Atividade Física e o Uso de Drogas

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DESVENDANDO OS MISTÉRIOS DAS DROGAS
Droga é toda e qualquer substância natural ou sintética que, uma vez
introduzida no organismo, modifica suas funções.
As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas, de
animais e de alguns minerais como a cafeína (do café), a nicotina (presente no
tabaco).
As drogas sintéticas são fabricadas em laboratório, exigindo para isso
técnicas especiais. O termo droga presta-se a várias interpretações, mas ao
senso comum é uma substância proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo,
modificando-lhe as funções, as sensações, o humor e o comportamento.
As drogas lícitas são aquelas legalizadas, produzidas e comercializadas
livremente e que são aceitas pela sociedade. Os dois principais exemplos de
drogas lícitas na nossa sociedade são o cigarro e o álcool.
Outros exemplos de drogas lícitas: anorexígenos (moderadores de
apetite), benzodiazepínicos.
O termo "droga" envolve os analgésicos, estimulantes, alucinógenos,
tranquilizantes e barbitúricos, além do álcool e substâncias voláteis. As drogas
psicotrópicas são as drogas que tem tropismo e afetam o Sistema Nervoso
Central, modificando as atividades psíquicas e o comportamento.
QUANTO AO EFEITO
Quanto ao tipo de efeito no sistema nervoso podem ser classificadas
como:
Depressora
Diminuem a atividade do sistema nervoso atuando em receptores
(neurotransmissores) específicos. Exemplos: álcool, barbitúricos, diluentes,
quetamina, cloreto de etila ou lança perfume, clorofórmio, ópio, morfina, heroína,
e inalantes em geral (cola de sapateiro, etc).
Drogas perturbadoras/modificadoras
Têm por característica principal a despersonalização ou modificação da
percepção (daí o termo alucinógeno para sua designação) em maior ou menor
grau. Exemplos: Algumas espécies de cogumelos, LSD, maconha, MDMA ou
ecstasy e o DMT.
Estimulantes
Produzem aumento da atividade pulmonar (ação adrenérgica), diminuem
a fadiga, aumentam a percepção ficando os demais sentidos ativados.
Exemplos: cocaína, crack, cafeína, teobromina (presentes
em
chocolates), GHB, metanfetamina, anfetaminas (bolinha, arrebite) etc.
QUANTO À FORMA DE PRODUÇÃO
Quanto à forma de produção classificam-se como:
Naturais - aquelas que são extraídas de plantas.
Exemplo: tabaco, cannabis, ópio.
Semi-sintéticas - são produzidas através de modificações em drogas
naturais.
Exemplo: crack, cocaína, heroína.
É comum distinguir o abuso de drogas (dependência) do seu consumo
experimental, ou já em fase de risco de dependência. Esta classificação refere-se
à quantidade e periodicidade em que ela é usada. Os usuários podem ser
classificados:
 Experimentador
 Usuário ocasional
 Habitual
 Dependente
Efeitos
Sob o efeito de determinadas drogas, o indivíduo parece ver além do
comum em objetos, em gestos ou até mesmo no vazio, daí a utilização de termos
como despersonalização, alucinação ou sintomas paranóicos e psicóticos na
descrição do seu comportamento. Sob o efeito de drogas, algumas pessoas
tendem a parecer mais introspectivas ou mais extrovertidas e agressivas, a
depender do tipo de substância consumida, assim como do contexto de utilização
e dos próprios traços de personalidade individual.
A dependência de drogas está relacionada tanto ao prazer produzido,
usualmente designado como euforia, sensação de bem estar, estimulação ou
entorpecimento (analgesia), como à compreensão deformada de seus efeitos
nocivos (tóxicos) ao organismo, além dos mecanismos químicos ou crise de
abstinência induzidos pela ausência da substância após um período de uso
continuado. Ademais, ao adquirir drogas no mercado negro, o indivíduo se expõe
a outros riscos - agressão, roubo, consumo involuntário de outras substâncias
nocivas misturadas às drogas, violência policial e prisão.
Alcoolismo
Do ponto de vista médico, o alcoolismo é uma doença crônica, com
aspectos comportamentais e socioeconômicos, caracterizada pelo consumo
compulsivo de álcool, na qual o usuário se torna progressivamente tolerante à
intoxicação produzida pela droga e desenvolve sinais e sintomas de abstinência,
quando a mesma é retirada.
Nem todo consumo de álcool configura o alcoolismo. Define-se o
alcoolismo como o consumo excessivo, duradouro e compulsivo de bebidas
alcoólicas, o qual degrada a vida pessoal, familiar, profissional e social do
indivíduo. Diz-se que uma pessoa é dependente do álcool quando ela não tem
mais forças para interromper o consumo e, se o interrompe,
apresenta sintomas desagradáveis que cedem com o retorno ao álcool.
