Apresentação do PowerPoint

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INFORME EPIDEMIOLÓGICO
CIEVS – PARANÁ
Semana Epidemiológica 30/2014
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
EVENTOS ESTADUAIS
Semana Epidemiológica 30/2014
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
Monitoramento das Doenças Respiratórias
• Local de ocorrência: Paraná
• Data da informação: 28/07/2014
• Origem da informação: GAL-LACEN-PR/CIEVS
Frequência de agentes virais respiratórios identificados por semana epidemiológica(SE) de início dos sintomas, Paraná, SE
01/2013 a 30/2014
400
350
Número de casos
300
250
200
150
100
50
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
2013
2014
Coronavírus humano
0 0 2 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 2 1 0 2 0 0 1 0 1 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Bocavírus 1/2/3/4
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Metapneumovírus humano 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 3 0 3 0 2 6 5 8 12 20 23 24 17 23 27 40 22 25 12 15 9 2 8 3 3 1 0 1 2 3 3 1 0 1 0 1 2 2 0 1 0 0 2 0 0 0 1 0 2 1 1 0 2 4 2 4 1 5 6 2 10 10 4 7 10 16 6 9 9 1
Adenovírus humano
0 0 6 3 2 3 0 0 0 1 0 1 1 4 2 2 7 4 4 6 4 7 10 7 11 9 8 6 9 9 7 5 5 12 9 4 7 4 7 3 4 3 4 2 4 3 2 2 0 0 0 1 1 1 1 1 0 0 3 1 1 2 0 0 1 0 4 2 0 1 1 0 1 0 2 1 1 1 3
Rinovírus humano A/B/C
2 3 9 2 7 4 4 9 18 16 25 24 16 24 46 27 34 25 39 38 44 34 42 66 58 51 63 49 31 33 43 44 41 45 46 28 17 22 22 14 16 16 13 9 9 11 16 18 19 13 8 8 1 6 15 16 17 11 23 29 35 29 32 25 32 34 27 24 23 42 40 37 41 19 40 36 30 24 21 19 8 2
Enterovírus
0 0 9 0 5 2 1 0 3 4 0 9 0 0 0 0 0 0 0 2 0 1 2 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 2 0
Parainfluenza humano
1 3 1 1 0 1 0 0 1 0 0 2 1 2 4 2 8 0 3 0 2 1 2 2 4 4 2 3 5 2 6 8 5 3 2 6 9 1 5 5 6 6 6 6 6 6 5 2 3 7 5 2 0 1 6 1 2 2 1 7 5 5 6 4 3 9 6 3 7 5 4 1 1 1 4 3 3 1 1
Vírus Sincicial Respiratório
0 0 0 0 0 0 0 2 2 2 4 5 4 10 21 27 46 30 41 47 55 47 65 55 56 47 67 33 31 21 19 16 10 9 4 5 3 0 2 0 1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 4 2 2 0 1 1 3 3 13 6 15 19 12 46 38 47 59 45 52 43 39 31 26 16 1 0
1
Influenza B
0 0 4 0 0 0 0 0 1 3 0 1 1 1 4 2 4 4 8 11 26 30 32 42 39 54 73 66 48 44 57 48 27 23 29 20 10 7 11 8 9 9 7 3 3 7 2 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0
Influenza A
0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Influenza A(H3)
1 1 2 0 0 0 1 0 1 2 0 2 4 4 6 5 6 5 7 6 10 14 17 13 9 6 20 15 11 6 10 9 10 8 11 8 4 6 6 9 3 8 6 3 5 6 7 3 2 1 2 0 0 0 2 1 0 1 1 0 2 2 2 0 1 1 2 2 5 5 9 14 17 34 32 46 35 47 44 39 21 2
Influenza A(H1)
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Influenza A(H1N1)pdm09
0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 3 1 2 2 7 10 5 6 19 34 40 61 65 42 48 65 56 43 24 14 25 12 9 3 5 0 3 3 5 6 3 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 0 1 1 1 2 0 1 2 4 5 3 3 11 5 6 1
Fonte: SESA/LACEN-GAL/CIEVS. Dados atualizados em 28/07 /2014, sujeitos a alteração
Monitoramento das Doenças Respiratórias
• Local de ocorrência: Paraná
• Data da informação: 28/07/2014
• Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS
Distribuição dos vírus Influenza por subtipo identificado segundo semana epidemiológica, Paraná, SE 01/2013 a 30/2014
