(SE) deixou um homem soterrado durante

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A serviço da população
Samu contribui para reduzir mortes e seqüelas pela falta de socorro precoce
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o Samu/192, programa
coordenado pelo Ministério da Saúde cobre hoje cerca de 90,9 milhões de brasileiros
em situações de urgência e emergência, em 897 municípios. Criado em 2003,
inspirado em um modelo francês, o serviço é um dos componentes da Política
Nacional de Urgências, do Ministério da Saúde, e conseguiu uma proeza inédita para
a saúde pública do país: reduziu o número de mortes em acidentes graves e as
seqüelas em conseqüência da falta do socorro precoce.
O Samu vai ao local do acidente atender a vítima o mais rapidamente
possível. Isso evita uma série de complicações que o paciente geralmente apresenta
pela falta de socorro e que, na maioria dos casos, leva à morte. “Salvamos vidas e
atendemos a população, com qualidade”, afirma a coordenadora geral de urgência
do Ministério da Saúde, Irani Ribeiro de Moura.
Além do benefício direto para quem precisa ser atendido às pressas, o
Samu/192 começou a colocar em prática algo que a saúde pública no Brasil
necessitava há bastante tempo. Mais do que oferecer ambulâncias para situações de
risco, o Samu/192 atua por meio de uma rede de logística, que indica ao paciente o
centro de saúde mais próximo de sua casa e onde poderá encontrar a especialidade
de que necessita.
O serviço começa a funcionar no momento em que alguém telefona para o
número 192, pedindo ajuda. Sua ligação é atendida por uma central de regulação. O
médico de plantão avalia se é necessário o deslocamento de uma ambulância ao
local.
O Samu/192 possui um imenso banco de dados com informações sobre
procedimentos médicos e serviços que os hospitais públicos brasileiros podem
oferecer à população. “A experiência internacional comprova que o serviço organiza
a assistência à saúde e é capaz de realocar os pacientes para centros de tratamento
mais adequados a cada caso”, afirma Irani Ribeiro de Moura.
O serviço também pode agir de forma muito importante em situações de
calamidade pública. Nessas ocasiões, as equipes do programa não só aplicarão os
primeiros socorros como poderão realizar a triagem de risco das vítimas, fazer o
encaminhamento dos pacientes para a rede hospitalar do Sistema Único de Saúde
(SUS) e organizar os trabalhos da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, polícia e
voluntários.
Como usar o serviço
O que muita gente não sabe é em quais situações pode solicitar o serviço. Os
plantonistas do Samu registram casos freqüentes de pessoas em busca de consultas
médicas pelo telefone ou de conselhos sobre que medicação tomar. “Nós não
passamos nomes de medicamentos a ninguém, pelo telefone. Em caso de urgência,
mandamos uma ambulância para o local e, caso o problema não necessite de
remoção hospitalar, prestamos o primeiro atendimento e orientamos o paciente a
buscar um posto de saúde mais próximo para um consulta médica”, esclarece Irani
Ribeiro.
Na prática, o profissional do outro lado da linha tem o poder de uma
autoridade sanitária e deve definir se a resposta à ocorrência será o envio de uma
ambulância básica, com auxiliar de enfermagem, uma unidade avançada, com
enfermeiro e médico ou orientações para que o paciente procure uma unidade de
saúde.
Mas como saber se o problema precisa de atendimento urgente ou de
emergência? A urgência é aquela em que o médico dispõe de algumas horas para
agir. A situação se relaciona a problemas de fratura e a alguns tipos de dor. Os
agravos com risco de morte são classificados como procedimentos de emergência.
O Samu atende os dois casos.
Samu/192 em números:
O Samu/192 atende às urgências de natureza: traumática, clínica, pediátrica,
cirúrgica, gineco-obstétrica e psiquiátrica. Até hoje, o Ministério da Saúde implantou
110 unidades do serviço, em 897 municípios brasileiros. São 90,9 milhões de
brasileiros atendidos pelo Samu/192 no Brasil.
Serviço:
Para requisitar atendimento pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(Samu/192) basta ligar 192 e informar ao atendente o endereço e histórico do
acidente. A ligação é atendida na central de regulação por um médico, presente 24
horas por dia. Pelo telefone, ele dá as primeiras orientações de que o caso necessita
e, em seguida, avalia se será enviada uma ambulância básica, com auxiliar de
enfermagem, ou uma unidade avançada, com enfermeiro e médico. Em casos que
não necessitam de atendimento de emergência, o médico dará orientações para que
o paciente procure uma unidade de saúde mais próxima de casa.
Mais informações
Assessoria de Comunicação do Ministério da Saúde: (61) 3325-2122 3315-2748.
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