O TEMPO DE MAURO MOTA Nasce, no Recife, no dia 16 de agosto. Pouco tempo depois, segue com a família para Nazaré da Mata (PE), município em que passa a infância. 1911 1925 1933 Ingressa no Colégio Salesiano, do Recife, onde se torna amigo de Álvaro Lins. E Inicia-se no jornalismo profissional. 1935 1937 Matricula-se na Faculdade de Direito do Recife. scritor, jornalista, Bacharel em Direito, geógrafo, folclorista, da Academia Brasileira de Letras 1939 Gradua-se Bacharel em Direito. gestor público de várias instituições culturais pernambucanas, membro Casa-se, em julho, com Hermantine Soares Cortez, com quem teve os filhos Roberto e Luciana. e da Academia Pernambucana de Letras, do Conselho Federal de Cultura, professor de várias gerações, Mauro Mota foi um homem múltiplo e um intelectual teluricamente ligado a Pernambuco e ao Recife, sua terra natal. Poeta, poetíssimo — como o chamou Gilberto Freyre —, é autor de uma poesia tão culta e refinada quanto simples e evocativa, tocada sobretudo pela angústia da passagem do tempo e pelo amor à paisagem recifense. Na Fundação Joaquim Nabuco, Mauro Mota está presente na sala que leva seu nome, dedicada a fins pedagógicos e culturais; na Biblioteca Central Blanche Knopf, no Museu do Homem do Nordeste e no Centro de Estudos e de Documentação da História Brasileira – Cehibra, onde constam, para consulta do público, seu arquivo pessoal, com fotografias, correspondência, objetos, documentos diversos; sua obra; base de dados e os livros de sua própria biblioteca particular. 1941 Ingressa no magistério secundário, tornando-se professor do Instituto de Educação de Pernambuco. 1942 Passa a trabalhar como jornalista para o Diario de Pernambuco. 1947 Casa-se no dia 24 de fevereiro com Marly Barbosa de Arruda, com quem teve quatro filhos: Maurício, Sérgio, Eduardo e Teresa. 1949 No dia 10 de setembro, falece sua primeira mulher. Passa a ser o editor do suplemento literário do Diario de Pernambuco, quando teve oportunidade de lançar novos e importantes escritores do Estado. Ocupa esse cargo até 1959. 1952 Defende a tese O Cajueiro Nordestino para a cátedra de Toma posse, no dia 13 de Geografia do Brasil no março, na Academia Instituto de Educação de Pernambucana de Letras. Pernambuco. 1955 Publica seu primeiro livro de poemas — Elegias. 1956 1957 É nomeado, pelo presidente Juscelino Kubitschek, diretor-executivo do Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, atual Fundação Joaquim Nabuco. Ocupa o cargo até 1970. Ainda em 1956, publica O Cajueiro Nordestino pelo Serviço de Documentação do então Ministério da Educação e Cultura. Torna-se diretor do Diario de Pernambuco, cargo que ocupa até 1959. 1959 Publica Geografia Literária (ensaio). 1961 Lança o livro de poemas Os Epitáfios. 1962 Publica Canto ao Meio (poesias). 1964 Lança novo livro de poemas — O Galo e o Cata-vento. 1969 Toma posse, no dia 27 de agosto, na Academia Brasileira de Letras. 1970 Edita Os Bichos na Fala da Gente. 1972 Publica a obra Itinerário (poesias), que recebe o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, e o Prêmio Pen Clube do Brasil. 1975 Deste ano até 1985, dirige o Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano. 1979 Torna-se membro do Conselho Federal de Cultura. 1981 Publica outra coletânea de poemas — Pernambucânia ou Cantos da Comarca e da Memória. Falece em 22 de novembro, no Recife. 1984