Edita Os Bichos na Fala da Gente. Falece em 22 de novembro, no

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O TEMPO DE MAURO MOTA
Nasce, no Recife, no dia
16 de agosto. Pouco
tempo depois, segue com
a família para Nazaré da
Mata (PE), município em
que passa a infância.
1911
1925
1933
Ingressa no
Colégio
Salesiano, do
Recife, onde se
torna amigo de
Álvaro Lins.
E
Inicia-se no jornalismo
profissional.
1935
1937
Matricula-se na
Faculdade de
Direito do Recife.
scritor, jornalista, Bacharel em Direito, geógrafo, folclorista,
da
Academia
Brasileira
de
Letras
1939
Gradua-se Bacharel
em Direito.
gestor público de várias instituições culturais pernambucanas,
membro
Casa-se, em julho, com
Hermantine Soares
Cortez, com quem teve
os filhos Roberto e
Luciana.
e
da
Academia
Pernambucana de Letras, do Conselho Federal de Cultura, professor de
várias gerações, Mauro Mota foi um homem múltiplo e um intelectual
teluricamente ligado a Pernambuco e ao Recife, sua terra natal.
Poeta, poetíssimo — como o chamou Gilberto Freyre —, é autor de uma
poesia tão culta e refinada quanto simples e evocativa, tocada
sobretudo pela angústia da passagem do tempo e pelo amor à
paisagem recifense.
Na Fundação Joaquim Nabuco, Mauro Mota está presente na sala que
leva seu nome, dedicada a fins pedagógicos e culturais; na Biblioteca
Central Blanche Knopf, no Museu do Homem do Nordeste e no Centro de
Estudos e de Documentação da História Brasileira – Cehibra, onde
constam, para consulta do público, seu arquivo pessoal, com
fotografias, correspondência, objetos, documentos diversos; sua obra;
base de dados e os livros de sua própria biblioteca particular.
1941
Ingressa no magistério
secundário, tornando-se
professor do Instituto de
Educação de
Pernambuco.
1942
Passa a trabalhar como
jornalista para o Diario de
Pernambuco.
1947
Casa-se no dia 24 de
fevereiro com Marly Barbosa
de Arruda, com quem teve
quatro filhos: Maurício,
Sérgio, Eduardo e Teresa.
1949
No dia 10 de setembro,
falece sua primeira mulher.
Passa a ser o editor do
suplemento literário do
Diario de Pernambuco,
quando teve oportunidade
de lançar novos e
importantes escritores do
Estado. Ocupa esse cargo
até 1959.
1952
Defende a tese O Cajueiro
Nordestino para a cátedra de
Toma posse, no dia 13 de
Geografia do Brasil no
março, na Academia
Instituto de Educação de
Pernambucana de Letras.
Pernambuco.
1955
Publica seu primeiro livro de
poemas — Elegias.
1956
1957
É nomeado, pelo presidente
Juscelino Kubitschek,
diretor-executivo do
Instituto Joaquim Nabuco
de Pesquisas Sociais, atual
Fundação Joaquim Nabuco.
Ocupa o cargo até 1970.
Ainda em 1956, publica O
Cajueiro Nordestino pelo
Serviço de Documentação
do então Ministério da
Educação e Cultura.
Torna-se diretor do Diario
de Pernambuco, cargo que
ocupa até 1959.
1959
Publica Geografia Literária
(ensaio).
1961
Lança o livro de
poemas Os Epitáfios.
1962
Publica Canto ao Meio
(poesias).
1964
Lança novo livro de
poemas — O Galo e o
Cata-vento.
1969
Toma posse, no dia 27 de
agosto, na Academia
Brasileira de Letras.
1970
Edita Os Bichos na Fala da
Gente.
1972
Publica a obra Itinerário
(poesias), que recebe o
Prêmio Jabuti, da Câmara
Brasileira do Livro, e o
Prêmio Pen Clube do Brasil.
1975
Deste ano até 1985, dirige
o Arquivo Público Estadual
Jordão Emerenciano.
1979
Torna-se
membro do
Conselho
Federal de
Cultura.
1981
Publica outra coletânea de
poemas — Pernambucânia
ou Cantos da Comarca e da
Memória.
Falece em 22
de novembro,
no Recife.
1984
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