Doutrinas Bíblicas completo

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Curso de Teologia Sistemática/Dogmática – E.B.D. Em Criciúma
INTRODUÇÃO GERAL AS DOUTRINAS DA BÍBLIA – estudo este denominado de Teologia Sistemática ou
Dogmática. Sendo que há pelo menos três formas de doutrinas:
Todo sistema religioso tem seus pontos fundamentais e indiscutíveis aos quais chamamos de dogmas. São “verdades”
aceitas sem discussão, apenas pela fé. ...
*Doutrina
é
a
revelação
da
verdade
conforme
se
*Dogma é a declaração do homem acerca dessa verdade e apresentada em um credo.
a.
encontra
nas
Escrituras.
Doutrina de Deus – Pv.4.2; Mt 7.28; Lc 4.32; Jo 7.16...
b. Doutrina de homens – Jr 23.16; Mt 15.9; 16.12
c. Doutrina de demônios – I Tm 4.1
Existem alguns demônios que não tem como atividade espalhar a violência, ... mas propagar o ensino maléfico, falso e
errôneo.
Existe um grande perigo nas falsas doutrinas, pois o Diabo tem por habito subtrair a Palavra de Deus (Mt 13.19);
Ele é o inspirador de todo o ensino falso e perversão dos verdadeiros II Pe 3.16.
Mas a Bíblia nos admoesta em Ef 4.14. Para que não mais sejamos meninos, inconstantes, levados ao redor por todo
vento de doutrina, pela fraudulência dos homens, pela astúcia tendente à maquinação do erro;
Inicialmente precisamos conceituar o que é Teologia Sistemática doravante T.S: em essência ela organiza o
conteúdo Bíblico em tópicos, apresentando um cunho apologético e criando bases e princípios sólidos para a Igreja vivenciar
a fé professada. Seu objeto é a “doutrina”, a qual é laborada para servir de ensino normativo, terminante, como regra de fé e
prática. A T.S diz respeito as crenças em uma apresentação lógica e racional em sua relação com o pensamento e a vida
contemporâneos. Através dessa perspectiva precisamos dirimir a necessidade da T.S, eu diria que parte dos cristãos hodiernos
tem vivido ao sabor de experiências místicas e supersticiosas, isso porque não possuem uma base doutrinária e nem mesmo
procuram investigar e consubstanciar o que ouvem com a única verdade absoluta e plena que são as escrituras sagradas.
Algumas das finalidades que justificam a existência e labor da T.S.
a) Compreender organizadamente a Palavra de Deus, fornecendo uma visão cristã genuína, possibilitando
inclusive apologia as heresias;
b) Uniformizar a interpretação e enriquecer a aplicação, dentre outros;
c) Fornecer os princípios básicos da fé, nos direcionando a uma vida vitoriosa;
d) Moldar o nosso caráter e ajudando a amadurecer progressivamente;
e) Conhecer a Deus para poder servi-lo melhor,...
O AT nos mostra que a Graça vem desde o éden, sendo ela mesmo uma interpretação mais profunda da lei divina a
qual mensura a motivação do coração em detrimento a ação humana. O grande objetivo da T.S é buscar nos colocar no centro
da vontade divina e ampliar nossa capacidade de liderança a exemplo dos ícones bíblicos que possuíam a prerrogativa comum
de estarem dispostos a serem usados pelo Senhor. Cientes que esse é o critério divino até hoje, demandamos influenciar e não
nos deixar levar por aqueles que querem nos vender percepções de acordo com as suas cosmovisões pessoais e humanas.
Existem três grandes grupos de doutrinas:
1.Doutrinas da Salvação. São as mais fáceis de se entender- até as crianças compreendem.
2. Doutrinas da Fé Cristã. Abrangem os aspectos presentes e bênçãos da Salvação.
3. Doutrinas das coisas Futuras. Abrangem os aspectos futuros da Salvação.
As principais doutrinas estão classificadas em 24 – sendo 8 em cada grupo acima catalogado.
As temáticas que se seguem vão esboçar as dez (10) maiores Doutrinas do campo bíblico, ainda que de maneira a não esgotar o
assunto que é amplo; Digamos que as vinte e quatro (24) doutrinas referidas anteriormente estarão representadas a seguir.
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As principais Doutrinas das Escrituras Sagradas
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Curso de Teologia Sistemática/Dogmática – E.B.D. Em Criciúma
I – BIBLIOLOGIA - (A DOUTRINA DAS ESCRITURAS)
1. INTRODUÇÃO
A Palavra de Deus revelada ao homem compõe-se de 66 livros que chamamos de Bíblia. Sendo
39 os livros do Antigo Testamento e 27 os livros do Novo Testamento. Foi escrita em três idiomas: Hebraico, Aramaico
e Grego. A Bíblia é a incorporação da revelação divina, e que os registros que contém a revelação são genuínos, dignos
de crédito, canônicos, e sobrenaturalmente inspirados. A Bíblia é a única regra de fé e prática para a vida cristã.
2. AUTORIDADE
A Bíblia é totalmente inspirada por Deus em seus escritos originais, de forma verbal e plenária, e a Bíblia é inerrante e
infalível.
• Inspiração - Deus inspirou a homens para escreverem a Bíblia, de forma que o Espírito Santo estendeu um
inexplicável poder aos autores da Bíblia, para que fossem dirigidos mesmo no emprego das palavras que usaram, e para
preserválos
de qualquer engano ou omissão. Foram pelo menos 40 homens usados nesta obra. II Pd. 1:20,21 “...nenhuma profecia
da Escritura provém de particular elucidação...entretanto, homens santos falaram da parte de Deus movidos pelo
Espírito Santo”. II Tm. 3:16 “Toda Escritura é inspirada por Deus e útil...”. A Bíblia é inspirada da seguinte maneira:
homens inspirados pelo Espírito escreveram palavras sopradas por Deus. Portanto, tem uma autoridade divina para se
desenvolver uma fé cristã e um estilo de vida cristão.
a. Inspiração Verbal - A inspiração divina é verbal, ou seja, toda a Escritura, em seus escritos originais, foi inspirada
palavra por palavra. As Escrituras são inspiradas por Deus.
Significa que as Escrituras são o resultado do próprio sopro criativo de Deus (João 6:63 “as palavras que eu vos disse
são espírito e vida”). A Bíblia não é um conjunto de palavras e idéias manipuladas pelo homem para que ele tente contar
ao mundo fatos sobre Deus. O próprio Deus, através do Espírito Santo, foi o autor e planejador das Escrituras do início
ao fim.
b. Inspiração Plenária - Toda a Bíblia é inspirada e não apenas algumas partes. Todos os 66 livros canônicos são
inspirados por Deus. II Tm. 3:16 “Toda Escritura é inspirada por Deus e útil...”.
c. Inerrância - Por ser totalmente inspirada por Deus, a Bíblia é perfeita, ou seja, isenta de erros. Tudo quanto está
escrito na Bíblia (informações históricas, geográficas, científicas,
etc) corresponde à verdade e não pode induzir ninguém ao erro. Isaías 27:3 “Eu, o Senhor, a guardo... para que ninguém
lhe faça dano”; Isaías 40:8; Mateus 24:35.
d. Infalibilidade - A Bíblia é infalível, ou seja, não falha. Suas profecias se cumpriram, se cumprem e se cumprirão
com perfeita exatidão. Jeremias 1:12; Jo. 10:35 “...a Escritura não pode falhar”.
e. Veracidade - Todos os registros das Escrituras são verdadeiros, e assim podem ser aceitos como declarações dos
fatos. Tt. 1:2 “...o Deus que não pode mentir...”; Rm. 3:4 “...Seja Deus verdadeiro, e mentiroso todo homem...”; Jo.
17:17 “...a tua palavra é a verdade.”
3. REVELAÇÃO
REVELAÇÃO é o ato de Deus, através do qual Ele comunica diretamente verdades não conhecidas antes à mente
humana – verdades que não poderiam ser descobertas de nenhuma outra maneira, exceto por uma revelação de Deus. A
revelação da verdade, da maneira definida nas Escrituras, pode ser dada somente por Deus à humanidade. É uma
comunicação divina, proveniente de Deus para o homem. Ro. 11:33-36 “...Quão insondáveis são os seus juízos, e quão
inescrutáveis os seus caminhos!”
A Bíblia e o Senhor Jesus Cristo são os pontos máximos da revelação divina.
4. CANONICIDADE
A palavra “cânon” é um termo grego que significa regra ou padrão. O Espírito Santo determinou o cânon das Escrituras
e fez de maneira sobrenatural, com que os homens o descobrissem, formando assim a Bíblia que é a nossa regra de fé e
prática. A canonização de um livro significa que sua autoridade, já tendo sido estabelecida em outras bases suficientes,
foi conseqüentemente reconhecida como de fato pertencente ao cânon e assim declarado.
a. Antigo Testamento - São 39 livros inspirados. O Antigo Testamento foi recebido como sendo proveniente de Deus –
Js. 1:8 “Não se aparte... o livro desta lei... medita nele dia e noite”; II Rs.
22:8,11,13. Jesus aceitou o Antigo Testamento como sendo Escritura – Lc. 24:27,44,45; Jo. 5:39,46,47 “Examinai as
Escrituras... São estas mesmas Escrituras que testificam de mim”.
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b. Novo Testamento - São 27 livros inspirados. Quatro princípios gerais ajudaram a determinar que livros deveriam ser
aceitos como canônicos: apostolicidade (se o livro foi escrito por um apóstolo ou por alguém com um relacionamento
muito próximo de um apóstolo); conteúdo (era o conteúdo de um dado livro de tal natureza espiritual que lhe desse
direito a esta categoria?); universalidade (era o livro recebido universalmente na igreja?); inspiração (mostrava o livro
evidência de ter sido divinamente inspirado?). Creio que Deus usou estes princípios para preservação das Escrituras.
Além do mais, o próprio Novo Testamento afirma que outras de suas partes também são Escritura de Deus. I Ts. 2:13; II
Pe. 3:15-16 “...como também o irmão Paulo vos escreveu...Suas cartas contêm pontos difíceis... os quais os indoutos
torcem, como o fazem com as outras Escrituras”.
5. ILUMINAÇÃO E INTERPRETAÇÃO
ILUMINAÇÃO refere-se à influência e à ajuda dadas pelo Espírito Santo a todos os crentes nascidos de novo, a fim de
ajudá-los a compreenderem as verdades que foram reveladas. A iluminação da mente e do coração do homem precisa
então ocorrer, a fim de que o homem compreenda o que está sendo revelado por Deus. Eu creio que esta iluminação é
dada pelo Espírito da verdade (João 14:17), O qual foi enviado por Deus para este propósito. (João 14:26 “O Espírito
Santo...vos ensinará todas as coisas”). Contudo, é importante estudarmos os aspectos gramaticais, históricos e teológicos
da passagem. Todo texto da Bíblia tem um propósito, uma só interpretação. Podemos fazer várias aplicações, mas o
escritor tinha um único propósito ao dizer tais palavras que formam um texto bíblico. Jd. 3; Jo. 20:30-31 “...Estes
(sinais) foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o filho de Deus”.
II – TEOLOGIA - (A DOUTRINA DE DEUS)
1. INTRODUÇÃO
Existe um único Deus criador dos céus e da terra, que se manifesta em três pessoas distintas:
Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, iguais em poder e glória (da mesma natureza), executando ofícios distintos,
porém harmoniosos na grande obra da redenção humana (I João 5:7...o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são
um”). Deus é espírito infinito, perfeito e pessoal, em quem todas as coisas tem sua origem e seu sustento. Deus não
depende de sua criação para ser o que é, Deus é completo em si mesmo. Deus é eterno e pleno, não há necessidade de se
acrescentar nada em Deus. Deus é um ser único e singular. Dt. 6:4 “O Senhor nosso Deus é o único Senhor”; Jo. 4:24.
2. OS ATRIBUTOS DE DEUS
Os atributos de Deus são características essenciais, permanentes e distintivas que podem ser afirmadas a respeito de Seu
Ser.
Os atributos de Deus são divididos em dois grupos, os Naturais e os Morais:
a. Atributos Naturais - São os atributos que pertencem à Sua existência como Espírito infinito e racional. De forma
geral, são atributos que pertencem somente a Deus.
a1. Onisciência: Deus é Espírito e, como tal, tem conhecimento. Ele é Espírito perfeito e, como tal, possui perfeito
conhecimento. Deus conhece a si mesmo e a todas as outras coisas em um só
e simples ato eterno. Ele conhece todas as coisas de forma perfeita e infinita. Rm. 11:33; Dt. 29:29; Sl. 139:2,3,4,11,13
“Sem que haja uma palavra na minha língua, ó Senhor, tudo conheces”.
a2. Onipotência: Deus possui todo o poder que é coerente com a perfeição infinita, todo o poder para fazer o que é
digno d’Ele. Seu poder é ilimitado. Mt. 19:26; Jr. 32:17 “Ah! Senhor Deus! Nada há que te seja demasiado difícil”;
Gên.1:1-3.
a3. Onipresença: Deus está em todos os lugares ao mesmo tempo. Deus não é limitado ao tempo
e espaço. Sl. 139:7-10; Jr. 23:23-34; Pv. 15:3 “Os olhos do Senhor estão em todo o lugar”.
a4. Espiritualidade: Deus é espírito, portanto é incorpóreo, invisível, sem substância material, sem partes ou paixões
físicas, sendo livre de todas as limitações temporais. Jo.4:24 “Deus é espírito”.
As expressões que dão a Deus formas corpóreas (braço – Ex. 15:16; ouvido, mão – Is. 59:1; olhos –
Pv. 15:3) são chamadas de expressões antropomórficas. É a maneira do infinito se comunicar
com o finito, capacitando o homem conhecer a Deus.
a5. Eternidade: Deus não tem início e nem fim. Ele existiu, existe e sempre existirá. Dt. 33:27;
Sl. 90:2 “Antes que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”.
a6. Imutabilidade: Deus, em Sua natureza, Seus atributos e conselhos, é imutável; pois tais coisas pertencendo a um Ser
infinito, são absolutamente perfeitas e, portanto, não admitem possibilidade de variação ou mudança. Deus é imutável
em sua essência, personalidade e atributos. Ml. 3:6 “Eu, o Senhor, não mudo”; I Sm. 15:29; Sl. 102:26,27; Tg. 1:17.
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a7. Transcendente: Deus está acima e separado de sua criação. Deus não está preso nas leis naturais e nem depende de
sua criação para ser Deus. Is. 55:8,9 “...assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos”.
a8. Imanente: Deus se faz presente em sua criação. Deus demonstra seu poder sustentando sua obra. Deus não
abandonou sua criação. Jr.23:23,24; Hb.1:3 “...sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder”.
a.9. Vida: A vida de Deus é Sua atividade de pensamento, sentimento e vontade. Deus é um Ser vivo. Jo. 5:26 “...o Pai
tem a vida em si mesmo”; Jr. 10:10; Ex. 3:14; At. 14:15; I Ts. 1:9.
a.10.Auto-existência: Deus é absolutamente independente de tudo fora de Si mesmo para a continuidade e perpetuidade
de Seu Ser. Existir faz parte de Sua natureza. Jo. 5:26 “...o Pai tem a vida em si mesmo”
a.11. Personalidade: Deus é um ser pessoal. Possui intelecto ou poder de pensar, vontade, emoções ou poder de sentir,
autoconsciência e autodeterminação. Intelecto = Rm. 11:33-34 “...Quão insondáveis são os seus juízos, e quão
inescrutáveis os seus caminhos!”; Vontade = Ef. 1:9 “...o mistério da sua vontade”; I Ts. 5:18; Emoções = Apocalipse
3:19 “...a todos quantos amo” ; Autoconsciente = Ex. 3:14 “Eu Sou o que Sou” (Declara seu nome); Gn. 3 (Se relaciona
com pessoas); Autodeterminante = Rm. 9:15 “...e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia” .
a.12. Unidade: Deus é um. Deus é um ser singular. Não existe ser igual ou superior a Deus. Dt.
6:4 “...o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR.”; Ex. 20:2,3; Jo. 10:30.
a.13. Tri-unidade: Por Triunidade de Deus se entende que Ele é um só em Seu ser e substância, dotado de três distinções
pessoais, que nos são reveladas como Pai, Filho e Espírito Santo. As três pessoas são plenas em si mesmas. São coiguais, co-eternos e co-substanciais em poder, glória e autoridade. Não existe uma supremacia de uma pessoa para a
outra. Existe uma questão de ordem no que se refere à elaboração e realização do seu plano. Dt. 6:4; Gn. 1:26 “Façamos
o homem”; Is. 6:8 “Quem há de ir por nós?”; Mt. 28:19,20.
b. Atributos Morais - São atributos em relação a moral e ao caráter de Deus. São atributos que podem existir nos
homens de forma limitada.
b1. Santidade: É a absoluta perfeição, pureza e integridade da natureza de Deus e do Seu caráter. Deus é inteiramente
separado de tudo quanto é mal e de tudo quanto contamina, tanto em Si mesmo como em relação a todas as Suas
criaturas (I Pe. 1:16 “...porque eu sou santo”; I Jo. 1:5).
Dois aspectos da santidade são:
• Retidão: É a imposição de leis e exigências retas – Sl. 145:17 “Justo é o Senhor em todos os seus caminhos, e santo...”.
• Justiça: A justiça de Deus é a execução da retidão, ou seja, a execução das penas impostas por Suas leis. Deus odeia o
pecado, por isso Ele é justo e exige o que é justo (Sl. 11:4-7 “...O Senhor prova o justo, mas a sua alma aborrece o
ímpio... pois o Senhor é justo e ama a justiça”; I Jo. 1:9).
b2. Amor: Deus é amor em si mesmo e ama as suas criaturas de forma que Ele se inclina a buscar os melhores interesses
delas e Se comunica com elas. I Jo. 3:16; Jo. 3:16,17 “Porque Deus amou o mundo...”; I Jo. 4:7-8 “...Deus é amor”.
Dois aspectos do amor são:
• Graça: Deus dá o que o pecador não merece. Ef. 2:8 “Pois é pela graça que sois salvos”; Hb. 4:16.
