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INTERVENÇÕES LÚDICAS COM PACIENTES HEMATO-ONCOLÓGICOS: UM
RELATO DE EXPERIÊNCIA1
VIERO, Natieli Cavalheiro²; PERES, Roger Rodrigues³; GRECO, Patricia
Bitencourt Toscani4; SOCCOL, Keity Laís Siepmann5; VIEIRA, Tainara Genro6;
LIMA, Suzinara Beatriz Soares de7; CAMARGO, Roselaine8 ; SANTI, Tiago9
1
Relato de Experiência UFSM.
Acadêmicos do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa
Maria, RS, Brasil
4
Enfermeira. Mestranda do Programa de Pós-graduação em Enfermagem – PPGEnf/UFSM. Bolsista
CAPES/REUNI. Membro do Grupo de Pesquisa Trabalho, Saúde, Educação e Enfermagem do
Departamento de Enfermagem da UFSM - Linha de Pesquisa: Saúde do Trabalhador, Santa Maria,
RS.
7
Orientadora. Docente de Enfermagem da UFSM. Doutora em Enfermagem. Curso de Enfermagem
da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil
8
Enfermeira da Unidade de Clinica médica I do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), Santa
Maria, RS.
E-mail: [email protected]; [email protected]. [email protected];
2,3,5,6,9
[email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected].
RESUMO
Objetivo é relatar a experiência dos acadêmicos em estágio na unidade de clinica médica I e
as atividades lúdicas desenvolvidas com os pacientes hemato-oncológicos. Trata-se de um relato de
experiência fundamentado no estágio realizado na disciplina de administração em de unidade Clinica
Médica I do Hospital Universitário de Santa Maria e em publicações da literatura sobre o tema. Foram
desenvolvidas atividades inerentes ao profissional enfermeiro, além da execução do Plano de ação
com momentos lúdicos e de produção manual por parte dos pacientes e da equipe de enfermagem.
Assim sendo, esse estágio proporcionou um crescimento recíproco entre acadêmicos, pacientes e
profissionais do andar, pois além de aperfeiçoarmos técnicas e competências inerentes ao
enfermeiro, compreendeu-se melhor a dinâmica do serviço de hemato-oncologia, além de oferecer
aos acadêmicos uma troca experiências enriquecedora, principalmente por parte dos pacientes e
seus familiares, que demonstraram o quão complexo é o enfrentamento desta enfermidade.
Palavras-chave: Oncologia; Enfermagem; atividades lúdicas.
1. INTRODUÇÃO
Com o aumento da expectativa de vida vem crescendo concomitantemente o número de
pessoas portadoras de doenças crônicas e degenerativas, incluindo o Câncer, que como
1
mostram os dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), tem sido uma das doenças que
mais tem acometido a população brasileira, sendo que em 2008, estimava-se que
ocorreriam 351.720 novos casos de câncer no Brasil. (BRASIL, 2007)
Após o diagnóstico desta patologia, um dos métodos de tratamento utilizados é a
quimioterapia, que se defini como a utilização de compostos químicos, sendo empregada no
tratamento de doenças causadas por agentes biológicos, como é o caso em questão.
Quando utilizada no tratamento do câncer, a quimioterapia é chamada de antineoplásica ou
antiblástica. (INCA, 2011)
O uso do tratamento quimioterápico pode incorrer em inúmeras reações
adversas, como: fraqueza, diarréia, perda ou aumento de peso, feridas na boca, alopecia
(perda de cabelo), enjôos, vômitos, sangramentos constantes, entre outras. Reações essas
que acarretam certo abalo psicológico do paciente e também da família, fragilizando assim a
auto-estima e os hábitos dessa pessoa/família.
O enfermeiro em oncologia tem o papel de prestar assistência ao paciente e seus
familiares no processo de adoecimento, tratamento e na reabilitação no sentido de apoiar,
orientar, estimular o auto-cuidado e o elevar a auto-estima (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002;
SOARES, GERELLI, AMORIM, 2010). Neste sentido a enfermagem preocupa-se cada vez
mais em desenvolver atividades que torne o atendimento, a esse paciente, digno e de
qualidade.
Com isso as atividades lúdicas se mostram como um ótimo meio para que
essa relação ocorra, fazendo com que o enfermeiro realize um cuidado pautado na
valorização da interação com seu paciente portador de câncer.
Pois, conforme Beuter e Alvim (2010) o lúdico é a existência de intencionalidade para
produzir relações de reciprocidade, de interação, de diálogo, de alegria e de solidariedade.
