Curso Profissional de Técnico de Apoio Psicossocial- 2º ano Módulo nº5- Semiologia Psíquica Portefólio de Psicopatologia Ana Carrilho- 11ºB É uma doença psiquiátrica que leva as pessoas a acreditarem que sofrem de uma determinada doença, geralmente grave, quando no fundo não existe mal a afetá-las. Esta perturbação, considerada crónica, provoca por vezes problemas familiares e sociais, porque o hipocondríaco desvia a sua atenção do meio ambiente para si próprio. Não é possível quantificar o número exato de hipocondríacos, mas sabe-se que é uma perturbação frequente entre os doentes que recorrem aos cuidados de clinica geral- estima-se que entre 4% a 6% da população. Para se poder afirmar que determinada pessoa é hipocondríaca, deverá apresentar esta perturbação durante pelo menos seis meses. 5% dos casos, o medo dos pacientes de sofrer uma doença grave é confirmado nos consultórios médicos. "Aparece gente a reclamar de dor no peito só porque soube de um amigo próximo que sofreu um enfarte", relata o cardiologista Elias Knobel, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Uma parte dos desesperados pacientes de Knobel certamente sofre de hipocondria, um distúrbio psiquiátrico que se manifesta em vários graus e tem uma característica-chave: o paciente nunca se convence diante de um diagnóstico positivo. Restam ainda os pacientes descritos como "alarmistas" – eles não sofrem exatamente de uma síndrome, mas, como os outros, cultivam o hábito de piorar. Os especialistas fizeram uma lista com seis dos sintomas físicos que os pacientes mais costumam confundir com doenças gravíssimas – o que, felizmente, na maioria das vezes não corresponde à realidade. O QUE MAIS TEMEM OS HIPOCONDRÍACOS: estar num processo de enfarte; CAUSAS MAIS PROVÁVEIS PARA O SINTOMA, SEGUNDO OS ESPECIALISTAS: cerca de 80% dos casos, a dor no peito não tem relação com problemas cardíacos, mas, sim, com um conjunto de fatores: de refluxo gástrico a ansiedade e dores musculares. A dor acompanhada de azia costuma ser sinal de refluxo. Já a sensação de pontadas em geral tem origem muscular. QUANDO SE DEVE PREOCUPAR: a dor típica de um enfarte é um aperto no peito. A dor costuma partir da região do coração e passar para os braços e as costas. Uma dor dessa natureza, que persista por mais de cinco minutos, é motivo suficiente para procurar ajuda médica. SUGESTÃO DOS ESPECIALISTAS: como medida preventiva, sedentários, fumadores e hipertensos com mais de 45 anos devem estar sob acompanhamento médico regular. O QUE MAIS TEMEM OS HIPOCONDRÍACOS: sofrer de diabetes tipo 2 CAUSAS MAIS PROVÁVEIS PARA O SINTOMA, SEGUNDO OS ESPECIALISTAS: a prática diária de exercícios físicos e a ingestão de alguns dos medicamentos mais prescritos nos consultórios médicos, como diuréticos e antidepressivos, são dois hábitos que estimulam a sede. A sede crónica é uma sensação comum em ambientes quentes e com baixa umidade no ar QUANDO SE DEVE PREOCUPAR: os diabetes tipo 2 provocam, além de sede crónica, um conjunto típico de sintomas: aumento de apetite, perda de peso, fadiga e, sobretudo, uma permanente vontade de urinar. Se a sede vier associada a um deles, recomenda-se procurar o médico. Ele deve indicar um teste simples – de urina ou de sangue – para esclarecer a questão SUGESTÃO DOS ESPECIALISTAS: aos atletas, beber até 3 litros de água por dia. Às outras pessoas, 2 litros diários é uma boa dose. Por via das dúvidas, o exame de diabetes tipo 2 deve ser feito, periodicamente, depois dos 50 anos e nos casos de obesidade. O QUE MAIS TEMEM OS HIPOCONDRÍACOS: Ser vítima de Alzheimer CAUSAS MAIS PROVÁVEIS PARA O SINTOMA, SEGUNDO OS ESPECIALISTAS: O alzheimer tem origens variadas – de stress e depressão a insónia e consumo regular de bebidas alcoólicas. Alguns remédios (ansiolíticos e antidepressivos) também podem levar a lapsos de memória. Em apenas 5% das vezes o Alzheimer aparece em pessoas com menos de 65 anos QUANDO SE DEVE PREOCUPAR: se a perda de memória começa a comprometer de forma decisiva o dia-a-dia do paciente. Nesse caso, pode, sim, tratarse de Alzheimer ou, ainda, de outro distúrbio neurológico. Cabe ao médico investigar. SUGESTÃO DOS ESPECIALISTAS: dormir pelo menos sete horas por dia – está provado que faz bem à memória. O QUE MAIS TEMEM OS HIPOCONDRÍACOS: sofrer de doença cardiovascular ou pulmonar CAUSA MAIS PROVÁVEL PARA O SINTOMA, SEGUNDO OS ESPECIALISTAS: falta de ar é um sinal clássico de ansiedade. QUANDO SE DEVE PREOCUPAR: apenas quando a falta de ar piorar com um pequeno esforço físico, apresentar-se com outro sintoma, como a arritmia cardíaca – e intensificar-se depois de 24 horas SUGESTÃO DOS ESPECIALISTAS: nesse caso, procure um médico, que investigará o problema por meio de um raio X do tórax e de um eletrocardiograma. O QUE MAIS TEMEM OS HIPOCONDRÍACOS: ter um tumor na cabeça ou sofrer de meningite CAUSAS MAIS PROVÁVEIS PARA O SINTOMA, SEGUNDO OS ESPECIALISTAS: se a queixa for apenas de uma dor de cabeça que não passa, jamais levantará no médico a suspeita sobre uma dessas doenças. As duas razões mais comuns para o sintoma são sinusite e enxaqueca QUANDO SE DEVE PREOCUPAR: a hipótese de um tumor começa a ser levada a sério se, além da dor de cabeça, o paciente apresentar outros sintomas, como fraqueza muscular, perda de sensibilidade em regiões do corpo e distúrbios de visão, fala e audição. Suspeita-se de meningite, por sua vez, apenas quando há febre alta SUGESTÃO DOS ESPECIALISTAS: procurar o médico caso a dor cresça de intensidade e persista mais de uma semana. O QUE MAIS TEMEM OS HIPOCONDRÍACOS: ter cancro no pulmão ou tuberculose CAUSAS MAIS PROVÁVEIS PARA O SINTOMA, SEGUNDO OS ESPECIALISTAS: em geral, trata-se de uma gripe ou resfriado. QUANDO SE DEVE PREOCUPAR: as doenças das quais se teme sofrer vêm sempre acrescidas de outros sintomas. Nos casos de cancro de pulmão, a tosse (seca e com sangue) é acompanhada de falta de ar. A tuberculose, por sua vez, provoca, além da tosse (com sangue), febre, suor excessivo e emagrecimento SUGESTÃO DOS ESPECIALISTAS: uma tosse que persista mais de um mês pede a palavra de um especialista. Na maioria das vezes, trata-se de uma inflamação – e por essa razão é tratada com antibióticos. Achei interessante fazer este trabalho porque faz parte do nosso módulo 5- Semiologia Psíquica, queria saber mais sobre a Síndrome Hipocondríaca e alguns exemplos. Fui buscar informação: http://veja.abril.com.br/090507/p_128.shtml