A esse fato chama-se abstinência. Antes da dependência ocorre à
tolerância, que é o fato de uma pessoa precisar de doses cada vez maiores para
produzir os mesmos efeitos que antes conseguia com doses menores.
O álcool também pode ser consumido “socialmente” sem que a pessoa se
torne alcoólatra. Na verdade, dentro do consumo “social” de álcool deve-se
considerar como aspectos separados e clinicamente específicos:
O abuso do álcool, que é o consumo excessivo, mas episódico.
A intoxicação aguda ou embriaguez
Ambas as situações podem gerar eventos desagradáveis e graves como
alterações do comportamento, coma, ataque epiléptico, acidentes de vários tipos,
desastres automobilísticos, etc.
Quanto ao alcoolismo propriamente dito, temos que considerar a
dependência ao álcool e a síndrome de abstinência do álcool, ambas com
consequências muito deletérias.
Segundo a revista médica “The Lancet”, dois bilhões de pessoas no
mundo consomem álcool, das quais mais de 76 milhões têm problemas com esta
substância. No Brasil, diversas estatísticas apontam que o alcoolismo afeta entre
3 e 6% da população, havendo uma prevalência de 5 homens para cada mulher
acometida pela doença.
O alcoolismo gera custos muito altos para os serviços de saúde em todo
o mundo, além de outros representados pela queda de produtividade, pois os
alcoólatras têm os seus rendimentos profissionais seriamente prejudicados ou
ficam impedidos de trabalhar.
Quais as consequências do alcoolismo?
O alcoolismo continuado leva a alterações dos padrões funcionais
do fígado, do aparelho digestivo, do coração, do sangue, dos músculos e
das glândulas endócrinas. Em sua evolução, o alcoolismo também leva a
doenças físicas e psíquicas, algumas das quais irreversíveis e que podem resultar
em morte.
As doenças mais comuns associadas ao alcoolismo são
a cirrose hepática, as síndromes amnéstica, demências alucinatórias e delirantes,
além de ansiedade, distúrbios sexuais, alterações do sono, etc. O alcoolismo
também aumenta a predisposição a outras doenças, como às infecções.
O consumo crônico do álcool por prazo muito longo acaba por levar a
mudanças psicológicas profundas, entre as quais aquelas que incluem alterações
dos padrões éticos e emocionais da pessoa, deterioração das relações familiares
e sociais e descaso com as tarefas laborativas. O alcoólatra (e às vezes o mero
usuário não alcoólatra) pode ter um comportamento violento e até mesmo
criminal.
Com é o tratamento do alcoolismo?
O tratamento do alcoolismo está fadado ao fracasso se o próprio
alcoólatra não engajar-se nele, o que não acontece, na maioria das vezes. Depois
de instalada, a dependência pelo álcool é de muito difícil tratamento. O tratamento
principal consiste em exortar o alcoolista a parar de beber, ao mesmo tempo
dando-lhe apoio.
As psicoterapias individuais são pouco efetivas. As de grupo oferecem
melhores resultados. Um movimento leigo, denominado alcoólicos anônimos,
parece oferecer resultados ainda melhores. Este grupo existe há mais de 76 anos
e em vários países ao redor do mundo.
ALCOOLISMO NA ADOLESCÊNCIA
Alcoolismo nunca foi problema exclusivo dos adultos. Pode também
acometer os adolescentes. Hoje, no Brasil, causa grande preocupação o fato de
os jovens começarem a beber cada vez mais cedo e as meninas, a beber tanto
ou mais que os meninos. Pior, ainda, é que certamente parte deles conviverá com
a dependência do álcool no futuro.
Para essa reviravolta em relação ao uso de álcool entre os adolescentes,
que ocorreu bruscamente de uma geração para outra, concorreram diversos
fatores de risco. O primeiro é que o consumo de bebida alcoólica é aceito e até
estimulado pela sociedade. Pais que entram em pânico quando descobrem que o
filho ou a filha fumou maconha ou tomou um comprimido de ecstasy numa festa,
acham normal que eles bebam porque, afinal, todos bebem.
Sem desprezar os fatores genéticos e emocionais que influem no
consumo da bebida – o álcool reduz o nível de ansiedade e algumas pessoas
estão mais propensas a desenvolver alcoolismo –, a pressão do grupo de amigos,
o sentimento de onipotência próprio da juventude, o custo baixo da bebida, a falta
de controle na oferta e consumo dos produtos que contêm álcool, a ausência de
limites sociais colaboram para que o primeiro contato com a bebida ocorra cada
vez mais cedo.
Não é raro o problema começar em casa, com a hesitação paterna na
hora de permitir ou não que o adolescente faça uso do álcool ou com o mau
exemplo que alguns pais dão vangloriando-se de serem capazes de beber uma
garrafa de uísque ou dez cervejas num final de semana.
