mais que 30 segundos

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JORNAL MINAS MARCA • ANO V • Nº52 • JUL/15
MAIS QUE 30 SEGUNDOS
RÁDIO ESTÁ CRIANDO ALTERNATIVAS DE NEGÓCIOS PARA SE
ADAPTAR A ERA DIGITAL DA COMUNICAÇÃO
WWW.MINASMARCA.COM
O SHOPPING QUE
ESTÁ PERTO DE TUDO
AGORA TAMBÉM ESTÁ
COLADINHO NA GENTE.
RECICLO. A NOVA AGÊNCIA DO
MINAS SHOPPING. PRA GENTE,
É UM GRANDE ORGULHO FAZER
PARTE DESTA HISTÓRIA.
EXPEDIENTE
EXPEDIENTE
Diretor Geral:
Guilherme Guerra
[email protected]
Diretora Executiva:
Ana Laura Guimarães
[email protected]
Gerência Comercial:
Marco Aurélio Vianini
[email protected]
Edição:
Larissa Borges
TENDÊNCIAS DO
MARKETING DE
CONTEÚDO
No início deste mês, a Rock Content, empresa brasileira
especializada em marketing de conteúdo, publicou o
relatório “Tendências do marketing de conteúdo 2015”.
De acordo com a empresa, este relatório tem como objetivos descobrir se o novo modelo de marketing está sendo adotado pelo profissional brasileiro, se os orçamentos
de marketing já estão se deslocando em novas direções
no Brasil, como as organizações medem a eficácia do
marketing de conteúdo e como anda a adoção do marketing de conteúdo em empresas de diversos tamanhos.
Para isso, a empresa formulou um questionário que foi
aplicado online entre os dias 10 e 13 de junho deste ano, com
um total de 2.233 participantes. O formulário de preenchimento da pesquisa foi enviado por e-mail e promovido nas
principais redes sociais: Facebook, Twitter e Linkedin.
Segue abaixo alguns resultados desta pesquisa:
• A maioria das organizações (57%) possuem mais de
duas pessoas dedicadas ao marketing de conteúdo. Estas se sentem mais bem-sucedidas do que as demais.
• 69% das organizações dedicam até 24% do seu orçamento total de marketing ao marketing de conteúdo.
Os outros 31% restantes se consideram 30% mais bemsucedidas.
• 69% dos profissionais preveem aumento no orçamento de marketing de conteúdo para 2016. Apenas 4%
preveem redução.
Redação:
Renata Vaz e Larissa Borges
[email protected]
CHORO SOLIDÁRIO!
Diagramação:
J.C.Saldanha
2 Pontos Comunicação
Há alguns meses convivo com frequência com o choro
solidário. Tenho um filho de 6 anos e outro de 9 meses.
Sempre que o de 6 chora por algum motivo, o de 9
meses chora também. Muitas vezes está dormindo,
nem sabe o que se passa e desaba a chorar. Um choro
sentido! Na maioria das vezes dá mais trabalho tranquilizá-lo, que ao filho que chorou por um motivo real.
Fotografia:
Mateus Baranowski
Impressão:
Pampulha Editora Gráfica
www.pampulhaeditora.com.br
Estava pensando em como isso é curioso. De repente,
constatei que esse comportamento é muito mais comum do que me pareceu no primeiro momento.
Distribuição
VipBH/Correios/Entrega própria
Minas Marca Ltda - ME
CNPJ: 14.0184.88/0001-99
Rua Grão Mogol, 1255 - Sion
Belo Horizonte - MG
Cep: 30315-600
Tel: 31 3224-2723
Em nosso dia a dia vemos tantas pessoas que fazem
exatamente a mesma coisa. Vê alguém se lamentando
por algo que lhes aconteceu e pronto: vestem de imediato a carapuça dos desvalidos e chora até morrer.
Reconheço que o choro solidário tem lá seu coeficiente poético, mas cá pra nós, não leva ninguém a
lugar nenhum.
Em tempos de vacas magras, as posturas prudentes
são bem vindas, mas se temos de focar em algo, que
seja nas questões exitosas, ousadas, arrojadas. Novos
projetos, agências que estão ganhando contas, empresas que estão sendo abertas, novos produtos que
estão sendo lançados, empresas que estão fazendo
mais e melhor, mesmo com os aspectos desfavoráveis.
Isso sim deve chamar nossa atenção. Isso dá ânimo,
instiga, impulsiona.
Acesse: www.minasmarca.com
Facebook: minasmarca
Twitter: @minasmarca
Instagram: @minasmarcaoficial
Publicação Mensal
Julho de 2015
Edição 52
Tiragem: 10 mil exemplares
O Minas Marca não se responsabiliza pelos conceitos,
ideias e opiniões emitidos nos artigos assinados.
Se você encontrar alguém chorando aí no mercado,
empresta o lenço e segue seu caminho em frente.
Ana Laura Guimarães
• Apenas 33% das organizações medem retorno sobre o
investimento em marketing de conteúdo (ROI), mas as
que medem se consideram mais bem-sucedidas.
E, para finalizar, quando perguntados sobre quais são
os maiores desafios com o marketing de conteúdo, os
entrevistados afirmaram que é: (1) convencer gestão
e colegas sobre os benefícios e importância do marketing de conteúdo; (2) definir estratégia para a criação
de conteúdo; (3) criar conteúdo atrativo; (4) encontrar
produção terceirizada de qualidade; (5) manter volume
adequado de produção com equipe interna; (6) medir
ROI; (7) alinhar com estratégia de SEO; (8) criar estratégia de longo prazo; e (9) começar!
SHUTTERSTOCK
• 65% dos profissionais acreditam que sua organização
é bem-sucedida em marketing de conteúdo e apenas
11% acreditam que sua organização não é eficaz com
este tipo de prática.
Ficou curioso e quer saber mais detalhes, baixe o relatório completo em contenttrends.com.br.
Guilherme Guerra
RECICLO.COM.BR | (31) 3289-0709
3
ELIANE CUNHA
JULHO 2015
WWW.MINASMARCA.COM
ENTREVISTA
MUNDO
MÓVEL
Texto: Renata Vaz
Martha Gabriel é engenheira, pós-graduada em
marketing e design, além de mestre e PhD em artes.
A profissional é considerada uma das maiores
especialistas nas áreas de inovação e interatividade
no Brasil. Autora de cinco livros, inclusive o
best seller “Marketing na Era Digital” e “Educ@r:
a (r) evolução digital na educação”, finalista
do Prêmio Jabuti 2014, é também premiada
palestrante internacional, tendo realizado mais
de 50 palestras no exterior, além de quatro TEDx.
Martha ainda é ranqueada entre os 50 profissionais
mais inovadores do mundo digital brasileiro pela
ProXXIma e entre os Top 50 Marketing Bloggers
mais influentes do mundo pelo KRED. Em entrevista
ao Minas Marca, a executiva e consultora nas áreas
de marketing, business, inovação e educação,
destaca que é preciso pensar o digital além de
uma ferramenta, mas como transformador do
comportamento e da estrutura social.
O marketing digital é uma imposição para
empresas de todos os tamanhos? Por quê?
Ainda não, mas será cada vez mais. O que determina o uso das plataformas digitais no marketing não
é o tamanho da empresa, mas o comportamento
do seu público. Conforme as pessoas passem a
usar o digital, mais ele se torna um dos principais
caminhos para alcançá-las. O nível de utilização
tecnológica da região em que esteja o público da
empresa é que determinará o nível de uso de marketing digital em cada caso.
Como avalia o cenário de marketing digital em
Minas Gerais?
Em todos os Estados do Brasil vemos o surgimento de muitos profissionais e agências excelentes
que atuam no cenário digital. O que diferencia um
Estado do outro, na realidade, não são os profissionais que atuam na região, mas a maturidade das
marcas na sua compreensão do universo digital.
Por mais que existam profissionais hiperqualificados para desenvolver estratégias digitais, se as
empresas não demandam ou se resistem às novas
plataformas, o mercado não evolui.
O que as agências devem fazer para convencer
as marcas da importância das ferramentas
digitais?
Acredito que o caminho para a conscientização das
empresas é o mesmo que foi adotado na época em
que a internet surgiu e ninguém entendia direito o
que ela era: a evangelização, ou seja, educação das
empresas. É possível educar as empresas por meio
de eventos e apresentação de cases de benchmark.
Penso que a linguagem que toda empresa entende é a dos resultados alcançados. Hoje já existem
inúmeros cases maravilhosos de comprovação de
resultados e relação custo/benefício que podem
ser mostrados como instrumentos de aumento de
segurança e credibilidade na adoção das estratégias digitais.
Como agir com base nas informações vindas da
web, mobile e social pode contribuir para ofertas
mais assertivas?
As pessoas deixam rastros, voluntariamente ou
não, em todas as plataformas digitais. Por meio
de informações como localização, cliques em links,
busca, curtidas, pode-se identificar inúmeras características de personalidade e preferências pessoais,
que combinadas com os dados de contexto (por
exemplo, localização), possibilitam fazer a oferta
ideal para aquela pessoa no momento certo.
Um estudo recente de pesquisadores das universidades de Stanford e Cambridge mostra que a
análise das curtidas que uma pessoa faz no Facebook revela mais sobre ela do que amigos e família
conhecem. Os resultados mostraram que um computador analisando apenas 10 curtidas consegue
prever mais precisamente a personalidade de uma
pessoa do que um colega de trabalho; mais que um
amigo com 70 curtidas; mais que um familiar com
150 curtidas e mais que o cônjuge com 300 curtidas.
Sabendo-se que a quantidade média de curtidas de
uma pessoa no Facebook é de 227 e esse número
está crescendo consistentemente, a inteligência
artificial tem um potencial de nos conhecer melhor
do que nossos mais próximos pares humanos.
