Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP

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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde
Curso de Psicologia
Eletiva Temática: Direitos Humanos e Políticas Sociais – 4º per./2016
Psicopatologias Contemporâneas – considerações psicanalíticas
DEPARTAMENTO: Psicodinâmica
PROFESSORA: Regina Chu Cavalcanti
CARGA HORÁRIA: 51 horas
JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA
Na atualidade debatemos se nosso contexto social engendra adoecimentos que refletem os valores
imperantes: isolamento social e afetivo, glorificação do eu e suas versões exibicionistas e agressivas,
predomínio de um estilo eficaz e produtivo de existência, entre outros. Para tal debate, torna-se
necessário retomar premissas teóricas sobre a psicopatologia psicanalítica: qual a diferença entre uma
psicopatologia e um sintoma? Há manifestações psicopatológicas especificas da atualidade ou existe
um cenário social de menor tolerância para certas condições psicopatológicas? Há psicopatologias
mais predominantes em nossa época? Como a psicanalise pode enfrentar tais questões atuais será
nosso recorte temático. O tema também será discutido a partir de polemicas em torno do tratamento
de tais condições – os direitos dos pacientes frente aos recursos e discursos psicoterápicos e as
condições de tratamento contempladas pelas politicas sociais brasileiras.
EMENTA
Exploraremos algumas formações psicopatológicas: depressões, violências e perversões e também
pânicos e fobias, problematizando as manifestações atuais de tais quadros, através de aportes
teóricos baseados em Freud, Ferenczi e Winnicott. Debateremos recursos técnicos de enfrentamento
clinico destas psicopatologias segundo bases psicanalíticas. Debateremos as dimensões das ofertas e
recursos de tratamento em nossa situação social, bem como dos Direitos dos pacientes frente à
psicanalise e psiquiatria e possíveis estigmatizacoes e restrições de circulação social frente ao
diagnostico psicopatologico.
OBJETIVOS
Discutir a teoria psicanalítica acerca da psicopatologia e reverberações deste debate frente à clínica
psicológica atual. Aprofundar o estudo do aporte teórico dos três autores escolhidos, focando em: 1 –
depressões, 2 – violências e perversões, 3 – pânicos e fobias, e também investigar o entrelaçamento
entre contexto social e psicopatologia do sujeito. A partir disto, instrumentalizar o aluno para a clínica
da atualidade, no contexto brasileiro.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 Discussão acerca da noção de psicopatologia psicanalítica.
 Debate sobre o entrelaçamento entre contexto social e psicopatologia do sujeito.
 Estudo da Depressão – aportes freudiano, ferencziano e winnicottiano e debate sobre as
manifestações da depressão na atualidade.
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 Estudo das Violências e perversões – aportes freudiano, ferencziano e winnicottiano e debate
sobre as manifestações da violência e perversão na atualidade.
 Pânicos e fobias - aportes freudiano, ferencziano e winnicottiano e debate sobre as
manifestações fóbicas e sobre o pânico na atualidade.
 Discussão acerca das inserções terapêuticas possíveis aos pacientes no contexto brasileiro.
 Discussão acerca dos Direitos dos pacientes frente aos tratamentos psicanalítico e
psiquiátrico.
 Discussão das dimensões sociais de inclusão e exclusão a partir da noção de psicopatologia.
METODOLOGIA
 Aulas teóricas
 Apresentação de seminários a partir das pesquisas dos temas escolhidos pelos alunos
 Promoção de discussões e debates entre os alunos
FORMAS DE AVALIAÇÃO
Presença, participação nos debates e apresentação de seminários.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
WINNICOTT, D.W. (1988) Da Pediatria à Psicanálise. Rio de Janeiro: Francisco Alves Ed., Cap. 11,
12, 18, 19, 25.
______________ (1980) A família e o desenvolvimento individual. Tradução Marcelo Brandão Cipolla 2º edição – São Paulo: Martins Fontes, 2001.
Green, A. (org.)(2001). Psicanálise contemporânea. Rio de Janeiro: Imago.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PERON, P.R. (2007). Considerações teóricas ferenczianas sobre o trauma. In: Psicologia Revista,
Revista da Faculdade de Psicologia – PUC-SP, vol. 16, n.1 e 2, p. 15-28.