Não se pode esquecer de que, em qualquer quantidade, o álcool é uma
substância tóxica e que o metabolismo das pessoas mais jovens faz com que
seus efeitos sejam potencializados. Não se pode esquecer também de que ele é
responsável pelo aumento do número de acidentes e atos de violência, muitos
deles fatais, a que se expõem os usuários.
Proibir apenas que os adolescentes bebam não adianta. É preciso
conversar com eles, expor-lhes a preocupação com sua saúde e segurança e
deixar claro que não há acordo possível quanto ao uso e abuso do álcool, dentro
ou fora de casa.
TABAGISMO
O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a
principal causa de morte evitável em todo o mundo. A OMS estima que um terço
da população mundial adulta, isto é, 1 bilhão e 200 milhões de pessoas (entre as
quais 200 milhões de mulheres), sejam fumantes. Pesquisas comprovam que
aproximadamente 47% de toda a população masculina e 12% da população
feminina no mundo fumam. Enquanto nos países em desenvolvimento os
fumantes constituem 48% da população masculina e 7% da população feminina,
nos países desenvolvidos a participação das mulheres mais do que triplica: 42%
dos homens e 24% das mulheres têm o comportamento de fumar.
O total de mortes devido ao uso do tabaco atingiu a cifra de 4,9 milhões
de mortes anuais, o que corresponde a mais de 10 mil mortes por dia. Caso as
atuais tendências de expansão do seu consumo sejam mantidas, esses números
aumentarão para 10 milhões de mortes anuais por volta do ano 2030, sendo
metade delas em indivíduos em idade produtiva (entre 35 e 69 anos) (WHO,
2003).
O INCA desenvolve papel importante como Centro Colaborador da
Organização Mundial da Saúde (OMS) para o Programa "Tabaco ou Saúde" na
América Latina, cujo objetivo é estimular e apoiar políticas e atividades controle
do tabagismo nessa região, e no apoio à elaboração da Convenção para o
Controle do Tabaco, idealizada pela OMS para estabelecer padrões de controle
do tabagismo em todo o mundo.
TABAGISMO NO BRASIL
No Brasil, estima-se que cerca de 290 mil mortes por ano são decorrentes
do tabagismo. A proporção de fumantes no país é de 23,9% da população.
Segundo dados da PNAD, em 2008, o Brasil tinha 24,6 milhões de fumantes
habituais com idade a partir de 15 anos ou 17,2% da população de pessoas
dessa faixa etária, sendo 15,1% fumantes diários.
Cerca de 90% dos fumantes tornam-se dependentes da nicotina entre os
5 e os 19 anos de idade. Há 2,8 milhões de fumantes nessa faixa etária, mas a
maior concentração de fumantes está na faixa etária de 20 a 49 anos.
A região Sul do país é a que apresenta maior proporção de dependentes 45% dos fumantes. Em 2008, a região Sul, com 19,3%, tinha o maior porcentual
de fumantes correntes.
No Nordeste, os fumantes dependentes são 31%. Os moradores da zona
rural também fumam mais que os das zonas urbanas.
O fumo é responsável por 95% dos casos de câncer de boca; 90% das
inflamações de mama; 80% da incidência de câncer no pulmão; por 97% dos
casos de câncer da laringe; 50% dos casos de câncer de pele; 45% das mortes
por doença coronariana (infarto do miocárdio) e também 25% das mortes
por doença vascular-cerebral (derrames cerebrais).
O tabagismo, incluindo o passivo, é o fator de risco mais comum para
a DPOC, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. No Brasil, estima-se que a
doença atinja cerca de 6 milhões de pessoas. Somente 12% dos pacientes são
diagnosticados e, desses, apenas 18% recebem tratamento. Já no cenário
mundial, a estimativa é de que aproximadamente 210 milhões de pessoas tenham
DPOC e a previsão é que a doença se torne a terceira principal causa de morte
por volta de 2020. Outros fatores que contribuem para o desenvolvimento da
doença são a inalação de poeiras e produtos químicos em fábricas ou ambientes
profissionais similares, poluição do ar, desenvolvimento pulmonar prejudicado e
fatores genéticos.
Segundo uma pesquisa realizada em 20 países, o brasileiro, com 91%, é
o que mais se arrepende de ter começado a fumar. Entre os fumantes brasileiros
do estudo internacional, 63% apóiam campanhas e leis contra o fumo e 82%
relatam que o fumo já lhes causou algum problema de saúde.
O Brasil é o maior exportador e quarto maior produtor mundial de tabaco depois da China, EUA e Índia.
TRATAMENTO DO TABAGISMO
A pessoa que fuma fica dependente da nicotina. Considerada uma droga
bastante poderosa, a nicotina atua no sistema nervoso central como a cocaína,
heroína, álcool, com uma diferença: chega ao cérebro em apenas 7 a 19
segundos. É normal, portanto, que, ao parar de fumar, os primeiros dias sem
cigarros sejam os mais difíceis, porém as dificuldades tendem a ser menores a
cada dia.
