuniões Após a realização das reuniões com a discussão e aprovação dos pontos de pauta, os encaminhamentos serão feitos pelos respectivos responsáveis designados em cada reunião. E, de acordo com o Regimento Geral da Instituição, compete ao Colegiado de Cursos: Coordenar e supervisionar as atividades dos professores do Curso; apresentar propostas relacionadas ao plano pedagógico do Curso; acompanhar a execução do plano pedagógico do Curso; coordenar os programas de ensino e as experiências pedagógicas; regulamentar a verificação do rendimento escolar, o trancamento de matrícula, a re-opção, a transferência, a obtenção de novo título; acompanhar, a execução do regime didático e o cumprimento de programas aprovados; exercer outras funções na sua esfera de competência, de acordo com este Regimento; emitir resoluções, normas complementares e ordens de serviço, dentro de sua esfera de competência; deliberar sobre proposta do Coordenador do Curso para desligamento de discente da Faculdade motivado por ato de indisciplina, contrário à lei ou que exponha a risco a integridade física ou moral dos discentes, professores e empregados da instituição; exercer outras funções na sua esfera de competência. Componentes do Colegiado do Curso Q. 8. Quadro 4.13 – Componentes do Colegiado do curso. 89 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA Nome dos docentes Marcos1Antonio do Amaral Eliane Cristina 2 Campos Gabriela3 Fleury Seixas Alcides 4Gonini Junior Douglas8Giordani Negreiros Cortez Rodrigho Pelisson Guergolette REPRESENTAÇÃO Coordenador do curso Mestrado Mestrado Doutor Doutor Doutor 4.11 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA De acordo com os respectivos currículos lattes, é possível comprovar que, pelo menos, 50 (cinquenta)% dos docentes do curso de Odontologia possuem nos últimos 3 anos, 4 (quatro) produções científica, cultural, artística ou tecnológica, entendidas como livros, capítulos de livros, material didático institucional, artigos em periódicos especializados, textos completos em anais de eventos científicos, resumos publicados em anais de eventos internacionais, propriedade intelectual depositada ou registrada, produções culturais, artísticas, técnicas e inovações tecnológicas relevantes, publicações nacionais com e sem Qualis e regionais, considerando sua abrangência. CAPÍTULO 5 5. CENÁRIOS DO PPC: INFRAESTRUTURA 5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI) A Universidade Norte do Paraná- UNOPAR adota o conceito de Sala Integrada de Coordenadores e Professores - SICP que tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores e servir de ponto de atendimento aos alunos que necessitam contato com professores e coordenadores. Os espaços de trabalho na SICP para os docentes em tempo integral buscam atender com qualidade os aspectos: disponibilidade de equipamentos de informática em função do número de professores, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade. DISPONIBILIDADE DE EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA A SICP disponibiliza 27equipamentos de informática para os professores em regime de tempo integral, sendo ainda disponibilizada rede wifi para aqueles que trazem seus computadores portáteis. 90 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA DIMENSÃO, LIMPEZA, ILUMINAÇÃO, ACÚSTICA, VENTILAÇÃO, ACESSIBILIDADE, CONSERVAÇÃO E COMODIDADE A SICP da UNOPAR possui aproximadamente 177 metros quadrados e foi concebida para atender o princípio da convivência e, para tanto, está equipada com ar condicionado, luz artificial, móveis adequados, 27 computadores dispostos em bancadas confortáveis, cadeiras acolchoadas, impressora multifuncional e disponibilizada rede wifi para aqueles que trazem seus computadores portáteis. Encontra-se conjugada à área do SICP, a sala dos professores, além da área de guardavolumes dos docentes, as salas de atendimento ao discente (espaço reservado acusticamente, onde o docente atende ao estudante em particular), a sala de reuniões dos membros de NDE, o serviço de copa, a reprografia e os sanitários. 5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS O espaço destinado às atividades de coordenação está localizada na SICP pode ser considerado com qualidade, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: dimensão, equipamentos, conservação, gabinete para coordenador, número de funcionários e atendimento aos alunos e aos professores. A SICP tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores, servir de ponto de atendimento aos alunos que necessitam contato com professores e coordenadores e executar os seguintes processos da faculdade: operacionalizar o Processo Seletivo na unidade, como a organização de salas que serão utilizadas, convocação de fiscais e garantir a segurança das provas; confeccionar e controlar processos de alterações de faltas, abono de faltas, transferências internas e externas; cadastro do quadro de horários das aulas que serão ministradas no próximo semestre com o vínculo de professores; cadastro, abertura e controle de salas especiais (solicitações de alunos); cadastro de aproveitamentos de estudos aprovadas pelos coordenadores de curso; coordenar o evento de ajuste de quadro de horários dos alunos no início de cada semestre; cadastro das datas de provas para cada disciplina dos cursos da unidade; preparar os processos com documentação física para registro de diplomas no SRD e gerir o arquivo físico de documentos dos discentes. 5.3 SALA DE PROFESSORES A sala de professores implantada para os docentes do curso está localizada na SICP pode ser considerada com qualidade, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: disponibilidade de equipamentos de informática em função do número de professores, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade. O ser humano é social por natureza e necessita relacionar-se com os outros. Por isso a convivência é considerada a melhor forma de adquirir e por em prática valores fundamentos que regem a vida em comunidade. Se é mister que alunos dos diversos cursos convivam, é essencial que o corpo docente e coordenadores também o façam. É com esse conceito que a Universidade Norte do Paraná- Unopar implantou a SICP. A convivência e a cooperação são condições importantes do cotidiano dos educadores de todos os cursos, relações estas que, na medida em que se busca a melhoria da qualidade interpessoal e intrapessoal, pode-se desenvolver e aperfeiçoar competências na perspectiva de viver 91 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA juntos e, a partir da troca de experiências, terem um desempenho melhor no processo de ensinoaprendizagem. Neste processo, o que se pretende com a SICP é resgatar e valorizar atitudes e comportamentos mais humanos, por meio de uma visão um pouco diferenciada da qual se está acostumado a ver, de maneira que se experimentem novas alternativas e novos caminhos que possam ser incorporados espontaneamente e que, a partir dessa cooperação, surjam inovações e atividades de aprendizagem conjuntas entre os docentes dos diversos cursos. É importante salientar que não estão aglutinadas apenas as instalações físicas, tem-se um conceito e esse conceito gerou um processo onde disponibiliza-se estruturas tanto físicas como de informatização e de recursos humanos, para que haja, verdadeiramente, uma convivência e cooperação entre educadores (professores, coordenadores e técnicos) e que essa convivência possa resultar na melhoria e na busca de atividades de aprendizagem conjuntas que visem a busca do diálogo e da convivência entre alunos dos diversos cursos. 5.4 SALAS DE AULA As salas de aula implantadas para o curso considerando, em uma análise sistêmica e global, buscam atender com qualidade os aspectos: quantidades e número de alunos por turma, disponibilidade de equipamentos, dimensões em função das vagas autorizadas, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade. Salas de aula teóricas realizadas no bloco H com 11 salas climatizadas que comportam os alunos da odontologia de modo confortável com acessibilidade, iluminação e também com banheiros masculino e feminino e refrigerador coletivo de agua, segurança para nossos alunos com segurança próprio da Universidade, em todos os períodos de funcionamento. 5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA Os laboratórios e os outros meios implantados de acesso à informática para o curso buscam atender, com qualidade, considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: quantidade de equipamentos relativa ao número total de usuários, acessibilidade, velocidade de acesso à internet, política de atualização de equipamentos e softwares e adequação do espaço físico. 5.6 BIBLIOGRAFIA BÁSICA O acervo da bibliografia básica, com no mínimo três títulos por disciplina, está disponível na proporção média de um exemplar para menos de 200 vagas anuais autorizadas, de cada uma das disciplinas, de todos os cursos que efetivamente utilizam o acervo, além de estar informatizado e tombado junto ao patrimônio da IES. 92 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA Q. 9. Quadro 5.6 – Número de títulos e número de exemplares disponibilizados na bibliografia básica do curso por unidade curricular. UNIDADES CURRICULARES (disciplinas do curso) 1 CIÊNCIAS CELULARES MOLECULARES Títulos da bibliografia básica E DE ROBERTIS, Eduardo M. F; HIB, José. Bases da biologia celular e molecular. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. JUNQUEIRA, Luis C.; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 9.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. NUSSBAUM, Robert L; MCINNES, Rodrick R.; WILLARD, Huntington F. Thompson e Thompson: Genética médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 2 Ciências Morfofuncionais I MOORE, DALLEY &. Anatomia Orientada para Clínica. 6ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. JUNQUEIRA, Luis C.; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 9.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª edição. Elsevier Medicina Brasil, 2011. 3 Ciências Morfofuncionais II GUYTON, Arthur C; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Elsevier Medicina Brasil, 2011 TORTORA, Gerard. J. GRABOWSKI, Sandra Reynolds. Principios de anatomia e fisiologia. 12.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012 RANG, H. P; DALE, M. M. Farmacologia. 7 ed. Elsevier Medicina Brasil, 2011. 4 Homem, Cultura e Sociedade CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 13.ed. São Paulo: Ática, 2010. 93 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 24.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2011. LAPLANTINE, antropologia. 2011. 5 Introdução Odontológicas às François. Aprender São Paulo: Brasiliense, Ciências PELICIONI , Maria Cecília . Educação e Promoção da Saúde - Teoria e Prática Ed.1.ª Santos,2012 MAZZILLI , Luiz Eugênio . Odontologia do Trabalho - Teoria e Prática Ed.3.ª Santos,2014 FRAZÃO, P.; NARVAI, P.C. Saúde bucal no Sistema Único de Saúde: 20 anos de lutas por uma política pública. Saúde em debate, v.33, n.81, p.64-71, 2009. 