UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS – CCV Evento – Concurso Público para Provimento de Cargos Técnico- Administrativos em Educação Edital N.350/2011 PARECER A Comissão Examinadora da Prova de Língua Portuguesa efetuou a análise do recurso Administrativo e emitiu seu parecer nos termos a seguir. Língua Portuguesa – Questão 01 A questão 1 aborda leitura literal. É correta a alternativa (E), conforme se depreende do trecho “Isso significa que, se não fizermos um esforço consciente para notar uma informação, dificilmente vamos guardá-la na memória. É um desafio e tanto num mundo cada vez mais cheio de informações que disputam a nossa atenção” (linhas 11-13). As demais alternativas são falsas, por apresentar informações não presentes no texto. A alternativa (A) é falsa, pois o texto não afirma que a capacidade de memorizar aumenta em razão direta à dependência do computador. Na verdade, alguns autores, citados no texto, afirmam exatamente o inverso: “Ed Cooke defende que nossa cabeça está ficando mais oca à medida que memorizamos menos informações” (linhas 30-31). A alternativa (B) é falsa, porque em nenhum momento o texto afirma que a capacidade de memorizar independe de esforço, ao contrário, afirma que depende primordialmente de esforço: “Lembrar exige esforço e uma disciplina que, muitas vezes, não estamos dispostos a despender” (linhas 03-04). A alternativa (C) é falsa, pois o texto não afirma que a capacidade de memorizar se tornou indispensável para dar conta de todas as informações. Na verdade, recursos como celulares e computadores tornou dispensável memorizar certas informações, como números de telefones: “Memorizar detalhes como números de telefone e de cartões de crédito, aniversários e a data exata de acontecimentos não é mais necessário” (linhas 05-06). Por fim, a alternativa (D) é falsa, porque o texto não afirma que a capacidade de memorizar perdeu-se por conta das facilidades do computador, como se depreende do trecho “Na pesquisa, Betsy afirma que, cada vez mais, vemos o Google e outros mecanismos de busca como uma extensão da própria memória. Isso não quer dizer, porém, que nosso cérebro tenha mudado ou se tornado incapaz de armazenar informações” (linhas 23-25). Em face da argumentação, a Comissão indefere o recurso e ratifica o gabarito oficial. Fortaleza, 27 de abril de 2012. Profa. Maria de Jesus de Sá Correia Presidente da Coordenadoria de Concursos – CCV UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS – CCV Evento – Concurso Público para Provimento de Cargos Técnico- Administrativos em Educação Edital N.350/2011 PARECER A Comissão Examinadora da Prova de Língua Portuguesa efetuou a análise do recurso Administrativo e emitiu seu parecer nos termos a seguir. Língua Portuguesa – Questão 05 A questão 05 aborda leitura. Item 1.3 do Programa. É correta a alternativa (E). Segundo Ericsson, a memória é importante para quem almeja fazer boas colaborações em uma área específica, já que para isso é preciso conhecer muito bem os estudos da área, o que se depreende da leitura do trecho: “Se o objetivo é atingir a excelência em alguma área ou criar algo novo, ela ainda é necessária. ‘Para contribuir de forma criativa, é preciso saber o máximo possível sobre a área, saber se alguém já pensou o mesmo antes’, diz Ericsson” (linhas 33-35). As demais alternativas são falsas. A alternativa (B), por exemplo, é falsa, porque Ericsson não afirma que a memória está exigindo esforço apenas com o advento do computador. Na verdade, o texto (e não Ericsson) afirma que a memória realmente exige esforço, mas não limita isso ao advento do computador, como se pode depreender dos trechos: “Lembrar exige esforço e uma disciplina que, muitas vezes, não estamos dispostos a despender” (linhas 03-04). Também é falsa a alternativa (C), pois Ericsson não afirma que a memória é desnecessária, ao contrário, o autor defende a importância da memória, como comprova o trecho já citado (linhas 33-35). Ao afirmar: “Memorizar detalhes como números de telefone e de cartão de crédito, aniversários e a data exata de acontecimentos não é mais necessário” (linhas 05-06), Ericsson não nega