• Misericórdia: É a fidelidade de Deus conforme a aliança que Ele estabeleceu. - Sl. 103:8 “O Senhor é misericordioso e
compassivo”.
3. REVELAÇÃO DE DEUS
Revelação é o ato pelo qual Ele se mostra e torna manifesto às Suas criaturas aquilo que não pode ser conhecido de
nenhuma outra maneira. Há duas espécies de revelação: a revelação geral
e a revelação especial.
a. Revelação Geral - Deus pode ser conhecido de uma maneira limitada através da natureza, da história e do próprio
homem (consciência). Natureza = Sl. 19:1 “Os céus declaram a glória de Deus...”; Rm. 1:19,20; História = preservação
do povo de Israel (Salmo 75:6,7);
Homem = consciência (é o reflexo de Deus na alma) Rm. 2:14-16 “...eles mostram a obra da lei escrita em seus
corações, testificando juntamente a sua consciência...”
b. Revelação Especial - Deus dá a conhecer a Si próprio e a Sua verdade em momentos especiais e a povos específicos,
mas não fica restrita àquele momento e povo. A Bíblia e o Senhor Jesus Cristo são os pontos máximos da revelação
divina.
b1. A Bíblia = registra o conhecimento de Deus e de Seu relacionamento com a criatura através da natureza, da história,
da consciência, dos milagres, profecias, do Senhor Jesus Cristo, da experiência íntima e da instrução divina. Is. 8:20 “À
lei e ao testemunho!...”
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b2. Jesus Cristo = É o meio mais completo de sua revelação aos homens, pois é o próprio Deus encarnado. Hb. 1:1-3
“...a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho... o Filho é o resplendor da sua glória...”; Col.1:15; Col.2:9; João 1:18
“...mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”; João 14:9
III – CRISTOLOGIA - (A DOUTRINA DE CRISTO)
1. INTRODUÇÃO
Jesus Cristo é Deus. Jesus Cristo é a segunda pessoa da Triunidade (Deus Filho) divina e, portanto, co-igual, co-eterno,
co-substancial ao Pai e ao Espírito Santo. Jesus Cristo é o ponto máximo da revelação de Deus.
2. SUA PREEXISTÊNCIA
Jesus Cristo sendo a segunda pessoa da Triunidade é co-eterno com o Pai. Mesmo antes de Deus
Filho ter assumido a forma humana Ele já existia. O Deus Filho não foi criado pelo Pai, mas possui os mesmos atributos
divinos como auto-existência e eternidade. João 1:1 “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo
era Deus”; João 17:5.
a. Prova através das teofanias:
Uma prova da preexistência de Cristo é suas aparições, suas manifestações mesmo antes de sua encarnação (teofanias).
Por muitas vezes a Segunda Pessoa da Triunidade aparece no período do Antigo Testamento sendo designada de “O
Anjo do Senhor”. Gênesis 16:7-14 “O anjo do Senhor encontrou-a... e disse: multiplicarei a tua descendência... Ela
chamou o nome do Senhor, que com ela falava...”; Êxodo 3:2-5; Juízes 6:11-23; II Reis 19:35.
b. Prova através da intercambialidade:
O Senhor Jesus Cristo é Jeová (YHWH) que é mencionado em vários livros do A.T. Êxodo 3:5,6,
13-15 com João 8:58 (Uso do nome EU SOU); Jeremias 17:10 com Apocalipse 2:23 (O que esquadrinha os corações);
Isaías 8:12,13 com I Pedro 3:14,15 (Deve ser santificado).
3. SEU NASCIMENTO VIRGINAL
A Segunda pessoa da Triunidade tornou-se um ser humano através de uma concepção milagrosa nascendo de uma
virgem, por ação do Espírito Santo. Is. 7:14; Mt. 1:18-25; Lc. 1:26-38 “...a uma virgem...a virgem chamava-se Maria...”.
O Filho preexistia à sua encarnação. Com a encarnação o Filho passou a ter duas naturezas: a humana e a divina. Essas
duas naturezas são inseparáveis. Ao mesmo tempo, Jesus Cristo é 100% homem e também 100% Deus. Jo. 1:1, 14 “No
princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus... O Verbo se fez carne, e habitou entre nós... e
vimos a sua glória... cheio de graça e verdade”; 3:13; I Co. 2:8; I Tm. 3:16; I Jo. 2:1,2.
4. SUA HUMANIDADE
Jesus Cristo ao nascer submeteu-se às condições da vida humana e do corpo humano; Ele se tornou descendente da
humanidade por meio do nascimento humano, mas sem pecado. Jesus não pecou, mas sua tentação foi genuína. Cristo
sofreu as pressões de uma tentação, porém não cedeu a elas e não poderia. Hb. 4:15 “...foi ele tentado em todas as
cousas, à nossa semelhança, mas sem pecado.”
Podemos ver na Bíblia algumas evidências da humanidade de Jesus Cristo:
a. Nascido de mulher; Gl. 4:4 “... Deus enviou seu Filho, nascido de mulher..”; Mt. 1:18.
b. Descendente de Davi; Rm. 1:3 “...que nasceu da descendência de Davi..”; Lc. 1:31-33
c. Crescimento e desenvolvimento natural; Lc. 2:40,46,52 “...e o menino crescia e se fortalecia... em
sabedoria, em estatura e em graça...”
d. Aparência pessoal – João 4:9 “..como, sendo tu judeu...”
e. Corpo físico; Mt. 26:12 “...derramando ela este perfume sobre o meu corpo...”; Jo. 4:9
f. Limitações físicas; Jo. 4:6 “...e Jesus, cansado da viagem...”; Mt. 8:24 “...Ele, porém, estava dormindo”; Mt. 21:18
“..teve fome”; Lc. 22:44; João 19:28.
g. Nomes e ofícios humanos; (Jesus = Mt. 1:21 “...e lhe porás o nome de Jesus...”; Filho do homem = Lucas 19:10 “Pois
o Filho do homem veio buscar...”; Jesus, o Nazareno = At. 2:22; o Carpinteiro = Mc. 6:3; profeta
= Mt. 21:11 “...Este é Jesus, o profeta...”).
Jesus Cristo é uma única pessoa com duas naturezas. Mesmo tendo o Deus Filho assumido a forma humana Ele não
deixou de ser divino. Apesar de ter as duas naturezas em totalidade (humana e divina), Cristo não as têm misturadas de
forma que diminuam ou danifiquem uma a outra.
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Quanto ao kenosis (Fp. 2:7 “ mas a si mesmo se esvaziou...”), Cristo através de um ato voluntário limitou-se a não
exercer alguns de seus atributos divinos independentemente. Todas as obras sobrenaturais feitas por Jesus Cristo foram
ações com a dependência do Espírito Santo. Portanto, enquanto Cristo esteve sobre a face da terra ele não fez uso de
seus poderes divinos livremente, mesmo os tendo. Sendo assim, Jesus Cristo não deixou de ser Deus e nem deixou sua
divindade no céu antes de vir a terra. Fp. 2:7-8 “...antes a si mesmo se esvaziou...antes a si mesmo se humilhou...”; II
Co. 8:9 “...se fez pobre por amor de vós...”; At. 10:38 “como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e
poder...”; Lc. 4:14 “Então Jesus, no poder do Espírito,...”.
5. SUA DEIDADE
Jesus Cristo é Deus. A divindade de Jesus Cristo é demonstrada pelas seguintes evidências:
a. Nomes divinos que lhe são dados nas Escrituras:
a1. Hebreus 1:8; João 1:18; João 20:28 “...Senhor meu e Deus meu!” – Deus.
a2. Mateus 16:16,17 “...Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo...”; Mateus 27:40,43 – Filho de Deus.
a3. Ap.1:17; Ap.1:8 “Eu sou o Alfa e o Omega...”; Ap.22:12,13,15 – O Primeiro e o Último; o Alfa e o Omega.
a4. Atos 3:14 “Mas vós negastes o Santo...” – O Santo.
a5. Atos 9:17 “...O Senhor Jesus...”; Atos 16:31; Lucas 2:11 – Senhor.
b. Identificação com Iavé/Jeová (YHWH):
b1. Eu Sou - Ex. 3:14 com Jo. 8:58;
b2. Primeiro e o Último - Is. 48:12 com Ap. 2:8;
b3. Salvador - Is. 43:11 “Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há Salvador” com Lc. 2:11 “...vos nasceu hoje o
Salvador...”;
b4. Senhor digno de reconhecimento - Is. 45:23 com Fp. 2:10-11;
b5. Perdoador de pecados - Dn. 9:9 com Cl. 3:13;
b6. O Senhor cujo ante à face foi enviado o mensageiro - Is. 40:3 com Lc. 1:76;
b7. Digno de adoração - Ex. 34:14 com Mt. 14:33;
c. Pelos ofícios divinos que as Escrituras Lhe atribuem:
c1. Criador - Jo. 1:3 “Todas as coisas foram feitas por meio dele...”; Cl. 1:16;
c2. Sustentador - Cl. 1:17 “...e todas as coisas subsistem por ele”; Hb. 1:3;
c3. Doador da vida - Filipenses 3:21; Jo. 5:28,29; João 6:39,44 “...e eu o ressuscitarei no último dia”.
c4. Perdoador de pecados - Mc. 2:5,10,11 “Jesus... disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados”.
6. SUA OBRA
a. A morte de Jesus Cristo: A morte de Jesus Cristo foi a obra salvadora de Deus em favor
do homem. Mc. 10:45 “...mas para servir e dar a vida em resgate por muitos”; Lc. 19:10; Gl. 1:4; I Tm. 1:15; Tt. 2:14;
Mt. 1:21; 20:28; Hb. 2:14-15;
a1. Vicária ou substitutiva: a favor, ou em lugar de outros - I Pe. 3:18 “Pois Cristo padeceu uma única vez pelos
pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus...”; I Pe. 2:24; II Co. 5:21; Rm. 5:8; Gl. 3:13;
a2. Voluntária: por livre escolha, por vontade própria - Jo. 10:17-18; Gálatas 2:20 “...que me amou e a si mesmo se
entregou por mim”.
a3. Pré-determinada: planejada ou resolvida com antecedência - At. 2:23; I Pedro 1:18-20 “...com o precioso sangue de
Cristo, como de um cordeiro... conhecido ainda antes da fundação do mundo”.
a4. Sacrificial: como holocausto pelo pecado - 1 Co.5:7 “...pois Cristo... foi sacrificado por nós”; Hb. 9:6-15;
a5. Redentora: resgatou através de pagamento - Mt. 20:28; Gálatas 3:13; Gálatas 4:4,5 “...para resgatar os que estavam
debaixo da lei...”.
a6. Propiciatória: satisfez as exigências de Deus, tornou favorável - 1 Jo. 4:10 “...Ele nos amou, e enviou o seu Filho
como propiciação pelos nossos pecados”; Rm 3:25; 1 Jo. 2:2;
a7. Expiatória: Cristo sofreu as conseqüências da culpa do pecado do homem - Gl. 3:13 “...fazendose maldição por
nós...”;
b. A ressurreição de Jesus Cristo: Jesus Cristo foi ressuscitado corporalmente dentre os mortos (Rm 8:11 “...que
dentre os mortos ressuscitou a Jesus...”), de acordo com as seguintes evidências:
b1. O túmulo vazio: Lc. 24:3 “mas quando entraram, não encontraram o corpo do Senhor Jesus”; Jo. 20:1-8; Mt. 28:5-6
b2. As aparições do Senhor ressurreto: a Maria Madalena (Jo. 20:11-17); a outras mulheres (Mt. 28:9-10); a Pedro (1
Co. 15:5); aos discípulos no caminho de Emaús (Lc. 24:13-35); aos dez discípulos (Lc. 24:36-43); aos onze discípulos
(Jo. 20:26-29); a sete discípulos junto ao mar da Galiléia (Jo. 21:1-13); a mais de 500 pessoas (1 Co. 15:6); aos onze em
sua ascensão (Mt. 28:16-20);
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b3. A transformação operada nos discípulos: por exemplo: Pedro (Lc.22:54-62 “...Então Pedro saiu dali e chorou
amargamente” com At.2:14,22,23 “Pedro, porém, pondo-se em pé...levantou a voz, e disse-lhes:...o crucificastes e
matastes...”);
c. A ascensão e exaltação de Jesus Cristo:
Cristo morreu, foi ressuscitado e voltou ao Céu em Seu corpo da ressurreição. (Lc.24:50,51; At.
1:9-11 “...vendo-o eles, foi elevado às alturas e uma nuvem o recebeu...”; At.2:33 “...exaltado pela destra de Deus...”).
Cristo voltou a ter a glória que tinha antes de ter vindo a terra (Jo.17:5 “...glorifica-me em tua presença com a glória que
tinha contigo antes que o mundo existisse”). E hoje está à direita do Pai, com um corpo glorificado e exaltado. Mt.
26:64; At. 2:33-36; Ef. 1:20-22; Hb. 10:12 “...assentou-se à destra de Deus”; I Pd. 3:22; Ap. 3:21; 22:1;
d. A segunda vinda de Jesus Cristo:
Cristo voltou ao Céu, todavia prometeu voltar a este mundo (Jo. 14:1-3 “E se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez,
e vos levarei para mim mesmo...”; At. 1:11). Sua volta será em duas etapas: primeiro o arrebatamento, e depois a
segunda volta propriamente dita (o assunto será tratado em escatologia).
IV – PNEUMATOLOGIA - (A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO)
1. INTRODUÇÃO
O Espírito Santo é um ser pessoal (possui em Si mesmo os elementos de existência pessoal) e divino. O Espírito Santo é
a terceira pessoa da Triunidade. Ele é co-igual, co-eterno e cosubstancial ao Pai e ao Filho.
2. PROVAS DA PERSONALIDADE
a. Possuidor de características pessoais:
a1. Intelecto - I Co. 2:10-11 “...O Espírito penetra todas as coisas, até mesmo as profundezas de Deus”; Rm. 8:27;
a2. Emoções - Ef. 4:30 “E não entristeçais o Espírito Santo de Deus...”; Is. 63:10;
a3. Vontade - I Co. 12:11 “...o mesmo Espírito opera todas as coisas, distribuindo... como quer”;
b. Atos pessoais:
b1. Ensina - Jo. 14:26 “...o Espírito Santo... vos ensinará todas as coisas...”; João 16:12-14.
b2. Guia - Rm. 8:14 “porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são...”;
b3. Comissiona - At. 13:2,4 “...disse o Espírito Santo: apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra que os tenho
chamado... assim eles enviados pelo Espírito Santo”; Atos 20:28.
b4. Intercede Rm. 8:26 “...mas o mesmo Espírito intercede por nós...”;
b5. Fala - Jo. 15:26; II Pe. 1:21; Ap. 2:7; Gl. 4:6 “...O Espírito... que clama: Aba, Pai”
c. Atribuições pessoais:
c1. É possível desobedecê-lo - At. 10:19-21 “...disse-lhe o Espírito: Simão...levanta-te, desce, e vai com eles, não
duvidando, pois eu os enviei”;
c2. É possível mentir a Ele - At. 5:3 “...para que mentisses ao Espírito Santo...”;
c3. É possível resisti-lo - At. 7:51 “...vós sempre resistis ao Espírito Santo...”;
c4. É possível reverenciá-lo - Sl. 51:11 “...não retires de mim o teu Espírito Santo”;
c5. É possível blasfemar contra Ele - Mt. 12:31,32 “...mas a blasfêmia contra o Espírito...”;
c6. É possível entristecê-lo - Ef. 4:30 “E não entristeçais o Espírito Santo de Deus...”;
d. Gramática incomum:
A palavra grega para Espírito é uma palavra do gênero neutro (pneuma.). Mas são usados pronomes pessoais
masculinos, e também é usado o substantivo masculino parakletos para se referir ao Espírito, como prova de Sua
personalidade. (Jo. 16:13-14 “Mas, quando vier o Espírito da verdade, ele vos...”; 15:26 “Quando vier o Consolador... o
Espírito da verdade... ele testificará...”; 16:7-8 “...o Consolador...quando ele vier...”).
3. PROVAS DA DIVINDADE
a. Nomes divinos:
a1. Deus - At. 5:3,4 “...para que mentisses ao Espírito Santo... não mentiste aos homens, mas a Deus”
a2. Senhor - II Co. 3:18 “...refletindo a glória do Senhor, somos transformados... como pelo Espírito”
b. Atributos divinos:
b1. Eternidade - Hb. 9:14 “..que pelo Espírito eterno...”
b2. Onipresença - Sl. 139:7-10 “Para onde me irei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face?”
b3. Onipotência - Lc. 1:35 “...descerá sobre ti o Espírito Santo e o poder do Altíssimo te cobrirá...”
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b4. Onisciência - I Co. 2:10,11 “...ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus”.
c. Obras divinas:
c1. Criação - Jó 33:4 “O Espírito de Deus me fez...”; Sl. 104:30
c2. Transmissão de vida - Rm. 8:11 “...vivificará também os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito...”;
c3. Autoria da profecia divina - II Pe. 1:21 “...mas os homens santos da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito
Santo”.
d. Identificação com Iavé/Jeová (YHWH): Is. 6:8-10 com At. 28:25-27 “...Bem falou o Espírito Santo a nossos pais
pelo profeta Isaías...”; Êxodo 16:7 com Hebreus 3:7-10.