6 Ciências Morfofuncionais III ALBERT , LEHNINGER. Lehninger: Principios de Bioquímica. 6ª ed. São Paulo: Sarvier, 2006. DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007. RANG, H. P. et al. RANG & DALE Farmacologia. 6ª ed:, Rio de Janeiro: Elsevier 2007. 7 Ciências Morfofuncionais IV V. Hoffbrand, P. A. H.; Moss, J. E. Pettit. Fundamentos Em Hematologia - 6ª edição, Ed. Artmed, 2013. Abbas, Abul K., Lichtman, Andrew H., Pillai, Shiv. Imunologia Celular e Molecular - 7ª edição, Ed. Elsevier, 2012 Abul K. Abbas, Nelson Fausto, Vinay Kumar. Robbins & Cotran - Patologia Bases Patológicas das Doenças. Elsevier editora. 8ª Ed. 2010. 8 Ética, Política e Sociedade ARANHA, M. L. de Arruda; MARTINS, M. H. Pires. Filosofando: introdução à filosofia. 4ª ed. rev. Ed. Ática: São Paulo, 2011. BARBOSA, M. L. de Oliveira; QUINTANEIRO, Tania; OLIVEIRA, Márcia G. M. de. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim, Weber. 2ª ed. Ed. UFMG: 94 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA Belo Horizonte, 2009. SELL, Carlos Eduardo 2ª ed. Sociologia Clássica: Marx, Weber e Durkheim. Petrópolis: Vozes. 2010 9 Odontologia Morfofuncional KATCHBURIAN/ARANA, Eduardo/Victor. Histologia e Embriologia Oral - Texto Atlas - Correlações Clínicas Ed.3.ª Guanabara Koogan,2012 TEIXEIRA/REHER, Lucilia/Peter. Anatomia Aplicada à Odontologia Ed.2.ª Guanabara Koogan,2008 CATE, T. Histologia Oral. 7. ed. São Paulo: Elselvier, 2008. 10 Odontologia Morfofuncional Cabeça e Pescoço da ROSSI, Marcelle Alvarez . Anatomia Craniofacial Aplicada à Odontologia Abordagem Fundamental e Clínica Ed.1.ª Santos,2010 VELAYOS, JOSE L.. Anatomia da Cabeça e Pescoço Ed.3 Artmed,2004 CHOPARD, Renato Paulo. Fundamentos de Odontologia Anatomia Odontológica e Topográfica da Cabeça e do Pescoço Ed.1.ª Santos,2011. 11 Metodologia Científica LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica: ciência e conhecimento científico. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2009. ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 12 Odontologia Morfofuncional Ecossistema Bucal do STRYER, L. Bioquímica . 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. JORGE, A. O. C. Microbiologia Bucal. 3ª Ed. São Paulo: Santos, 2006. NEWMAN, N. G. Microbiologia Oral e Imunologia. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. 95 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA 13 Odontologia Pré-Clínica Oclusão e Dentística em VIEIRA, Glauco Fioranelli . Atlas de Anatomia de Dentes Permanentes Coroa Dental Ed.2.ª Santos,2013 FERNANDES NETO, ALFREDO JULIO. Oclusão Ed.1 Artes Médicas,2013 VIEIRA, G.F. Atlas de anatomia de dentes permanentes – coroa dental. 1Ed. Editora Santos. 2008. 119p. 14 Propedêutica Clínica Odontológica NEVILLE, B. W. et al. Patologia oral e 1 maxilofacial. 3ª ed. Rio de Janeiro: Saunders Elsevier, 2009. TORTORA, G.J.; FUNKE, B.R.; CASE, C. L.. Microbiologia. 8ª ed:São Paulo. Artmed, 2005. WANNMACHER, L.; FERREIRA, M. B.. Farmacologia clínica para dentistas. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 15 Saúde Coletiva Almeida Filho Naomar De, Rouquayrol MZ.. Epidemiologia & Saúde. 6. ed. Rio de Janeiro: Medici, 2003. Pereira MG. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. Vieira S. Introdução a Bioestatística. Rio de Janeiro: Campus, 1998. 16 Estágio em Saúde Coletiva Estratégia de Saúde da Família - ANTUNES, J. L. F.; PERES, M. A.; CRIVELLO JÚNIOR, O. Epidemiologia da saúde bucal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. LIMA, K. C.; RONCALLI, A. G., FERREIRA, M. A. F. Saúde Bucal Coletiva: conhecer para atuar. Natal: EDUFRN, 2004. PEREIRA, ANTONIO C.. Saúde Coletiva: Métodos Preventivos para Doenças Bucais Ed.1 Artes Médicas,2013. 17 Formação Integral em Saúde Campos, GWS. Tratado de Saúde Coletiva. 2. ed. São Paulo / Rio de Janeiro: HUCITEC / FIOCRUZ, 2008. Carvalho G. Santos. Sistema Único de Saúde: comentários à Lei Orgânica de Saúde. 4. ed. Campinas: Unicamp, 2006. Almeida Filho Naomar De; Rouquayrol 96 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA MZ.. Epidemiologia & Saúde. 6. ed. Rio de Janeiro: Medici, 2003. 18 Odontologia Pré-Clínica Dentística e Periodontia em BARATIERI, Luiz Narciso. Odontologia Restauradora - Fundamentos & Técnicas Ed.1.ª Santos,2010 OPPERMANN, RUI V.. Periodontia Laboratorial e Clínica Ed.1 Artes Médicas,2013 Baratieri, L. N. et al. Odontologia Restauradora Fundamentos e Técnicas. 1ª ed. Ed. Santos, 2010. 19 Propedêutica Clínica Odontológica CAPELLA, Luiz Roberto . Atlas de 2 Radiografia Panorâmica para o Cirurgião-Dentista Ed.1.ª Santos,2014. FENYO-PEREIRA, Marlene . Fundamentos de Odontologia Radiologia Odontológica e Imaginologia Ed.2.ª Santos,2013. BORAKS, SILVIO. Semiotécnica, Diagnóstico e Tratamento das Doenças da Boca Ed.1 Artes Médicas,2013. 20 Psicologia Aplicada à Saúde BOCK, Ana Mercês Bahia. Psicologias: Introdução ao estudo da psicologia. 14. ed. São Paulo: Vozes, 2009. MELLO Filho, Júlio de. Psicossomática hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. PAPALIA, Diane et.al. Desenvolvimento Humano. 7. ed. Porto Alegre: ARTEMED, 2000. 21 Estágio em Saúde Bucal na Atenção LINDHE , Jan. Tratado de Periodontia Básica 1 Clínica e Implantologia Oral Ed.5.ª Santos,2010 Carranza, F. A. et al. Periodontia Clínica. 11ª ed. Rio de Janeiro. Elsevier, 2009. Busato, A. L. S. et al. Dentística: Filosofia, conceito e prática clínica. 1ª Ed. Artes Médicas, 2005. 22 Odontologia Legal e Deontologia 1 SILVA/ZIMMERMANN, Moacyr/Rogério. Deontologia Odontológica - Ética e Legislação Ed.1.ª Santos,2011 ROVIDA, TANIA ADAS S.. Noções de Odontologia Legal e Bioética Ed.1 Artes 97 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA Médicas,2013 ALVES DA SILVA, Ricardo . Orientação Profissional para o Cirurgião-dentista Ética e Legislação Ed.1.ª Santos,2010. 23 Propedêutica Cirúrgica 1 WANNMACHER, Lenita . Farmacologia Clínica para Dentistas Ed.3.ª Guanabara Koogan,2007 PURICELLI, EDELA. Técnica Anestésica, Exodontia e Cirurgia Dentoalveolar Ed.1 Artes Médicas,2013 MEDEIROS, Paulo José. Cirurgia Ortognática para o Ortodontista. 3 ed. Santos, 2013 ISBN 9788541201087 24 Propedêutica Clínica Odontológica BORAKS, SILVIO. Semiotécnica, 3 Diagnóstico e Tratamento das Doenças da Boca Ed.1 Artes Médicas,2013 FENYO-PEREIRA, Marlene . Fundamentos de Odontologia Radiologia Odontológica e Imaginologia Ed.2.ª Santos,2013 WHITE,S.; PHAROAH, M. Radiologia oral. 5 ed. Rio de Janeiro: ELSEVIER, 2007. 25 Estágio em Saúde Bucal na Atenção ROSE LF, GENCO RG, MEALEY BL, Básica 2 COHEN DW. Medicina Periodontal. 1ª edição, Ed. Santos, 2002. BARATIERI, L.N. et al. Odontologia Restauradora, Fundamentos e Técnicas. 1ª edição, Ed. Santos, 2010. CONCEIÇÃO EN. Dentística Saúde e Estética. 2ª. edição. Editora Artmed, 2007. 26 Estágio em Saúde Coletiva Levantamento Epidemiológico - ANTUNES, J. L. F.; PERES, M. A.; CRIVELLO JÚNIOR, O. Epidemiologia da saúde bucal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. LIMA, K. C.; RONCALLI, A. G., FERREIRA, M. A. F. Saúde Bucal Coletiva: conhecer para atuar. Natal: EDUFRN, 2004. MOYSÉS, S.T. KRIGER, L. MOYSÉS, S.J. Saúde bucal das famílias: trabalhando com evidências. São Paulo: Artes Médicas, 2008. 98 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA 27 Odontologia Legal e Deontologia 2 SILVA/ZIMMERMANN, Moacyr/Rogério. Deontologia Odontológica - Ética e Legislação Ed.1.ª Santos,2011. ROVIDA, TANIA ADAS S.. Noções de Odontologia Legal e Bioética Ed.1 Artes Médicas,2013. PAULETE VANRELL , Jorge. Odontologia Legal e Antropologia Forense Ed.2.ª Guanabara Koogan,2009. 28 Odontologia Pré-Clínica Endodontia e Prótese em ESTRELA , CARLOS. Endodontia Laboratorial e Clínica Ed.1 Artes Médicas,2013. LEONARDO, M.R. Endodontia: Tratamento de canais radiculares: princípios técnicos e biológicos. São Paulo. Artes Médicas, 2008. 902p. Volumes 1 e 2. LOPES, Hélio Pereira . Endodontia Biologia e Técnica Ed.3.ª Guanabara Koogan,2010. 29 Saúde Bucal Coletiva ANTUNES, J. L. F.; PERES, M. A.; CRIVELLO JÚNIOR, O. Epidemiologia da saúde bucal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. LIMA, K. C.; RONCALLI, A. G., FERREIRA, M. A. F. Saúde Bucal Coletiva: conhecer para atuar. Natal: EDUFRN, 2004. MOYSÉS, S.T. KRIGER, L. MOYSÉS, S.J. Saúde bucal das famílias: trabalhando com evidências. São Paulo: Artes Médicas, 2008. 30 Clínica de Reabilitação Oral 1 LEONARDO, M.R. Endodontia: Tratamento de canais radiculares:princípios técnicos e biológicos. São Paulo. Artes Médicas, 2008. 902p. LOPES, HP; SIQUIERA JR, F. Endodontia: Biologia e Técnica. 2ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2010.964p. PEGORARO, L.F. et al. Prótese Fixa. Volume 7 - Série EAP - APCD, Ed. Artes Médicas, 1a. Edição, São Paulo, 2004 (reimpressão). MENDES,W.B.; MIYASHITA E.;OLIVEIRA 99 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA G.G. Reabilitação Oral – Previsibilidade e Longevidade. 1ª ed. 2011. 768. 31 Estágio em Saúde Bucal na Atenção DAWSON, P.E. , Oclusão Funcional: Da Básica 3 ATM Ao Desenho Do Sorriso 1.Ed. Editora Santos. 2008. 650p. OKESON, Jeffrey P. Tratamento das Desordens Temporomandibulares e Oclusão Edição: 6ª / 2008, Páginas: 515. NEWMAN, TAKEI, KLOKKEVOLD, CARRANZA. Carranza Periodontia Clínica. 10 ed. São Paulo: Elsevier. 2007. 32 Estágio em Saúde Coletiva Acolhimento e Referenciamento - ANTUNES/PERES, José Leopoldo/Marco Aurélio. Epidemiologia da Saúde Bucal Série Fundamentos de Odontologia Ed.2.ª Santos,2013. DIAS, Carlos Renato. PSF - Promoção e Proteção da Saúde Bucal na Família Ed.2.ª Santos,2012. GOMES PINTO, Vitor. Saúde Bucal Coletiva Ed.6.ª Santos,2013. 33 Propedêutica Cirúrgica 2 DUARTE, Cesário Antonio . Cirurgia Periodontal- Pré-Protética, Estética e Peri-Implantar Ed.3.ª Santos,2009. PURICELLI, EDELA. Técnica Anestésica, Exodontia e Cirurgia Dentoalveolar Ed.1 Artes Médicas,2013. DUARTE, A. C. Cirurgia Periodontal préprotética e estética, 2ª ed., São Paulo: Editora Santos, 2003 REPETIDO ACIMA. 34 Trabalho de Conclusão de Curso I ESTRELA, Carlos. Metodologia Científica. Ensino e Pesquisa em Odontologia. 2. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2005. Lakatos EM, Marconi MA. Fundamentos de Metodologia Científica. 7 ed. Ed. Atlas 2010. BASTOS, Cleverson; KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender: introdução à metodologia científica. 14ª ed. Petrópolis: Vozes, 2000. 35 Clínica de Reabilitação Oral 2 PEGORARO, L. F. Prótese Fixa, Volume 7 - Série EAP - APCD Edição: 1a./ 2007 100 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA (reimpressão) MEZZOMO E, Suzuki RM. Reabilitação Oral Contemporânea. Editora Santos. 2006. 1ªEd. LEONARDO, M.R E LEONARDO, R,T – Conceitos biológicos e recursos tecnológicos. São Paulo. Artes Médicas, 2009. 616p. 36 Clínica Integrada de Atenção à CORREA, M. S. N. Odontopediatria na Criança 1 Primeira Infância. São Paulo: Guanabara Koogan, 3 ed. 2010. 948p GUEDES-PINTO, A. C. Odontopediatria. Rio de Janeiro: Ed Santos, 8ª edição, 2010. 1064p MOYERS, R. E., Ortodontia. 4 ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro. 1991. 