EDUCAÇÃO DA INFÂNCIA EM GOIÁS: AS INSTITUIÇÕES SOB RESPONSABILIDADE DA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE GOIÁS NAS DÉCADAS DE 1980 E 1990 Maria Aparecida COSTA Mestranda PPGE/FE/UFG [email protected] Ivone Garcia BARBOSA Professora Faculdade de Educação/PPGE/UFG [email protected] Resumo: Este trabalho apresenta uma pesquisa nas instituições de educação da infância da secretaria de Estado da Educação de Goiás nas décadas de 1980 e 1990, na busca de desvendar o destino das instituições de atendimento à infância que estavam sob a responsabilidade do governo estadual nas décadas de 1980 e 1990 e que, após esse período, não se encontraram mais nessa esfera administrativa. A pesquisa está vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação (FE/UFG) e vincula-se ao projeto “Políticas projetos e práticas” do Núcleo de Estudos e Pesquisas da Infância e sua Educação em Diferentes Contextos. Além do levantamento bibliográfico e pesquisa documental, far-se-á uso de instrumentos para coleta de dados, como o diário de campo e entrevistas abertas. A fim de responder as questões centrais da pesquisa, elaboraramse algumas perguntas orientadoras, dentre as quais: o Estado estruturou políticas públicas no sentido de garantir a oferta de Educação Infantil às crianças de 0 até 6 anos? Que determinantes e aspectos demarcam o processo de transição das instituições da Educação Infantil estaduais para a esfera municipal? As instituições estaduais de Educação Infantil existentes no período de 1980-1990 continuam seu funcionamento? Como se constituem hoje, com que finalidade social e quais projetos educativos elas propõem? A pesquisa pretende reconstituir elementos da trajetória da Educação Infantil e registrar o percurso das instituições do estado de Goiás nas décadas de 1980 e 1990, compreendendo a atual situação dessas instituições. O diálogo se dará com os teóricos, como Barbosa (1997, 1999a impresso, 2000, 2001, 2003, 2006), Almeida (2011), Moura (2002), Kramer (1995), Marx (2003) e os demais que se fizerem necessários por abordarem as temáticas Educação Infantil e suas instituições. Nesse sentido, espera-se contribuir para o resgate histórico das políticas públicas e educacionais para infância no Estado, podendo os resultados desta pesquisa ser apropriados por professores, estudantes e especialistas de diferentes áreas. Palavras-chave: resgate histórico – Educação infantil – políticas públicas INTRODUÇÃO O interesse dessa pesquisa surgiu a partir de minha experiência profissional na Secretaria de Estado da Educação de Goiás, no Departamento de Educação Infantil, no período de 1998 a 2002. Somente existiu este Departamento neste período, mas anteriormente já desenvolvia trabalhos com a Educação Infantil, que permitiu aprofundar os conhecimentos na história da criança de 0 a 6 anos. Esta experiência proporcionou, ainda, a oportunidade de participar, junto com estudiosos da infância em cursos de formação continuada, no Fórum Goiano de Educação Infantil, nas audiências públicas para discussão de questões relacionadas à infância e ainda na construção da Lei de Diretrizes e Bases do Sistema Educativo do Estado de Goiás e da Lei Complementar nº 26 de 28 de Dezembro de 1998. Com base nessas experiências, surgiram algumas inquietações e questionamentos: o Estado estruturou políticas públicas no sentido de garantir a oferta de Educação Infantil às crianças de 0 até 6 anos? Que determinante e aspectos demarcam o processo de transição das instituições da Educação Infantil estaduais para a esfera municipal? As instituições estaduais de Educação Infantil existentes no período de 1980-1990 continuam seu funcionamento? Como se constituem hoje e com que finalidade social? Essa pesquisa abrange a análise crítica da trajetória histórica das instituições de atendimento à criança em Goiás nas décadas de 1980 e 1990, percebendo avanços e retrocessos dessa primeira etapa da educação básica por meio da leitura dos documentos e registros. Para isso, faz-se necessário identificar o que foram feitas das instituições de educação da infância no estado de Goiás, nas décadas de 1980 e 1990, que estavam sob a responsabilidade do poder público estadual. Essa necessidade é pertinente, pois pesquisas mostram, em relação à Fundação Municipal de Desenvolvimento Comunitário (FUMDEC), a necessidade de que sejam ampliadas pesquisas para estudarem ainda mais essa instituição e outras que