Projeto Pedagógico

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO – PRG
PROJETO
PEDAGÓGICO
DO
CURSO DE BACHARELADO
EM
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Águas Claras (DF)
Março de 2011
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA
REITOR
Prof. MSc. Pe. José Romualdo Degasperi
PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO
Prof. MSc. Ricardo Spíndola Mariz
PRÓ-REITOR DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
Prof. Dr. Luís Síveres
PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO
Prof. MSc. Pe. José Romualdo Degasperi
DIRETOR DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Prof. MSc. Alexandre dos Santos Silva
ASSESSOR DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Prof. MSc. Idalberto José das Neves Júnior
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Prof. MSc. Alexandre dos Santos Silva
Prof. MSc. Idalberto José das Neves Júnior
Prof. MSc. André Luiz Cordeiro Cavalcanti
Prof. Dr. Alberto Sigheru Matsumoto
Prof. Dr. Ricardo Coelho de Faria
Prof. Dr. Heglehyschynton Valério Marçal
2
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA
CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
PROJETO PEDAGÓGICO
Coordenação geral de elaboração
Pró-Reitoria de Graduação
Coordenação do Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
Prof. MSc. Alexandre dos Santos Silva
Redação
Colegiado do Curso de Ciências Contábeis
Organização
Prof. MSc. Idalberto José das Neves Júnior
Projeto Pedagógico e estrutura curricular aprovados pelo Colegiado do Curso e pelo
Núcleo Docente Estruturante em 31/03/2011.
Projeto Pedagógico aprovado pela Pró-Reitoria de Graduação em __/__/2009.
Estrutura Curricular aprovada pelo CONSEPE em __/__/2011, por meio do Parecer
n. __/2011.
3
SUMÁRIO
Sumário
Apresentação
7
Identificação do Curso
10
1
Histórico
11
1.1
Histórico Institucional
11
1.2
Histórico do Curso de Ciências Contábeis
15
1.2.1
Objetivos de Formação Geral e Específicos
16
1.3
Projeção da Missão na Área e no Curso
18
2
Programa de Melhoria da Formação Básica dos Estudantes
20
3
Contextualização
23
3.1
Cenário Profissional
26
3.2
Mercado de Trabalho
28
3.3
Diferenciais do Curso de Ciências Contábeis da UCB
32
3.4
Formas de Acesso
42
4
Orientação e Avaliação da Aprendizagem
43
4.1
Concepção de Aprendizagem
43
4.1.1
Aprendizagem Cooperativa
47
4.2
Princípios da Área de Ciências Sociais Aplicadas
50
4.3
Indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão
52
4.4
Avaliação de Aprendizagem
55
4.5
Papel da Educação a Distância
59
5
Atores e Funções
60
5.1
Corpo Discente
62
5.1.1
Perfil de Entrada
62
4
5.1.2
Perfil de Formação
63
5.1.3
Perfil de Saída
66
5.2
Formação Continuada dos Docentes da Universidade Católica de
Brasília
70
5.3
Núcleo Docente Estruturante e Colegiados
71
5.3.1
Núcleo Docente Estruturante – NDE
71
5.3.2
Colegiados do Curso
71
5.4
Perfil Técnico-Administrativo e Formação Continuada
72
5.5
Perfil e Capacitação de Gestores
74
5.6
Processo de Avaliação Institucional
74
5.6.1
Comissão Própria de Avaliação – CPA/UCB
74
5.6.2
Avaliação Institucional
75
6
Recursos
76
6.1
Institucionais
76
6.2
Específicos
80
6.2.1
Infraestrutura Predial
80
6.2.2
Laboratórios e Salas Públicas de Informática
81
6.2.3
Infraestrutura de Biblioteca – Sistemas de Bibliotecas SIBI/UCB
81
7
Matriz Curricular
82
7.1
Fluxo das Disciplinas e Estrutura da Matriz Curricular
87
7.2
Ementas e Bibliografias
90
7.3
Estruturação das Práticas
136
7.3.1
Relação com a Extensão e a Pesquisa
136
7.3.2
Núcleo de Práticas Periciais e Arbitragem - NPPA
136
7.3.3
Núcleo de Estudos e Pesquisas em Contabilidade - NEPEC
137
5
7.3.4
Núcleo de Extensão do Curso de Ciências Contábeis - NECCO
138
7.3.5
Modos de Integração entre a Graduação e a Pós-Graduação
139
7.4
Atividades Complementares
140
7.4.1
Parcerias e Espaços Para a Realização de Atividades Complementares
141
7.5
Estágio
145
7.6
Dinâmica do Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
147
8
Referências Bibliográficas
149
Anexo
151
Matriz Curricular – Padrão Secretaria Acadêmica
6
APRESENTAÇÃO
A educação superior é de vital importância para o desenvolvimento sóciocultural e econômico de qualquer país, pois é indutora de transformações sociais e
de melhorias das condições de vida da sociedade. Pode-se dizer, sem medo de
incorrer em equívoco, que pela educação passa a solução de antigos e novos
problemas.
Educa-se para o futuro, e a construção de um futuro melhor depende das
habilidades e competências a serem desenvolvidas pelas novas gerações. Para que
possam estar preparadas para os desafios que se apresentarão no futuro, as novas
gerações necessariamente deverão estar integradas, numa perspectiva continuada,
na sociedade de conhecimento global.