483 p. 37 Estágio em Saúde Bucal na Atenção LEONARDO, M.R. Endodontia: Básica 4 Tratamento de canais radiculares: princípios técnicos e biológicos. São Paulo. Artes Médicas, 2005. 902p. ALENCAR JÚNIOR, F.G.P. Oclusão, dores orofaciais e cefaléia. 1.Ed. Editora Santos . 2005 289p. OLIVEIRA, W. Disfunções temporomandibulares. 1.Ed. Editora Artes Médicas. 2002. 447p. 38 Odontologia Ortodontia Pré-Clínica em FERREIRA, F. V. Ortodontia: diagnóstico e planejamento clínico. 7 ed. São Paulo: Artes Médicas, 2008. MAIA, F. A. Ortodontia Preventiva e Interceptadora – Manual Prático. São Paulo: Livraria e Editora Santos, 2000. MOYERS, R. E. Ortodontia. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. 39 Trabalho de Conclusão de Curso II ESTRELA, Carlos. Metodologia Científica. Ensino e Pesquisa em Odontologia. 2. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2005. Lakatos EM, Marconi MA. Fundamentos de Metodologia Científica. 7 ed. Ed. Atlas 2010. BASTOS, Cleverson; KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender: introdução à 101 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA metodologia científica. Petrópolis: Vozes, 2000. 40 Clínica de Reabilitação Oral 3 14ª ed. FIORI, S. R.; FIORI, M.A.; FIORE A.P. Atlas de Prótese Parcial Removível – Princípios Biomecânicos, bioprotéticos e de oclusão. São Paulo, Santos, 2010. 499p. KLIEMANN, C. & OLIVEIRA, W. Manual de Prótese Parcial Removível. Santos Livraria Editora, 1999. SIQUEIRA, JOSE TADEU T. Dores Orofaciais. Artes Médicas, 2011 ISBN 9788536701592 41 Clínica de Reabilitação Oral e TURANO, J. D.; TURANO, L. M; TURANO Implantodontia M.V.B. Fundamentos da Prótese Total. 8ª ed. São Paulo: Quintessence, 9 ed. 2010, 569p.TELLES D. e Colaboradores. Prótese Total - Convencional e sobre Implantes. Livraria Santos Editora Ltda. 2009. 492p. DAVARPANAH, M. Manual da Implantodontia clínica. 1ED. Editora Artmed. 2006. 338p. 42 Clínica Integrada de Atenção à BISHARA, S. E. Ortodontia. São Paulo: Criança 2 Ed. Santos, 1ª ed. 2004, 593p. CORREA, M. S. N. Odontopediatria na Primeira Infância. São Paulo: Guanabara Koogan, 3 ed. 2010. 948p SADA, A. Odontopediatria: bases para a prática clínica. Editora Artes Médicas, 1ª ed, 2005. 1070p. 43 Clínica Integrada de Atenção ao BARATIERI, L. N. et al. Odontologia Adolescente Restauradora- Fundamentos e técnicas. Ed Santos, São Paulo, 1ª ed./2010 , 802p. MYRIAN C.BREW, SALETE M. PRETTO, IRENE F. RITZEL.,Odontologia na Adolescência – Uma abordagem para pais, educadores e profissionais da saúde. Ed. Mercado Aberto, Porto Alegre, 2000. SANDRA KALIL BUSSADORI e MILTON S. MASUDA, Manual de Odontohebiatria. Ed. Santos, São Paulo, 1a.edição/2005. 102 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA 44 Clínica Integrada de Atenção ao VENDOLA, M.C.C. ROQUE NETO, A. Idoso Bases Clínicas em Odontogeriatria – Ed Gen, 1ª ed. São Paulo, 2009. BRUNETTI, R. Odontogeriatria – Noções de Interesse Clínico. Ed. Artes Médicas, 1º ed. São Paulo, 2002. CAMPOSTRINI, E. Odontogeriatria. 1ª ed., Editora Revinter, 1ª. Ed , Rio de Janeiro, 2004. 45 Clínica Integrada de Atenção ao HADDAD, A. S., Odontologia para Paciente Especial Pacientes com Necessidades Especiais. São Paulo: Editora Santos, 2007. MUGAYAR, L. R. F. Pacientes Portadores de Necessidades Especiais – Manual de odontologia e Saúde Oral. São Paulo: Pancast Editora, 2000. VARELLIS, M. L. Z. O Paciente com Necessidades Especiais na Odontologia – Manual Prático. São Paulo: Editora Santos, 2005. 46 Estágio em Odontologia Hospitalar BARROS, J. J; MANGANELLO, L. C. Traumatismo buco-maxilo-facial, São Paulo, Roca, 2ª ed. - 2004. DINGMAN, R. O; NATVIG, P.; Cirurgias das Fraturas Faciais, São Paulo: Santos, 3ª reimpressão. - 2004. PRADO, R.; SALIM, M. A. A. Cirurgia Bucomaxilofacial: Diagnóstico e Tratamento. Rio de Janeiro: Ed. Médica e Científica, 2004 47 Estágio em Saúde Coletiva - Gestão ANTUNES, J. L. F.; PERES, M. A.; do SUS CRIVELLO JÚNIOR, O. Epidemiologia da saúde bucal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa et al. Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo: Hucitec, Rio de Janeiro: Fiocruz, 2006. LIMA, K. C.; RONCALLI, A. G., FERREIRA, M. A. F. Saúde Bucal Coletiva: conhecer para atuar. Natal: EDUFRN, 2004. 48 Estágio em Odontológicas Urgências ANDREASEN, J. O.; ANDREASEN, F. Texto e Atlas Colorido de Traumatismo 103 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA Dental Ed. ArtMed, 2001.770p. LEONARDO, M.R Endodontia: Tratamento dos canais radiculares, São Paulo, Artes Médicas,2008,1550p. MACHADO, M,E.L. Urgências em Endodontia - Bases Biológicas Clínicas e Sistêmicas. 1ed. Santos,2010,214p. 49 Optativa - Libras (odontologia) GUARINELLO, Ana Cristina.O papel do outro na escrita de sujeitos surdos. São Paulo: Plexus, 2007. QUADROS, Ronice Müller de. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. São Paulo: Artmed, 2008. QUADROS, Ronice Müller de. O tradutor intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa. Brasilia: MEC, 2004 50 Optativa - Tópicos em Odontologia De acordo com o tema proposto. 5.7 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR O acervo da bibliografia complementar possui, pelo menos, cinco títulos por unidade curricular, com exemplares de cada título ou com acesso virtual. Q. 10. Quadro 5.7 – Número de títulos e número de exemplares disponibilizados na bibliografia complementar do curso por unidade curricular. UNIDADES CURRICULARES Títulos da bibliografia básica (disciplinas do curso) 1 CIÊNCIAS CELULARES MOLECULARES E KLUG, William S. et al. Conceitos de genética. 9 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. ISBN 9788536322148 LODISH, Harvey et al. Biologia Celular e Molecular.Porto Alegre:Grupo A,2014. ISBN 9788582710500 GRIFFITHS, Anthony J.F. et al. Introdução à Genética. 9. ed..Rio de Janeiro:Grupo GEN,2008. ISBN 978-85-277-2276 VOET, Donald ; VOET, Judith G..Bioquímica, 3ª Edição.Porto Alegre:Grupo A,2006. ISBN 9788536312330 104 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA OTTO, Paulo Alberto; MINGRONI-Netto, Regina Célia; OTTO, Priscila Guimarães.Genética Médica.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2013. ISBN 978-85-4120191-9 2 Ciências Morfofuncionais I REZEK, Ângelo José Junqueira. Biologia Celular e Molecular, 9ª edição.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2012. ISBN 978-85-2772129-5 HEIDEGGER, Wolf.Atlas de Anatomia Humana, 6ª edição.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2006. ISBN 978-85-277-2162-2 GANONG, William Francis. Fisiologia médica. 22. ed. Porto Alegre: AMGH, 2010. ISBN 9788580550214 BRUNTON, Laurence L. et al. Goodman & Gilman: Manual de Farmacologia e Terapêutica: O Manual Portável do Melhor Livro-Texto de Farmacologia do Mundo.Porto Alegre:Grupo A,2014. ISBN 9788563308245. TORTORA, Gerard J..Princípios de Anatomia Humana, 10ª edição.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2007. ISBN 978-85-277-2050-2 3 Ciências Morfofuncionais II HEIDEGGER, Wolf.Atlas de Anatomia Humana, 6ª edição.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2006. ISBN 978-85-277-2162-2 TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan.Corpo humano fundamentos de anatomia e fisiologia 8e.Porto Alegre:Grupo A,2012. ISBN 9788536327181 CURI, Rui; ARAÚJO FILHO, Joaquim Procopio de. Fisiologia Básica. Rio de Janeiro:Grupo GEN,2011. ISBN 978-85-277-1969-8 COSENZA.Fundamentos de Neuroanatomia, 4ª edição.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2012. ISBN 978-85-277-2218-6 LODISH, Harvey; BERK, Arnold; KAISER, Chris A.; KRIEGER, Monty; BRETSCHER, Anthony; PLOEGH, Hidde; A.Biologia Celular e Molecular.Porto Alegre:Grupo A,2014. ISBN 9788582710500 4 Homem, Cultura e Sociedade STEGMÜLLER, Wolfgang. A Filosofia Contemporânea - Introdução Crítica, 2ª edição. Rio de Janeiro:Grupo GEN,2012. ISBN 105 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA 978-85-309-4773 DEMO, Pedro.Introdução à sociologia : complexidade, interdisciplinaridade e desigualdade social.São Paulo:Editora Atlas,2002. ISBN 9788522466047 FERREIRA, Delson.Manual de sociologia. 2.ed. São Paulo:Editora Atlas,2010. ISBN 9788522466023 KOTTAK, Conrad P..Um Espelho para a Humanidade: Uma Introdução à Antropologia Cultural.Porto Alegre:Grupo A,2013. ISBN 9788580551914 REALE, Miguel. Paradigmas da Cultura Contemporânea, 2ª edição. São Paulo:Editora Saraiva,2005. ISBN 9788502153035 5 Introdução Odontológicas às Ciências DIAS, Carlos Renato.PSF - Promoção e Proteção da Saúde Bucal na Família, 2ª edição.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2012. ISBN 978-85-412-0063-9 PEREIRA, Antônio Carlos.Saúde Coletiva: Métodos Preventivos para Doenças Bucais Série Abeno: Odontologia Essencial - Temas Interdisciplinares.Porto Alegre:Grupo A,2013. ISBN 9788536701981 MOYSÉS, Samuel Jorge.Saúde Coletiva: Políticas, Epidemiologia da Saúde Bucal e Redes de Atenção Odontológica - Série Abeno.Porto Alegre:Grupo A,2013. ISBN 9788536702087 ANTUNES, José Leopoldo Ferreira; PERES, Marco Aurélio; CRIVELLO Jr., Oswaldo (coord.).Epidemiologia da Saúde Bucal Série Fundamentos de Odontologia, 2ª edição.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2013. ISBN 978-85-412-0300-5. PEREIRA, Antonio Carlos e colaboradores.Odontologia em Saúde Coletiva: Planejando Ações e Promovendo Saúde.Porto Alegre:Grupo A,2011. ISBN 9788536309866 6 Ciências Morfofuncionais III GANONG, William Francis. 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ISBN 9788502163126 LÂNGARO, Luiz Lima.Curso de Deontologia Jurídica, 2ª edição.São Paulo:Editora Saraiva,1996. ISBN 9788502145214 MASSON, Cleber.Código Penal Comentado, 2ª edição.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2014. 116 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA ISBN 978-85-309-5445-1 VENOSA, Sílvio de Salvo.Código civil interpretado, 2ª edição.São Paulo:Editora Atlas,2011. ISBN 9788522477043 28 Odontologia Pré-Clínica Endodontia e Prótese 29 Saúde Bucal Coletiva em HIZATUGU, Ruy et al..Endodontia em Sessão Única, 2ª edição.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2012. ISBN 978-85-412-0086-8 SOARES, Ilson José ; GOLDBERG, Fernando.Endodontia, 2ª edição.Porto Alegre:Grupo A,2011. ISBN 9788536325149 LOPES, Hélio Pereira; SIQUEIRA Jr., José Freitas.Endodontia Biologia e Técnica, 3ª edição.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2010. ISBN 978-85-277-1995-7 PEGORARO, Luiz Fernando; VALLE, Accácio Lins do; ARAUJO, Carlos dos Reis Pereira de; BONFANTE, Gerso.Prótese Fixa: Bases para o Planejamento em Reabilitação Oral, 2.ed..Porto Alegre:Grupo A,2013. ISBN 9788536701820 TELLES, Daniel de Moraes.Prótese Total Convencional - Livro do Estudante.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2011. ISBN 978-85-4120206-0 CALLEGARI-JACQUES, Sidia M..Bioestatística: Princípios e aplicações.Porto Alegre:Grupo A,2011. ISBN 9788536311449 MOYSÉS, Samuel Jorge.Saúde Coletiva: Políticas, Epidemiologia da Saúde Bucal e Redes de Atenção Odontológica - Série Abeno.Porto Alegre:Grupo A,2013. ISBN 9788536702087 ALMEIDA FILHO, Naomar de; BARRETO, Mauricio L..Epidemiologia & Saúde Fundamentos, Métodos e Aplicações.