4. A OBRA DO ESPÍRITO SANTO
a. No Antigo Testamento
a1. Presente na criação - Gn. 1:2; Jó 33:4 “O Espírito de Deus me fez...”;
a2. Transmissor de profecias - Ez. 2:2 “Então entrou em mim o Espírito, quando falava comigo...”; 8:3, 11:1,24;
a3. Transmissor de habilidades específicas - Ex. 31:3-5 “E o enchi do Espírito de Deus, de habilidade... para inventar
obras artísticas...” (Bezalel); Jz. 6:34 (Gideão);
a4. Habitação temporária - I Sm. 16:13; Sl. 51:11 “...não retires de mim o teu Espírito Santo” (Davi);
a5. Convence do pecado - Sl. 51:10 “Cria em mim, ó Deus, um coração puro”.
b. Na vida de Jesus
b1. O concebeu - Lc. 1:35 “...descerá sobre ti o Espírito Santo e o poder do Altíssimo te cobrirá...”;
b2. O ungiu - At. 10:38 “como Deus ungiu a Jesus com o Espírito Santo e com poder”; Lucas 4:14,18.
b3. O guiou - Mt. 4:1 “Então Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto...”;
b4. O encheu - Lc. 4:1 “Jesus, cheio do Espírito Santo...”;
b5. O capacitou para o ministério - Mt. 12:28 “Mas, se eu expulso os demônios pelo Espírito Santo...”; Lc. 4:18,19;
b6. O capacitou para o sacrifício - Hb. 9:14 “quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si
mesmo...” com Is. 42:1 “Aqui está o meu Servo... o meu eleito... porei o meu Espírito sobre ele...”
b7. O ressuscitou - Rm. 8:11 “Se o Espírito daquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus...”
c. Na vida do cristão (Novo Testamento) – (Jo. 16:7 “...Convém-vos que eu vá, porque se eu não for, o Consolador
não virá...”)
c1. Convence do pecado - Jo. 16:8-11 “Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo...”;
c2. Regenera - Jo. 3:3-6; Tt. 3:5 “...ele nos salvou mediante a lavagem da regeneração e da renovação pelo Espírito
Santo”;
c3. Batiza no Corpo de Cristo (Batismo no Espírito) - Jo. 1:32-34; I Co. 12:12,13 “Pois todos nós fomos batizados em
um só Espírito, formando um só corpo”. Todos os crentes, independente do seu nível de maturidade espiritual, foram
batizados pelo Espírito Santo no momento de sua conversão;
c4. Habita - Jo. 14:16,17; I Co. 3:16; I Co. 6:15-19 “...o nosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós...”
O ser habitado ou o ser selado por Deus evidencia que o crente é propriedade de Deus (Ef.1:13,14 “...Tendo nele crido
fostes selados com o Espírito Santo...”);
c5. Enche - Ef. 5:18-20 “...enchei-vos do Espírito”. A plenitude do Espírito Santo é estar agindo na dependência do
Espírito Santo. É deixar-se ser controlado pelo Espírito Santo.
c6. Guia - Rm. 8:14 “Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus”; Jo. 16:13,14;
c7. Capacita com os dons espirituais - I Co. 12:4,11 “Há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo...o mesmo
Espírito opera todas as coisas, distribuindo a cada um... como quer”.
c8. Ilumina - I Co. 2:12,14 “...mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as
espirituais”.
c9. Vivificará o corpo do crente - Rm. 8:11,23 “...vivificará também os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito..”;
d. Em tempos futuros
d1. Grande tribulação: Agirá em favor da salvação - Zc. 12:10 “...sobre os habitantes de Jerusalém derramarei o Espírito
de graça...”;
d2. No reino: Estará sobre o Messias - Is. 11:2-3 “Repousará sobre ele o Espírito do Senhor..”; habitará os santos Ez.
36:27; 37:14 “porei em vós o meu Espírito...e vos porei na vossa terra..”.
5. OS DONS ESPIRITUAIS
a. Definição:
É a capacidade especial dada pelo Espírito Santo a cada crente, no momento de seu novo nascimento, com o fim de
desempenhar um serviço no corpo de Cristo.
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b. Os dons espirituais na Bíblia:
b1. Rm. 12:6-8: profecia, ministério, ensino, exortação, contribuição, liderança, misericórdia;
b2. I Co. 12:4-11: sabedoria, conhecimento, fé, cura, operação de milagres, profecia, discernimento de espíritos,
variedades de línguas, interpretação de línguas;
b3. I Co. 12:28: apóstolos, profetas, mestres, operação de milagres, cura, socorro, governo, variedade de línguas;
b4. Ef. 4:11: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres;
b5. I Pe. 4:11: falar, ministrar.
c. Outros aspectos acerca dos dons espirituais:
c1. Os dons são cedidos pelo Espírito Santo (I Co. 12:11 “o mesmo Espírito opera todas as coisas, distribuindo a cada
um... como quer”) aos crentes; d2. Cada crente tem pelo menos um dom espiritual (I Pe. 4:10 “Servi...conforme o dom
que cada um recebeu...”);
c3. Nenhum crente tem todos os dons.
c4. Os dons podem e devem ser desenvolvidos debaixo da luz da Palavra de Deus. Por exemplo: quem tem o dom de
ensinar precisa estudar a Bíblia para poder exercer o dom; quem tem o dom de exortar tem que exortar conforme a
Bíblia e não por vontade própria;
c5. Os dons promovem a saúde e a força do corpo por inteiro; portanto, os dons são importantes (I Co. 12:22-26 “Mas
Deus assim formou o corpo...”);
c6. Alguns dons, tais como a fé, misericórdia e o serviço, são qualidades ou atividades que se esperam de todos os
cristãos, porém os possuidores destes dons têm uma capacidade incomum nessa área.
6. O ESPÍRITO SANTO E A LINGUAGEM DOS SÍMBOLOS
Os símbolos contribuem para o conhecimento da verdade. Falam da diversidade de operações do Espírito Santo, sem
afetar a sua unicidade e a sua imutabilidade.De fato eles representam as características da natureza do Espírito Santo.
a. Pomba ( Jo 1.32-33 ).
Na simbologia Bíblica esta ave identifica vida, paz, comunicação, expiação e poder. Possui asas fortes e largas. É
graciosa, e, em sua maioria, mansa e sociável. Adapta-se facilmente à vida doméstica.
Deus o Criador, sábio nas relações com suas criaturas, utiliza os recursos do conhecimento humano para falar sobre o
mundo espiritual.
Foi Ele quem primeiro usou a pomba como símbolo do seu Espírito, Jo 1.32-33. João Batista entendeu que o Espírito
Santo manifestava-se em forma de uma pomba, pó isso, não teve dúvida do fato. Aquela visão foi real e constituiu-se
em um sinal que o convencia de que Aquele era de fato, o Filho de Deus.
Esta forma pela qual o Espírito Santo se apresentou no batismo em águas de Jesus, não estabelece dificuldade
doutrinária. A Terceira pessoa da Trindade não precisa de forma corpórea, pois, é Espírito, Jo 4.14; II Co 3.17. Ele
apenas se configurou aos olhos de João Batista para mostrar o Messias prometido por Deus. Vejamos algumas
características da pomba que testificam as ações do Espírito Santo.
a1. – Movimento.
O Espírito Santo manifesta-se através da dinâmica de seus movimentos. Ele atua sobre o mundo da mesma forma como
“movia sobre as águas”, Gn 1.2 que simbolizam a humanidade, e opera para convencê-la do pecado, da justiça e do
juízo, Jo 16.8-10. Ele se move no seio da igreja para dinamizar a vida dos crentes.
A pomba é uma ave inquieta, seus movimentos falam de vida, força e ação.
a2. – Vida.
O Espírito Santo transmite e simboliza a vida, Rm 8.2,11; II Co3.6. O pecador está morto, mas o cristão é vivificado, Ef
2.1. No dilúvio, Noé e sua família entraram na arca para se salvarem das águas. Muitos dias depois, ele soltou um corvo,
que ia e voltava, até não retornar mais. Depois enviou uma pomba que, não encontrando lugar para pousar, voltou. Ao
regressar trouxe no bico uma folha de oliveira, Gn 8.6-12. Este episódio simboliza o papel do Espírito Santo no mundo.
O corvo é carnívoro e vive muito bem onde há morte. A pomba é o símbolo da vida, da pureza e por isso retornou á
arca. Jesus é a oliveira, Rm 11.17.
a3. – Simplicidade
Jesus disse: “Sede prudentes como as serpentes e símplices como as pombas”, Mt 10.16, Ele conhecia a natureza desta
ave; por isso, comparava-a à simplicidade. Isto fala de pureza da mente, sem a malícia do mundo. Só um coração
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despido de presunção e de vaidade recebe o Espírito Santo.
Simplicidade é o estado e a atitude de quem é simples, e possui a pureza de propósitos. A pomba possui estas
características. O Espírito Santo inspira estas características de simplicidade nos cristãos para que vivam numa
dimensão mais pura e acessível a Deus.
a4. – Mansidão
O salmista almejou no Sl 55.6-7 ter asas como de pomba para fugir para longe e pernoitar no deserto, onde há paz e
mansidão. O espírito Santo é manso e habita em corações puros. Ele não reside onde existe tumulto e violência porque é
terno e gracioso. Um dos frutos que o Espírito Santo Gera na vida do crente é a mansidão, Gl 5.22.
a5. – Pureza
Como aquela pomba que retornou a Noé porque não encontrou lugar entre os mortos do dilúvio, Gn 8.8-9, assim é o
Espírito Santo, não pode habitar onde há impureza,
a6. – Paz
Já é tradicional a ilustração da paz, simbolizada pela pomba. Onde o Espírito Santo está existe quietude. Sua presença
em nós produz a tranqüilidade do perdão dos pecados, como declara a Bíblia: “Sendo pois justificados pela fé, temos
paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo”, Rm 5.1 A unção do Espírito Santo na vida do crente o habilita tanto a ter
paz, Gl 5.22, como também a promover a paz aos corações contritos, Lc 4.18-19.
a7. – Sensibilidade
A pomba é uma ave sensível, ela foge ao perceber o perigo. Da mesma forma quando pecamos o Espírito Santo se
entristece. A pomba é uma ave que se amedronta facilmente. Se houver algum tipo de ameaça à sua vida ou ao seu
ninho, ela o abandona imediatamente. Também se houver atitude irreverente à presença do Espírito Santo, ele se afasta,
podendo se evadir, ou até mesmo ser extinto da vida do crente, I Ts 5.19. ( Ver Jz 16.20; I Sm 16.1, 14 )
Davi sabia que o Espírito Era sensível e não convivia com o pecado, Sl 51.11.
b. Fogo ( Mt 3.11; Lc 3.16; Is 4.4 )
O fogo ilustra a limpeza, a purificação, a intrepidez ardente, e o zelo produzido pela unção do Espírito Santo.
O Espírito Santo é comparado ao fogo porque este aquece, ilumina, espalha-se, purifica. O fogo representado pelo
Espírito Santo tem o sentido de “poder que penetra e purifica” os mais duros dos metais.
O ouro por exemplo, quando sai do crisol, expele toda a impureza e torna-se o mais valioso de todos os metais.
No dia de pentecostes esse fogo manifestou-se sobre os discípulos sem destruí-los, antes purificou das impurezas.
Lembremo-nos que no mesmo dia dois elementos da natureza, o vento (som como)e o fogo (línguas como),
manifestaram-se como símbolos da obra do Espírito Santo, At 2.2-3.
c. Vento ( Ez 37.7-10; Jo 3.8; At 2.2)
O vento simboliza a obra regeneradora do Espírito Santo e, é indicativo da sua misteriosa operação independente,
penetrante, vivificante e purificante.
O vento também produz refrigério. Como é bom ao andarmos sob o calor escaldante depararmos com o assoprar do
vento, trazendo-nos o seu refrescor e dando-nos ânimo para prosseguirmos em nossa caminhada. Assim também o
Espírito Santo com a sua brisa de consolo, ânimo e coragem, nos conduz à vitória por Cristo Jesus Nosso Senhor.
d. Água ( Ez 36.25-27; 47.1-5; Jo3.5; 4.14; 7.38-39 )
O Espírito é a fonte da Água viva, a mais pura, e a melhor porque Ele é um verdadeiro rio da vida, inundando as nossas
almas e limpando a poeira do pecado. O poder do Espírito opera no reino espiritual o que a água faz na ordem material.
A água purifica, refresca, sacia a sede, e torna frutífero o estéril. Ela purifica o que está sujo e restaura a limpeza.
e. Selo ( Ef 1.13; II Co 1.22 )
Essa ilustração exprime os seguintes pensamentos:
A – Possessão. A impressão dum selo dá a entender uma relação com o dono do selo, e, é um sinal seguro de algo que
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lhe pertence. Os crentes são propriedade de Deus, e sabe-se que o são pelo Espírito que neles habita. O seguinte
costume era comum em Éfeso no tempo de Paulo. Um negociante ia ao porto e então a marcava com seu selo, um sinal
de reconhecimento da possessão.
B - A idéia de segurança . Também está incluída, Ef 1.13 vide Ap 7.3 O Espírito inspira um sentimento de segurança e
certeza no coração do crente, Rm 8.16. Ele é o penhor ou primícias da nossa herança celestial, uma garantia da glória
vindoura.
f. Azeite O azeite é talvez o símbolo mais comum e mais conhecido do Espírito Santo. Quando se usava o azeite no
ritual do antigo Testamento, falava-se de utilidade, frutificação, beleza, vida, e transformação. Três verdades sublimes
estão relacionadas com o azeite:
A- Alegria Sl 23.5; Is 61.3; At 13.52.
B- Consolo At 9.31; Jo 14.16; Lc 10.34.
C- Alimento para as lâmpadas Mt 25.1-10.
g. Chuva (Tg 5.7)
Chuva nos fala de regar uma terra seca, é isto que o Espírito Santo faz no coração do homem, rega o endurecido coração
e o torna mole para receber a graça salvadora de Cristo, Sl 68.9; 72.6; 107.35.
V – ANGELOLOGIA - (A DOUTRINA DOS ANJOS)
1. INTRODUÇÃO
Os anjos são seres espirituais (Hb. 1:13,14 “..Não são todos eles espíritos ministradores..”) criados por Deus (Sl. 148:2,5
“Louvem o nome do Senhor, pois mandou ele, e logo foram criados”) em posição mais elevada do que o estado presente
do homem em relação a força e poder (II Pe. 2:11 “enquanto que os anjos, embora maiores em força e poder”; Sl.
103:20; I Co. 6:3). E foram criados sem condições de reprodução (Mc. 12:25 “não se casam, nem se dão em
casamento... como os anjos”), todavia existem em grande número (Mt. 26:53; Hb. 12:22 “...e aos muitos milhares de
anjos...”; Dn. 7:10). São organizados em uma hierarquia, porém é difícil dizer com total precisão qual é esta ordem
interna (I Ts. 4:16 “...à voz do arcanjo...”; I Rs. 22:19);
Tronos – anjos nos quais Deus se assenta, chamados tb de carros onde Deus ostenta sua glória Sl 68.17; Hb 3.8; Ez 1.128.Domínios /Soberanias – São anjos que possuem funções executivos delegados diretamente por Cristo– Cl 1.16.
Principado – autoridade de príncipe/oficial, autoridade semelhante ao de um primeiro ministro de uma nação, pode
estar ligado a categoria dos arcanjos. Potestades – significa anjos que tem liberdade de escolha (ação e decisão para
salvar ou destruir), I Cr 21.15; Jo 10.18; At 5.4; I Co 9.4, São anjos poderosos mas não totalmente independente. I Co
15.24 e Ef 3.10. Anjo do Senhor – O caráter e o próprio rosto divino são vistos neste anjo Ex 23.17; 33.2, tem o poder
de salvar Is 63.9 e recusar o perdão Ex 23.21, é a manifestação teofânica de Deus provavelmente a 2ª pessoa da
Trindade. Gn 16.11,13; 18.2; Ex 3.2,6; Jz 2.1.Arcanjo - significa anjo chefe ou principal, Miguel é o único mencionado.
Mas pensa-se que Gabriel possa também ser um. Pensa-se que esses anjos são responsáveis pela instrução dos profetas e
encarregados dos assuntos relacionados a Israel, Dn 12.1, Guerreiro protetor de Israel, portador de mensagens
grandiosas concernentes ao Reino de Deus Dn 8.16;9.21; Lc 1.19,26.Querubim – permanecem na presença imediata de
Deus, no sentido de guardar ou cobrir, as coisas relacionadas a criação. Eles guardam a entrada do paraíso e observam o
propiciatório Ex 25.18,20; Sl 80.1; Is 37.16; Ap 8.5 – o significado do verbo é louvar, adorar, abençoar e estão
relacionados com a glória divina e a presença de Deus I Sm 4.4; II Rs 19.15 – suas atividades sugerem adoração a Deus
I Rs 6.32,35, Deus habita acima e entre eles Sl 18.10 e Ez 10.1-22.Serafins – São brilhantes como chama de fogo,
denotam pureza e poder em um ardente amor a Deus Is 6.2-7, possuem seis asas – suas funções são serviço de adoração.
Pois promovem e proclamam a santidade de Deus.
2. A NATUREZA MORAL
a. Criados sem pecado - Jd. 6 “e a anjos, que não guardaram o seu estado original...”;
b. Criados com liberdade moral - II Pd. 2:4 “...Deus não poupou os anjos que pecaram”; Jd. 6;
c. Muitos se mantiveram obedientes - Mt. 25:31 “Quando o Filho do homem vier...e todos os santos anjos com ele...”;
Mc. 8:38;
d. Muitos desobedeceram - II Pd. 2:4 “...Deus não poupou os anjos que pecaram”.
