VI.1.1 DIFUSÃO EM FASE LÍQUIDA: 1- SOLUTO NÃO ELETROLÍTICO EM SOLUÇÕES LÍQUIDAS DILUÍDAS: EQUAÇÃO DE Wilke e Chang (1955): 0 D AB B 8 M B 7,4 10 T VbA0,6 0,5 DAB DIFUSIVIDADE. DO SOLUTO( A) NO SOLVENTE cm 2 s ; T TEMPERATURA DO MEIO K ; VbA VOLUME MOLAR DO SOLUTO cm 3 gmol ; M B MASSA MOLECULAR DO SOLVENTE g gmol ; PARÂMETRO DE ASSOCIAÇÃO DO SOLVENTE B VISCOSIDADE DO SOLVENTE (cP) ÁGUA 2,6 ETANOL 1,5 METANOL 1,9 PARA O RESTANTE DOS SOLVENTES: 1,0 EXEMPLO 14: ESTIME O COEFICIENTE DE DIFUSÃO DO CCl4 EM HEXANO A 25C UTILIZANDO-SE A CORRELAÇÃO DE Wilke e Chang. COMPARE O RESULTADO COM O vALOR EXPERIMENTAL DAB = 3,70 x 10 -5 cm2/s. DADOS: (A= CCl4 ; B=HEXANO); B=0,3 Cp. ESPÉCIE A=CCl4 B=hexano Mi (g/gmol) 153, 823 86,178 (TABELA 1.2b DO CREMASCO) Vbi (cm3/gmol) 102 140,062 2SOLUTO NÃO CONCENTRADAS: ELETROLÍTICO EM SOLUÇÕES LÍQUIDAS A) CORRELAÇÃO DE Wilke (1949): * 0 0 AB DAB x A A DBA x B B DAB AB VISCOSIDADE DA SOLUÇÃO ELETROLÍTICA (cP) A VISCOSIDADE DA SOLUÇÃO A (cP) B VISCOSIDADE DA SOLUÇÃO B (cP) x A FRAÇÃO MOLAR DA ESPÉCIE A (cP) x B FRAÇÃO MOLAR DA ESPÉCIE B (cP) 0 0 DAB , DBA COEF . DIFUSÃO BINÁRIA EM LÍQUIDOS EM DILUIÇÃO INFINITA (cm 2 s) TABELA 1.6 (pg. 74 DO CREMASCO) B) CORRELAÇÃO DE Leffler and Cullinan (1970): AB D * AB A D 0 xA BA B D xB 0 AB * DAB DAB 1 0,354 x A x B GRADIENTE DE ATIVIDADE: REFERE-SE À CORRELAÇÃO DA NÃOIDEALIDADE DA SOLUÇÃO NO FLUXO DE MATÉRIA EXEMPLO 15: UTILIZANDO-SE OS VALORES DOS COEFICIENTES DE DIFUSÃO EM DILUIÇÃO PRESENTES NA TABELA 1.6 (CREMASCO), ESTIME O DAB PARA O SISTEMA CCl4/HEXANO A 25C, NO QUAL A FRAÇÃO MOLAR DO HEXANO É 0,43. A ESSA TEMPERATURA AS VISCOSIDADES DA SOLUÇÃO, DO TETRACLORETO DE CARBONO E DO HEXANO SÃO, RESPECTIVAMENTE: 0,515 cP, 0,86 cP e 0,3 cP. PARA ESTE SISTEMA, O HEXANO É A ESPÉCIE A E O CCl4 A ESPÉCIE B. COMPARE O RESULTADO OBTIDO COM O VALOR EXPERIMENTAL 2,36 x 10-5 cm2/s E UTILIZE AS CORRELAÇÕES DE Wilke E Leffler e Cullinan PARA ESTIMAR O VALOR DE DAB. 3- SOLUTO ELETROLÍTICO EM SOLUÇÕES LÍQUIDAS DILUÍDAS: z1 z 2 D1 D2 D z1 D1 z 2 D2 0 A DA0 COEF. DIFUSÃO EM SOLUÇÃO DILUÍDA DO ELETRÓLITO A z 2 B z1 EM UM SOLVENTE (cm 2 s) z1 , z 2 CARGA DO ELETRÓLITO D1 , D2 COEFICIENT E DE DIFUSÃO IÔNICA EM DILUIÇÃO INFINITA EM ÁGUA A 25C EXEMPLO 16: DETERMINE O COEFICIENTE DE DIFUSÃO EM DILUIÇÃO INFINITA A 25C DO NaCl, MgSO4, Na2SO4 E MgCl2 EM ÁGUA. COMPARE OS RESULTADOS OBTIDOS COM O VALOR EXPERIMENTAL CONTIDO NA TABELA 1.9 DO CREMASCO. 