Materiais Poliméricos Materiais Metálicos C â i Cerâmicos Poliméricos P li til Polietileno (PE) (PE) Poliestireno (PS) Poliamidas (nailon) Poli(teraftalato Poli(teraftalato de etileno) PET Poli(cloreto de vinila) P li( l t d i il ) (PVC) Polímero: macromolécula constituída por vários meros. 4 Molécula de Polietileno H ó Histórico Experiência Amazónica Charles Goodyear (1849) Conceito de Macromolécula? 1920: Staudinger g (prêmio (p m Nobel de química, 1953) propõe a idéia das macromoléculas • 1940 1940: Kühn propõe a flexibilidade das molécula • • • • Fragile Objects: Soft Matter, Hard Science, and the Thrill of Discovery, Pierre Gilles de Gennes, Jacques Badoz, Springer Verlag, 1996 Uma Experiência Amazônica • • • • Na Amazônia, os índios recolhem a seiva das seringueiras. Eles coletam um suco branco que eles passam no pé. pé Esse suco primeiramente tem baixa viscosidade (escoa) e após cerca de 25 minutos coagula formando uma bota no pé do í di índio O látex da seringueira contem moléculas com cadeias longas. longas Essas cadeias são flexíveis. flexíveis Depois que o índio passou o suco no pé o que acontece??? O oxigênio do ar aglomera as moléculas. lé l Infelizmente, a bota do índio dura um só dia. Após cerca de um dia a bota arrebenta. O oxigênio corta as moléculas. Parece como se um par de tesoura corta uma rede de pesca. Fragile Objects: Soft Matter, Hard Science, and the Thrill of Discovery, Pierre Gilles de Gennes, Jacques Badoz, Springer Verlag, 1996 Charles Goodyear (1800-1860) (1800 1860) • 1849: Rápida Expansão da química, todo mundo tenta sintetizar novas moléculas. Em particular, Charles Goodyear, por curiosidade, ferve o látex da seringueira com enxofre (ele não sabia direito o que era látex e muito menos o que eram macromoléculas). Ele descobre um produto com propriedades muito interessantes. Esse produto hoje em dia é conhecido com borracha natural e é muito usado (pneus...) (pneus ) • Porque Goodyear usou o enxofre, ninguém sabe. Mas a explicação do sucesso do enxofre é a seguinte: o enxofre posicionado na mesma coluna na tabela periódica dos elemento que o oxigênio é menos reativo porém com propriedades muito semelhantes. Ele une as moléculas mas não as corta. corta • Essa reação envolve só cerca de 1 átomo de S para cada 200 átomos de C. Assim com uma ação exterior pequena, o látex á passa de líquido í para sólido. Conceito de Macromoléculas • 1849: Goodyear inventa a borracha natural nas não conhece o conceito de macromoléculas. • Na verdade nenhum químico imagina o conceito de macromoléculas. Muitos químicos tentam fazer reagir produtos A e B para dar C. Eles analisam C. No caso de macromoléculas eles não conseguem obter um produto com uma certa temperatura de fusão. Hoje em dia nós sabemos que macromoléculas possuem na verdade uma faixa de temperatura de fusão. Os químicos daquela época acreditam que o produto é na verdade uma coleção de compostos não puros e não reconhecem o potencial das macromoléculas. Esses químicos jogam literalmente as macromoléculas na pia retardando a descoberta dos polímeros em 50 anos. anos • 1920: Staudinger (prêmio Nobel de química, 1953) propõe a idéia das que ele consegue g analisar e macromoléculas, ele sintetiza moléculas de 20 átomos q pouco a pouco sintetiza moléculas lé l maiores. O conceito de d macromoléculas lé l aparece. Porém, ele ainda pensa que cada macromolécula é um bastonete de cerca de 1m de comprimento. • 1940: Kühn propõe a flexibilidade das moléculas. Fragile Objects: Soft Matter, Hard Science, and the Thrill of Discovery, Pierre Gilles de Gennes, Jacques Badoz, Springer Verlag, 1996 Polímero Baquelite (resina fenólica)) Policloreto de vinil (PVC) Invenção 1906: Baekeland (Bélgica) Comercialização 1909 1835: Regnault 1927 I.G. Farbenindustrie (Alemanha) Goodrich (Estados Unidos) Poliestireno (PS) 1839: E. Simon 1930 I.G.Farbenindustrie (Alemanha) Dow Chemical (Estados Unidos) Polietileno de baixa densidade (PEBD) Poliamida (nylon) 1933: Fawsett e Gibson ICI: 1939 (Inglaterra) 1937: Wallace Carothers (USA) 1937: Dupont USA Politetraflúoretileno (PTFE) Teflon Policarbonato 1938: R.J. Plunkett Du Pont de Nenmours & Co. 1938 1898: Einhorn 1956: Bayer; General Electric Copolímero de acrilonitrila-butadienoestireno i Resina ABS Polietileno de alta densidade de s dade (PEAD) ( ) Polipropileno 1932 Farben Industries 1936: Naugatuck Chem.Co. Kevlar 1971 S Kwolek Poli(teraftalato de etileno) 1953: K. Ziegler (Alemanha) 1954 Natta 1957: Hoescht/Montecatini/ Hercules Du Pont de Nenmours & Co. 1970 ICI 1953 Encyclopaedic Dictionary of Commercial Polymer Blends [Utracki 1996] e Introduction à la physique des polymeres [Etienne e David 2002] Produçمo o de Resinass (1000 toneladas) 7000 6000 5000 4000 3000 2000 1000 0 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 Ano Figura 4.1.: Evolução do consumo de Termoplásticos e Elastômeros no mundo e no Brasil (dados obtidos do boletim anual da ABIPLAST) Naturais Polisacarídeos Borracha Natural Polímeros Sintéticos Termoplásticos Termofixos 11 Definições : Mero, Monômero, Polímero • Macromoléculas • Polímeros: moléculas (macromoléculas) carcterizadas pela repetição de grupo de átomos (unidade constitucional ou mero) ligados covalentemente m q quantidade suficiente f para p p produzir um m conjunto j de entre si,, em propriedades que praticamente não varia com a adição ou remoção de uma ou poucas unidades constitucionais . Alta massa molar, acima de 10.000, podendo chegar a 10 milhões. milhões • Oligômero: g molécula contendo p poucos g grupos p de átomos q que se repetem p (unidade constitucional), ligados covalentemente entre si. As propriedades físicas dos oligômeros variam com adição ou remoção de uma ou poucas unidades constitucionais. Baixa massa molar, < 10.000 g/mol • Unidade constitucional ou mero: grupo de átomos presente na cadeia do polímero lí ou oligômero. l ô • Monômero: composto formado por moléculas onde cada molécula pode produzir 1 ou mais unidades constitucionais. Definições Mero = ‐CH2‐CH2‐ Molécula de Polietileno Processos de Polimerização ç • No No caso da polimerização em etapas (policondensação), caso da polimerização em etapas (policondensação) – Monômeros reativos reagem liberando ou não uma pequena molécula. pequena molécula. – Crescimento da cadeia acontece por etapas. – Monômero desaparece no início da reação Monômero desaparece no início da reação – Massa molar cresce gradualmente ao longo da p polimerização ç – Como os monômeros possuem grupo funcional reativo, não precisam de iniciador – Os polímeros obtidos por polimerização por etapas raramente possuem massa molar elevada Polimerização ç Exemplo: formação do poliéster (reação entre hidroxila e carboxila) glicol diácido d ác do Representação de um passo do processo de polimerização por condensação de um poliéster (este passo se repete sucessivamente, produzindo-se uma molécula linear) Podemos ter dois tipos de reação pequena q moléculas -Sem eliminação de p -Com eliminação: policondensação 15 Do monômero até o polímero ??? polimerização p ç em etapas p (policondensação) (p ç ) O - C-O- Poliéster (Garrafa) (Ga a a) O - C-NCN H Poliamida ((Nylon) yo ) E todos que envolvem durante a sua reação a eliminação de uma pequena molécula Polímeros obtidos p por polimerização p ç em etapas - Poliésteres Fibras para têxtil, garrafas Polímeros polares que cristalizam facilmente Porque as garrafas de PET não podem ser reutilizadas tais quais e precisam ser recicladas? Tg g = 80ºC ((PET)) Tg = 125ºC (PEN) Polímeros m obtidos por p polimerização p m ç por p etapas - Poliamidas • Podem ser utilizados em fibras • Altamente m polares p • Cristalinos http://pslc.ws/mactest/level2.htm Exemplos ‐ Poliamida Nylon 6,10 Tf = 500 K Se a cadeia alquílica é trocada por anéis benzênicos, sintetiza-se poliamidas aromáticas chamadas poliaramidas que possuem rigidez e temperaturas de fusão muito mais altas . P ti Praticamente t não ã se fundem, f d pois i a fusão f ã está tá muito it próxima ó i a temperatura de