160
140
120
Número de casos
100
80
60
40
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
20
2013
2014
Semana Epidemiológica/Ano
Influenza A(H1N1)pdm09
Influenza A(H1)
Fonte: SESA/LACEN-GAL/CIEVS. Dados atualizados em 28/07/2014, sujeitos a alteração
Influenza A(H3)
Influenza A
Influenza B
< 1 ano
1 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
Fonte: SESA/LACEN-GAL/CIEVS. Dados atualizados em 28/07 /2014, sujeitos a alteração
40 a 49 anos
50 a 59 anos
2013
60 e mais
2014
Vírus Sincicial Respiratório
Rinovírus humano A/B/C
Parainfluenza humano
Metapneumovírus humano
Influenza B
Influenza A(H3)
Influenza A(H1N1)pdm09
Influenza A Sazonal / H1
Influenza A
Enterovírus
Coronavírus humano
Bocavírus 1/2/3/4
Adenovírus humano
Vírus Sincicial Respiratório
Rinovírus humano A/B/C
Parainfluenza humano
Metapneumovírus humano
Influenza B
Influenza A(H3)
Influenza A(H1N1)pdm09
Influenza A(H1)
Influenza A
Enterovírus
Coronavírus humano
Bocavírus 1/2/3/4
Adenovírus humano
Número de casos
Monitoramento das Doenças Respiratórias
• Local de ocorrência: Paraná
• Data da informação: 28/07/2014
• Origem da informação: GAL-LACEN-PR/CIEVS
Distribuição dos vírus respiratório identificado segundo faixa etária, Paraná, SE 01/2013 a 30/2014
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
Monitoramento das Doenças Respiratórias
• Local de ocorrência: Paraná
• Data da informação: 28 /07/2014
• Origem da informação: GAL-LACEN-PR/CIEVS
Distribuição do vírus Influenza por subtipo e faixa etária, Paraná, SE 01/2013 a 30/2014.
400
350
300
Número de casos
250
200
150
100
50
0
< 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 19
anos
20 a 29
anos
30 a 39
anos
40 a 49
anos
50 a 59 60 e mais
anos
< 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 19
anos
20 a 29
anos
2013
Influenza A
Fonte: SESA/LACEN-GAL/CIEVS. Dados atualizados em 28/07 /2014, sujeitos a alteração
30 a 39
anos
40 a 49
anos
2014
Influenza A Sazonal / H1
Influenza A(H1N1)pdm09
Influenza A(H3)
Influenza B
50 a 59 60 e mais
anos
DESASTRE DE ORIGEM NATURAL
• Local de ocorrência: Secretaria de Estado da Saúde do Paraná
• Data da informação: 25/07/2014
• Origem da informação: Departamento de Vigilância Ambiental /SVS/SESA-PR
RAIVA ANIMAL
• Local de ocorrência:, Paraná
• Data da informação: 30/07/2014
• Fonte da informação: Coordenação do Programa Estadual de
Controle da Raiva /DVVZI/CEVA/ SVS/SESA
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Casos de raiva em quatro herbívoros (bovinos): um no município
de Arapoti, referente a semana epidemiológica (SE) 28; um no
município de Prudentópolis, (SE) 29; e dois no município de Ponta
Grossa, (SE) 30;
todos com resultados positivos na
Imunofluorescência Direta, realizado pelo CDME/ADAPAR (Centro
de Diagnóstico Marcos Enrietti/Agência de Defesa Agropecuária do
Paraná).
Arapoti
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Arapoti
Prudentópolis
Ponta Grossa
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Prudent%C3%B3polis
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ponta_Grossa
A raiva é uma zoonose viral, que se caracteriza como uma encefalite
progressiva aguda e letal.