4DIFUSÃO DE CONCENTRADAS: ELETRÓLITOS EM SOLUÇÕES CORRELAÇÃO DE Gordon (1977): ln 1 w D A D 1 m m c w V w AB 0 A 10 ln 1 m 1 Ai m i m i 1 10 i 1 2 10 A m A m A m .... A m i 1 2 10 i 1 m 1000 w A M A 1 w A c w V w 1 m 4 LÍQUIDAS 10 1 w i D A D 1 Ai m i 1 c w V w AB 0 A m MOLALIDADE ( gmol SOLUÇÃO Kg SOLVENTE) wA FRAÇÃO MÁSSICA DO SOLUTO ( Kg SOLUTO Kg SOLUÇÃO) M A MASSA MOLECULAR DO SOLUTO ( g gmol) AB VISCOSIDADE DA SOLUÇÃO ELETROLÍTICA (cP) w VISCOSIDADE DA ÁGUA (cP) Vw VOLUME. PARCIAL MOLAL DA ÁGUA NA SOLUÇÃO (cm 3 gmol) Ai CONSTANTE PARA O ELETÓLITO (TABELADO) DA0 COEF . DIF. A DILUIÇÃO INFINITA DO SOLUTO EM ÁGUA A 25C (TABELADO) EXEMPLO 17: ESTIME O COEFICIENTE DE DIFUSÃO DO SAL DE COZINHA A 25C EM ÁGUA. A FRAÇÃO MÁSSICA DO SAL É IGUAL A 0,15. COMPARE O VALOR OBTIDO COM O VALOR EXPERIMENTAL DE 1,538 x 10-5 cm2/s. DADOS: w=0,894 cP; AB=1,20 cP; D0A =1,612 x 10-5 cm2/s (TABELA 1.9) VI.1.2 DIFUSÃO EM SÓLIDOS CRISTALINOS: SÓLIDO CRISTALINO NÃO POROSO ÁTOMOS MAIS PRÓXIMOS ENTRE SI DO QUE EM QUALQUER OUTRO ESTADO DA MATÉRIA. NESTE CASO, O COEFICIENTE DE DIFUSÃO É DADO POR: D AB D0 e Q RT D0 COEF. DIF. SEM QUE HOUVESSE NECESSIDADE DO SALTO ENERGÉTICO (cm2/s); (TABELA 1.13 DO CREMASCO) R CONSTANTE UNIVERSAL DOS GASES (1,987 cal/mol.K); Q ENERGIA DE ATIVAÇÃO DIFUSIONAL (cal/mol); T TEMPERATURA ABSOLUTA (K). EXEMPLO 18: ESTIME A DIFUSIVIDADE DO CARBONO EM Fe (ccc) E EM Fe (cfc) A 1000C. DIFUSÃO EM SÓLIDOS POROSOS: UM SÓLIDO POROSO APRESENTA DISTRIBUIÇÃO (OU NÃO) DE POROS E GEOMETRIA INTERNA E EXTERNA PECULIARES QUE DETERMINAM A MOBILIDADE DO DIFUNDENTE. EM FACE DISTO, TEM-SE A SEGUINTE CLASSIFICAÇÃO: A- DIFUSÃO DE FICK OU ORDINÁRIA; B- DIFUSÃO DE KNUDSEN; C- DIFUSÃO CONFIGURACIONAL. A- DIFUSÃO DE FICK OU ORDINÁRIA: PARA GASES DENSOS SE DIFUNDINDO PARA O INERIOR DE UM SÓLIDO QUE APRESENTA POROS RELATIVAMENTE GRANDES (OU SEJA, MAIOR QUE O CAMINHO LIVRE MÉDIO DAS MOLÉCULAS DIFUNDENTES): Def