Como avalia o mercado da Internet das Coisas no
Brasil?
O 7º estudo IDC/EMC Digital Universe mostra que
o surgimento de tecnologias sem fio, produtos
inteligentes e negócios definidos por software estão
elevando o volume de dados no mundo. Atualmente, 60% dos dados do universo digital mundial são
provenientes de mercados maduros como Estados
Unidos, Alemanha e Japão. No entanto, a previsão é
de que até 2020, a situação mudará e os mercados
emergentes como Brasil, México, China e Rússia serão responsáveis pela maioria dos dados. O estudo
revela ainda que o universo digital no mundo está
dobrando a cada dois anos e em 2020 será dez
vezes maior do que era em 2013, devido, em parte, à
Internet das Coisas (Internet of Things, ou IoT).
Quais as principais oportunidades e desafios
para as marcas?
Alguns dos benefícios da IoT que trazem oportunidade para as marcas são: a criação de novos
modelos de negócio, a geração de informações
em tempo real sobre sistemas de missão crítica,
a diversificação de fluxo de receita, a visibilidade
global de operações internas e o aprimoramento de
operações inteligentes.
No entanto, existem também desafios a serem superados e o principal deles é a segurança e proteção
de dados. Hoje, bilhões de dólares são desperdiçados devido à impossibilidade de mensuração e
solução em tempo real (exemplo, desperdício de
água não utilizada na lavoura por não se saber
onde ela é mais necessária ou uso excessivo de
inseticidas para matar algumas pragas, pois não
se sabe exatamente onde elas estão) – a IoT está
mudando isso. Se a Internet das Pessoas foi uma
revolução que mudou definitivamente o nosso
cotidiano na última década, acredito que não
exista uma palavra que possa expressar o enorme
impacto que as mudanças que a Internet das Coisas
(IoT) pode nos proporcionar. A Internet das Coisas é
o caminho da personalização total, que nos levará à
Internet of Me.
MARTHA GABRIEL, ENGENHEIRA, PÓS-GRADUADA EM MARKETING E DESIGN, MESTRE E PHD EM ARTES.
4
5
JULHO 2015
Uma das principais razões que tornam o marketing
de conteúdo hoje uma das estratégias fundamentais para as marcas é a diminuição causada na
atenção das pessoas devido à sobrecarga informacional a que estamos todos expostos. O crescimento
exponencial tecnológico trouxe consigo inúmeras
possibilidades de publicação e interação na internet
que permitem que qualquer um publique qualquer
coisa hoje. Junte-se a isso a quantidade de dados
e informações que são captadas automaticamente
por sensores. Dessa forma, quanto mais informação
que impacta as pessoas, menor a atenção que elas
têm para distribuir. Esse processo é chamado de
Economia da Atenção.
Nesse contexto, a audiência não é mais parâmetro
de sucesso, mas a atenção. Hoje, talvez o maior
concorrente do produto não seja o produto concorrente, mas a atenção do seu público. Portanto,
a atenção das pessoas passa a ser o bem mais
valioso para qualquer marca e a melhor maneira de atrair a atenção é por meio de conteúdos
relevantes para o público. Se a sua marca não fizer
parte da atenção, ela fará parte do ruído e estará
perdida no mar de informação. Assim, hoje, nenhuma marca consegue ser melhor do que o conteúdo
que ela produz – por isso os CMO’s focam cada vez
mais nisso.
Qual a importância do big data para o
planejamento e definição das estratégias de
marketing digital?
O uso de big aata traz vantagens adicionais aos
processos de marketing. Até agora, os softwares
avançados de business intelligence (BI) ajudaram
as empresas a tomarem decisões melhores e mais
rápidas. Com a chegada do big data - e os avanços
no poder de processamento, ciência de dados e
tecnologia cognitiva – a inteligência de software tem
ajudado as máquinas a tomarem decisões melhores.
Como as ações em mídias sociais podem
impulsionar as marcas? Quais os cuidados que as
marcas precisam tomar nessas ações?
As mídias sociais trouxeram uma dimensão adicional ao relacionamento entre marca e consumidor/
cliente e isso, tanto é uma bênção, quanto uma
maldição, dependendo de como é usada. Por um
lado, as mídias sociais encurtaram o caminho entre
marcas e seus públicos, possibilitando não apenas
a comunicação direta, mas, principalmente a interação em duas vias: o diálogo. Isso traz oportunidades incríveis para se conhecer melhor os públicos
e interagir com ele. No entanto, por outro lado,
essa camada social entre marcas e público requer
uma atenção diferenciada e uma transformação
no modo como as empresas se comunicam. Nessas
plataformas, as marcas devem estar sempre preparadas para conversar e não apenas comunicar unilateralmente. Outra grande transformação é que as
mídias sociais deram voz a todos, principalmente ao
público. Isso é inédito no marketing e inverte totalmente a estrutura da comunicação. Nesse cenário
horizontal, marcas que não sejam realmente o que
dizem e prometem, correm o sério risco de causar
rapidamente dissonância cognitiva, resultando em
crises de imagem e perda de credibilidade. Portanto,
da mesma forma que a interação do consumidor/
cliente pode alavancar a comunicação e participação com a marca, pode também ser instrumento de
crises e dispersão.
Como avalia o mercado de pagamentos digitais
no Brasil?
Não apenas no Brasil, mas no mundo, temos visto
uma penetração cada vez maior de tecnologias
móveis pavimentando a estrada para os micro
pagamentos digitais. No Brasil, as previsões de
consolidação do mobile como a principal plataforma
de acesso à internet acontecem neste ano. Somando-se à isso a disseminação de tecnologias como
Beacon, NFC, Apps e as possibilidades de transformações que o protocolo de moedas virtuais (como
Bitcoin) trazem, deveremos ter nos próximos anos
um cenário de pagamentos e transações financeiras
totalmente diferentes do que temos hoje. Isso está
acontecendo mundialmente e, em breve, o nosso
smartphone avançará mais uma fronteira, tornando-se a nossa carteira.
A sincronia com a segunda tela, em que um
comercial começa na TV e continua na web é
uma tendência? Quais as possibilidades que as
marcas ganham com esta estratégia?
Não só é uma tendência, como uma das principais.
O mobile não é mais a 2ª tela, mas a primeira. As
pessoas assistem TV com algum dispositivo móvel
na mão e o que comanda prioritariamente a atenção é ele, e não mais a TV. Isso muda completamente o jogo, pois não apenas nesses momentos,
mas cada vez mais e em qualquer momento, os
dispositivos móveis têm se tornado o nosso principal gateway para tudo. Um aspecto importante
e interessante sobre isso é que quem se tornou
mobile foram as pessoas – os dispositivos são
apenas portáteis.
Outro fator decisivo é entender que a web não é
um espaço diferente e separado do mobile, mas um
espaço que é acessado o tempo todo por pessoas
móveis e não mais apenas por pessoas paradas
atrás de um desktop. Entender essa transformação
no comportamento das pessoas torna-se essencial
para traçar estratégias de marketing.
Quais outras tendências de marketing digital
para 2015 você acha importante destacar?
Além do mobile, considero mais quatro ondas de
megatendências que impactarão a sociedade e,
portanto, o mercado nos próximos anos, que são:
data-economy, real-time, social e sustentabilidade. Cada uma dessas categorias possui diversas
outras megatendências associadas. Por exemplo,
em data-economy (economia baseada em dados),
temos entre as principais tendências: internet das
coisas, big data, desmaterialização, cloud, 3D print
e drones. Associadas a real-time temos economia
criativa, inovação, satisfação imediata do consumidor, agile marketing, economia da atenção, entre
outras. E assim, são dezenas de tendências que nos
afetarão nos próximos anos.
Você pretende lançar algum livro ainda este
ano? Qual?
Sim, além do livro digital sobre tendências, o “Pequeno Mapa das Grandes Tendências”, que mapeia
as ondas das megatendências e suas respectivas
tendências associadas lançado no primeiro semestre do ano, também lançaremos a 2ª edição do
“Marketing na Era Digital”, revisada e ampliada.
DIVULGAÇÃO
Outra vantagem é a análise de dados e tomada de
decisões em tempo real, possibilitando previsões
não apenas sobre comportamento das pessoas,
mas também de tendências. Por exemplo, por meio
da análise de dados de smartphones de pessoas
viajando na África, uma ONG conseguiu rastrear o
caminho percorrido por pessoas contaminadas pelo
Ebola, no período de incubação, em que os sintomas
não eram detectados ainda, mas a doença poderia
ser transmitida. Esse tipo de sistema tem ajudado no
combate de doenças e diversas outras análises de
deslocamentos e tendências que permitem um traçado estratégico que minimiza ameaças e potencializa
oportunidades. Para as marcas, podemos detectar
mudança dos padrões de comportamento das
pessoas em relação a produtos, crenças, satisfação, e
agir estrategicamente em função disso.
GRUPO LOCALWEB
ENTREVISTA
De acordo com uma pesquisa recente
encomendada pela Adobe, 79% dos CMO’s
pretendem investir em soluções que permitam
criar, gerenciar e distribuir adequadamente seus
conteúdos. Qual a importância dessa estratégia
relacionada ao conteúdo?
SUA CONExÃO COM O PúblICO ANDA fRACA?
6
LIVRO ESCRITO POR MARTHA GABRIEL É
REFERÊNCIA EM MARKETING DIGITAL
Há 20 anos no mercado, a Web Consult tem know-how para planejar
e desenvolver a melhor estratégia para sua empresa. Conte com
a expertise em inteligência digital da empresa que nasceu junto
com a internet no Brasil para destacar sua marca e otimizar seus
resultados. Acesse webconsult.com.br
MARTHA GABRIEL PARTICIPA DE PALESTRAS REALIZADAS PELA LOCALWEB
NHAS
RAPIDINHAS
PIDI-
RA-
Entre para um negócio lucrativo
que não precisa de dinheiro.