Assim, o cuidado não ocorre somente de modo mecânico e técnico, mas também
envolve sentimentos, emoção e prazer no ato de cuidar. Conseqüentemente envolve uma
prática que engloba sentidos subjetivos como a intuição, a criatividade, a sensibilidade e a
percepção.
Para contemplar a assistência de enfermagem de forma integral foi desenvolvido um
plano de ação em unidade hemato-oncológica, com o intuito de facilitar o vínculo com a
equipe de enfermagem e os acadêmicos, reforçando o auxílio aos aspectos psicológicos e
emocionais. Justifica-se esse plano porque foi percebido pelos acadêmicos que comumente
os usuários internam mais de uma vez em um curto espaço de tempo, para a realização do
tratamento quimioterápico, e suas complicações, como pancitopenia (diminuição dos
2
elementos figurados do sangue, como eritrócitos, leucócitos e plaquetas.), extensos
sangramentos, necessitando. Nesse sentido o cuidado integral possibilita que a relação
entre os acadêmicos, a equipe de enfermagem e o paciente presentes na unidade seja a
mais amistosa e harmônica possível.
O plano de ação foi planejado e executado para o estágio de administração
desenvolvido na unidade de Clinica Médica I do Hospital Universitário de Santa Maria
possibilitou que os acadêmicos vivenciassem o papel do enfermeiro neste setor,
principalmente nas questões administrativas e assistenciais, favorecendo também a
construção do vínculo acadêmico, pacientes e equipe de enfermagem. Frente ao exposto, o
objetivo desse resumo é relatar a experiência dos acadêmicos em estágio na unidade de
clinica médica I e as atividades lúdicas desenvolvidas com os pacientes hematooncológicos.
2. DESENVOLVIMENTO
O câncer é uma doença crônica, que está se tornando cada vez mais frequente, cujo
índice de mortalidade cresce a cada dia.
Neste sentido comumente o câncer é relacionado pelas pessoas como sinônimo de
dor, sofrimento e morte. Neste contexto compete a enfermagem identificar suas próprias
percepções referentes ao câncer e estabelecer estratégias de enfrentamento, visando um
cuidado adequado e eficaz que possibilite diminuir o sofrimento de todos os envolvidos no
processo de cuidar (STUMM, LEITE e MASCHIO, 2008).
Conforme Stumm, Leite e Maschio (p. 76, 2008) o “Cuidar de pessoas com câncer é
trabalhar com vida, não importando o tempo de que a mesma dispõe e, portanto, considerase que estas pessoas são merecedoras de assistência integral”.
Assim para que a enfermagem atue cuidando do paciente oncológico integralmente,
participante e resolutiva, os profissionais, em todos os níveis de exercício de sua atividade,
estes devem possuir conhecimentos técnico-científicos e capacidade de relacionamento
interpessoal, favorecendo ações de saúde e práticas educativas, com o propósito de
prevenir, detectar precocemente o câncer e colaborar no tratamento do mesmo (STUMM,
LEITE e MASCHIO, 2008).
A assistência ao paciente com câncer, o cuidado humanizado, parece ser mais evidenciado.
Talvez possa se originar tanto pela própria doença, sofrimentos e terapêutica, dela
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decorrentes, quanto pelo longo tempo em que o paciente permanece sob os cuidados da
equipe (GARGIULO et. al., 2007).
Deste modo para que o profissional consiga cuidar dos pacientes portadores desta doença
crônica é necessário demonstrar carinho, calor humano, compaixão, ouvindo-o, tocando-o
suavemente e ficando ao seu lado. De acordo com Gargiulio et al (p.700, 2007) o paciente
precisa “Muitas vezes, ele apenas precisa saber que tem ali alguém ao seu lado, que o
conhece, se importa e pode compreendê-lo e, sobretudo, que não o deixará passar sozinho,
por este momento que lhe parece tão difícil”.
Para que este profissional possa agir neste contexto algumas práticas podem ser adotadas
visando maior interação entre a paciente, a família e a equipe. Uma das ações mais
benéficas é, conforme Beuter (1996), a prática da ludicidade no ambiente hospitalar pode
representar benefícios tais como, uma hospitalização menos agressiva e dolorosa para os
clientes, melhor interação entre enfermeira, clientes e familiares, e maior integração entre os
profissionais de enfermagem.
