Tema: Abandono dos pacientes ao tratamento de Hipertensão Arter

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Centro de Ciências da Saúde.
Curso de Enfermagem.
Motivos que levam o cliente hipertenso a abandonar o tratamento anti-hipertensivo em
uma Unidade de Saúde.
Pesquisa apresentada pelas academicas Diocelle
da Silva Oliveira, Janaína Rodrigues Nogueira,
Juliana Andrade, Martha da Silva Salomão
como requisito de aprovação da disciplina,
ministrada pela professora Lúcia Helena Penna.
VASSOURAS
2006.
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Centro de Ciências da Saúde.
Curso de Enfermagem.
DIOCELLE DA SILVA OLIVEIRA
JANAÍNA RODRIGUES NOGUEIRA
JULIANA ANDRADE TEIXEIRA
MARTHA DA SILVA SALOMÃO
Monografia apresentada ao centro de Universitário Severino Sombra para
obtenção do título de graduado em Enfermagem.
Orientadora: Profª Mestre Margarida Maria Donato Santos.
Titular da Disciplina: Lúcia Helena Penna.
MOTIVOS QUE LEVAM O CLIENTE HIPERTENSO A
ABANDONAR O TRATAMENTO ANTI-HIPERTENSIVO EM
UMA UNIDADE DE SAÚDE.
______________________________________________________
Orientadora: Profª Ms. Margarida Maria Donato Santos.
_______________________________________________________________________________
Profº Ms. Sebastião Jorge da Cunha Gonçalves.
1º examinador
______________________________________________________________________________
Profª Ms. Joana Iabrudi Carinhanha.
2º examinador
3
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho primeiramente a Deus, pois sem Ele,
nada seria possível e não estaríamos aqui reunidos,
desfrutando, juntos, destes momentos que nos são tão
importantes.
Aos nossos
familiares
pelo
esforço, dedicação e
compreensão, em todos os momentos desta e de outras
caminhadas.
Em
especial,
aos
amigos,
pelos
momentos
de
aprendizagem constante e pela amizade solidificada, ao
longo deste trabalho, que, certamente se eternizará.
4
AGRADECIMENTO
Agradeço
a
nossa
orientadora
professora
Mestre
Margarida Maria Donato Santos pelo incentivo, simpatia e
paciência no auxilio às atividades e discussões sobre o
andamento e normalização desta monografia de conclusão
de curso. Aos demais idealizados, coordenadores e
funcionários da Universidade Severino Sombra.
A todos os professores convidados pelo carinho, dedicação
e entusiasmo demonstrado ao longo do curso.
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RESUMO
Nossa pesquisa tem como tema “Motivos que levam o cliente hipertenso a abandonar o
tratamento anti-hipertensivo em uma Unidade de Saúde” tendo como
objeto de estudo
“Perfil dos clientes com hipertensão arterial sistêmica que abandona o tratamento”, como
situação problema “O que leva o cliente com hipertensão arterial sistêmica a não continuar o
tratamento” para facilitar nosso projeto de pesquisa enumeramos como questões norteadoras:
1- Qual a incidência de pacientes com hipertensão arterial sistêmica em uma U.B.S que
abandonam o tratamento? 2- Qual o perfil desses pacientes que abandonam o tratamento?
Quais fatores interferem na continuidade do tratamento de hipertensão arterial? 3- Saber quais
os motivos mais comuns que levam à falta de cuidado com a hipertensão arterial por parte dos
clientes; mostrar a importância sobre a continuidade do tratamento e também do
envolvimento no autocuidado. Outro ponto importante observado pelo grupo foi que a
pesquisa pode contribuir como subsídio para ações de enfermagem voltadas para um público
alvo o que seria mais eficaz. Sabendo que a hipertensão arterial descontrolada é um fator
desencadeante para inúmeras morbidades e co-morbidades nosso estudo atua indiretamente na
diminuição do fluxo no atendimento hospitalar e conseqüentemente na redução do
atendimento secundário diminuindo custos com a saúde no município.
Para metodologia optamos por uma pesquisa quali e quantitativa que foi realizada na Unidade
de Saúde do bairro Residência em Vassouras - RJ com um grupo de 30 pessoas
correspondente ao percentual de 10% do total de hipertensos cadastrados, onde essa amostra
foi subdividida formando dois grupos: o primeiro composto de pacientes que compareciam as
consultas agendadas e o segundo formado por aqueles que não procuravam a unidade para dar
continuidade ao tratamento, como instrumento na coleta de dados usamos um questionário
com perguntas previamente formuladas pelo grupo e que foi preenchido após a leitura e
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entendimento do termo de consentimento livre e esclarecido pelo paciente na hora da
entrevista gravada a qual será mantida em sigilo, mas acessível ao entrevistado e podendo ser
subtraída da pesquisa, caso ele queira, a qualquer momento.
