A alimentação no tratamento da Aids

Propaganda
A alimentação no tratamento da Aids
- evitar o excesso de farinhas refinadas, bebidas alcoólicas,
açúcares em geral, embutidos, carnes gordurosas e
alimentos industrializados;
- adotar cuidados contra a contaminação alimentar, o que
leva ao quadro de vômitos, diarreias, infecções intestinais,
com consequente queda imunológica. Logo:
- evitar proteína animal crua: leite, ovos, sashimis e carnes
mal passadas, além de alimentos com indícios de estarem
estragados;
- cuidados na higiene ao manipular alimentos crus e
cozidos.
Cuidados no estado nutricional de pacientes HIV:
A Aids é uma doença crônica e progressiva, em que
ocorre alteração imunológica e diminuição da contagem de
linfócito-T CD4, favorecendo o surgimento de infecções
oportunistas.
Formas de contágio: contaminação sexual sem o uso de
preservativo, compartilhar agulhas/seringas contaminadas,
transfusão sanguínea e de mãe infectada para o bebê.
Diagnóstico: realizado por meio de exame de sangue ou
por teste de fluido oral.
Tratamento: na presença dos primeiros sintomas, o
paciente adere aos medicamentos antirretrovirais com
objetivo de evitar queda do sistema imunológico do
paciente.
Prevalência no Brasil: 730.000 diagnósticos em 2015.
Cuidados alimentares: necessário é dar atenção a uma
alimentação equilibrada e diversificada, a fim de se
fornecer energia necessária, integridade do peso e da
massa muscular, assim como vitaminas e sais minerais,
possibilitando melhor estado imunológico do paciente.
Recomendações dietéticas:
- bebês: pode-se ofertar leite materno pasteurizado(em
bancos de leite), opção em que há inativação do vírus.
- gestantes: necessitam de maior oferta de micro e
macronutrientes;
- adultos: 1- manutenção do peso adequado e da massa
muscular; 2- correção do quadro de obesidade e outras
patologias como, diabetes e hipertensão, além de
deficiências nutricionais;
- tratar sintomas: náuseas, vômitos, alteração do paladar,
inapetência, dificuldades/dor em mastigar ou ao engolir os
alimentos e presença de diarréia.
Deve-se aliar ainda a alimentação a prática de
exercícios físicos de resistência(muscular), contribuindo
com a compleição corporal, dos sistemas de defesa do
organismo e bem estar do indivíduo.
Sendo uma patologia ainda sem cura, todos
estamos susceptíveis à Aids, mas podemos escolher pela
prevenção, agir em solidariedade e livres de
preconceitos!
Fontes:
www.aids.gov.br/
http://www.bbc.com/
wwwnutricaoemfoco.com.br
www.rgnutri.com.br
- consumo diário de frutas(em especial, as que são ricas em
vitamina C) e hortaliças diversas, cereais integrais,
oleaginosas(castanhas em geral), leguminosas(feijões,
soja, lentilha e grão de bico), carnes magras, raízes e
tubérculos, além de boas fontes de gordura(ghee, óleo de
côco, azeite extravirgem, abacate, etc...);
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
Silvia Eiko Yoshioka – Nutricionista – SEBEN.
A alimentação no tratamento da Aids
Download