trabalharam efetivamente com as crianças. HISTÓRIA DA INFÂNCIA: MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO, NA PESQUISA A história mostra que a educação da criança durante séculos ficou sob a responsabilidade da família, espaço em que se aprendia as normas e regras da cultura. Autores como Almeida (2011), Barbosa (1997, 1999, 1999a impresso, 2000, 2001, 2003, 2006), Faria e Demartine (2002) e Palacin (1981) ressaltam que a Educação Infantil, enquanto dever do Estado e política pública é recente no Brasil, configurando uma trajetória estruturada em forma de creches, asilos e orfanatos, com caráter assistencialista, voltada, principalmente para a classe trabalhadora. Ainda de acordo com o estudo relacionados à temática desses autores, nota-se o descaso do Estado em relação à infância, sendo que o mesmo se expressa na superposição de funções de órgãos responsáveis pela Educação Infantil. Atualmente, percebem-se iniciativas importantes em defesa da educação infantil como espaços que permita e considere a socialização. Nas décadas de 1980 e 1990, surgiram alterações em relação à sociedade e à infância. Os movimentos para com a infância sofreram confluência de forças na medida em que, no cenário mundial e brasileiro, exigiram várias mudanças legais. A Declaração Universal dos Direitos da Criança no ano de 1959, bem como, influência de organismos internacionais como os Bancos Multilaterais de Desenvolvimento: Banco Interamericano (BID); Banco Mundial (BM) e outras organizações como Organização das Nações Unidas Educação, Ciência e a Cultura (Unesco) e o Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef), instituições que idealizam e financiam propostas de um suposto desenvolvimento social, contribuíram para essas mudanças. No contexto brasileiro, os documentos que contribuíram para as transformações foram a Constituição Federal de 1988, o Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 e o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil de 1998. Por intermédio desses documentos, pode-se obter uma visão clara dos direitos adquiridos pela criança, considerada cidadã e sujeito de direitos e dos caminhos tomados pelas políticas públicas destinadas à infância de nosso país. Assim, pode-se afirmar que as décadas de 1980 e 1990 representam um avanço na história, na legislação, nas pesquisas e nas discussões gerais sobre a infância. Esses períodos são considerados marcos, sobretudo na legislação, ao decretar leis que agregaram a educação infantil ao sistema nacional de educação, caracterizando-a como primeira etapa da educação básica. Por essa razão, afirmamos que em Goiás não foi diferente, pois esse momento de ebulição também estava acontecendo no espaço goiano. Em 1997, foi reativado o Fórum Estadual de defesa da Escola Pública para liderar a elaboração coletiva da Lei do Sistema Educativo de Goiás, que substituiria a Lei n. 8.780 de 1980. Esse fato resultará na Lei complementar nº 26 de 1998. Portanto, o objetivo desta pesquisa é desvendar o destino das instituições de atendimento à infância que estavam sob a responsabilidade do governo estadual nas décadas de 1980 e 1990 e que, após esse período, não se encontraram mais nessa esfera administrativa. Para isso faz-se necessário identificar quais são essas instituições e onde se encontram os seus documentos. Estabelecer um diálogo com os atores que compunham esses contextos e, com base na leitura dos estudos recentes concernentes à literatura da área, evidenciar as contradições dessas políticas de atendimento que transformam as perspectivas dos direitos das crianças, garantidos pela legislação. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E METODOLÒGICOS: REDISCUTINDO O CONCEITO DE CRIANÇA Faz-se necessário (re)discutir o conceito de infância, partindo da esfera ideológica, admitindo que, historicamente, as visões sobre a criança variam em diferentes grupos e organizações sociais, bem como nas diferentes culturas. Concebendo a infância como uma produção histórica, "não poderemos, hoje, na sociedade capitalista, pensá-la, em abstrato, referindo-nos à criança independentemente de sua classe social" (FARIA, 1999, p. 61). Enquanto produção histórica, o conceito de infância torna-se uma categoria histórico-social, pois “delimita pessoas em processos de desenvolvimento, reconhecendo nelas suas peculiaridades” (ALMEIDA, 2011, p. 18). A infância é concebida, segundo Santos (1996), como sendo uma