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SUMÁRIO
I – INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 08
II – METODOLOGIA ...................................................................................................... 10
III - REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................. 11
3.1-Hipertensão Arterial ................................................................................................... 11
3.1.1-Dados da Hipertensão Arterial no Brasil ..................................................... 12
3.1.2- Os Fatores Determinantes do Tratamento Hipertensivo ............................ 13
3.1.3 – Adesão ao Tratamento de Hipertensão Arterial ........................................ 14
3.1.4 - Hipertensão Arterial e Tratamento Medicamentoso ................................. 15
3.1.5. Tratamento não farmacológico da Hipertensão Arterial............................. 17
3.2 - Hipertensão Arterial e a Saúde da Família ................................................... 19
IV- ANÁLISE DE DADOS ............................................................................................. 21
4.1- Modificação no estilo de vida ....................................................................... 21
4.2- Motivos relacionados à interrupção da medicação ........................................ 23
4.3- Fatores não modificáveis como gênero e idade ............................................. 23
4.4-Conclusão ....................................................................................................... 24
V- CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................... 25
VI – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 26
ANEXO ...................................................................................................................... 27
1– SOLICITAÇÃO DE CAMPO DE PESQUISA .................................................... 28
2– FORMULÁRIO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARESCIDO
DOS SUJEITOS DA PESQUISA .............................................................................. 29
3– CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ................................................................... 30
4 – QUESTIONÁRIO ................................................................................................ 31
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I - INTRODUÇÃO
A hipertensão arterial descontrolada é a principal e maior responsável isolada pelo aumento
de risco para doenças relacionadas o que contribui para o elevado ônus social e econômico
destinado à saúde. Estudos demonstram que o tratamento medicamentoso da hipertensão
reduz, substancialmente, o risco de eventos cardiovasculares.
Enquanto acadêmicos, pudemos observar no campo de estágio que é grande o número de
pacientes hipertensos que não comparecem às consultas agendadas, sendo assim, levando em
conta a importância do cenário acima, nos deparamos com uma situação problema: O que leva
o cliente com hipertensão arterial sistêmica a não continuar o tratamento? Sabendo o quanto é
importante a adesão ao tratamento em vários aspectos, nos reunimos para debater o assunto e
tentar entender o motivo da falta de participação na terapia e levantamos algumas hipóteses:
O baixo nível de conhecimento sobre a hipertensão arterial sistêmica favorece á interrupção
do tratamento. Eles não aceitam as mudanças no estilo de vida. O fato de o uso da medicação
ser prolongado pode dificultar o tratamento. Diante disso realizamos uma pesquisa no intuito
de achar um motivo que respondesse á nossa pergunta. Achamos que para facilitar nosso
estudo seria melhor enumerarmos questões que, além de pertinentes ao assunto, nos
norteariam na tentativa de sanar nossa dúvida. São elas: 1- Qual a incidência de pacientes com
hipertensão arterial sistêmica em uma U.B.S que abandonam o tratamento? Qual o perfil
desses pacientes que abandonam o tratamento? Quais fatores interferem na continuidade do
tratamento de hipertensão arterial?
Nossa pesquisa tem como tema, “Motivos que levam o cliente hipertenso a abandonar o
tratamento anti-hipertensivo em uma Unidade de Saúde” e o “Perfil dos clientes com
hipertensão arterial sistêmica que abandona o tratamento” como nosso objeto de estudo.
Com essa pesquisa pudemos saber quais foram os motivos mais comuns que levam à falta de
cuidado com a hipertensão arterial por parte dos clientes; mostrar a importância sobre a
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continuidade do tratamento e também do envolvimento no autocuidado. Outro ponto
importante observado pelo grupo é que a nossa pesquisa pode contribuir como subsídio para
ações de enfermagem voltadas para um público alvo o que seria mais eficaz. Sabendo que a
hipertensão arterial descontrolada é um fator desencadeante para inúmeras morbidades e comorbidades nosso estudo atuaria indiretamente na diminuição do fluxo no atendimento
hospitalar e conseqüentemente na redução do atendimento secundário diminuindo custos com
a saúde no município.
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II - METODOLOGIA
Para realizar nossa pesquisa escolhemos como campo de pesquisa a mesma Unida Básica de
Saúde onde realizamos nossa prática supervisionada em um período anterior e pudemos
detectar o elevado número de pacientes que não aderiram ao tratamento. Realizamos visitas
domiciliares para coleta de dados da nossa população alvo, os clientes cadastrados, mas que
não comparecem às consultas agendadas. Para tal fizemos uma entrevista que, para Minayo
(2001), fornece ao pesquisador obter informações contidas na fala dos atores e que pode ser
entendida como uma conversa a dois onde os objetivos e propósitos são previamente
definidos em busca de informações sobre um tema, o que nos fornecerá dados tanto subjetivos
quanto objetivos. Devemos observar que a identidade dos participantes foi resguardada e para
tanto, usaremos apenas as iniciais dos nomes. Usamos como instrumento de coleta um
questionário presente em anexo, que constam perguntas previamente formuladas. O material
foi coletado em 30 dias, não estipulados da semana de modo que não ultrapassou um período
máximo de um mês correspondente entre 1 de abril a 1 de maio de 2007 no intuito de
respeitar o cronograma previamente sugerido pelo responsável da disciplina. Posteriormente
as respostas foram transcritas, analisadas e agrupadas em unidades tematicas que para Bardin
(1979) “é a unidade de significação que se liberta naturalmente de um texto analisado
segundo critérios relativos a teoria que serve de guia a leitura”. Optamos por um estudo
qualiquantitativo. Minayo (2001), diz que a pesquisa qualitativa responde as questões muito
particulares e tem um nível de realidade com muitos significados, crenças, valares e atitudes
que não podem ser realizados à operacionalidade de variáveis, enquanto a quantitativa, de
acordo com a mesma autora, permite mensurar opiniões, atitudes e hábitos de um público
alvo que através de uma amostra representa de forma estatísticamente comprovada. Então,
desta forma podemos entender que um método completa o outro, pois a realidade abrangida
por eles interage dinamicamente, excluindo qualquer dicotomia.
