21/07/2016 Cientistas buscam respostas para 'zonas de microcefalia' no Brasil ­ 20/07/2016 ­ Ciência ­ Folha de S.Paulo Logout Assine a Folha Atendimento Versão Impressa QUINTA­FEIRA, 21 DE JULHO DE 2016 Opinião Política Mundo Economia Cotidiano Esporte Cultura Últimas notícias Frederico Vasconcelos: TCE­SP cria aplicativo para receber informações ciência 12:19 F5 Sobre Tudo Buscar... dia do jornalismo de impacto ondas gravitacionais Cientistas buscam respostas para 'zonas de microcefalia' no Brasil cotidiano equilíbrio e saú PUBLICIDADE Edição impressa Bastidores da Zika 1 de 11 Diego Padgurschi/Folhapress ondas gravitacionais Consórcio internacional anuncia 2ª detecção de ondas gravitacionais envie sua notícia Fotos Vídeos Relatos GABRIEL ALVES DE SÃO PAULO 20/07/2016 PUBLICIDADE 20h46 ­62% Compartilhar 26 ­40% Êxodos Mais opções Livro traz registros de Apesar de todo o avanço que houve no entendimento da ligação entre a infecção pelo vírus da zika e o surgimento de casos de microcefalia, algumas perguntas permanecem sem resposta. Por que os casos estão concentrados no Nordeste? Existe algo que predisponha ou impeça os efeitos mais graves da virose? Sebastião Salgado PUBLICIDADE O problema intriga os cientistas e o governo. A busca por respostas inclui várias frentes, desde o estudo da prevalência de outras infecções (como a dengue) até o mapeamento de fatores genéticos e sobre a história da migração humana De R$ 339,90 Info Info PUBLICIDADE siga a folha http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2016/07/1793764­cientistas­buscam­respostas­para­zonas­de­microcefalia­no­brasil.shtml Por R$ 289,90 Comprar 1/6 21/07/2016 Cientistas buscam respostas para 'zonas de microcefalia' no Brasil ­ 20/07/2016 ­ Ciência ­ Folha de S.Paulo infecções (como a dengue) até o mapeamento de fatores genéticos e ambientais. A identificação de um ou mais cofatores (que atuariam em "parceria" com o vírus da zika) poderia ser chave para a prevenção de futuros casos. siga a folha RECEBA NOSSA NEWSLETTER Digite seu email... enviar A explicação mais simples é que condições precárias de higiene –e infecções decorrentes– seriam um fator. Para investigar essa possibilidade, seria necessário um mapeamento mais detalhado dos locais com concentração de nascimentos com microcefalia combinado a uma avaliação socioeconômica, afirma o virologista e professor da USP Paolo Zanotto, pioneiro nas pesquisas de zika no país. "A maioria dos casos acontece com pessoas que vivem em locais com IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) muito baixo. O saneamento básico pode ser o problema. Se for, pode não só incentivar a correção dessa questão de 500 anos mas também fazer a gente se atentar para a relação entre nível socioeconômico e doenças", diz. A própria existência desses "clusters" (regiões contíguas) com alto índice de nascidos com microcefalia é questionável. Não há uma boa estimativa de quantas pessoas tiveram, de fato, a zika. O motivo disso é a falta de um exame capaz de diferenciar corretamente quem já teve zika ou dengue. E isso seria importante também por outro motivo: é possível que um dos fatores de risco sejam infecções anteriores de dengue –os anticorpos contra os vírus da dengue poderiam "fortalecer" o vírus da zika e auxiliá­lo na tarefa de invadir as células do organismo e se replicar. Sabe­se que em várias cidades do Nordeste há alta incidência de casos de dengue, o que poderia justificar a investigação dessa relação. Na contramão dessa explicação que envolve o vírus da dengue, a proteção contra febre amarela poderia ajudar o organismo a combater o zika. A ideia de explorar a hipótese foi do epidemiologista Luciano Cavalcanti, da Universidade Federal do Ceará, e de seus colaboradores. EM CIÊNCIA + LIDAS 1 2 3 4 5 + COMENTADAS + ENVIADAS A última oportunidade em 24 anos de ver planetas alinhados Como caneta hidrográfica salvou do desastre a 1ª missão à Lua da Apollo 11 Cientistas buscam respostas para 'zonas de microcefalia' no Brasil Análise de DNA de