degradação, ao redor de 500ºC. Kevlar em vez de Nylon Poliaramidas - Kevlar • Polímero muito cristalino • Ótimo para fibras • Formam melhores fibras do que poliamidas alifática, alifática como o Nylon 6 6,6 6 • Por que? http://pslc.ws/mactest/level2.htm No caso das poliaramidas a posição N cis não é favorizada. Polímero estirado de f forma linear li (fibra) http://pslc.ws/mactest/level2.htm Kevlar e a http://pslc.ws/mactest/level2.htm Processos de Polimerização ç • No caso da polimerização em cadeia No caso da polimerização em cadeia (poliadição) – Os monômeros possuem geralmente ligações duplas – A cadeia polimérica é formada pela instabilidade da dupla ligação do monômero e sua sucessiva ligação com outras moléculas de monômero (precisa de iniciador) – Os monômeros são adicionados um de cada vez a cadeia que cresce q – Polímeros com altas massas molares são obtidos desde o inicio da reação – Se a dupla envolve outro átomo além do carbono, forma cadeia heterogênea (C=O C=N) (C=O, C=N) Polimerização em Cadeia - Iniciação • Decomposição do Iniciador: I – I → 2 I* • Transferência f ê do centro ativo para o monômero ô I* + H2C=CHR → I-H2C-CHR* Polimerização em Cadeia - Propagação Transferência de centro ativo de monômero para monômero, com crescimento de cadeia (velocidade alta e baixa energia de ativação) RM1 + M1 RM2 + M1 RM3 + M1 RM4 + M1 . . . . . . . . RMn-1 + M1 RM2 RM3 RM4 RM5 . . . . RMn Uma cadeia de mais de 1000 unidades é formada em alguns segundos (10-2-10-3s). Ex.: PS xn=1650 em 1.24s a 100ºC Polimerização em Cadeia - Término Desaparecimento do centro ativo. Pode ser feita de várias maneiras (m ôm (monômero e condições di õ s de d polimerização) p lim i ã ) 1- Combinação (2 macroradicais) 1 CH2 - CHR + • HC -CH2R CH2-HRC-CHR-CH2 Gera cadeias de alta massa molar (impedimento entre radicais R) 2 – Desproporcionamento (transferência de H de carbono cauda de uma para carbono cabeça ç de outra cadeia)) cadeia p CH2-CHR* + *RHC-CH2 Favorecida quando R for volumoso CH=CHR + RCH2-CH2 Polimerização em Cadeia - Término 3- Transferência de cadeia cadeia d i em crescimento i t abstrai b t iHd de outra t cadeia, d i iinterrompendo t d seu crescimento (formação de ramificação) CH2 - CHR cadeia ativa CH2-CH2R morta CH2 -CH2R Cadeia formada CH2-CHR*-CH2 radical ramificação Polimerização em Cadeia (radical livre – Processos Industriais 1. Polimerização em massa A mistura de reação só ó contém é o monômero ô e o iniciador. Esse tipo de polimerização é usado para a produção de PS, PMMA e PVC Esse tipo de reação é muito exotérmica e uma efeito gel pode acontecer (rápido aumento da velocidade de polimerização, e da viscosidade do meio – propagação ↑ e terminação↓). As vantagens são ausência de contaminação e uma obtenção de polímeros com massa molar alta. Polimerização em Cadeia – Processos Industriais 2. Polimerização em suspensão Água g como m meio m reacional. Iniciador solúvel no monômero. Uso de agente de suspensão (para dispersar gotas de monômero em água). Reação em cada gota. Calor dissipado pela água. Pérolas (50 a 200m): lavada e seca Ex PS Ex. PS, PVC PVC. Gota:50 a 200m Partícula primária: 1m) p ) Polimerização em Cadeia – Processos Industriais Polimerização em emulsão A polimerização é feita em partículas. Os ingredientes da reação são o monômero o agente emulsificante, monômero, emulsificante água e o iniciador solúvel em água. O agente emulsificante é normalmente uma cadeia com uma cabeça hidrofílica e cauda hidrofóbica. Numa solução aquosa essas cadeias f formam micelas. i l Quando o monômero é adicionado na solução uma fração penetra nas micelas. O iniciador se decompõe e entra nas micelas. A reação começa. O processo oferece a possibilidade de aumentar o grau de polimerização ( lt (alterando-se d a velocidade l id d d de reação), ã ) somente t com uma mudança d d de temperatura ou de concentração de iniciador. Produto: pó fino (0,05 a 5m) Esse tipo de polimerização é usado para PVC e PVA LLatex: dispersão coloidal de material t di ã