FERENCZI, S. (1927) Elasticidade da técnica psicanalítica. In: Ferenczi – Obras Completas, vol. IV,
São Paulo, SP: Martins Fontes.
KUPERMANN, D. (2003) Ousar rir – humor, criação e psicanálise. Rio de Janeiro, RJ: Civilização
Brasileira.
KELH, M.R. O tempo e o cão: a atualidade das depressões. São Paulo, Ed. Boitempo, 2009.
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Análise Comportamental de Questões Sociais
DEPARTAMENTO: Métodos e Técnicas
PROFESSORES: Denigés Maurel Regis Neto, Thomas Woeltz, Fatima Pires de Assis.
CARGA HORÁRIA: 51 horas
JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA:
A descrição e solução de problemas sociais exigem a participação de profissionais comprometidos
tanto com o desenvolvimento de projetos de organização e mobilização social, quanto com sua
execução. Para garantir tal atuação, é necessária a compreensão das variáveis que afetam
as interações entre os indivíduos (e grupos de indivíduos) dentro e fora das instituições, visando à
construção de práticas que garantam a sobrevivência das culturas, e de seus membros. As condições
que determinam problemas sociais e as políticas públicas propostas para sua solução serão
abordadas neste curso, a partir do referencial teórico-conceitual da Análise do Comportamento.
EMENTA
Cultura como terceiro nível de seleção comportamental; o comportamento dos indivíduos em grupos; o
conceito de metacontingências; o ambiente e as práticas culturais; agências e estratégias de controle;
contracontrole, ética e dilemas do controle comportamental, o planejamento das sociedades e o
desenvolvimento de políticas públicas para inclusão e reintegração social.
OBJETIVOS: Tornar o aluno capaz de identificar e analisar interações sociais complexas, avaliando a
participação das instituições de controle social na determinação e solução de problemas nas áreas de
saúde, educação e segurança pública. A partir dos conteúdos estudados, exercitar com o aluno uma
postura crítica acerca dos modelos propostos para a solução destas questões, apresentando projetos
bem fundamentados e orientados para identificação e solução de problemas socialmente
significativos.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Agências de controle e a análise das instituições: a) Governo e a Lei; b) Controle Religioso; c)
Controle econômico; d) Educação
2. Metacontingências e produção agregada: a) Trabalho coletivo b) Distribuição da produção
3. Dilemas e propostas para sociedade quanto ao planejamento e execução de políticas públicas
e a sobrevivência da espécie
4. Modelos de solução para problemas sociais: a questão da inclusão e reintegração social.
METODOLOGIA:
Serão realizadas: aulas expositivas, leitura e debate de textos, seminários de temas específicos e
desdobramentos de assuntos centrais, relato e estudo de pesquisas e propostas de intervenções
publicadas.
FORMAS DE AVALIAÇÃO
Notas em avaliação continuada ao longo do semestre realizada por meio de: verificações de leitura,
avaliações de unidades, participação em debates e apresentação de seminarios.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GLENN, S. S. (2003). Contingências Operantes e a Origem das Culturas. Tradução não publicada de:
“Operant Contingencies and the origins of cultures. Em K. A. Lattal & P. N.
Chase (orgs.), Behavior theory and philosophy (pp. 223-242). New York: Klewer Academic/Plenum.”
SKINNER, B.F. (1989). Ciência e comportamento humano. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes.
SKINNER, B. F. (1987), O que está errado com a vida cotidiana no mundo ocidental? Tradução não
publicada de: "What is Wrong with Daily Life in the Western World? Em: SKINNER, B. F. Upon
Further Reflection. Englewood Clifs (New Jersey): Prentice Hall, p.15-31."
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANDERY, M. A. (1993). Uma sociedade voltada para o futuro. Temas em Psicologia, 1(2), 23-30.
Recuperado
em
22
de
agosto
de
2014,
de
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http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413389X1993000200004&lng=pt&tlng=pt.
GUIMARÃES, T. A. M. C. (2008). Análise de projetos para reintegração social de presidiários no
Estado de São Paulo, com base em critérios extraídos de uma literatura analítico comportamental.
Dissertação de Mestrado. Programa de Estudos Pós-graduados em Psicologia Experimental: Análise
do Comportamento. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
HARRIS, M. (1978) Vacas, Porcos, guerras e Bruxas: Os enigmas da Cultura. De Marvin Harris,
Editora Civilização Brasileira – Rio de Janeiro.