DOS SINTOMAS DA SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA
Quando o fumante para de fumar, pode apresentar alguns sintomas
desagradáveis, tais como: dor de cabeça, tonteira, irritabilidade, agressividade,
alteração do sono, dificuldade de concentração, tosse, indisposição gástrica e
outros. Esses sintomas caracterizam a síndrome de abstinência da nicotina,
porém, não acontecem com todos os fumantes que param de fumar. Quando
acontecem, tendem a desaparecer em uma a duas semanas (alguns casos
podem chegar a 4 semanas).
Alguns dos sintomas, como dor de cabeça, tonteira e tosse são sinais do
restabelecimento do organismo sem as 4.720 substâncias da fumaça do cigarro.
O sintoma mais intenso, e mais difícil de lidar é a chamada "fissura"
(grande vontade em fumar). É importante saber que a "fissura" geralmente não
dura mais que 5 minutos, e tende a ficar mais tempo que os outros sintomas.
Porém, ela vai reduzindo gradativamente a sua intensidade e aumentando o
intervalo entre um episódio e outro.
Complicações Possíveis
A presença de cerca de 4.720 substâncias presentes na fumaça dos
derivados do tabaco, faz com que o tabagismo seja responsável por
aproximadamente 50 doenças Muitos estudos desenvolvidos até o momento
evidenciam que o consumo de derivados do tabaco causa quase 50 doenças
diferentes.
Está comprovado que o tabagismo é responsável por:








200 mil mortes por ano no Brasil (23 pessoas por hora)
25% das mortes causadas por doença coronariana - angina e infarto do
miocárdio
45% das mortes por infarto agudo do miocárdio na faixa etária abaixo de 65
anos
85% das mortes causadas por bronquite crônica e enfisema pulmonar
(doença pulmonar obstrutiva crônica)
90% dos casos de câncer no pulmão (entre os 10% restantes, 1/3 é de
fumantes passivos)
25% das doenças vasculares (entre elas, derrame cerebral)
30% das mortes decorrentes de outros tipos de câncer (de boca, laringe,
faringe, esôfago, estômago, pâncreas, fígado, rim, bexiga, colo de útero,
leucemia).
As mais recentes estimativas mundiais sobre câncer, divulgadas pelo
GLOBOCAN 2008, apontam 12,7 milhões de casos novos e 7,6 milhões de
óbitos por câncer no mundo. O tipo com maior mortalidade foi o câncer de
pulmão (1,3 milhões de mortes).
Outras Doenças Relacionadas ao Tabagismo:

Hipertensão arterial

Aneurismas arteriais

Úlcera do aparelho digestivo

Infecções respiratórias

Trombose vascular

Osteoporose

Catarata

Impotência sexual no homem

Infertilidade na mulher

Menopausa precoce

Complicações na gravidez.
Apresento-lhes o “Cigarro”
A fumaça do cigarro é uma mistura de aproximadamente 4.720
substâncias tóxicas diferentes; que se constitui de duas fases fundamentais: a
fase particulada e fase gasosa. Na fase gasosa é composta, entre outros por
monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído, acroleína. A
fase particulada contém nicotina e alcatrão. Essas substâncias tóxicas atuam
sobre os mais diversos sistemas e órgão contém mais de 60 substanciam
cancerígenas, sendo as principais citadas abaixo:
Nicotina - é a causadora do vício e cancerígena;
Benzopireno - substância que facilita a combustão existente no papel
que envolve o fumo;
Substâncias Radioativas - polônio 210 e carbono 14;
Agrotóxicos - DDT;
Solvente - benzeno;
Metais Pesados - chumbo e o cádmio (um cigarro contém de 1 a 2 mg,
concentrando-se no fígado, rins e pulmões, tendo meia-vida de 10 a 30 anos, o
que leva a perda de capacidade ventilatória dos pulmões, além de causar
dispnéia, enfisema, fibrose pulmonar, hipertensão, câncer nos pulmões, próstata,
rins e estômago);
Níquel e Arsênico - armazenam-se no fígado e rins, coração, pulmões,
ossos e dentes resultando em gangrena dos pés, causando danos ao miocárdio
etc.;
Adolescência e Uso de Tabaco
A iniciação do tabagismo na adolescência está associada a diversas
razões, tais como imitação do comportamento do grupo, amigo próximo tabagista,
pais tabagistas. Contribui para esse quadro a freqüente situação de fácil acesso,
apontada como um fator de iniciação e indução ao consumo.
Experimentação de cigarro pelo menos uma vez na vida foi informada por 24%
dos escolares;
Essa proporção aumentou com a idade, passando de 16% entre os
escolares de até 13 anos e 41% entre os que tinham 16 anos ou mais, mas não
houve diferença entre sexos.