esqueletos muda teoria sobre a origem da agricultura Junho foi o mais quente da história no mundo, diz agência dos EUA Compare preços: O Universo numa Casca de Noz "Nossa análise mostra que há uma coincidência espacial muito grande entre baixa cobertura vacinal contra febre amarela e as más­formações." Stephen Hawking Dentro dos "clusters" (veja mapa) estão concentrados 15,2% dos casos confirmados de microcefalia, mas apenas 2,9% da população brasileira. O próximo passo, diz Cavalcanti, deve ser a realização de estudos controlados. Comprar Editoria de Arte/Folhapress ÚLTIMAS De: R$ 49,90 Por: R$ 42,40 Manual de Persuasão do FBI Marvin Karlins, Jack Schafer De: R$ 39,90 Por: R$ 31,90 Comprar Aproveite! Estatística Charles Wheelan Onix a partir de R$36.990,00! De: R$ 69,90 Por: R$ 65,90 Comprar O Princípio Da Caixa‐ preta Matthew Syed Por: R$ 54,90 Comprar Uma História Natural Da Curiosidade Alberto Manguel Por: R$ 74,90 Comprar http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2016/07/1793764­cientistas­buscam­respostas­para­zonas­de­microcefalia­no­brasil.shtml 2/6 21/07/2016 Cientistas buscam respostas para 'zonas de microcefalia' no Brasil ­ 20/07/2016 ­ Ciência ­ Folha de S.Paulo Cavalcanti reconhece que é difícil avançar na área. "Com relação a essa epidemia de zika, a gente não sabe quase nada. Se alguém te disser que sabe do que está falando, é melhor trocar de entrevistado." Outro problema, segundo Paulo Zanotto, é a "forma atropelada" com que tem sido feita a pesquisa ligada à zika e suas implicações. "Temos de nos reorganizar e começar novas linhas de pesquisa com muita rapidez, e isso é estressante. Sem contar que os recursos financeiros são insuficientes." BOI E GÊMEOS Outro candidato a cofator é o VDVB (vírus da diarreia viral bovina). O virologista e professor da UFRJ Amilcar Tanuri estuda a possível relação entre uma infecção em humanos desse vírus (que é parente do vírus da zika e do vírus da dengue) e os casos de microcefalia no Nordeste. No entanto, ainda falta embasamento experimental que permita fazer a associação. A pesquisa está parada por falta de recursos. Recentemente, Tanuri e cientistas se reuniram com representantes do Ministério da Saúde para pedir apoio para a pesquisa. Segundo o virologista, o ministério prometeu liberar R$ 900 mil para a investigação. Em outra frente está o grupo de Mayana Zatz, geneticista e professora da USP que está analisando o material genético de mães e bebês em busca de explicações para a possível "preferência" do vírus por algumas pessoas. Mas a grande aposta da geneticista é o estudo em gêmeos. "São amostras preciosas", diz ela. De nove nascimentos de gêmeos de que se tem notícia, Mayana tem amostras de oito pares. Em seis casos, um irmão nasceu com microcefalia e o outro, sem. O estudo com gêmeos é uma das maneiras mais eficazes de se obter respostas http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2016/07/1793764­cientistas­buscam­respostas­para­zonas­de­microcefalia­no­brasil.shtml 3/6 21/07/2016 Cientistas buscam respostas para 'zonas de microcefalia' no Brasil ­ 20/07/2016 ­ Ciência ­ Folha de S.Paulo O estudo com gêmeos é uma das maneiras mais eficazes de se obter respostas com relação à influência de fatores genéticos ou ambientais para determinadas condições ou comportamentos. As possíveis variantes genéticas, de proteção ou de suscetibilidade, podem atuar em níveis diferentes, como se fossem "barreiras". A primeira é a da placenta –algum fator pode facilitar a passagem do vírus por essa barreira e fazer com que ele chegue mais facilmente ao bebê. Essa explicação não bastaria para explicar casos de gêmeos discordantes. O problema poderia estar na capacidade de os vírus invadirem as células do cérebro ou na interação com genes relacionados à má­formação. "Se conseguíssemos achar uma variante relacionada à microcefalia, poderíamos fazer um teste genético que nos permitira aconselhar as mulheres em regiões de risco." O avanço de casos de microcefalia ligados à zika levou a OMS a declarar