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2011. ISBN 978-85-2772119-6 PEREIRA, Antônio Carlos.Saúde Coletiva: Métodos Prevenltivos para Doenças Bucais Série Abeno: Odontologia Essencial - Temas Interdisciplinares.Porto Alegre:Grupo A,2013. ISBN 9788536701981 MONTENEGRO, Melissa Figueiredo; CRUZ, Roberval de Almeida.Promoção de Saúde Bucal em Pacientes Ortodônticos.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2013. ISBN 978-85-412117 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA 0153-7 " 30 Clínica de Reabilitação Oral 1 CONCEIÇÃO, Ewerton Noochi.Dentística Saúde e Estética, 2ª edição.Porto Alegre:Grupo A,2011. ISBN 9788536323817 CUNHA, Vicente de Paula Prisco da; MARCHINI, Leonardo.Prótese Total Contemporânea na Reabilitação Bucal, 2ª edição.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2014. ISBN 978-85-412-0382-1 TORRES, Carlos Rocha Gomes et al..Odontologia Restauradora Estética e Funcional.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2013. ISBN 978-85-4120278-7 FRANCISCHONE, Carlos Eduardo; CARVALHO, Paulo Sergio Perri de.Prótese sobre Implantes - Planejamento, Previsibilidade e Estética.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2008. ISBN 978-85-7288-932-2 ESTRELA, Carlos.Endodontia Laboratorial e Clínica: Série Abeno: Odontologia Essencial - Parte Clínica.Porto Alegre:Grupo A,2013. ISBN 9788536701967 31 Estágio em Saúde Bucal na Atenção CARIA, Paulo Henrique Ferreira. Anatomia Básica 3 Geral e Odontológica: Série Abeno.Porto Alegre:Grupo A,2014. ISBN 9788536702223 FERNANDES, Atson Carlos de Souza; CERQUEIRA, Arlei. Anatomia Cirúrgica Bucomaxilofacial Órbita.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2001. ISBN 978-85-4120044-8 CHEDID, Sílvia José. Ortopedia e Ortodontia para a Dentição Decídua-Atendimento Integral ao Desenvolv.da Oclusão Infantil.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2012. ISBN 978-85412-0099-8 FERNANDES NETO, Alfredo Julio; NEVES, Flávio Domingues das; SIMAMOTO JR., Paulo Cézar. Oclusão - Série Abeno: Odontologia Essencial - Parte Clínica.Porto Alegre:Grupo A,2013. ISBN 9788536702049 OPPERMANN, Rui Vicente; RÖSING, Cassio Kuschenbecker.Periodontia Laboratorial e Clínica: Série Abeno: Odontologia Essencial Parte Clínica.Porto Alegre:Grupo A,2013. 118 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA ISBN 9788536702025 32 Estágio em Saúde Coletiva Acolhimento e Referenciamento - CALLEGARI-JACQUES, Sidia M..Bioestatística: Princípios e aplicações.Porto Alegre:Grupo A,2011. ISBN 9788536311449 MOYSÉS, Samuel Jorge.Saúde Coletiva: Políticas, Epidemiologia da Saúde Bucal e Redes de Atenção Odontológica - Série Abeno.Porto Alegre:Grupo A,2013. ISBN 9788536702087 ALMEIDA FILHO, Naomar de; BARRETO, Mauricio L..Epidemiologia & Saúde Fundamentos, Métodos e Aplicações.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2011. ISBN 978-85-2772119-6 PEREIRA, Antônio Carlos.Saúde Coletiva: Métodos Prevenltivos para Doenças Bucais Série Abeno: Odontologia Essencial - Temas Interdisciplinares.Porto Alegre:Grupo A,2013. ISBN 9788536701981 MONTENEGRO, Melissa Figueiredo; CRUZ, Roberval de Almeida.Promoção de Saúde Bucal em Pacientes Ortodônticos.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2013. ISBN 978-85-4120153-7 33 Propedêutica Cirúrgica 2 PURICELLI, Edela. Técnica Anestésica, Exodontia e Cirurgia Dentoalveolar: Série Abeno. Porto Alegre:Grupo A,2014. ISBN 9788536702308 ANDRADE, Eduardo Dias de; GROPPO, Francisco, Carlos; VOLPATO, Maria Cristina; ROSALEN, Pedro Luiz; R. Farmacologia, Anestesiologia e Terapêutica em Odontologia:Série Abeno: Odontologia Essencial - Parte Básica.Porto Alegre:Grupo A,2013. ISBN 9788536701882 FERNANDES, Atson Carlos de Souza; CERQUEIRA, Arlei. Anatomia Cirúrgica Bucomaxilofacial Órbita.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2001. ISBN 978-85-4120044-8 OLIVEIRA, José Augusto Gomes Pereira de. Traumatologia Bucomaxilofacial e Reabilitação Morfofuncional.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2011. ISBN 978-85-4120039-4 119 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA GROSSMANN, Eduardo; DE PAIVA, Helson José; DE PAIVA, Angela Maria Fernandes Vieira.Dores Bucofaciais: Conceitos e Terapêutica.Porto Alegre:Grupo A,2014. ISBN 9788536701943 34 Trabalho de Conclusão de Curso I MEDEIROS, João Bosco; ANDRADE , Maria Margarida de. Manual de elaboração de referências bibliográficas : a nova NBR6023:2000 da ABNT : exemplos e comentários.São Paulo:Editora Atlas,2001. ISBN 9788522472758 DEMO, Pedro. Introdução à metodologia da ciência, 2ª edição.São Paulo:Editora Atlas,1985. ISBN 9788522466030 AQUINO, Italo de Souza.Como escrever artigos científicos - 8ª Edição.São Paulo:Editora Saraiva,2008. ISBN 9788502161009 MEDEIROS, João Bosco ; TOMASI, Carolina. Redação Técnica : elaboração de relatórios técnico-científicos e técnicas de normalização textual: teses, dissertações, monografias, relatórios técnico-científicos e TCC, 2ª edição.São Paulo:Editora Atlas,2010. ISBN 9788522471461 TOMASI, Carolina; MEDEIROS, João Bosco. Comunicação científica: normas técnicas para redação científica.São Paulo:Editora Atlas,2008. ISBN 9788522471515 35 Clínica de Reabilitação Oral 2 DAVARPANAH, Mithidade; SZMUKLERMONCLER, Serge; KHOURY, Paul M.; JAKUBOWICZ-KOHEN, Boris; MARTINEZ,.Manual de Implantodontia Clínica:Conceitos, protocolos e inovações.Porto Alegre:Grupo A,2013. ISBN 9788536327334 SOARES, Ilson José ; GOLDBERG, Fernando.Endodontia, 2ª edição.Porto Alegre:Grupo A,2011. ISBN 9788536325149 HIZATUGU, Ruy et al..Endodontia em Sessão Única, 2ª edição.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2012. ISBN 978-85-412-0086-8 LOPES, Hélio Pereira; SIQUEIRA Jr., José Freitas.Endodontia Biologia e Técnica, 3ª edição.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2010. ISBN 120 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA 978-85-277-1995-7 PEGORARO, Luiz Fernando; VALLE, Accácio Lins do; ARAUJO, Carlos dos Reis Pereira de; BONFANTE, Gerso.Prótese Fixa: Bases para o Planejamento em Reabilitação Oral, 2.ed..Porto Alegre:Grupo A,2013. ISBN 9788536701820 36 Clínica Integrada de Atenção à DUQUE, Cristiane. Odontopediatria - Uma Criança 1 Visão Contemporânea.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2013. ISBN 978-85-412-0230-5 MASSARA, Maria de Lourdes de; RÉDUA, Paulo César Barbosa. Manual de Referência para Procedimentos Clínicos em Odontopediatria, 2ª edição.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2013. ISBN 978-85-4120332-6 PORDEUS, Isabela Almeida; PAIVA, Saul Martins. Odontopediatria: Série Abeno.Porto Alegre:Grupo A,2014. ISBN 9788536702186 CORRÊA, Maria Salete Nahás Pires. Conduta Clínica e Psicológica na Odontopediatria, 2ª edição.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2013. ISBN 978-85-412-0349-4 ABRÃO, Jorge; MORO, Alexandre; HORLIANA, Ricardo Fidos; SHIMIZU, Roberto Hideo.Ortodontia Preventiva: Diagnóstico e Tratamento.Porto Alegre:Grupo A,2014. ISBN 9788536702285 37 Estágio em Saúde Bucal na Atenção FERNANDES, Atson Carlos de Souza; Básica 4 CERQUEIRA, Arlei. Anatomia Cirúrgica Bucomaxilofacial Órbita.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2001. ISBN 978-85-4120044-8 HIZATUGU, Ruy et al.. Endodontia em Sessão Única, 2ª edição.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2012. ISBN 978-85-412-0086-8 LOPES, Hélio Pereira; SIQUEIRA Jr., José Freitas. Endodontia Biologia e Técnica, 3ª edição.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2010. ISBN 978-85-277-1995-7 FERNANDES NETO, Alfredo Julio; NEVES, Flávio Domingues das; SIMAMOTO JR., Paulo Cézar. Oclusão - Série Abeno: Odontologia Essencial - Parte Clínica. Porto Alegre: Grupo 121 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA A, 2013. ISBN 9788536702049 ABRÃO, Jorge; MORO, Alexandre; HORLIANA, Ricardo Fidos; SHIMIZU, Roberto Hideo.Ortodontia Preventiva: Diagnóstico e Tratamento.Porto Alegre:Grupo A,2014. ISBN 9788536702285 38 Odontologia Ortodontia Pré-Clínica em CHEDID, Sílvia José.Ortopedia e Ortodontia para a Dentição Decídua-Atendimento Integral ao Desenvolv.da Oclusão Infantil.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2012. ISBN 978-85412-0099-8 PEDRA, Julio Orrico de Aragão.Ortodontia Lingual - Princípios e Aplicações Clínicas.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2012. ISBN 978-85412-0118-6 SILVA FILHO, Omar Gabriel Da; GARIB, Daniela Gamba; LARA, Tulio Silva.Ortodontia Interceptiva: Protocolo de Tratamento em Duas Fases.Porto Alegre:Grupo A,2013. ISBN 9788536701783 JANSON, Guilherme; GARIB, Daniela Gamba; PINZAN, Arnaldo; HENRIQUES, José Fernando C.; FREITAS, Marc.Introdução à Ortodontia: Série Abeno.Porto Alegre:Grupo A,2013. ISBN 9788536701868 ABRÃO, Jorge; MORO, Alexandre; HORLIANA, Ricardo Fidos; SHIMIZU, Roberto Hideo.Ortodontia Preventiva: Diagnóstico e Tratamento.Porto Alegre:Grupo A,2014. ISBN 9788536702285 39 Trabalho de Conclusão de Curso II MEDEIROS, João Bosco ; TOMASI, Carolina. Redação Técnica : elaboração de relatórios técnico-científicos e técnicas de normalização textual: teses, dissertações, monografias, relatórios técnico-científicos e TCC, 2ª edição.São Paulo:Editora Atlas,2010. ISBN 9788522471461 TOMASI, Carolina; MEDEIROS, João Bosco. Comunicação científica: normas técnicas para redação científica.São Paulo:Editora Atlas,2008. ISBN 9788522471515 MEDEIROS, João Bosco; ANDRADE , Maria Margarida de. Manual de elaboração de referências bibliográficas : a nova NBR6023:2000 da ABNT : exemplos e 122 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA comentários.São Paulo:Editora Atlas,2001. ISBN 9788522472758 ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação, 10ª edição.São Paulo: Editora Atlas,2012. ISBN 9788522478392 40 Clínica de Reabilitação Oral 3 CARREIRO, Adriana da Fonte Porto; BATISTA, André Ulisses Dantas.Prótese Parcial Removível Contemporânea.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2014. ISBN 978-85-4120390-6 CUNHA, Vicente de Paula Prisco da; MARCHINI, Leonardo.Prótese Total Contemporânea na Reabilitação Bucal, 2ª edição.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2014. ISBN 978-85-412-0382-1 FRANCISCHONE, Carlos Eduardo; CARVALHO, Paulo Sergio Perri de. Prótese sobre Implantes - Planejamento, Previsibilidade e Estética. Rio de Janeiro:Grupo GEN, 2008. ISBN 978-85-7288-932-2 TURANO, José Ceratti; TURANO, Luiz Martins; TURANO, Marcello VillasBôas.Fundamentos de Prótese Total, 9ª edição.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2010. ISBN 978-85-7288-933-9 VOLPATO, Claudia.Próteses Odontológicas Uma Visão Contemporânea - Fundamentos e Procedimentos.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2011. ISBN 978-85-412-0038-7 41 Clínica de Reabilitação Oral e BIANCHINI, Marco Aurélio.O Passo-a-Passo Implantodontia Cirúrgico na Implantodontia - Da Instalação à Prótese.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2007. ISBN 978-85-412-0306-7 SGROTT, Emerson Alexandre; MOREIRA, Rafael Saviolo.Anatomia Aplicada à Implantodontia, 2ª edição.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2013. ISBN 978-85-4120347-0 CUNHA, Vicente de Paula Prisco da; MARCHINI, Leonardo.Prótese Total Contemporânea na Reabilitação Bucal, 2ª edição.