A prevalência de fumante regular foi de 6,3% e também aumentou com a
idade, chegando a 14,4% entre os que tinham 16 anos ou mais e não variou entre
meninos e meninas.
Entre os que fumaram cigarro pelo menos uma vez na vida, 49,3% o
fizeram até os 12 anos de idade, sendo que os meninos tendem a experimentar
em idade mais precoce do que as meninas.
A exposição ao tabagismo na adolescência tem inúmeras e importantes
implicações para bem-estar e a saúde do adolescente, a curto, médio e longo
prazos.
Jovens fumantes quando comparados aos não fumantes, consomem 3
vezes mais álcool, usam 8 vezes mais maconha, 22 vezes mais cocaína e ainda
apresentam comportamentos de risco como sexo sem proteção e agressão física
(WHO, 2011).
Comportamentos de risco em saúde na adolescência predizem menor
nível educacional na vida adulta, contribuindo para aumentar as desigualdades
em saúde.
Fatores de Risco e de Proteção
A prevalência de adolescentes que relataram ter fumado nos últimos trinta
dias foi mais elevada entre aqueles que experimentaram álcool, tiveram relação
sexual e fizeram uso de drogas alguma vez na vida e os que consumiram pelo
menos uma dose de álcool nos últimos trinta dias.
Já os adolescentes que faziam atividade física na maioria dos dias da
semana, ou que fariam caso tivessem oportunidade, apresentaram menores
prevalências de tabagismo.
Drogas Ilícitas
As drogas ilícitas são substâncias proibidas de serem produzidas,
comercializadas e consumidas. Em alguns países, determinadas drogas são
permitidas sendo que seu uso é considerado normal e integrante da cultura. Tais
Substâncias podem ser estimulantes, depressivas ou perturbadoras do sistema
nervoso central, o que perceptivelmente altera em grande escala o organismo.
São drogas ilícitas: maconha, cocaína, crack, ecstasy, LSD, inalantes,
heroína, barbitúricos, morfina, skank, chá de cogumelo, anfetaminas, clorofórmio,
ópio e outras. Por serem proibidas, as drogas ilícitas entram no país de forma
ilegal através do tráfico que promove a comercialização negra, ou seja, a
comercialização feita sem a autorização das autoridades. Dentre as
conseqüências que as drogas ilícitas trazem pode-se dar ênfase à violência
gerada por elas em todas as fases de produção até o consumidor final. As
demais conseqüências são: arritmia cardíaca, trombose, AVC, necrose
cerebral, insuficiência renal e cardíaca, depressão, perda de memória, disfunções
no sistema reprodutor e respiratório, câncer, espinhas, convulsões, desidratação,
náuseas e exaustão.
É importante esclarecer que a dependência das drogas é tratável, ou seja,
através do auxílio médico e familiar uma pessoa pode deixar o vício e voltar a ter
uma vida normal sem que necessite depositar substâncias que criam falsas
necessidades no organismo.
Drogas ilícitas e efeitos na saúde
Atualmente, há uma grande variedade de substâncias psicoativas ilícitas
disponíveis. Elas estão presentes em todas as classes farmacológicas (sedativas,
estimulantes, alucinógenas) e muitas vezes são utilizadas por populações ou
subculturas específicas, como o ecstasy pelos ravers e os inalantes e o crack
pelos meninos de rua, para citar apenas alguns exemplos. Há, ainda, aquelas que
atingiram um uso mais disseminado e „supracultural‟, como é o caso da maconha
e da cocaína. No Brasil, estima-se que um quinto da população geral e um quarto
dos estudantes de ensino médio tenham experimentado drogas ilícitas ou
controladas ao menos uma vez na vida.
O impacto social do consumo de drogas ilícitas é bem menor do que o
observado no uso indevido de álcool e tabaco. Mas se as complicações
relacionadas ao consumo de drogas ilícitas são menos freqüentes, estão longe de
serem incomuns. Pelo contrário, seus usuários representam cerca de 5% do
público atendido nas salas de emergência, um quarto das consultas em
ambulatórios gerais (incluindo álcool) e metade das vagas em centros de
tratamento especializados. Além disso, tanto a incidência de complicações
agudas, quanto à busca por tratamento têm aumentado. Por fim, o perfil etário
jovem dos usuários, as conseqüências das complicações agudas (boa parte com
risco de morte considerável), a violência do mercado ilegal e os efeitos da
marginalidade tornam este um assunto de saúde pública da maior importância.
Tipos de Drogas Ilícitas
Crack
O crack é preparado a partir da extração de uma substância alcaloide da
planta Erythroxylon coca, encontrada na América Central e América do Sul.
Chamada benzoilmetilecgonina, esse alcaloide é retirado das folhas da planta,
dando origem a uma pasta: o sulfato de cocaína. Chamada, popularmente, de
crack, tal droga é fumada em cachimbos.