situação de emergência Compartilhar 26 Mais opções recomendado Patrocinado Divorciado de bilionária, Doda divide cavalo com ex-mulher e o… Apps otimizam a rotina e usuário ganha tempo - Itaú | Estúdio Folha Descubra como os japoneses preparam frango. (Seara) Patrocinado Pessoas ricas nunca vão lhe contar que a nova brecha de negociação está… (STARTUP365) Patrocinado 'Brasil é um manicômio tributário', diz industrial Sobrevoo mostra principais estruturas olímpicas do Rio Patrocinado Já sabe o que fazer pro almoço? Encontre uma receita prática aqui. Fugidinhas para o interior de São Paulo com até 50% Off! (Seara) (Zarpo Magazine) http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2016/07/1793764­cientistas­buscam­respostas­para­zonas­de­microcefalia­no­brasil.shtml 4/6 21/07/2016 Cientistas buscam respostas para 'zonas de microcefalia' no Brasil ­ 20/07/2016 ­ Ciência ­ Folha de S.Paulo Inteligência Cultural Morte No Buraco Negro David Livermore Neil Degrasse Tyson De: R$ 49,90 De: R$ 49,90 Por: R$ 24,95 Por: R$ 39,90 Comprar Comprar Seleção reúne filmes de Truffaut por R$ 17,90 De pães a sobremesas, livro traz receitas do Oriente Médio Economista revela como surgiu e qual o futuro do dinheiro Participe de Concurso Cultural e concorra a "O Conde de Monte Cristo" Livros da editora Record estão com 50% de desconto comentários Comente Termos e condições PUBLICIDADE PUBLICIDADE Anuncie aqui Renault LOGAN Dois bancos na frente e uma king size atrás. www. r enault. c om. br Quem comandará o Brasil? Uma avalanche econômica se aproxima Suas economias podem ser impactadas www. empiricus. c om. br NIVEA Canta Comigo Lançado aplicativo para você encontrar sua alma gêmea musical. niveacantacomigo. c om. br UOL Cliques Logout Assine a Folha Atendimento FOLHA DE S.PAULO Acervo Folha Sobre a Folha Expediente Fale com a Folha Folha en Español Folha in English Folhaleaks Folha Eventos Folha Íntegra Folha Tópicos Folha Transparência E­mail Folha Ombudsman Atendimento ao Assinante ClubeFolha PubliFolha Banco de Dados Datafolha Folhapress Treinamento Trabalhe na Folha Publicidade Regras de acesso ao site Política de Privacidade PAINEL DO LEITOR CIÊNCIA F5 Painel do Leitor A Cidade é Sua Envie sua Notícia Semana do Leitor Agenda Folha Ciência Ambiente COTIDIANO CULTURA Cotidiano Tragédia no Rio Doce Especial Crise da Água Educação Escolha a Escola Lei de Zoneamento Mapa da chuva Simulados Ranking Universitário Rio de Janeiro Revista sãopaulo sãopaulo hoje Loterias Aeroportos Praias Trânsito Ilustrada Grade de TV Melhor de sãopaulo Moda Cartuns Comida Banco de receitas Guia Ilustríssima Serafina Bichos Celebridades Colunistas Fofices Fotos Saiu no NP Fotos Televisão Top 5 Você viu? SAÚDE Equilíbrio e Saúde Versão Impressa POLÍTICA Poder Novo governo Petrolão piauí Agência Lupa Tudo Sobre MUNDO Mundo Eleições nos EUA BBC Brasil Deutsche Welle Financial Times Folha Internacional Los Hermanos Radio France Internationale The New York Times ECONOMIA Mercado Contrabando no Brasil TEC Tec Games Mobile World Congress ESPORTE + SEÇÕES As Mais Em Cima da Hora Empreendedor Social Erramos Especiais Feeds da Folha Folha apps Folhinha Fotografia Horóscopo Infográficos Turismo Minha História Esporte Basquete Paulista Rio 2016 Seleção brasileira http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2016/07/1793764­cientistas­buscam­respostas­para­zonas­de­microcefalia­no­brasil.shtml 5/6 21/07/2016 Cientistas buscam respostas para 'zonas de microcefalia' no Brasil ­ 20/07/2016 ­ Ciência ­ Folha de S.Paulo OPINIÃO Editoriais Blogs Colunistas Colunistas convidados Ex­colunistas Tendências/Debates Contrabando no Brasil Folhainvest Indicadores MPME Seleção brasileira Tênis Turfe Velocidade Vôlei ACESSE O APLICATIVO PARA TABLETS E SMARTPHONES Copyright Folha de S.Paulo. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress ([email protected]). http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2016/07/1793764­cientistas­buscam­respostas­para­zonas­de­microcefalia­no­brasil.shtml 6/6