Cogumelos, fetos e líquenes

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Modelo 2 - Conteúdo programático
Interpretação da Natureza e dos Espaços Rurais
Curso técnico superior profissional em
Unidade curricular:
Cogumelos, fetos e líquenes
Número de créditos:
3
Objetivos:
Identificar, utilizando floras específicas, as espécies de cogumelos, fetos e líquenes ocorrentes em Portugal; conhecer
os grupos principais e compreender o papel destes organismos nos ecossistemas; reconhecer a sua ação sobre as
atividades humanas do dia-a-dia e conhecer aspetos relevantes nas tradições populares e na ciência; efetuar a sua
interpretação em função do perfil dos visitantes.
Conteúdos programáticos:
1. Caracterização introdutória dos grupos em estudo; 1.1 Perspetiva evolutiva do mundo biológico, focando-se
semelhanças e diferenças entre as grandes linhas filogenéticas; 1.2 Estudo da diversidade em cada um dos grupos
abordados, desde particularidades funcionais a caraterísticas morfológicas, com especial enfâse para as que permitem
a diferenciação de grupos e a identificação de espécies2. Técnicas para caracterização e identificação; 2.1 Observação e caracterização morfológica de espécimes
representativos da diversidade dos grupos em estudo; 2.2 Utilização de chaves dicotómicas para a identificação em
laboratório recorrendo, quando necessário, a lupas (fetos) e a testes químicos (líquenes). A utilização de guias de
campo como auxiliares de identificação.
3. Técnicas de recolha, preservação e exposição de espécimes; 3.1 Prospeção de cogumelos. Realização de inventários
de líquenes e de fetos e de outras embriófitas sem sementes; 3.2 Construção de um herbário de fetos. “Arte” com
esporos. Avaliação da qualidade do ar. Cultura de cogumelos.
4. Obtenção e tratamento de informação e sua utilização para construção de conteúdos interpretativos; 4.1 Síntese de
informação técnica recolhida (espécies, abundância, etc.); 4.2 Recolha de informações etnográficas sobre os grupos em
estudo; 4.3 Recolha de informações bibliográficas sobre a interligação dos grupos estudados no seu ambiente e o
papel dos fungos, dos fetos e dos líquenes no ecossistema; 4.4. Elaboração de um pequeno “Guião Interpretativo”
temático.
Bibliografia e recursos didáticos recomendados:
BLACKWELL, M (2011). The Fungi: 1, 2, 3… 5.1 million species? American Journal of Botany 98(3): 426–438.
CASTROVIEJO, S., et al. (eds.); 1986. Flora Ibérica. Plantas vasculares de la Península Ibérica e Islas Baleares. I
Lycopodiaceae-Papaveraceae. Real Jardín Botânico, C.S.I.C.; Madrid.
COURTECUISSE, R; DUHEM, B (1999). Mushrooms & Toadstools of Britain and Europe. Harper Collins Publishers.
DRAP Centro (1999). Documentação | cogumelos silvestres. Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro
(disponível em http://www.drapc.min-agricultura.pt/base/documentos/cogumelos_silvestres.htm).
DRAP Centro (2007). Boas práticas de colheita de cogumelos silvestres. Direção Regional de Agricultura e Pescas do
Centro (disponível em http://www.drapc.min-agricultura.pt/base/documentos/boas_praticas_cogumelos.pdf).
DÜLLl, R; PAGÉS, XL; Wirth, W (2007). Guía de campo de los líquenes, musgos y hepáticas. Ediciones Omega; Madrid.
FPFP (2008). Guia de Campo - Cogumelos Silvestres. Federação dos Produtores Florestais de Portugal (disponível em
http://www.drapc.min-agricultura.pt/base/documentos/guia_de_campo_cogumelos_silvestres.pdf).
Franco, J.A.; 1971. Nova Flora de Portugal. Volume I. Ed. do autor.
FRANCO, JA; AFONSO, MLR (1983). Distribuição de Pteridófitos e Gimnospérmicas em Portugal. Serviço Nacional de
Parques, Reservas e Conservação da Natureza; Lisboa.
GARNWEIDNER, E (1999). Cogumelos. Everest Editora.
JAHNS, HM (1996). Ferns, Mosses & Lichens of Britain & Northern and Central Europe. HarperCollinsPublishers; UK.
KEIZER, GJ (2000). La Enciclopedia de Las Setas. Libsa.
MushroomExpert.Com, http://www.mushroomexpert.com/.
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RIDGE, I.; 2002. Plants. The Open University e Oxford University Press; Oxford
SÁNCHEZ, JAM (1997). Setas de la Peninsula Iberica: Como reconocer y clasificar los principales hongos de la Peninsula
Iberica. Editorial Everest.
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