A transmissão da raiva se dá pela penetração do vírus contido na
saliva do animal infectado, principalmente pela mordedura e, mais
raramente, pela arranhadura e lambedura de mucosas. O vírus
penetra no organismo, multiplica-se no ponto de inoculação, atinge
o sistema nervoso periférico e, posteriormente, o sistema nervoso
central. A partir daí, dissemina-se para vários órgãos e glândulas
salivares, onde também se replica e é eliminado pela saliva das
pessoas ou animais enfermos.
Todos os mamíferos são suscetíveis a infecção pelo vírus da raiva. A
imunidade é conferida por meio de vacinação, acompanhada ou não
por soro; dessa maneira, pessoas que se expuseram a animais
suspeitos de raiva devem receber o esquema profilático, assim como
indivíduos que, em função de suas profissões, se mantém
constantemente expostos.
Há muitas interfaces entre a raiva humana e a animal. Na vigilância
da raiva, os dados epidemiológicos são essenciais tanto para os
profissionais de saúde, para que seja tomada a decisão de profilaxia
de pós-exposição em tempo oportuno, como para os veterinários,
que devem adotar medidas de bloqueio de foco e controle animal.
Assim, a integração entre assistência médica e a vigilância
epidemiológica são imprescindíveis para o controle dessa zoonose.
Os casos de raiva em animais de produção (bovinos, equinos e
outros), devem ser notificados imediatamente às autoridades da
agricultura para o desencadeamento das ações de controle:
indicação de vacinação nos rebanhos, captura e controle de
morcegos hematófagos e educação sanitária.
(Fonte: Guia de vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde,
Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 7ª ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009. Caderno13).
EVENTOS NACIONAIS
Semanas Epidemiológicas 30/2014
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
FEBRE MACULOSA
• Local de ocorrência: Rio de Janeiro – Paulínia - SP
• Data da informação: 18/07/2014
• Origem da informação: ProMed-mail
• COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Rio de Janeiro
A secretaria de Estado de Saúde divulgou, na última terça-feira
(15/07/2014), novos números sobre a febre maculosa na região Noroeste
do Estado do Rio de Janeiro.
Até o momento julho/2014, 3 óbitos pela doença foram confirmadas.
Duas pessoas faleceram em Varre-Sai e uma outra em Natividade. De
acordo com a Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental
da Secretaria de Estado de Saúde, na região, há ainda 85 casos suspeitos
de febre maculosa, que estão sendo investigados. As notificações foram
registradas nos municípios fluminenses de Porciúncula, Itaperuna, Bom
Jesus do Itabapoana, Natividade e Varre-Sai. Técnicos da Vigilância
Epidemiológica e agentes municipais de saúde estão realizando coletas
para análise do carrapato da espécie Amblyomma cajennense_,
popularmente conhecido como "carrapato estrela", principal transmissor
da doença.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2013, foi registrado
apenas 01 óbito por febre maculosa em todo o Estado do Rio de Janeiro.
Paulínia
http://en.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro
São Paulo
A Secretaria de Saúde de Paulínia (SP) confirmou nesta sexta-feira
(18/07/2014) 2 casos de óbitos por febre maculosa, doença transmitida
pelo carrapato-estrela. As vítimas, uma mulher de 65 anos e um rapaz de
25, foram a óbito no fim de maio [2014] e em junho [2014],
respectivamente. Ambos moravam na região do Fontanário.
Ainda segundo a Prefeitura, não há outros registros da doença na cidade.