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2014. ISBN 978-85-412-0382-1 123 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA FRANCISCHONE, Carlos Eduardo; CARVALHO, Paulo Sergio Perri de.Prótese sobre Implantes - Planejamento, Previsibilidade e Estética.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2008. ISBN 978-85-7288-932-2 SHAFIE, Hamid R..Overdentures sobre Implantes Manual Clínico e Laboratorial.Porto Alegre:Grupo A,2011. ISBN 9788536321462 42 Clínica Integrada de Atenção à MASSARA, Maria de Lourdes de; RÉDUA, Criança 2 Paulo César Barbosa. Manual de Referência para Procedimentos Clínicos em Odontopediatria, 2ª edição.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2013. ISBN 978-85-4120332-6 PORDEUS, Isabela Almeida; PAIVA, Saul Martins. Odontopediatria: Série Abeno.Porto Alegre:Grupo A,2014. ISBN 9788536702186 CORRÊA, Maria Salete Nahás Pires. Conduta Clínica e Psicológica na Odontopediatria, 2ª edição.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2013. ISBN 978-85-412-0349-4 CHEDID, Sílvia José. Ortopedia e Ortodontia para a Dentição Decídua-Atendimento Integral ao Desenvolv.da Oclusão Infantil.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2012. ISBN 978-85412-0099-8 ABRÃO, Jorge; MORO, Alexandre; HORLIANA, Ricardo Fidos; SHIMIZU, Roberto Hideo.Ortodontia Preventiva: Diagnóstico e Tratamento.Porto Alegre:Grupo A,2014. ISBN 9788536702285 43 Clínica Integrada de Atenção ao GOLDSTEIN, R. E. e HAYWOOD, V. B. A Adolescente Estética em Oontologia - vol.II, 2 ª edição, São Paulo, Editora Santos, 884 p.,2004. FABIO HERRMANN COELHO DE SOUZA. Fundamentos de Clínica Integral em Odontologia, 1ª. edição, São Paulo, Editora Santos, 202p. 2009. AHMAD, Irfan.Protocolos para Restauraçoes Estéticas Previsiveis.Porto Alegre:Grupo A,2011. ISBN 9788536314365 EDUARDO, Carlos de Paula; EDUARDO, Patrícia de Paula; RAMALHO, Karen Müller; 124 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA ARANHA,Ana Cecília Corr.Estética Dental Como Fazer e Como Manter.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2012. ISBN 978-85-4120036-3 TORRES, Carlos Rocha Gomes et al..Odontologia Restauradora Estética e Funcional.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2013. ISBN 978-85-412-0278-7 44 Clínica Integrada de Atenção ao MELLO, H. S. A. Odontogeriatria. São Paulo: Idoso ed. Santos,2005. SERRANO JUNIOR, C.V.et al. Cardiologia e Odontologia: Uma Visão Integrada. São Paulo: ed. Santos, 2007. ELIAS, R.Odontologia para pacientes com necessidades especiais Uma visão clínica. São Paulo: ed. Santos,2007 SANTOS, Paulo Sérgio.Medicina Bucal: A Prática na Odontologia Hospitalar.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2012. ISBN 978-85-4120069-1 FREITAS, Elisabete Viana de; PY, Ligia.Tratado de Geriatria e Gerontologia, 3ª edição.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2011. ISBN 978-85-277-2123-3 45 Clínica Integrada de Atenção ao ELIAS, R. Odontologia de Alto Risco – Paciente Especial Pacientes Especiais. Editora: REVINTER ISBN: 85730902351995 LITTLE, W. J. et al. Manejo Odontológico do Paciente Clinicamente Comprometido: Rio de Janeiro Ed Elsevier, 2008. SERRANO JUNIOR, C. V.et al. Cardiologia e Odontologia: Uma Visão Integrada: São Paulo, Ed. Santos,2007 TAMBELI, Cláudia Herrera. Fisiologia Oral: Série Abeno.Porto Alegre:Grupo A,2014. ISBN 9788536702162 ROCHA, Rodney Garcia.Clínica Integrada em Odontologia: Série Abeno: Odontologia Essencial - Parte Clínica.Porto Alegre:Grupo A,2013. ISBN 9788536701844 46 Estágio em Odontologia Hospitalar ANDRADE, Eduardo Dias de; GROPPO, Francisco, Carlos; VOLPATO, Maria Cristina; ROSALEN, Pedro Luiz; R.Farmacologia, Anestesiologia e Terapêutica em Odontologia:Série Abeno: Odontologia 125 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA Essencial - Parte Básica.Porto Alegre:Grupo A,2013. ISBN 9788536701882 NARESSI, Wilson Galvão; ORENHA, Eliel Soares; NARESSI, Suely Carvalho Mutti. Ergonomia e Biossegurança em Odontologia: Série Abeno: Odontologia Essencial - Parte Clínica.Porto Alegre:Grupo A,2013. ISBN 9788536701806 OLIVEIRA, José Augusto Gomes Pereira de.Traumatologia Bucomaxilofacial e Reabilitação Morfofuncional.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2011. ISBN 978-85-4120039-4 SANTOS, Paulo Sérgio.Medicina Bucal: A Prática na Odontologia Hospitalar.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2012. ISBN 978-85-4120069-1 RIBEIRO, Francisco José Barata.Emergências Médicas e Suporte Básico de Vida em Odontologia (Além do Básico).Rio de Janeiro:Grupo GEN,2014. ISBN 978-85-4120386-9 47 Estágio em Saúde Coletiva - Gestão JACQUES, Sidia M..Bioestatística: Princípios e do SUS aplicações.Porto Alegre:Grupo A,2011. ISBN 9788536311449 MOYSÉS, Samuel Jorge.Saúde Coletiva: Políticas, Epidemiologia da Saúde Bucal e Redes de Atenção Odontológica - Série Abeno.Porto Alegre:Grupo A,2013. ISBN 9788536702087 ANTUNES, José Leopoldo Ferreira; PERES, Marco Aurélio; CRIVELLO Jr., Oswaldo (coord.).Epidemiologia da Saúde Bucal Série Fundamentos de Odontologia, 2ª edição.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2013. ISBN 978-85-412-0300-5 ALMEIDA FILHO, Naomar de; BARRETO, Mauricio L..Epidemiologia & Saúde Fundamentos, Métodos e Aplicações.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2011. ISBN 978-85-2772119-6 PEREIRA, Antônio Carlos.Saúde Coletiva: Métodos Prevenltivos para Doenças Bucais Série Abeno: Odontologia Essencial - Temas Interdisciplinares.Porto Alegre:Grupo A,2013. ISBN 9788536701981 48 Estágio em Urgências SOARES, Ilson José ; GOLDBERG, 126 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA Odontológicas Fernando.Endodontia, 2ª edição.Porto Alegre:Grupo A,2011. ISBN 9788536325149 LOPES, Hélio Pereira; SIQUEIRA Jr., José Freitas.Endodontia Biologia e Técnica, 3ª edição.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2010. ISBN 978-85-277-1995-7 CRUZ, Eliane Raye Vallim; CAMPOS, Vera.Primeiros Socorros para os seus Filhos Traumatismo Dentário.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2011. ISBN 978-85-412-0048-6 KRAMER, Paulo Floriano; FELDENS; Carlos Alberto.Traumatismo na Dentição Decídua Prevenção, Diagnóstico e Tratamento, 2ª edição. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2012. ISBN 978-85-412-0120-9 ESTRELA, Carlos.Endodontia Laboratorial e Clínica: Série Abeno: Odontologia Essencial Parte Clínica.Porto Alegre:Grupo A,2013. ISBN 9788536701967 49 Optativa - Libras (odontologia) DO VALLE, Luiza E.L. Ribeiro; MATTOS, Maria J.V. Marinho de; COSTA, José Wilson.Educação Digital:A Tecnologia a favor da Inclusão.Porto Alegre:Grupo A,2013. ISBN 9788565848565. MOURA, Maria Cecília. Educação de surdos: práticas e perspectivas II. Rio de Janeiro: GRUPO GEN, 2011. ISBN 978-85-412-0043-1 QUADROS, Ronice Muller de; Língua de sinais: instrumentos de avaliação. Porto Alegre: GRUPO A. Penso, 2011. ISBN 978-85363-2520-0 SMITH, Deborah D..Introdução à Educação Especial.Porto Alegre:Grupo A,2008. ISBN 9788536317229 QUADROS, Ronice Müller de ; KARNOPP, Lodenir Becker.Língua de Sinais Brasileira: Estudos Lingüísticos.Porto Alegre:Grupo A,2011. ISBN 9788536311746 50 Optativa - Tópicos em Odontologia De acordo com o tema proposto. 5.8 PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS Há assinatura/acesso de periódicos especializados, indexados e correntes, sob a forma impressa ou virtual, maior ou igual a 30 títulos distribuídos entre as principais áreas do curso, a maioria deles com acervo atualizado em relação aos últimos 3 anos. 127 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA 5.9 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUANTIDADE Os laboratórios didáticos especializados implantados com respectivas normas de funcionamento, utilização e segurança atendem, com qualidade, em uma análise sistêmica e global, aos aspectos: quantidade de equipamentos adequada aos espaços físicos e alunos vagas autorizadas. – Relação quantitativa dos laboratórios didáticos especializados e equipamentos. Os laboratórios didáticos especializados implantados com respectivas normas de funcionamento, utilização e segurança atendem, em uma análise sistêmica e global, aos aspectos: quantidade de equipamentos adequada aos espaços físicos e alunos vagas autorizadas. O Curso Superior de Tecnologia em Estética e Cosmética conta com os seguintes laboratórios de ensino-aprendizagem abaixo relacionados. 5.9.1. Laboratório de Anatomia (107) Objetivos: Identificar a constituição morfológica do corpo humano, reconhecendo as estruturas anatômicas, bem como, localização dos órgãos e sistemas orgânicos. Atividades desenvolvidas: Estudos dirigidos com a utilização de peças cadavéricas humanas, livro texto, roteiros de estudos práticos e livro Atlas de Anatomia Humana. Área: 112m2 Capacidade de atendimento: 30 alunos. Horário de funcionamento: 8h às 12h, das 13 às 18h e das 19h às 22h50min. EQUIPAMENTO/MOBILIÁRIO ARMÁRIO BANQUETA CADEIRA 128 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA CHUVEIRO COM LAVA-OLHOS ESTANTE FURADEIRA MACA MESA MESA PARA PROFESSOR SERRA PARA GESSO TANQUE PARA PEÇAS ANATÔMICAS VENTILADOR DE TETO QUADRO NEGRO 5.9.2. Laboratório de Bioquímica Básica e Bioquímica Clínica/Química Inorgânica e Mineralogia (104) Objetivos: 129 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA Desenvolver habilidades técnicas de laboratório e associação do conteúdo de Bioquímica aplicando-o na área de saúde. Atividades desenvolvidas: Vidrarias, equipamentos e normas de segurança em laboratório. Área: 56m² Capacidade de atendimento: 30 alunos. Horário de funcionamento: 8h às 12h, das 13h às 18h e das 19h às 22h50min. EQUIPAMENTO/MOBILIÁRIO AGITADOR DE TUBOS AGITADOR MAGNÉTICO/AQUECIMENTO ALCOÔMETRO BALANÇA SEMIANALÍTICA BANCADA BANCO BANHO-MARIA BARRILETE BICO DE BUNSEN CADEIRA 130 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA CAPELA DE EXAUSTÃO DE GASES CHUVEIRO COM LAVA-OLHOS CONDUTIVÍMETRO CUBETA DENSÍMETRO DESSECADOR ESPECTROFOTÔMETRO ESTANTE MULTÍMETRO SUPORTE PARA BURETA VENTILADOR TURBIDÍMETRO 5.9.3. Laboratório de Histologia, Patologia e Hematologia (125) Objetivos: Desenvolver a capacidade técnica para diferenciar os vários tipos de células dos diversos sistemas humanos, bem como, o conhecimento da diferenciação das estruturas normais das patológicas. Atividades desenvolvidas: Aulas práticas, vivências, monitorias, demonstrações e manuseios de equipamentos. 131 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA Área: 56m2. Capacidade de atendimento: 30 alunos. Horário de funcionamento: 8h às 12h, das13h às 18h e das 19h às 22h50min. EQUIPAMENTO/MOBILIÁRIO BANCO DE MADEIRA CADEIRA CAIXA ANTIFRAUDE ESTANTE MESA MESA BANCADA MICROSCÓPIO MICROTOMO PROJETOR DE SLIDES QUADRO NEGRO TELEVISOR 5.9.4. Laboratório de Microbiologia Básica e Clínica/Biologia (120) Objetivo: Desenvolver técnicas microbiológicas aplicáveis na área da saúde. 