Texto: Larissa Borges
CANNES LIONS
MINAS NO PRÊMIO ABEMD 2015 II
WHATSAPP
O mercado mineiro de design foi muito bem representado pela New Greco no Cannes Lions, maior festival
internacional de criatividade do mundo. A agência foi
indicada para shortlist na categoria de design. A peça
que ficou entre os finalistas foi a 100% Ideias Identity,
criada para a loja de varejo 100% Ideias, que comercializa produtos de utilidade (casa, papelaria, decoração,
infantil, entre outros) com design e preços acessíveis.
Para a marca foi criado um logotipo a partir de módulos/partes do numeral 100, que se rearranjam para formar ilustrações (foto). As peças possibilitam a criação
de desenhos que auxiliam a identidade visual e fazem
alusão à diversidade de produtos que a loja oferece.
A MRV Engenharia também foi uma das empresas
premiadas, com medalha de bronze, com o case
#meumundomelhor, que, por meio do storytelling,
conta histórias reais dos clientes. O projeto foi
desenvolvido em 2014 pela Produtora Brokolis do
Brasil em parceria com a MRV.
O Vale Verde Alambique e Parque Ecológico aderiu
ao Whatsapp para falar com seus clientes. Através
do aplicativo de mensagens será possível receber as
novidades, informações, tirar dúvidas e fazer sugestões. A novidade ainda está em fase experimental.
Os visitantes que quiserem entrar em contato com
o parque ecológico precisam apenas adicionar o
número (31) 9603-7395, e enviar uma mensagem
manifestando o interesse de serem cadastrados.
O atendimento via WhatsApp está disponível de
segunda à sexta das 10 às 16h, e aos sábados, domingos e feriados das 9 às 16h.
2º CONGRESSO BRASILEIRO DE
LIVE MARKETING
Nos dias 27 e 28 de julho, em São Paulo, acontece o 2º
Congresso Brasileiro de Live Marketing. Organizado
pela AMPRO, Associação de Marketing Promocional, o
evento tem como objetivo debater temas de relevância
para o desenvolvimento desse mercado, que já movimenta, anualmente, mais de R$ 44 bilhões no Brasil e
contabilizou crescimento de quase 200% nos últimos
10 anos. Além das palestras e dos painéis sobre temas
relevantes para o mercado, o congresso terá um espaço
de exposição e um business lounge para promover e facilitar a interação e o networking entre os participantes.
Informações e inscrições: [email protected] ou telefone (11) 3815-9998.
MINAS NO PRÊMIO ABEMD 2015 I
Minas Gerais foi destaque na categoria Digital/Mobile
da 21ª edição do Prêmio ABEMD de Marketing Direto
2015, que reconheceu os principais trabalhos do mercado no segmento. A Direcional Engenharia ganhou
medalha de ouro na categoria Digital/Mobile - Ação
de Marketing /Publicidade Online - Presença Online,
com o case Black Hour Direcional, desenvolvido pela
Plan B Comunicação e Percepttiva. O trabalho da Plan
B ainda garantiu prêmio, nessa mesma categoria, para
o IESB com o case Extraordinário Guia do Estudante
3.0 e suas Histórias, que recebeu medalha de prata
e para a Força do Bem, com o case Campanha Par
Perfeito, que ganhou medalha de ouro na categoria
Digital/Mobile – Redes Sociais.
8
10 ANOS DE ABEDESIGN
A Associação Brasileira de Empresas de Design
(ABEDESIGN), completou 10 anos de atuação no dia
30 de junho. Fundada em 2005 com o objetivo de
difundir a importância do design como ferramenta
estratégica para o desenvolvimento do país, a ABEDESIGN conta atualmente com 228 membros, sendo
responsável pela defesa dos interesses da categoria
nas instituições públicas, privadas, entidades de
classe, governamentais e diplomáticas, organizações
não governamentais, instituições de ensino e na
sociedade em geral.
NOVA IDENTIDADE VISUAL
A RC Comunicação é a responsável pela criação de
toda a identidade visual do Museu da Imagem e do
Som de Belo Horizonte. Para o trabalho, a equipe se
inspirou no movimento das ondas eletromagnéticas,
que compõe a imagem, e das ondas mecânicas, que
compõe o som. O encontro desses dois tipos de onda
e seus movimentos deram origem ao grafismo que
compõe a marca e que será explorado em toda a
identidade visual do museu, desde a sinalização dos
espaços até as peças de divulgação.
SHOPPING CONTAGEM LANÇA APLICATIVO
O Shopping Contagem lançou um aplicativo próprio
que permite que o usuário, através de seu celular,
conheça e localize mais de 180 lojas, restaurantes
e quiosques do centro de compras. O cliente pode
ainda conferir as promoções, os filmes em cartaz
e comprar ingressos para o cinema. A ideia do
shopping é continuar mantendo um relacionamento
interativo que traga facilidade e agilidade para os
seus clientes e lojistas. O aplicativo, produzido pela
Mobits, é gratuito e está disponível para as plataformas Android e iOS.
Fotografia de arquitetura,corporativa, cultural, publicitária.
BOULEVARD FASHION DESIGN
O Boulevard Fashion Design já está com inscrições
abertas para versão 2015 do concurso que revela
novos talentos da Moda. Com coleções inspiradas
no tema “Futurismo”, os interessados podem se
candidatar gratuitamente até o dia 16 de agosto no
SAC do Boulevard Shopping. Os três primeiros lugares
receberão até R$5.000 em prêmios.
NOVA CAMPANHA DO IEPTB-MG
Uma campanha lúdica e divertida é a aposta do
Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil,
Seção Minas Gerais (IEPTB-MG), para conquistar mais
espaço no cenário mineiro. Idealizada pela Agência
Life, a ação visa apresentar os projetos da entidade
para o público em geral, despertando o interesse e a
curiosidade por meio de spots, anúncios em grandes
veículos de circulação nacional e em redes sociais. Para
alcançar esse objetivo, a agência desenvolveu uma
campanha interativa, utilizando slogans que dialogam
com a população. “proteste quem te deve” e “não leve
cano” são alguns dos slogans utilizados.
No Clube de Permuta, os associados aumentam seus lucros e
reduzem seus gastos trocando produtos e serviços entre si. E a
grande vantagem é que as trocas são multilaterais. Ou seja, você
pode vender para uma empresa e adquirir produtos de outra. Na
negociação, o dinheiro não entra, mas o lucro é cer to.
MINAS SHOPPING TEM NOVA AGÊNCIA
A Reciclo Comunicação é a nova agência do Minas
Shopping e ficará responsável pela conta de comunicação integrada do mall. O processo de escolha da
nova agência foi realizado por meio de concorrência
acirrada, que aconteceu em duas etapas: a primeira
de credenciamento jurídico /financeiro e a segunda de
proposta técnica/criação.
www.baranowski.com.br | 31 8804.5010
Acesse:
www.clubedepermuta.com.br
e saiba como participar.
JULHO 2015
WWW.MINASMARCA.COM
Dessa forma, a aproximação da empresa é fundamental
à construção da marca e ao fortalecimento da reputação
junto a seus públicos. Um dos nossos grandes objetivos é
conseguir entender o comportamento dos clientes e fornecer
canais de atendimentos que possam ajudá-los a interagir
com a empresa. No Brasil, a Cemig foi pioneira: desde a
década de 1980, possui um domínio “com.br” registrado na
rede. Além disso, em 2009, começou a atuar no ambiente da
internet com uma comunicação de mão dupla, por meio da
qual os internautas têm acesso direto à empresa.
Já o relacionamento com os clientes por meio das mídias
sociais, com a prestação de serviços aliada à divulgação
de informações úteis aos consumidores foi implantado na
Cemig em 2013. O atendimento comercial nesses ambientes
funciona 24 horas, todos os dias da semana. Todos os ser-
A inovação passou a ser condição indispensável para a competitividade e sobrevivência das empresas. Nos últimos anos,
assistimos a muitas mudanças impulsionadas por inovações
tecnológicas que afetaram a comunicação entre as pessoas
e, especialmente, entre as empresas e seus clientes. Outras
alteraram modos de produzir ou prestar serviços, causando
um grande impacto na cultura e no clima das organizações.
viços podem ser solicitados pelo Facebook ou pelo Twitter,
como alterar ou atualizar dados do consumidor, comunicar
falta de energia, entre outros.
Outro ponto que a Cemig utiliza, com frequência, são as unidades móveis, um carro adaptado para fazer apresentações
em praças públicas, em escolas ou em parques. O objetivo
é que a Cemig alcance os diversos públicos que não têm
acesso à informação ou que ainda não conhecem os canais
de atendimento da empresa. Além de levar informações
sobre segurança com a rede elétrica, a unidade móvel ainda
divulga os programas institucionais, campanhas, dicas de
economia de energia e incentiva o uso correto da energia
elétrica, sem desperdícios.
A Cemig também procura adequar canais de relacionamento às exigências do mercado e aos requisitos
regulatórios, tornando-os mais eficientes e ágeis. Para
isso, realiza continuamente pesquisas que avaliam o grau
de satisfação do cliente com relação ao serviço prestado,
indicador considerado fundamental para ser reconhecida
como empresa sustentável no Brasil e no mundo. Faz parte do Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa
há 9 anos e é a única empresa da América Latina que
integra o Índice Dow Jones de Sustentabilidade, desde
sua criação, há 15 anos.
Essas transformações exigiram uma reação imediata das
empresas em relação às políticas de gestão de pessoas. Em
um primeiro momento, foi necessário administrar conflitos
e mudanças, provocados pela incorporação das inovações, e
garantir a qualidade de vida no trabalho.
