A energia elétrica também pode se transformar em outros tipos de energia ao chegar às residências ou em indústrias. Exemplos: Energia térmica: quando vamos passar roupas, a energia elétrica é transformada em energia térmica através do ferro de passar. Energia sonora e energia luminosa: recebemos iluminação em casa pela transformação da energia elétrica que, ao passar por uma lâmpada, torna-se incandescente, e o televisor nos permite receber a energia sonora Receptor pode ser mencionado a bateria que recebe uma energia elétrica e a transforma em energia química como é o caso das baterias Receptor elétrico pode produzir força magnética como é caso dos reles eletromagnéticos Similaridades entre receptores e geradores: Um circuito simples é constituído por geradores, receptores e resistências. Um receptor transforma energia elétrica em outra forma de energia, como a luminosa (lâmpada), a mecânica (motor elétrico), a sonora (auto-falante) e magnética (imã eletromagnético), entre inúmeros outros. No caso de geradores temos de caracteriza-los por sua FORÇA ELETROMOTRIZ que, descontada a perda devida à resistência interna do gerador, corresponde à tensão que ele é capaz de aplica a um circuito acoplado a seus pólos, isto é, a diferença de potencial entre esses pólos. No caso de receptores eles são caracterizados por sua FORÇA CONTRAELETROMOTRIZ. Esta é simplesmente a relação entre a energia elétrica W (Joule) que o receptor absorve para funcionar durante um certo tempo e a carga elétrica (Coulomb) que ele recebe durante esse mesmo tempo. Em termos de quantidades elétricas, sendo t o tempo de operação do receptor, temos a relação fcem = E = (W/t) / (Q/t) = potência absorvida (Watt) / corrente elétrica recebida (Ampère) Logo, a unidade de fcem de um receptor é o Watt / Ampère = Volt Em um receptor a corrente elétrica entra pelo pólo positivo (convenção) e sai pelo pólo negativo. Na realidade o sentido real do fluxo de elétrons é exatamente o contrário desse. Por isso, a fcem de um receptor pode ser considerada uma fem negativa: em vez de fornecer energia elétrica como um gerador, o receptor consome (recebe) essa energia. FIGURA 8.1 - CIRCUITO COM GERADOR, RECEPTOR E RESISTOR No caso da Figura 8.1, sendo RG e RR as resistências internas do gerador e receptor, a energia fornecida pelo gerador na unidade do tempo, deve ser igual à energia absorvida pelo receptor, pelo resistor e pelas resistências internas ao trecho BA (no sentido da corrente), no mesmo intervalo de tempo. Isto se traduz na fórmula simples E1(gerador) = E2(receptor) + RI (resistor) + (r + RG + RR)I I sto nada mais é que uma outra forma da Lei de Ohm. Conforme já vimos, a diferença de potencial entre os pontos A e B deve ser igual à energia potencial perdida pelas resistências do trecho BA do circuito, isto é, VA - VB = (r + RG + RR)I O resultado final é pois dado por VA - VB = E - RI onde E = E1 - E2, a fem total no circuito. Concluímos que: "A diferença de potencial entre A e B é igual à soma algébrica de todas as fem e fcem existentes no trecho BA, menos o produto da resistência total do trecho AB pela intensidade de corrente". No caso em que a resistência interna ao trecho BA seja nula, a lei acima é de fácil aplicação e é utilizada na 2a Lei de Kirchhoff para as malhas .