Músculo Liso

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FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR
DISCIPLINA: FISIOLOGIA I
PROFESSOR RESPONSÁVEL: FLÁVIA SANTOS
Musculatura corporal
Músculo Liso
• Fibras menores
• Revestimento de órgãos:
Trato gastrointestinal
Vasos sanguíneos
Bexiga
Útero
Trato respiratório
Músculo Liso
• Tipos:
Dimensões físicas
Organização (feixes ou lâminas)
Resposta aos estímulos
Características da inervação
Função
Músculo Liso
• Músculo liso multiunitário:
Fibras musculares lisas distintas
Contração independente
Inervada por única terminação nervosa
Superfície externa recoberta individualmente
Músculo ciliar do olho, íris, músculo piloeretores
Músculo Liso
• Músculo liso unitário:
Fibras agregadas em lâminas ou feixes
Membranas celulares aderidas
Membranas celulares unidas por junções
abertas (propagação de potencial de ação
e troca de íons)
Contração simultânea das fibras
Trato gastrointestinal, vasos sanguíneos,
bexiga, útero, ureteres
Mecanismo contrátil no músculo Liso
• Filamentos de actina e miosina
• Processo contrátil ativado por cálcio e ATP
• Ausência do complexo troponina
• Filamentos
actina
unidos à corpúsculos
densos
• Corpos ou corpúsculos
densos
unidos
a
membrana celular ou
dispersos na célula
muscular
• Filamentos de miosina
entremeados
ao
filamento de actina
Mecanismo contrátil no músculo Liso
• Filamentos miosina
Ponte cruzada de polaridade lateral?
Pontes em um lado articulam-se em uma direção
Pontes do outro lado articulam-se em direção oposta
Contração por até 80% do comprimento
Comparação da contração do músculo liso com a
contração do músculo esquelético
Clivagem lenta das pontes cruzadas de miosina
Fixação da miosina à actina e posterior separação para
nova fixação para o próximo ciclo é mais lenta no músculo liso
(Menor atividade ATPase na cabeça das pontes cruzadas)
Fração tempo em que as pontes cruzadas permanecem
fixadas aos filamentos de actina é maior no músculo liso
Comparação da contração do músculo liso com a
contração do músculo esquelético
Energia necessária para manter contração do músculo liso
Menor necessidade energética para manter tensão de
contração devido clivagem de fixação lenta das pontes cruzadas
Necessidade de apenas 1 molécula de ATP para cada ciclo
de contração
Comparação da contração do músculo liso com a
contração do músculo esquelético
Lentidão do início da contração e do relaxamento do músculo
liso
Lentidão da fixação e separação das pontes cruzadas com
os filamentos de actina
Resposta ao íon cálcio mais lenta que musculatura
esquelética
Comparação da contração do músculo liso com a
contração do músculo esquelético
Força de contração muscular
Força máxima da contração maior que no músculo
esquelética
Resulta do período prolongado de fixação das pontes
cruzadas aos filamentos de miosina
Comparação da contração do músculo liso com a
contração do músculo esquelético
Manutenção prolongada da contração
Capacidade da manutenção da força plena de contração
devido a redução do grau de ativação em relação ao nível inicial
Necessidade de poucos sinais excitatórios contínuos
provenientes de fibras nervosas e hormônios
Regulação da Contração pelos íons Cálcio
• Musculatura lisa não contem troponina
• Evento desencadeante da contração = ↑ cálcio intracelular
• Causas do aumento cálcio intracelular:
1. Estimulação nervosa da fibra muscular
2. Estimulação hormonal
3. Estiramento da fibra
Ativação da contração da musculatura lisa
• Calmodulina: Ativação das pontes cruzadas de miosina
1. Cálcio combina-se à calmodulina
2. Cálcio-calmodulina ativa enzima responsável por fosforilação
(cinase miosínica)
3. Cadeia reguladora (cadeia leve da cabeça da miosina)
fosforilada une-se ao filamento de actina
4. Clivagem de fixação-separação da cabeça de miosina com
filamento de actina ocorre
Cessação da contração da musculatura lisa
• Baixa concentração de íons cálcio
• Enzima fosfatase miosínica separa fosfato da cadeia leve
reguladora
• Clivagem de fixação-separação da cabeça de miosina com
filamento de actina cessa
Controle Neural e Hormonal da contração do músculo
liso
• Proteínas receptoras desencadeiam o processo contrátil