MATHEUS, N. M. (2010). Uma análise da política nacional de educação segundo as propostas de
Skinner. Dissertação de Mestrado. Programa de Estudos Pós‐Graduados em Psicologia
Experimental: Análise do Comportamento. PUC‐SP.
MURARI, S. C. (2014). Identificação Precoce do Transtorno do Espectro Autista por meio da
Puericultura de uma Unidade Básica de Saúde. Tese de doutorado. Programa de Estudos pósgraduados em Psicologia Experimental: Análise do comportamento, PUC-SP.
SKINNER, B.F. (1978) Walden II: uma sociedade do futuro. 2 ed. São Paulo: EPU.
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Psicologia e educação como ação política: contribuições da fenomenologia
DEPARTAMENTO: Psicologia Social/Métodos e Técnicas
PROFESSORES: Fabíola Freire Melo; João Pedro Perosa; Luciana Szymanski
CARGA HORÁRIA: 51 horas
JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA
A presente disciplina pretende inaugurar uma discussão sobre as fronteiras entre a psicologia e
educação a partir da perspectiva fenomenológica. A temática proposta é, até então, pouco explorada
no conteúdo curricular do aluno e amplia a compreensão do pensamento fenomenológico para outros
âmbitos de atuação e na sua articulação com a dimensão política. Além disso, a partir do quarto
semestre do curso, o aluno deixa de ter na grade das disciplinas obrigatórias conteúdos mais
específicos relacionados a essa abordagem, que irá metodologicamente amparar uma discussão mais
ampla sobre educação como direito do cidadão e como política pública. Desta forma, pretende-se
incluir uma discussão que aprofunde os aspectos teórico-metodológicos do pensamento
fenomenológico e as ações políticas que podem ser desenvolvidas pelo psicólogo no âmbito
educacional.
EMENTA
Interfaces entre a psicologia e a educação. Contribuições do pensamento fenomenológico para a
compreensão dos processos psicoeducativos. Educação como ação política. Compreensão como
método para apreensão da cultura e seu horizonte sócio-político na educação. Processo de formação
de crianças e adolescentes nas instituições educativas. Articulação entre equipamentos educacionais
e desenvolvimento da consciência política. Noção crítica de desenvolvimento humano. A crise na
educação.
OBJETIVOS
Refletir sobre a educação e sua relação com a psicologia trazendo uma compreensão do tema na
perspectiva fenomenológica. Realizar uma leitura crítica sobre a educação de forma a explorar os
diferentes sentidos do ato de educar bem como seus desdobramentos na esfera política. Discutir as
possibilidades de inserção do psicólogo nos vários contextos educativos. Compreender o sentido da
educação na escola e demais instituições educacionais do estado. Instrumentalizar o aluno para
exercitar a observação e descrição fenomenológica nas relações de aprendizagem. Desenvolver junto
ao aluno a noção de atitude fenomenológica como postura profissional diante das questões cotidianas
no cenário da psicologia e no âmbito educativo. Discutir e refletir os parâmetros nacionais da
educação, as mudanças político-educacionais e as diretrizes de base da educação brasileira.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I: Reflexões sobre o que é educar: contribuições da fenomenologia para a educação: Um
recorte histórico sobre o tema educação; A crise na educação; A dimensão política da educação.
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Unidade II: A questão do sentido no processo psicoeducativo; Relatos de experiência de práticas
psicoeducativas em diferentes contextos. Reflexão com profissionais da área sobre temas
fundamentais que atravessam o processo educacional e as políticas públicas relacionadas ao contexto
educacional: violência nas relações humanas; a droga no cotidiano escolar; formas de racismo
presentes no nosso cotidiano; inclusão X integração; reflexão sobre a diversidade; Direitos da criança
e do Adolescente (ECA)
METODOLOGIA
Aulas expositivas e dialogadas, intercaladas com discussões em grupos são a base metodológica do
curso e ocorrerão a partir da leitura e discussão dos textos de referência. Além das discussões
teóricas, serão trazidos relatos de experiências (por meio de narrativas de profissionais ou filmes) para
que os alunos possam se aproximar do pensamento e ação fenomenológica.