O dinamismo e a inexorabilidade do processo conhecido ideologicamente
por “globalização”, que para muitos se confunde com o advento de uma nova era,
chamada de “era do conhecimento”, impõem enormes desafios às instituições de
ensino superior, ao mesmo tempo em que criam oportunidades.
Em um ambiente global de rápidas transformações percebe-se a
necessidade de uma nova visão e de um novo paradigma de educação superior,
mormente quanto aos novos conteúdos, métodos, práticas e meios de produção e
difusão do conhecimento.
As instituições de ensino superior somente serão bem sucedidas no
propósito de formação de pessoas aptas a responderem aos desafios que as
mudanças constantemente em curso produzem, caso consigam desenvolver em
seus estudantes a capacidade de adaptabilidade, que significa, em última análise,
capacitá-los e motivá-los a continuar aprendendo, sempre.
Na chamada “sociedade do conhecimento”, a principal habilidade
requerida de qualquer ser humano, portanto, é a capacidade de “aprender a
aprender”.
No caso brasileiro, relativamente à educação, importantes esforços têm
sido empreendidos para acompanhar as complexas evoluções sociais, constituindose, notadamente, no mais recente, o advento da Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro
de 1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Dentre os diversos avanços importantes verificados a partir da
promulgação da legislação fundamental que rege o Sistema Educacional Brasileiro,
destaca-se a substituição da tradicional estrutura de currículo mínimo, pela noção
mais flexível das diretrizes curriculares.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu artigo 53,
estabelece que as Instituições de Educação Superior exercerão sua autonomia no
tocante à elaboração do projeto pedagógico dos cursos ofertados, em que deverá
ser fixada a proposta curricular, observadas as diretrizes gerais pertinentes.
Essa nova concepção contribui decisivamente para o objetivo de
formação de pessoas aptas à adaptabilidade, na medida em que permite maior
margem de experimentação para as instituições mais inovadoras.
É exatamente neste contexto de flexibilização e inovação sugeridas pela
LDB que apresentamos à sociedade brasileira o mais recente Projeto Pedagógico do
7
curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília (UCB), em
conformidade com as disposições das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Ciências Contábeis, bacharelado, objeto da Resolução nº 10, de 16
de dezembro de 2004, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de
Educação, publicada no Diário Oficial de União em 28 de dezembro de 2004, na
Edição nº 249, Página 15, Seção 1.
Fruto da combinação do necessário aperfeiçoamento das práticas
pedagógicas, imposto pelas constantes alterações verificadas no mundo
contemporâneo, e de reflexões coletivas de um variado grupo de pessoas
preocupadas com o avanço do ensino das Ciências Contábeis, a elaboração deste
trabalho teve como referência os seguintes documentos:
a) Constituição Federal de 1988;
b) Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9.394, de
20/12/1996;
c) Parecer CNE/CES nº 776/97, de 03/12/1997;
d) Edital da SESu/MEC nº 4/97, de 10/12/1997;
e) Declaração Mundial sobre Educação Superior no Século XXI, da
Conferência Mundial sobre o Ensino Superior, UNESCO, Paris, 1998;
f) Guideline on National Requirements for the Qualification of Professional
Accountants, United Nations Conference on Trade and Development – UNCTAD,
New York/Geneve, 1999;
g) Lei que aprova o Plano Nacional de Educação, nº 10.172, de
09/01/2001;
h) Parecer CNE/CES nº 583/2001, de 04/04/2001;
i) Parecer CNE/CES nº 67/2003
j) Parecer CNE/CES nº 289/2003, alterado pelo Parecer CNE/CES no 269,
de 16/09/2004;
l) Governo do Distrito Federal. Secretaria de Planejamento e
Coordenação. Companhia do Desenvolvimento do Planalto Central (CODEPLAN).
Brasília e sua Região Polarizada: Perfil Sócio-econômico e Demográfico da
População. Relações entre o Distrito Federal e o Entorno. Novembro de 2003;
m) Instituto Brasiliense de Estudos da Economia Regional (IBRASE). A
Economia do Distrito Federal: Um estudo analítico dos últimos 10 anos. Março de
2004.
n) Parecer CNE/CES nº 329/2004, de 11/11/2004;
o) Parecer CNE/CES nº 184/2006, de 07/17/2006;
o) Política Nacional de Educação, Fórum de Pró-Reitores de Graduação
das Universidades Brasileiras (For-GRAD 2004);
p) Resolução CNE/CES nº 10, de 16 de dezembro de 2004;
q) Instrumentos legais que regulamentam o exercício da profissão de
Contador, no país.
8
Estão aqui circunscritas as preocupações e as definições da Universidade
Católica de Brasília com relação ao curso de Bacharelado em Ciências Contábeis.
Trata-se de um projeto construído coletivamente, centrado no aluno como sujeito da
aprendizagem e apoiado no professor como facilitador e mediador do processo de
ensino-aprendizagem, buscando a formação integral e adequada do aluno por
intermédio da articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão.
