Ministério ainda não decidiu sobre proposta dos

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ID: 59420091
25-05-2015
Tiragem: 14617
Pág: 11
País: Portugal
Cores: Preto e Branco
Period.: Diária
Área: 5,19 x 29,63 cm²
Âmbito: Economia, Negócios e.
Corte: 1 de 1
Ministério
ainda não
decidiu sobre
proposta dos
politécnicos
A dois meses do arranque
do concurso nacional persiste
a dúvida se cai o requisito
dos 9,5 valores de nota mínima
para os politécnicos.
A dois meses do arranque do
concurso nacional, o Governo
ainda não decidiu sobre a proposta que altera as regras de
acesso para os politécnicos.
Em causa está uma sugestão
do Conselho Coordenador dos
Politécnicos (CCISP), entregue
ao Governo em Fevereiro, que
prevê a eliminação do requisito
obrigatório da nota mínima de
9,5 valores nos exames nacionais, apenas para os politécnicos. Caso a proposta seja aceite
por Nuno Crato, passa a ser possível que um aluno entre num
politécnico com nota negativa
no exame nacional, da disciplina específica para a área do seu
curso.
Questionado várias vezes
pelo Diário Económico, o Ministério da Educação ainda não
respondeu se vai acolher a proposta do Conselho Coordenador
dos Politécnicos.
A exigência da nota mínima
de 9,5 valores nos exames foi introduzida em 2005 com a oposição dos politécnicos. A proposta
acabou por criar rupturas no
seio do Conselho Coordenador
dos Politécnicos levando à saída
de Lisboa, Porto e Coimbra daquele que é o órgão máximo de
representação dos politécnicos.
Esta regra deveria implicar
ainda uma diferenciação entre
os graus dos cursos entre politécnicos e universidades. Ou
seja, os politécnicos que deixam
de ter o patamar de uma nota
mínima positiva (9,5 valores)
para a entrada dos alunos não
deverão continuar a poder chamar licenciaturas a esses cursos. Isto porque, as universidades vão continuar a manter esta
exigência de nota mínima.
O patamar de notas mínimas
diferente entre universidades e
politécnicos foi uma medida admitida pelo secretário de Estado,
José Ferreira Gomes, para quem
universidades e politécnicos
“são dois sistemas diferentes
com objectivos diferentes. Há
que fazer a diferenciação que
nem sempre é visível pela sociedade”. ■ A.P.
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