Em seguida, as empresas tiveram que adotar estratégias
para atrair, desenvolver e manter pessoas inovadoras, já que
elas passaram a ser fortemente valorizadas nesse novo mercado. Por último, foi preciso criar um ambiente suficientemente motivador e desafiador para esses talentos, gerando
o comprometimento necessário.
Independente do porte ou setor, as empresas mais inovadoras estão se diferenciando no mercado e, mesmo em
um cenário de crise econômica, se sobressaem e conseguem crescer e realizar seus objetivos. Quando se observa
um pouco mais, fica claro que a inovação depende, com
maior ou menor intensidade, da qualidade e do perfil das
ARTIGO
INOVAÇÃO E GESTÃO
DE PESSOAS NAS ORGANIZAÇÕES
DIVULGAÇÃO/SEBRAE
Idealizar e implementar a comunicação de uma instituição
que possui 8 mil empregados próprios, que marca presença
em 774 municípios de Minas Gerais e estende suas atividades a outros 21 estados brasileiros e ao Distrito Federal e
que, além disso, possui negócios no Chile é um grande desafio. Por isso, a comunicação é muito importante para a empresa no processo de aproximação com seus colaboradores,
stakeholders e no relacionamento com a comunidade. Esses
dados demonstram nossa responsabilidade como maior
empresa integrada do setor elétrico nacional e reforçam a
necessidade de continuarmos atuando no aperfeiçoamento
da excelência na prestação de serviços.
ELDERTH THEZA/THZ IMAGENS
ARTIGO
O PODER DE APROXIMAÇÃO
DA COMUNICAÇÃO
pessoas que atuam no processo. Portanto, não é difícil
concluir que o fator humano é ativo fundamental no
desenvolvimento da inovação.
Profissionais inovadores são curiosos e capazes de criar
novos significados no que executam, reconhecem as necessidades, desenvolvem novas soluções e são predispostos aos
riscos e ao erro. Esses talentos criativos é que podem gerar
inovações de forma contínua.
Atrair e reter pessoas com essas características é, portanto,
um desafio permanente para as organizações que incorporam a inovação como fator decisivo de competitividade.
A política de gestão de pessoas precisa criar a ambiência
adequada, com foco na colaboração, indispensável em todo
o processo.
É preciso construir uma cultura organizacional que considere
a inovação como fator decisivo para a competitividade, incorporando os novos valores dessa transição. Com a efetiva
participação dos líderes e a construção de uma política
adequada de gestão de pessoas, será mais fácil estimular a
criatividade e colaboração, garantindo a retenção de seus
talentos. Só assim a organização realizará plenamente todo
o seu potencial inovador.
Anderson Cabido, diretor de operações do Sebrae Minas.
Luiz Fernando Rolla, diretor de Relações Institucionais e
Comunicação da Companhia Energética de Minas Gerais.
Tem
que dar
sangue.
Mas tem
que dar
sangue
mesmo.
4º PRÊMIO MINAS
DE COMUNICAÇÃO
CRIATIVIDADE
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Fonte: Google Analytics
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domundo.
mundo.
JULHO 2015
WWW.MINASMARCA.COM
ARTIGO
COMO MELHORAR
A LIDERANÇA?
Não há dúvida que vivemos tempos de pouco otimismo com a
economia brasileira. Em um cenário que não se caracteriza pelo
crescimento fica a pergunta: como podemos ser melhores?
FABIANO AGUIAR
Esta pergunta deveria ser uma constante para nós brasileiros. Mas, muitas vezes, só pensamos em ser melhores diante
de um cenário de aperto. Se não podemos simplesmente
projetar vendas cada vez maiores, nos resta entender o que
podemos fazer de diferente. Como podemos fidelizar nossos
clientes? Como podemos melhorar nosso posicionamento na
mente e nos coração do nosso público?
Sabemos que a liderança de negócio é, antes de tudo, um resultado de um posicionamento de marca. Quanto mais nossa
marca é amada, desejada e querida, mais estamos propensos
a fazer negócios e aumentar a nossa venda. Engajar o cliente
ao invés de simplesmente satisfazê-lo é a palavra de ordem
no mundo dos negócios. Mas, como podemos melhorar nossa
liderança nos negócios e nas vendas senão implicando a
própria gestão da empresa?
Qualquer liderança nos negócios deverá, antes de tudo,
passar por uma melhora na liderança de gestão. Não há
dúvida que melhoras nos processos e controles são importantes. É provável que você, inclusive, já esteja revendo e
redesenhando seus processos, diminuindo custos, otimizando
e controlando melhor seus fluxos financeiros. Mas o grande
desafio ainda estar por vir. Para se tornar uma liderança
melhor é preciso antes de tudo reconhecer de fato o que faz a
diferença na gestão: as pessoas.
De um lado o marketing preconiza para encantarmos o cliente e
engajá-lo a nossa marca. Mas, isto só é possível se entendemos
que o diferencial está no serviço, no processo de venda e pós
venda, e este é feito por pessoas. Sim, antes do cliente externo é
justamente o nosso cliente interno que será nosso principal meio
e condutor de nossa marca e dos nossos serviços.
Não existe esforços de marketing e publicidade que possam
inventar um bom atendimento e uma ótima experiência
de um produto ou serviço. Se quisermos ter uma liderança
melhor é preciso, antes de tudo, sermos esta liderança com
nosso próprio funcionário e colaborador.
O coaching surge aqui como um aliado para este processo de
desenvolvimento. De forma estimulante e criativa, o coach
ajuda a desenvolver a gestão, inspirando o líder a maximizar
o seu potencial profissional. Em um processo de co-construção, o líder busca seus objetivos e metas, por meio do desenvolvimento de novos e mais efetivos comportamentos.
Ser líder e gestor não é uma questão de DNA, ninguém
nasce líder. Então, é papel do líder sempre se desenvolver.
O que nos trouxe até aqui dificilmente será o que irá nos
manter aqui. Um líder que sabe disto será melhor, pois
estará ouvindo cada vez mais a equipe e aprimorando seu
próprio estilo de liderança.
Julia Ramalho Pinto, presidente da International Coach
Federation - Chapter Minas e sócia-diretora da Estação
do Saber.
MAIS QUE MIL
PALAVRAS
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JULHO 2015
MATÉRIA DE CAPA
SHUTTERSTOCK
MATÉRIA DE CAPA
DAS ONDAS
PARA OS BITS
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EMISSORAS COMERCIAIS DE RÁDIO AGREGAM NOVAS FERRAMENTAS E
APROVEITAM AS POSSIBILIDADES DO MEIO DIGITAL PARA GERAÇÃO DE NEGÓCIOS
Texto: Larissa Borges e Renata Vaz
A primeira transmissão do rádio no Brasil aconteceu no dia 07 de setembro de
1922. Após 93 anos, muita coisa mudou. Embora ainda seja o segundo veículo mais
consumido pelos brasileiros (60%), ficando atrás apenas da TV aberta (65%), de
acordo com pesquisa divulgada pela PwC; esse meio ainda precisa enfrentar muitos
desafios, tanto para captar, quanto para manter seus ouvintes e anunciantes.
PANORAMA
O rádio ainda é um veículo muito popular. Dados do IBOPE Media, coletados entre
janeiro e março deste ano, revelam que o alcance do rádio (quantidade de pessoas que
foram expostas ao meio) nas 13 principais regiões metropolitanas do país (São Paulo,
Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Salvador, Fortaleza,
Florianópolis, Goiânia, Campinas e Vitória) atingiu quase 52 milhões de brasileiros.
Já de acordo com o Mídia Dados, o país tem 4.089 emissoras de rádio e o veículo
está presente em 91% dos domicílios. As mais de quatro mil emissoras de rádio brasileiras têm faturamento médio anual de cerca de R$ 433 mil, com receita mensal
em torno de R$ 36 mil, segundo estudo publicado pela Associação Brasileira das
Emissoras de Rádio e Televisão (Abert).
Em Minas Gerais, os números do rádio também são expressivos. De acordo com o
site Donos da Mídia (www.donosdamidia.org.br), cerca de 90,40% das pessoas possuem rádio. Já em relação ao faturamento, segundo o Diagnóstico do Meio Rádio
no Estado, realizado pela Associação Mineira de Rádio e Televisão (AMIRT) em 2015,
24,3% das rádios mineiras faturam até 20 mil reais por mês. Já 12,2% faturam de
20 mil a 30 mil reais por mês; 18,9% faturam de 30 mil a 50 mil reais por mês; 16,2%
faturam de 50 mil a 100 mil reais por mês e 13,5% faturam de 100 mil a 150 mil reais
por mês. Até o fechamento dessa edição, a pesquisa já tinha escutado 192 rádios
no Estado, incluindo as afiliadas.
A AMIRT-MG possui 380 rádios associadas, entretanto, não existe nenhuma pesquisa que mostre a quantidade de rádios existentes no Estado. Em relação à web
rádio, também não existem números mais exatos. O site www.radios.com.br aponta
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que tem no Brasil 2.226 web rádios de 65 diferentes gêneros, mas por ser algo mais
recente e ainda sem um órgão fiscalizador, esse número pode ser maior.
Popularidade e rentabilidade. Essas duas características fazem do rádio um bom
investimento. Entretanto, toda mídia precisa se transformar e se adequar ao mercado para sobreviver. Ainda mais no cenário atual, no qual a atenção do público e
dos anunciantes é dividida para muitos veículos.