a importância da memória, nem mesmo a classifica como desnecessária. O que o autor afirma ser desnecessário é a memorização de certos dados, como números de telefone e de cartões de crédito, graças a celulares e computadores. O autor compara o momento atual com o surgimento dos livros que “nos dispensou de ter de memorizar os textos sagrados” (linha 08). Há, portanto, uma diferença entre afirmar ser a memória desnecessária e ser a memorização de números de telefones e cartões de créditos desnecessária. Afinal, não é porque a memorização de dados pontuais como os citados se tornou desnecessária que a memória também se tornou desnecessária. A ser assim, o autor estaria sendo incoerente, quando afirma, defendendo a importância da memória, que “Para contribuir de forma criativa, é preciso saber o máximo possível sobre a área, saber se alguém já pensou o mesmo antes” (linhas 34-35). Em face da argumentação apresentada, a Comissão indefere o recurso e ratifica o gabarito oficial. Fortaleza, 27 de abril de 2012. Profa. Maria de Jesus de Sá Correia Presidente da Coordenadoria de Concursos – CCV UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS – CCV Evento – Concurso Público para Provimento de Cargos Técnico- Administrativos em Educação Edital N.350/2011 PARECER A Comissão Examinadora da Prova de Língua Portuguesa efetuou a análise do recurso Administrativo e emitiu seu parecer nos termos a seguir. Língua Portuguesa – Questão 06 A questão 6 aborda leitura. Item 1.3. do Programa. É correta a alternativa (A). O texto apresenta a opinião de vários autores sobre o papel da memória no mundo moderno, quando celulares e computadores dispensam a memorização de certos dados. Basicamente, há duas posições antagônicas: os que acreditam que os computadores nos tornaram mais vazios de informação e, portanto, representam um mal à memória e à criatividade; e os que acreditam que, embora os computadores tenham mudado a forma de armazenar informações, constituem auxiliares da memória e da criatividade. As alternativas comparam sempre dois autores. Na alternativa (A), são comparados Ericsson e Sparrow. Enquanto o primeiro defende claramente que a memória é necessária para a criatividade, como comprova a passagem: “Sócrates tem razão sobre o valor da memória: se o objetivo é atingir a excelência em alguma área ou criar algo novo, ela ainda é necessária. ‘Para contribuir de forma criativa, é preciso saber o máximo possível sobre a área, saber se alguém já pensou o mesmo antes’, diz Ericsson” (linhas 34-35), a segunda defende o Google e os mecanismos de busca como extensões da memória e como auxiliares da criatividade, como se depreende do trecho “A pesquisadora Betsy Sparrow discorda que, ao delegar a tarefa de lembrar ao Google, estejamos pondo em risco nossa criatividade. ‘Quando procuramos algo on-line, é comum abrirmos janelas para assuntos que nos pareçam interessantes’, afirma” (linhas 36-38). E continua a autora: “Posso começar procurando um artigo sobre psicologia e terminar em um texto sobre física. Mas, mesmo que não consiga reproduzir o que li sobre física, pode ser que isso seja proveitoso de alguma maneira” (linhas 38-39). Noutras palavras, a autora minimiza a importância da memória como auxiliar da criatividade, pois reconhece que “mesmo que não consiga reproduzir o que li sobre física, pode ser que isso seja proveitoso de alguma maneira”. O autor do texto chega a mencionar que o novo estudo de Sparrow pretende avaliar justamente isso: de que modo as informações gravadas no inconsciente (não memorizadas conscientemente, portanto) podem nos ajudar. Assim, é correto afirmar que “Ericsson, contrariamente a Sparrow, defende a memória como auxiliar da criatividade”, já que, ao contrário de Sparrow, que não defende a memória como auxiliar da criatividade, Ericsson assim procede. Em face da argumentação apresentada, a Comissão indefere o recurso e ratifica o gabarito oficial. Fortaleza, 27 de abril de 2012. Profa. Maria de Jesus de Sá Correia Presidente da Coordenadoria de Concursos – CCV UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS – CCV Evento – Concurso Público para Provimento de