Drupa quasi reniforme, ovoidea, carnosa, com a casca (putamen) que envolve a sementé fibrosa bivalve. Sementé única e comprimida. N.° 129. Mangifera I n d i c a Linn. diona . N o m . vulg. Manga, Mangga, ( M . da India.) Patr. Mango, Amra, e Pelem Asia em Meri- Javanez. Floresce em Setembro. Fruct. Dezembro e Janeiro. A mangueira é urna das arvores asiáticas que, no Brasil, melhor se acclimaram produzindo variedades segundo a zona em que crescem, e que muito tambem se tem modificado pela enxertia. E ' urna grande arvore de copa táo frondosa que á sua sombra nada cresce. T o d a a planta é impregnada de um principio resinoso e aromático. Os fructos sao por assim dizer, um mixto da essencia de todos os fructos, pelo cheiro agradabilissimo e pelo gosto. Diversas variedades existem no paiz, entre mais de quinhentas, sendo as mais apreciadas as da Bahia. A s mais a de Espada, a de Itaparika, a de Itaconhecidas sao a Manga da Bahia, maraká, a Boceta, a Rosa, a Cabeca de Negro e a do Mar grande. Os fructos sao grandes ou pequeños, redondos, oblongos, ou chatos, segundo as variedades. Quando maduros, amarellos, amarello de ouro, rosados, mais ou menos fibrosos, sendo o sueco, mais ou menos doce ou therebenthinaceo. E ' um fructo quente, e em geral, os annos em que mais abundam os fructos sao em geral annos de epidemias. Depois de descascados devem ser lavados os fructos, porque em geral o sueco therebenthinaceo da casca é o que é nocivo. Aconselha o vulgo beberse agua depois de comidos os fructos. D a polpa faz se gelea e sorvetes. Na India depois do cha servem-se as mangas com assucar, assim como fazem-se tambem conservas em vinagre, ou mesmo comem-as cozidas com assucar, ovos e manteiga. A s mangueiras do R i o de Janeiro só carregam-se de fructos de cinco em cinco annos. A s mangas no Amazonas sao de tamanho extraordinario, porém de sueco muito therebentinaceo e fibroso. Poucas variedades ahi ha, boas como as do Sul. Para evitar o excesso de seiva, que produz grande quantidade de flores, mas que abortara e nao fructificara, usa-se talhar a casca do tronce, em geral na vespera de S. J o á o . A madeira é bonita e empregada na marcenaría. Na África usam o cosimento da casca contra cólicas. MYRACRODRUON ( D o grego Myro, CHAR. GEN. Arvores intercellulares um sueco i - a 7 pares de foliólos, velmente serreados. ou terminaes. Calyce de resina, e F r . Allem. crodruon, drupa.) tronco e cerne durissimo, contendo nos canaes glutinoso, com folhas alternas, imparipinnadas, com quasi obliquos, oppostos, inteiros, ou quasi impercepti- Flores dioicas, profundamente pequeñas em grandes panículas axillares quinquepartido, com as divisóes imbri- cadas, obovaes, coloridas, scariosas, persistentes e envolvendo o fructo. com cinco pétalas ovaes, duplamente numero de cinco, inseridos maiores do que o calyce. na base do disco, com os filamentos Corolla Estantes em menores do que as pétalas ; antheras ovaes-oblongas. Disco annular, quinquelobado. Ovario'