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Diário Oficial
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Teresina(PI) - Quinta-feira, 5 de junho de 2014 • Nº 104
Piauí é o 6º estado com melhor desempenho na vacinação contra o HPV
O Estado está com o segundo melhor índice do Nordeste, atrás apenas do Ceará
No ranking nacional de
vacinação contra o HPV
(Papiloma Vírus Humano),
divulgado pelo Ministério
da Saúde, o Piauí ocupa a
sexta posição entre os
estados. Da meta de
vacinação para 88.087
meninas de 11 a 13 anos,
78.125 já receberam a
primeira dose da vacina, o
que corresponde a 88,69%.
Este é o segundo melhor
índice do Nordeste, atrás
apenas do Ceará (98,87%),
que é a unidade federativa
com melhor desempenho,
em menos de três meses de
mobilização.
De acordo, com a
Secretaria de Estado da
Saúde (Sesapi), o Piauí
superou a meta nacional de
vacinação estabelecida pelo
Ministério da Saúde, que é
de 80% de cobertura. “O
sucesso da vacinação contra
o HPV no Estado deve-se ao
empenho do Governo na
estratégia de levar as equipes
de vacinação nas escolas,
onde se encontra as
adolescentes com faixa
etária de 11 anos a 13 anos.
Além disso, o trabalho de
conscientização que foi
realizado pelas equipes antes
da campanha contribuiu
para a aceitação e a
importância da vacinação
para essas adolescentes”,
afirma Doralice Lopes,
coordenadora estadual de
Imunização da Sesapi.
Ainda segundo a
coordenadora, a vacina
continua disponível em
todos os postos e salas de
vacinação distribuídos em
todos os municípios do
Estado.
Em março, o Sistema
Único de Saúde (SUS)
passou a ofertar a vacina
contra HPV, utilizada na
prevenção do câncer do
colo do útero. Em 2015,
serão vacinadas as
adolescentes de 9 anos a 11
anos e, em 2016, começam
a ser imunizadas as
meninas que completam 9
anos.
O esquema de
vacinação é composto por
três doses: sendo a
segunda aplicada com
intervalo de seis meses e a
terceira, de reforço, cinco
anos após a primeira dose.
Durante todo o ano, a
vacina contra HPV estará
disponível nas 36 mil salas
espalhadas pelo país.
A vacina contra o HPV está disponível em todos os postos de
saúde do Estado (Foto:Divulgação)
Em todo o país, mais
de 4,1 milhões de garotas
foram vacinadas, o que
corresponde a 83,5% do
público-alvo. A partir de
setembro, as meninas
receberão a segunda dose
da vacina.
Vacina
A vacina contra HPV
tem eficácia comprovada
para proteger mulheres
que ainda não iniciaram a
vida sexual e, por isso, não
tiveram nenhum contato
com o vírus. Hoje, ela é
utilizada como estratégia
de saúde pública em 51
países, por meio de
programas nacionais de
imunização. Estimativas
indicam que, até 2013,
foram distribuídas cerca
de 175 milhões de doses
em todo o mundo. A sua
segurança é reforçada pelo
Conselho Consultivo
Global sobre Segurança
d e Va c i n a s d a
Organização Mundial de
Saúde (OMS).
A vacinação é o
primeiro de uma série de
cuidados que a mulher
deve adotar para a
prevenção do HPV e do
câncer do colo do útero.
Ela não substitui a
realização do exame
preventivo e nem o uso do
preservativo nas relações
sexuais. O Ministério da
Saúde orienta que
mulheres na faixa etária
dos 25 anos aos 64 anos
façam o exame
p r e v e n t i v o , o
Papanicolau, a cada três
anos, após dois exames
anuais consecutivos
negativos.
Para o primeiro ano, o
Ministério da Saúde
adquiriu 15 milhões de
doses. A vacina utilizada é a
quadrivalente, que confere
proteção contra quatro
subtipos (6, 11, 16 e 18) do
HPV, com eficácia de 98%.
Os subtipos 16 e 18 são
responsáveis por cerca de
70% dos casos de câncer de
colo do útero em todo o
mundo. O vírus HPV é uma
das principais causas de
ocorrência do câncer do
colo de útero - terceira
maior taxa de incidência
entre os cânceres que
atingem as mulheres, atrás
apenas do de mama, de
cólon e reto.
HPV
É um vírus transmitido
pelo contato direto com
pele ou mucosas infectadas
por meio de relação sexual.
Ta m b é m p o d e s e r
transmitido da mãe para o
filho no momento do parto.
Estimativas da
Organização Mundial da
Saúde indicam que 290
milhões de mulheres no
mundo são portadoras da
doença, sendo 32%
infectadas pelos tipos 16 e
18.
Em relação ao câncer de
colo do útero, estudos
apontam que 270 mil
mulheres, no mundo,
morrem devido à doença.
Neste ano, o Instituto
Nacional do Câncer estima
o surgimento de 15 mil
novos casos e cerca de
4.800 óbitos.
Mírian Teles
Da CCOM, com informações de
Ministério da Saúde
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