Cargos Técnico- Administrativos em Educação Edital N.350/2011 PARECER A Comissão Examinadora da Prova de Língua Portuguesa efetuou a análise do recurso Administrativo e emitiu seu parecer nos termos a seguir. Língua Portuguesa – Questão 07 A questão 7 trata de sinonímia. Item 4.1. do Programa. É correta a alternativa (C). O termo papel na frase “Hoje esse papel cabe ao computador” (linhas 26-27) tem o sentido de “função”, um dos sentidos do termo, conforme Houaiss (2009): “dever, obrigação legal, moral, profissional etc. ou atribuição, função que se desempenha ou cumpre”. As demais alternativas são falsas, porque não apresentam corretamente o sentido dos termos em destaque. A alternativa (B) é falsa, por exemplo, porque o verbo despender no trecho “Lembrar exige um esforço e uma disciplina que, muitas vezes, não estamos dispostos a despender” (linhas 03-04) não é sinônimo de “desperdiçar”. Enquanto despender significa simplesmente “gastar, empregar”, desperdiçar significa, conforme Houaiss (2009): “gastar com exagero; esbanjar, usar sem proveito”. Em face da argumentação apresentada, a Comissão indefere o recurso e ratifica o gabarito oficial. Fortaleza, 27 de abril de 2012. Profa. Maria de Jesus de Sá Correia Presidente da Coordenadoria de Concursos – CCV UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS – CCV Evento – Concurso Público para Provimento de Cargos Técnico- Administrativos em Educação Edital N.350/2011 PARECER A Comissão Examinadora da Prova de Língua Portuguesa efetuou a análise do recurso Administrativo e emitiu seu parecer nos termos a seguir. Língua Portuguesa – Questão 08 A questão 08 aborda leitura. Item 10 do Programa. É correta a alternativa (D). O objetivo central do texto 1 é apresentar diferentes visões sobre o papel da memória no mundo atual. O autor faz isso pondo em confronto a opinião de quatro pessoas: Ed Cooke, Alberto Dell’Isola, Betsy Sparrow e Anders Ericsson, as quais pensam diferentemente a respeito dos efeitos do computador sobre a memória e sobre a importância desta. As demais alternativas são falsas. A alternativa (C) é falsa, por exemplo, porque não é objetivo central do texto mostrar o computador como extremamente nocivo à memória humana. É verdade que um dos autores, Ed Cooke, defende que “nossa cabeça está ficando mais oca à medida que memorizamos menos informações. Ele revive, diante do computador, a frustração de Sócrates quando do surgimento da escrita” (linhas 30-32), mas esta é a opinião de um dos autores abordados no texto, não expressa o objetivo do texto nem mesmo a opinião do seu autor, que se mantém neutro, limitando-se a apresentar as opiniões diversas. Em face da argumentação apresentada, a Comissão indefere o recurso e ratifica o gabarito oficial. Fortaleza, 27 de abril de 2012. Profa. Maria de Jesus de Sá Correia Presidente da Coordenadoria de Concursos – CCV UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS – CCV Evento – Concurso Público para Provimento de Cargos Técnico- Administrativos em Educação Edital N.350/2011 PARECER A Comissão Examinadora da Prova de Língua Portuguesa efetuou a análise do recurso Administrativo e emitiu seu parecer nos termos a seguir. Língua Portuguesa – Questão 10 Em face da argumentação apresentada, a Comissão defere o recurso e anula a questão. Fortaleza, 27 de abril de 2012. Profa. Maria de Jesus de Sá Correia Presidente da Coordenadoria de Concursos – CCV UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS – CCV Evento – Concurso Público para Provimento de Cargos Técnico- Administrativos em Educação Edital N.350/2011 PARECER A Comissão Examinadora da Prova de Língua Portuguesa efetuou a análise do recurso Administrativo e emitiu seu parecer nos termos a seguir. Língua Portuguesa – Questão 11 A questão 11 trata de gramática. Item. 3.1. do Programa. É correta a alternativa (E). A forma como em orações interrogativas indiretas, como na frase em análise “mais concentrados em saber como buscá-la novamente” (linhas 20-21), é classificada como advérbio interrogativo: Por se empregarem nas interrogações diretas e indiretas, os seguintes advérbios de causa, de lugar, de modo e de tempo são