FORMAS DE AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados processualmente de forma individual e grupal a partir da freqüência,
participação, leitura dos textos e exercícios escritos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARENDT, H. A crise na educação. In: Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva, 2001.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
MERLEAU-PONTY, M. Estruturas e conflitos da consciência infantil. In: Psicologia e Pedagogia da
criança. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL, LDB. Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em <
www.planalto.gov.br >
CRITELLI, D. M. Para recuperar a educação. In: Martin Heidegger: um enfoque fenomenológico do
social. São Paulo: Editora Moraes, 1981.
KAHLMEYER-MERTENS, R. S. Heidegger & a Educação. São Paulo: ed. Autêntica, 2008
REZENDE, A. M. Concepção fenomenológica da educação. (Coleção polêmicas do nosso tempo,
v.38). São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1990.
RODRIGUES, L. A. R. A dimensão política da escola em Gramsci e Hannah Arendt: uma tentativa de
articulação com a democracia. Trabalho & Educação. vol.17, nº 2 – Maio /ago 2008.
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Dimensões subjetivas nas políticas sociais de direitos humanos.
DEPARTAMENTO: Psicologia Social
PROFESSOR : Odair Furtado
CARGA HORÁRIA: 51 horas
JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA
Políticas sociais e direitos humanos estão na pauta do Estado brasileiro e é assunto constante na
mídia nacional e internacional. Considerando a importância da psicologia social na compreensão do
cotidiano, é cada vez maior a presença de psicólogos nos serviços sociais e como analistas das várias
circunstâncias de violação de direitos humanos. Nesta disciplina vamos discutir a noção de direitos
humanos e de políticas socais do ponto de vista dos efeitos que produzem sofrimento psíquico e
compõe a dimensão subjetiva do cotidiano.
EMENTA
Considerando o cenário das políticas públicas que pretendem reparar a violação sistemáticas dos
direitos humanos em prática no Brasil, discutir as dimensões subjetivas produzidas nas relações
cotidianas no campo da saúde mental, da moradia e das relações homoafetivas e a produção de
sofrimento psíquico decorrentes da discriminação social.
OBJETIVOS
Apresentar aos alunos do 2º período os recursos teóricos e a prática profissional no campo das
políticas sociais e sua relação com os direitos humanos, discutindo as dimensões subjetivas da
realidade, como recurso analítico para a compreensão da intervenção do psicólogo como profissional
capaz de compreender e solucionar a produção do sofrimento psíquico como decorrência da violação
de direitos humanos de grupos sociais como é o caso dos portadores de transtorno mentais, grupos
de sem-teto ou ocupantes de moradias precárias e os homossexuais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. O Estado como locus da produção de direitos
2. Sobre os direitos sociais: bases para a construção da cidadania.
3. A noção de direitos humanos e a psicologia.
4. Direitos humanos, políticas sociais e subjetividade.
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5. A construção de referências para a psicologia, direitos humanos e políticas sociais: saúde
mental; espaço urbano; homossexualidade.
METODOLOGIA
Aulas expositivas, debate em sala de aula, trabalho em grupo em sala de aula, seminários com
apresentação de leituras escolhidas, apresentação de filmes sobre os três eixos norteadores de
políticas sociais.
FORMAS DE AVALIAÇÃO
Exercícios individuais e trabalho em grupo
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BEHRING, E. R.
Política Social no Capitalismo Tardio. SP: Cortez, 1998.
FURTADO, O
Dimensões subjetivas da realidade. In FURTADO, O & González-Rey, F. (Org.) Por uma
epistemología da subjetividade. SP: Casa do Psicólogo, 2009. 2ª ed.
GHON, M da G.
Movimentos Sociais e redes de mobilizações civis no Brasil contemporâneo. Petrópolis:
Vozes, 2010.
GUZZO R. S. L. &
LACERDA JR, F. (Org.) Psicologia Social para a América Latina: o resgate da psicologia da libertação. Campinas:
Alínea, 2009.
MASCARO, A. L.
Estado e forma política. SP: Boitempo, 2013.
PEREIRA, P.A.P.
SINGER, P.
Política Social: termas & questões. São Paulo: Cortez/CNPq, 2008.
A cidadania para todos. In PINSKY, J & PINSKY, C. B. (Org.) História da Cidadania. SP:
Contexto, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CFP
Psicologia, Direitos Humanos e Sofrimento Mental. SP: Casa do Psicólogo, 2000.
______
Referências técnicas para a atuação de psicologas(os) no CAPS – Centro de Atenção Psicossocial. DF: CFP,
2013.
