programa da disciplina

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PROGRAMA DA DISCIPLINA
UNIDADE UNIVERSITÁRIA: Faculdade de Ciências e Letras/UNESP/Campus de Araraquara
CURSO: Ciências Econômicas
MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura
DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Antropologia, Política e Filosofia
IDENTIFICAÇÃO: Geografia Econômica
CÓDIGO
APF2603
OBRIG./OPT./EST./PCC
Optativa
DISCIPLINA OU ESTÁGIO
Disciplina
PRÉ/CO/REQUISITOS
Não há
CRÉDITO CARGA HORÁRIA TOTAL
04
60 horas/aula
AULAS TEÓRICAS
50 alunos
SEQUÊNCIA ACONSELHADA
3º/4º ano
ANUAL/SEM.
semestral
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA
TEÓRICA
PRÁTICA
TEO./PRAT.
OUTRAS
60 horas/aula
NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA
AULAS PRÁTICAS
AULAS TEO./PRÁTICAS
OUTRAS
OBJETIVOS: (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)
1. Oferecer instrumentos teóricos, metodológicos e técnicos para que o aluno possa identificar a
dupla determinação - geográfica e econômica - que envolve as categorias "espaço" e "terra",
isto é, tanto o papel do "fator terra" no sistema geral de preços, quanto a formação do valor e do
preço da "terra" em si;
2. Estimular o interesse do aluno na busca de vias interdisciplinares de pesquisa tais como:
"localização e zoneamento da atividade econômica" e "planejamento regional”.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Título e discriminação das Unidades)
I - A Geografia e seu objeto de estudo
1. A relação homem-natureza na Geografia Tradicional (Determinismo e Possibilismo, Nova
Geografia e Geografia Crítica)
2. O espaço quantificável (Nova Geografia)
3. A produção do espaço (Geografia Crítica)
4. A organização do espaço e a região
II - A Geografia Econômica e seu objeto
III - O espaço e suas definições
1. Abordagens acerca da formação de um mercado mundial e as teses da divisão internacional
do trabalho, "trocas desiguais", relação "centro periferia" e "dependência", relação campocidade, territorialização/desterritorilização.
2. As teorias locacionais: Alfred Weber e a localização industrial, Von Thunen e a organização
do espaço agrário, Christaller e a "teoria das localidades centrais", Friedman e o
"desenvolvimento regional".
3. As teorias do Subdesenvolvimento
IV - A "questão regional" do Brasil: gênese e estrutura
1. O Brasil no contexto mundial
2. A formação territorial brasileira
3. As disparidades e o desenvolvimento regional desigual (Norte e Nordeste).
METODOLOGIA DO ENSINO
Aulas teóricas expositivas.
Atualizado em: 2013
Seção Técnica de Graduação
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BECKER, B. K. & EGLER, C. A. G. O legado da modernização conservadora e a reestruturação do
território. In: Brasil Uma nova potência na economia-mundo. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
1993. p. 169-213.
CORRÊA, R. L. Interações espaciais. In: CASTRO, I. E., GOMES, P. C. C., CORRÊA, R. L.
(Orgs.). Explorações geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. p. 279-317.
CORRÊA, R. L. A Organização Regional do Espaço Brasileiro. In: Trajetórias Geográficas. Rio de
Janeiro, Bertrand Brasil, 1997. p. 196-210.
CORRÊA, R. L. As redes de localidades centrais nos países subdesenvolvidos. In: Trajetórias
Geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. p. 41-91.
CORRÊA, R. L. Corporação, Práticas espaciais e gestão do território. Revista Brasileira de
Geografia, v.54, n.3, 1992. p.115-21.
CORRÊA, R. L. Organização espacial. Região e organização espacial. São Paulo: Ática, 1986. p.
51- 84.
DOLFUSS, O. O homem e o espaço geográfico. O espaço geográfico. São Paulo: Difusão
Européia do Livro, 1972. p. 29-37.
GARCIA A. & PALMEIRA, M. Rastros de casas-grandes e de senzalas: transformações sociais no
mundo rural brasileiro. In: SACHS, I.; WILHEIM, J.; PINHEIRO, P. S. (orgs.). Brasil: um século de
transformações. São Paulo: Cia. das Letras, 2001. p.38-77.