fase do ser humano que vai do nascimento até a puberdade. E tanto a infância como a puberdade se caracterizam por crescimento extremamente dinâmico e, concomitantemente, em vários domínios do ser que caracterizam mudanças anatômicas, fisiológicas, psíquicas e sociais. O mesmo autor ainda ressalta as noções gerais e usuais de infância e adolescência e estabelece que esses termos fazem referência aos períodos de ciclo de vida com dimensões biológicas e culturais. As práticas de controle social reestruturaram-se, a partir do século XIX, por meio de várias instituições e setores sociais que intensificaram suas preocupações com as crianças. A infância passa, então, a ser compreendida do ponto de vista jurídico e das novas ciências, que tratam o problema do menor e formulam projetos de assistência e proteção à infância abandonada e delinquente. Diante disso, surgem articulações de ações relacionadas à saúde, filantropia e aos pedagogos (PILOTTI; RIZZINI, 1995). Em contrapartida, foram criados no Brasil vários programas estatais de intervenção desenvolvidos por influência de médicos e juristas. Por meio do exercício da medicina, dos códigos e das leis, constituiu-se o "Direito de Menores”, configurando numa "normativa encarregada de enfrentar tanto a problemática dos atos antijurídicos realizados por crianças, como o que se deriva do abandono e da desproteção familiar, situações qualificadas nestas codificações como 'irregulares'" (PILOTTI; RIZZINI, 1995, p. 38). Nesse sentido, a história da Infância no Brasil se constitui em um viés assistencial para atendimento de crianças na qual as famílias necessitadas. Na perspectiva de Barbosa (1997), em contextos coletivos, a partir do final dos anos 1970, a educação da criança pequena começa a se configurar como demanda social mais abrangente, pautada pela exigência de direitos de trabalhadores (as) e de crianças. O processo de expansão da educação da criança naquele período se deve, principalmente pela urbanização e à industrialização, às mudanças profundas no perfil demográfico da população brasileira, onde se destacam a queda das taxas de mortalidade infantil e o significativo declínio da fecundidade, com a consequente diminuição do tamanho das famílias, a presença mais marcante de mulheres no mercado de trabalho, a emergência dos novos movimentos sociais e de novo padrão de participação feminina, em que se insere as lutas feministas (BARBOSA, 1997). Também contribuíram para este processo a crise do governo militar, iniciada em meados dos anos 70, e a exigência de um novo formato de políticas sociais, formuladas também sob influência de propostas vindas de organizações internacionais, destacandose Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Unesco (Organização das Nações Unidas para educação e Cultura) que combinam baixos custos, precária qualificação profissional, participação comunitária e reorganização da assistência. Segundo Barbosa et al (2005), o atendimento a crianças em Goiás ocorreu nos moldes dos outros Estados brasileiros. Para as autoras “atendimento em creche no Estado surgiu por iniciativas filantrópicas ligadas às instituições de caridade, tendo sido criadas as creches Anália Franco (1958) e Obra do Berço da Irradiação Espírita Cristã (1967)”. Pode-se inferir assim que a história da Creche em Goiás nasce como instituição “predominantemente de tarefa moralizadora, atrelada à idéia de prestação de favor, de doação, distanciando-se da esfera dos direitos, favorecendo posturas descompromissadas quanto à alocação de recursos oficiais, situando as propostas de educação para crianças pequenas em um caráter emergencial e paliativo (Barbosa et al, 2005). De acordo com as autoras, o avanço dos movimentos sociais, conduziu a uma permanente busca de resolução dos conflitos sociais por meio de políticas de consenso, que, ainda que não expressassem real interesse na discussão histórica sobre a Educação Infantil, favoreceram sua expansão nos anos 1970 e 1980. Nesse contexto, a primeira creche pública – Creche Tio Romão – foi criada pela prefeitura de Goiânia na década de 1970, através da Fundação Municipal do Desenvolvimento Comunitário (Fundec), fundando-se, em 1983, o Centro Infantil Tio Oscar (1983). Na década de 1980 outras iniciativas governamentais, como a inauguração da Casa da Criança e do Projeto Creche (1984) pela Fundação das Legionárias do Bem Estar Social, buscaram viabilizar a operacionalização de