Como medidas preventivas, o município distribuiu panfletos e
disponibilizou agentes de saúde para orientar os moradores sobre as
formas de contágio e prevenção da doença.
https://www.google.com.br
https://www.google.com.br
EVENTOS INTERNACIONAIS
Semanas Epidemiológicas 30/2014
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
NOVO CORONAVÍRUS (MERS-CoV)
•
•
•
Local de ocorrência: Mundial
Data da informação: 24/07/2014
Origem da informação: Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Desde abril de 2012 até 24 de julho de 2014, foram confirmados laboratorialmente 853
casos de Mers-CoV por autoridades de saúde em todo o mundo, incluindo 330 óbitos. Os
seguintes países têm relatado casos Mers-CoV:
Oriente Médio:
Arábia Saudita: 721 casos/297 óbitos;
Emirados Árabes Unidos: 73 casos/9 óbitos;
Quatar: 7 casos/4 óbitos;
Jordânia: 18 casos/5 óbitos;
Omã: 2 casos/2 óbitos;
Kuwait: 3 casos/1 óbito;
Egito: 1 caso/0 óbito;
Yemen: 1 caso/1 óbito;
Líbano: 1 caso/ 0 óbito;
Irã: 5 casos/ 2 óbitos.
Europa:
Reino Unido(UK): 4 casos/3 óbitos;
Alemanha: 2 casos/1 óbito;
França: 2 casos/1 óbito;
Itália: 1 caso/0 óbito;
Grécia: 1 caso/1 óbito;
Holanda: 2 casos / 0 óbito.
África:
Tunísia: 3 casos/1 óbito;
Argélia: 2 casos/1 óbito.
Ásia:
Malásia: 1 caso/1 óbito;
Filipinas: 1 caso/0 óbito.
Américas:
Estados Unidos: 2 casos/0 óbito.
A maioria dos casos ocorreram no Oriente Médio, ou há ligação direta com um caso
primário infectado no Oriente Médio, ou retornou desta área. A fonte do vírus ainda é
desconhecida, mas o padrão de transmissão aponta para um reservatório animal no
Oriente Médio, a partir de que os seres humanos esporadicamente são infectadas através
de transmissão zoonótica. Muitos dos casos primários relataram exposições diretos ou
indiretos aos camelos dromedários, e quase todos os casos secundários relatados, muitos
dos quais são assintomáticos ou têm apenas sintomas leves, foram adquiridos em serviços
de saúde. Não há nenhuma evidência de transmissão sustentada entre os seres humanos.
O Mers-CoV é geneticamente distinto do coronavírus que causou o surto de SARS.
CHIKUNGUNYA
• Local de ocorrência: Global
• Data da informação: 25/07/2014
• Origem da informação: Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A transmissão autóctone de Chikungunya na região das Américas foi detecta na sub-região: Anguilla, Antígua e Barbuda, Ilhas Virgens Britânicas,
Dominica, República Dominicana, Guadalupe, Guiana, Haiti, Martinica, Saint Barthelemyo pela primeira vez em dezembro de 2013.
Infecção Chikungunya é uma doença transmitida pela picada de mosquitos Aedes, principalmente Aedes aegypti e Aedes albopictus. Os sintomas da
doença aparecem geralmente após um período de incubação de três a sete dias (intervalo de 1 a 12 dias). O Vírus Chikungunya pode causar doença
aguda, sub-aguda e crônica. Na sua forma mais aguda, os sintomas se desenvolvem abruptamente e incluem febre alta e artralgia. Afeta todas as faixas
etárias e sexos e, ocasionalmente, pode haver casos de co-infecção com dengue.
CHIKUNGUNYA
CHIKUNGUNYA
RAIVA HUMANA
• Local de ocorrência: Costa Rica
• Data da informação: 29/07/2014
• Origem da informação: ProMED-mail/Reporte Epidemiológico de Córdoba, Argentina e Agência EFE
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Foi notificado um óbito de uma criança de nove anos com quadro de raiva após mordedura de um esquilo que
frequentava sua residência.
O incidente ocorreu na Península de Osa, na zona sul da Costa Rica. O menor ficou internado várias semanas
com quadro de febre alta e foi a óbito em 16 de julho.
A Costa Rica não registra casos de raiva em humanos desde 2001.
A vacinação dos contatos da criança iniciou em 17 de julho, tanto em familiares como funcionários do setor de
saúde.
A raiva é uma zoonose viral, que se caracteriza como uma encefalite progressiva aguda e letal. Todos os
mamíferos são suscetíveis ao vírus da raiva e, portanto, podem transmití-la. A doença apresenta dois principais
ciclos de transmissão: urbano e silvestre, sendo o urbano passível de eliminação, por se dispor de medidas
eficientes de prevenção, tanto em relação ao ser humano, quanto à fonte de infecção.
