ID: 67561855 30-12-2016 Tiragem: 20000 Pág: 58 País: Portugal Cores: Cor Period.: Semanal Área: 24,00 x 30,20 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 2 NIVERSIDADES & EMPREGO CATÓLICA PORTO BUSINESS SCHOOL LANÇA 78 EDIÇÃO DO MBA ATLÂNTICO "O grande desafio é a adaptação aos três mercados onde estamos" A construção de um plano de negócios e a alteração da sequência dos trimestres são algumas das novidades em 2017. Abnodada Romalra arometra0jornaleconomico pt Três países: Angola. Brasil e Portugal. Uma só língua: o português. Na edição, o MBA Atlântico desencontra-se do calendário tradicional, arrancando no inicio do ano e não na primavera, como era usual. De igual modo, pela primeira vez, também, o Porto é a primeira cidade da triangulação atlântica a receber o programa da Católica Porto Business School. Do lado norte do oceano Atlântico, que lhe dá o nome e pelo qual viaja ao longo de 10 meses com o duplo propósito de aprofundar o movimento de internacionalização desta escola de negócios e acompanhar as empresas nas estratégias de internacionalização, o MBA Atlântico segue para sul, para a capital angolana, Luanda. Findos três meses viaja rumo ao Brasil, onde, de setembro a novembro, tem lugar o terceiro trimestre. A mudança na sequência dos trimestres é apenas uma das novidades da 7.a edição que arranca no início de 2017, segundo revelou ao Jornal Económico Ana Côrte-Real, Associate Dean para a Formação Executiva da Católica Porto Business SchooL Do ponto de vista dos conteúdos, referiu, será feito um reforço do período de homogeneização no início do programa, um reforço nas soft sífilis. inovação e empreendedorismo, e um maior aproveitamento das competências locais de cada universidade, o que reforçará as áreas de ensino associadas à energia. O MBA contará ainda com um maior número de iniciativas partilhadas com os MBAs executivos de cada universidade local, e com mais parceiros empresariais. No final do MBA, os alunos passarão a apresentar um plano de negócios construído ao longo do programa. com apresentações no final de cada trimestre a um painel de professores e de empresários. As alterações são tudo menos obra do acaso. "Como qualquer escola de negócios a nossa oferta, e concretamente a oferta dos MBAs resulta de uma permanente preocupação com o mercado e assenta numa gestão constante das necessidades das empresas empregadoras, das necessidades dos nossos alunos e da adequação das nossas competências", explica Ana Côrte-Real. Aos cinco tópicos de discussão - globalização, digital, inovação, responsabilidade social, networking e brand building - junta-se, no caso do MBA, a experiência acumulada ao longo dos seis anos do programa entre as três Universidades Católicas envolvidas: Porto, Luanda e Rio de Janeiro. Perfil do aluno O MBA Atlântico, pela substância e formato geográfico, é particularmente apelativo para jovens profissionais em início de carreira que querem catapultar-se para posições de destaque em empresas com ambições e presença internacional. Os dados da escola confirmam que a média de idades dos alunos é de 33 anos. Em termos de formação' de base, as proveniências são muito diversas: 17% de licenciados em Economia, 43% em Gestão, 18% em Engenharia e 7% em Direito. O programa aposta no "equilíbrio" do número de alunos por país, garantindo "a diversidade cultural", o que, de forma signifi- cativa, enriquece o percurso dos participantes ao longo do ano de formação". "Noblesse oblige", as 30 vagas, máximo de alunos por edição, têm de ser preenchidas garantindo o equilíbrio das nacionalidades dos três países. Ana Côrte-Real admite que O MBA contará ainda com um maior número de iniciativas partilhadas com os MBAs executivos de cada Universidade local Ana Corte-Real, Associate Dean para a Formação Executiva da Católica Porto Business School. são percetíveis algumas dificuldades de captação de estudantes em Angola e em Portugal, apesar do acréscimo de procura no Brasil. "Esta dificuldade, concretamente ao nível de Portugal, não é alheia à crise de Angola e do Brasil que torna estes países menos apelativos do ponto de vista de carreiras profissionais", explica. Desafios O MBA Atlântico foi desenhado para formar gestores e quadros vocacionados para a internacionalização no espaço da língua portuguesa. Seis edições depois, o enfoque estratégico permanece o mesmo. "O MBA mantém a dimensão de internacionalização que é essencial ao mundo dos negócios e, em particular, a um país que quer ver as suas empresas vocacionadas para o negócio internacional — e não apenas voltadas para a exportação, que é uma visão redutora de negócio internacional", diz Ana Côrte-Real. Segundo esta académica, o triângulo Portugal-Angola-Brasil não condiciona as carreiras futuras a esta geografia e cita casos de alunos que se encontram a trabalhar fora deste espaço geográfico. Que desafios se colocam ao MBA Atlântico? Ana Côrte-Real elege o maior: "O grande desafio é a adaptação aos três mercados onde decorre o programa'. Mercados com caraterísticas tão diferentes são uma fonte de desafios a multiplicar por três: Brasil, Portugal e Angola. O que é que as pessoas querem aprender? Como é que nós as vamos ensinar? Na Católica Porto Business School procuram-se permanentemente respostas para estas perguntas. ■ 30-12-2016 Pág: 59 País: Portugal Cores: Cor Period.: Semanal Área: 11,67 x 30,20 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 2 de 2 Slphiwe Stbeko/Reuters ID: 67561855 Tiragem: 20000