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3. AS CARACTERÍSTICAS
a. Espirituais - Hb. 1:14 “..Não são todos eles espíritos ministradores..”.
b. Não se reproduzem - Mt. 22:30; Mc. 12:25 “não se casam, nem se dão em casamento... como os anjos”.
c. Criados - Sl. 148:2,5 “Louvem o nome do Senhor, pois mandou ele, e logo foram criados; Neemias 9:6.
d. Não morrem - Lc. 20:36 “e não podem mais morrer, pois são como os anjos...”.
e. Grande poder - II Pe. 2:11 “enquanto que os anjos, embora maiores em força e poder”; Sl. 103:20.
f. Numerosos - Ap. 5:11; Lc. 2:13; Hb. 12:2 “...e aos muitos milhares de anjos...”.
g. Pessoais - I Pe. 1:12 “...coisas para as quais até os anjos desejam atentar” (intelecto); Lc. 2:13 “...apareceu com o anjo
um multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus...” (emoção); Jd. 6 “e a anjos, que não guardaram o seu estado
original...” (vontade);
4. AS ATIVIDADES
a. Anjos Bons:
a1. Adoração a Deus - Is. 6:2-3 “... os serafins clamavam: Santo, santo, Santo é o Senhor dos Exércitos...”; Sl. 89:7;
a2. Fazem a vontade de Deus - Sl. 103:20 “...que cumpris as suas ordens, que obedeceis à sua voz”;
a3. Ministram aos salvos - Lc. 16:22; Hb. 1:14 “...enviados para servir a favor dos que hão de herdar a salvação...”;
a4. Regozijam-se na obra de Deus - Lc. 15:10 “...há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende”;
a5. Acompanharão Cristo em sua vinda - Mt. 25:31 “Quando o Filho do homem vier...e todos os santos anjos com
ele...”.
b. Anjos Maus:
b1. Opõem-se aos propósitos de Deus - Dn. 10:10-14 “...mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por...”; Zc.3:1;
b2. Afligem os crentes - II Co. 12:7 “...um espinho na carne...um mensageiro de Satanás para me esbofetear...”;
b3. Executam os propósitos de Satanás - Mt. 25:41 “fogo eterno... preparado para o diabo e seus anjos”;
b4. Atacam os crentes - Ef. 6:11-12 “..astutas ciladas do diabo..”;
5. POSSESSÃO E OPRESSÃO DEMONÍACA
a. Possessão: A possessão demoníaca é a habitação de um demônio numa pessoa. Conforme Lc 8.30 uma pessoa pode
abrigar até uma legião (6 mil); Esta possessão traz prejuízos físicos ou mentais à pessoa possessa. É impossível que um
crente habitado pelo Espírito Santo seja possesso por um demônio. Mc. 7:24-30; Mt. 8:28-34; I Co.3:16 com II Co. 6:15
“...o nosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós...”; II Ts. 3:3; I Jo. 5:18 “...e o maligno não lhe toca”;
b. Opressão: A opressão demoníaca é uma ação externa dos demônios, e por isso o crente pode ser alvo destas
opressões, por isso o crente deve seguir as instruções bíblicas de usar a armadura na batalha espiritual (Ef. 6:11-18
“Revesti-vos de toda a armadura de Deus..”), resistir a Satanás (Tg. 4:7 “Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós”); vigiar (I
Pe. 5:8 “...vigiai...o diabo..anda em derredor...”) e não desprezar Satanás (II Co. 2:11 “Pois não ignoramos os seus
ardis”).
6. SATANÁS
Existe um ser angélico, pessoal, criado por Deus em perfeição, e que posteriormente se corrompeu voluntariamente pelo
pecado, o qual se transformou em Satanás e que agora procura incessantemente frustrar os propósitos de Deus e seduzir
(fazer cair na tentação e no pecado) os homens. Satanás foi vencido por Cristo na cruz e que caminha para o castigo
eterno já determinado: a eterna perdição no lago de fogo e enxofre, onde será atormentado para sempre – Is. 14:4-20;
Ez.28:14,15; Jo. 16:11 “...o príncipe deste mundo já está julgado”; Hb. 2:14; Ap. 20:10 “E o diabo... foi lançado no lago
de fogo e enxofre... serão atormentados para todo o sempre”.
VI – HARMATIOLOGIA - (A DOUTRINA DO PECADO)
Hamartiologia (do grego transliterado hamartia = erro, pecado + logós = estudo), como sugere o próprio nome, é a
ciência que estuda o pecado e as suas origens e consequências, ou — se preferível — o estudo sistematizado daquele
tema (pecado). Referir, pois, hamartia como "pecado" no sentido espiritual judaico-cristão justifica-se por sua
comprovada presença nos textos do Novo Testamento, da Bíblia Sagrada judaico-cristã, fato comprovável por várias
traduções/versões de renome mundial, embora a concepção (logo, o conceito) de pecado, em si, variem com as culturas,
posto que com as variadas concepções de espiritualidade e/ou religiosidade.
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O estudo do pecado e sua origem inevitavelmente incorre na questão da natureza do mal, assim como da relação deste
com o homem.
Mesmo antes da desobediência de Adão e Eva, o pecado se fez presente no mundo angélico com a queda de Satanás e
dos demônios. Mas com respeito à raça humana, o primeiro pecado foi o de Adão e Eva no jardim do Éden (Gn 3.1-19).
O ato de comer o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal é, em muitos aspectos, típico do pecado em geral.
Primeiro, seu pecado atingiu a base do conhecimento, pois deu uma resposta diferente à pergunta "O que é
verdadeiro?". Deus disse que Adão e Eva morreriam se comessem da árvore (Gn 2.17), mas a serpente afirmou: "É certo
que não morrereis" (Gn 3.4). Eva decidiu duvidar da veracidade da palavra de Deus e então fez uma experiência par ver
se Ele falava a verdade.
Segundo, seu pecado atingiu a base dos princípios morais, pois deu uma resposta diferente à pergunta "O que é certo?".
Deus dissera que era moralmente certo que Adão e Eva não comessem o fruto daquela única árvore, (Gn 2.170. Mas a
serpente sugeriu que seria certo comer do fruto e que ao comê-lo Adão e Eva se tornariam "como Deus" (Gn 3.5). Eva
confiou na sua própria avaliação do que era certo e do que seria melhor par a ela, negando às palavras de Deus a
prerrogativa de definir o certo e o errado. Ela viu "que a árvore era boa par se comer, agradável aos olhos e árvore
desejável para dar entendimento" e, portanto, "tomou-lhe do fruto e comeu" (Gn 3.6).
Terceiro, seu pecado deu uma resposta diferente à pergunta: "Quem sou eu?" A resposta correta era que Adão e Eva
eram criaturas de Deus, dependentes dele e sempre subordinadas a ele, seu Criador e Senhor. Mas Eva, e depois Adão,
sucumbiram à tentação de ser "como Deus" (Gn 3.5), tentando assim colocar-se no lugar de Deus.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre
HAMARTIOLOGIA – Doutrina do pecado.
Sua origem no passado Ez 28.15,16. No sentido bíblico a expressão que mais se assemelha ao pecado é errar o alvo
pois expressa tanto o estado ou disposição pecaminosa, como o ato de pecar (Rm 3.23 e 5.12). No grego compreende ao
vocábulo hamarteno (verbo), e ao substantivo harmartia. No hebraico a Chata e verbo Chattath, e o substantivo é Chet.
O PECADO DE ADÃO E SEUS EFEITOS.
Você sabe o que aconteceu no capítulo 3. Adão e Eva foram tentados por Satanás e desobedeceram à ordem de Deus.
Agora note os efeitos do pecado de Adão.
Ele afetou o relacionamento do homem com Deus.
Como o pecado de Adão afetou o relacionamento do homem com Deus (Gn 3.23,24)?
Ele afetou a natureza do homem, a qual fora criada perfeita.
Antes Adão andava, sem se envergonhar, em comunhão com Deus. Mas depois, o que ele tentou fazer (Gn 3.8-10)?
Ele afetou o corpo do homem? (Gn 3.19; Rm 5.12; ICo 15.22)?
Ele afetou o meio ambiente do homem.
Como o pecado afetou o meio ambiente do homem (Gn 3.14,17-19)?
Você pode dizer, eu sei, mas não pequei no jardim do Éden! Por que tenho de sofrer por causa de uma coisa que meus
ancestrais fizeram há centenas de anos?
Que resultados trágicos o pecado trouxe ao homem! Não sabemos tudo o que aconteceu como resultado da
desobediência de Adão, mas sabemos que desde então cada homem está sob a condenação de Deus! Leia Rm 5.12-21.
Nestes versículos há um paralelo traçado entre duas pessoas. Quem são elas?
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Mantenha o paralelo em mente. Preencha os espaços abaixo e depois explique a afirmação que resultar (Rm 5.14)
“Adão, o qual ____________________ daquele que havia de vir”.
De acordo com o versículo 12, o que entrou no mundo por um só homem? _____________________ e
________________________. Agora leia os versículos 17-19. O versículo 19 afirma especialmente que pela
desobediência de um só homem nós nos tornamos __________________; mas também, pela _____________________
de um nos tornamos ___________________________________.
Adão foi o primeiro homem injusto do mundo e ele passou sua morte a nós. Cristo, sendo Deus, veio viver neste mundo
como o primeiro homem justo e deu Sua vida por nós. Leia os seguintes versículos e diga, em suas próprias palavras, a
condição do homem diante de Deus (Rm 3.9-19,23; 7.18; Is 1.4-6; 53.6; Jr 17.9).
A resposta para os problemas do homem.
Os homens hoje estão fazendo grandes esforços para resolver os problemas do mundo. Eles dizem que a pobreza, a
guerra, o crime, o abuso de drogas, etc... podem ser eliminados com uma educação melhor, um meio de vida melhor ou
mais dinheiro. Mas o problema real do homem é uma deficiência exterior ou interior ? __________________________.
De acordo com a Bíblia, qual é uma das causas básicas de todos os problemas do homem? ____________________.
Ele pode ser curado exteriormente ou interiormente? ___________________________________.
Qual o primeiro passo a ser dado para a resolução dos problemas do homem?
___________________________________________________________________. Qual é a única cura para o pecado?
_____________________________________________________________________. Então a cura real para os
problemas do homem é
_______________________________________________________________________________________________.
Lembre-se: Não há PAZ sem Cristo. A paz deve ser alcançada interiormente. O cessar das guerras não vai trazer a paz.
O homem tem de parar de lutar contra Deus, recebendo Cristo como seu Salvador e Senhor, para que possa receber a
paz interior.
Pecado original – ensina que somos pecadores por natureza, herdamos o pecado de Adão e antes de nascermos já
somos pecadores, o salmista disse: “em pecado me concebeu a minha mãe”. Sl 51.5 - Suas bases principais são os
ensinos de Paulo e Agostinho. A pecaminosidade do homem o destituiu da glória de Deus e somente o arrependimento e
a fé na Obra expiatória e redentora de Cristo, é que pode restaurar o homem a Deus – Rm 3.23; At 3.19.
O sentido do pecado no NT – a tradição judaica era inclinada a ver em todo o sofrimento físico um castigo pelo
pecado. O NT corrige essa idéia – Lc 13.3,5; Jo 9.2, embora confirme também que existem muitos laços de semelhança
e dependencia entre o mal físico e o mal espiritual – Mc 2.5 ; Lc 13.3,5; Jo 5.14 considera sobretudo a morte, não
apenas a morte física, mas mais ainda a morte espiritual, como primeiro e mais amargo fruto do pecado – Rm 1.32;
5.12,17....O pecado é apresentado, não apenas como falta contra a lei, e por conseguinte contra a vontade de Deus, mas
também como recusa de se submeter a Cristo, o Redentor, bem como também como falta de fé na sua pessoa e na sua
Palavra, pela qual o homem se torna culpado, se exclui do reino de Deus e se torna objeto do juízo e do castigo de Deus
no Geena (Lago de fogo).
Principais consequências espirituais advindas do pecado: Inimizade com Deus, e escravidão ao poder do pecado,
além da:
Corrupção da natureza humana – com a queda adquirimos uma propensão natural para a maldade Gn 6.5; Rm 1.20;
8.7,8. Situação do homem pecador – Depravação total, quer dizer que todas as partes da natureza humana foram
atingidas e o homem vive marcado em tudo pelo pecado. A Corrupção da Sociedade – Injustiça social é sim uma
consequencia da corrupção da natureza humana.
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Culpa- dívida espiritual – Mt 3.7; Jo 3.36; Ef 2.3 - Cl 2: 14 ; Rm 8.1
Morte Física – Gn 2.17 ; Hb 9.27
Morte Espiritual – Ef 2.1 ; Jo 11.26 ; Morte Eterna – Ap 21.8; II Ts 1.9; Mt 25.41
Corrupção ecológica – Gn 3.17,18; Rm 8.19,25.
VII – ANTROPOLOGIA - (A DOUTRINA DO HOMEM)
QUE É O HOMEM: Que é o homem, para que dele te lembres? E o filho do homem, para que o visites? Sl 8.4-6. O
homem foi criado segundo à imagem de seu Criador para a glória e honra de Deus.
Gn 1.26-30. Há teorias, das mais variadas, sobre a origem do homem, porém contrárias à Bíblia Sagrada. Não passam
de especulação e simples hipóteses. A única fonte realmente autorizada e verdadeira acerca do assunto é a Bíblia.
1.*O HOMEM QUE DEUS CRIOU: a) Não é o resultado evolutivo de formas inferiores de vida da terra. A teoria da
evolução progressiva dos seres ensina que o homem veio de sucessivas alterações das formas materiais, devido às forças
latentes na matéria. Esta é a teoria da evolução das espécies de Charles Darwin. Não há um ponto de partida para o
surgimento da vida física, segundo os evolucionistas. b) Não é um ser meramente biológico e psicológico que nada mais
resta depois da morte. Esta idéia foi espalhada pelo filósofo e psicanalista Sigmund Freud. Sua teoria descarta a idéia de
uma relação do homem com o sobrenatural. Afirmou Freud que coisas, como prazer, fome, sede, segurança, sexo são
elementos que determinam as ações e os padrões de personalidade do homem.
2.*O QUE É, DE FATO, O HOMEM, SEGUNDO A BÍBLIA: a) O homem foi uma criação especial de Deus. Os dois
primeiros capítulos de Gênesis descrevem com detalhes a criação do homem e da mulher. No sexto dia da criação foi
criada a vida animal e a humana (Gn 1.24-26). De todos os seres viventes, segundo as suas espécies, a criatura humana
foi a obra-prima do criador. Foi Deus quem criou as mais variadas formas de vida existentes na terra, inclusive as
formas inferiores de vida. Mas também criou uma forma superior de vida, distinta de todas as demais criaturas terrenas:
a humana. Essa forma de vida se destaca por seus elementos como personalidade, vontade, sentimento e consciência. b)
O homem foi criado para um fim especial na terra. A razão da existência do homem é o próprio Criador, porque Ele o
criou para sua própria glória. O homem não veio à existência por si mesmo, mas pelo ato criador de Deus. Por isso ele
depende de Deus e Deus precisa dele para governar a terra. O homem foi criado com uma biforme natureza: material e
espiritual. A natureza material do homem procede do pó da terra (Gn 2.7) e a espiritual foi outorgada pelo Criador. O
sopro divino nas narinas do homem concedeu-lhe vida física e a espiritual. A vida física é representada pelo corpo e a
vida imaterial é representada pela alma e pelo espírito.
Podemos de fato concluir que o homem foi criado por Deus: Gn 1.28; 2.7; Jó 33.4; Sl 139.13-16; Is 43.7. O Senhor
Jesus confirmou isso em Mateus 19.4.
Adão foi o 1º homem (I Co 15.45ª); Deus o fez perfeito, mas ele meteu-se com muitas invenções Ec 7.29. A pior delas
foi a que resultou no pecado. E um só pecador destrói muitas coisas Ec 9.18.
O homem iria governar com equilíbrio a criação. A data da criação seria por Agostinho e Eusébio em 5202 a.C já o
Arcebispo de Dublim propôs 4004 a.C porém outros eruditos dizem qualquer ano entre 3900 a.C e 9000 a.C.
2- QUE OCORREU COM O HOMEM: O Homem subjugou-se voluntariamente ao pecado. A Bíblia diz que por um
homem entrou o pecado no mundo , e pelo pecado a morte. (Rm 5.12).
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UM MEIO AMBIENTE PERFEITO: Primeiro Deus criou um lindo jardim, o Éden, um meio ambiente perfeito. Leia
Gn 1.1-25. Preste atenção aos versículos 10,12,18,21 e 25. Qual a frase repetida em cada um deles:
__________________________________________________________.
UM HOMEM PERFEITO: Depois, nesse meio ambiente perfeito, Deus fez o homem. Leia Gn 1.26,27 e 2.7 e O que
aprendemos
sobre
o
homem
nesses
versículos?
__________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________.
UMA MULHER PERFEITA: Na capítulo 2.21-25, lemos a história da criação de Eva. Ponha sua imaginação para
funcionar. Temos aqui um homem e uma mulher, perfeitos, no _________________ do __________________ um meio
ambiente perfeito, porque Deus viu que ________________________________.
AS OBRIGAÇÕES DE ADÃO: Note, também, a única coisa que Adão tinha que fazer no jardim. Gn 2.15:
________________________________________________________________________.
Leia Gn 2.16,17 e diga a única coisa que Adão fora proibido de fazer:
_______________________________________________________________________________.
De acordo com o versículo 17, qual seria o castigo do homem, se desobedecesse à ordem de Deus?
____________________________________________________.
3. A História é contra a EVOLUÇÃO:
" NO PRINCÍPIO CRIOU DEUS OS CÉUS E A TERRA. "
Gênesis 1:1
PERGUNTA QUE ECOA ATRAVÉS DOS MILÊNIOS : " É ASSIM QUE DEUS DISSE ?..."
Foi tudo criado em 6 dias ? Foi criado o homem do pó da terra? A mulher da costela? Houve o fruto? Houve o dilúvio?
Vejamos o que o mundo tem a nos oferecer:
CARDÁPIO :
3.1 ATEÍSMO : É a categórica negação da existência de Deus.É falso porque Deus existe. A Bíblia não se preocupa
em provar que Deus existe porque o óbvio não se explica, isso já está impresso no mais íntimo do nosso ser. Mesmo no
mais depravado pecador esta convicção está impregnada. Negá-la é uma incoerência que cada incrédulo carrega
sozinho.
3.2 MATERIALISMO : E a explicação de todas as experiências da vida em termos da matéria e das leis
físicas, negando a necessidade de crer em Deus como causa eficiente de todas coisas. E falso porque a matéria um
dia começou a existir.
3.3 DUALISMO : E o ensino que ha dois princípios eternos, até mesmo dois seres divinos: um mau e outro bom em igualdade de força e em eterna oposição mutua. E falso porque no principio havia Deus somente. É só pensar
um pouco para refutar essa tolice: Se há eterna oposição, como pode haver harmonia na natureza, no corpo humano,
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no universo ? Tudo teria que ser um CAOS sob a fúria dos deuses em guerra...