3. METODOLOGIA
Trata-se de um relato de experiência fundamentado no estágio realizado na disciplina de
administração em de unidade Clinica Médica I do Hospital Universitário de Santa Maria. As
atividades do estágio de administração II, na Clínica Médica I, tiveram início no dia 28 de
abril com o término no dia 10 de maio de 2011 do mesmo ano, sendo que essas eram
desenvolvidas durante os turnos da manhã e tarde. A carga horária proposta pela disciplina
para o desenvolvimento do estágio e do plano de ação foi equivalente à 130 horas/aula, o
que correspondeu a 19 turnos de estágio na unidade. A Clínica Médica I está situada no
quarto andar do HUSM, sendo que o andar é compartilhado com o setor de Controle de
Recursos Humanos e com a unidade de internação para Nefrologia. Esta unidade possui 24
leitos, sendo destes, 6 para a área de cardiologia e os outros 18 para a Hemato-Oncologia.
A equipe desta unidade é composta por 08 Enfermeiros, 13 Técnicos de Enfermagem, 10
Auxiliares de Enfermagem, uma média de 06 Auxiliares de Limpeza, 03 Secretárias, 06
Médicos Residentes e atualmente com 04 bolsistas de enfermagem.
Para que o estágio nesta unidade fosse possível foi necessária a coordenação de um
ou mais enfermeiros deste setor e mais um docente da Universidade Federal de Santa
Maria e representante da disciplina de Enfermagem na Administração dos Serviços de
Saúde II.
4
As atividades desenvolvidas nesta unidade pelos acadêmicos foram desenvolvidas
de acordo com as normas e rotinas da unidade.As atividades realizadas foram as seguintes:
organização do carro de emergência, realização da sistematização da assistência de
enfermagem, manuseio, instalação e controle de quimioterápicos, orientação aos pacientes
sobre a quimioterapia, seus efeitos adversos, cuidados durante o tratamento, utilização de
medicamentos, o auto-cuidado, hábitos alimentares, entre outros cuidados. Realizamos
também orientações aos familiares sobre o funcionamento da unidade como horários de
visita, a organização dos materiais. Dentre as atividades técnicas foi realizado: curativos e a
avaliação
das
lesões;
aspiração
do tubo orotraqueal,
sondagens
nasoentéricas,
nasogástricas, vesicais de demora e de alívio, troca de acessos venosos periféricos, troca
de frasco de dreno de tórax em selo d‟água, realização do exame físico, realização de
anotações e evoluções de enfermagem, avaliação e organização da disponibilidade de leitos
para internação na unidade. Com relação as atividades administrativas: foram realizadas o
planejamento das atividades diárias conforme a demanda da unidade, planejamento da
escala dos funcionários técnicos e auxiliares de enfermagem,além da execução do Plano de
ação onde proporcionando momentos lúdicos e descontração para os pacientes
Foram realizadas atividades como a confecção de cartões e outros objetos para o dia das
mães, a discussões sobre temáticas atuais da mídia/sociedade, a participação dos
envolvidos em jogos recreativos e momentos de troca de experiências.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Assim que os acadêmicos iniciaram o estágio cada um buscou a orientação em um
Enfermeiro específico, para assim facilitar o contato par ao planejamento das ações, além
da avaliação necessária no final das atividades.
A relação com a equipe do setor foi estabelecida no decorrer das atividades,
constando de momentos de apresentação individual, pois como os estágios podem ser
realizados apenas em dois turnos (manhã e tarde), os estudantes não conheceram toda a
equipe do andar em um dia só, mas sim no decorrer do estágio. Relação essa, que foi
facilmente estabelecida e muito proveitosa, pois desde os primeiros momentos na unidade,
os trabalhadores do local sempre foram acolhedores e respeitosos, compreendendo as
dificuldades dos alunos e auxiliando-os nos momentos de dúvidas.
Após o reconhecimento do campo foram iniciadas as atividades com a orientação
das enfermeiras da unidade, deixando transparecer o interesse em planejar atividades
5
assistenciais e gerenciais inerentes ao profissional enfermeiro, tendo em vista o que prevê o
estágio de administração dos serviços de saúde II.
Neste sentido, segundo Stumm, Leite e Maschio (2008) o cuidado do paciente
hemato-oncológico deve ser pautado em metas claras e direcionado aos pacientes e suas
famílias que englobem aspectos físicos, emocionais, sociais e espirituais. Em relação ao
diagnóstico de câncer, cada pessoa reage de uma maneira, mas algumas reações são
comuns como o medo, a ansiedade, negação, desesperança e a perda de controle. Este
autor ainda aponta que a equipe de enfermagem é o grupo de pessoas mais próximo ao
paciente sendo assim a mais apta a prestar um atendimento que vise compreendê-lo e
apoiá-lo em todas suas necessidades, no decorrer do processo do adoecimento.
