PACIENTES COM HANSENÍASE LESÃO ÚNICA, TRATADOS COM DOSE ÚNICA DE RIFAMPICINA, OFLOXACINA E MINOCICLINA (ROM) EM PORTO VELHO: AVALIAÇÃO DE LONGO PRAZO NARAHASHI, K.; REZENDE, D.S.; MARTELLI, C.M.T.; MOURA, M.M.F. e-mail: [email protected] Introdução: O regime ROM dose única para tratamento da hanseníase é recomendado pelo (MS) para pacientes PB/lesão única sem acometimento neural. Objetivo: avaliar a evolução clínica dos casos (PB/Lesão Única) tratados com regime de ROM/dose única, em relação à mudança de forma PB para multibacilar (MB), aumento do número de lesões e reação reversa ou neurite. Métodos: Coorte clínica de pacientes recrutados entre 1997 e 2005, em Porto Velho/RO. Foram realizadas avaliações clínicas inicias e testes baciloscópicos e histopatológicos, com monitoramento clínico. Foi considerado desfecho clínico desfavorável o aparecimento de qualquer quadro clínico que requeresse intervenção terapêutica como re-tratamento específico ou para reações hansênicas e neurites. Trinta casos fizeram parte do estudo multicêntrico ROM patrocinado pelo TDR/OMS e coordenado pela UFG/GO. Resultados: Dos 170 pacientes PB/lesão única, um paciente apresentou quadro de MHV (Barr+) durante o seguimento; cinco foram reclassificados como MHD; 24 apresentaram quadro clínico compatível com atividade (aumento do tamanho, número de lesões, neurites e reação tipo 1) . A proporção de evolução desfavorável foi de 17,65% para qualquer evento, sendo a maioria (80%) de reação tipo 1 e neurites. Pacientes PB/lesão única tratados com ROM/dose única apresentam resultados similares de reações hansênicas aos de PB em geral, conforme literatura. Os autores apontam os principais entraves para uso do esquema, reforçando a recomendação do PCNCH unidades de referência. de uso desse esquema em