3.4 PANTEÍSMO : Afirma que tudo é Deus e Deus é tudo, identificando Deus e natureza, insistindo na eternidade
da matéria, e asseverando que a matéria pode DE SI PRÓPRIA ORIGINAR VIDA. E falso porque Deus estava
fora de sua criação. Se Deus tudo e tudo Deus, segue-se que Deus não é nada, pois nega-se a personalidade de Deus.
3.5 POLITEÍSMO : E o culto e a crença em muitos deuses. Geralmente cada deus sendo responsável ou
especializado em áreas diferentes ex.: deusa do mar (Yemanjá), deusa do amor (Vênus), deusa da fertilidade
(Afrodite), santa
disso, santa daquilo...Ver At 17:15 a 34. Ex. : Mormonismo , frases como " eu sou Deus " E
falso
porque
só
havia
um
Deus
criando.
3.6 HUMANISMO: A American Humanist Association patrocinou em 1933 o Famoso Manifesto Humanista, cujos
primeiros " artigos de fé " foram : No. 1 - " O humanista se refere ao Universo como sendo auto-existente e não
criado " No. 2
- " O homem é parte da natureza e emergiu como resultado de processos contínuos. "
O que é isto senão o velho ateísmo misturado com o evolucionismo ?! É O HOMEM QUERENDO SER DEUS ! O
homem
desonra
o
criador
por
causa
de
sua
estupidez.
3.7 EVOLUCIONISMO : Teoria de que mediante processos naturais e por transformações graduais, todas as
coisas derivam de materiais preexistentes. E falso porque céus e terra foram criados.O professor Charpley da
Universidade de Harvard certa vez disse : " Algumas pessoas dizem "... no princípio Deus..." e eu digo no princípio
hidrogênio".
(que
tolice!)
3.8 EVOLUCIONISMO TEÍSTA: É a infeliz tentativa de crer na criação e evolução ao mesmo tempo. Equivale a crer
que branco preto , norte sul ou que vida morte. É uma tolice! Esta crença desnecessária se espalhou no século 19
(DARDOS SATÂNICOS LANÇADOS – incluindo-se o texto crítico) como resposta ao evolucionismo, e como já
dito, tenta reconciliar o relato Bíblico da criação com as crenças nos princípios da evolução. É como aquele
sujeito
que
quer
ficar
na
"moda"
e
se
passar
por
sabido...
NOSSA POSIÇÃO – (DA BÍBLIA)
CRIACIONISMO: E a crença no relato histórico e literal da narrativa do livro de Gênesis, o qual afirma que Deus
criou do nada todo o universo e todas as formas de vida "segundo as suas espécies..." em pleno desenvolvimento e
em
seis
dias.
4. BÍBLIA É CONTRA A EVOLUÇÃO
4.1 GÊNESIS 1 A 11
A) * criação DO TEMPO, ESPAÇO E MATÉRIA
B) * SEIS DIAS LITERAIS DE 24 HORAS
C) * ÊXODO 20:11
D) * TEORIA DO DIA-ERA ( EVOLUCIONISTA teísta )
A) CRIAÇÃO DE TUDO: VERSÍCULO 1
“No principio (TEMPO) criou Deus os céus (espaço) e a terra (matéria)”.
B) * SEIS DIAS LITERAIS DE 24 HORAS
Pergunte a qualquer erudito sério em hebraico se o autor poderia escrever Gênesis 1 de alguma outra melhor maneira,
que significasse um dia comum? A resposta seria: Não há outra melhor maneira de descrever na língua Hebraica um dia
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comum, diferente do que esta relatado em Gênesis 1. Gênesis capítulo um como história literal. Adão foi um homem
real. (Rom. 5:12 1 Cor. 15:21, 22, 45, 47) A criação de seis dias de 24 horas: Evidenciado pela: 1 - Etimologia da
palavra “yom” e qualificativos. 2 - Etimologia da palavra noite ( layil ). Gênesis cap 1:1-31. 3 - Passagem em Êxodo
20:11 (yamim – plural são sempre dias de 24 horas).
C) * ÊXODO 20:11
Consideremos a passagem em Êxodo 20:8-11, dando um destaque especial no verso 11:
11 porque em seis dias (YOM) fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles ha, e ao sétimo dia
(YOM) descansou: por isso o Senhor abençoou o dia (YOM) de sábado, e o santificou."
D) * TEORIA DO DIA-ERA ( EVOLUCIONISTA TEÍSTA )
- DESCRIÇÃO: Na impossibilidade de torcer o texto, que cristalino, os evolucionistas teístas partem então
para a apelação. Afirmam que o " dia " de Gen. 1 não era na verdade o dia solar de 24 horas como conhecemos. Na
verdade se tratava de ERAS... Poderiam ser 1.000 anos, 1 milhão de anos, ou até 1 bilhão de anos, de modo que
você tem TEMPO suficiente para as "coisas" acontecerem...
PROBLEMAS : Um exame apenas superficial do texto todavia, descarta totalmente esta possibilidade em virtude dos
problemas que dela advém:
PROBLEMA No 1 O AQUECIMENTO DO PLANETA (1/2 DE 1 ERA DE DIA) Caso a terra girasse muito
lentamente a face que ficasse de dia teria desertos com temperaturas insuportáveis aos seres vivos, enquanto que os
oceanos começariam literalmente a ferver , levantando descomunais colunas de vapor de água.
PROBLEMA No 2 O CONGELAMENTO DO PLANETA (1/2 DE 1 ERA DE NOITE) A outra face da terra sem
receber qualquer raio do sol teria temperatura baixíssimas formando um hemisfério congelado. Como resultado da
enorme diferença de temperatura em ambas as faces, violentas ventanias açoitariam constantemente o globo. Alem disso
todos os objeto aumentariam de peso pela ausência da força centrífuga. A atmosfera sofreria alterações e claro nada
conseguiria viver num mundo como esse. ( Superinteressante DEZ 89 )
PROBLEMA No 3 A FOTOSSÍNTESE IMPOSSÍVEL DOS VEGETAIS DO 3o. DIA
PROBLEMA No 4 A IDADE DE ADÃO : 930 anos, 1930anos ou 1.000.930?
PASSOU PELO 7o. ) Então não podia ser “eras”.
( FOI CRIADO NO 6o
Use de preferência a tradução CORRIGIDA E FIEL DE JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA.
5. CONSIDERAÇÕES
5.1 * DECLARAÇÕES DOS APÓSTOLOS E DE JESUS
Será que Jesus e os apóstolos eram mentirosos ??? Tudo leva a crer que não. O Mestre, sendo o Filho de
Deus, declarou enfaticamente que, Satanás e que era o pai da mentira e que seus filhos faziam a vontade do pai.
Jesus sendo O Filho de Deus declarou ser Ele mesmo a própria encarnação da Verdade!!! Pois bem a Verdade em
carne confirmou por varias oportunidades a historicidade do relato bíblico de Gênesis: Mat. 19:4, 24:21, 38, 39 Mar
10:6, 13:19; Luc 17:23. OS EVOLUCIONISTAS CHAMAM OS APÓSTOLOS DE MENTIROSOS ? João 1:1-10 At.
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17:23-26 Rom 1:20-22 5:12-14 Ef. 1:4 Col 1:16 Heb 11:3 2 Pe 3:5 O EVANGELHO NO DILÚVIO! Mat.24:37-39
5.2 -- 10 Perguntas aos Evolucionistas
1. Quando o "Big Bang" (or "big bunk"!) [isto é, "grande baboseira"!] supostamente começou o universo -- o que foi
que explodiu? Donde veio o primeiro pedaço de matéria, se não de Deus? Donde veio a energia que causou a explosão?
Donde veio o espaço para dentro do qual a explosão se expandiu?
2. De que maneira pernas evoluíram para asas sem evoluir primeiramente para [alguma coisa] parcialmente perna,
parcialmente asa? Tal [aleijão] seria inferior, para se locomover, a qualquer uma das duas [alternativas de membros]
totalmente desenvolvidas. Aquela [forma transitória] não tornaria a extinção mais provável [que tudo], pelo fato de esta
criatura ter mais dificuldade em buscar comida e em fugir de predadores? (A mesma pergunta pode ser feita para
escamas e penas, ou guelras e pulmões, e outros órgãos).
3. O que evoluiu primeiro: as plantas, ou os insetos que as polinizam?
4. O que veio primeiro: a mensagem do DNA, ou o [seu] portador que é o RNA, ou a proteína, uma vez que a produção
de cada um deles requer que os outros dois já estejam presentes?
5. Para que a ameba sequer se incomodaria de evoluir para criaturas "mais avançadas" tais como o dodô e os
dinossauros, uma vez que estas vieram a ser extintas, enquanto que a ameba ainda está por ai?
6. De que forma a vida aprendeu a se auto reproduzir, ou, ao menos, saber que havia esta necessidade?
7. Com quem cruzou a primeira célula capaz de se reproduzir?
8. Por qual motivo algo se reproduziria naturalmente, uma vez que, com isto, apenas criaria disputa por comida, por
espaço ambiental e por recursos, e uma necessidade de prover e trabalhar em benefício deles [os seus descendentes]?
9. O que surgiu primeiro: o sistema digestivo; a comida a ser digerida; o conhecimento da necessidade de alimento; a
habilidade de achar alimento; o saber o que é alimento, o que consumir e de que forma consumir; os sucos gástricos; ou
a habilidade do corpo em não ser destruído pelos mesmos ácidos que digerem o seu alimento?
10. Como as baleias sabem nascer propositadamente "emborcados" [estando também na posição "cauda primeiro",
sendo ejetadas velozmente, e nadando celeremente para a superfície, bem próxima] para não serem afogadas durante o
parto? Mamíferos nascem na posição "cabeça primeiro" [e "desemborcados"] (exceto em abortos de partos parciais,
onde os bebês são virados ao contrário [pelo "médico"], com a finalidade de poderem ser assassinados ao terem os seus
cérebros sugados por máquina aspiradora). Por acaso todas as baleias bebês se afogaram até a evolução descobrir que
baleias não podiam nascer da mesma forma que os demais mamíferos? Lembre, elas teriam menos do que uma geração
para fazer a devida correção evolutiva, pois uma geração de baleias afogadas teria causado a extinção da espécie.
*** Estas [perguntas] deveriam ser um desafio para a maioria dos evolucionistas que em geral não conseguem explicar
"quem veio primeiro: o ovo ou a galinha?"
Teno - Groppi - Tradução e explicações adicionais [entre colchetes] de Waldemar Janzen
http://www.origemedestino.org.br/ "Origem e Destino", jun.2001
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VIII – ESCATOLOGIA - (A DOUTRINA DAS ÚLTIMAS COISAS)
01- O QUE SIGNIFICA "ARREBATAMENTO DA IGREJA"? Arrebatar quer dizer raptar, levar com ímpeto, com
força, arrancar, resgatar, tirar. Para os crentes significa o momento glorioso em que Jesus, na Sua volta, levar a Sua
Igreja para junto de Si. O arrebatamento dar-se-á "num abrir e piscar de olhos", em dia e hora que não sabemos. Como a
Igreja compreende os vivos e os mortos - os que vivem com Cristo e os que morreram em Cristo - , no momento do
arrebatamento "os que morreram em Cristo ressurgirão primeiro, depois nós, os que ficarmos vivos, seremos
arrebatados juntamente com eles (com os primeiros, os mortos) nas nuvens, PARA O ENCONTRO DO SENHOR NOS
ARES, E ESTAREMOS PARA SEMPRE COM O SENHOR" Aleluia! (1 Tessalonicenses 4.16-17).
02 - COMO SERÁ A DESTRUIÇÃO DA TERRA?A Bíblia fala de novos céus e nova terra: "Como os novos céus e a
nova terra, que hei de fazer..." (Isaias 66.22); "Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra,
nos quais habita a justiça" (2 Pedro 3.13); "Então vi um novo céu e uma nova terra, pois já o primeiro céu e a primeira
terra passaram, e o mar já não existe" (Apocalipse 21.1) "Faço novas todas as coisas" (Apocalipse 21.5). Logo, céu e
terra passarão. A Bíblia ensina haver três céus: o primeiro, significando a atmosfera que circunda a Terra (Oséias 2.18);
o segundo, o céu das estrelas (Gênesis 1.14-18); e o terceiro, também chamado Paraíso, é a habitação de Deus e de
todos os salvos (Filipenses 1.23). O "FOGO" será o principal elemento a ser usado por Deus no derramamento de seus
juízos sobre a Terra e na destruição de corpos celestes. Vejamos:
"Os céus e a terra se guardam para o fogo" (2 Pedro 3.7)
"Os céus em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão" (2 Pedro 3.12)
"O Senhor virá em fogo, e os seus carros como um torvelinho, para tornar a sua ira em furor, e a sua repreensão em
chamas de fogo. Porque com fogo e com a sua espada entrará o Senhor em juízo com toda carne, e os mortos do Senhor
serão multiplicados" (Isaias 66.15-16).
"Diante dEle um fogo consome, atrás dEle uma chama abrasa "(Joel 2.3).
Leia: Hebreus 10.26-27; Joel 2.30; Apocalipse 20.9; 2 Tessalonicenses 1.6-8; Lucas 17.29-30
03 - QUAL A SITUAÇÃO DOS QUE MORREM SEM CRISTO? É a pior possível, difícil até de ser imaginada ou
descrita. Os que morrem sem Cristo vão diretamente para um lugar de TORMENTOS, e ali aguardarão a condenação
eterna. Nesse lugar, não terão a mínima chance de recuperação ou de salvação. É a morte eterna, ou seja, a eterna
separação do Criador.(Lucas 16.22-23). Nesse lugar tenebroso permanecerão até que se completem os mil anos do
reinado de Cristo. Após esse período, ressuscitarão para receberem a condenação e serem lançados "no lago que arde
com fogo e enxofre, que é a Segunda Morte". (Apocalipse 20.5; 21.8; João 3.18).
04 - QUANDO SURGIRÁ O ANTICRISTO? O Anticristo será a encarnação de Satanás, e iniciará seu governo aqui na
Terra - será um governante mundial - logo após o arrebatamento da Igreja, e exercerá o seu domínio durante sete anos,
tempo em que durará a Grande Tribulação. Na metade dos sete anos, esse monstro enganará a muitos, operando sinais e
maravilhas. Depois disso, mostrará sua verdadeira face e exigirá que seja adorado como Deus. Leia: Daniel 7.8, 24, 25;
Daniel 9.27; Daniel 11.36-45; 2 Tessalonicenses 2.1-12; Apocalipse 11.6-7; 13.7, 15-18; 19.15-21.
05 - O QUE É ESCATOLOGIA? É o estudo sistemático e lógico das doutrinas relativas às últimas coisas, tais como
"Arrebatamento da Igreja", "Tribunal de Cristo", "Grande Tribulação", "Milênio", "Bodas de Cristo", "Julgamento
Final", Novos Céus e Nova Terra",etc.
06 - EM QUE ÉPOCA RESSUSCITARÃO OS ÍMPIOS? Os mortos SEM CRISTO, ou seja, os que não são filhos de
Deus, ressuscitarão ao final do Milênio, no fim do reinado milenar de Jesus Cristo. Ressuscitarão para receberem a
condenação eterna. "Muitos dos que dormem no pó da terra ressurgirão, uns para a vida eterna, e outros para a vergonha
e desprezo eterno" (Daniel 12.2). "Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se completassem"
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As principais Doutrinas das Escrituras Sagradas
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(Apocalipse 20.5) (João 5.28-29). Todavia, os que morrerem em Cristo, ou seja, os filhos de Deus, ressuscitarão na
segunda vinda de Jesus (1 Tessalonicenses 4.16-17).
07- COMO SERÁ A SEGUNDA VINDA DE JESUS? Jesus prometeu voltar. Em várias ocasiões Ele afirmou que
voltaria. Não mais para "buscar as ovelhas perdidas", mas para buscar a Sua Igreja e derramar seus juízos sobre a Terra.
Na primeira fase de Sua volta, Ele arrebatará o povo de Deus; na Segunda fase, sete anos depois, fará justiça sobre as
nações ímpias e estabelecerá Seu reinado por mil anos (1 Tessalonicenses 4.16-17; Apocalipse 20-22). A primeira fase
será secreta e só a Igreja sentirá seus efeitos. A segunda fase - conhecida como revelação - todos O verão.
08- O QUE É "ESTADO INTERMEDIÁRIO"? É a situação em que se encontram todos os mortos, quer tenham
morrido em Cristo, quer não. Dá-se o nome de "intermediário" porque as almas nesse estado aguardam o dia em que
ressuscitarão, para a vida eterna ou para a perdição eterna (1 Tessalonicenses 4.15-17). Noutras palavras, é o estado das
pessoas entre a morte física e a ressurreição. O lugar onde se encontram é identificado no Antigo Testamento como
Sheol (no hebraico), e, no Novo Testamento, como Hades (no grego). Esses termos correspondem ao reino da morte
(Salmos 18.5; 2 Samuel 22.5-6). Antes da morte-ressureição de Jesus, no Sheol-Hades dividia-se em três partes
distintas. Para melhor compreensão imaginemos um círculo dividido em três partes: na parte de cima, o lugar dos justos,
conhecido como "Paraíso" (Lucas 23.43), "Seio de Abraão" (Lucas 16.22), "Lugar de Consolo" (Lucas 16.25). Na parte
de baixo, o lugar dos ímpios, chamado "Lugar de Tormentos" (Lucas 16. 23). Entre a parte de cima e a de baixo fica o
"Lugar de Trevas" (Judas 6), "Cadeias da Escuridão" (2 Pedro 2.4), "Abismo" (Lucas 16.26), "Prisão" (1 Pedro 3.19).
Há quem aceite a interpretação literal de Efésios 4.9 para afirmar que o Sheol-Hades se encontra nas profundezas da
Terra, ou seja, no interior do nosso planeta. Para isto citam os seguintes versículos que falam de "sepultura"', "interior
da terra", "profundezas" e expressões semelhantes: Gênesis 37.35; Números 16.30,33; Jó 17.16; Salmos 30.3; 86.13;
139.8; Provérbios 9.18; 15.24; Isaías 38.18; Ezequiel 31.15; Amós 9.2. O meu entendimento é que esse lugar é
espiritual (não físico). Um lugar no mundo espiritual. Não sabemos exatamente onde fica nem sobre ele conhecemos
mais detalhes.