DIAL X WEB
Com o advento da internet, as emissoras de rádio passaram a ter mais uma plataforma de atuação e forma de produção. É importante entender a diferença entre
a radiofonia analógica e a digital. Nair Prata, professora da Universidade Federal
de Ouro Preto (UFOP), diretora regional Sudeste da Intercom e vice-presidente da
Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia (Alcar), explica que a
radiofonia analógica é composta por emissoras que realizam transmissões analógicas através de irradiação e modulação das ondas eletromagnéticas (rádios dial ou
hertziana). Já a radiofonia digital é formada por emissoras de rádio hertzianas com
transmissão digital. E existe ainda a web rádio, uma rádio que opera na internet.
O digital veio ampliar as possibilidades de negócios do rádio. O presidente da
AMIRT, Mayrinck Júnior, ressalta que é necessário ampliar o conhecimento dos
afiliados a respeito de assuntos tecnológicos, como as migrações do AM para o FM,
a utilização do marketing digital e das redes sociais para aumentar a audiência e
fortalecer os departamentos comerciais, além de questões jurídicas e administrativas do dia a dia do radiodifusor. “Debatemos oportunidades de novos formatos
de negócios para nossas emissoras, pois atualmente comercializamos mais do que
30 segundos. Nossas emissoras são geradoras de conteúdo, portanto, estamos
preparados para agregar novas ferramentas às nossas vendas. Acredite, estamos
mudando a forma de vender”.
Embora a internet tenha impactado a forma de fazer e consumir rádio, Francisco
Bessa, presidente do Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão de Minas Gerais
(Sert-MG), explica que as duas mídias não são concorrentes, elas se complementam. “O que está acontecendo é uma verdadeira interação. A popularização da
internet ajudou o rádio a evoluir em sua forma de transmissão e apresentação de
conteúdo, provando mais uma vez, seu poder de renovação e adaptação às novas
tecnologias”, ressalta.
E, seja no formato dial ou web, o rádio continua um meio apreciado por ouvintes e
anunciantes porque traz muitas vantagens. “O rádio é o meio mais democrático de
mídia. Tem acesso gratuito, atualização rápida, excelente penetração em todos os
níveis sociais e o menor custo-benefício para o anunciante”, enfatiza Agostinho de
Rezende Campos, sócio-administrador da Rádio Carijós, rádio que atua no interior
do Estado, atingindo a região do Alto Paraopeba e cidades das regiões Central,
Mata e Vertentes de Minas Gerais.
Essas vantagens são reconhecidas pelos anunciantes mineiros. Camilo Lucian,
diretor da Banzai Honda, destaca que o rádio permite que a mensagem chegue de
forma objetiva e agradável, ampliando a divulgação da marca. A empresa anuncia
há mais de 20 anos na Rádio Alvorada. “A eficiência da rádio nos coloca em contato
com o nosso público em qualquer ponto da cidade. Hoje, aproximadamente 24% da
nossa verba de offline é investida em rádio”, revela.
Já para Carolina Guimarães, gerente de publicidade da Localiza, que anuncia na
Antena 1 desde 2011, o rádio está presente nas campanhas da empresa porque oferece um bom custo/benefício. “O rádio nos possibilita a flexibilidade e a facilidade
de adequarmos a mensagem ao público que precisamos atingir”, diz.
NOVOS NEGÓCIOS
Com a internet, as possibilidades de novos negócios surgiram para as emissoras que funcionavam apenas em dial. Uma pesquisa feita pela Associação Brasileira das Emissoras
de Rádio e TV (Abert) em 2012, demonstrou que a venda de espaços publicitários nas
páginas da rede é uma estratégia já usada por 24,6% das rádios no país. Com exceção
do Norte, as demais regiões apresentam médias parecidas de geração de receita a partir
da internet. São 32% no Centro-Oeste, 28% no Sul, 22% no Sudeste e 20% no Nordeste.
Nair Prata, professora da UFOP, afirma que, no Brasil, o web rádio vai além da
transmissão de emissoras mais consolidadas e anúncios em sites. O novo formato
permite que empresas criem suas próprias emissoras de web rádio, tanto para público interno, quanto para público externo; firmem parcerias com outras empresas
e reinventem conteúdos, que se tornam mais atrativos, dinâmicos e ampliam a
interatividade com o ouvinte.
Minas Gerais já tem exemplos de empresas que apostam no web rádio. Vilmar
Teixeira Júnior, diretor de negócios da Content Box, empresa que faz parte do Grupo
Bel, explica que a principal vantagem de criar uma plataforma própria e exclusiva
de conteúdo, é sua diversidade. “Você pode explorá-la de diversas formas, tendo
como fio condutor a música, que é universal e torna o produto lúdico. Com isso,
você consegue vivenciar uma experiência única de interação com seu público-alvo.
O desafio é estar completamente integrado com a outra ponta, que é o cliente”, diz.
A Accenture, empresa global de consultoria de gestão, tecnologia da informação e
outsourcing tem investido em web rádio corporativo. Daniela Pompêo, analista de
comunicação e marketing, conta que a rádio foi lançada em novembro de 2011 e é
um dos meios de maior destaque da empresa atualmente. Acessível 24 horas por
dia, sete dias por semana, pela intranet, tem a média de 80 mil acessos por mês. “O
veículo foi disponibilizado a partir de uma parceria com o Grupo Bel, que prepara a
programação base, adapta de acordo com os conteúdos produzidos pela Accenture
e o perfil traçado do público interno. Além de oferecer conteúdo externo, como notícias sobre política, economia e cultura, a rádio traz boletins informativos inéditos
sobre acontecimentos da própria empresa, o Accenture News, e possui uma grade
musical variada e ainda conta com especiais e promoções”, revela.
O Grupo Minas Marca também está apostando nesse meio. “Estamos desenvolvendo uma rádio Minas Marca que está em fase de testes. O acesso pode ser via portal
e Facebook. Além do aplicativo versão iOS e Android, também disponível na fase
teste. Pretendemos com isso, criar uma nova conexão do Minas Marca com o mer-
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WWW.MINASMARCA.COM
DIVULGAÇÃO
GUSTAVO ESPÓSITO
JULHO 2015
GABRIELA MESQUITA, GERENTE
COMERCIAL DA RÁDIO CDL FM E DAS
RÁDIOS DA REDE ESTRADA REAL
AGOSTINHO DE REZENDE CAMPOS, SÓCIOADMINISTRADOR DA RÁDIO CARIJÓS
O rádio que opera em dial também está buscando formas criativas para se sobressair para o público e os anunciantes.
Gabriela Mesquita, gerente comercial da rádio 102.9 (CDL FM) e das rádios da rede Estrada Real, no interior de Minas, conta
que a CDL FM investiu no softnews. “Isso significa que somos uma rádio de conteúdo jornalístico, que intercala informação
e música de qualidade de maneira leve. Esta mudança surgiu de uma demanda no mercado por rádios com mais conteúdo, que passasse ao ouvinte algo além do que ele consegue em seu mp3 ou pendrive”, frisa.
GUSTAVO ESPÓSITO
A Itatiaia é outra rádio que sempre busca se renovar. Carlos Rubens Doné, diretor de mercado da rádio, afirma que além
de terem a web rádio, site, redes sociais, aplicativos, transmitirem notícias em televisões pagas como NET e SKY, a emissora se aprofundou muito nos últimos anos em projetos especiais, com a criação da agência de promoção Itatiaia no Ponto.
“Conseguimos conquistar um espaço interessante no mercado. Hoje, cerca de 15% do nosso faturamento vem de promoção e
projetos especiais”, revela.
Além disso, a Itatiaia está sabendo usar de forma integrada rádio e internet. Como exemplo, a ação desenvolvida pela agência
Solution Comunicação para o Hermes Pardini. Carlos Rubens Doné conta que o laboratório queria divulgar os exames de coração
que eles oferecem aos pacientes. Para isso, foi feito um vídeo em que os narradores da Itatiaia, Mário Henrique Caixa e Alberto
Rodrigues, testaram seus corações na final da Copa do Brasil 2014 entre Atlético e Cruzeiro. Eles fizeram um checkup antes do
jogo e um monitoramento do coração em tempo real enquanto narravam a partida final. Durante a partida, na Rádio Itatiaia,
foram feitas diversas citações dos exames do Hermes Pardini, mencionando que os narradores estavam sendo monitorados.
“O vídeo teve uma repercussão enorme nas redes sociais e os resultados foram expressivos em apenas dois dias de veiculação: 13% de aumento na base de fãs, mais de 530 mil pessoas atingidas no Facebook, mais de 63 mil interações e mais de 75
mil visualizações do vídeo”, afirma Doné.
Para Guido Cunha, gerente comercial da Antena 1 em Belo Horizonte, a evolução nos modelos de negócios da rádio vem
acompanhando a tendência de consumo dos ouvintes. “Se antigamente a audiência ouvia programas de 60 minutos, hoje o
público consome programetes e informativos com 1 minuto de duração”, diz.
VILMAR TEIXEIRA JÚNIOR, DIRETOR DE
NEGÓCIOS DA CONTENT BOX
O VALOR DO CONTEÚDO
LEANDRO COURI
O conteúdo é outro diferencial que o rádio está buscando oferecer ao público e anunciantes. Por meio do Target Group Index,
outro estudo do IBOPE Media, foi possível apontar o que as pessoas escutam no rádio, indicando que 70% dos ouvintes consomem qualquer estilo de programação não musical. Os noticiários locais (50%), nacionais (40%) e de trânsito (35%), bem
como os programas religiosos (17%) e esportivos ao vivo (14%), estão entre os gêneros mais ouvidos por esse público.
Francisco Bessa, diretor superintendente da rádio da Rádio Alvorada, afirma que nos últimos cinco anos, a emissora vem
investindo na qualificação do conteúdo artístico e jornalístico, o que resultou em um crescimento de cinco vezes na sua
audiência na comparação entre 2010 e 2015. “Hoje a audiência é de cerca de 60 mil ouvintes por minuto, e um alcance em 30
dias de até 770 mil pessoas”, revela.