Em relação à fonte de infecção, didaticamente, pode-se subdividir a transmissão urbana e rural em quatro
ciclos epidemiológicos: ciclo aéreo, que envolve os morcegos; ciclo rural, representado pelos animais de
produção; ciclo urbano, relacionado aos cães e gatos; ciclo silvestre terrestre, que engloba os saguis, cachorros
do mato, raposas, guaxinim, entre outros animais selvagens (Figura 1).
Todos os mamíferos são suscetíveis à infecção pelo vírus da raiva. A profilaxia da raiva em pessoas agredidas
previne a ocorrência de novos casos. Assim, o esquema profilático adequado em tempo oportuno é de suma
importância para evitar a ocorrência de raiva humana. Toda pessoa com histórico de exposição ao vírus da
raiva deve procurar assistência médica e, conforme avaliação, receber vacinação ou sorovacinação.
Após um período variável de incubação, aparecem os pródromos que duram de 2 a 4 dias e são inespecíficos. O
paciente apresenta mal-estar geral, pequeno aumento de temperatura, anorexia, cefaléia, náuseas, dor de
garganta, entorpecimento, irritabilidade, inquietude e sensação de angústia. Podem ocorrer hiperestesia e
parestesia no trajeto de nervos periféricos, próximos ao local da mordedura e alterações de comportamento. A infecção progride,
surgindo manifestações de ansiedade e hiperexcitabilidade crescentes, febre, delírios, espasmos musculares involuntários,
generalizados e/ou convulsões. Espasmos dos músculos da laringe, faringe e língua ocorrem quando o paciente vê ou tenta ingerir
líquido, apresentando sialorréia intensa. Os espasmos musculares evoluem para um quadro de paralisia, levando a alterações
cardiorrespiratórias, retenção urinária e obstipação intestinal. O paciente se mantém consciente, com período de alucinações, até a
instalação de quadro comatoso e evolução para óbito. Observa-se, ainda, a presença de disfagia, aerofobia, hiperacusia, fotofobia. O
período de evolução do quadro clínico, depois de instalados os sinais e sintomas até o óbito, é em geral de 5 a 7 dias. (Fonte: Guia de
vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 7ª ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009. Caderno13).
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Costa_Rica
SARAMPO
• Local de ocorrência: União Européia (UE)
• Data da informação: 24/07/2014
• Origem da informação: European Centre for Disease
Prevention and Control (ECDC)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
O sarampo, uma doença evitável por vacina altamente
transmissível, ainda é endêmica em muitos países da UE em que
a cobertura de vacinação permanece abaixo do nível necessário
para interromper o ciclo de transmissão. ECDC monitora a
transmissão do sarampo e surtos na EU e nos países vizinhos da
Europa em uma base mensal, através de atividades de
vigilância. A eliminação do sarampo requer coberturas de
vacinação consistente acima de 95%, com duas doses de vacina
contra o sarampo em toda a população dos grupos não
vacinados, medidas eficazes de controle de surto.
Atualização da semana
Desde a última atualização mensal, houve uma atualização
sobre o surto em curso na República Checa. O surto no Haia, na
Holanda foi declarado finalizado. Um pequeno surto foi relatado
na Suécia. Fora da UE, além da epidemia em curso, nas Filipinas,
há vários novos grandes surtos notificados na Rússia,
Quirguistão, os EUA, New Zelândia, Austrália e os Estados
Federados da Micronésia.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Europeia
COLERA
• Local de ocorrência: Nepal e Gana
• Data da informação: 26/07/2014
• Origem da informação: ProMed-mail
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Cólera - Nepal (Kathmandu)
Vibrio cholerae O1 sorotipo Ogawa foi detectado em pacientes com
gastroenterite aguda após um intervalo de 2 anos em Kathmandu. De 10 a 20
julho de 2014, um total de 5 amostras confirmadas de cólera em fezes, por
cultura. As faixas etária dos casos é de 20 a 25 anos e um com mais de 70.
