Unidade 3 – Capítulo 8 O COMPLEXO NORDESTINO Prof.º Luiz Fernando Wisniewski [email protected] O COMPLEXO NORDESTINO O Complexo Nordestino é um dos grandes produtores nacionais de frutas para exportação, principalmente no Vale do São Francisco. Para melhor entendera produção agrícola do nordeste vamos dividir a região em algumas áreas como veremos à seguir: Tucumã,Mata de Cocais, TO Uvas em Petrolina, PE Melão, Rio Grande do Norte O COMPLEXO NORDESTINO O COMPLEXO NORDESTINO Zona da Mata: Do litoral até 200 Km, no passado a região era coberta pela Mata Atlântica, explorada desde a colonização do Brasil. É a região aonde mais chove devido a influenciada pela FPA ( Frente Polar Atlântica). Cultiva-se a canda-de-açucar,, rapadura e álcool, em menor escala temos a produção de cacau na Bahia. O COMPLEXO NORDESTINO Agreste: Faixa de transição entre a Zona da Mata e o Sertão Nordestino, é a mudança entre a zona úmida para mais árida. O plantio está destinado a subsistência, a pecuária extensiva e à produção de alimentos destinados a atender as necessidades dos centros urbanos do litoral nordestino. O COMPLEXO NORDESTINO Sertão: grande período de estiagem sendo a região mais quente e seca do Brasil, o bioma aqui encontrado é a caatinga com plantas xerófitas. Conhecida como a região da “ Industria da Seca” pois muitos políticos se elegem prometendo o fim da seca. Nas regiões próximas ao São Francisco devido a disponibilidade de água, associada ao custa da terra, a mão de obra barata e a localização se tornou uma região exportadora permanente de produtos tropicais como manga, banana, uva, melão e melancia entre outros para os EUA e Europa. O COMPLEXO NORDESTINO Meio-Norte: Localizada entre a Amazônia e o Sertão apresenta os biomas cerrado aonde se pratica a pecuária e mata dos cocais. A extração do babaçu e da carnaúba é importante fonte de renda familiar, produzida de forma sustentável. TRANSPOSIÇÃO DO SÃO FRANCISCO Seu objetivo é estimular a produção agropecuária no Sertão nordestino. O projeto prevê o desvio de apenas 1% da vazão total do rio com a finalidade de abastecer 12 milhões de pessoas. Acredita-se que isso possibilitará a permanência de muitos sertanejos em suas terras, diminuindo o fluxo migratório. Porém há impasses sobre os impactos ambientais bem como custo alto da construção. COMPLEXO NORDESTINO - MINERAÇÃO Importante fonte de energia para o setor industrial podemos citar uma quantidade enorme de recursos naturais como: Urânio, tório, zinco, petróleo, gás, diamante, ouro, sal marinho entre outros, contando com 316 lavras. COMPLEXO NORDESTINO - PESCA Ocupa entre todas as demais regiões a primeira posição na produção, segundo o Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep), o volume total do Brasil é de 271.695,5 toneladas, das quais o Nordeste responde por 109.849 toneladas. No Brasil o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) faz o controle das atividades pesqueiras, estabelecendo as épocas apropriadas à pesca, contribuindo para o uso racional deste recurso natural. COMPLEXO NORDESTINO - INDUSTRIALIZAÇÃO Foi a primeira região industrializada no Brasil, levando em conta os engenhos de açúcar no período colonial, porém foi superado pela região centro-sul onde se instalou grande parte das industrias até a década de 1980. No final dos anos 1950, foi criada a SUDENE (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste), incentivando as empresas a se instalarem na região, porém foi desativada no governo de Fernando Henrique, devido a processos de corrupção, e retomada pelo governo Lula. SUDENE SUDENE (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste) é uma entidade de fomento econômico desenvolvimentista brasileira, destinada a promover soluções sócio-econômicas à Região Nordeste do Brasil, periodicamente afetada por estiagens e com populações com baixo poder aquisitivo e pouca instrução educacional. COMPLEXO NORDESTINO - INDUSTRIALIZAÇÃO Á Partir de 1980 há uma descentralização da economia do centro-sul para outras regiões do Brasil como o Nordeste em virtudes oferecidas em outras localizações, com menores custos com salários, terrenos, matéria-prima, sindicatos menos expressivos e incentivos fiscais. Empresas instalaram-se na região como a Ford na Bahia, Companhia Siderúrgica Nacional no Ceara, Camaçari aonde se destaca o stor petrolífero e em Pernambuco está crescendo um pólo tecnológico, visando empresas voltadas a produção de softwares. Montadora da Ford na Bahia COMPLEXO NORDESTINO - TRANSPORTES O complexo está integrado por diversas rodovias federais e estaduais, porém nos anos 1980 e 90 , muitas delas ficaram sem conservação. Os principais produtos de exportação deixam o Nordeste com destino a outros países, saem por terminais e portos como: Areia Branca (RN), Natal (RN), Recife (PE), Maceió (AL) e Salvador (BA) entre outros. O transporte ferroviário em 1998 foi comprada da estatal REFFSA pela Companhia Ferroviária do Nordeste atuando nos estados do Maranhão, Piauí, Ceára e Rio Grande do Norte, Alagoas e Sergipe destacando-se no transporte de álcool, açúcar, derivados de petróleo, sal entre outros produtos. Entre os principais clientes estão: Votorantim, Petrobrás, Esso, Texaco entre outros. O transporte aeroportuário no Nordeste tem atuado nas áreas de turismo, agronegócios e da industria. COMPLEXO NORDESTINO - URBANIZAÇÃO A concentração urbana do nordeste, segundo o IBGE, é de 69,10%, está taxa vem crescendo mas comparado com a média nacional, que é de 81,23%, percebemos que a urbanização do Nordeste ainda é pequena. A maior aglomeração se encontra no litoral e Agreste, devido questões históricas da ocupação portuguesa. Devido ao crescimento acelerado muitas cidades possuem problemas como desemprego, subemprego, déficit de habitação, transportes urbanos, fornecimento de água tratada, coleta e tratamento de esgotos.