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III - REVISÃO DE LITERATURA
3.1-Hipertensão Arterial.
A hipertensão arterial é, portanto, definida como uma pressão arterial sistólica maior ou igual
a 140mmHg e uma pressão arterial diastólica maior ou igual a 90mmHg, em indivíduos que
não estão fazendo uso de medicação anti-hipertensiva.
Dentro da classificação admite-se como pressão arterial ideal, condição em que o indivíduo
apresenta o menor risco cardiovascular, PAS<120mmHg e PAD<80mmHg. A pressão arterial
de um indivíduo adulto que não esteja em uso de medicação anti-hipertensiva e sem comorbidades associadas é considerada normal quando a PAS é < que 130mmHg e PAD < que
85mmHg. Níveis de PAS entre 130 e 139mmHg e/ou de PAD entre 85 e 89mmHg são
considerados limítrofes.
A hipertensão é entendida pela elevação da pressão do sangue nas paredes das artérias,
causando assim, o aumento crônico da pressão arterial sistêmica. A Organização Mundial de
Saúde tem como critérios de hipertensão arterial a pressão sanguínea sistólica 140mmHg e a
diastólica 95mmHg.
Cerca de um quarto da população adulta da Europa e América do Norte terá uma leitura da
pressão arterial acima desse limite, mas esse valor se modificará em uma segunda leitura.
Assim, é importante não ter como base para as decisões clínicas apenas uma leitura da pressão
sanguínea elevada, já que o diagnóstico para hipertensão deverá ser feito após várias medidas
da pressão arterial durante várias semanas de acordo com Graw (2001).
No Brasil alguns estudos com bases populacionais apontaram a prevalência de hipertensão
arterial sistêmica entre 20 a 30% Lima e Bucheis (1991). Já para Cayton (1999) a pressão
arterial elevava ocorre, aproximadamente, em uma de cada cinco pessoas antes do termino de
suas vidas, sendo na meia idade ou na velhice.
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A hipertensão pode levar conseqüências para o organismo como insuficiência renal, ruptura
dos vasos sanguíneos cerebrais ou dos vasos de outros órgãos vitais, alteração da audição,
problemas relacionados à visão, ataques cardíacos, entre outros.
Fisiologicamente a hipertensão arterial pode ter várias causas que levam a lesões em órgão
alvos como coração, cérebro, rins e retina.
O ambiente também é um fator importante, já que, contribuem para a expressão de
terminantes genéticos, que aumentam os níveis pressóricos, podemos citar como exemplo o
tabagismo, consumo excessivo de sal, inatividade física, estresse e obesidade, assim afirmam
Contran, Kumar e Collins (1997).
Os sintomas da hipertensão arterial são sutis, podemos dizer até que são assintomáticos
quando aparecem é uma discreta cefaléia, devido à vasoconstricção, tontura e falta de ar
dentre outras, assim diz Cuppari (2000).
Em geral a hipertensão arterial apresenta as seguintes complicações: cardiomegalia,
insuficiência renal, derrame e doença coronária. Quando grave a HAS pode causar lesão
arterial caracterizada por retinopatia, papiloedema e insuficiência renal progressiva.
O tratamento da HAS pode envolver modificações no estilo de vida e uso de drogas antihipertensivas.
3.1.1-Dados da Hipertensão Arterial no Brasil.
Os relatórios do PSF têm atualmente 7,5 milhões de hipertensos. No SIAB existem 5 milhões
de hipertensos. 5.272 municípios aderiram ao programa de fornecimento de medicamentos.
Estudos realizados com uma determinada população adulta (504 homens e 563 mulheres, com
idade entre 25 e 64 anos) para examinar conhecimentos, atitudes e práticas para HA
demonstra que, apesar das pessoas terem conhecimento sobre a doença, poucos mostram
motivação real para mudar de hábitos.
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3.1.2- Os Fatores Determinantes do Tratamento Hipertensivo.
O paciente deve ser continuamente estimulado a adotar hábitos saudáveis de vida como:
manutenção de peso adequado, prática de atividade física, suspensão do hábito de fumar,
baixo consumo de gorduras saturadas e de bebidas alcoólicas. Algumas observações devem
ser seguidas ao iniciar o tratamento como idade do paciente, presença de outras doenças,
estado mental do paciente, dependência de álcool e drogas, cooperação do paciente, restrições
financeiras e uso de outras medicações. (César, Carandina; Goldbaum, 2006).