Gabriela Mesquita, da CDL FM e rede Estrada Real, emissoras que fazem parte do Grupo Bel, afirma que as rádios sempre trabalharam com projetos especiais e, atualmente, esse tipo de ação representa 30% das negociações. “As rádios do Grupo Bel
estão em constante crescimento, pois trazem conteúdos novos e qualificados, que reverberam em um aumento significativo
de audiência. Tanto o formato talk radio da 98 FM, quanto o softnews da 102.9 CDL FM e o projeto de rede da Estrada Real FM
tem cativado o público, transformando o resultado da audiência e, consequentemente, acarretando em um bom resultado
comercial”, salienta.
Um case interessante da rádio CDL FM é a parceria feita com a BH Harley-Davidson, que desde março de 2015 tem um
programa na emissora. O Café com Rock tem objetivo institucional e é a trilha sonora para um dos eventos da empresa que
NAIR PRATA, PROFESSORA DA UFOP E
VICE-PRESIDENTE DA ALCAR
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MENSURAÇÃO DA AUDIÊNCIA
Dial ou web, a audiência é um fator de extrema importância quando falamos de rádio. As emissoras procuram, diariamente,
manter uma audiência atraente para os anunciantes. Mesmo com as novas tecnologias, a mensuração da audiência dos
rádios dials não mudou. A ferramenta mais usada é a pesquisa de recall de marca, realizada pelo Ibope Media, que pergunta
as pessoas, por telefone ou presencialmente, sobre o consumo de rádio.
A forma de investir também continua a mesma. Carlos Rubens Doné, da Rádio Itatiaia, explica que para calcular o investimento e até mesmo decidir a verba que será destinada para cada emissora, é necessário levar alguns pontos em consideração. “O principal é o ‘volume de audiência x o preço da emissora’, constituindo o tradicional CPM, obviamente respeitando a
segmentação dos públicos. O resultado disso é tentar programar uma audiência que tenha volume suficiente para entregar o
resultado e a qualificação necessária para o tipo de produto a ser anunciado”.
Já Marcelle Melasso, marketing da Band Minas em Minas Gerais, destaca o GRP (Gross Rating Points) como cálculo de investimento no rádio. Ela explica que um GRP representa um ponto percentual da audiência. “A grande sacada da técnica do GRP é
permitir a quantificação dos resultados de alcance e frequência média de uma programação de rádio”.
EMANUEL CARNEIRO, PRESIDENTE
DA RÁDIO ITATIAIA
CARLA NEVES
Além das web rádios, outro segmento que encontra um mercado fértil na era digital são os aplicativos. A mineira MobRadio
desenvolve apps focados exclusivamente no setor de radiodifusão e possui atuação em mais de 70% do território nacional. Os
aplicativos permitem a venda de anúncios, gerando assim uma nova fonte de receita, direcionada e com grandes resultados. A
mensuração da efetividade é feita por meio das medições de impressões e cliques. Porém, Eônio Paulo Pinto Júnior, sócio-fundador da MobRadio, observa que ainda há muito dificuldade em migrar os anunciantes para o meio móvel e o aplicativo figura
como um meio necessário para alcançar os usuários, mas ainda não é plenamente explorado no seu potencial de interatividade.
acontece aos sábados, no mesmo horário em que o programa está no ar. Fernanda Dutra, gerente de marketing da BH Harley-Davidson, conta que o programa surgiu com a ideia de promover a todos os amantes da marca o melhor do rock nacional
e internacional com entrevistas e dicas de agenda. “Através do Café com Rock, estamos alcançando resultados positivos e
novas experiências com a presença de um novo público, todos os sábados no tradicional café da manhã, ação realizada pela
empresa para os amantes da marca”, ressalta.
Na web rádio a forma de mensurar a audiência é diferente. O que vale é a contagem do número de acessos e pageviews.
Ferramentas como o Google Analytics também são usadas para ajudar no cálculo da audiência online. “É muito difícil definir,
com precisão, quantas e quais são as web rádios brasileiras mais populares da rede, já que não há um órgão centralizador da
aferição, como é o caso do Ibope nas emissoras hertzianas”, analisa Nair Prata, professora da UFOP.
CRISE E OPORTUNIDADES
O mercado de rádio também foi afetado pela crise econômica brasileira. Emanuel Carneiro, presidente da Rádio Itatiaia,
percebeu que o investimento do anunciante que costumava chegar sempre no princípio do ano, diminuiu devido à crise.
O presidente também acredita que outro fator que leva a essa procura menor pelo rádio como investimento das empresas, parte do próprio segmento. “Falta para o rádio um grande marketing para vendê-lo melhor ao mercado. Nós somos
muito tímidos nessa história de disputar verbas publicitárias. Mas, acredito no provérbio argentino que diz, ‘a chuva
também passa’ e me mantenho otimista com o mercado”, frisa.
MAYRINCK JÚNIOR, PRESIDENTE
DA AMIRT
Porém, são nas crises que surgem as melhores oportunidades. Francisco Bessa, da Rádio Alvorada, afirma que são nesses
momentos que a empresa precisa se diferenciar. Neste ano, a emissora está fazendo o seu maior investimento dos últimos
10 anos, que inclui desde a contratação de novos colunistas até a modernização de todo o seu sistema irradiante, incluindo a
importação de novos transmissores, que serão os únicos deste novo modelo no Brasil.
Guido Cunha, gerente comercial da Antena 1 em Belo Horizonte, enfatiza que mesmo em tempo de crise econômica,
as pessoas não deixam de ouvir rádio e, por isso, é importante que as marcas continuem anunciando no meio. “Essa
é a melhor forma das marcas manterem seu nome vivo na memória do ouvinte e seguir presente no momento da sua
decisão de compra. A empresa que seguir em evidência vai manter as vendas neste período e será destaque durante a
retomada da economia”, avalia.
DIVULGAÇÃO
cado de comunicação e marketing. O público alvo terá voz ativa, para debater, informar, instigar e inspirar”, salienta Vilmar
Teixeira Júnior, da Content Box.
LUCIANA MATOSINHOS
DIVULGAÇÃO
FRANCISCO BESSA, DIRETOR
SUPERINTENDENTE DA RÁDIO ALVORADA
E PRESIDENTE DO SERT-MG
Gustavo Freitas, responsável pelo marketing e locutor da 94 FM (pertencente do Sistema MPA de Comunicação), avalia que
para quem tem coragem, o mercado não está em crise, está no momento de sair do senso comum e abrir espaços para novas
ideias e parcerias. “Os empresários do interior acreditam no poder da publicidade em seus negócios, buscam constantemente
parcerias e ações para alavancar e gerar oportunidades em seus negócios. Acreditamos sempre em ampliar nossos negócios
através da criatividade e vendendo mais que 30 segundos. A mídia convencional é complementada com ações externas,
mídias online e todas as possibilidades no mundo digital”.
Bom, a história já nos mostrou que o rádio é um meio resistente e que consegue se adaptar aos diversos desafios. Dial
ou web, o mais importante é que as emissoras saibam aproveitar a convergência de mídias para criarem ações diferenciadas para manter o ouvinte e o anunciante sempre sintonizados.
CAROLINA GUIMARÃES, GERENTE DE
PUBLICIDADE DA LOCALIZA
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JULHO 2015
WWW.MINASMARCA.COM
DESIGN
DESIGN
POTENCIALIZANDO
STARTUPS
DESIGN PROPORCIONA DIFERENCIAL
COMPETITIVO PARA AS EMPRESAS QUE BUSCAM
INOVAR NO MERCADO
Texto: Larissa Borges
De acordo com um estudo feito pela Universidade de Harvard, 25% das startups decretam falência no primeiro ano. Das que sobram, 36% fecham no segundo ano, 44% destes no terceiro
ano e metade destes vão fechar em até quatro anos. O estudo também mostra que apenas
18% dos empreendedores conseguem ter sucesso em seu primeiro projeto e que 90% dos produtos desenvolvidos no início, falham.
Sendo assim, o design pode ser um forte aliado para mudar essas estatísticas devido as suas
características. Liliane Carvalho, analista do setor de inovação e sustentabilidade do Sebrae
Minas, conta que um bom design deve seguir a lista criada por Dieter Rams, ou seja, ser inovador, útil, estético, compreensível, discreto, honesto, durável, minucioso, sustentável, menos,
porém melhor. “Todas essas características, tornam o design um elemento que pode potencializar muito o sucesso de uma startup”, reforça.
MILA MILOWSKI
Calebe Bezerra, diretor de criação da Calebe Design, explica que todas as disciplinas do design podem ser aplicáveis as startups. “Há inúmeras maneiras de utilizar design para o lançamento de um
negócio inovador. Ele pode ser usado desde a modelagem de negócios até na área digital”, frisa.
CALEBE BEZERRA, DIRETOR DE
CRIAÇÃO DA CALEBE DESIGN
É importante ainda que a ferramenta seja inserida na startup desde a sua origem. Para Fernando Casanova, sócio da Quantum Design, coordenador do Eureka! - Programa de geração,
desenvolvimento e incubação de ideias e startups do Centro Design Empresa da Escola de
Design da UEMG e mentor da Techmall S/A , quando usado no início de uma startup, o design
pode contribuir para que a mesma possa identificar melhor o seu cliente potencial e saber
como alcançá-lo. “Assim, o desenvolvimento e gestão da marca, da identidade e do design de
interface (UX) ou design de produto seriam orientados desde o começo pelo design atuando
em um nível estratégico”, diz.
Gilson Vilela, sócio da Ioasys, compartilha dessa visão. Para ele, o design é responsável por
identificar como o usuário irá receber o produto ou serviço no seu dia a dia. “É muito importante estudar bem o público alvo e a real necessidade deste usuário para que o produto seja
projetado da forma e com a visão correta. Toda startup que não possuí um designer em seu
hall de sócios irá contratar um em breve, pois é impossível construir um produto sem este
profissional”, salienta.