________
A regulação dos serviços de saúde mental no Brasil: inserção da Psicologia no Sistema Único de Saúde
e na Saúde Suplementar.
SOUZA, R.M.B de A construção dos conceitos de saúde e doença mental: reflexões sobre o sofrimento nas relações de trabalho. In
MATIAS M.C.M & ABIB, J.A.D, Sociedade em Transformação: estudo das relações entre trabalho, saúde e subjetividade. Londrina:
EDUEL, 2007.
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O direito à saúde no trabalho decente
DEPARTAMENTO: Psicologia Social
PROFESSORES: Equipe de Psico do Trabalho e das Organizações (Renata Paparelli, José
Agnaldo, André Bruttin, Andreia Garbin, Elisa Zaneratto e Cristina Gattai)
CARGA HORÁRIA: 51 horas
JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA: A afirmação do direito à saúde no trabalho decente implica no
enfrentamento de questões decorrentes do modo capitalista de produção, especialmente aquelas
relacionadas aos interesses e necessidades antagônicos de capital e trabalho. Apresentar alguns
elementos dessa problemática ainda no quarto período atende a demandas dos próprios alunos em
avaliações realizadas no Núcleo 4 (7º e 8º períodos).
EMENTA: Direitos Humanos e direito à saúde mental no trabalho. Trabalho decente. Relação entre
saúde mental e trabalho. Papel da Psicologia.
OBJETIVOS
- Abordar os direitos humanos e, dentre eles, destacar o direito à saúde no trabalho
- Apresentar os fundamentos da política pública “Trabalho decente”
- Introduzir a temática da relação entre saúde mental e trabalho
- Pensar a atuação das(os) psicólogas(os) nesse campo
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Direitos Humanos e direito à saúde no trabalho
- O Trabalho decente como política pública
- Teoria do desgaste mental relacionado ao trabalho
- Atuação dos profissionais do campo psi
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METODOLOGIA Aulas expositivas dialogadas, apresentação de seminários
FORMAS DE AVALIAÇÃO Apresentação de seminários em grupo, presença e participação
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Seligmann-Silva, E. Trabalho e desgaste mental: o direito de ser dono de si mesmo São
Paulo: Cortez, 2013
Dejours, C. A Loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. São Paulo:
Cortez-Oboré, 2007
Paparelli, Renata; Sato, Leny and Oliveira, Fábio de. A saúde mental relacionada ao
trabalho e os desafios aos profissionais da saúde. Rev. bras. saúde ocup. [online]. 2011,
vol.36, n.123, pp. 118-127.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Laurell AC, Noriega M. Processo de produção e saúde: o desgaste operário. Rio de Janeiro: Centro
Brasileiro de Estudos de Saúde/São Paulo: Editora Hucitec; 1989.
Oddone I, Marri G, Gloria S, Briante, Chiattella M, Re A. A luta dos trabalhadores pela saúde. Rio de
Janeiro: Centro Brasileiro de Estudos de Saúde/São Paulo: Editora Hucitec; 1986.
Marx K. Processo de trabalho e processo de produzir mais valia. In: Marx K, organizador. O capital:
crítica da economia política. Livro primeiro: o processo de produção do Capital. v. I. Rio de Janeiro:
Editora Civilização Brasileira; 1980. p. 201-23.
Antunes R. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho.
São Paulo: Cortez Editora/Campinas: Editora da Universidade Estadual de Campinas; 1995.
Lacaz, F. A. C. O campo Saúde do Trabalhador: resgatando conhecimentos e práticas sobre as
relações trabalho-saúde Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 23(4):757-766, abr, 2007
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Direitos Humanos, longevidade e políticas públicas: desafios para a psicologia
DEPARTAMENTO: Psicologia Social
PROFESSOR (A): Ruth G. da C. Lopes e Beltrina Côrte
CARGA HORÁRIA: 51 horas
JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA
A longevidade vem apontando desafios para todas as áreas profissionais, exigindo presença mais
efetiva nas políticas públicas no sentido de proteger e assegurar os direitos dos cidadãos. O aumento
da expectativa de vida vem paulatinamente recebendo atenção de Conselhos de Psicologia, mas
ainda insuficiente no engajamento dos profissionais da área. O compromisso social frente à
Longevidade exige diálogo interdisciplinar para acessar as políticas públicas. O aumento da
expectativa de vida da população brasileira não pode ser tratado como assunto subjacente. Pretendese contribuir para a construção de referências que possam instrumentalizar e habilitar o psicólogo a
práticas inclusivas da velhice e do envelhecimento, que tenham a possibilidade de diálogo entre áreas
e setores.