Cerca de cinco vezes mais potente que a cocaína, sendo também
relativamente mais barata e acessível que outras drogas, o crack tem sido cada
vez mais utilizado, e não somente por pessoas de baixo poder aquisitivo, e
carcerários, como há alguns anos. Ele está, hoje, presente em todas as classes
sociais e em diversas cidades do país. Assustadoramente, cerca de 600.000
pessoas são dependentes, somente no Brasil.
Tal substância faz com que a dopamina, responsável por provocar
sensações de prazer, euforia e excitação, permaneça por mais tempo no
organismo. Outra faceta da dopamina é a capacidade de provocar sintomas
paranóicos, quando se encontra em altas concentrações.
Perseguindo esse prazer, o indivíduo tende a utilizar a droga com maior
frequência. Com o passar do tempo, o organismo vai ficando tolerante à
substância, fazendo com que seja necessário o uso de quantidades maiores da
droga para se obter os mesmos efeitos. Apesar dos efeitos paranóicos, que
podem durar de horas a poucos dias e pode causar problemas irreparáveis, e dos
riscos a que está sujeito; o viciado acredita que o prazer provocado pela droga
compensa tudo isso. Em pouco tempo, ele virará seu escravo e fará de tudo para
tê-la sempre em mãos. A relação dessas pessoas com o crime, por tal motivo, é
muito maior do que em relação às outras drogas; e o comportamento violento é
um traço típico.
Neurônios vão sendo destruídos, e a memória, concentração e
autocontrole são nitidamente prejudicados. Cerca de 30% dos usuários perdem a
vida em um prazo de cinco anos – ou pela droga em si ou em consequência de
seu uso (suicídio, envolvimento em brigas, “prestação de contas” com traficantes,
comportamento de risco em busca da droga – como prostituição, etc.). Quanto a
este último exemplo, tal comportamento aumenta os riscos de se contrair AIDS e
outras DSTs e, como o sistema imunológico dos dependentes se encontra cada
vez mais debilitado, as consequências são preocupantes.
Superar o vício não é fácil e requer, além de ajuda profissional, muita
força de vontade por parte da pessoa, e apoio da família. Há pacientes que ficam
internados por muitos meses, mas conseguem se livrar dessa situação.
Cocaína
A cocaína é um alcalóide estimulante e anestésico local, extraído da
planta Erythroxylon coca, utilizada principalmente por via intranasal, injetável ou
pulmonar (crack). A via escolhida interfere na quantidade e na qualidade dos
efeitos provocados pela substância.
Além disso, cada via expõem os usuários a riscos relacionados ao modo
de consumo. O uso concomitante de cocaína com depressores do SNC (álcool,
benzodiazepínicos, opiáceos) é freqüente e com o intuito de equilibrar os efeitos
estimulantes da droga. Desse modo, a dependência de álcool e
benzodiazepínicos deve ser sempre considerada entre estes indivíduos.
Maconha
A cânhamo (Cannabis sativa) é uma planta psicoativa encontrada em
vários do mundo, inclusive no Brasil. Os brotos femininos da planta secretam uma
resina espessa que contém mais de 60 canabinóides, sendo o delta-9-9-THC) o mais potente. A forma mais comum em nosso
meio é o a maconha ou "fumo", combinação de brotos, folhas, caules e sementes
do cânhamo, fumados em cigarros de fabricação caseira (“baseados”). A
concentração de THC nos brotos é variável: 0,5 - 8%. O haxixe é a resina
coletada das folhas e brotos, sendo por isso mais concentrado (30%). Atualmente
a engenharia genética e o cultivo hidropônico têm produzido maconhas híbridas
(p.e. skunk) com maiores teores de THC: 17 a 20%.
Nos últimos tempos, receptores e neurotransmissores canabinóides
endógenos foram identificados. Agudamente, o consumo de maconha causa
euforia, sensação de relaxamento, ansiedade, hipotensão, taquicardia,
icoordenação motora, hiperemia conjuntival, boca seca e apetite exacerbado
(larica) . Além destes, a ação do THC sobre o sistema canabinóide provoca
alterações cognitivas, tais como afrouxamento das associações, confusão,
alterações na memória de fixação, prejuízos da atenção, além de outros.
Ecstasy
Também chamado de droga do amor, o ecstasy é uma droga psicoativa.
O ecstasy foi produzido por uma indústria farmacêutica no ano de 1914 com o
intuito de ser utilizado como supressor do apetite, mas nunca foi utilizado para
essa finalidade. Nos anos 60, começou a ser utilizado por psicoterapeutas para
elevar o ânimo de pacientes; e na década de 70 passou a ser consumido
recreativamente, sendo disseminado principalmente entre estudantes
universitários. O uso dessa droga é proibido em vários países, inclusive no Brasil.