• Vesículas das terminações das fibras nervosas contem
acetilcolina e norepinefrina
Controle Neural e Hormonal da contração do músculo
liso
Substâncias transmissoras excitatórias e inibitórias nas junções
neuromuscular do músculo liso
Acetilcolina = Transmissor excitatório e inibitório
Norepinefrina = Transmissor excitatório e inibitório
Depende da proteína receptora:
Receptores excitatórios
Receptores inibitáorios
Potencial de membrana e Potencial de ação no
músculo liso
Potencial de membrana:
– 50 a – 60 milivolts
Potencial de membrana e Potencial de ação no
músculo liso
Potencial de ação:
Canais de cálcio regulados por voltagem
Abertura de canal mais lenta
Permanência do canal aberto por período mais longo
Potencial de membrana e Potencial de ação no
músculo liso
Onda lenta no músculo liso
Alteração do potencial membrana
Não caracteriza-se como potencial de ação
Causada pelo aumento e diminuição do bombeamento
de sódio para fora da célula
Podem desencadear potenciais de ação
Potencial de membrana e Potencial de ação no
músculo liso
Geração espontânea do potencial de ação:
Musculatura auto-excitável
Potencial de ação tem origem na própria célula
Potencial de membrana e Potencial de ação no
músculo liso
Excitação pelo estiramento:
Geração de potencial de ação espontâneo após
alongamento
Potencial de onda lenta
Despolarização do músculo liso multiunitário sem
potencial de ação:
Contração em resposta a estímulos neurais
Acetilcolina e norepinefrina:
Despolarização da membrana = contração
Não se desenvolve potencial de ação
Contração causada por fatores teciduais e hormonais
Contração do músculo liso em resposta a fatores químicos
teciduais locais:
1. Falta oxigênio acarreta relaxamento e vasodilatação da
musculatura lisa
2. Dióxido carbono em excesso produz vasodilatação
3. Adenosina, maior concentração potássio, menor
concentração cálcio, temperatura elevada causa vasodilatação
Contração causada por fatores teciduais e hormonais
Efeito dos hormônios sobre a contração do músculo liso:
Receptores
hormônios
excitatórios
e
inibitórios
Norepinefrina, epinefrina, acetilcolina,
histamina, vasopressina, ocitocina, serotonina
regulados
por
angiotensina,
Contração causada por fatores teciduais e hormonais
Efeito dos hormônios sobre a contração do músculo liso:
Estímulo à contração (Despolarização):
Hormônio estimulam abertura de canais de sódio ou cálcio
Contração causada por fatores teciduais e hormonais
Efeito dos hormônios sobre a contração do músculo liso:
Inibição da contração (hiperpolarização):
Hormônio estimulam fechamento do canais de sódio ou
cálcio
Hormônios estimulam abertura do canal de potássio
Contração causada por fatores teciduais e hormonais
Efeito dos hormônios sobre a contração do músculo liso:
Receptor membrana acarreta mudança interna na fibra
muscular
Estimula liberação cálcio pelo retículo sarcoplasmático
Contração causada por fatores teciduais e hormonais
Efeito dos hormônios sobre a contração do músculo liso:
Segundo mensageiro:
AMPc (Adenosina monofosfato cíclica)
GMPc (Guanosina monofosfato cíclica)
Modificação do grau de fosforilação enzimática – Inibição da
contração
Contração causada por fatores teciduais e hormonais
Efeito dos hormônios sobre a contração do músculo liso:
Segundo mensageiro:
AMPc (Adenosina monofosfato cíclica)
GMPc (Guanosina monofosfato cíclica)
Ativação de bomba que bombeia íons cálcio para fora da célula
Fonte dos íons cálcio que causam contração
• Líquido extracelular
• Canais de cálcio ativados por hormônio
• Geralmente não causa potencial ação
• Manutenção de potencial membrana = Entrada cálcio e saída de
potássio
Retículo sarcoplasmático
• Moderadamente desenvolvido
• Potencial ação -> estímulo à liberação de cálcio pelo retículo ->
Liberação de íons cálcio -> Contração
Efeito da concentração de íons cálcio extracelular
• Relaciona positivamente com contração do músculo liso
• Força contração depende do cálcio extracelular
Bomba de cálcio
• Bombeia cálcio para meio extracelular
• Bombeia cálcio para o retículo sarcoplasmático
• Relaxamento muscular
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