Esta unidade de internação, não dispunha de momentos onde o lúdico pudesse ser
trabalhado com os pacientes, porém muitos deles expressaram o interesse em se
envolverem com trabalhos manuais, atividades lúdicas, rodas de conversa, entre outras
atividades. Essas atividades podem proporcionar que o paciente transporte-se do mundo
hospitalizado e permeado de medicamento e rotinas, para momentos de reflexão e
descontração, auxiliando dessa forma no tratamento da patologia a partir do bem estar
psicológico/emocional.
Assim intervenções lúdicas são descritas por Beuter e Alvim (2010, p. 568) como:
“Independente da „ocupação do tempo‟ do cliente e do profissional, pensamos que o lúdico
pode manifestar-se na expressão subjetiva do cuidado de enfermagem através do sorriso,
do carinho, da atenção, do toque afetivo, do olhar empático, da conversa atenciosa”. Assim
o enfermeiro usa seu corpo para interagir e cuidar do paciente, além disso, nas atividades
lúdicas podem ser utilizados materiais como: jornais, revistas, televisão, jogos, rádio entre
outros. Sendo assim o lúdico tanto tem sua materialidade em um objeto, quanto é
demonstrado através do sorriso, do toque, do diálogo das pessoas em interação (BEUTER e
ALVIM, 2010).
A partir deste plano de ação foi possível desenvolver momentos na unidade que
tivessem por finalidade a promoção da interação entre os profissionais e os pacientes
atendidos na clinica médica I do Hospital Universitário de Santa Maria, ter um espaço de
lazer e de descontração para o paciente e equipe de enfermagem, melhorar a auto-estima e
a relação interpessoal dos profissionais de enfermagem e os pacientes.
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5. CONCLUSÃO
Esse estágio proporcionou um crescimento recíproco entre acadêmicos, pacientes e
profissionais da unidade, pois além de aperfeiçoarmos técnicas e competências inerentes ao
enfermeiro, compreendeu-se melhor a dinâmica do serviço de hemato-oncologia. Ainda
proporcionou aos acadêmicos uma troca experiências enriquecedora, principalmente por
parte dos pacientes e seus familiares, que demonstraram o quão complexo é o
enfrentamento desta enfermidade.
Dessa forma, os acadêmicos puderam notar o quanto foram imprescindíveis esses
momentos de trabalho lúdico, principalmente por parte dos pacientes em tratamento na
hemato-oncologia, que normalmente encontram-se fragilizados pela patologia. Além da
percepção que o plano de ação propiciou aos pacientes, a equipe e aos acadêmicos um
momento de descontração e bem estar pessoal.
Neste sentido a partir da vivência na unidade pode-se visualizar que o papel do
enfermeiro em hemato-oncologia vai muito além do que a atuação na prevenção, no
diagnóstico e no tratamento. Então o enfermeiro deve dispor-se a realizar o cuidado pautado
em afeto, escuta sensível, toque terapêutico e formação de vínculo com este paciente. Pois
este é um momento delicado da vida do paciente, permeado muitas vezes pela dor, o medo,
o sofrimento e a distorção de sua auto-imagem.
Ainda, como acadêmicos pode-se refletir sobre esta experiência, para a futura vida
profissional, pois ela também resultou em crescimento pessoal pelas inúmeras lições de luta
e perseverança aprendidas com os pacientes e a equipe de enfermagem.
REFERÊNCIAS
Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Quimioterapia. Disponível em:
<http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?ID=101>. Acessado em: 05/05/2011.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Instituto Nacional de
Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância de Câncer. Estimativas 2008: Incidência de
Câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA. 2007. 94 p.
Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Ações de enfermagem para
7
o controle do câncer: uma proposta de integração ensino-serviço. Rio de Janeiro. 2002.
Beuter M. Atividade lúdica: uma contribuição para a assistência de enfermagem às mulheres
portadoras de câncer [dissertação]. Florianópolis (SC): Programa de PósGraduação em
Enfermagem/ UFSC; 1996.
BEUTER, M.; ALVIM, N.A.T. Expressões lúdicas no cuidado hospitalar sob a ótica de
enfermeiras. Revista de Enfermagem. n.14, jul.-set. 2010. p.567-574.
GARGIULO, Cínthia Aquino et al. Vivenciando o cotidiano do cuidado na percepção de
enfermeiras oncológicas. Texto contexto - enferm. [online]. 2007, vol.16, n.4, pp. 696-702.
SOARES, Maria Augusta Moraes; GERELLI, Anacira Maria; AMORIM, Andréia Souza.
Enfermagem: cuidados básicos ao indivíduo hospitalizado. Porto Alegre: Artmed, 2010,
481p.
STUMM, E., LEITE, M., MASCHIO, G. Vivências de uma equipe de enfermagem no cuidado
a pacientes com câncer. Cogitare Enfermagem, Vol.13, n.1, jul. 2008.
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