Embora esse modo de utilização não seja mais empregado, o ecstasy
pode ser injetado via intravenosa. Atualmente o consumo ilegal de ecstasy tem
sido realizado na forma de comprimidos via oral.
O efeito do ecstasy pode durar em média oito horas, mas isso varia de
acordo com o organismo. Em pessoas que possuem maiores quantidades de
enzimas metabolizadoras, o efeito do ecstasy pode durar menos tempo. À medida
que as enzimas do organismo metabolizam as toxinas, elas produzem também
metabólitos ativos que continuam exercendo atividade psicoativa, como se fosse
a própria droga, mas com efeitos não muito agradáveis, que podem durar por
mais algumas horas.
Os usuários dessa droga sentem aumento do estado de alerta, maior
interesse sexual, sensação de bem-estar, grande capacidade física e mental,
euforia e aumento da sociabilização e extroversão.
Após o uso da droga ocorrem alguns efeitos indesejados, como aumento
da tensão muscular e da atividade motora, aumento da temperatura corporal,
enrijecimento e dores na musculatura dos membros inferiores e coluna lombar,
dores de cabeça, náuseas, perda do apetite, visão borrada, boca seca, insônia,
grande oscilação da pressão arterial, alucinações, agitação, ansiedade, crise de
pânico e episódios breves de psicose. O aumento no estado de alerta pode levar
à hiperatividade e à fuga de idéias. Nos dias seguintes ao uso da droga o usuário
pode ficar deprimido, com dificuldade de concentração, ansioso e fatigado.
O uso em longo prazo do ecstasy causa muitos prejuízos à saúde. O
excesso de serotonina na fenda sináptica provocado pelo uso da droga causa
lesões nas células nervosas irreversíveis. Essas células, quando lesionadas, têm
seu funcionamento comprometido, e só se recuperam quando outros neurônios
compensam a função perdida.
Estudos realizados em humanos consumidores dessa droga comprovam
a perda da atividade serotoninérgica, que leva seu usuário a apresentar
perturbações mentais e comportamentais, como dificuldade de memória, tanto
verbal como visual, dificuldade de tomar decisões, ataques de pânico, depressão
profunda, paranóias, alucinações, despersonalização, impulsividade, perda do
autocontrole e morte súbita por colapso cardiovascular.
O uso do ecstasy pode causar lesão no fígado, que fica amolecido, além
de aumentar de tamanho, com tendência a sangramentos. Dependendo do grau
de toxicidade, o quadro evolui para hepatite fulminante, podendo causar a morte
caso não haja um transplante de fígado.
No coração, a aceleração dos ritmos cardíacos e o aumento da pressão
arterial podem levar à ruptura de alguns vasos sanguíneos, causando
sangramentos.
O uso de ecstasy ligado à intensa atividade física (dançar por várias
horas) pode causar aumento da temperatura corporal e consequente hemorragia
interna, o que pode levar à morte. O aumento da temperatura corporal tem alguns
sintomas como desorientação, parar de transpirar, vertigens, dores de cabeça,
fadiga, câimbras e desmaio.
Ainda não há estudos que comprovem que o ecstasy provoca
dependência física, mas também não podemos afirmar que isso não irá
acontecer.
LSD
O LSD, acrônimo de dietilamida ácido lisérgico, produz grandes
alterações no cérebro, atuando diretamente sobre o sistema nervoso e
provocando fenômenos psíquicos, como alucinações, delírios e ilusões. É uma
substância sintética, produzida em laboratório, que adquiriu popularidade na
década de 60, quando não era vista como algo prejudicial à saúde.
Pode ser consumida por via oral, injeção ou inalação, e se apresenta em
forma de barras, cápsulas, tiras de gelatina e líquida; seus efeitos duram de oito a
doze horas.
Os efeitos físicos dessa droga são: dilatação das pupilas, sudorese,
aumento da freqüência cardíaca e da pressão arterial, aumento da temperatura,
náuseas, vômitos. Os sintomas psíquicos são alucinações auditivas e visuais,
sensibilidade sensorial, confusão, pensamento desordenado, perda do controle
emocional, euforia alternada com angústia, dificuldade de concentração.
É importante destacar que os efeitos do LSD dependem do ambiente, da
qualidade da droga e da personalidade da pessoa.
O LSD é mais usado por adolescentes e jovens, que querem
experimentar visões e sensações novas e coloridas, pois as formas, cheiros,
cores e situações se modificam, levando a pessoa a criar ilusões e delírios, como
por exemplo, paredes que escorregam, mania de grandeza e perseguição. Pode
ocorrer também um “flashback”, fenômeno no qual são sentidos os efeitos da
droga após um período de semanas ou meses sem usá-la.
O LSD é conhecido também com outros nomes como doce, ácido, gota,
papel e microponto.