Um outro fator observado como determinante na escolha de estilos de vida é o prazer, sentido
individualmente, ao praticar comportamentos como fumar, beber bebidas alcoólicas e comer.
Nesse sentido, o abandono de um desses hábitos pode significar a perda de um prazer, em um
contexto de vida no qual as oportunidades de satisfação pessoal são muito poucas. (Zaitune;
Barros 2006)
São apontadas como explicações para justificar esse fato a evolução silenciosa e a natureza
crônica da hipertensão. A existência de modelos de estilos de vida feitos por comportamentos,
atitudes, crenças, hábitos comuns a todos e condições sociais que tendem a ser estáveis
através do tempo, o prazer individual por comportamentos agradáveis como o tabagismo,
comida farta, salgada e o sedentarismo são um poderoso impedimento para a adoção de
comportamentos como atividade física regular, moderação no sal, álcool, ingestão de calorias
e abstinência de fumo.
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3.1.3 – Adesão ao Tratamento de Hipertensão Arterial.
A adesão ao tratamento de hipertensão é de fundamental importância para a equipe de saúde,
devido ao fato de propiciar o controle adequado da pressão arterial e também contribuir para a
redução da morbimortalidade. Vários autores acreditam que existam diferentes níveis de
adesão. No nível mais elevado estão os aderentes; indivíduos que seguem totalmente o
tratamento e, no lado oposto, os desistentes; aqueles que abandonam o tratamento. Há ainda
os persistentes, dentro do grupo dos não-aderentes, que são aqueles indivíduos que até
comparecem às consultas, mas não seguem o tratamento de forma adequada. (Rieira , 2005)
Na verdade adesão é um comportamento complexo que envolve os profissionais de saúde na
assistência e cuidados prestados aos pacientes. A não-adesão é um impedimento ao alcance
dos objetivos terapêuticos.
A Organização Mundial de Saúde (2006), classifica adesão como sendo um fenômeno
multidimensional determinado pela interação de cinco fatores dimensionais: sistema e equipe
de saúde; fatores socioeconômicos; fatores relacionados ao tratamento; fatores relacionados
ao paciente e fatores relacionados à doença, contudo, cabe ressaltar que os fatores
relacionados ao paciente são apenas um determinante. Hipertensão arterial é uma patologia
que tem sua instalação lenta e gradual, ocorrendo várias adaptações que não trazem
conseqüências clínicas imediatas, ou seja, podendo ser assintomática durante anos. A longo
prazo porém, quando não tratada adequadamente, implica em sérios riscos de morbidade e
mortalidade.
A partir dessa observação, verificamos a importância da prevenção e do tratamento, além dos
fatores de risco que envolve a hipertensão arterial. Esta que se descoberta antes do
comprometimento direcionado aos órgãos alvos, pode ser acompanhada de um tratamento
simples que não acarretaria em conseqüências graves. Portanto, é uma moléstia que pode ou
não, no momento de sua detecção, ser acompanhada de lesões em órgãos como: vasos,
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coração, retina, rins e ainda outros. Fatores como distúrbios emocionais, obesidade, ingestão
excessiva de álcool e super estimulação pelo café e tabaco também contribuem para sua
elevação, assim como, fatores de cunho familiar.
A hipertensão afeta mais os homens do que as mulheres, no entanto os homens negros têm
menos tolerância à doença. Esta diferença entre os sexos está diminuindo recentemente
devido ao fato de que as mulheres estão desenvolvendo hábitos que até então, eram somente
masculinos e também pela utilização de pílulas anticoncepcionais que contribui para o
aumento das afecções cardiovasculares.
3.1.4 - Hipertensão Arterial e Tratamento Medicamentoso.
Devido ao árduo trabalho desenvolvido pelo Ministério da Saúde em parceria com as
Secretarias Municipais de Saúde, atualmente toda e qualquer pessoa, independente da classe
social ou nível de escolaridade têm informações claras e acessíveis sobre o perigo da pressão
arterial descontrolada, porém o nível de adesão ao tratamento apresenta-se distante da meta
considerada ideal a nível populacional, sendo a não adesão medicamentosa o maior obstáculo
encontrado para a efetividade do tratamento. (Góes e Marcon , 2002).