Sua materialização dependerá, fundamentalmente, do compromisso de
todos os segmentos envolvidos no processo educativo desta Universidade, quais
sejam: Reitoria, Pró-Reitorias, Direção, Assessoria Pedagógica, Corpo Docente,
Corpo Técnico-Administrativo e Corpo Discente do curso de Ciências Contábeis.
Acreditamos que, se seguidos, os princípios aqui delineados contribuirão
para o cumprimento da missão da Universidade Católica de Brasília.
Por fim, o Projeto Pedagógico que ora apresentamos é um documento
dinâmico que permite atualizações freqüentes, cuja periodicidade de revisão variará
conforme a ocorrência de avanços na legislação aplicada e nas necessidades
manifestadas pela sociedade. Evidentemente, eventuais falhas e lacunas desta
versão poderão ser percebidas ao longo do tempo, e por esta razão, são aqueles
diretamente envolvidos com o processo de ensino-aprendizagem das Ciências
Contábeis, nesta Universidade, seu público alvo, os verdadeiros mensageiros para
seu constante aperfeiçoamento.
9
IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Curso: Ciências Contábeis
Modalidade: Bacharelado
Nível: Graduação
Título conferido: Bacharel(a) em Ciências Contábeis
Regime de Integralização: Créditos
Ingresso de alunos: Semestral
Forma de Ingresso: Processo Seletivo
Turno: Noturno
Número de vagas: 50 (cinquenta)
Duração do Curso: 08 (oito) semestres
Prazo máximo para integralização: 14 (quatorze) semestres
Endereço: Universidade Católica de Brasília (UCB)
QS 07 – Lote 01 – EPCT – Águas Claras
Taguatinga (DF)
CEP 71.966-700
Endereço eletrônico: www.ucb.br/contabeis/
Fone: (61) 3356-9008
(61) 3356-9410
Fax: (61) 3356-3010
10
1 – HISTÓRICO
1.1 – HISTÓRICO INSTITUCIONAL
A história traz, em si, a presença da memória individual e coletiva dos
sujeitos e fatos que a constituem. O registro e a sistematização factual induzem a
análises que necessitam do contexto particular e geral onde os fenômenos se
manifestam. Esse é o princípio que norteia a história da UCB quanto às suas opções
metodológicas e pedagógicas.
A decisão política de Juscelino Kubitschek em construir Brasília nos anos
de 1955/56 promoveu a expansão econômica e a interiorização regional do país na
direção do Centro-Oeste, Norte e Nordeste brasileiros. As conjunturas históricas do
Brasil nas décadas de 1960/70 possibilitaram um franco desenvolvimento urbano de
Brasília e do entorno, o que foi determinante para criação da Universidade Católica
na nova capital. Essa criação deve-se a um grupo de diretores de colégios religiosos
da jovem cidade.
Os idealizadores da futura Universidade Católica de Brasília tomaram
iniciativas no sentido de unir propósitos de dez entidades educativas católicas que
se desdobraram em atividades e fundaram, em primeiro lugar, a Mantenedora e, a
curto prazo, uma instituição que seria a primeira unidade de ensino.
A fundação da União Brasiliense de Educação e Cultura – UBEC – se deu
no dia 12 de agosto de 1972, como uma sociedade civil de direito privado e objetivos
educacionais, assistenciais, filantrópicos e sem fins lucrativos. Instituída a UBEC,
iniciou-se o processo de criar a primeira unidade, a Faculdade Católica de Ciências
Humanas – FCCH. Os jornais realçavam a importância de Taguatinga em relação
ao desenvolvimento e crescimento populacional e à dificuldade que os jovens
possuíam para fazerem seus cursos superiores em razão da distância do Plano
Piloto, onde se encontravam a Universidade de Brasília -UnB e outras Faculdades
Particulares: a AEUDF, o CEUB e a UPIS. Sediada no Plano Piloto de Brasília, a
nova Faculdade teve inicio em 12 de março de 1974, com os cursos de Economia,
de Administração de Empresas1 e com o curso de Pedagogia ministrado na Cidade
Satélite de Taguatinga, por razões de espaço físico2.
Os cursos criados deveriam, então, ser ministrados de maneira a atrair os
interesses da população, com aulas no horário noturno, modelo de ensino
especificamente desenvolvido para os discentes que, em sua maioria, trabalhavam
durante o dia e dispunham apenas da noite para atividades acadêmicas. A
Metodologia de Ensino da Faculdade foi definida a partir do Curso de Introdução aos
Estudos Universitários - IEU, onde os estudantes recebiam as informações sobre o
ensino superior e o funcionamento da Instituição. Havia uma exigência de que a
organização de conteúdos e as aulas fossem feitas por trabalho em equipes de
educadores, para cada disciplina, no início de cada semestre. Material instrucional
era distribuído aos estudantes, o que acabou resultando no Banco do Livro e no IEU
para os matriculados no básico. Todas as equipes de educadores atuavam de
1
Diário Oficial, Ano CXII, nº 100, Capital Federal, 28/05/1974.
Decreto nº 73.813, assinado pelo Presidente da República, Emílio Garrastazu Médici. O decreto nº 73.813 foi
reafirmado com o de nº 74.108 de 27 de maio de 1974 e assinado pelo novo Presidente da República Ernesto
Geisel cujo artigo 1º definia a autorização do funcionamento da Faculdade Católica de Ciências Humanas,
mantida pela União Brasiliense de Educação e Cultura—UBEC.