O Vibrio cholerae superfície celular lipopolissacárido ó (somática) antigénio
distingue estirpes de V. Cholerae em mais de 200 sorogrupos, dos quais apenas
2, O1 e O139, possuem o potencial de causar surtos generalizados de cólera.
Outros sorogrupos pode ser associada com diarreia grave, mas não possuem
potencial epidemico. O V. Cholerae O1 tem 2 biótipos, clássica e El Tor, e cada
biotipo tem 3 sorotipos distintos, Ogawa, Inaba e Hikojima.
A propagação contínua do biotipo clássico da Vibrio cholerae não pode ser
descartada no sul da Ásia, apesar de estudos abrangentes de vigilância
moleculares são necessários para monitorar diversidade fenotípica e do
biotipo.
http://en.wikipedia.org/wiki/Nepal
Ghana (Accra)
Um surto de cólera em Accra registrou dois óbitos e mais de 350
hospitalizados. De acordo com as autoridades de saúde, o agravamento
ocorreu nas últimas 3 semanas em 4 dos 16 distritos da Grande Accra.
Segundo relatos do Serviço de Saúde do Gana (GHS), devido ao saneamento
básico deficiente e colapso na gestão de resíduos e a falta de higiene da
população .
A cólera é uma doença que existe em todos os países em que medidas de
saúde pública não são eficazes.
Uma das melhores formas de prevenir esta doença é melhorar o saneamento
básico e educar a comunidade a ter bons hábitos de higiene pessoal. Para
evitar a contaminação, uma pessoa deve ter o cuidado de beber água potável,
lavar bem os alimentos antes de comer e cozinhar os alimentos
adequadamente.
http://en.wikipedia.org/wiki/Ghana
FEBRE Q
• Local de ocorrência: Estados Unidos da América (EUA) - Oregon
• Data da informação: 26/07/2014
• Origem da informação: ProMED -mail
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
De acordo com diretor de saúde pública de Linn County, 4 casos de Febre Q
aguda foram identificados nos municípios Linn e Benton desde maio de 2014. Em
Linn County, a infecção parece ser na área de Harrisburg. Em cada município, um
caso é confirmado e o outro é presuntivo, e os casos não possuem vínculos.
Temos que ressaltar que o público em geral não está em risco, mas as pessoas
devem ser diligentes sobre lavar as mãos, assim como recomendo durante a
temporada de gripe.
Segundo as autoridades de saúde há apenas 3 a 5 casos em todo o estado, em um
ano. Portanto, esses casos representam um número consideravelmente elevado
em um curto período de tempo para esta área geográfica. Foi solicitado ajuda do
público para identificação e notificação de casos adicionais.
Os humanos geralmente se infectam por inalação de aerossol de organismos que
são eliminados na urina, fezes, leite, e produtos especialmente do parto de
animais infectados; intermitente derramamento de alto nível ocorre no momento
do parto, com milhões de bactérias a ser libertada por grama de placenta. Os
sintomas agudos de uma doença semelhante à gripe com hepatite ou pneumonia
geralmente se desenvolvem dentro de 2-3 semanas após a exposição, embora até
metade dos seres humanos infectados com C. Burnetii não apresentem sintomas.
Embora a maioria dos casos com febre Q aguda evoluim para cura, outros podem
evoluir para uma doença crônica grave dentro de alguns meses ou vários anos
após a infecção aguda, com complicações que incluem endocardite
(especialmente em pacientes com valvulopatia cardíaca prévia), aneurismas
infectados ou próteses vasculares e hepatite crônica. A Febre Q é principalmente
um risco ocupacional para os agricultores, veterinários e trabalhadores de
matadouros em contato com animais domésticos infectados, como gado, ovelhas
e cabras e para o pessoal de laboratório que realiza culturas de C. Burnetii e
trabalhar com animais infectados com C. Burnetii .
https://www.google.com.br
EBOLA (EVD)
• Local de ocorrência: África Ocidental
• Data da informação: 24/07/2014
• Origem da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS) /
European Center for Disease Prevention Control (ECDC)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A OMS continua a acompanhar a evolução do surto do vírus Ebola
(EVD) em Serra Leoa, Libéria e Guiné. Entre 18-20 julho de 2014, 45
novos casos e 28 mortes foram registradas a partir de Guiné, Libéria
e Serra Leoa. Estes incluem suspeitos, prováveis, e os casos
confirmados em laboratório. Os respectivos Ministérios da Saúde
continuarão a trabalhar com a OMS e seus parceiros para
implementar as medidas de contenção de surtos.