Podemos acrescentar também, que outro fator importante para a adesão ao tratamento
hipertensivo é a adoção de um estilo de vida mais adequado mas que, por si só, muitas vezes
não é suficiente. Outros fatores como por exemplo; o custo do medicamento, que pode tornarse muito elevado dependendo da medicação prescrita; presença de erro voluntário no
seguimento da prescrição, após algum tempo de tratamento como tomar o medicamento uma
vez ao invés de duas vezes ao dia como prescrito; e ainda o fato de as drogas antihipertensivas poderem determinar o aparecimento de alguns sintomas como sono, fadiga,
tosse remitente entre outras; e ainda de alguns efeitos colaterais indesejáveis embora nesses
casos, ainda se possa fazer novas tentativas, seja reduzindo a dose do medicamento, seja
16
trocando por um novo agente. Podemos acrescenta que, as condições sociais e econômicas das
famílias de indivíduos hipertensos constitui aspecto importante a ser considerado pelos
serviços de saúde, pois a hipertensão está freqüentemente associada aos statos sociais mais
baixos, fato esse que pode concorrer em muito para a não aderência ao tratamento,
especialmente nos casos em que a família precisa arcar com as despesas decorrente do
mesmo. (Lessa, 1998; Brasil, 2006).
Qualquer pessoa com hipertensão arterial primária pode tê-la sob controle com uma ampla
variedade de medicamentos disponíveis, mas o tratamento precisa ser adaptado a cada
indivíduo. Para a grande maioria dos portadores de hipertensão arterial primária, o tratamento
inicia com diuréticos ou beta bloqueadores, em geral tiazínicos, em pequenas doses. Além
disso, existem indicações obrigatórias como nos casos de diabete mellito, onde os inibidores
da enzima conversora da angiotensina são importantes na proteção renal ou nos portadores de
insuficiência cardíaca, onde está universalmente aceita sua ação benéfica diferenciada, tanto
na
melhora
funcional,
quanto
nas
complicações
e
sobrevida.
Os medicamentos utilizados são: Tiazida (diurético): ajuda os rins a eliminar o sal e água,
diminuindo o volume de sangue dentro do organismo e consequentemente, reduzindo a
pressão. Os diuréticos também fazem com que os vasos sangüíneos se dilatem. Provocam
perda de potássio através da urina e algumas vezes pode ser necessário um suplemento de
potássio ou um medicamento que retenha o potássio no organismo.
Bloqueadores adrenérgicos: grupo de drogas que inclui os alfa-bloqueadores, os betabloqueadores e os alfa-beta-bloqueadores. Atuam bloqueando o sistema nervoso simpático,
responsável pela rápido aumento de pressão em resposta ao estresse.
Inibidores de enzimas conversoras de angiotensina e bloqueadores de angiotensina II: são
antagonistas de cálcio e vasodilatadores. Reduzem a pressão dilatando as artérias.
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Antagonistas de cálcio e vasodilatadores diretos: reduzem a pressão dilatando os vasos
sangüíneos. Estão disponíveis nas Unidades de Saúde Captopril, 25 mg; Hidroclorotiazida,
25mg; Propranolol, 40mg.
Faz-se necessário mencionar o papel importante do Programa de Controle da HAS
desenvolvido na rede básica de saúde, que possui como um dos objetivos a redução do índice
de abandono do tratamento, através da educação a saúde.
Maciel e Araújo ressaltam que nos Programas de Hipertensão os enfermeiros têm revelado
uma atuação significante abordando holisticamente os aspectos relacionados às enfermidades
e ao paciente.
Tendo em vista o contexto atual, é de total responsabilidade dos profissionais de saúde a
defesa de propostas de educação em saúde, fundamentadas na capacitação dos indivíduos e
da sociedade, levando-se em conta: a influencia dos fatores ambientais em seu processo saúde
doença, o indivíduo, bem como a concepção da realidade em que está inserido.
3.1.5. Tratamento não farmacológico da Hipertensão Arterial
São modificações de estilo de vida de comprovado valor na redução da pressão arterial: a
redução do peso, a redução da ingestão de sódio, maior ingestão de potássio, uma dieta rica
em frutas e vegetais e alimentos com pouco teor de gordura, a diminuição ou abolição do
álcool e a atividade física. Alimentos ricos em cálcio atualmente são preconizados em
conjunto com toda a série de medidas dietéticas já citadas, que juntas são benéficas para a
redução da PA. A ingestão de magnésio, de derivados do ácido ecosanóico e aumento da
ingesta de proteínas entre outros, não possuem até o momento evidências de valor
comprovado, que indiquem sua utilização. A interrupção do fumo não interfere diretamente
sobre a redução da pressão, no entanto trata-se de importante fator de risco cardiovascular e
deve ser incentivada.
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As modificações do estilo de vida são aplicáveis a todos os pacientes que se propõe a
diminuição do risco cardiovascular, incluindo os normotensos, e necessária também quando
se impõe o tratamento farmacológico da hipertensão, explica Reinaldo Mano.
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3.2 - Hipertensão Arterial e a Saúde da Família.
Saúde da família é entendida como uma estratégia de reorientação do modelo assistencial,
operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais em unidades básicas
de saúde. Estas equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de
famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada. As equipes atuam com ações de
promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais
freqüentes, e na manutenção da saúde desta comunidade. A responsabilidade pelo
acompanhamento das famílias coloca para as equipes de saúde da família a necessidade de
ultrapassar os limites classicamente definidos para a atenção básica no Brasil, especialmente
no contexto do SUS. ( Ministério da Saúde, 2006).
