campanha prevenção e combate à hipertensão arterial

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CAMPANHA PREVENÇÃO E COMBATE À HIPERTENSÃO ARTERIAL
SISTÊMICA EM GOIÂNIA
Nayara Núbia de Sousa¹*, Bianca de Albuquerque Carvalho¹, Keren Kassia de Sousa¹, Elizene
Alvares de Ursinio¹, Cibelle Kayenne Martins Roberto Formiga².
¹ Acadêmicas Bolsistas do Programa de Educação Tutorial - PET Fisio da UEG, Campus
Goiânia ESEFFEGO. E-mail: [email protected].
² Fisioterapeuta, Tutora do Programa de Educação Tutorial - PET Fisio da UEG, Campus
Goiânia ESEFFEGO.
Resumo: Introdução: A hipertensão arterial é definidacomo o aumento da pressão arterial sistólica
igual ou maior que 140 mmHg e/ou 90 mmHg na diastólica. Para o tratamento da hipertensão são
necessários medicamentos e mudanças de hábitos de vida, no intuito de contribuir para uma
diminuição de lesões cardiovasculares fatais. Materiais e Métodos: A pesquisa foi realizada pelo
grupo PET em comemoração ao Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, um
trabalho de aferição da PA dos frequentadores do Parque Flamboyant em Goiânia. Resultados:
Participaram da pesquisa 207 pessoas(123 homens(59%) e 84 mulheres(41%), com idade entre 19 e
85 anos, com média de PAS 126mmHg (DP±17,68) e de PAD 78mmHg (DP±13,83); média de peso
de 76,39Kg (DP±17,06); altura de 1,68m (DP±0,09); circunferência abdominal de 92,06 (DP±16,26);
IMC de 26,8 (DP±4,61); 73%(151) não praticam atividade física regularmente; 77%(159) vão ao
médico regularmente. Considerações Finais: Conclui-se que a medida freqüente da PA é de suma
importância para que evite e controle sintomas que possam surgir advindos de suas alterações, e que
os hábitos de vida podem influenciar diretamente na variação e manutenção de sua pressão arterial.
Palavras-chave: Pressão Arterial.Hipertensão Arterial. Qualidade de vida. Saúde.
Introdução
A hipertensão arterial é definidacomo o aumento da pressão arterial sistólica igual ou
maior que 140 mmHg e/ou 90 mmHg na diastólica, sendo um problema nefasto de
saúde pública nos dias atuais (FERREIRA et al, 2016), por se tratar de uma doença
silenciosa e possuir diagnóstico trabalhoso; além de estar associado a alterações
funcionais e/ou estruturais e metabólicas (RODRIGUES et al, 2016). No Brasil, a
hipertensão atinge em torno de 70% das causas de mortalidade, sendo o problema
de maior magnitude (LOPES et al, 2015). Para o tratamento da hipertensão são
necessários medicamentos adequados juntamente com mudanças de hábitos de
vida, no intuito de contribuir para uma diminuição de lesões cardiovasculares fatais
(MASCARENHAS et al, 2006).
Material e Métodos
A atividade foi executada pelo Grupo PET (Programa de Educação Tutorial) do
Curso de Fisioterapia da UEG. No dia 01 de maio de 2016, em comemoração ao Dia
Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, o grupo PET organizou
um trabalho de aferição da PA dos frequentadores do Parque Flamboyant em
Goiânia. Participaram do estudo 207 pessoas de ambos os sexos, com idade entre
19 e 89 anos (média: 49,07 anos), no período entre as 7:00 às 10:00 horas da
manhã. Foi criada uma ficha que devia ser preenchida com os seguintes dados dos
participantes: nome, idade, sexo, altura, regularidade de consultas médicas prática
de atividade física, e também a assinatura no termo de consentimento livre e
esclarecido. Após o preenchimento, o participante era posicionado sentado para a
coleta do valor da pressão arterial sistólica e diastólica com um esfigmomanômetro
digital automático. Também foi realizada a mensuração do peso com uma balança
digital e a circunferência abdominal com uma fita métrica. Com o peso e a altura do
participante foi calculada o IMC de cada um. No termino da avaliação cada
participante era orientado como prevenir a hipertensão arterial.
Resultados e Discussão
Foi observado nos resultados da pesquisa que a amostra foi constituída de 123
homens (59%) e 84 mulheres (41%); sendo que a média de idade entre os gêneros
foi de 49 anos. Sobre a prática de atividade física, 151 (73%) indivíduos relataram
realizar atividades físicas regularmente enquanto 56 (27%) negaram ter qualquer
regularidade, 159 (77%) indivíduos relataram consultar-se regularmente com o
médico enquanto apenas 48 (23%) negaram ir ao médico com regularidade. A média
da pressão arterial sistólica foi de 126,9 mmHg (± 17,68) e a diastólica de 78 mmHg
(±13,83). A média do IMC foi de 26,8 (±4,61), do peso de 76,39 Kg (±17,06), da
altura de 1,68m (±0,09), e circunferência abdominal de 92,06 cm (±16,26). Este
estudo não teve a pretensão de diagnosticar a hipertensão arterial sistêmica, visto
que o diagnóstico preciso da doença pode ser realizado apenas com avaliação
clínica especializada. O controle da HTA é conseguido através de uma gestão eficaz
de um regime terapêutico farmacológico e/ou não farmacológico. Este último
consiste numa mudança no estilo de vida como a prática de exercício físico,
alimentação saudável, entre outros, exigindo às pessoas hipertensas um controle
durante toda a vida, o que dificulta a adesão ao tratamento (CONTIERO et al, 2009).
No entanto o estudo reforça a necessidade do acompanhamento preventivo e
contínuo dos níveis de pressão arterial das pessoas a fim de evitar os sintomas e
complicações oriundas da hipertensão arterial sistêmica.
Considerações Finais
A partir da pesquisa realizada conclui-se que a medida freqüente da PA é de suma
importância para que evite e controle sintomas que possam surgir advindos de suas
alterações, e que os hábitos de vida influenciamdiretamente na variação e
manutenção de sua pressão arterial.
Referências
CONTIERO, A.P.
et
al.
Idoso
com
hipertensão
arterial:
dificuldades
de
acompanhamento na Estratégia Saúde da Família. Revista Gaúcha Enfermagem
Porto Alegre, v. 30, n. 1, p. 62-70, mar., 2009.
FERREIRA, R. S. S.; GRAÇA, L. C. C.; CALVINHO, M. L. S. E. Adesão ao Regime
Terapêutico de Pessoas com Hipertensão Arterial em Cuidados de Saúde Primários.
Revista de Enfermagem Referência; Série IV - n. 8 - jan.fev.mar. 2016
LOPES, J. H. P.; OLIVEIRA, A. M. G.; PEREIRA, A. C.; MENEGHIM, M. C. Adesão
do Paciente à Terapia Medicamentosa da Hipertensão Arterial: Revisão da
Literatura.RevistaOdontologica, v. 27, n. 3, p. 23-24, set-dez, 2015.
MASCARENHAS, C. H. M.; OLIVEIRA, M. M. L.; SOUZA, M. S. Adesão ao
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Rev.Saúde, v. 2, n. 8, p. 30-38, 2006.
RODRIGUES, C.; SILVA, J. P.; CABRAL, C. V. S.Fatores de risco para o
desenvolvimento de hipertensão arterial (HAS) entre a equipe de enfermagem. R.
Interd. v. 9, n. 2, p. 117-126, abr. mai. jun. 2016.
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