2
11
acordo com as propostas metodológicas definidas para a FCCH, reforçados por um
trabalho de formação dirigido aos educadores, instituindo-se o Curso de Formação
de Educador Universitário.
Em 8 de agosto de 1980 foi realizada uma alteração nos Estatutos e
Regimentos da UBEC e FCCH, em razão de novas realidades conjunturais,
permitindo que a instituição se organizasse em uma estrutura de ensino mais
coerente e adequada à sua própria expansão. Ocorreu, então, a instalação das
Faculdades Integradas da Católica de Brasília – FICB3, reunindo a Faculdade
Católica de Ciências Humanas, a Faculdade Católica de Tecnologia e a Faculdade
(Centro) de Educação4.
Os cursos de licenciatura que foram autorizados pelo CFE eram frutos de
uma longa etapa de escutar a sociedade brasiliense, considerando o interesse
despertado no mercado, a atenção constante da Direção, que avaliava as
necessidades da comunidade de Brasília e do seu entorno e, principalmente, de
Taguatinga, reforçando, assim, a opção pelas licenciaturas. A Católica priorizou as
iniciativas de cursos na área de educação, capacitação docente da Fundação
Educacional do DF e graduação na área de ciência e tecnologia, levando-se em
conta o conhecimento, experiências históricas e proposições das FICB nessa área.
A criação da Faculdade Católica de Tecnologia, que reunia os cursos de Ciências
(Matemática, Física, Química e Biologia) e o Curso Superior de Tecnologia em
Processamento de Dados, evidenciava a expansão do processo de informatização
em todos os setores empresariais, inclusive a própria implantação do sistema de
controle acadêmico por computação, na Católica. A Faculdade Católica de Ciências
Humanas continuava oferecendo os cursos de Administração de Empresas e de
Economia, compatibilizando a grade curricular com proposta do MEC/SESU e do
Conselho Federal de Técnicos de Administração – CFTA. Os cursos deveriam estar
alinhados em conhecimentos e habilidades em relação à oferta de empregos nas
áreas de atuação do administrador e atitudes profissionais sustentadas pela ética.
A disposição pedagógica das FICB organizou-se em Departamentos
Acadêmicos, racionalizando os trabalhos dos professores e criando oportunidades
de integração professor/estudante. Programas foram desenvolvidos para melhorar o
convívio entre as pessoas e foram elaboradas propostas de trabalhos que reunissem
conjuntos de estudantes de diferentes cursos, diferentes ocupações profissionais e
diferentes professores. O objetivo era melhorar as condições para que a Instituição
se desenvolvesse de maneira global, em lugar de enfatizar o desenvolvimento
parcial e unitário.
Em 12 de março de 1985, o Campus I da Católica de Brasília foi
inaugurado, em Taguatinga, com o primeiro prédio, hoje denominado de Prédio São
João Batista de La Salle. A expansão das FICB era inquestionável, confirmando as
possibilidades de trabalhos cujos objetivos, diretrizes de ação e metas a serem
alcançadas visavam à elaboração do Projeto para o reconhecimento das FICB em
Universidade Católica de Brasília.A cidade de Taguatinga, um local estratégico, foi
inaugurada em 05 de junho de 1958. Essa cidade cresceu, a 25 km do Plano Piloto,
e tornou-se um polo econômico, com avenidas que se tornaram referência na
cidade, altos prédios e uma população hoje, estimada em aproximadamente 300.000
habitantes. Sua expansão liga-se à própria condição de Brasília ser um espaço
3
4
De acordo com o Parecer nº 273/81 do antigo Conselho Federal de Educação – CFE.
Regimento das Faculdades Integradas da Católica de Brasília, 1981-1984.
12
geopolítico que atraiu a “gente brasileira” com todos os seus conflitos sociais. O
espaço geográfico do Campus I da Católica, com suas edificações, acabou se
transformando em um ponto de convergência populacional, com pessoas do Plano
Piloto, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Taguatinga, Guará, Gama, Ceilândia,
Samambaia, Brazlândia, Santa Maria, Recanto das Emas e Riacho Fundo. Os vários
cursos criados atendiam à demanda de uma população que buscava a formação
acadêmica como forma de ascensão social, pessoal e profissional.
A partir de 1988/89, a Direção Geral das FICB, com administração
dinâmica, renovando atitudes, acelerou as condições para o futuro reconhecimento
em Universidade. Um dos principais objetivos dessa direção foi, exatamente, o
desenrolar do processo para o reconhecimento, junto ao Conselho Federal de
Educação. Os 17 cursos oferecidos estavam reunidos na Faculdade de Educação,
Faculdade de Tecnologia, Faculdade de Ciências Sociais, Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras, mais os cursos de especialização e mestrado da Pós-Graduação.