Iniciado em 1994, essa estratégia apresentou um crescimento expressivo nos últimos anos. A
consolidação dessa estratégia precisa, entretanto, ser sustentada por um processo que permita
a real substituição da rede básica de serviços tradicionais no âmbito dos municípios e pela
capacidade de produção de resultados positivos nos indicadores de saúde e de qualidade de
vida da população assistida.
A Saúde da Família como estratégia estruturante dos sistemas municipais de saúde tem
provocado um importante movimento com o intuito de reordenar o modelo de atenção no
SUS. Busca maior racionalidade na utilização dos demais níveis assistenciais e tem produzido
resultados positivos nos principais indicadores de saúde das populações assistidas às equipes
saúde da família.
O Ministério da Saúde com o propósito de minimizar a incidência de morbidades e
mortalidades ocasionadas pelas doenças cardiovasculares, trouxe para si o compromisso de
elaborar ações juntamente com os estados, municípios, Sociedade Brasileira de cardiologia e
outros órgãos com a finalidade de melhorar a tratamento prestado aos portadores dessas
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patologias através do Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e ao
Diabetes Mellitus.
Os pacientes captados através desse plano são cadastrados em um sistema informatizado o
que permite o acompanhamento dos portadores de hipertensão arterial e/ou diabetes mellitus
em todas as unidades ambulatoriais do Sistema Único de Saúde fornecendo informações aos
gerentes locais, gestores das secretarias municipais, estaduais e o ministério da Saúde.
(Ministério da Saúde, 2006).
21
IV-Análise de Dados
Os dados coletados foram analisados e agrupados em três unidades temáticas. “Unidades
temáticas, em geral, se refere a conceito que abrange elementos ou aspectos com
características comuns e que se relacionam entre si (...) As unidades temáticas são
empregadas para estabelecer classificações”. (Minayo, 2001). Na primeira unidade
encontramos aspectos relacionados com fatores ligados a modificação no estilo de vida sendo
eles hábitos sociais como: tabagismo, bebida alcoólica, sedentarismo, hábitos alimentares. Na
segunda unidade temática temos motivos relacionados à interrupção da medicação. Terceira e
última unidade relaciona-se com fatores não modificáveis como gênero e idade.
4.1- Modificação no estilo de vida.
Conforme definição abordada Rouquayrol & Filho (1999), estilo de vida são “hábitos e
comportamentos auto-determinados, adquiridos social ou culturalmente, de modo individual
ou em grupos”. Compreende-se aqui que, no decorrer da análise foram colocados em
evidencia os fatores de risco, pois estes são integrantes do estilo de vida e identificáveis neste
mesmo estilo. Tabagismo:53,33% não fumam e 46,67% já fumaram ou fumam.
“eu fumo desde que tinha 13 anos porque meu pai
mandava eu acender o cigarro pra ele”
(L. A. R.)
“já tentei para de fumar muitas vezes, mas lá em casa
todo mundo fuma aí fica difícil”
(D. M. M.)
Bebida alcoólica: 65% declaram-se não consumidor de bebida alcoólica, enquanto 35%
consomem socialmente. “O consumo de alcoól eleva a PA tanto agudo quanto cronicamente”
(Oparil, 1997).
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“Só tomo uma de vez em quando, tem dia que saio do
trabalho e passo no bar do Dinho lá da esquina antes de
chega em casa. Mas isso num é sempre”.
( J. C. R.)
“Cresci vendo meu pai tomando uma pra abrir o apetite”
(A. S. D.)
Sedentarismo: Os dados mostram que 39,1% não praticam atividade física regularmente
contra 71,9% que praticam alguma atividade física regularmente.
“... minha casa é grande, fico com meus netos pra minha
filha estuda, já trabalho o dia todo cuidando deles e nem
preciso fazer egercício...”.
(J. L. S.)
“Já perdi as contas de quantas vezes me matriculei na
academia e nunca consigo fazer mais de um mês, porque
fico com preguiça e aí paro”
(J. M. D.)
Hábitos alimentares: 60,86% afirmam hábitos alimentares inadequados indicando uma dieta
hipersódica e hiper calórica o que contribuem para a elevação da pressão contra 39,14% que
mostram preocupação em manter uma dieta hipossódica e pobre em calorias.
“... Não gosto de comida ensoso, quando a patroa
diminui no sal já vo logo dizendo que não vou nem come,
se dexar dá até briga ...”
(V. I.)
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“... comida sem sal não tem gosto fica parecendo comida
de hospital”
(H. G. P.)
4.2- Motivos relacionados à interrupção da medicação.
Os sintomas da hipertensão arterial são sutis, podemos dizer até que são assintomáticos
quando aparecem é uma discreta cefaléia, devido à vasoconstricção, tontura e falta de ar
dentre outras, assim diz (Cuppari, 1999).
“... quando sinto dor de cabeça, aquela que dá na nuca,
sei que minha pressão tá alta, aí tomo o remédio... mas
não tomo todo dia pra não acostumar.”
(J. K.)
“minha pressão nunca foi alta ... e sofri um infarto no
carnaval”
(K. L. F.)
4.3- Fatores não modificáveis como gênero e idade.