l id l d t i l polimérico em água. Polimerização em Cadeia – Processos Industriais Polimerização em emulsão R* I RM * M M RMZ* Gota de monômero (reservatório) I M M M I R* R* Água I Polimerização em Cadeia – Polímeros Poli(cloreto de vinila) Cloreto de vinila Poli(cloreto de vinila) Processos de Polimerização: Suspensão 80% da produção: PVC rígido Emulsão 10 a 15% da produção: PVC flexível (plastisol) Polimerização em Cadeia – Polímeros Polietileno Polietileno de alta densidade Polietileno de baixa densidade Massas molares da ordem de 200.000 a 500.000 Por polimerização radical livre se obtém o PEBD. O PEAD é obtido por reação Ziegler Natta Utilizados em recipientes, sacolas etc... Polimerização em Cadeia – Polímeros Poli(acetato de vinila): Utilizado em tinta (tinta latex acrílica) Poli(acetato de vinila) Poli(álcool vinílico) Copolímero randômico (20% de acetato de vinila) PMMA – poli(metacrilato de metila) Transparente, resistente ao impacto, utilizado em aplicações como j janelas l ((substituindo b i i d vidro) id ) Presente em tintas latex acrílica metacrilato de metila Poli(álcool vinílico-co-acetato de vinila) Poli (metacrilato de metila) Massa molar • Um polímero é constituído de longas cadeias de tamanho nãouniforme (natureza estatística da reação de polimerização). Nele existe uma quantidade (i) de cadeias com massas molares iguais (Mi). n M n i Massa molar numérica média: Mn i i i i onde: ni, número de moléculas que possuem massa Mi (massa molar da cadeia i). Massa molar ponderada média: M w wi M i i ni M i 2 i n M i i i onde: Mi massa molar da cadeia i, ni: Número de moléculas com Massa Mi, Mi wi, fração em massa do total de moléculas que possuem massa Mi (massa molar da cadeia i) 36 Polidispersão e Grau de Polimerização • Polidispersão: relação entre a massa molar numérica média e a massa molar ponderada média. • Quanto mais variados forem os tamanhos das moléculas, maior será a polidispersão (que sempre é maior que 1) próximos, a polidispersão p p é • Quando os tamanhos das cadeias são p aproximadamente 1. Polidispersão p molecular: MWD Mw / M n • O Grau de Polimerização (n) representa a quantidade média de meros existentes numa molécula (tamanho médio da cadeia): Grau de polimerização: Mn nn m ou onde: Mn , massa molar numérica média Mw m Mw nw m massa molar ponderada média , massa molar do mero 37 Sensível a moléculas de maior massa molar Número de moléculas Massa molar média numérica Massa molar média édi viscosimétrica Sensível a moléculas de menor massa Massa molar aumenta da direita para esquerda Massa molar média ponderada Massa molar Massa molar média viscosimétrica – K M v a 38 Métodos para avaliar massa molar • Métodos Químicos • Métodos Coligativos (pressão de vapor, temp. de ebulição, pressão osmótica) – Osmometria de membrana – Osmometria por pressão de vapor – Ebuliometria • Espalhamento de luz • Viscosidade intrínsica • Cromatografia por Exclusão de Tamanho 39 Caracterização de Polímeros, E.F.Lucas, B.G. Soares, E. Monteiro, e-papers, 2001 40 Cromatografia de permeação em g p ç gel (GPC) • É o método mais usado para medir o massa molar de polímeros. Ele permite a determinação de Mn, M , Mw e distribuição de massa e distribuição de massa • Ele permite a determinação de M molar. • É um método indireto. Precisa de calibração. É um método indireto. Precisa de calibração. • Fase Fase móvel (polímero em solução) se move ao longo de uma fase móvel (polímero em solução) se move ao longo de uma fase estacionária (recheio – leito cromatográfico) • • • • Fase móvel e recheio são imiscíveis Fase estacionária fica numa coluna de vidro ou de aço inoxidável Fase estacionária fica numa coluna de vidro ou de aço inoxidável Separação por tamanho molecular Mede tempo ou volume que uma macromolécula elui em um leito Mede tempo ou volume que uma macromolécula elui em um leito cromatográfico 41 Cromatografia de permeação em gel (GPC) l( ) Recheio da coluna: Partículas com poros – silicato poroso ou polímero p p poroso – usar várias