132 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA Atividades desenvolvidas: Desinfecção e esterilização de materiais; determinação da atividade antimicrobiana de antissépticos e desinfetantes; observação macroscópica de colônias fúngicas e bacterianas causadoras de infecção; e lavagem e desinfecção das mãos. Área: 56m² Capacidade de atendimento: 30 alunos. Horário de funcionamento: 8h às 12h, das 13h às 18h e das 19h às 22h50min. EQUIPAMENTO/MOBILIÁRIO AGITADOR MAGNÉTICO ARQUIVO BALANÇA BANCO BANHO-MARIA BARRILETE BICO DE BUNSEN CADEIRA DEIONIZADOR LEITO ESTANTE ESTUFA BACTERIOLÓGICA 133 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA FORNO MICRO-ONDAS JARRA DE ANAEROBIOSE MEDIDOR DE pH DIGITAL MESA MICROSCÓPIO QUADRO BRANCO REFRIGERADOR SUPORTE PARA BURETAS VENTILADOR 5.10 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUALIDADE clinicas Os laboratórios especializados implantados com respectivas normas de funcionamento, utilização e segurança buscam atender, com qualidade, em uma análise sistêmica e global, aos aspectos: adequação, acessibilidade, atualização de equipamentos e disponibilidade de insumos. Clinicas odontológicas. Clínica 1 Atividades desenvolvidas: Desenvolver atividades de práticas odontológicas com alunos de graduação e pós-graduação e na atenção a comunidade. Área: 219 m² Segurança: Pop’s (Procedimento de Operacional Padrão) Capacidade de atendimento: 7 duplas de alunos. 134 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA Horário de funcionamento: 8h às 12h, das 13h às 18h 14 Consultórios D.700 14 Consultórios Versa 2 Raio X Peri apical Dabi. Dabi Nova. Dabi Antiga. 2 Negatoscópios Slin led. 3 Ar condicionados 60.000 63 Armários em madeira. Btus. 2 Koneco e 1 Hitashi 4 Bombas de vácuo Dabi. 2 Caixas de revelação. V.H 6 Pedais elétricos D700 torneira. CRITÓFOLI 28 Mesas auxiliar. 56 Mochos Dabi. 8 Lavatórios pia. 8 Saboneteiras 5 Fotopolimerizador. DABI 3 Banho Maria. 1 Solda Ponto. 1 Oxigênio. de WHITE 1 Amalgamador capsula. MARTINS ULTRAMATIC SDI 2 Ultra Som e jato de bicarbonato. PROFI NEL DABI CLÍNICA 2 Atividades desenvolvidas: Desenvolver atividades de práticas odontológicas com alunos de graduação e pós-graduação e na atenção a comunidade. Área: 292 m² Segurança: Pop’s (Procedimento de Operacional Padrão) Capacidade de atendimento: 7 duplas de alunos. Horário de funcionamento: 8h às 12h, das 13h às 18h 135 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA 3 Raio X Peri apical Dabi. 65 Armários 28 Consultórios Dabi. 28 Mesas auxiliar. em 2 Profi Jet Sonic. GNATUS 2 Negatoscópios Slin led. madeiras. 4 Bombas de vácuo Dabi. 8 Pedais elétricos de 4 Ar condicionados 60.000 D700 torneiras. CRITÓFOLI Btus. HITASHI 3 Banho maria. 1 Solda ponto. 5 Foto polimerizados. DABI 2 Amalgamador capsula. 10 Lavatórios. DECA 1 Oxigênio. WHITE MARTINS ULTRAMATIC SDI 3 Caixas de revelação. V.H Clínica 3 Atividades desenvolvidas: Desenvolver atividades de práticas odontológicas com alunos de graduação e pós-graduação e na atenção a comunidade. Área: 50m² Segurança: Pop’s (Procedimento de Operacional Padrão) Capacidade de atendimento: 15 duplas de alunos. Horário de funcionamento: 8h às 12h, das 13h às 18h 15 Consultórios D.700 15 mesas auxiliares 30 Mochos Dabi novos. Dabi novos. novas. 20 Armários em madeira. 3 Bomba de vácuo nova. 1 Ar condicionados 60.000 D.700 Dabi Btus. KOMECO 136 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA 1 Ar condicionados 60.000 Btus. MIDEIA 1 Negatoscópio SLIM LED Laboratório de Pós Atividades desenvolvidas: Desenvolver atividades de práticas odontológicas com alunos de pós-graduação no desenvolvimento de pesquisas. Área: 50m² Segurança: Pop’s (Procedimento de Operacional Padrão) Capacidade de atendimento: 7 duplas de alunos. Horário de funcionamento: 8h às 12h, das 13h às 18h 4 Mesas em granito. 24 Bancadas de 1 Torno de polimento. laboratório. 2 Banho Maria. METAL 1 Recortador de gesso. 16 Refletor de Bancada. VANDER METAL VANDER 31 Mochos Dabi. 1 Ar condicionado 60.000 1 Ar condicionado 36.000 Btus. HITASHI LINI Btus. HITASHI 137 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA Clínica de Radiologia Atividades desenvolvidas: Desenvolver atividades de práticas odontológicas com alunos de graduação e pós-graduação e na atenção a comunidade. Área: 50m² Segurança: Pop’s (Procedimento de Operacional Padrão) Capacidade de atendimento: 7 duplas de alunos. Horário de funcionamento: 8h às 12h, das 13h às 18h 1 Raio X panorâmico. 3 Raio X Peri apical. DABI 2 Tanques de revelação. ORTOFOX 1 Ar condicionado 24.000 3 Btus. Pedal elétrico de 3 Lavatórios. DECA torneira. CRITÓFOLI Clínica de Radiologia Atividades desenvolvidas: Desenvolver atividades de práticas odontológicas com alunos de graduação e pós-graduação e na atenção a comunidade. Área: 50m² Segurança: Pop’s (Procedimento de Operacional Padrão) Capacidade de atendimento: 7 duplas de alunos. Horário de funcionamento: 8h às 12h, das 13h às 18h 138 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA 1 Raio X panorâmico. 1 Processadora 2 Raio X Peri apical. 2 Tanques de revelação. de 1 Ar condicionado 24.000 3 radiografia. Pedais elétrico Btus. torneira. 1 Consultório. 1 Raio X. 2 Mochos. 1 Profi Jet Sonic. GNATUS 1 Jato polimerizado. 4 Armários em madeira. 1 Mesa auxiliar. 1 Caixa de revelação. 1 Arquivo 4 gavetas. de 3 Lavatórios. Pronto atendimento 1 Ar condicionado janela 10.000 Btus. CONSUL Sala de Compressores 1 Compressor Chicago. 14/60 2 Compressor Atlas copo. Clínica de Pós. Atividades desenvolvidas: Desenvolver atividades de práticas odontológicas com alunos de graduação e pós-graduação e na atenção a comunidade. Área: 105m² Segurança: Pop’s (Procedimento de Operacional Padrão) 139 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA Capacidade de atendimento: 6 duplas de alunos. Horário de funcionamento: 8h às 12h, das 13h às 18h 12 Consultórios Dabis. 12 Mesas auxiliares. 24 Mochos. DABI 2 Foto 11 Armários em madeira. polimerizado. 1 Raio X Dabi. GNATUS 2Bombas de vácuo Dabi. 2 D700 2 Pedais Ar condicionado. 2 Laboratórios. HITASHI elétrico de torneira. CRISTÓFOLI Centro cirúrgico Atividades desenvolvidas: Desenvolver atividades de práticas odontológicas com alunos de graduação e pós-graduação e na atenção a comunidade. Área: 73 m² Segurança: Pop’s (Procedimento de Operacional Padrão) Capacidade de atendimento: 5 duplas de alunos. Horário de funcionamento: 8h às 12h, das 13h às 18h 5 Consultórios Dabi. 11 Mochos Dabi. 12 Mesas auxiliares. 2 Ar Condicionado de 1 Ar condicionado de 1 Bombas de vácuo Dabi. janela 10.000 140 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA Btus.CONSUL 2 60.000 Btus. ELETROLUX Negatoscópio. 1 Geladeira. CONSUL D700 2 Armários de aço. LUMATROM 1 Armário de madeira 8 1 Armário de madeira 2 1 portas. portas. Estante em aço 7 prateleiras. 1 Mesa de madeira. O Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Odontologia possui infraestrutura administrativa, laboratorial e clínica adequada para o ensino, pesquisa e extensão nas duas áreas de concentração atendendo às linhas de pesquisa: (1) Propriedades Físicas, Químicas e Mecânicas dos Materiais Odontológicos, (2) Epidemiologia, Prevenção e Educação em Saúde Bucal e (3) Diagnóstico e Tratamento Ortodôntico. A seguir uma breve descrição de cada uma das estruturas da pósgraduação: Laboratório de Propriedades Físicas, Químicas e Mecânicas dos Materiais Odontológicos (70,0m2): Atividades desenvolvidas: Possibilita o desenvolvimento de pesquisas laboratoriais, aprendizagem e utilização dos equipamentos e instrumentais necessários para a realização de ensaios mecânicos, testes de tensão de contração de polimerização podem ser realizados com o Polariscópio de reflexão. Neste laboratório ainda podem ser realizados testes de liberação de flúor por meio do fluorímetro Thermo Orion mod 710A. dentre os equipamentos destaca-se o : espectofotômetro FTIR da o microdurômetro Shimadzu a marca PerkinElmer, modelo HMV/G21S, máquina de ensaios universal estereomicroscópio EMIC DL/2000 e acessórios MicroImage Analyser, cortadeira metalográfica ISOMET 1000, Bel máquina fotográfica digital Nikon D300, para os testes de tração, compressão, cisalhamento, 141 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA flexão, push-out. estufa bacteriológica balança de precisão. Área: 56m² Segurança : Pop’s ( Procedimento de Operacional Padrão ) Capacidade de atendimento: 30 alunos. Horário de funcionamento: 8h às 12h, das 13h às 18h. Laboratório de Ortodontia: Atividades desenvolvidas: Possibilita o desenvolvimento de pesquisas para aprimorar o conhecimento e o tratamento das diversas más oclusões e deformidades dentofaciais. Vale destacar os seguintes equipamentos: mesa digitalizadora - WACOM máquina fotográfica - Canon scanner de modelos InEos, Intuos 3, tamanho 9x12 USB, Scanner 3D para (R700 / 3 SHAPE), EOS 5D, modelos computador com Software computador para scanner de Dolphin modelos e armazenamento de arquivo com capacidade para 1500 pacientes. Área: 30,0m2 Segurança : Pop’s ( Procedimento de Operacional Padrão ) Capacidade de atendimento: 30 alunos. Horário de funcionamento: 8h às 12h, das 13h às 18h. Laboratório de Genética e Microbiologia: 142 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA Atividades desenvolvidas: Possui uma infraestrutura compatível com o desenvolvimento de pesquisas nas áreas de Biologia Molecular, principalmente a genética e a microbiologia aplicadas à Cariologia. Dentre os equipamentos destacam-se: aparelho de horizontal e efetroforese termociclador vertical Labnet- pHmetro, Life multigene II, Technologies, fotodocumentação de géis marca Loccus Modelo LPix HE impressora térmica Loccus Modelo marca Transiluminador UVB e luz UP-D897 e branca, com filtro 21x26cm, sistema de captura de Imagem marca Loccus modelo L-PIX-ST estação asséptica de trabalho fotômetro para análise termociclador marca para PCR – DNA Workstation quantitativa e qualitativa de Eppendorf, marca Loccus Modelo LWS -01 DNA/RNA/Oligos e proteínas (110V), marca Eppendorf modelo Biofotômetro estufa bacteriológica, agitador magnético controle de aquecimento com microscópio estereoscópico zoom trinocular. Área: 120,0m2 Segurança : Pop’s ( Procedimento de Operacional Padrão ) Capacidade de atendimento: 30 alunos. Horário de funcionamento: 8h às 12h, das 13h às 18h. Laboratório Multidisciplinar de Pesquisa: Atividades desenvolvidas: 143 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA Visa suportar as atividades clínicas e laboratoriais de treinamento didático e pesquisa. Sua infraestrutura consta de: balança para gesso, evaporador, máquina de solda para recortadores de gesso, ortodontia, torno para polimento com terminais de alta/baixa rotação vibradores para gesso. instalados em bancadas com suporte de proteção, iluminação individual, Área: 40 m2 Capacidade de atendimento: 30 alunos. Horário de funcionamento: 8h às 12h, das 13h às 18h. Levantamento dos equipamentos presentes nos 5 laboratórios (patrimônios). Laboratório 1: Atividades desenvolvidas: Desenvolver atividades de práticas odontológicas nas áreas de Prótese/ Dentística / Endodontia com alunos de graduação e pós-graduação e na atenção a comunidade. Área: 73 m² Segurança: Pop’s ( Procedimento de Operacional Padrão ) Capacidade de atendimento: 13 duplas de alunos. Horário de funcionamento: 8h às 12h, das 13h às 18h 2 Fotopolimerizadores 27 (armário 1). GNATUS Manequins SIMULADORES (cabeças). 