Depois do Calvário houve uma mudança radical na composição do Sheol-Hades: a parte de cima - Paraíso, Seio de
Abraão ou Lugar de Consolação - foi trasladada para o terceiro Céu, na presença de Deus. Jesus afirmou que as portas
do Hades não prevaleceriam contra a Sua Igreja (Mateus 16.18). Por isso, "quando Ele subiu às alturas levou cativo o
cativeiro" (Efésios 4.8). Esclarecendo: quando Jesus subiu aos Céus levou consigo os crentes do Antigo Testamento que
estavam no "Seio de Abraão". Esse traslado pode ter ocorrido entre a morte e a ressurreição de Jesus, em razão de Lucas
23.43 e 1 Pedro 3.19. O "Lugar de Tormentos" e o "Abismo" não sofreram alteração com a morte-ressurreição de Jesus.
A Bíblia, em Lucas 16.19-31, bem ilustra composição do lugar dos mortos (Sheol-Hades) antes do Calvário: o Seio de
Abraão; o lugar de paz em que se encontrava Lázaro, e o "grande abismo" entre as duas partes. Os mortos sem Cristo
continuam indo para o Hades. No "Abismo" se encontram alguns dos anjos caídos, "reservados para o Juízo" (2 Pedro
2.4; Apocalipse 9.2). Convém lembrar:
1.Que os ímpios não podem sair do Hades, uma prisão cuja chave está nas mãos de Jesus (Apocalipse 1.18). O Diabo e
seus demônios, esses estão soltos por enquanto e enganam a muitos nos rituais mediúnicos.
2.Não se pode confundir Sheol-Hades com Purgatório, este lugar intermediário de purificação das almas, segundo o
ensino antibíblico da Igreja Católica. A situação para quem está no Paraíso, com Cristo, ou no Hades (Inferno) é
definida, irreversível. No Paraíso os fiéis aguardam a Primeira Ressurreição para a vida eterna (1 Tessalonicenses 4.1617); no Hades os ímpios aguardam a Segunda Ressurreição para o castigo eterno (Apocalipse 20.5,6,13-15).
3.Hades e Sheol são também traduzidas por inferno, tanto no Antigo Testamento (Deuteronômio 32.22; 2 Samuel 22.6;
Jó 11.8; Salmos 16.10), como no Novo Testamento (Mateus 16.18; Provérbios 23.14; Apocalipse 1.18). Todavia, o
inferno propriamente dito, a morada final dos ímpios, do Diabo e seus demônios, e do Anticristo, é o Lago de Fogo e
Enxofre (Apocalipse 19.20; 20.10,14,15; 21.8).
09- O QUE É "O DIA DO SENHOR"? Não será um dia comum, um dia terrestre de 24 horas. O Dia do Senhor, de que
muito fala a Bíblia, será um período de mais de mil anos. Começará após o arrebatamento da Igreja, e terminará depois
da criação dos novos céus e nova terra e do reino milenar de Cristo, passando pela Grande Tribulação, onde o Anticristo
estará em plena atividade. Vejamos o que a Palavra diz sobre esse Dia: "O Dia do Senhor dos Exércitos será contra todo
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soberbo e altivo, e contra todo o que se exalta, para que seja abatido..."(Isaias 2.12); "Pois o Dia do Senhor está perto, e
virá como assolação da parte do Todo-Poderoso" (Joel 1.15); "O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes
que venha o grande e terrível Dia do Senhor" (Joel 2.31); "Certamente aquele dia vem; arderá como fornalha
"(Malaquias 4.1); "Porque vós sabeis muito bem que o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite" (1 Tessalonicenses
5.2). Esse grande e terrível Dia do Senhor diz respeito aos tempos do fim, ao Juízo Final, ao julgamento dos ímpios.
Exclui-se desse período o arrebatamento da Igreja, chamado de "Dia de Cristo" pelo apóstolo Paulo (Filipenses 1.6,10).
A retirada do povo de Deus da terra faz parte do Plano Divino para a restauração de todas as coisas. Os não arrebatados
- os ímpios, os transgressores da lei, os que não quiseram dar ouvidos ao Evangelho; os que se rebelaram contra Deus;
os que não aceitaram Jesus como Senhor e Salvador - estes ficarão na terra e experimentarão tempos de muita aflição.
10- QUAL O SIGNIFICADO DE "AS BODAS DO CORDEIRO"? A expressão "Bodas do Cordeiro" define o encontro
da noiva (a Igreja) com o seu noivo (Jesus), agora unidos para sempre. Será a celebração desse casamento, uma festa de
grande alegria e glória. "Regozijemo-nos, e exultemos, e demos-lhe glória! Pois são chegadas as bodas do Cordeiro, e já
a sua noiva se aprontou" (Apocalipse 19.7). É importante sabermos que enquanto se realiza a celebração das Bodas, os
que ficaram na Terra, estarão passando pela mais terrível tribulação de todos os tempos. Nas Bodas, o Senhor
cumprimentará a todos, e todos O conhecerão de perto, e falarão com Ele. A alegria desse momento é muito grande.
Todavia, o clima será também de expectativa, porque Jesus, após esta celebração, descerá à Terra para a grande batalha
contra o Anticristo e seus exércitos, no sombrio vale do Armagedom. "Bem-aventurados os que são chamados à ceia das
Bodas do Cordeiro" (Apocalipse 19.9). É bom não esquecermos que ao instituir a Santa Ceia, quando disse aos
apóstolos para que, em sua memória, comessem do pão e bebessem do cálice, Jesus prometeu que aquela celebração
seria repetida no céu: "E digo-vos que, desta hora em diante, não beberei deste fruto da vide, ATÉ AQUELE DIA EM
QUE O BEBA DE NOVO CONVOSCO NO REINO DE MEU PAI" (Mateus 26.29). Nesta, Jesus preparou-se para o
sacrifício da cruz; na Ceia das Bodas, Jesus estará se preparando para derrotar o mal sobre a face da Terra: aniquilar o
diabo, o Anticristo, as nações ímpias, e instalar seu reino milenar.
11- O QUE É TRIBUNAL DE CRISTO? Todos os salvos, após o arrebatamento, comparecerão diante do Redentor,
ocasião em que haverá uma avaliação do que fizemos ou não fizemos; uns receberão louvor; outros, censura: "Porque
todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do
corpo,
ou
bem
ou
mal"
(2
Coríntios
5.10).
Quem
julgará:
Cristo,
o
Justo
Juiz
(João
5.22;
Is
33.22).
Quem será julgado: todos os salvos, sem exceção. "Pois todos havemos de comparecer perante o tribunal de Cristo"
(Romanos
14.10).
Onde será o Tribunal: no céu. Em outro lugar não poderia ser. O céu é a morada de Deus, e é para lá que iremos.
Como será o julgamento: tudo será transparente e público, ou seja, o que tivermos feito por meio do corpo, de bom ou
ruim, será conhecido por todos os presentes. Nada ficará encoberto: "Todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos
daquele
a
quem
havemos
de
prestar
contas"
(Hebreus
4.13)
O julgamento dos crentes não será para condenação. A nossa salvação está garantida pelo sacrifício de Jesus. O
julgamento será para galardoar aqueles que foram fiéis; que não enterraram seus talentos; que souberam utilizar os dons
espirituais e ministeriais recebidos; que, enfim, cumpriram a contento a missão que o Senhor lhes confiou. Estes
receberão aprovação divina, recompensa e honra (Mateus 25.21; 1 Coríntios 3.12-14; Romanos 2.10). Os servos
negligentes receberão reprovação divina, ficarão envergonhados e sofrerão perdas (1 Coríntios 3.15).
Tudo será revelado: nossos atos mais ocultos; nossas palavras; nosso caráter. Nada ficará encoberto. É o momento de
prestarmos contas de nossas ações, de nossa fidelidade; nosso zelo pela obra do Senhor na Terra. Não devemos ficar
atemorizados diante da perspectiva desse julgamento. Ali estará o nosso Salvador em quem confiamos. Mas devemos
procurar crescer a cada dia como filhos de Deus, separados para o seu Reino. Fiquemos com estas palavras: "Ora, já está
próximo o fim de todas as coisas. Portanto, sede sóbrios, e vigiai em oração. Tende, antes de tudo, ardente amor uns
para com os outros, porque o amor cobre uma multidão de pecados. Sede hospitaleiros uns para os outros, sem
murmuração. Servi uns aos outros conforme o dom que cada um recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça
de Deus" (1 Pedro 4.7-10).
12- O QUE SIGNIFICA "O MILÊNIO"? O que é o Milênio - É o período de mil anos em que Cristo reinará na Terra,
ou
seja,
é
o
reinado
milenar
de
Cristo
Jesus
(Apocalipse
20.4).
Quando terá início - Iniciar-se-á depois dos seguintes eventos: Grande Tribulação; prisão do Diabo por mil anos;
destruição do Anticristo, de seus exércitos e do falso profeta; julgamento das nações "vivas" (Mateus 24.30; Apocalipse
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16.16;
Quem participará do Milênio - Participarão:
19.20-21;
20.2-3).
a.Os salvos de todas as épocas, compreendendo os fiéis do Antigo Testamento; a Igreja (Novo Testamento), e os salvos
vindos da Grande Tribulação, TODOS em corpos celestiais, espirituais, glorificados (1 Tessalonicenses 4.16-17;
Apocalipse 19.14; 20.4). Por possuírem corpos glorificados, sobre os quais a matéria não terá domínio, estes salvos,
participantes do Milênio, transitarão tanto na Terra como no Céu. Lembremo-nos de que Jesus esteve por quarenta dias
(Atos 1.3) na Terra num corpo assim, e como esse mesmo corpo foi elevado aos Céus.
b.Os judeus salvos da Grande Tribulação; os gentios poupados no julgamento das nações; os nascidos durante o
Milênio. Estes, em seus corpos naturais, é claro. Somente os justos serão admitidos no reino de Cristo (Mateus 25.37;
Isaías 26.2; 60.21).
Os títulos e nomes de Jesus em razão do Milênio - O Renovo (Isaías 4.2: 11.1; Jeremias 23.5; 33.15; Zacarias 3.8,9;
6.12,13); Senhor dos Exércitos (Isaías 24.23; 44.6); O Ancião de Dias (Daniel 7.13); O Altíssimo (Daniel 7.22-240); O
Rei (Isaías 33.17; 44.6; Daniel 2.44); O Juiz (Isaías 11.3,4; 16.5; 33.22; 51.4,5); O Messias Príncipe (Daniel 9.25.26).
Rei
dos
reis
e
Senhor
dos
senhores
(Apocalipse
19.16).
As principais características e propósitos do Milênio - A finalidade maior é restaurar: restaurar a paz, a justiça, a
prosperidade, a longevidade. Violência, nunca mais; fome, epidemias, terremotos, inundações, escassez de água,
poluição, drogas, vícios de qualquer natureza; falta de alimentos; secas; pragas, injustiças sociais; corrupção; assaltos,
estupros; ocultismo; desamor, abortos; desequilíbrio ecológico, crianças desamparadas... nunca mais! Haverá perfeita
harmonia do homem com a Natureza; do homem com seu Criador; dos animais com o homem; entre os homens haverá
perfeito
amor
fraternal.
Embora as pessoas do Milênio continuem com suas naturezas pecaminosas herdadas do primeiro casal, não mais
sofrerão as influências maléficas do Diabo (2 Co 4.4). Isto não quer dizer que ninguém cometerá pecado. Ímpios ainda
surgirão nesse período, porém em número bem reduzido. Especificaremos alguns dos benefícios oriundos do reino
milenar de Cristo:
1. A Terra não mais será amaldiçoada. As maldições como castigo pela desobediência do primeiro casal serão
removidas (Gênesis 3.14, 17-18; Isaías 55.12-13).
2. Haverá profundas transformações nos rios, nos mares e nas águas subterrâneas: "Abrirei rios nos altos desnudos, e
fontes no meio dos vales. Tornarei o deserto em açudes de água, e a terra seca em mananciais" (Isaías 11.15; 41.18;
Ezequiel 47.1-12). Isto significa água abundante para todos e fartura de peixe, de frutas, de cereais.
3. Haverá perfeita comunhão entre os animais e entre estes e os homens. Os animais antes ferozes não atacarão os
homens (Isaías 11.6-8).
4. O conhecimento de Deus alcança a todos, porque o Diabo não mais poderá "cegar o entendimento" das pessoas (2
Coríntios 4.4; Isaías 11.9; Jeremias 31.34).
5. O gênero humano no Milênio se multiplicará rapidamente. Não haverá mulheres estéreis: "Multiplicar-lhes-ei os
homens como rebanho... as cidades desertas se encherão de homens"; "as praças de Jerusalém se encherão de meninos e
meninas" (Ezequiel 36.37-38; Zacarias 8.4-5).
6. As doenças serão bastante reduzidas. Muitas enfermidades crônicas serão curadas (Isaías 33.24; 35.5-6).
7. Os habitantes da Terra viverão mais tempo. Estarão livres dos alimentos contaminados e de outros males que
impedem uma vida longa: "aquele que morrer com cem anos, será tido por jovem" (Isaías 65.20-22).
8. Haverá perfeita comunicação entre Deus e seus filhos: "Antes que clamem, responderei; estando eles ainda falando,
os ouvirei" (Isaías 65.24). Aleluia!
9. Cessarão as hostilidades entre os países. Enfim, haverá paz e prosperidade na Terra (Isaías 2.4; 35.1-2).
10. A justiça predominará: "Reinará um rei com justiça" (Isaías 32.1).
11. O Senhor Jesus conterá a fúria dos furacões, dos tornados, terremotos, maremotos, vulcões, e de todos os
fenômenos naturais que abalam e devastam a humanidade (Isaías 32.2; 25.4).
Então, devemos continuar orando: VEM, SENHOR JESUS (Apocalipse 22.20).
13- COMO SE DARÁ O JULGAMENTO DAS NAÇÕES? "Congregarei todas as nações e as farei descer ao vale de
Josafá; e ali com elas entrarei em juízo, por causa do meu povo e da minha herança, Israel, a quem eles espalharam
entre as nações, repartindo a minha terra. Ajuntai-vos, e vinde, todos os povos em redor, e congregai-vos (ó SENHOR),
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faze descer ali os teus fortes! Movam-se as nações e subam ao vale de Josafá; porque ali me assentarei, para julgar todas
as nações em redor. Multidões, multidões no vale da Decisão! Porque o dia do SENHOR está perto no vale da Decisão"
(Joel
3.2,
11,12,
14).
Em Mateus 25 Jesus revelou que na sua vinda em glória, com todos os santos anjos, as nações reunidas diante dele serão
assim divididas: nações-ovelhas (os justos) ficarão à sua direita; as nações-bodes (os ímpios) à esquerda; e os "irmãos",
que devem ser o povo judeu, irmãos de Jesus segundo a carne. Os justos irão para a vida eterna; os ímpios para o castigo
eterno. (Mateus 25.31-46). Estarão ali, também, as nações que não se aliaram ao Anticristo e que sempre reconheceram
Israel como a herança de Deus. A essência desse juízo é o julgamento dos opressores do povo judeu (Leia Joel 3.2;
Gênesis
13.3;
Zacarias
12.3).
Apocalipse 20.11-15 trata do julgamento do Grande Trono Branco - o Juízo Final: "Os mortos foram julgados pelas
coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E todo aquele que não foi achado inscrito no livro da vida,
foi
lançado
no
lago
de
fogo"
(vv.
12,15).
Tem havido entre os estudiosos da Bíblia interpretações discordantes quanto ao julgamento das nações de que trata Joel
3. Uns crêem que este juízo associa-se ao Juízo Final de Apocalipse 20.11-15 e Mateus 25.31-46, sendo este apenas
uma continuação daquele. Todavia, há diferenças entre um e outro julgamento, ou seja, entre o julgamento das nações e
o do Grande Trono Branco. Vejamos:
Juízo de Mateus 25.31-46 (Joel 3)
Juízo de Ap 20.11-15
Julgamento dos vivos
Julgamento dos mortos
Antes do Milênio
Depois do Milênio
Na terra
No espaço
Ovelhas, bodes e irmãos presentes
Só os perdidos
Julgamento coletivo
Julgamento individual
Sem ressurreição, exceto dos mártires da Grande
Após a 2a ressurreição
Tribulação (Ap 20.4)
Esse primeiro julgamento de Mateus 25.31-46 objetiva selecionar as nações que ingressarão no Milênio, ou seja, as que
farão parte no reino milenar de Cristo. Vejam: "Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu
Pai, possuí por herança o REINO que vos está preparado desde a fundação do mundo"(Mateus 25.34).
14- COMO ENTENDER A BATALHA DO "ARMAGEDOM"? A guerra do Armagedom (Apocalipse 16.16)
Armagedom significa "vale do Megido". Megido ou Esdrelon é uma planície de Israel, em Samaria, na região da
Palestina. Esse vale foi palco de sangrentas guerras no passado. No sentido profético, Armagedon significa derrubar,
matar, cortar, decepar, lugar de mortandade. Este lugar de matança é chamado de "lagar" em Apocalipse 14.20.
Profecias - "Chegará o estrondo até a extremidade da terra. O Senhor entrará em juízo com toda a carne, e os ímpios
entregará à espada"(Jeremias 25.31-38; Joel 3.1-16; Sofonias 3.8). "Eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra
Jerusalém...então
o
Senhor
sairá,
e
pelejará
contra
estas
nações"
(Zacarias
14.2-5).
Quando será iniciada - Na segunda metade da Grande Tribulação, provavelmente já no final desse período. Será uma
guerra de curta duração. Os judeus não suportariam uma guerra prolongada, haja vista o poderio bélico dos adversários.
A finalidade do confronto - A guerra será centralizada na terra de Israel, porém com desdobramentos e combates por
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todo o mundo (Jeremias 25.31). Os exércitos de todas as nações aliadas ao Anticristo marcharão sobre Israel,
objetivando a destruição de Jerusalém e do povo de Deus. O Anticristo colocará em guerra todo o seu poder de fogo:
armamentos sofisticados; bombas de última geração, tudo muito superior ao que hoje conhecemos. Tal confronto atende
aos
planos
de
Deus.