colunas em série com tamanho de poros diferentes 42 GPC Veluído • V total da fase móvel = V ( l Vp(volume da fase móvel retida d f ó l tid nos poros) + Vo (volume da fase móvel fluindo entre as fase móvel fluindo entre as partículas) • Veluição = Vo + k.Vp V l i ã V kV • K=coeficiente de distribuição de soluto • K=zero soluto totalmente excluído dos poros • K=1 soluto totalmente permeado nos poros • 0<K<1 faixa de separação p ç 43 GPC Como se faz a determinação de Massa Molar por GPC? 1 – Precisa de calibração • Usar polímero padrão, monodisperso, com massa molar lí dã d l conhecida • Fazer análise da mesma forma que será feita com polímero desconhecido • Gráfico de Massa molar versus V eluído logM Veluído 44 GPC Como se faz a determinação de Massa Molar por GPC? 2 – Para determinar Mn e Mw • Traça‐se linha base a curva l h b • divide‐se o cromatograma em vários incrementos • Mede‐se a altura referente a cada volume eluído • Com a curva de calibração determina‐se o valor de M ç correspondente a cada volume de eluído • Monta Monta‐se se uma tabela que relaciona Veluído, hi e massa molar uma tabela que relaciona Veluído hi e massa molar 45 hi Mn hi / Mi hi.Mi Mw hi 46 Estrutura molecular linear com ligações cruzadas 47 a cada ramificada em rede Copolímeros • • Homopolímero: polímero derivado de apenas uma espécie de monômero. ô Copolímero: polímero derivado de duas ou mais espécies de monômero. monômero Tipos de distribuição dos diferentes monômeros nas moléculas dos coco polímeros: (a) aleatória, (b) alternada, (c) em bloco e (d) ramificada 48 Monômero A Monômero B Homopolímero Copolímero Copolímero 49 Copolímeros Em função da configuração dos meros na cadeia: Copolímero estatístico: distribuição estatística mas influenciada pela reatividade dos monôneros EX: SBR borracha sintética de estireno e butadieno Copolímero randômico: estatístico mas com distribuição não influenciada pela reatividade dos monôneros Copolímero alternado: 2 meros de maneira alternada p de anidrido maleico ( ) -estireno Ex: copolímero Copolímero opolímero em bloco bloco: seqüência seqüênc a de blocos de 1 mero (ou porção de molécula polimérica) que se liga a outra seqüência. Ex: SBS – borracha termoplástica de estireno e butadieno (tribloco) Copolímeros Copolímero enxertado (graftizado): sobre a cadeia de um homopolímero (poliA) se liga de modo covalente outra cadeia (poliB) EX: ABS Copolímero de acrilonitrila-butadieno-estireno Cadeia principal de butadieno com adição de estireno acrilonitrila estireno-acrilonitrila Copolímero lí graftizados f d contíguos: í Forma uma rede, d não solúvel. lú l Redes poliméricas interpenetrantes: Interpenetração I t t ã d de 2 polímeros lí (com ligação cruzada) sem ligação entre eles. Polímeros termoplásticos e termofixos Os polímeros podem ser classificados em termoplásticos e termofixos. Amolece sob aquecimento, flui sob pressão, solidifica sob Termoplásticos resfriamento, num processo reversível. É moldável e remoldável. • Podem ser conformados mecanicamente repetidas vezes vezes, desde que reaquecidos (são facilmente recicláveis). Parcialmente cristalinos ou totalmente amorfos. Lineares ou ramificados. • • Exemplos: Polipropileno PP, polietileno PE, poliestireno PS, ABS ( acrilonitrila-butadieno) PA "nylon", y p policarbonato PC, estireno), poliéster termoplástico PET 52 Polímeros termoplásticos e termofixos Termofixos ode ser se co conformados o ados p plasticamente ast ca e te ape apenas as e em u um estág estágio o intermediário te ed á o Podem de sua fabricação. O produto final é duro e não amolece com o aumento da temperatura. Eles são insolúveis e infusíveis infusíveis. Mais resistentes ao calor do que os termoplásticos. Completamente amorfos. P Possuem uma estrutura t t tridimensional t idi i l em rede d com ligações li õ cruzadas. d Exemplos: Resinas de poliéster insaturadas, éster - vinílicas , epóxis, uretânicas tâ i e fenólicas f óli 53 TEM MPERAT TURA FASE CRISTALINA Líquido viscoso FASE AMORFA Tm Estado Ordenado