Idade – A presença de HAS em idosos merece maior atenção devido à vulnerabilidade frente
as complicações cardiovasculares determinadas não só pela hipertensão como também por
outros fatores de risco que se acumulam o passar do tempo. ( Lessa, 1998).
Quanto a idade os indivíduos apresentavam-se na faixa dos 44 a 65 anos.
Gênero: Irigoyen et al (2003) afirma que estudos demonstraram que a pressão arterial é mais
elevada em homens que em mulheres até a faixa etária de 60 anos. Sugere-se que os
hormônios ovarianos são responsáveis pela pressão mais baixa nas mulheres durante o
24
climatério e com a chegada do climatério a prevalencia da pressão alta entre homens e
mulheres tendem a se aproximar.
4.4 – conclusão.
Para que os clientes sintam-se motivados a participarem ativamente do tratamento de
hipertensão arterial acredita-se que o caminho seja a educação e a estimulação para mudanças
de atitudes diante da patologia. Deve haver também, um maior envolvimento dos
profissionais que participarem dos programas de atendimento, oferecendo suporte social
adequado, através de uma relação social mais próxima, na qual tenha afetividade
comunicação e visão do cliente como único, levando em consideração seus problemas e sua
história de vida.
25
V - CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com os dados levantados nesse trabalho, entende-se que há necessidade de
organizar o atendimento a esses clientes, no sentido de fortalecer a importancia de mudanças
de comportamento, já que foram levantados aspectos falhos quanto à atividade física e de
laser, uso de tabaco, assim como dados questináveis em relação à alimentação.
Acredita-se que a educação nos indivíduos portadorse de hipertensão arterial seja o melhor
caminho para o alcance de tais objetivos, não sendo apenas uma transmissão de conteúdos
referentes a patologia e ao tratamento, mas sim que se promova a adaptação dos clientes ao
tratamento de hipertensão arterial. Para se chegar a essa adaptação é preciso que os indivíduos
estejam sensibilizados para que tais mudanças ocorram e, também para que assimilem os
conhecimentos que poderão melhorar a qualidade de vida dos mesmos.
26
VI - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Coelho, E. B; nobre, F; Estratégias para melhorar a adesão ao tratamento antihipertensivo; Revista Brasileira de Hipertensão, vol. 13, nº 1 janeiro/março; 2006.

Disponível no site www.DATASUS.gov.br, acessado em 05/10/2006 às 16:33h.

Góes, A. C. L. E.; Marcon. S. S.; Convivência com Hipertensão Arterial, univer.
Estadual de Maring; 2002.

http://dtr2004.saude.gov.br/dab/atencaobasica.php,
acessado
em
16/11/2006
às
14:32h.

http://hiperdia.datasus.gov.br, acessado em 16/11/2006 às 16:08h.

Lessa, I.; Epidemiologia do Tratamento e da Adesão ao Tratamento da Hipertensão
Arterial e Diabetes Mellitus; São Paulo Hucitee/Abrasco p.223;229; 1998.

Oigman, W; Neves, M. F. T; Como Diagnosticar e Tratar a Hipertensão Arterial;
revista Brasileira de Medicina, Rio de Janeiro; vol.56, nº 7; outubro; 1998.

Rieira, A. R. P. disponível no site www.sbh.org.br acessado em 12/09/06 às 09:15h

www.cardiol.com.br disponível on line em 12/09/06 às 20:03h.

www.saude.gov.br disponível on line em 13/09/06 às 13:48h.

Zaitune, M. P. A; Barros, M. B. A; César,C. L. G; Carandina, L; Goldbaum, M.
Hipertensão arterial em idosos: prevalência, fatores associados e práticas de controle
no Município de Campinas, São Paulo, Brasil; Caderno de Saúde Pública; Rio de
Janeiro; vol.22;nº 2; Fev; 2006.

MION JÚNIOR, D., Hipertensão: aspectos práticos. São Paulo: Sociedade Brasileira
de Cardiologia, departamento de hipertensão arterial, 1988. 16p.

ROUQUAYROL, Maria Zélia; FILHO, Noamar de Almeida. Epidemiologia em
Saúde, 5ed. Rio de Janeiro: MEDSI 1999.
27
ANEXO
28
Centro de Ciências da Saúde
Curso de Enfermagem
ANEXO I
SOLICITAÇÃO DE CAMPO DE PESQUISA.
Da: Coordenação do Curso de Enfermagem.
À: Secretaria Municipal de Saúde
Sr.: Diretor
Vimos por meio desta solicitar a V.Sª, autorização para coletar dados para realização de um
projeto de pesquisa executado pelas discentes Diocelle da Silva Oliveira, Janaína Rodrigues
Nogueira e Martha da Silva Salomão acadêmicas do 7º período do curso de graduação em
Enfermagem da Universidade Severino Sombra. O projeto tem como objeto de estudo Perfil
dos clientes com hipertensão arterial sistêmica que abandona o tratamento.