Depois de intenso trabalho, ao longo de dois anos, o Ministro de Estado
da Educação e do Desporto assinou a Portaria de Reconhecimento das FICB como
Universidade Católica de Brasília – UCB, em 28 de dezembro de 1994, com sede na
Cidade de Taguatinga (DF). No dia 23 de março de 1995 ela foi oficialmente
instalada em seu Campus I. Iniciava-se a primeira gestão universitária da UCB de
acordo com o que estava sendo definido nos Planos de Ação e no Plano de
Desenvolvimento Institucional – PDI. Nesse mesmo ano foi desenvolvida uma
metodologia específica para elaboração de Planos de Ação, os “PAs Anuais”. O
objetivo geral dessa metodologia era permitir a elaboração, o acompanhamento e a
avaliação dos Planos Anuais - planejamento setorial/operacional - da Universidade,
devidamente vinculado ao PDI. Os PAs passaram a ser planejados, executados e
avaliados, anualmente, considerando a acelerada expansão dos núcleos urbanos
próximos à posição geográfica da UCB.
A segunda Gestão Universitária iniciou-se em 23 de março de 1999 e
confirmou as atitudes tomadas anteriormente, ampliando e expandindo os cursos de
graduação e pós-graduação para as áreas mais demandadas pela sociedade e
entidades de classe da época. Preocupou-se, sobremaneira, com a Pós-Graduação,
com a Pesquisa e a Extensão e redefiniu-se o corpo docente, contratando mestres e
doutores em tempo integral. Programas e projetos de extensão marcaram a
presença da Universidade na comunidade de Brasília, Águas Claras e Taguatinga e
o avanço do Ensino a Distância teve agregado a sua projeção o Curso
“Aprendizagem Cooperativa e Tecnologia Educacional na Universidade em Estilo
Salesiano”.
Até o ano de 2000, a Coordenação de Planejamento criou e implantou,
prioritariamente, o Plano Estratégico, em um horizonte que ia de 2002 a 2010.
Nesse plano está estabelecida a Missão, a Visão de Futuro, os objetivos e as
estratégias da UCB para o período. Implantou-se o Sistema de Planejamento –
SISPLAN - que permitiu a elaboração, o acompanhamento e a avaliação dos PAs,
de forma on-line, totalmente automatizado. A orientação básica desse sistema era
de acompanhar e avaliar tanto os PAs quanto o Plano Estratégico.
Em 23 de março de 2003, uma nova equipe assumiu a terceira Gestão
Universitária, com vistas à sustentação do patrimônio universitário e com uma
proposta de trabalhar, cooperativamente, visando manter alguns projetos já
delimitados pelas gestões anteriores e implementar o Projeto de Realinhamento
13
Organizacional, o Projeto de Gestão Acadêmica e o Projeto Identidade. Os rumos
tomados visavam satisfazer às necessidades dos cursos relacionados à estrutura de
Centro de Educação e Humanidades, Centro de Ciências da Vida, Centro de Ciência
e Tecnologia e Centro de Ciências Sociais Aplicadas – que abrangiam um total de
92 Cursos oferecidos pela Graduação, Ensino à Distância e Pós-Graduação, além
dos programas e projetos de pesquisas da Extensão. As avaliações institucionais e
de curso, realizadas durante esse período, atestaram a excelência da educação
superior realizada na UCB, bem como a indissociabilidade do Ensino, Pesquisa e
Extensão.
Em continuidade às avaliações positivas da UCB, a quarta Gestão
Universitária assumiu em 31 de Janeiro de 2007 com o propósito de se tornar uma
instituição de referência na extensão, na pesquisa e no ensino, indissociáveis e
comprometidos com o desenvolvimento sustentável e a justiça social. Uma
reorganização estrutural interna da Universidade foi necessária, nesse sentido o
processo de ensino oferecido pela UCB, foi revisado a partir das Diretrizes para o
Ensino Superior definidas pelo Conselho Nacional de Educação, além de ser
analisado o mercado e as ofertas de curso nas diversas instituições da região.
Essa gestão baseou seu trabalho em quatro princípios: o de promover a
indissociabilidade, a extensionalidade, a sustentabilidade e a pastoralidade da
Universidade; Elegeu a Qualidade de Gestão, sustentada no processo ensino
aprendizagem, na convivência saudável e nas qualificações profissionais como meta
a ser atingida; Entendeu como importante a Docência com Convivência, onde
prevaleceu a investigação, a transferência do aprendizado e a extensionalidade;
voltados para uma Comunidade Educativa onde se expressou a fraternidade, a
solidariedade, o valor do espírito humano e a ética.
Nesse sentido a PRPG promoveu um trabalho de reformulação de todos
os projetos pedagógicos dos cursos de graduação, instituiu o programa de melhoria
da formação discente e o programa de formação docente; a Pró-Reitoria de
Extensão se dedicou a uma proposta de re-estruturação da Extensão. Elaborou as
Diretrizes de Extensão, e com isso definiu categorias de extensão, entre elas, a que
estimula os cursos de graduação a responsabilidade de elaboração, execução e
acompanhamento de projetos de extensão.A Pró-Reitoria de Pós-Graduação e
Pesquisa se empenhou na manutenção da qualidade da pesquisa e criação de
novos programas stricto e latus senso, além de alavancarem o processo de
construção do Parque Tecnológico de Inovação da UCB. O crescimento da Católica
Virtual, merece destaque nesta gestão. Em relação à parte administrativa a
instituição passou por um período de readequação do quadro docente e
administrativo da casa.