Novos casos e mortes atribuíveis a EVD continuam a ser relatados
pelos Ministérios da Saúde dos três países do Oeste Africano da
Guiné, Libéria e Serra Leoa. Entre 18-20 julho de 2014, foram
relatados : Guiné, 5 novos casos e 4 óbitos; Libéria, 28 novos casos
com 11 óbitos; e na Serra Leoa, 12 novos casos e 13 óbitos.
Em 20 de Julho de 2014, o número acumulado de casos atribuídos a
EVD nos três países é de 1.093, incluindo 660 óbitos. A distribuição
e classificação dos casos são os seguintes:
Fonte: / European Center for Disease Prevention Control (ECDC)
Guiné, 415 casos (304 confirmados, 98 prováveis ​e 13 suspeitos) e
314 óbitos (204 confirmados, 98 prováveis ​e 12 suspeitos);
Libéria, 224 casos (77 confirmados, 68 prováveis ​e 79 suspeitos) e
127 óbitos (56 confirmados, 44 prováveis ​e 27 de suspeitos);
Serra Leoa, 454 casos (405 confirmados, 35 prováveis ​e 14
suspeitos) e 219 óbitos (182 confirmados, 32 prováveis ​e 5
suspeitos).
Fonte: Organização Mundial da Saúde
EBOLA (continuação)
POLIOMIELITE
• Local de ocorrência: Mundo
• Data da informação: 24/07/2014
• Origem da informação: The Global Polio Eradication
Initiative
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
O seqüenciamento genético indicou que cinco casos
relatados em 2014 a partir de Guiné Equatorial são ligados
ao surto em curso em Camarões. Um plano de ação de
emergência nacional para responder ao surto de pólio foi
desenvolvida
pelo
Ministério
da
Saúde
em
Guiné Equatorial e agências parceiras da poliomielite e está
sendo implementado.
O evento importação recente no Brasil a partir de Guiné
Equatorial demonstra que todas as regiões do mundo
continuam a estar em risco de exposição ao vírus selvagem
até a erradicação da pólio é concluída globalmente.
A circulação confirmado de PVS em vários países e a
exportação documentado de PVS a outros países apoiam o
fato que existe um risco potencial para o PVS sendo reintroduzida na UE / EEE. O maior risco de grandes surtos de
poliomielite são em áreas onde as populações não
vacinadas estão geograficamente agrupados ou vivem em
condições sanitárias precárias, ou uma combinação dos
dois.
Recomendações recentemente emitidos pela Organização
Mundial de Saúde e do Regulamento Internacional da
Saúde(2005) exigem a vacinação de todos os residentes e
visitantes de longo prazo antes da viagem internacional.
Considerando o contexto mundial atual e que a vacina é a
principal forma de prevenção da poliomielite, recomendase a manutenção de elevadas coberturas vacinais.
Fontes utilizadas na pesquisa
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MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância Epidemiológica. 7ed. Brasília: 2009
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Site consultado: < http://www.cidrap.umn.edu/infectious-disease-topics/h7n9-avianinfluenza#literature/>
CIEVS-PARANÁ – EMERGÊNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS
ATIVIDADE - 24 HORAS
LOCALIZAÇÃO: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
RUA PIQUIRI, Nº 170 - REBOUÇAS – CURITIBA
TELEFONES: (41) 3330 4492
(41) 3330 4493
0800 643 8484
0800 645 4900
(41)9117-3500
EMAIL: [email protected]
[email protected] site da SESA-PR( www.saude.pr.gov.br)
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