HAESBAERT, Rogério. Desterritorialização e mobilidade. In: O mito da desterritorialização. Rio
de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004. p. 235-78.
HAESBAERT, Rogério. Fim dos territórios, das regiões, dos lugares? In: Territórios alternativos.
São Paulo/Rio de Janeiro: Contexto/EdUFF, 2002. p. 129-42.
HAESBAERT, Rogério. Múltiplas dimensões da desterritorialização. In: O mito da
desterritorialização. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004. p. 171-234.
HAESBAERT, Rogério. O binômio território-rede e seu significado político-cultrual. In: Territórios
alternativos. São Paulo/Rio de Janeiro: Contexto/EdUFF, 2002. p. 117-27.
HAESBAERT, Rogério. Territórios, redes e aglomerados de exclusão. In: O mito da
desterritorialização. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004. p. 279-336.
MELLO E SILVA, S. C. B. Teorias de localização e de desenvolvimento regional. Geografia (Rio
Claro), v.1, n.2, 1976.
SANTOS, M & SILVEIRA, M. L. A categoria de análise não é o território em si, mas o território
utilizado. In: O Brasil. Território e sociedade no início do Século XX. Rio de Janeiro/São Paulo:
Ed. Record, 2001. p. 247-58.
SANTOS, M & SILVEIRA, M. L. As diferenciações no território. O Brasil. Território e sociedade
no início do Século XX. Rio de Janeiro/São Paulo: Ed. Record, 2001. p.259-78.
SANTOS, M. Geografia Geral (não determinista) e Geografia Regional. Metamorfoses do espaço
habitado. São Paulo: Hucitec. 1996. p.103-09
SANTOS, M. O espaço e o movimento das contradições. Metamorfoses do espaço habitado.
São Paulo: Hucitec. 1996. p.95-101.
SANTOS, M. O espaço, um fator? In: Por uma Geografia Nova. São Paulo: EDUSP, 2002. p.16576.
SANTOS, M. O período técnico-científico e os estudos geográficos. In: Técnica Espaço Tempo.
São Paulo: Hucitec. 1998. p. 121-34.
SANTOS, Milton & SILVEIRA, María Laura. A categoria de análise não é o território em si, mas o
território utilizado. & O Território brasileiro: do passado ao presente. In: O Brasil. Território e
sociedade no início do Século XX. Rio de Janeiro/São Paulo: Ed. Record, 2001. p.247-58.
SILVA, José Graziano da & DEL GROSSI, Mauro Eduardo. O novo rural brasileiro. Capturado de:
Projeto Rurbano (http://www.eco.unicamp.br/) em 19/08/2001.
SOUZA, M. J. L. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento. In: CASTRO, I.
E., GOMES, P. C. C., CORRÊA, R. L. (Orgs.). Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 1995. p. 77-115.
VEIGA, José Eli da. A Relação Rural/Urbano no Desenvolvimento Regional. Capturado de
http://www.econ.fea.usp.br/zeeli/, em 30/04/2005.
Atualizado em: 2013
Seção Técnica de Graduação
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Provas, seminários e trabalhos (individuais/grupos).
Atividade de recuperação: de acordo com o desenvolvimento teórico-prático da disciplina, em
comum acordo entre docente e discente com respeito às atividades desenvolvidas é que se
chegará a uma atividade de recuperação (prova substitutiva, trabalho, seminário, etc).
EMENTA (tópicos que caracterizam as unidade do programa de ensino)
A Geografia e seu objeto. A Geografia Econômica e seu objeto. A relação homem-natureza na
Geografia Tradicional e na Geografia Crítica. A produção do espaço. A relação cidade-campo.
Análise do Espaço Brasileiro. O Brasil na divisão internacional do trabalho. A Geografia do
Subdesenvolvimento. A formação territorial do Brasil. A divisão inter-regional do trabalho no Brasil.
As "macro-regiões" brasileiras.
Atualizado em: 2013
Seção Técnica de Graduação
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