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Clima seco favorece surto de conjuntivite viral
Apesar de ser um problema de fácil tratamento e cura, a doença incomoda e
pode causar grande irritação na visão, sendo preciso, em alguns casos,
recorrer à cirurgia
O clima seco e frio proporciona melhor
ambiente para o vírus e por esse motivo
aumentam os casos de conjuntivite
nessa época do ano. No ápice da baixa
umidade do ar, a doença pode até virar
epidemia. Os ventos fortes e a poeira
favorecem o surgimento das
conjuntivites virais e bacterianas.
Apesar de ser um problema comum e, na
maioria das vezes de fácil tratamento e
cura, a conjuntivite incomoda e pode
causar grande irritação na visão, e, em
alguns casos, é preciso recorrer à
cirurgia.
O oftalmologista Hilton Medeiros, da Clínica de Olhos João
Eugênio
“As fortes ventanias, aliada a baixa
umidade, poluição do ar e a proliferação das bactérias e vírus, pode irritar a conjuntiva, membrana
transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular e o interior das pálpebras,
inflamando os vasos sanguíneos”, explica o oftalmologista Hilton Medeiros, da Clínica de Olhos João
Eugênio. Já a conjuntivite alérgica é mais propícia no tempo chuvoso.
Na maioria dos casos, a conjuntivite viral atinge os dois olhos do paciente e pode durar de uma
semana a 15 dias. “No caso da conjuntivite infecciosa, os olhos doem, além de secretarem um
insistente líquido amarelado”, explica o especialista. Outros sinais da doença são a inflamação dos
gânglios pré-ouriculares; coceira e ardência, como se os olhos estivessem com areia; vermelhidão,
fotofobia, visão embaçada e pálpebras inchadas.
O vírus da conjuntivite circula no ambiente e uma das formas de evitar o contágio é não esfregar as
mãos nos olhos e não permanecer em ambientes fechados com grande número de pessoas. A
contaminação também se dá por toalhas, cosméticos (particularmente maquiagem para os olhos) ou
uso prolongado de lentes de contato.
Quando a pessoa contrai o vírus, sente mal-estar no dia seguinte. "Quanto antes o paciente procurar
o oftalmologista melhor será o tratamento, porque em estágio avançado da doença, ocorre a
formação de uma membrana no tarso inferior e superior, que precisará ser retirada", alerta Hilton
Medeiros.
O tratamento é feito através de pomadas e colírios que aliviam a dor e os sintomas da alergia,
diminuindo o desconforto. É importante lembrar que cada pessoa tem um tratamento diferente e que
nunca se deve usar medicamento sem consultar um médico. “Alguns colírios são altamente contraindicados, pois podem provocar sérias complicações e agravar o quadro”, finaliza o oftalmologista.
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09/08/2012 18:02