ANDRÉ COELHO/USAGI
SUCESSOS MINEIROS
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Em Minas Gerais, alguns startups vêm ampliando sua presença no mercado com a ajuda do
design. É o caso do Prosas, plataforma online que conecta patrocinadores, empreendedores
sociais e cidadãos para seleção e monitoramento de projetos sociais. “Por se tratar de um
produto bastante robusto, o investimento principal foi na usabilidade, conduzindo testes e
estudos para tornar a navegação intuitiva e simplificar a vida de todos os diferentes públicos
envolvidos na área de investimento social”, revela Calebe Bezerra.
FERNANDO CASANOVA, SÓCIO
DA QUANTUM DESIGN
A Replay4.me, startup de Uberlândia que oferece uma solução integrada para a criação,
organização e disponibilização multiplataforma do conteúdo educacional, é outro exemplo
Roberto revela que foram investidos 10 mil reais para fazer o design do aplicativo e plataforma, incluindo também o desenvolvimento do site, das peças de comunicação e criação de
ambientes personalizados para os clientes. Os resultados alcançados com esse investimento
foram positivos e ajudaram a empresa a desenvolver algumas melhorias, como ativar a parte
de contatos no site, o que aumentou o número de leads.
A Hotmart, plataforma que permite a venda de conteúdo digital, é outra startup mineira
que incluiu o design no seu negócio. “Com o crescimento da plataforma e do número de
usuários, percebemos a necessidade de criar novos conceitos e elementos para melhorar a
experiência dos nossos usuários. Através desses ajustes, conseguimos gerar maior atração
da plataforma nos usuários ativos e também atingir pessoas que querem entrar no mercado de produtos digitais. Essa mudança de posicionamento em aspectos que envolvem
design, também melhoraram nossa imagem perante o mercado, transmitindo mais segurança, qualidade e credibilidade”, salienta Rodrigo Consolin, diretor de arte da Hotmart.
MERCADO EM AÇÃO
De acordo com o banco de dados da ABStartups, existem 301 startups em Minas Gerais, o que
representa 9% do mercado nacional. Isso mostra o quanto o mercado é promissor na região e
a infinidade de negócios que o design pode ajudar a alavancar.
O mercado já começa a se movimentar para aproximar mais as startups do design. O Sebrae
Minas, por exemplo, criou em 2014 o Projeto Identidade Startup Sebrae Minas (startupsebraeminas.com.br), que tem como objetivo desenvolver e fortalecer o ecossistema de startups no
Estado, por meio de ações de articulação institucional, mapeamento do ecossistema, incentivo
e capacitação para os empreendedores de startups. “O Sebrae Minas entende a importância e o potencial de inovação das startups. Essas empresas podem impactar diretamente no
desenvolvimento socioeconômico do Estado e até mesmo do país”, afirma Liliane Carvalho, do
Sebrae Minas.
DIVULGAÇÃO/REPLAY4.ME
STARTUPS E DESIGN
que tem o design como aliado aos negócios. Roberto Viana, co-fundador e CTO da startup,
explica que, para o negócio da empresa, que atua no segmento de tecnologia, a experiência
do usuário deve ser a melhor possível, pois na maioria das vezes, não há uma pessoa presente
para explicar como o produto ou serviço funciona. “Assim, se o design do nosso site e a usabilidade da nossa aplicação não for atraente e fácil, provavelmente iremos perder os clientes.
Por acreditar nesses motivos, desde o primeiro dia do nosso negócio, já nos preocupamos com
design”, frisa.
ROBERTO VIANA, CO-FUNDADOR
E CTO DA REPLAY4.ME
Liliane ainda acrescenta que, entre 2015 e 2016, serão aplicados no projeto R$ 6,4 milhões
em ações que envolvem desde a capacitação direta de empreendedores até atividades que
colaborem para o desenvolvimento de um ecossistema saudável de startups. “As principais
premissas do programa para os próximos anos é levar todo esse conteúdo e informação para
o interior de Minas Gerais e fomentar ações que colabore para o desenvolvimento de comunidades empreendedoras locais”, salienta.
Outras ações no mercado também tem fomentado a aproximação entre as duas áreas. Fernando Casanova, da Quantum Design, cita o Lemonade, programa de pré-aceleração de startups da FUNDEPAR (empresa criada pela Fundep que acompanha as políticas internacionais de
Ciência, Tecnologia e Inovação) e o Programa Eureka, que pertence ao Centro Design Empresa,
da Escola de Design da UEMG. “O ecossistema empreendedor, no qual as startups estão inseridas em Minas Gerais, já se aproximou do design. É uma questão de tempo até vermos mais
resultados”, finaliza.
DANIEL GOMES LACERDA
O conceito de startup vem sendo usado há alguns anos com mais frequência pelos brasileiros,
principalmente para aqueles que querem empreender. Startup, segundo definição do Sebrae, é
uma empresa nova ou em fase de constituição, que busca desenvolver soluções inovadoras de
forma rápida, com baixo investimento e alto risco. Mas, o que startup tem a ver com design?
Tudo. O design proporciona diferencial competitivo no mercado, ajudando as empresas a
alavancarem seus negócios.
RODRIGO CONSOLIN, DIRETOR
DE ARTE DA HOTMART
19
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VALOR ACIMA
DO PREÇO
Recentemente, o mall também promoveu uma programação de eventos para apoiar
a conscientização da população acerca do consumo de água e energia elétrica.
Já a ALE, distribuidora de combustíveis, inspirada em uma iniciativa internacional
conhecida como Bookcrossing, criou o movimento “Livro para Voar” no Brasil, com o
objetivo de apoiar a cultura no país, incentivando o aumento do índice de leitura. O
participante lê o livro, faz o cadastro no site, conta o que achou e liberta a obra em
algum lugar, onde ele encontre um novo leitor. O principal objetivo do movimento,
que acontece desde outubro de 2008, é a democratização da leitura. “Atitudes
como essa têm muito a ver com a visão da ALE: ser reconhecida como a empresa que reinventou a relação do consumidor com os postos de serviços”, destaca
Carolina Souza.
EMPRESAS QUE ADOTAM CAUSAS CONQUISTAM
ADMIRAÇÃO E FIDELIDADE DO PÚBLICO
Domeneguetti, da Strategy Partners, avalia que quando as marcas brasileiras
começam a ter uma preocupação com os issues pode ser um caminho para a
tendência Cause Based Communication. “Essas empresas estão em um bom início,
desde que não seja oportunismo, para chegar a tendência”, frisa.
Texto: Renata Vaz
A CAUSA NA ORIGEM
Marcas que nascem com uma causa e tem a sua prática toda baseada nesse propósito ainda são raras, pois a prática ainda é uma tendência e, não um fato. Daniel
Domeneguetti ressalta que adotar uma causa na personalidade da marca impacta
sensivelmente na reputação, na capacidade de se relacionar melhor com os seus diferentes stakeholders. “Em um curto prazo estimula o consumo, mas um consumo
que faz sentido para quem está consumindo, o que só fortalece o posicionamento,
refletindo positivamente nos negócios”.
ARQUIVO PESSOAL
Quais os principais atrativos de uma marca para
conquistar o coração e o bolso do consumidor? Preço?
Qualidade? Valores? Carolina Souza, gerente de marketing e comunicação da ALE, afirma que a relação
dos consumidores com as marcas mudou bastante nos
últimos tempos e está mais pautada na admiração
pelas atitudes da empresa e pela percepção clara dos
benefícios oferecidos pelos seus produtos e serviços.
“É importante mostrar nas ações de marketing as
causas que estão no DNA da empresa. Dessa forma,
as oportunidades de intensificar o relacionamento
com as pessoas são grandes e, para isso, é preciso que
as ações também sejam disseminadas internamente
entre todos os colaboradores e parceiros”.
FÁBIO ORTOLAN
CAROLINA SOUZA, GERENTE
DE MARKETING E
COMUNICAÇÃO DA ALE
CHRISTIAN MAGALHÃES,
GERENTE DE MARKETING
DO MINAS SHOPPING
20
Em um estudo, Daniel Domeneghetti, CEO da DOM
Strategy Partners, consultoria focada em estratégia
corporativa, apontou algumas tendências da comunicação integrada. Entre elas, destaca-se a “Cause Based
Communication”, na qual afirma que quanto mais
alinhada a causas claras e conectada à mentalidade
dos clientes, fãs e usuários, mais importância a marca
terá como ator de transformação e mobilização social.
Domeneghetti destaca como exemplo, a Johnson &
Johnson, que desde a sua criação, há mais de 100
anos, tem como causa cuidar de bebê. “A conexão
essencial da marca é com bebê. Quando ela te trata
como mulher, muitas vezes trata mais como mãe, do
que como mulher. Isso está totalmente ligado aos
valores da empresa”.
O executivo enfatiza ainda que, cada vez mais, a
sociedade exige que as empresas e marcas deixem
claro sobre o que elas acreditam e em favor do que
elas advogam. “As empresas precisam ter um posicionamento e, ao assumi-lo, acabam desenvolvendo
uma personalidade. Por sua vez, os consumidores
passaram a julgar ainda mais essa personalidade em
relação àquilo que eles acreditam como correto para
eles, como visão de vida e consumo”. Domeneghetti acrescenta ainda que a causa não pode ser de
oportunidade, precisa estar relacionada com o core
business, a história, a cultura e os valores da marca.
CENÁRIO BRASILEIRO
Rodolfo Guttilla, sócio-fundador da Cause, primeira agência de issues advocacy
do Brasil, destaca que a causa precisa estar firmemente alinhada ao propósito da
organização. Estando alinhada, o desafio é construir uma agenda compartilhada e
colaborativa, na qual a causa seja de propriedade de todos e se coloque como mais
um ator no processo de transformação social.