Estado Ordenado Líquido Viscoso E t d B Estado Borrachoso h (volume livre aumenta significativamente) Tg Estado Vítreo Observação: não existem polímeros 100% cristalinos, apenas semicristalinos e amorfos Não existem polímeros 100% cristalinos. Se fossem passariam diretamente do estado cristalino para líquido. Estado vítreo: estrutura sólida desordenada. desordenada Estado borrachoso: acima da Tg, moléculas podem assumir diferentes conformações. Utili Utilização ã do d polímero lí d de acordo d com a ttemperatura t Termoplástico Linear SemiC i áli Cristálino Tg, Tm Linear ou Ramificado Amorfo Tg Tg < Tamb P d t Produto macio 55 Tg > Tamb P d t Produto rígido Termofixo Ligações Cruzadas Amorfo Tg Tg < Tamb Tg > Tamb El tô Elastômero Termorrígido T í id Elastômeros • • • • Quando submetidos a tensão, os elastômeros se deformam, mas voltam ao estado inicial quando a tensão é removida. Os elastômeros apresentam baixo módulo de elasticidade. São polímeros amorfos ou com baixa cristalinidade (obtida sob tensão). Apresentam geralmente altas deformações elásticas, resultantes da combinação de alta mobilidade local de trechos de cadeia (baixa energia de interação intermolecular) e baixa mobilidade total das cadeias (ligações covalentes cruzadas entre cadeias ou reticuladas). Exemplos: borracha natural, 56 polibutadieno, Silicone, Neoprene Processamento de polímeros • A técnica usada para o processamento de um polímero depende basicamente: (1) de o material ser termoplástico ou termofixo. (2) da temperatura na qual ele amolece, amolece no caso de material termoplástico termoplástico. (3) da estabilidade química (resistência à degradação oxidativa e à diminuição da massa molar das moléculas) do material a ser processado. (4) da geometria e do tamanho do produto final final. • Os materiais poliméricos normalmente são processados em temperaturas elevadas (acima de 100oC) e geralmente com a aplicação de pressão. termoplásticos op ást cos a amorfos o os são p processados ocessados ac acima a da te temperatura pe atu a de • Os te transição vítrea e os semicristalinos acima da temperatura de fusão. Em ambos os casos a aplicação de pressão deve ser mantida durante o resfriamento da peça para que a mesma retenha sua forma . • Os termoplásticos podem ser reciclados. 57 Processamento de polímeros - Termofixos • O processamento dos polímeros termofixos é geralmente feito em duas etapas: (1) Preparação de um polímero linear líquido de baixa massa molar (algumas vezes chamado pré pré-polímero) polímero) (2) Processamento do “pré-polímero” para obter uma peça dura e rígida (curada), geralmente em um molde que tem a forma da peça acabada. • A etapa de “cura” pode ser realizada através de aquecimento ou pela adição de catalisadores, em geral com a aplicação de pressão. • Durante a “cura” ocorrem mudanças químicas e estruturais em escala molecular, com formação de ligações cruzadas ou reticuladas. • Os polímeros termofixos são dificilmente recicláveis, não são fusíveis, podem ser usados em temperaturas maiores do que as temperaturas de utilização dos p e são q quimicamente mais inertes. termoplásticos, 58 Processamento de polímeros termoplásticos Resfriamento Pellets ou pó Plastificação Moldagem Produto amolecido Aquecimento q Produto moldado Remoção do molde Reciclagem Processamento de polímeros termofixos Resfriamento Pellets, pó ou líquido Catalisador Energia R Reações õ Q Químicas í i 59 Novas moléculas Remoção ç do molde Produto final Produto final Filmes, folhas, extrudados R f ê i Referências • J.M.G. Cowie: Polymers: Chemistry and Physics of Modern Materials, 2nd edition,1991, Blackie Materials 2nd edition 1991 Blackie Academic and Professional. • L. H. Sperling “Introduction to Physical Polymer Science”2nd Science 2nd Edition Edition 1992, John Wiley 1992 John Wiley and Sons, Sons New York • Ciência dos polímeros: um texto básico para tecnólogos e engenheiros Sebastião V tecnólogos e engenheiros, Sebastião V. Canevarolo Jr., Editora Artliber, 2º edição, 2006.