Anexar Cronograma Profético.
IX – SOTERIOLOGIA - (A DOUTRINA DA SALVAÇÃO)
A salvação é presente, imediata, completa e perfeita e a Justificação a acompanha, pois é recebida pelo homem
gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo (At 10.43; Rm 3.24-26; 10.13; Hb 5.9; 7.25).
A doutrina da salvação é uma das mais ricas em toda a Bíblia Sagrada. Ela é o grande dom de Deus aos homens (Ef
2.8,9), A salvação não é uma conquista humana, e sim um dom de Deus. Nenhum ser humano deve imaginar que
conseguirá alcançar a salvação por méritos próprios, primeiramente porque todos pecaram e segundo porque só através
de Jesus Cristo o homem pode ser salvo. É a salvação como manifestação concreta da graça de Deus, que nos traz a
regeneração, a justificação a santificação, a libertação, a cura e tantas outras bênçãos. Na epístola aos Romanos,
encontramos a grandiosa catedral teológica levantada à salvação. Ali o Espírito Santo, o grande escultor divino, inspira
o apóstolo Paulo a esculpir uma das suas obras-primas acerca do plano presciente de Deus para salvar o homem de seus
pecados. Etimologicamente a palavra salvação significa ser tirado de um perigo, “livrar”, “curar”, “dar escape”, a Bíblia
fala da salvação como a libertação do tremendo perigo de uma vida sem Deus.
A salvação tem origem em Deus, que estabeleceu o seu plano antes da fundação do mundo (Ef 1.4). Quando o homem
(Adão), no jardim do Éden, desobedeceu a Deus, o seu pecado trouxe graves conseqüências aos seus descendentes (Rm
5.12,17-19). Porém Deus não foi apanhado de surpresa. Ele já tinha no princípio, estabelecido o meio eficaz para salvar
o homem. No livro de Gênesis, aparece a promessa de um Redentor: a “semente da mulher”(Gn 3.15 comp. c/ Gl 4.4 e
Is 7.14). Na “plenitude dos tempos”, cumprindo-se o que fora prometido, nasce o salvador em Belém de Judá, e,
conforme orientação recebida do anjo Gabriel, enviado da parte de Deus, deram-lhe o nome de Jesus, cuja missão se
acha destacada no significado do seu nome (Mt 1.21; Lc 2.11).
Os três aspectos principais da salvação são Justificação, Regeneração e Santificação. (Do ponto de vista divino).
Justificação: É o termo forense e significa “declarar alguém justo”, no sentido de absolvição! Aos olhos de Deus o
nosso pecado não existe mais (Sl 103.12; Mq 7.18,19; Rm 3.23-26). Na justificação recebemos algo que ultrapassa o
perdão, porque com o perdão recebemos a quitação dos nossos pecados; com a justificação, porém, Deus nos torna
santos, como se nunca houvéssemos pecado (Rm 5.1).
Regeneração: Salvação não advém de uma soma de ritos praticados. Ela ocorre instantaneamente na vida de quem
sinceramente crê no Senhor Jesus Cristo, e o recebe como Salvador e Senhor. Entretanto a uma seqüência lógica a ser
observada, pois a salvação contém a ação direta das três pessoas da Trindade divina. A conversão é a resposta do
pecador convicto à chamada de Deus feita pelo Espírito Santo. O arrependimento ( methanóia, no grego) que significa
dar meia-volta, “mudança de mente e atitude” em relação ao pecado, concluímos que a Regeneração é descrita como o
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As principais Doutrinas das Escrituras Sagradas
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abandono das coisas opostas à vontade de Deus e a entrega total em obediência a Ele. Assim sendo é um fato que se dá
simultâneo a Salvação. (Transformação).
Santificação: Uma coisa é tornar-se cristão, outra coisa é viver uma vida cristã, tudo o que recebemos na salvação,
justificação, e na regeneração manifesta-se na santificação pois significa vida cristão na prática (I Ts 4.3; II Co 7.1; Hb
12.14) a santificação apresenta três aspectos:
Santificação posicional – Nesse sentido, ela é imediata mediante o sacrifício de Jesus (Hb 10.10), Esse fato se dá na
conversão do pecador, é imediato, total e coloca o homem na posição de filho de Deus (I Pe 1.3,4; ou seja
posicionamento santo Rm 1.7; Hb 3.1). Santificação progressiva: “ Quem é santo seja santificado ainda” Ap 22.11.
Essa santificação acontece no decorrer da vida cristã, é progressiva, dinâmica e paulatina. Quanto mais o crente se
consagra para Deus , mais santificado se torna (I Co 7.1) Ela aperfeiçoa-se no temor de Deus. É aperfeiçoada com
oração, estudo da Palavra de Deus, jejum, e através de uma vida dedicada a obra de Deus (Rm 6.12,13,22).
Santificação completa (absoluta): Acontecerá por ocasião da redenção do corpo, na ressurreição 9Rm 8.22,23)
arrebatamento , quando formos transformados (I Co 15.52; I Ts 4.16,17).
Indiscutivelmente, quando nos rendemos á direção do Espírito Santo, passando a viver dia a dia para o seu serviço e
perdemos totalmente o interesse pelas coisas do mundo, nos tornamos cada vez mais santos e mais seguros da nossa
salvação (Rm 6.13,19; II Tm 2.21).
A palavra soteriologia vem do vocábulo grego soteria e significa salvação, libertação de um perigo iminente,
livramento do poder da maldição do pecado, restituição do homem à plena comunhão com Deus. A salvação do ser
humano é obtida pela graça, ou seja, é um dom gratuito e imerecido que o pecador recebe, Ef 2: 8-9.
Quando João 19: 30 diz: “está consumado”, que é a expressão grega tételestai, ele quer dizer quer tudo está
pago. Isto representa a salvação para o cristão. Tudo foi comprado no calvário. Abrange cada fase de nossas
necessidades e dura de eternidade a eternidade. Inclui a libertação do pecado no presente e a apresentação contra as
invasões do pecado no futuro, Jd 1: 24-25; Tt 2: 11-13. Então, vejamos em detalhes suas fases: salvação:
arrependimento, fé, conversão, regeneração, justificação, adoção e santificação.
Adoção de Filho - Adoção é o ato da graça de Deus que toma como filhos aqueles que aceitaram a Jesus Cristo,
concedendo-lhes os direitos e privilégios de Jesus. A regeneração é uma mudança de nossa natureza. A justificação é
uma mudança de nossa situação diante de Deus. A adoção é uma mudança de nossa ordem e posição de mera criatura,
para Filho: “Ele nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor”, Cl 1: 13. João
1: 12-13 afirma: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que
crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de
Deus”. Todo ser humano pode fazer parte da família divina através de Jesus Cristo. É fundamental aceitá-lo como único
e suficiente Salvador e Senhor de sua vida. Aqueles que já tomaram essa decisão filhos de Deus.
A Salvação desencadeia alguns aspectos que são respostas do próprio homem:
Arrependimento: é o ato pelo qual a pessoa reconhece o seu pecado e o abandona, confessando-o a Deus. O
arrependimento é diferente do remorso. Por exemplo: João e Pedro colam na prova escolar. João confessa, pede perdão
e aceita a punição. Isto é arrependimento. Pedro é surpreendido pelo professor, tem remorso e no coração diz que na
próxima prova, se tiver oportunidade, vai colar novamente.
Nessa ilustração, Pedro sentiu apenas remorso. O remorso é a tristeza do mundo que produz morte. O
arrependimento verdadeiro é a tristeza que, segundo Deus, conduz à salvação, 2Co 7: 10. No Novo Testamento, Pedro e
Zaqueu são exemplos de arrependimento, Mt 26: 75; Lc 19: 8, e Judas, um exemplo de remorso do seu pecado, Mt 27:
3-5.
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Fé: Quando se fala em fé, há alguns textos que muitos já sabem de cor: “fé é a certeza das coisas que se esperam, a
convicção de fatos que não se vêem”, Hb 11: 1; “A fé vem pelo ouvir, e o ouvir da palavra de Deus”, Rm 10: 17; “Se
com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo.
Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação”, Rm 10: 9-10.
No idioma grego, língua em que foi escrito originalmente o Novo Testamento, há duas expressões para a
palavra fé: pistis – uma crença ou convicção intelectual; uma completa confiança em Deus, ou mais particularmente, em
Cristo, com vista à redenção do pecado; pisteuein – confiança plena em Deus. Há dois tipos de fé: a fé salvadora e a fé
como um dom.
Conversão: O termo grego para conversão é metanóia, ou seja, mudança de mente e transformação. Deve-se distinguir
a conversão cristã de outras qualidades de conversão. O vocabulário conversão, literalmente, significa voltar ou mudar
de direção. Portanto, neste sentido literal, podemos ser convertidos dum ponto de vista para outro. Pode-se mudar de
partido político, e assim dá uma conversão política. Mudar de denominação, e assim se dá uma conversão religiosa.
A conversão cristã é o ato pelo qual a pessoa se volta do pecado para Jesus Cristo, tanto para obter perdão dos
pecados, como para se libertar deles. Isso inclui livramento da pena do pecado. A conversão está intimamente ligada ao
arrependimento, porque o arrependimento enfatiza o aspecto negativo do abandono ou saída do pecado, enquanto a
conversão enfatiza o aspecto positivo da volta para Cristo. O arrependimento produz tristeza pelo pecado, já a conversão
produz alegria por causa do recebimento do perdão e livramento da pena do pecado. O arrependimento nos leva à cruz.
Já a conversão nos leva ao túmulo vazio e ao Cristo ressurreto.
Concluindo, o cristão é salvo através de Jesus. Uma parte desse processo é o ser humano que tem de executar e
a outra a divina. Por isso, é fundamental na vida cristã que tenhamos a certeza de que o nosso lugar na nova Jerusalém
está garantido através de graça divina. Pr. João Batista de Oliveira
X – ECLESIOLOGIA - (A DOUTRINA DA IGREJA)
O Projeto da Igreja e a Missão de Israel. (Jo 17.5).
A Igreja é um projeto concebido por Deus antes da fundação do mundo e esteve na mente de Deus (oculto Ef.3.9-11) até
chegar a plenitude dos tempos (medida do tempo designada por Deus p/ o nascimento do fundador e fundamento da
Igreja). A Igreja, como família de Deus, começou no jardim do Éden. Ali Deus manifestou o seu propósito de reunir
uma família, um povo só seu. (Pv.8.30,31).
A Fundação da Igreja
Considerada profeticamente :
Israel é descrito como uma igreja no sentido de ser uma nação chamada dentre as outras nações a ser um povo de servos
de Deus. (Atos 7:38.) Quando o Antigo Testamento foi traduzido para o grego, a palavra “congregação” (de Israel) foi
traduzida “ekklesia” ou “igreja”. Israel, pois, era a congregação ou a igreja de Jeová. Depois de a igreja judaica o ter
rejeitado, Cristo predisse a fundação duma nova congregação ou igreja, uma instituição divina que continuaria sua obra
na terra (Mat. 16:18). Essa é a igreja de Cristo, que veio a ter existência no dia de Pentecoste.
No Pentecostes ocorre a inauguração de uma nova fase da Igreja, (a nova Aliança). A vinda de Jesus quebrou o muro
que Israel havia levantado p/ os outros povos. (Rm.8.29-32; 9.30-33; 11.5-7; Ef.2.19; 3.6).
Considerada Historicamente.
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A igreja de Cristo veio a existir, como igreja, no dia de Pentecoste, quando foi consagrada pela unção do Espírito.
Assim como o Tabernáculo foi construído e depois consagrado pela descida da glória divina (Êxo. 40:34), assim os
primeiros membros da igreja foram congregados no cenáculo e consagrados como igreja pela descida do Espírito Santo.
É muito provável que os cristãos primitivos vissem nesse evento o retorno da “Shekinah” (a glória manifesta no
Tabernáculo e no templo) que, havia muito, partira do templo, e cuja ausência era lamentada por alguns dos rabinos.
Davi juntou os materiais para a construção do templo, mas a construção foi feita por seu sucessor, Salomão. Da
mesma maneira, Jesus, durante seu ministério terreno, havia juntado os materiais da sua igreja, por assim dizer, mas o
edifício foi erigido por seu sucessor, o Espírito Santo. Realmente, essa obra foi feita pelo Espírito, operando mediante os
apóstolos que lançaram os fundamentos e edificaram a igreja por sua pregação, ensino e organização. Portanto, a igreja
é descrita como sendo ”edificados sobre o fundamento dos apóstolos…” (Efés. 2:20).
Fundamento da Igreja: Mt 16.18 relata que Cristo é o único fundamento. Jesus é o fundamento da igreja ICo.3.11,
basta ler também o que o próprio Pedro declarou em IPe.2.4,5; At.4.8,11.
Origem do Termo Igreja: É oriunda da palavra grega Ekklesia (Assembléia do povo chamado para fora de suas casas
por convocação). Nos evangelhos a palavra Igreja é mencionada apenas duas vezes porém em todo o Novo Testamento
ela aparece mais de 100 vezes.
Expressões:
 Igreja Universal (Invisível):(Ef.3.10,21; 5.23,24,27,29,32; Cl.1.18; I Tm 3.5,15).
A Igreja Universal é mística, é composta por todos os crentes em todos os tempos e de todos os lugares, é a igreja santa
e imaculada pois é composta pelos salvos de todos os lugares e eras.
 Igreja Local (Visível): At.16.5; Rm16.4,16; Iço7.17;11;16; 14.33; 16.1,19; IICo 8.1,19,23,24; 11.8,28;
12.13; Gl 1.2,22; IITs.1.4). A Igreja Local é aquela que se reúne em assembléia o povo de Deus, Mt 18.15-20
descreve uma Igreja Local. Esse termo trata-se portanto de um organismo local, e nunca nacional ou mundial.
Igreja é um Organismo ou uma Organização? Na verdade funciona mediante estes dois aspectos, que devem estar
mutuamente ligados.
 É um Organismo quando: Comparada a um corpo vivo e dinâmico, a Igreja tem a Cristo como o cabeça
(Cl.1.18), e seus membros, que são os crentes em geral (ICo.12.12,27; Ef.1.22).
 É uma Organização quando: Como tal precisa de ordenamento da vida eclesiástica através de normas,
departamentos, estatutos, etc...
Qual a diferença entre Igreja e Reino de Deus ?
O Reino de Deus é o governo soberano que Deus exerce no universo. Começou c/ o ministério de Cristo na terra e será
consumado c/ as bem-aventuranças do mundo eterno (Mt.25.31-46). O Reino é o todo e as Igrejas são Agências desse
reino.
Símbolos da Igreja: Conhecer a natureza da Igreja através dos símbolos enriquece a visão do crente sobre sua
importância no serviço cristão. Além de demonstrar a diversidade de funções da mesma.
Símbolos da Igreja no Novo Testamento:
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O Corpo de Cristo (Ef. 1.23; 5.30; ICo 12. 12-27).
O Templo de Deus (Ef. 2.21,22; ICo 3,9,16).
A Noiva de Cristo (II Co 11.2; Mt 25.6).
O Rebanho de Deus (Jo 10.1-18; At. 20.28).
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Outras Ilustrações acerca da Igreja.
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Povo de Deus (Tt 2.14; IPe 2.9-10).
Coluna e Baluarte da verdade (I Tm 3.15)
Candeeiro de ouro (Ap1.13,20)
Lavoura de Deus (I Co.3.9; Jo 15.1; Gl 5.22,23; Rm 8.39).
Edifício (I Co 3.9).
Família de Deus (Gl 6.10; Ef 2.19;3.15).
Agência do Reino de Deus (At 29.25; 22.17).
A Multiforme Sabedoria de Deus (Ef 3.10).
Escola de Jesus (I Co 4.17; At 20.20).
(a) O corpo de Cristo. O Senhor Jesus Cristo deixou este mundo há mais de dezenove séculos; entretanto, ele ainda está
no mundo. Com isso queremos dizer que sua presença se faz sentir por meio da igreja, a qual é seu corpo. Assim como
ele viveu sua vida natural na terra, em um corpo humano individual, assim também ele vive sua vida mística em um
corpo tomado da raça humana em geral. Na conclusão dos Evangelhos não escrevemos: “Fim”, mas,
“Continua”, porque a vida de Cristo continua a ter expressão por meio dos seus discípulos como se evidencia no livro de
Atos dos Apóstolos e pela subseqüente história da igreja. “Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós”
(João 20:21).
(b) O templo de Deus. (1Ped. 2:5,6.) Um templo é um lugar em que Deus, que habita em toda parte, se localiza a si
mesmo em determinado lugar, onde seu povo o possa achar “em casa”. (1Reis 8:27.) Assim como Deus morou no
Tabernáculo e no templo, assim também vive, por seu Espírito, na igreja. (Efés 2:21,22; 1Cor. 3:16,17.) Neste templo
espiritual os cristãos, como sacerdotes, oferecem sacrifícios espirituais, sacrifícios de oração, louvor e boas obras.
(c) A noiva de Cristo. Essa é uma ilustração usada tanto no Antigo como no Novo Testamento para descrever a união e
comunhão de Deus com seu povo. (2 Cor. 11:2; Efés. 5:25-27; Apoc. 19:7; 21:2; 22:17.) Mas devemos lembrar que é
somente uma ilustração, e não se deve forçar sua interpretação. O propósito dum símbolo é apenas iluminar um
determinado lado da verdade e não o de prover o fundamento para uma doutrina.
A Igreja é Eleita e Predestinada por Deus. (Analogia c/ um Navio).
 ELEIÇÃO: Deus escolhe o navio (a Igreja) p/ ser sua própria nau. Cristo é o Capitão desse navio.