A história da UCB está atrelada à história de Brasília, o Projeto
Pedagógico da UCB não perde de vista as contradições dos sistemas políticos e
econômicos da atualidade e luta com as próprias dificuldades internas, na ânsia de
vencer as crises e sustentar seu espaço físico e de produção científica, cultural e de
intervenção social no quadro da realidade nacional e regional do Brasil.
14
1.2 – HISTÓRICO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
A abertura do curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de
Brasília foi autorizada pelo Conselho Universitário por meio da Resolução CONSUN
nº 04/96, de 21/06/1996. O primeiro processo seletivo foi realizado no final de 1996,
com a oferta de 100 (cem) vagas. Com todas as vagas preenchidas, a primeira
turma foi iniciada no primeiro semestre de 1997.
Por ocasião do reconhecimento da Universidade Católica de Brasília, foi
elaborado o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), que, incorporado aos
documentos necessários ao processo de reconhecimento, obteve a aprovação do
Ministério da Educação e do Desporto, tendo sido, então, implementado.
Conforme o cronograma de expansão do ensino de graduação da
Universidade, o início do Curso de Ciências Contábeis foi previsto para o primeiro
semestre de 1997, em consonância com a proposição do PDI aprovado.
Em 10/09/1996, por meio do Parecer nº 13/96, a Pró-Reitoria de Ensino e
Graduação, no uso de suas atribuições que lhe foram conferidas pelo Regimento da
Universidade Católica de Brasília, artigo 15, inciso V, e nos termos do artigo 11 do
Estatuto da Universidade, apresentou ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
(CONSEPE), a proposta curricular do curso de Ciências Contábeis.
A proposição de criação do curso de Ciências Contábeis ocorreu a partir
de um diagnóstico que passou por um processo de levantamento e análise de dados
e informações, em que foram identificados importantes referenciais para a sua
implementação, quais sejam:
a) A inserção da Universidade Católica de Brasília na região
geoeconômica do Distrito Federal e também na região Centro-Oeste;
b) A necessidade de um curso atual, moderno e de referência nesta
mesma região;
c) O perfil do novo profissional a ser formado; e,
d) O conteúdo programático das disciplinas do curso.
Apesar de existirem cursos de Ciências Contábeis em outras Instituições
de Ensino Superior no Distrito Federal, a proposta curricular da UCB procurava
diferenciar-se das demais, pois é uma Universidade que:
1) Constitui-se em um centro de reflexão, estudo, debate, pesquisa e
análise da realidade, com espírito crítico e criativo, empenhando-se de
modo especial no cultivo dos valores humanos e na ética cristã;
2) Tem como objetivos, o desenvolvimento e a manutenção da educação,
do ensino e da pesquisa, a promoção da cultura nos planos intelectual,
artístico, físico, moral e espiritual;
3) Reveste-se de instrumento de realização da vocação integral do
homem.
Assim, a intenção da Universidade Católica de Brasília sempre foi a de
formar profissionais de Ciências Contábeis competentes, habilitados ao eficiente
desempenho de suas funções, com sentido de responsabilidade e solidariedade,
15
com uma visão geral da área de conhecimento abrangida pela profissão de
Contador.
1.2.1– OBJETIVOS DE FORMAÇÃO GERAL E ESPECÍFICOS
O Curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília,
Bacharelado, teve sua estrutura e seu currículo pleno elaborados de acordo com as
orientações e definições emanadas pelo Ministério da Educação, nomeadamente as
diretrizes e os princípios fixados pelos Pareceres CNE/CES 776, de 03/12/97,
CNE/CES 583, de 04/4/2001, CNE/CES 67, de 11/03/2003, Parecer CNE/CES 289,
de 6/11/2003, alterado pelo Parecer CNE/CES 269, de 16/09/2004, bem como o
Parecer CNE/CES 184, de 07/072006, todos homologados pelo Ministro da
Educação, e a Resolução nº 10, de 16 de dezembro de 2004, que instituiu as
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Ciências
Contábeis, bacharelado.
O objetivo geral do Curso de Graduação em Ciências Contábeis da
Universidade Católica de Brasília é oferecer ao estudante uma sólida formação
básica, visando à preparação do futuro graduado para enfrentar os desafios
das rápidas transformações da sociedade, do mercado de trabalho, e das
condições do exercício profissional da Contabilidade, possibilitando o
desenvolvimento de sua criatividade, análise crítica, bem como o domínio das
formas de produção e disseminação do conhecimento, pautado pelas
dimensões éticas e humanísticas de forma a permitir o desenvolvimento de
atitudes e valores orientados para a cidadania.
Na elaboração do planejamento do Curso, e de suas posteriores e
necessárias atualizações, foram considerados o perfil profissiográfico, o mercado de
trabalho, as normas aplicáveis emanadas do Ministério da Educação, a área de
abrangência da Universidade Católica de Brasília, bem como os aspectos cognitivo,
humanista e cristão, que se constituem em pontos fundamentais desta Universidade.
Assim, o Curso tem por objetivo específico a formação de bacharéis
em Ciências Contábeis, com as competências e as habilidades indispensáveis
ao exercício profissional pleno, assegurado pela legislação e exigidos pelo
mercado de trabalho, em todos os setores do campo de atuação do contador,
com elevado senso ético e cioso de suas responsabilidades sociais,
preservando a formação humanista e cristã.
