Este recurso traz uma breve apresentação da chamada Revolução Cultural na China e o processo que transformou esse país em uma potência econômica na atualidade. Por meio do recurso, você poderá identificar a importância cultural na manutenção do governo comunista chinês, a partir da análise da Revolução Cultural empreendida durante o governo de Mao Tsé-tung. A Revolução Cultural e a China pós-crise O que foi a Revolução Cultural? “A Revolução Cultural (1966-1967, 1972-1973 e 1975-1977), movimento de caráter ideológico que iniciou o culto ao líder Mao Tsé-tung, foi um dos períodos mais traumáticos da história do país. Intelectuais e pessoas consideradas inimigas do partido eram executadas pelos "guardas vermelhos", enquanto outros eram perseguidos e exilados do país.” (Fonte: <http://educacao.uol.com.br/atualidades/revolucao-chinesa-60-anos.jhtm>.) “A Revolução Cultural começou oficialmente no outono de 1965. Com apoio do ELP, Mao e seus seguidores coordenaram um amplo expurgo que atingiu todas as esferas da vida social, política e econômica. Membros do PCCh, burocratas, políticos, militares e cidadãos comuns foram atingidos por uma onda repressiva. A esposa de Mao, Jiang Qing, se transformou na figura dominante nas artes. Chamada de ditadora cultural, Qing exerceu domínio absoluto e determinou o que podia ser escrito, pintado, editado, cantado e exibido nos teatros e cinemas. Muitos cursos universitários foram fechados, professores e diversos profissionais ligados à produção artística perderam seus cargos e foram banidos para o campo. Os alvos principais da doutrinação política que permeava a Revolução Cultural foram os jovens, em particular os estudantes de nível médio e universitário. Os jovens foram dispensados das aulas e o Estado providenciou alimento, transporte e alojamento para que percorressem o país, de cidade em cidade, como aguerridos militantes de esquerda.” (Fonte: <http://educacao.uol.com.br/historia/china-comunista-3.jhtm>.) China pós-crise: o caminho para o desenvolvimento econômico “Em 1978, Deng Xiaoping iniciou um processo de reformas econômicas amparadas por uma mão de obra barata, modernização de setores agrícolas e industriais e abertura ao capital estrangeiro. Mas, diferente da antiga União Soviética, manteve o controle político com a "mão de ferro" do Partido Comunista. Com um PIB (Produto Interno Bruto) de US$ 3,5 trilhões, a China é a terceira maior economia do planeta, atrás somente dos Estados Unidos e do Japão e ultrapassando o Reino Unido e a Alemanha. Aproximadamente 400 milhões de pessoas deixaram a pobreza nas últimas décadas, boa parte saída dos campos para reforçar um contingente de trabalhadores nas indústrias. Eles trabalham seis a sete dias por semana e 12 horas por dia, fabricando desde produtos piratas até componentes eletrônicos sofisticados. Por outro lado, o governo de Pequim é autoritário, burocrático e centralizado no Partido Comunista, e endureceu a vigilância e censura após a tragédia de 4 de junho de 1989. O Estado se caracteriza, ainda, pela corrupção, desrespeito aos direitos autorais e restrições às liberdades civis.” (Fonte: <http://educacao.uol.com.br/atualidades/massacre-de-tiananmen.jhtm>.) “Com a morte de Mao, Deng Xiaoping se torna secretário-geral do PCCh e se transforma no dirigente máximo da China, governando o país de 1976 a 1997. Deng Xiaoping promoveu inúmeras reformas econômicas, cujo desdobramento depois de uma década foi a implantação de uma economia de mercado nos moldes capitalistas. Na década de 1990, as reformas do sistema produtivo se aprofundaram ainda mais e resultaram num vertiginoso crescimento da economia chinesa, cujas bases são os investimentos estatais e o capital estrangeiro (que foi atraído para a China num volume sem precedentes na história do país e do continente asiático).” (Fonte: <http://educacao.uol.com.br/historia/china-comunista-4.jhtm>.) “O sucesso na área econômica, no entanto, foi acompanhado de censura à imprensa, restrições aos direitos civis e violações dos direitos humanos. Eventos dramáticos, como o massacre da Paz Celestial (Tiananmen), anexação do Tibete e o massacre da etnia uigur na Província de Xinjiang, no ano passado, renderam críticas da comunidade internacional.” (Fonte: <http://educacao.uol.com.br/atualidades/revolucao-chinesa-60-anos.jhtm>.). Questões para discutir 1) Qual era o propósito central da Revolução Cultural na China? Quais as consequências para a população chinesa? 2) Quem eram os envolvidos nessa Revolução Cultural? Quem sofria as consequências e quem executava essa revolução? 3) Quais meios e estratégias foram utilizadas para empreender a chamada Revolução Cultural? 4) Em qual governo a Revolução Cultural ocorreu? Como você definiria esse governo, tendo em vista as atitudes por ele tomadas? 5) Caracterize a situação econômica da China na atualidade. Como a China se tornou uma grande potência? Você acha que o país sempre foi dessa maneira? Justifique sua resposta. 6) Como você caracterizaria a política chinesa atual? Justifique sua resposta com trechos do texto acima. 7) Você acredita que todo esse desenvolvimento econômico da China resultou em uma sociedade mais igualitária? Será que todos os chineses têm se beneficiado desse crescimento? Que tal discutirmos essas questões?