38 Suportes (seringas) – suporte para alta e baixa 144 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA Rotação. DABI 3 Amalgamadores 1 Armário grande para os 1 Balcão grande com 2 pias e ULTRAMATIC (aparelho) – professores. armários em baixo. Armário 1. 5 Bancadas com 38 lugares. 38 mochas. CASTOFAR 1 Ar condicionado 60.000 BTUS KOMECO 1 Quadro grande. Laboratório 2: Atividades desenvolvidas: Desenvolver atividades de práticas odontológicas nas áreas de Prótese/ Dentística / Endodontia com alunos de graduação e pós-graduação e na atenção a comunidade. Área: 73 m² Segurança: Pop’s (Procedimento de Operacional Padrão) Capacidade de atendimento: 19 duplas de alunos. Horário de funcionamento: 8h às 12h, das 13h às 18h 33 Manequins (cabeças). 38 Suportes (seringas) suporte para alta e baixa 1 Armário grande para os professores. Rotação. 1 Balcão grande com 2 pias 5 Bancadas com 38 lugares. 38 mochas. CASTOFAR e armários em baixo. 1 Ar condicionado 60.000 1 Quadro grande. BTUS KOMECO 145 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA Laboratório 3: Atividades desenvolvidas: Desenvolver atividades de práticas odontológicas nas áreas de Prótese/ Dentística / Endodontia com alunos de graduação e pós-graduação e na atenção a comunidade. Área: 73 m² Segurança: Pop’s (Procedimento de Operacional Padrão) Capacidade de atendimento: 18 duplas de alunos. Horário de funcionamento: 8h às 12h, das 13h às 18h 36 Suportes (seringas) 1 Recortador de gesso. 3 Polidores para polimento suporte para alta e baixa METAL VANDER (1 está dentro do armário). rotação. DABI NEVONI 2 Prensas para prótese. V.H 2 Jato de microesfera para 2 Motores chicote. POETIL jatear as peças de prótese. LAVAN 1 Termotran para trabalhos 1 Centrífuga para fundição 1 Centrífuga para fundição de ortodontia (aparelho (dentro do armário). METAL (instalada na bancada para grande tem que por água VANDER uso. METAL VANDER mais energia). 2 Maçaricos para fundição. 1 Pinça grande para 1 Canecão para cocção de fundição. BIO ARTE prótese. 1 Plastificadora de Godiva 2 Balanças quebradas. J.B 9 Bicos pequena. (guardados de Bunssem em armário). METAL VANDER 3 Vibradores (baixa 25 Delineadores de PPR 1 Armário grande para os potência). ESSENCEDENTAL (alguns faltando peças). BIO professores. 146 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA ARTE 1 Balcão grande com 3 pias 4 Bancadas com 38 lugares. 38 Mochas. CASTOFAR e armário abaixo. DABI 1 Ar condicionado 60.000 1 Quadro grande. BTUS KOMECO Laboratório 4 Atividades desenvolvidas: Desenvolver atividades de práticas odontológicas nas áreas de Prótese/ Dentística / Endodontia com alunos de graduação e pós-graduação e na atenção a comunidade. Área: 73 m² Segurança: Pop’s (Procedimento de Operacional Padrão) Capacidade de atendimento: 18 duplas de alunos. Horário de funcionamento: 8h às 12h, das 13h às 18h 36 Suporte (seringas) 1 Recortador de gesso. 3 Prensas para prótese. V.H suporte para alta e baixa METAL VANDER rotação. DABI 2 Jatos microesfera para 2 Fogareiros. jatear as próteses (é fazer a necessário 2 Fornos de fundição. EDG manutenção). LARCON 3 Bicos (instalados de na Bunssem 3 Panelões mais 2 panelas 4 Panelas bancada). menores mais 1 canecão comprimido com (água ar mais 147 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA METAL VANDER para cocção das próteses. 1 Plastificadora de godiva 1Centrifuga para fundição 1 Maçarico para fundição. grande (sem uso). instalada na bancada. 2 Pinças grande energia) sem uso. para 2 Maquinas de solda grande 3 fundição. (no armário) maquinas pequenas (no de solda armário) METAL VANDER 3 Bicos de Bunssem (sem 2 Recortadores de gesso 3 Recortadores de gesso uso no armário) METAL com polidor em uso no com polidor na caixa ( VANDER 3 Armários laboratório (Pronatec) Pronatec) BLUE com 1 Armário grande para os 1 Balcão grande com 3 pias e equipamentos da (Pronatec) professores. armários abaixo. – não temos acesso. 1 Prateleira pequena em 4 Bancadas com 38 lugares. 38 Mochas. CASTOFAR cima. 1 Ar condicionado 60.000 1 Quadro grande. BTUS KOMECO Laboratório 5 Atividades desenvolvidas: Desenvolver atividades de práticas odontológicas na área de Prótese Atividades desenvolvidas: Desenvolver atividades de práticas odontológicas na área de Prótese com alunos de graduação e pósgraduação e na atenção a comunidade. Área: 12 m² Segurança: Pop’s (Procedimento de Operacional Padrão) Horário de funcionamento: 8h às 12h, das 13h às 18h 148 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA Segurança: Pop’s (Procedimento de Operacional Padrão) Horário de funcionamento: 8h às 12h, das 13h às 18h 1 Suporte (seringa) suporte 1 para alta e baixa rotação. Recortador de gesso 1 Refletor de luz METAL VANDER 1 Balança mais 1 balança 1 Plastificadora de Godiva. 6 digital (Do Ferreira) 5 Delineadores LARCON de Vibradores (baixa potência) CRISTOFOLI PPR 1 Motor pequeno (chicote) 1 Prensa de prótese METAL (peças faltando) BIOART sem uso BETIL VANDER 1 Caneta de alta e baixa 1 Contra ângulo ( Dabi) 1 Data Show ( para uso dos rotação ( Dabi) laboratórios) 3 Panelas com ar 1 Plastificadora a vácuo 1 Armário pequeno. comprimido (em uso para (marca Bio Art) antiga. confecção de aparelhos ortodônticos) LARCON 1 Balcão grande com 2 pias 2 Prateleiras grandes. 1 Ventilador de teto. e armários abaixo. 149 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA CAPÍTULO 6 6. ASPECTOS LEGAIS DO PPC 6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO O PPC está coerente com a Resolução CNE/CES 3 de 19 de fevereiro de 2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Odontologia, buscando-se atendê-la integralmente. 6.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA (Lei n. 11.645 de 10/3/2008; Resolução CNE/CP n. 01 de 17/06/2004). A temática da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena está inclusa na disciplina HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE e em outras atividades curriculares do curso (Estudos Dirigidos), conforme descrito no Capítulo 2 do PPC – Modelo Acadêmico. A Universidade Norte do Paraná – Unopar entende que esta temática nos sistemas de ensino significa o reconhecimento da importância da questão do combate ao preconceito, ao racismo e à discriminação da sociedade em redução às desigualdades. A Lei 11.645 (BRASIL, 2008) e a Resolução CNE/CP n.1 (BRASIL, 2004), que concedem a mesma orientação quanto à temática indígena, não são apenas instrumentos de orientação para o combate à discriminação, são inclusive leis afirmativas, no sentido de que reconhece a escola como lugar da formação de cidadãos e afirmam a relevância desta em promover a necessidade de valorização das matrizes culturais que fizeram do Brasil um país rico e múltiplo. Cabe esclarecer que o termo raça é utilizado com frequência nas relações sociais brasileiras, para informar como determinadas características físicas, como cor de pele, tipo de cabelo, entre outras, influenciam, interferem e até mesmo determinam o destino e o lugar social dos sujeitos no interior da sociedade brasileira. Contudo, o termo foi modificado pelo Movimento Negro que, em várias situações, o utiliza com um sentido político e de valorização do legado deixado pelos africanos. É importante esclarecer que o emprego do termo étnico, na expressão étnico-racial, serve para marcar que essas relações tensas devido às diferenças na cor da pele e traços fisionômicos o são também devido à raiz cultural plantada na ancestralidade africana, que difere em visão de mundo, valores e princípios das de origem indígena, europeia e asiática. Assim sendo, a educação das relações étnico-raciais impõe aprendizagens entre brancos, negros e índios, trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças e a criação de um projeto conjunto para construção de uma sociedade justa, igual, equânime. 150 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA 6.3 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE. O quadro abaixo apresenta o corpo docente do curso de Odontologia no qual pode ser verificado que todos os professores possuem formação em pós-graduação (lato sensu ou stricto sensu). Q. 11. Quadro 6.3 – Titulação do corpo docente do curso – lato sensu e stricto sensu. NOME DO DOCENTE TITULAÇÃO Alcides Gonini Junior Doutor Alessandro Toshio Takahashi Mestre Anderson Rafael Aleixo Mestre Clauber Romagnoli Mestre Douglas Giordani Negreiros Cortez Doutor Éden Brugnara Mestre Eliane Cristina Campos Mestre Gabriela Fleury Seixas Mestre Jefferson Ken Morioka Mestre João Tadeu Amin Graciano Mestre Luciana Prado Maia Doutora Luis Carlos Lucio Carvalho Mestre Marcela Moreira Pentiado Mestre Marcos Antonio do Amaral Mestre Marcos Heidi Guskuma Doutor Marisa Franca Ferraz de Almeida Especialista Mauro Celso Boer Doutor Murilo Baena Lopes Doutor Nathalia Bigelli Del Neri Mestre Paula Vanessa P. O. Navarro Doutora Paulo Cristiano Neto Doutor Paulo Henrique Rossato Mestre Paulo Roberto Franzon Filho Doutor Ricardo Danil Guiraldo Doutor Rodrigho Pelisson Guergolette Doutor Sandra Kiss Moura Doutora Sandra Mara Maciel Doutora Sandrine Bittencourt Berger Doutora Thais Maria Freire Fernandes Poleti Doutora 6.4 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) O NDE do curso de Odontologia está de acordo com a Resolução CONAES n.1, de 17/6/2010, com o Regimento da instituição e com o capítulo 4 deste PPC e é apresentado no quadro abaixo. Q. 12. Quadro 6.4 – Composição do NDE do curso. 151 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA NOME COMPLETO TITULAÇÃO (mestrado ou doutorado) REGIME DE TRABALHO (integral ou parcial) 1 Marcos Antonio do Amaral Mestrado Integral 2 Eliane Cristina Campos Mestrado Parcial 3 Gabriela Fleury Seixas Mestrado Parcial 4 Alcides Gonini Junior Doutor Integral 5 Douglas Giordani Negreiros Cortez Doutor Parcial Rodrigho Pelisson Guergolette Doutor Parcial 6.5 CARGA HORÁRIA MÍNIMA, EM HORAS – PARA BACHARELADOS E LICENCIATURAS. Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial), Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial), Resolução CNE/CP n. 1/2006 (pedagogia). O curso de Odontologia totaliza 4.000 horas e atende à carga horaria mínima em horas estabelecidas conforme pode ser demonstrado no quadro abaixo. Q. 13. QUADRO 6.7 – Descrição da carga horaria do curso. DESCRIÇÃO CARGA HORÁRIA DO CURSO Duração da hora CARGA HORÁRIA POR COMPONENTE CURRICULAR (em minutos de acordo com a atividade/ quadro de horário) 1.640 horas-aula Atividades de Aprendizagem Teóricas 50 1.420 horas-aula Atividades de Aprendizagem Práticas 60 100 horas Atividades de Aprendizagem Orientadas 60 800 horas Estágio Curricular Supervisionado 60 40 horas Atividades Complementares (Estudos Dirigidos) 60 40 horas Atividades Complementares (Estudos Independentes) 60 Total da Carga Horária do Curso em MINUTOS: Total da Carga Horária do Curso em HORAS: CH EM MINUTOS (multiplica a coluna 2 com a 3) 82.000 85.200 6.000 48.000 2.400 2.400 226.000 4.040 6.6 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO. Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial), Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial), Resolução CNE/CP n. 2/2002 (licenciaturas). 152 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA O tempo mínimo de integralização do curso de Odontologia é de 04 anos e atende ao tempo de integralização proposto. 6.7 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA. Decreto n. 5.296/2004. A Universidade Norte do Paraná - UNOPAR apresenta condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, atendendo ao Decreto 5.296/2004 a instituição realizou obras civis e aquisição de equipamentos para atender pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, disponibilizando rampas de acesso às áreas de acesso acadêmico-administrativo, elevadores, piso tátil e banheiros adaptados. 6.8 DISCIPLINA DE LIBRAS. Decreto n. 5.626/2005. A Universidade Norte do Paraná – Unopar contempla a disciplina de Libras na estrutura curricular do curso de Odontologia, sendo esta uma optativa (para os outros cursos) na sua estrutura curricular, atendendo ao disposto no Decreto n. 5.626/2005. 6.9 PREVALÊNCIA DE AVALIAÇÃO PRESENCIAL PARA EAD. Decreto n. 5.622/2005, art. 4 inciso II. Os resultados dos exames presenciais prevalecem sobre os demais resultados obtidos em quaisquer outras formas de avaliação à distância, no curso Superior de Tecnologia em Estética e Cosmética, conforme prevê o Decreto n. 5.622/2005, art. 4 inciso II e pode ser comprovada na Resolução CONSEPE nº 585 – C/2013 que define as disciplinas semipresenciais ou interativas do curso. 6.10 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS. Portaria Normativa n. 40 de 12/12/2007 alterada pela Portaria Normativa MEC 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010. As informações acadêmicas exigidas pela Portaria Normativa n. 40 de 12/12/2007 alterada pela Portaria Normativa MEC 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010 estão disponibilizadas na forma impressa e virtual. Estão afixadas em local visível próximo ao SAA ou SICP as seguintes informações: I. II. III. IV. ato autorizativo expedido pelo MEC, com a data de publicação no DOU; dirigentes da instituição e coordenador de curso efetivamente em exercício; relação dos professores que integram o corpo docente do curso, com a respectiva formação, titulação e regime de trabalho; matriz curricular do curso; 153 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA V. VI. resultados obtidos nas últimas avaliações realizadas pelo MEC, quando houver; e valor corrente dos encargos financeiros a serem assumidos pelos alunos, incluindo mensalidades, taxas de matrícula e respectivos reajustes e todos os ônus incidentes sobre a atividade educacional. E as seguintes informações estão disponibilizadas em página eletrônica própria no site da instituição ou do curso e também na biblioteca: I. II. III. IV. projeto pedagógico do curso e componentes curriculares, sua duração, requisitos e critérios de avaliação; conjunto de normas que regem a vida acadêmica, incluídos o Estatuto ou Regimento que instruíram os pedidos de ato autorizativo junto ao MEC; descrição da biblioteca quanto ao seu acervo de livros e periódicos, relacionada à área do curso, política de atualização e informatização, área física disponível e formas de acesso e utilização; descrição da infraestrutura física destinada ao curso, incluindo laboratórios, equipamentos instalados, infraestrutura de informática e redes de informação. 6.11 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Lei n. 9.795, de 27/04/1999 e decreto n. 4.281 de 25/6/2002. O reconhecimento do papel transformador da temática Educação Ambiental torna-se cada vez mais visível diante do atual contexto regional, nacional e mundial em que a preocupação com as mudanças climáticas, a degradação da natureza, a redução da biodiversidade, os riscos socioambientais locais e globais, as necessidades planetárias são evidenciados na prática social atual. A Universidade Norte do Paraná – Unopar entende que o termo Educação Ambiental é empregado para especificar um tipo de educação, um elemento estruturante em constante desenvolvimento, demarcando um campo político de valores e práticas, mobilizando a comunidade acadêmica, comprometida com as práticas pedagógicas transformadoras, capaz de promover a cidadania ambiental. Neste contexto, no curso de Odontologia, há integração da educação ambiental às disciplinas do curso de modo transversal, contínuo e permanente. Os componentes curriculares que abordam a temática Educação Ambiental durante o período de integralização do curso são: o Estudo Estudo Dirigido Educação Ambiental e as disciplinas Formação Integral a Saúde, Introdução as Ciencias Odontológicas, Propedeutica Clinica II . A Instituição mantém um projeto de extensão permanente que trabalha com o Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Universidade, cuja classificação está dividida em grupos: Infectante, Químico, Resíduo Comum (Reciclável e Não Reciclável), Perfurocortante, Entulho, Resíduos de Poda e Resíduos Eletrônicos. A destinação adequada está prevista em legislação, por isso, todos os Campi da UNOPAR têm um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e destinação adequada para os resíduos gerados atendendo a legislação ambiental vigente. A gestão de resíduos é um trabalho permanente que necessita de monitoramento e melhoria contínua nos seus processos. A coleta, transporte e disposição final dos resíduos são realizados preferencialmente por Instituições que tem Licenciamento Ambiental. 154 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA A Coleta Seletiva é uma das soluções para minimizar os impactos ambientais provenientes do acúmulo de lixo. É um processo de separação e recolhimento dos resíduos conforme sua constituição: papel, plástico, alumínio, vidro, lixo comum. Os resíduos recicláveis depois de separados são encaminhados para a indústria que os transforma em novos produtos. O Brasil gera aproximadamente 250 mil toneladas de lixo por dia. Reduzir a quantidade de lixo é um compromisso importante e permanente. Cada pessoa produz cerca de 180 Kg de resíduos/ano e por isso a Instituição está preocupada em promover o aculturamento do corpo social da UNOPAR, visando a diminuição do desperdício e correta segregação dos materiais que são destinados à coleta seletiva. São promovidas ações de conscientização ambiental através de distribuição de cartilhas sobre coleta seletiva, cartazes sobre o assunto. Estão disponíveis no site da UNOPAR, o Folder e a Cartilha da Coleta Seletiva. Também são desenvolvidas campanhas de Combate ao Mosquito da Dengue, de modo que no site da Instituição há um link com orientações que visam ações preventivas de curto, médio e longo prazos. Dentre essas ações estão o controle e higienização dos centros; campanhas internas junto aos funcionários e comunidade acadêmica – inclusive junto aos cursos de Ensino a distância (EaD); disponibilização de banners e vídeos sobre o tema no site da UNOPAR; e orientação junto ao público que frequenta as clínicas de atendimento à comunidade. 155 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA CAPÍTULO 7 7. REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC AUSUBEL, D. P. A aprendizagem Significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Moraes 1982. ALBRECHT, K. Revolução dos Serviços: como as empresas podem revolucionar a maneira de tratar os seus clientes. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 1992. BOSSIDY, L.; CHARAN, R. Execução – A disciplina para atingir resultados. Rio de Janeiro: Campus, 2004. BELLONI, I. A educação superior na nova LDB. In: BRZEZINSKI, I. (Org.) LDB Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005, p. 136-137. BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: MEC, 1996. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 1996. BRASIL. Lei n. 9.795, de 27/04/1999 e decreto n. 4.281 de 25/6/2002. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002a. BRASIL. Resolução CNE/CP n. 2/2002 (licenciaturas). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002b. BRASIL. Resolução CNE/CP n.3, 18/12/2002). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002c. BRASIL. Lei no 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2004. BRASIL. Lei no 11645, DE 10 de março de 2008. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2008. BRASIL. Decreto n. 5.296/2004. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2004. BRASIL. Decreto n. 5.622/2005, art. 4 inciso II. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2005a. BRASIL. Decreto n. 5.626/2005. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2005b. BRASIL. Resolução CNE/CP n. 1/2006 (pedagogia). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006a. BRASIL. Portaria n. 10, 28/7/2006; Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006b. 156 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA BRASIL. Portaria n.1024, 11/5/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006c. BRASIL. Portaria Normativa n. 12/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006d. BRASIL. Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007a. BRASIL. Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial), Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007b. BRASIL. Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2009a. BRASIL. Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial) . Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2009b. BRASIL. Resolução CNE/CP n. 1 17/6/2004. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2004. BRASIL. Portaria nº 3 de 2 de julho de 2007. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007. BRASIL. Portaria nº 1.326 de 18 de novembro de 2010. Aprova, em extrato, o Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação: Bacharelados e Licenciatura, na modalidade de educação a distância, do Sistema Nacional de Educação Superior – SINAES. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010a. BRASIL. Portaria nº 4059 de 2004 Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2004. BRASIL. Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007. Instituição do e-MEC, sistema eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação da educação superior no sistema federal de educação. Teve nova redação, foi consolidada e publicada no D.O.U em 29 de dezembro de 2010 como Portaria Normativa / MEC n. 23. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010b. BRASIL. Portaria Normativa MEC 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010. Altera dispositivos da Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010c. BRETAS, M. L. Ordem na Cidade: O exercício cotidiano da autoridade. Rio de Janeiro: Rocco, 1997. BRUNER, J. Acción, pensamiento y lenguaje. Madrid: Alianza Editorial, 2002. CAMARGO, P. Mapa do saber. Disponível em: http://www2.uol.com.br/aprendiz/n_revistas/revista_educacao/setembro01/entrevista.htm. 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