EMENTA
Mudança de olhares na atuação do psicólogo. A Declaração Universal dos Direitos Humanos e os
direitos humanos das pessoas idosas. Uma psicologia habilitada para o exercício da inclusão.
Compromisso social da Psicologia com o envelhecimento. Diversas velhices e diferentes
necessidades. A mídia como possibilidade de revisão da representação da longevidade e divulgação
de direitos. Os desafios da atuação do Psicólogo.
OBJETIVOS
Instrumentalizar o aluno para:
 Contribuir para a sensibilização das demandas da longevidade;
 Estimular a aplicação de estratégias de empoderamento dos direitos dos idosos;
 Prover informações sobre o acesso dos direitos da pessoa idosa da literatura junto à população e
profissionais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Temáticas que propiciam reflexão e atitude crítica e ativa na formação do psicólogo, em relação aos
Direitos Humanos, longevidade e políticas públicas voltadas para o envelhecimento e a velhice. A
complexidade do processo envolve os seguintes temas em diferentes áreas: saúde; inclusão
sociocultural; sexualidade; intergeracionalidade; relações familiares; espiritualidade e finitude,
violências.
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METODOLOGIA
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Através de textos, contato com profissionais e recursos audiovisuais desenvolver atividades que
promovam o acesso aos conteúdos nomeados, procurando formar profissionais com leitura crítica,
escrita reflexiva e debatedores integrativos.
FORMAS DE AVALIAÇÃO
A avaliação terá um caráter contínuo, culminando com a elaboração de um artigo. Este terá três
etapas: roteiro I (definição do tema e itens abordados); roteiro II (definição da bibliografia e sumário); e
apresentação à classe do artigo para publicação. Outros critérios deverão nortear a avaliação:
presença, preparação das tarefas propostas, qualidade e clareza na elaboração.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Côrte, B. (2013). As imagens dos mais de 60 na tevê 60+. O papel das telenovelas globais na difusão
da cultura da longevidade. São Paulo, A Terceira Idade, v.24, p. 36-49.
Declaração Universal dos Direitos Humanos, ONU, 1948. Disponível em <http://www.onubrasil.org.br/documentos_direitoshumanos.php18/08/09>.
Estatuto do Idoso (2004). Obra coletiva de autoria da Editora Revista dos Tribunais – São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais. – (RT legislação)
Lopes, R.G. da C. (2006). Diversidades na velhice: reflexões. In: Velhices: reflexões contemporâneas.
São Paulo. Sesc: Puc.
Poole, H. (Org) (2007). Direitos humanos: referências essenciais. São Paulo: Edusp,v.III.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Côrte, B. (2011). La comunicación como un derecho humano y su papel en la longevidad. Onati Socio
- Legal Series, v. 1, p. 1-16.
Bauman, Z. (1998). Singularidade e normalidade do holocausto in Modernidade e holocausto. Rio de
Janeiro, Jorge Zahar.
Lopes, R. G. C. (2002). Imagem e autoimagem. Da homogeneidade da velhice para a
heterogeneidade das vivências.
Martins, A. N. E.; Sousa, A. C. S. N.; Côrte, B. (2016). Programas de Saúde para a pessoa idosa no
Brasil: Breve estudo sobre o Envelhecimento Ativo. Revista Portal de Divulgação, v. VI, p. 21-31.
Messy, J. (1999). A pessoa idosa não existe. Tradução de José de Souza e Mello Werneck. São
Paulo: Editora Aleph.
Py, L. (2004). Envelhecimento e Subjetividade in Tempo de Envelhecer. Percursos e dimensões
psicossociais. Rio de Janeiro: Nau.
Soares Barroso, A. E. (2004). Reflexão sobre os direitos fundamentais da pessoa idosa. Lúmem, vol.
10, nº 23, jan./abr. São Paulo: Centro Universitário Assunção.
Sugahara, G. T. L. (2005). O perfil do idoso brasileiro. São Paulo: Revista Kairós, 8(2), dez 2005: 5175.
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