D AB P APARECE EM FUNÇÃO DA NATUREZA TORTUOSA DO SÓLIDO POROSO Def f T , P, P , Def COEFICIENTE EFETIVO DE DIFUSÃO (cm2/s); D AB P COEFICIENTE DE DIFUSÃO DA ESPÉCIE A NA ESPÉCIE B (cm2/s); POROSIDADE DO SÓLIDO; TORTUOSIDADE. TABELADOS B- DIFUSÃO DE KNUDSEN: PARA GASES LEVES, À PRESSÃO SUFICIENTEMENTE BAIXA SE DIFUNDINDO PARA O INERIOR DE UM SÓLIDO QUE APRESENTA POROS ESTREITOS (DA ORDEM DO CAMINHO LIVRE MÉDIO DO DIFUNDENTE) COLISÕES ENTRE AS MOLÉCULAS DESPREZÍVEIS NO FENÔMENO DIFUSIVO E CADA ESPÉCIE QUÍMICA DIFUNDE INDEPENDENTEMENTE DAS DEMAIS. NESTE CASO A DIFUSIVIDADE É DADA POR: T DK 9,7 10 rP MA 3 1 2 2 P 2 VP rP S B S rP RAIO MÉDIO DOS POROS cm ; S ÁREA SUP. ESPECÍFICA DA MATRIZ POROSA cm 2 g ; B MASSA ESPECÍFICA DO SÓLIDO g cm 3 ; VP VOL. ESPECÍFICO DO PORO DA PART . SÓLIDA cm 3 g . QUANDO A TORTUOSIDADE É CONSIDERADA NA DIFUSÃO DE KNUDSEN, O COEFICIENTE DE DIFUSÃO É CORRIGIDO PELA SEGUINTE EQUAÇÃO: DK ef P DK A ESTRUTURA COMPLEXA DE UM SÓLIDO POROSO FAZ COM QUE UM SOLUTO GASOSO, SE DEPARE COM VÁRIOS TAMANHOS DE POROS, CARACTERIZANDO TANTO A DIFUSÃO ORDINÁRIA QUANTO A DE KNUDSEN. NESTE CASO, UTILIZA-SE A SEGUINTE EQUAÇÃO: 1 1 1 D A ef Def DK ef DA ef COEFICIENTE DIFUSIVO CONSIDERANDO AS LEIS DE FICK E KNUDSEN cm 2 s . EXEMPLO 19: DETERMINE O COEFICIENTE DE DIFUSÃO EFETIVO DO DIÓXIDO DE CARBONO EM UMA PARTÍCULA CATALÍTICA ESFÉRICA DE ALUMINA A 30C, UTILIZANDO OS DADOS APRESENTADOS NA TABELA 1.14 DO CREMASCO. C- DIFUSÃO CONFIGURACIONAL: OCORRE EM MATERIAIS CONHECIDOS COMO “zeólitas” QUE SÃO MATERIAIS CONSTITUÍDOS POR UMA REDE REGULAR DE MICROPOROS COM DIÂMETRO INFERIOR A 1 nm. CERCA DE 1.000.000.000.000 DE POROS / mm2 MOLÉCULAS DE DIFERENTES TAMANHOS PODEM SER SEPARADAS ATRAVÉS DOS MICROPOROS, EM UM PROCESSO QUE PODERIA SER DESCRITO COMO UM PENEIRAMENTO MOLECULAR. QUANDO O DIÂMETRO DO PORO APRESENTA A MESMA GRANDEZA DAQUELE ASSOCIADO AO DIFUNDENTE, TEM-SE A DIFUSÃO CONFIGURACIONAL: D AZEO D0 e Q RT D0 COEF. EFETIVO DE DIFUSÃO EM ZEÓLITAS (cm2/s); R CONSTANTE UNIVERSAL DOS GASES (1,987 cal/mol.K); Q ENERGIA DE ATIVAÇÃO DIFUSIONAL (cal/mol); T TEMPERATURA ABSOLUTA (K). D AZEO COEF. EFETIVO DE DIFUSÃO SO SOLUTO NA ZEÓLITA (cm2/s).