TENDÊNCIA
TENDÊNCIA
JULHO 2015
Como exemplo, Rodolfo cita a marca californiana de roupas para esportes de aventura, Patagonia. A marca tem como princípio o capitalismo consciente, baseado na
ideia de que a contribuição das empresas para a sociedade deve ir além do lucro.
Para isso, desenvolveu peças duráveis que servem para uma vida toda. Mas, caso
precisem de alguma reforma, a Patagônia trabalha com uma equipe de consertos
formada pelos moradores da região que devolvem a roupa em 10 dias úteis, com
preços acessíveis. E, caso o consumidor não queira mais a roupa, pode entrar em
contato com a loja e doar a peça para reciclagem. A empresa extrai as fibras do
pano e confecciona novas peças. A Patagonia também doa parte dos seus estoques
para instituições de caridade.
Guttilla cita ainda um case da Cause em que a Endeavor chamou a agência para
ajudar a defender a causa do empreendedorismo, como alavanca do desenvolvimento econômico, durante as últimas eleições para presidente, no momento em
que os candidatos estavam se posicionando sobre as suas plataformas de governo.
“Nós criamos uma narrativa para que eles pudessem chegar aos candidatos,
checamos as pessoas que influenciavam e os candidatos assumiram publicamente
esse pedido”.
Pâmela Gonçalves, diretora de pesquisa e mobilização da Endeavor, revela que o
objetivo era traduzir um pouco melhor o tema do empreendedorismo e mostrar
a importância dessa causa, principalmente no foco de eleições para os presidenciáveis. “Traduzimos como se fosse um pleito, para falar da importância desses
empreendedores para a economia, e o porquê o governo deveria se preocupar e
olhar para esse grupo de empresas, que são em geral pequenas e médias empresas
que têm crescido bastante e, com isso, gerado muito valor”, explica.
A diretora finaliza que cada vez mais as marcas que se posicionam com um propósito forte, conseguem fidelizar os seus consumidores. “Você transforma uma legião
de consumidores em seguidores ou grandes fãs dessa marca. Essa mudança, de
deixar de ser tão consumidor e passar a ser um apreciador da marca, está relacionada com a questão do propósito. Uma das formas de fazer isso é se posicionando
como uma causa”.
No Brasil, ainda são poucas as empresas em que o
consumidor consegue, facilmente, associar a sua marca
com a causa. O CEO da Strategy Partners, Daniel Domeneguetti, afirma que no país está tendo um processo
maior de compreensão da importância de issue advocacy (questão de defesa, em tradução literal) e a evolução
disso, mas ainda não acredita que as empresas estão
no limiar de posicionamentos específicos e claros.
Daniel Domeneguetti explica que issues advocacy está
relacionado a uma abordagem mais aguda em relação
a conceitos de temas críticos que estão sendo debatidos
pela sociedade no momento, como exemplo, a diversidade sexual. “Não necessariamente é uma causa, é um
tema social relevante e crítico que a sociedade exige
que a empresa se posicione a respeito. A diversidade
sexual explorada pelo Boticário não é uma causa da
marca, mas ela se posicionou em relação ao issue que a
sociedade vem discutindo neste momento. Quando o
issue se transforma na causa da empresa ele está dentro do Based Communication. Mas, na maioria das vezes, isso não acontece porque os issues são passageiros,
a causa não. Para ser causa tem que estar apropriada
pela empresa. Para ser issue tem que ser posicionada e
opinada, mas não necessariamente apropriada”.
Empresas com atuação em Minas Gerais ainda não
seguem a tendência, mas apoiam issues. É o caso do Minas Shopping, atuante nas questões de sustentabilidade. “Implementamos tanques no subsolo do estacionamento para captar a água pluvial, o que contribui para
evitar que as avenidas adjacentes sejam alagadas em
períodos de chuvas intensas. Desde 2007, em parceria
com a Astemarp, o shopping contribui para a reciclagem de mais de três toneladas de papel por ano. Dessa
forma, nossas ações refletem os valores e nossa missão:
ser o melhor e mais completo centro de compras, lazer
e serviços da cidade, através de uma gestão inovadora,
para garantir excelência no atendimento ao cliente,
contribuindo com o desenvolvimento da comunidade,
da região e do meio ambiente onde estamos inseridos”,
frisa o gerente de marketing, Christian Magalhães.
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JULHO 2015
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INDICADORES/IPSOS MARPLAN
O CONSUMO DE RÁDIO
NA GRANDE BH
Que o atual cenário é abrangente e desafiador para os meios em geral, não é
novidade. Contudo, vemos um potencial particular para o meio rádio, afinal,
o surgimento de um novo panorama tecnológico – fruto do desenvolvimento, amadurecimento e conexão entre diversas tecnologias – resulta em uma
multiplicidade de canais e na composição de uma programação com inúmeras
possibilidades de acesso a diversos conteúdos, mas também alicerça a interatividade, a produção e o armazenamento de conteúdos customizados de acordo
com o perfil dos seus ouvintes, a mobilidade dos aparelhos e a utilização de
cross media.
Tendo como alicerce esse cenário midiático, os Estudos Ipsos Conect - EGM, que
fornecem informações sobre hábitos de mídia, consumo de produtos e serviços,
comportamento e estilo de vida, posse de bens, cestas de gastos e dados sociodemográficos, revelam como o rádio é consumido na Grande Belo Horizonte. Em
um conjunto de 3.980 entrevistados de 10 e mais anos, na Região Metropolitana
da capital mineira, de janeiro a dezembro de 2014, 75% das pessoas ouvem
rádio AM e FM, com 75% desse total como ouvintes exclusivos de emissoras FM,
estes divididos entre homens e mulheres, cada grupo com 50% dos ouvintes.
PERFIL DOS OUVINTES EM BH
População
10 e + anos
Rádio
AM + FM
Rádio
AM
Rádio
FM
Homens
47
49
38
50
Mulheres
53
51
62
50
A
5
5
2
5
B
34
35
36
36
C
48
49
50
48
DE
13
11
13
11
10/14 anos
9
7
5
8
15/19
9
9
3
9
20/29
22
23
8
23
21
30/39
19
20
15
40/49
16
17
18
17
50/59
12
12
18
12
60 e +
13
12
34
10
Solteiro/a
47
45
35
45
Casado (a) / Vive Maritalmente
42
44
48
44
Separado (a) / Desquitado (a) /
Divorciado (a)
7
7
6
7
Viúvo (a)
5
4
11
3
Gêneros de Programas ouvidos
AM + FM
AM
FM
Músicas
85
60
Noticiários locais
60
36
Noticiários nacionais
34
34
Notícias do tempo
45
34
42
30
27
Evangélicos/religiosos
59
25
24
Esportes ao vivo (transmissões)
33
24
23
Noticiários internacionais
23
27
22
Entrevistas/programas falados
38
22
19
Conselhos/opiniões
35
18
19
18
19
Comédia/humorismo
Rádionovelas
39
30
Notícias do trânsito
90
46
35
34
Esportes comentários
90
66
3
3
6
Assim, mesmo que o consumo de conteúdos demandados (como playlists de
músicas baixadas) cresça a olhos vistos, o rádio como um meio instantâneo,
que se dirige à intimidade de cada indivíduo, transmite mensagens com notícias
que interessam, em segundo lugar (só perdendo para a programação musical)
aos dois segmentos de ouvintes na Grande Belo Horizonte.
Portanto, mesmo com a ampliação dos aparelhos de mídia, que comportou a
criação e a implantação de um maior número de canais, gerando no ouvinte
uma peculiar liberdade de escolha, ao mesmo tempo em que muda radicalmente o consumidor dos meios, transformando-o em um ser ativo, seletivo, e cada
vez mais exigente diante das mídias, inclusive disposto a pagar para consumir
um determinado conteúdo, o consumo do rádio se alicerça, essencialmente,
sobre a individualidade do consumo instantâneo, mediado por comunicadores
que se aproximam dos ouvintes e que se soma aos aspectos da mobilidade e
portabilidade. De fato, o consumo diversificado em vários tipos de aparelhos
evidencia isso: 69% da população da Grande BH, que consome rádio, costuma
ouvi-lo em aparelhos tradicionais; mas 9% tem o hábito de consumir no celular;
4% em aparelhos portáteis do tipo music player e similares e, apenas 1%,
amplia o alcance e derruba os limites dos sinais de transmissão, consumindo o
meio rádio pela internet.
Tipo de Aparelho que costuma ouvir rádio
Rádio TT
Rádio AM
Rádio FM
80
A qualificação do perfil dos ouvintes na Grande BH também evidencia que a
maior concentração deles se dá entre as pessoas agrupadas nas classes B (34%
ouvem rádio – AM e FM) e na emergente classe C (48% consomem o meio nas
versões AM e FM). Entre os ouvintes, as faixas de idade mais expressivas, em
termos quantitativos, estão entre as pessoas com idades de 20 a 29 anos (22%)
e de 30 a 39 anos (19%).
Como ouvintes de rádio, os residentes da Região Metropolitana de BH, têm
gostos musicais e por conteúdos bem definidos e ressaltam suas preferências
de maneira clara. Entre os que ouvem rádio AM (8%), a programação musical
alcança 85% deles e os noticiários locais contam com 66% destes ouvintes. Já
entre os consumidores exclusivos de emissoras FM, os programas musicais têm
90% da preferência, seguida pelos noticiários locais com 60% de interesse dos
ouvintes da modalidade FM.
22
69
69
9
9
6
Aparelho comum
Tel. celular
4
1
MP3 ou similar
4
1
2
1
Internet
23
Download