atividades com crianças na faixa etária de três a cinco anos, de famílias de média e baixa renda. O Estado manteve uma política de expansão dos atendimentos e de contratação de profissionais, especialistas em diferentes campos, contando com “ajuda diversa” de creches particulares de caráter filantrópico. Um seminário, de 1987, cuja temática foi a Educação Infantil apontou para uma concepção única de trabalho com creches, que foram definidas como equipamento social, auxiliar da família, destinado ao atendimento de crianças de zero a seis anos em regime de semi-internato com 12 horas diárias funcionando o ano todo (BARBOSA et al, 2005, p.04). Nos anos 1990 em Goiás houve ênfase em Programas que não se destinam ao atendimento da infância pequena e às creches. Para Barbosa et al (2005) “desde 1995, a Fundação da Criança, do Adolescente e da Integração do Deficiente (Funcad-GO), passou a gerenciar o trabalho de 86 creches sendo 83 em execução direta e 3 conveniadas, com capacidade para o atendimento de 5.590 crianças na faixa etária de zero a seis anos. O projeto Creche - Espaço Cultural-Sócio-Educativo, buscava uma proposta de reformulação do Projeto Creche”. Nesse sentido foi a partir de 1999, com a posse do novo governo do Estado de Goiás que as unidades contaram com um número reduzido de funcionários, “havendo a suspensão de verbas para a educação infantil e prejudicando ainda mais a qualidade do atendimento às crianças, acarretando redução do número de vagas”. Assim infere-se que é nesse clima de mudanças e retrocessos que demarcam o campo da educação Infantil no plano estadual que ocorre parte da transferência das creches estaduais para o âmbito municipal (BARBOSA et al, 2005). A pesquisa qualitativa abrange a obtenção de dados descritivos por meio da relação entre o pesquisador e a situação estudada. Inúmeros são os autores que se dedicam às categorizações e classificações de tipologias de pesquisa. A literatura é vasta e rica. Nesse momento não é nosso objetivo discorrer sobre os principais tipos de pesquisas utilizadas no campo das ciências sociais. Faz-se necessário fazer um recorte e relacionar os passos que se pretende traçar na investigação, tendo como possibilidade a perspectiva histórico-dialética, concebendo a investigação científica como fenômeno em constante movimento e transformação (MARX, 2003). Cabe compreender que a atenção concebida a esse método se dá devido à concepção de realidade, de mundo, de homem e de sociedade. Tal perspectiva aponta a importância de se relacionar o plano da realidade e o plano histórico, sendo que ambos são comprometidos com uma teia de relações contraditórias e por conflitos, envolvendo a construção, a negação e a transformação dos fatos, simultaneamente. Neste sentido, Frigotto (1989) ressalta que torna-se necessário ir para além da aparência dos fenômenos, do movimento visível, da representação enquanto fenômeno meramente subjetivo. Os procedimentos que serão utilizados para identificar o destino das instituições de educação da infância no estado de Goiás, nas décadas de 1980 e 1990, que estavam sob a responsabilidade do poder público estadual, dar-se-ão por meio de alguns passos, como levantamento bibliográfico e pesquisa documental. Serão utilizados como instrumentos para coleta de dados o diário de campo e entrevistas abertas. O levantamento bibliográfico favorecerá identificar as pesquisas recentes na área da Educação que remetem à educação de 0 até 6 anos e sua história. O diálogo se dará com os teóricos, como Barbosa (1997, 1999a impresso, 2000, 2001, 2003, 2006), Almeida (2011), Moura (2002), Kramer (1995), Marx (2003) e os demais que se fizerem necessários por abordarem as temáticas Educação Infantil e suas instituições. Para o levantamento dos documentos será realizada uma pesquisa documental. Cabe destacar que a pesquisa documental implica trazer para a discussão uma metodologia que é “pouco explorada não só na área da educação como em outras áreas das ciências sociais” (LÜDKE e ANDRÉ, 1986, p. 38). Mas, apesar de ser pouco utilizada, ela é rica e estável de dados e favorece, como ponto de partida, identificar, a partir das marcas do passado, os rastros que vivemos no presente, para saber o que foi feito das instituições de atendimento à infância que estavam sob a responsabilidade do governo estadual nas décadas de 1980 e 1990. Para registrar os dados obtidos por meio dos documentos, fontes