A Alimentação e a Aids

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A Nutrição no tratamento da Aids
1) evitar proteína animal crua: leite, ovos, carnes em geral, além de
alimentos com indícios de estarem estragados;
2) cuidados na higiene ao manipular alimentos crus e
cozidos e nas temperaturas de cocção e de armazenamento.
Cuidados no estado nutricional de pacientes HIV:
A AIDS é uma doença infecto contagiosa transmitida
pelo vírus HIV, caracterizada pela diminuição da
contagem e da função de linfócitos-T CD4, favorecendo a
queda imunológica, oportunizando o surgimento de
infecções oportunistas.
Formas de contágio: contaminação sexual sem o uso de
preservativo, compartilhar agulhas/seringas contaminadas,
transfusão sanguínea e de gestante infectada para o feto.
Diagnóstico: realizado por meio de exame de sangue ou
por teste de fluido oral.
Tratamento: na presença dos primeiros sintomas, o
paciente adere aos medicamentos antirretrovirais com
objetivo de evitar a multiplicação do vírus HIV pelo
organismo e a redução do sistema imunológico do
paciente.
Prevalência no Brasil: segundo a UNAIDS, de 1980 a
junho de 2015, foram registrados 798.366 indivíduos
soropositivos.
Cuidados alimentares: necessário é dar atenção a uma
alimentação equilibrada e diversificada, a fim de fornecer
energia necessária, integridade do peso e da massa
muscular, assim como vitaminas e sais minerais,
possibilitando melhor estado imunológico do indivíduo.
Recomendações dietéticas:
- consumo diário de frutas(em especial, as que são ricas em
vitamina C) e hortaliças diversas, cereais integrais,
oleaginosas(castanhas em geral), leguminosas(feijões,
soja, lentilha e grão de bico), carnes magras, raízes e
tubérculos, além de boas fontes de gordura(ghee, óleo de
côco, azeite extravirgem, abacate, etc...);
- evitar o excesso de farinhas refinadas, bebidas alcoólicas,
açúcares em geral, embutidos, carnes gordurosas e
alimentos industrializados;
- adotar cuidados para evitar contaminação alimentar, o
que leva ao quadro de vômitos, diarréias e consequente
queda imunológica. Logo:
- bebês: pode-se ofertar leite materno em bancos de leite;
- gestantes: necessitam de maior oferta de micro e
macronutrientes;
- adultos: 1- manutenção do peso adequado e da massa
muscular; 2- correção do quadro de obesidade e outras
patologias como, diabetes e hipertensão, além de corrigir
deficiências nutricionais;
- tratar sinais e sintomas: alterações bioquímicas,
náuseas, redução do paladar, inapetência, dificuldades/dor
em mastigar ou ao engolir os alimentos, perda de peso e
presença de diarréia ou vômito (deve haver reposição de
sódio e potássio).
- para a redução de fome e dificuldade/dor na mastigação
ou deglutição, deve-se optar por texturas, temperaturas,
temperos brandos e fracionar as refeições em pequenas
porções e mais vezes ao dia, modificando-os com a
evolução do paciente. Pode-se oferecer sucos naturais,
água de côco, vitaminas, sopas e pequenos lanches;
Importante é aliar ainda a alimentação a prática de
exercícios físicos de resistência(muscular), contribuindo
com a compleição corporal, dos sistemas de defesa do
organismo e bem estar do indivíduo.
Sendo uma patologia ainda sem cura, todos
estamos susceptíveis à Aids, mas podemos escolher pela
prevenção, agir em solidariedade e livres de
preconceitos!
Fontes:
www.unaids.gov.br/
http://www.saude.govb.br
wwwnutricaoemfoco.com.br
www.rgnutri.com.br
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
Silvia Eiko Yoshioka – Nutricionista – SEBEN.
A Nutrição no tratamento da Aids
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