Atividade Física e o Uso de Drogas
Relembrando os motivos que normalmente levam alguém a provar ou a
usar ocasionalmente drogas podemos citar:




Sensação imediata de prazer que produzem;
Aliviar dores, tensões, angústias, depressões, solidões;
Sentimento de Poder e sentir-se acima dos outros;
Busca por auto-conhecimento;
ATIVIDADES
QUÍMICA:
FÍSICAS
NO
TRATAMENTO
DA
DEPENDÊNCIA
Quando falamos em atividade física para dependentes químicos é
fundamental dizer que, diariamente, todos os exercícios são feitos com objetivo
de trabalhar o paciente como um ser global, enfatizando que a atividade física,
para eles, não é só praticar exercícios regularmente, mas sim um fator de
proteção e sobrevivência na vida após internação.
Os pacientes aprendem sobre aspectos fisiológicos, melhoram sua
postura e, principalmente, começam a reorganizar sua própria leitura
corporal. Desta forma, é possível modular sua autoestima, que na maioria dos
casos está prejudicada em função de vários fatores ligados a dependência
química e a doenças comportamentais.
Os exercícios de resistência têm como função melhorar força
muscular, fortalecer as articulações e produzir hormônios como a
testosterona para os homens e Gh para as mulheres (estabilizam as reações
químicas ligadas aos tecidos e estruturas musculares internas, fibras, tendões e
ligamentos). Ou seja, a adaptação periférica do corpo pelos segmentos
musculares e os exercícios aeróbicos melhoram as adaptações específicas
cardiorespiratórias (coração e pulmão).
O metabolismo funciona constantemente após os exercícios. Os
hormônios mais conhecidos são a DOPAMINA e a SEROTONINA, que estão
interligados na área de prazer do cérebro, desta forma, sendo estimulados,
trazendo a sensação para os pacientes de bem estar que muitas vezes foi
alcançada apenas com o uso abusivo de drogas.
Os exercícios fazem com que o corpo receba uma carga de
SEROTONINA, conhecido como hormônio do bom humor, e ENDORFINA, que
auxiliam no tratamento dos dependentes químicos e contribuem de forma
efetiva para que não recorram às drogas no caso de depressão ou tristeza
excessiva.
DOPAMINA é um neurotransmissor, precursor natural da adrenalina e da
noradrenalina. Tem como função a atividade estimulante do sistema nervoso
central.
SEROTONINA é um neurotransmissor, ter funções diversas, como o
controle da liberação de alguns hormônios e a regulação do ritmo circadiano, do
sono e do apetite.
ENDORFINA é um neurotransmissor, e é uma substância química
utilizada pelos neurônios na comunicação do sistema nervoso. Sua denominação
se origina das palavras "endo" (interno) e "morfina" (analgésico).
A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA PARA O DEPENDENTE:
A prática da atividade física contribui no desenvolvimento da
personalidade, oferecendo a seus praticantes saúde, bem-estar,
autodeterminação e responsabilidade social (com o grupo e a comunidade em
que se encontram, seja social, escolar ou familiar).
A atividade física trabalha diretamente no treinamento de
autocontrole, onde o indivíduo irá aprender a se controlar (sem ajuda externa)
nas situações extremas e difíceis de tratamento e da vida, a fim de evitar
reações psicofísicas exageradas (por exemplo: ansiedade e raiva) e
comportamento social inadequado (por exemplo: conduta agressiva). Um
exemplo é aula de yoga tem como objetivo o treinamento da concentração.
A prática da atividade física contribui no desenvolvimento da
personalidade, oferecendo a seus praticantes saúde, bem-estar,
autodeterminação e responsabilidade social (com o grupo e a comunidade em
que se encontram, seja social, escolar ou familiar).
A atividade física trabalha diretamente no treinamento de autocontrole,
onde o indivíduo irá aprender a se controlar (sem ajuda externa) nas situações
extremas e difíceis de tratamento e da vida, a fim de evitar reações psicofísicas
exageradas (por exemplo: ansiedade e raiva) e comportamento social
inadequado (por exemplo: conduta agressiva). Um exemplo é aula de yoga tem
como objetivo o treinamento da concentração.
FONTES:
http://www.colegioweb.com.br
http://ctviva.com.br/blog/atividades-fisicas-no-tratamento-da-dependenciaquimica-2/
www.segs.com.br
http://pt.wikipedia.org
www.casadobem.org.br
http://www.bloglog.globo.com/blog/blog.do?act=loadSite&id=288&postId=12577&
permalink=true
SAHD 3FRACASSO2MIALICK1 A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA DE ATIVIDADE
FÍSICA COMO
AUXÍLIO NO PROCESSO DE TRATAMENTO PARA A DEPENDÊNCIA QUÍMICA
EM PESSOAS DE 18 A 35 ANOS.
http://drauziovarella.com.br/dependencia-quimica/alcoolismo/alcoolismo/
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/tabagismo
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