Fisiologia da semente e propagação do cafeeiro Prof. José Laércio Favarin ESALQ - USP Produção Vegetal março - 2012 Semente E Estruturas Embrião Endosperma Embrião Pergaminho Endosperma Película prateada Endosperma lateral Endosperma micropilar Cotilédones Eixo embrionário Eira et al. (2006) Semente G Germinação i ã e emergência ê i 3 dias 6 dias Durante a germinação 9 dias 9 dias 25 dias Após a germinação Eira et al. (2006) Fruto e semente E Estruturas Pericarpo: epicarpo; mesocarpo; endocarpo (pergaminho) Semente: perisperma (pelíc. prateada); endosperma; embrião Embrião: cotilédones (fol. cotiledonares) e eixo embrionário 220 a 250 DAF Epicarpo Mesocarpo Endocarpo Perisperma Endosperma Embrião Geromel et al. (2006) Fruto e semente Estruturas Pericarpo 60 a 90 DAF 120 a 150 DAF Perisperma Endosperma Endosperma Geromel et al. (2006) Embrião Embrião Endosperma Endosperma Assimilação de CO2 Armazenamento K Cpm mg-11 MF 500 14CO 2 14CO fruto 2 folha 400 300 200 100 0 pc ps en pc ps en 120 ± 20 Dias após florescimento Geromel et al. (2006) 40 DAF 205/234 DAF 60/75 DAF 60/75 DAF vt: tecido vascular; ct: cutícula; fu: funículo; ec: endocarpo; ps: perisperma; en: endosperma; sg: grânulo de amido; L: baixo; H: alto Geromel et al. (2006) Embebição 0 1 radícula 2 3 4 Pico 1 ‐ ABA 5 6 7 8 9 10 DAE Pico 2 ‐ ABA Entrada água Expansão embrião Crescimento protuberância Embrião Aumento comp. cotilédone: 35% Aumento do comprimento do eixo embrionário AuTurgor ReTurgor Fpunção: 1,4 a 1,0N Fpunção: 1,0 a 0,6N AEBmananase 0/60% AEBmananase: AEBmanase 60/100% AEBmanase: ACelulase: 0/60% ACelulase – 60/100% Endosperma micropilar Aumento porosidade parede celular AuAEBmananase AuACelulase AuPorosParedeCelular Eira et al. (2006); modificado de Silva et al. (2004, 2005) Resto endosperma Pode usar sementes, pois de 90 a 100% das sementes originam por auto-fecundação Pode ser feito por enxertia hipocotiledonar Formação de mudas R i i Recipientes Saquinho: 11 x 20 x 0,006 cm e 14 x 26 x 0,008 cm, furados para drenagem e aeração das raízes - 150 a 200 mudas/m2 Tubete: 14 x 3,7 3 7 (ds) e 1,5 1 5 (di) cm, cm com ranhuras internas para direcionar as raízes em profundidade - 460 mudas/m2 TNT: malha de nylon porosa para saída raízes, 12 x 4,5 cm, com substrato (turfa, casca pinus, adubo liberação gradual e gel para reter água) - eliminar o fundo e as raízes enoveladas Formação de mudas S Sementes e semeação ã Coletar fruto cereja, despolpar em tanque (15/18h), retirar a casca,, eliminar mucilagem g e sementes chochas,, secar ao sol (2/3h) em camada fina; e separar as peneiras maiores (16/17”) 1 kg de semente despolpada (16/17”) produz 3 mil mudas no sistema de semeadura direta Semeadura direta: feita em saquinho com 2 sementes Semeadura indireta: pré-germinar em germinadores de areia (2 kg m-2 de sementes) – para tubete e mudas por enxertia Substrato F Formação ã de d mudas d “sacolas” “ l ” Substrato: 700 L de terra, 300 L esterco curral, 5 kg SS, 1 kg KCl e 2 kg de calcário dolomítico Solo com mais de 60% de argila, misturar 10 a 20% de areia grossa Solo com menos de 20% de argila g adicionar 40% esterco ou 400 L Uso de sementes ou estaquia, desde q que q separe ramos de várias matrizes, para impedir a ausência de frutos devido a incompatibilidade gametofítica Prof. José Laércio Favarin [email protected] q@ p Departamento de Produção Vegetal Piracicaba, SP