Todos os que desejam estar nesse navio eleito, podem fazê-lo mediante a fé viva em Cristo. Enquanto
permanecerem no navio,acompanhando o seu capitão, estarão entre os eleitos. Caso alguém abandone
o navio e o seu Capitão, deixará de ser um dos eleitos. (Jo.3.16,17; ITm 2.4-6; Tt.2.11; Hb.2.9;
At.20.21; Rm.1.16; 4.16; ICo.12.13; Rm.8.29 e 2Pe.1.1-11).A PREDESTINAÇÃO concerne ao
destino do navio e ao que Deus preparou p/ quem nele permanece. Deus convida a todos a entrarem no
navio eleito mediante Jesus Cristo. (Rm.8.30; Rm 3.24; 8.29; Ef.1.4,5,7,12,14; IPe.2.9; Gl.3.14; Efésios
1.5,7,13 conf. c/ Atos 2.38-41;16.31).
A TRÍPLICE MISSÃO DA IGREJA NA TERRA:
a) A Igreja é chamada p/ servir e adorar a Deus (Jo. 4.21-25; Mt 24.45-47);
b) A Igreja tem uma missão p/ c/ seus próprios membros;
(Ef 4.11-16; ICo 12.12-27);
c) A Igreja tem uma missão p/ c/ o mundo (At 1.8).
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A obra da Igreja.
1. Pregar a salvação.
A obra da igreja é pregar o Evangelho a toda a criatura (Mat. 28:19, 20), e explanar o plano da salvação tal qual é
ensinado nas Escrituras. Cristo tornou acessível a salvação por provê-la; a igreja deve torná-la real por proclamá-la.
2. Prover meios de adoração.
Israel possuía um sistema de adoração divinamente estabelecido, pelo qual se chegava a Deus em todas as necessidades
e crises da vida. Assim também a igreja deve ser uma casa de oração para todos os povos, onde Deus é cultuado em
adoração, oração e testemunho.
3. Prover comunhão religiosa.
O homem é um ser social; ele anela comunhão e intercâmbio de amizade. é natural que ele se congregue com aqueles
que participam dos mesmos interesses. A igreja provê uma comunhão baseada na Paternidade de Deus e no fato de ser
Jesus o Senhor de todos. É uma fraternidade daqueles que participam duma experiência espiritual comum. O calor dessa
comunhão era uma das características notáveis da igreja primitiva. Num mundo governado pela máquina política
do Império Romano, em que o indivíduo era praticamente ignorado, os homens anelavam uma comunhão onde
pudessem livrar-se do sentimento de solidão e desamparo. Em tal mundo, uma das características mais atraentes da
igreja era o calor e a solidariedade da comunhão — comunhão em que todas as distinções terrenas eram eliminadas e os
homens e mulheres tomavam-se irmãos e irmãs em Cristo.
4. Sustentar uma norma de conduta moral.
A igreja é “a luz do mundo”, que afasta a ignorância moral; é o ”sal da terra”, que a preserva da corrupção moral. A
igreja deve ensinar aos homens como viver bem, e a maneira de se preparar para a morte. Deve proclamar o plano de
Deus para regulamentar todas as esferas da vida e sua atividade. Contra as tendências para a corrupção da sociedade,
deve ela levantar a sua voz de admoestação.
Em todos os pontos de perigo deve colocar uma luz como sinal de perigo.
As ordenanças da Igreja
O Cristianismo no Novo Testamento não é uma religião ritualista; a essência do Cristianismo é o contato direto do
homem com Deus por meio do Espírito. Portanto, não há uma ordem de adoração dogmática e inflexível, antes
permitindo à igreja, em todos os tempos e países, a liberdade de adotar o método que lhe seja mais adequado, para a
expressão de sua vida. Não obstante, há duas cerimônias que são essenciais, por serem divinamente ordenadas, a saber,
o batismo nas águas e a Ceia do Senhor. Em razão de seu caráter sagrado, elas, às vezes, são descritas como
sacramentos, literalmente, “coisas sagradas”, ou “juramentos consagrados por um rito sagrado”. Também são elas
mencionadas como ordenanças porque são “ordenadas” pelo próprio Senhor.
O batismo nas águas é o rito do ingresso na igreja cristã, e simboliza o começo da vida espiritual. A Ceia do Senhor é o
rito de comunhão e significa a continuação da vida espiritual. O primeiro sugere a fé em Cristo; o segundo sugere a
comunhão com Cristo. O primeiro é administrado somente uma vez, porque pode haver apenas um começo da vida
espiritual; o segundo é administrado freqüentemente, ensinando que a vida espiritual deve ser alimentada.
1. O batismo.
(a) O modo. A palavra “batizar”, usada na fórmula de Mateus 28:19.20. significa literalmente mergulhar ou imergir.
Essa interpretação é confirmada por eruditos da língua grega e pelos historiadores da igreja. Mesmo eruditos
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pertencentes a igrejas que batizam por aspersão admitem que a imersão era o modo primitivo de batizar. Além disso, há
razões para crer que para os judeus dos tempos apostólicos, o mandamento de ser “batizado” sugeriria “batismo de
prosélito”, que significava a conversão dum pagão ao Judaísmo. O convertido estava de pé na água, até ao pescoço,
enquanto era lida a lei, depois do que ele mesmo se submergia na água, como sinal de que fora purificado
das contaminações do paganismo e que começara uma nova vida como membro do povo da aliança. De onde veio,
então, a prática da aspersão e de derramar a água? Quando a igreja abandonou a simplicidade do Novo Testamento, e
foi influenciada pelas idéias pagãs, atribuiu importância antibiblica ao batismo nas águas, o qual veio a ser
considerado inteiramente essencial para se alcançar a regeneração. Era, portanto, administrado aos enfermos e
moribundos. Posto que a imersão não era possível em tais casos, o batismo era administrado por aspersão. Mais tarde,
por causa da conveniência do método, este generalizou-se. Também, por causa da importância da ordenança, era
permitido derramar a água quando não havia suficiente para praticar a imersão. Notem a seguinte citação dum antigo
escritor do segundo século, agora concernente ao batismo, batiza assim: havendo ensinado todas essas coisas, batiza em
nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo, em água viva (corrente). E se não tiveres água viva, batiza em outra água; e
se não podes em água fria, então em água morna. Mas se não tiveres nem uma nem outra, derrama água três vezes sobre
a cabeça, em o nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Não obstante, o modo bíblico e original é imersão, o
qual corresponde ao significado simbólico do batismo, a saber, morte, sepultura e ressurreição. (Rom. 6:1-4.)
2. A ceia de Senhor. Pontos principais.
Define-se a Ceia do Senhor ou Comunhão como o rito distintivo da adoração cristã, instituído pelo Senhor Jesus na
véspera de sua morte expiatória. Consiste na participação solene do pão e vinho, os quais, sendo apresentados ao Pai em
memória do sacrifício inexaurível de Cristo, tornam-se um meio de graça pelo qual somos incentivados a uma fé mais
viva e fidelidade maior a ele.
A Organização da Igreja
1 – O Governo da Igreja.
Paulo exercia certa supervisão sobre as igrejas gentílicas; entretanto, essa autoridade era puramente espiritual, e não
uma autoridade oficial tal como se outorga numa organização. Embora que cada igreja fosse independente da outra,
quanto à jurisdição, as igrejas do Novo Testamento mantinham relações cooperativas umas com as outras. (Rom. 15:26,
27; 2Cor. 8:19; Gál. 2:10; Rom. 15:1; 3João 8.) Nos séculos primitivos as igrejas locais, embora nunca lhes faltasse o
sentimento de pertencerem a um só corpo, eram comunidades independentes e com governo próprio, que mantinham
relações umas com as outras, não por uma organização política que as reunisse todas elas, mas por uma comunhão
fraternal mediante visitas de delegados, intercâmbio de cartas, e alguma assistência recíproca indefinida na escolha
e consagração de pastores.
2. O ministério da igreja.
No Novo Testamento são reconhecidas duas classes de ministério:
(a) Oficiais extraordinários: O ministério geral e profético. porque era exercido com relação às igrejas de modo geral
mais do que em relação a uma igreja particular, e profético, por ser criado pela possessão de dons espirituais.
1) Apóstolos. Eram homens que receberam sua comissão do próprio Cristo em pessoa (Mat. 10:5; Gál. 1:1), que haviam
visto a Cristo depois de sua ressurreição (Atos 1:22; 1Cor. 9:1); haviam gozado duma inspiração especial (Gál. 1:11,12;
1Tess. 2:13); exerciam um poder administrativo sobre as igrejas (1Cor. 5:3-6; 2Cor. 10:8; João 20:22, 23); levavam
credenciais sobrenaturais (2Cor. 12:12), e cujo trabalho principal era estabelecer igrejas em campos novos. (2Cor.
10:16.) Eram administradores da igreja e organizadores missionários, chamados por Cristo e cheios do Espírito. Os
“doze” apóstolos de Jesus, e Paulo (que por sua chamada especial constituía uma classificação à parte), eram apóstolos
por preeminência; entretanto, o título de apóstolo também foi outorgado a outros que se ocupavam na obra missionária.
A palavra “apóstolo” significa simplesmente “missionário”. (Atos 14:14; Rom. 16:7.) Tem havido apóstolos desde
então? A relação dos doze para com Cristo foi uma relação única que ninguém desde então pôde ocupar. Sem dúvida, a
obra de homens tais como João Wesley, com toda razão, pode ser considerada como apostólica.
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2. Profetas. Eram os dotados do dom de expressão inspirada. Desde os primeiros dias até ao fim do século
constantemente apareceram, nas igrejas cristãs profetas e profetisas. Enquanto o apóstolo e o evangelista levavam sua
mensagem aos incrédulos (? 2:7,8), o ministério do profeta, era particularmente entre os cristãos. Os profetas viajavam
de igreja em igreja, tanto como os evangelistas o fazem na atualidade; não obstante, cada igreja tinha profetas que eram
membros ativos dela.
3. Mestres. Eram os dotados de dons para a exposição da Palavra. Tal qual os profetas, muitos deles viajavam de igreja
em igreja.
(b) Oficiais ordinários: O ministério local e prático. O ministério local e prático local porque era limitado a uma igreja, e
prático, porque tratava da administração da igreja. O ministério local, que era nomeado pela igreja, com base de certas
qualidades (1Tim. cap. 3), incluía os seguintes:
1. Presbíteros, ou anciãos, aos quais foi dado o título de ”bispo”, que significa supervisor, ou que serve de
superintendente. Exerciam a superintendência geral sobre a igreja local, especialmente em relação ao cuidado pastoral e
à disciplina. Seus deveres eram, geralmente de natureza espiritual. Às vezes se chamam “pastores”. (Efés. 4:11, Vide
Atos 20:28.) Durante o primeiro século cada comunidade cristã era governada por um grupo de anciãos ou bispos, de
modo que não havia um obreiro só fazendo para a igreja o que um pastor faz no dia de hoje. No princípio do terceiro
século colocava-se um homem à frente de cada comunidade com o título de pastor ou bispo.
2. Associados com os presbíteros havia um número de obreiros ajudantes chamados diáconos (Atos 6:1-4; 1Tim. 3:8-13;
Fil. 1:1) e diaconisas (Rom. 16:1; Fil. 4:3), cujo trabalho parece, geralmente, ter sido o de visitar de casa em casa e
exercer um ministério prático entre os pobres e necessitados (1Tim. 5:8-11). Os diáconos também ajudavam os anciãos
na celebração da Ceia do Senhor.
Por: Josias Moura
OFICIAIS DA IGREJA. Rm 12.6-8; I Co 12.28 e Ef 4.11.
De certo modo todos os crentes têm responsabilidade de testemunhar de Jesus, e para isto todos os salvos são chamados
(At 1.8; I Pe 2.9).
À luz das Sagradas Escrituras, as chamadas de Deus, para os diferentes ministérios, sempre foram precedidas de
poderosas experiências espirituais, pelas quais as pessoas escolhidas foram capacitadas a colocar em plano inferior todos
os demais interesses.
Ninguém pode ensinar o que não aprendeu, o que não sabe! A instrução e preparo intelectual, os treinamentos em
seminários, escolas Teológicas,... Não definem a chamada divina, porém enriquecem o ministério do ministro convocado
para a obra. Aliado a um conhecimento profundo das Escrituras pela iluminação do Espírito e a poderosa Unção de Deus
completam o perfil deste chamado. O Chamado divino significa também um dom de Deus a sua Igreja. Ef 4.11.
Os dons ministeriais foram dados por Jesus ao subir aos céus Ef 4.11 e os dons espirituais após o dia de Pentecostes.
APÓSTOLO: Significa enviado, mensageiro, embaixador, missionário. Certamente por sua importância o apóstolo vem
em primeiro lugar na ordem dos dons ministeriais (títulos do ministério cristão), esse título foi aplicado a Jesus como
enviado do Pai, aos doze discípulos como enviados pelo Filho, e a Paulo e Barnabé e outros como enviados pelo Espírito
Santo, através da Igreja.
Suas Credenciais: II Co 12.12; At 4.15,16; At 9.40-42; At 14.8,11.
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As principais Doutrinas das Escrituras Sagradas
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Suas Qualidades Apostólicas: Ministério em todos os aspectos sobrenatural. Pv 27.21. At 3.4-16; 14.14,15. I Co 15.10. Sl
115.1ª ;
Suas Obras: Cristo lançou os fundamentos da Igreja Universal e os Apóstolos lançaram os fundamentos da igreja como
Assembléia. I Co 3.10 ; Ef 2.20; I Co 9.1,2.
Homens como os chamados heróis da Fé podem ser considerados como Apóstolos, com ministérios semelhantes aos dos
primeiros Apóstolos; Gunnar Vingren e Daniel Berg também são considerados apóstolos e tantos outros que o Espírito
Santo vem constituindo à Igreja. Pois suas histórias comumente são repetições do próprio livro de Atos dos Apóstolos.
Características de um ministério Apostólico: Para identificar quais os apóstolos da Igreja de Cristo deve-se analisar as
Qualidades espirituais do ministro, as credenciais, e as Obras realizadas por ele se condizem com as obras apostólicas
conforme as Escrituras.Normalmente lança fundamentos de Igrejas em terras não alcançadas pelo Evangelho, possui um
ministério assinalado por grandes sinais e prodígios. Não significa que todo o Pastor ou missionário seja um Apóstolo.
PROFETAS: Define-se como “proclamador de verdades inspiradas”, significa também “aquele que fala a outrem da
parte de alguém”. Jesus era Profeta de Deus Jo 8.40.
A mensagem do profeta pode ser : Predição de eventos futuros, como no caso de Ágabo At 21.10,11 ou de Paulo II Ts
2.1-12. Inspiração de doutrinas; para aperfeiçoamento dos santos; edificação do corpo de Cristo Ef 4.11,12; Ou exortação
e edificação I Co 14.3,4.
O ministério de Profeta é de suma importância para a Igreja Veja At 13.1-3 aqui estavam reunidos um grupo de profetas
após At 14.23.Os Profetas são ministros Pregadores possuindo ou não o dom de entregar mensagem profética. Pois o
pregador usado por Deus durante seu sermão trará mensagens da parte de Deus, e como se deduz em I Co 14.4 a prédica
pode ser uma mensagem de “edificação, exortação ou consolação”, em At 15.23 temos o profeta consolando, fortalecendo
e aconselhando. Também não significa que qualquer Pregador seja Profeta, caracteriza-se por uma abundância de
inspiração com que proclamam as verdades divinas. O Profeta é uma pessoa de oração e intercessão, por isso sua
mensagem apela mais diretamente à consciência, através das emoções.
PRESBÍTEROS: Ancião, Presbítero e Bispo são títulos que não tiveram origem na Igreja. ANCIÃO era a designação
ao magistrado escolhido entre os mais velhos, experientes e respeitados da tribo e exerciam influência no governo de
algumas nações antigas – pelo que parece o costume foi aceito pelo povo Hebreu e logo passou à Igreja. Ex 3.16,19 ,
apesar de que, originalmente sua autoridade era civil, lá pelos tempos do NT os anciãos do povo compartilhavam com os
sumo sacerdotes do poder de determinar as questões religiosas. Mt 27.12,20. At 23.14.
Presbítero: É uma palavra de origem grega que também se traduz por ancião, mais velho. Que também pode ser chamado
de Bispo, pois tem o mesmo significado. Durante o período do NT o sumo sacerdote era o presidente ex-ofício do
Sinédrio. Uma organização semelhante foi seguida pela Igreja cristã e o ancião do AT se tornou o Presbítero do NT – At
20.17,28 e Tt 1.5,7 que revelam que os presbíteros e bispos identificam uma mesma função.
Originalmente a palavra Presbítero era um termo político usado pelos atenienses usado p/ designar pessoas como
superintendentes de negócios de dependência estrangeira. – E a palavra p/ designar um oficial da igreja no NT grego, é
aplicado somente por Paulo e Lucas e é logo na 1ª viagem missionária que aparece essa palavra Presbítero. At 14.23.
MESTRES: Está mais comumente relacionado a função do Pastor, porém qualquer oficial da Igreja pode ser um mestre –
pois é um dom ministerial concedido por Deus á sua Igreja. O Mestre ensina a exposição clara e fundamentada da
doutrina de Cristo que se constitue na mais autêntica prova da veracidade do Evangelho e o mais eficiente meio p/ a
edificação dos fiéis.I Tm 2.7 e II Tm 1.11.
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DIÁCONO: Originalmente a palavra significa servo, servente de mesas, garçom ou ministro. Mt 20.28. Sugere-se que
teve início na escolha dos 7 em Atos 6.1-6. No NT os diáconos tinham a função de administrar coisas materiais e se
ocupavam do suprimento dos necessitados da igreja.
PASTOR (Bispo): Significa apascentador, guia, protetor. O pastorado eficiente é um dom ministerial e não depende de
curso especial, nem é produto de treinamento e não pode ser substituído por nenhuma preparação intelectual. O pastor é
quem governa a igreja. I Tm 4.6; 5.1,2; At 20.28.
EVANGELISTA: Significa proclamador de boas-novas ou o que leva o Evangelho da Salvação.
Filipe foi o único no NT a ser chamado de evangelista – At 6.5; 8.1-5. A base p/ este dom ministerial é um ardente amor
pelas almas e um irresistível desejo de ganhar os perdidos p/ Cristo. Um verdadeiro evangelista nunca é constrangido por
ninguém e nunca depende de incentivo. Não significa porém que todo o missionário possua o dom de Evangelista. Porém
todo o Evangelista é um missionário.
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