primárias, utilizar-se-á um diário de campo que contemplará os elementos referentes às instituições identificadas. A opção será trabalhar com relatos escritos e orais, para o resgate de fatos importantes vivenciados neste período. Assim, o diálogo com sujeitos envolvidos nas instituições que atendiam a educação infantil será estabelecido por meio de entrevistas abertas. O principal objetivo quanto ao uso deste instrumento será para averiguação de informações vivenciadas pelos sujeitos envolvidos nas instituições que atendiam a educação infantil como as coordenadoras, as professoras e os representantes das instituições governamentais e não governamentais que na Educação Infantil e compará-las com os dados encontrados nos documentos. CONSIDERAÇÕES FINAIS A pesquisa pretende, portanto, remontar a trajetória da Educação Infantil e registrar o processo percorrido, o percurso das instituições do estado de Goiás nas décadas de 1980 e 1990 que trabalharam com a primeira etapa da Educação Básica. Os dados obtidos possibilitam perceber que a história da infância nas décadas de 1980 e 1990 nas instituições de Goiás também representou um marco para a busca de direitos da criança. Espera-se que as informações, os dados acerca desse período sejam um resgate importante da história da infância. REFERÊNCIAS ALMEIDA, Renato Barros. Concepções de infância e criança em Goiânia sob o olhar da assistência social. Goiânia: FE/UFG, 2011. BARBOSA, Ivone Garcia. Formação de conceitos na pré-escola: uma versão sóciohistórico-dialética. São Paulo: FEUSP, 1997 (tese de doutorado). _________. A Educação Infantil: perspectiva histórica, lutas e necessidades. Goiânia: FE/UFG, 1999. _________. A creche: história e pressupostos de sua organização. Goiânia, 1999a. (impresso). _________. Cultura, aprendizagem e formação de conceitos na escola: discutindo uma versão sócio-histórico-dialética. Brasília: Primeira Conferência Nacional de Educação, Cultura e Desporto, nov, 2000. BARBOSA, Ivone Garcia; NOGUEIRA, Monique Andries. A lei de diretrizes e bases do estado de Goiás: avanços e limites no debate em torno da educação infantil. In: TOSCHI, Mirza Seabra; FALEIRO, Marlene de Oliveira Lobo (Orgs.). A LDB do estado de Goiás: análises e perspectivas. Goiânia: Alternativa, 2001. BARBOSA, Ivone Garcia, et al. Projeto políticas públicas e educação da infância em Goiás: história, concepções, projetos e práticas. Goiânia: UFG, 2003. 39p. BARBOSA, Ivone Garcia; ALVES, Nancy Nonato Lima; MARTINS, Telma Teles. “Nem sei mais se devo ficar contente por ser criança, ou triste por ser tão fraco”: ambigüidades e contradições docentes sobre a infância. In: SEMINÁRIO DAS LICENCIATURAS,V, 2006, Goiânia, Anais do evento, Goiânia, UCG, 2006. 12p. CDROM. BARBOSA, Ivone Garcia; ALVES, Nancy Nonato Lima; MARTINS, Telma Teles, MAGALHÃES, Solange Martins Oliveira. Políticas públicas para a educação infantil em Goiânia: a luta por um projeto político-social. In: 28ª Reunião Anual da Anped, 2005, Caxambú, ANPED,2005. 17p. FARIA, A. L. G.; DEMARTINE, Z. B. F.; PRADO, P. D. (Orgs.). Por uma cultura da infância – metodologias de pesquisa com crianças. Campinas, SP: Autores Associados, 2002. FRIGOTTO, Gaudêncio. O enfoque da dialética materialista histórica na pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 1989. KRAMER, Sônia. A política do pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce. 5. ed. São Paulo: Cortez, 1995. LÜDKE, Menga e ANDRÉ, Marli Eliza Damalzo Afonso. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. MARX, Karl. Contribuição à crítica da economia política. São Paulo: Martins Fontes, 2003. MOURA, Maria Lúcia S. de; FERREIRA, Maria Cristina; PAINE, Patrícia Ann. Manual de elaboração de projetos de pesquisa. Rio de Janeiro: UERJ, 1998. MOURA, Cristina Maria Gusmão. A institucionalização da assistência social como política pública em Goiânia. Goiânia: UCG, 2002. PALACIN, Luiz. MORAIS, Maria Augusta S. História de Goiás. 3. ed, Goiânia: Cultura Goiana, 1981. PILOTTI, Francisco; RIZZINI, Irene. A arte de governar crianças – a história das políticas sociais, da legislação e da assistência à infância no Brasil. Rio de Janeiro: Instituto Interamericano Del Niño, Ed. Universitária Santa Úrsula, anais Livraria e Ed., 1995. SANTOS, Benedito Rodrigues. A emergência da concepção moderna de infância e adolescência: mapeamento, documentação e reflexão sobre as principais teorias. SP, 1996. (Dissertação de Mestrado).