chamados INTERROGATIVOS: (...) c) DE MODO: como? Dize-me como vais de saúde. (CUNHA, 1985, p.531). ADVÉRBIOS INTERROGATIVOS São as palavras onde, quando, como, porque, denotando respectivamente lugar, tempo, modo, causa – nas perguntas diretas e nas indiretas (ROCHA LIMA, 1997, p.176). As demais alternativas são falsas. Embora o valor semântico do como seja de modo, a alternativa (B) é falsa, porque, nesse contexto, não é preposição, vez que está conectando orações e não termos. O fato de estar introduzindo uma oração subordinada não determina que a forma como seja classificada como conjunção integrante. Em português, há apenas duas conjunções integrantes: que (afirmação certa) e se (afirmação incerta). Portanto, é falsa a alternativa (C). Em face da argumentação apresentada, a Comissão indefere o recurso e ratifica o gabarito oficial. Fortaleza, 27 de abril de 2012. Profa. Maria de Jesus de Sá Correia Presidente da Coordenadoria de Concursos – CCV UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS – CCV Evento – Concurso Público para Provimento de Cargos Técnico- Administrativos em Educação Edital N.350/2011 PARECER A Comissão Examinadora da Prova de Língua Portuguesa efetuou a análise do recurso Administrativo e emitiu seu parecer nos termos a seguir. Língua Portuguesa – Questão 12 A questão 12 aborda o item 4.3.do Programa: classificação dos verbos quanto a sua predicação. É correta a alternativa (B). O verbo libertar é transitivo direto e indireto, pois alguém liberta alguém de alguma coisa. No trecho: “e nos liberte dos dados guardados...” (linha 02), o verbo tem como sujeito o pronome relativo que, que se refere à técnica mágica; como objeto direto, o pronome nos; e como objeto indireto, dos dados guardados. O verbo dar tem a mesma predicação que o verbo libertar, pois também é transitivo direto e indireto. No trecho “...ao grau de atenção que damos a algo” (linha 09), o sujeito elíptico é o pronome nós, o objeto direto é o pronome relativo que, que se refere ao grau de atenção, e o objeto indireto é a algo. As demais alternativas são falsas porque não apresentam um verbo com a mesma predicação do verbo libertar. Na alternativa (D), por exemplo, o verbo depender é transitivo indireto e não transitivo direto e indireto. Assim, seu complemento verbal é apenas o objeto indireto do computador. Em face da argumentação apresentada, a Comissão indefere o recurso e ratifica o gabarito oficial. Fortaleza, 27 de abril de 2012. Profa. Maria de Jesus de Sá Correia Presidente da Coordenadoria de Concursos – CCV UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS – CCV Evento – Concurso Público para Provimento de Cargos Técnico- Administrativos em Educação Edital N.350/2011 PARECER A Comissão Examinadora da Prova de Língua Portuguesa efetuou a análise do recurso Administrativo e emitiu seu parecer nos termos a seguir. Língua Portuguesa – Questão 15 A questão 15 aborda leitura e exige que o candidato seja capaz de inferir informações de determinado trecho do texto. É correta a alternativa (C). Do trecho “... trocarei as ansiedades pela alta produtividade” (linha 12), infere-se que a ansiedade prejudica a produtividade. Ora, se o fato de ter, no cérebro, algo que apagasse as emoções, que o fizesse esquecer de que não é feito de matéria inorgânica, que o fizesse ter controle sobre si mesmo, o faria trocar a ansiedade pela alta produtividade, ou seja, faria dele alguém mais produtivo é porque a ansiedade prejudica a produtividade. Ao usar o verbo trocar o autor quis enfatizar a mudança provocada pelo fato de ter algo como um exfoliate no cérebro. Não se trata da afirmação de uma mera troca, descontextualizada, desmotivada, sem relação alguma com o contexto, mas de uma troca resultante de algo: o controle sobre si mesmo. Note-se que a troca não se dá entre emoções. Não se trata de trocar, por exemplo, ansiedade por tranquilidade, mas por alta produtividade, isto é, há a troca de uma emoção por uma capacidade, o que mostra que há relação entre as duas coisas: ansiedade e produtividade. Como uma substitui a outra, deduz-se que a ansiedade prejudica a produtividade, a capacidade de