O projeto tem como objetivo mostrar a importância sobre a continuidade do tratamento e
também do envolvimento no autocuidado. O projeto poderá contribuir como subsídio para
ações de enfermagem voltadas para um público alvo o que seria mais eficaz.
Na certeza de podermos contar com vossa autorização para a utilização da Unidade de Saúde
Residência, vinculada à esta Secretaria de Saúde como campo de coleta de dados para nosso
projeto de pesquisa, apresentamos nossos protestos de elevada estima e consideração.
Atenciosamente,
_______________________________________________
Professora e orientadora Margarida Donato.
_____________
_____________ ____________
____________
Diocelle Oliveira Janaína Nogueira Juliana Andrade Martha Salomão
9254-0928
9211-1544
8115-6956
9215-3254
_______________________________________________
Secretaria Municipal de Saúde.
29
Centro de Ciências da Saúde
Curso de Enfermagem
ANEXO II
FORMULÁRIO DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO DOS SUJEITOS
DA PESQUISA.
“Motivos que levam o cliente hipertenso a abandonar o tratamento anti-hipertensivo em uma
Unidade de Saúde”.
Dados do sujeito da pesquisa.
Nome: _________________________________________________
Nascimento:___/___/___.
Termo de Consentimento.
Eu, acima identificado e abaixo assinado, fui devidamente informado e esclarecido sobre o
projeto de pesquisa especificado neste documento. Compreendi perfeitamente os
esclarecimentos que recebi. Estou ciente dos objetivos, métodos e procedimentos que serão
realizados. É de livre vontade que participo e autorizo as pesquisadoras a divulgar os
resultados obtidos. Tenho segurança também de que será mantido meu total anonimato, já
que, só serão usadas minhas iniciais, entendo também, que tenho direito a abandonar e ter
acesso ao projeto, sem restrições ou conseqüências de acordo com a resolução 196/96.
Data: ___/___/___.
___________________________________________
Assinatura.
30
ANEXO III
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
DEZ /
Atividades
I-Introdução
AGO
SET
1-15-30
1-15-30
******
2006
OUT
1-15-30
****** ******
FEV
NOV
ABR
2007
MAI
JUN
1-15-30
1-15-30
1-15-30
1-15-30
******
II-Metodologia
- Método
******
****** ******
******
-Coleta de dados
******
-Análise de dados
****** ******
III-Revisão
de******
****** ******
******
******
****** ******
Literatura
IV-Resultados
V-Conclusão
Banca
***
***
***
*
31
Centro de Ciências da Saúde.
Curso de Enfermagem.
ANEXO IV
Questionário
Nome:____________________________________ Profissão:_________________________
Etnia:_________ Idade:_________ Escolaridade:_________ Sexo:_________
Procedencia:____________________________ Renda Familiar:_______________________
Etilista:________________________________ Tabagista:____________________________
1- Você sabe o que é pressão alta?
2- Você segue o tratamento medicamentoso exatamente como o médico orientou?
3- Depois que descobriu que tinha hipertensão arterial teve que mudar seu dia-a-dia? De que
maneira?
4- Você teve que parar de fazer o tratamento alguma vez? Por que motivo?
4- Quais motivos interferem na continuidade do seu tratamento?
5- O que você acha do tratamento do P.S.F. em relação à sua doença?
32
Centro de Ciências da Saúde.
Curso de Enfermagem.
Motivos que levam o cliente hipertenso a abandonar o tratamento anti-hipertensivo em
uma Unidade de Saúde.
VASSOURAS
2006.
33
Vassouras, 15 de junho de 2007.
Ilma. Sra. Profª Joana Iabrudi Carinhanha
Venho por meio desta convidar V. S.ª a participar da banca de avaiação do trabalho de
conclusão de curso entitulado:
Motivos que levam o cliente hipertenso a abandonar o tratamento anti-hipertensivo em
uma Unidade de Saúde.
Compreendemos que sua participação muito contribuirá para o aprimoramento desta pesquisa.
Que acontecerá no dia 22 de junho de 2007 às 11:00h , sala 2 Hospital Universitário Sul
Fluminense, Vassouras – RJ.
Desde já agradecemos sua participação
Diocelle da Silva Oliveira
Janaína Rodrigues Nogueira
Juliana Andrade Teixeira
Martha da Silva Salomão
Vassouras
2007
34
Vassouras, 15 de junho de 2007.
Ilmo. Sr. Profº Sebastião Jorge Cunha Gonçalves
Venho por meio desta convidar V. S.ª a participar da banca de avaiação do trabalho de
conclusão de curso entitulado:
Motivos que levam o cliente hipertenso a abandonar o tratamento anti-hipertensivo em
uma Unidade de Saúde.
Compreendemos que sua participação muito contribuirá para o aprimoramento desta pesquisa.
Que acontecerá no dia 22 de junho de 2007 às 11:00h , sala 2 Hospital Universitário Sul
Fluminense, Vassouras – RJ.
Desde já agradecemos sua participação
Diocelle da Silva Oliveira
Janaína Rodrigues Nogueira
Juliana Andrade Teixeira
Martha da Silva Salomão
Vassouras
2007
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