Frise-se que, muito embora o § 2º, do Artigo 2º, da Resolução nº 10, de 16
de dezembro de 2004, norma que estabeleceu as Diretrizes Curriculares Nacionais
para o curso de graduação em Ciências Contábeis, admita “Linhas de Formação
Específicas” nas diversas áreas da Contabilidade, para melhor atender às demandas
institucionais e sociais, esta Universidade opta pela formação generalista e
diversificada do estudante no que se refere à profissão de Contador, evidentemente,
de maneira torná-lo apto para a adaptabilidade. Porém, não é uma adaptabilidade
que apenas se conforma à realidade que se apresenta, e sim, com a concorrência
indispensável da característica de criatividade.
As oportunidades para o contador generalista, com postura adaptável à
dinâmica das demandas da sociedade moderna, existem, em função de as
empresas terem adotado uma perspectiva global. O potencial do profissional
adaptável fica cada dia mais ampliado, principalmente pela crescente necessidade
16
de planejamento das empresas face à nova realidade de acirrada competitividade
global. Assim, por exemplo, além das atividades rotineiras que envolvem o
fornecimento de informações que visam o atendimento das obrigações decorrentes
do aparato legal do estado (impostos, preenchimento de guias, folha de pagamento
etc.), é fundamental que a formação do futuro profissional seja inter e
multidisciplinar, de maneira a também provê-lo com instrumentos de cunho
gerencial, e não apenas operacional, pois, no mundo atual:
a) Como provedor de informações em planos estratégicos este
profissional identifica onde o valor deve ser criado, realizando análises
de necessidades de acionistas, clientes, canais de distribuição,
processos e atividades da empresa, custos ecológicos e etc;
b) Como integrador de informações e conhecimento, integra habilidade
contábil operacional com administração de informações contábeis,
define o objetivo de sistemas de informação e aplicação de software, e
faz a ligação de planos e orçamentos com estratégias para aumentar
valor;
c) Como facilitador e agente de mudanças assegura a operacionalização
efetiva dos planos estratégicos da organização, colabora com o
pessoal operacional dando-lhe orientação e assistência no uso de
informações, avaliando novas idéias e propondo melhorias;
d) Como participante no desenvolvimento de sistema facilita a
identificação de deficiências nos processos e suas causas básicas, e
torna as informações disponíveis para os responsáveis pela melhoria
dos processos, na medida em que mensura a satisfação de acionistas
por meio de um conjunto de medidas bem definidas;
e) Como fornecedor de conselhos ao pessoal de Recursos Humanos na
criação de planos de compensação que relacionem o desempenho do
empregado à criação de valor.
No intento de prover melhor educação contábil aos discentes, o Projeto
Pedagógico do Curso e seu conseqüente currículo estão dimensionados para
ensinar os estudantes a aprender de maneira autônoma, isto é, para desenvolver no
estudante a motivação e a capacidade para continuar a aprender fora da
Universidade. Os estudantes devem ser participantes ativos no processo de
aprendizado, para serem capazes de identificar e resolver problemas não
estruturados, aprender fazendo, trabalhar em equipe e usar a tecnologia de maneira
criativa.
Nesse sentido, o curso de Graduação em Ciências Contábeis da
Universidade Católica de Brasília deseja:
a) Proporcionar as bases teórico-científicas necessárias à formação do
contador;
b) Habilitar os egressos do curso com as condições necessárias para o
exercício de sua profissão nos diversos campos de atuação do
contador;
c) Prover o aluno das condições indispensáveis à utilização da moderna
tecnologia da informação, dando condições de adentrarem no mercado
de trabalho;
17
d) Propiciar as condições necessárias ao egresso para o contínuo
aperfeiçoamento no seu campo de atuação;
e) Prover o aluno com uma visão ampla de sua ciência, preparando-o
também para atuar em termos de economias globalizadas e gestão
empresarial;
f) Capacitar profissionais para a averiguação da fidedignidade das
informações contidas nos relatórios contábeis, por meio das análises,
interpretações, perícias e auditorias (internas ou externas às
organizações);
g) Preparar profissionais capazes de utilizar as técnicas contábeis e
outros métodos de avaliação de desempenho, auxiliando a
administração das empresas no processo de gestão;
h) Habilitar profissionais para atuarem na área operacional, econômica,
financeira e administrativa das empresas, assessorando e
influenciando seus gestores nas tomadas de decisões que sejam
necessárias ao desenvolvimento e continuidade da entidade;
i) Preparar profissionais para exercer as atividades complexas de
reunião, análise e sistematização das informações econômicas e
gerenciais, visando o aperfeiçoamento da atuação das organizações.