produzir. Isso é bastante evidente no contexto, como demonstramos a seguir. O trecho em questão faz parte do 2º parágrafo, em que o autor levanta a possibilidade de um dia ser possível possuir um exfoliate embutido no cérebro “Eu adoraria possuir um exfoliate embutido no meio de minha massa cinzenta. Quem sabe em breve isso aconteça, quando inserirem chips no corpo dos cidadãos” (linhas 09-11). No período seguinte, o autor continua a falar sobre essa possibilidade, destacando as mudanças que ocorreriam com ele caso isso acontecesse: “Aí eu me esquecerei de que não sou feito de matéria inorgânica, trocarei as ansiedades pela alta produtividade” (linhas 11-12). O contexto seguinte reforça o anterior, quando o autor diz “O controle nosso sobre nós mesmos e dos outros sobre nós será completo, e assim poderemos viver na pax aeterna dos aplicativos” (linhas 12-13). As demais alternativas são falsas por apresentarem inferências não autorizadas pelo contexto. A alternativa (A), por exemplo, é falsa, porque, no contexto, o trecho não permite inferir que a ocupação alivia a ansiedade. Em primeiro lugar, porque o trecho não fala de simples ocupação ou atividade, mas de “alta produtividade”, ou seja, como uma capacidade de produzir acima da média. Em segundo lugar, conforme já argumentamos, o trecho alude às consequências de se ter um exfoliate no cérebro, a frase seria algo como “Quando eu tiver um exfoliate no cérebro, trocarei as ansiedades pela alta produtividade”, ou seja, possuir um exfoliate no cérebro me tornaria mais produtivo, porque eu não teria mais ansiedade. Em face da argumentação apresentada, a Comissão indefere o recurso e ratifica o gabarito oficial. Fortaleza, 27 de abril de 2012. Profa. Maria de Jesus de Sá Correia Presidente da Coordenadoria de Concursos – CCV UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS – CCV Evento – Concurso Público para Provimento de Cargos Técnico- Administrativos em Educação Edital N.350/2011 PARECER A Comissão Examinadora da Prova de Língua Portuguesa efetuou a análise do recurso Administrativo e emitiu seu parecer nos termos a seguir. Língua Portuguesa – Questão 17 Em face da falta de argumentação, a Comissão indefere o recurso e ratifica o gabarito oficial. Fortaleza, 27 de abril de 2012. Profa. Maria de Jesus de Sá Correia Presidente da Coordenadoria de Concursos – CCV UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS – CCV Evento – Concurso Público para Provimento de Cargos Técnico- Administrativos em Educação Edital N.350/2011 PARECER A Comissão Examinadora da Prova de Língua Portuguesa efetuou a análise do recurso Administrativo e emitiu seu parecer nos termos a seguir. Língua Portuguesa – Questão 19 A questão de19 aborda o item 3.7.do Programa: reconhecimento dos elementos mórficos das palavras. É correta a alternativa (B). No termo resenhistas, o sufixo –ista se liga ao tema nominal de resenha. Segundo Almeida (1983), o sufixo –ista é um formador de substantivos que dá a ideia de atividade, de agente etc. O autor cita ainda os seguintes exemplos de vocábulos formados com o acréscimo desse sufixo: “artista, avalista, copista, dicionarista, espirista, jurista, linguista (...)”. Nota-se claramente que, em todos esses exemplos, o sufixo foi acrescido a um nome e não a um verbo. Assim, em artista e linguista, por exemplo, o sufixo foi acrescido, respectivamente, a arte e a linguística. De fato, como afirma Rocha (1998, p.113): “-ista e –eiro formam substantivos agentivos a partir de substantivos: florista, frentista, parecerista, palestrista, padeiro, verdureiro, lixeiro, farofeiro etc.” As demais alternativas são erradas porque os sufixos se ligam a temas verbais. Nas alternativas (D) e (E), por exemplo, o sufixo –nte se liga aos temas verbais de surpreender e de flutuar, respectivamente. Segundo Almeida (1983) esse sufixo, “acrescido a temas verbais, denota agente: agente, apelante, feirante, (...) pedinte, regente, servente”. Em face da argumentação apresentada, a Comissão indefere o recurso e ratifica o gabarito oficial. Fortaleza, 27 de abril de 2012. Profa. Maria de Jesus de Sá Correia Presidente da Coordenadoria de Concursos – CCV