1.3 – PROJEÇÃO DA MISSÃO NA ÁREA E NO CURSO
O compromisso da UCB em elevar o nível humanístico e técnico dos seus
egressos está presente em sua Missão: “atuar solidária e efetivamente para o
desenvolvimento integral da pessoa humana e da sociedade, por meio da geração e
comunhão do saber, comprometida com a qualidade e os valores éticos e cristãos,
na busca da verdade”. Nesse sentido, a Instituição não quer formar apenas
profissionais, mas cidadãos que contribuam para o desenvolvimento do país em
todos os níveis, conforme expresso na Carta de Princípios, de 1998, marco
referencial para diversos outros documentos elaborados posteriormente: os Projetos
Pedagógicos dos Cursos, os Planos Estratégicos, o Projeto Pedagógico Institucional
e a elaboração de sua Missão e Visão de Futuro. A Carta de Princípios afirma que “a
UCB lê a realidade do contexto em que se encontra e orienta a sua existência à luz
da prática educativa dos fundadores das congregações religiosas integrantes da
UBEC, privilegiando:
a catolicidade como abertura ao diálogo;
a cidadania como compromisso de integração social;
a competência em todo o seu agir”5.
A área de Ciências Sociais Aplicadas (CSA), à qual se vinculam os
programas (graduação e pós-graduação lato e stricto sensu) em Administração,
Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Comunicação Social, Direito, Relações
Internacionais e Serviço Social, caracteriza-se pela formação de profissionais que
lidarão com a complexidade de uma sociedade em transformação e dinâmica. Exige
agilidade, habilidade para lidar com crises e solucionar problemas, competência de
5
Cf. Carta de Princípios. Universa: Brasília, 1998, p. 1.
18
negociação, percepção de vários públicos e ausência de respostas prontas e
fechadas. Regida pelos princípios e valores da missão da UCB, busca, para além da
formação profissional voltada ao mercado de trabalho, atender a demandas e
necessidades da sociedade, que cada vez mais exige cidadãos bem informados,
éticos, atualizados e abertos à educação continuada.
Para tanto, os Cursos da área de CSA oferecem ao seu corpo discente
possibilidades de vivenciar a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão na
busca e desenvolvimento do conhecimento, promovendo a participação em projetos
tais como: núcleos de estudos, núcleos de simulação, empresas juniores, núcleos de
prática jurídica, projetos sociais, disciplinas comunitárias, atividades de iniciação
científica e monitoria, dentre outros, que permitem ao estudante interagir com a
comunidade, ajudando a transformá-la e sendo por ela transformado. Essa
indissociabilidade, além de ter implicações diretas sobre a vida dos educandos, tem
também repercussões no planejamento e nas atividades dos educadores. Dada a
abrangência da interação entre ensino, pesquisa e extensão na UCB, “a
universidade precisa constituir-se, cada vez mais, numa comunidade de aprendizes
onde se desenvolvem os talentos, as competências e as habilidades necessárias
para a formação pessoal, profissional e social. A atitude aprendente é, portanto, o
elemento integrador das diversas formas de produção e comunicação do
conhecimento”6.
Complementarmente, para que tal integração de fato se constitua em um
processo pedagógico, faz-se necessária “uma aliança entre aprendizes que desejem
percorrer diversos caminhos para descobrir, degustar e divulgar conhecimentos e,
por outro, pautar esses conhecimentos, segundo as finalidades da educação
propostas pela Lei de Diretrizes e Bases, para o pleno desenvolvimento do
educando, o exercício da cidadania e a capacitação para o trabalho”7.
Especificamente quanto ao curso de Ciências Contábeis, a missão da
UCB está projetada em todas as ações pedagógicas nele desenvolvidas. A função
primordial do profissional de contabilidade é a de servir à sociedade por meio da
geração e do fornecimento de informações de natureza financeira, econômica,
patrimonial, física e de produtividade, acerca do patrimônio de qualquer tipo de
organização, visando subsidiar o processo de decisões racionais.
O objetivo da profissão, implícito nessa importante função social, só pode
ser alcançado se o egresso efetivamente dominar todas as competências e
habilidades ao exercício da profissão, além de adotar uma postura comprometida
com o desenvolvimento da sociedade em geral, e da comunidade de abrangência da
UCB em particular, além de uma conduta ética em todas as suas relações pessoais
e profissionais.
O curso de Ciências Contábeis propicia, na abordagem de cada disciplina
em sala de aula, e em todos os seus eventos, totais condições para que o educando
possa se desenvolver plenamente na direção de todos os objetivos traçados
anteriormente, mormente em razão da cultura institucional da Universidade Católica
de Brasília, que adota a pastoralidade como caminho para a formação de seus
educandos.
6
7
Projeto Pedagógico Institucional, p. 15
Idem.
19
A metodologia de aprendizagem cooperativa, utilizada pelos professores
em todas as conduções de suas atividades docentes, permite ao educando o
entendimento de que a colaboração está no centro do convívio harmonioso e
fraterno de toda a sociedade. O curso espera que seu educando reproduza, quando
estiver no mercado de trabalho e em situações reais da vida, todos os ensinamentos
que obteve na Universidade.
Os desdobramentos da missão Institucional se manifestam em cada
tópico do presente projeto pedagógico. Apesar disso, em alguns deles as
repercussões se mostram de forma bem nítida. Cabe ressaltar inicialmente o caráter
amplo e multidisciplinar da formação proposta pela matriz curricular do curso de
Ciências Contábeis. Além das várias disciplinas obrigatórias compartilhadas com
áreas afins, como Administração, Ciências Econômicas, Direito e Relações
Internacionais, dentre outros, destaca-se também o compartilhamento de cursos
optativos e a oferta de disciplinas voltadas para a reflexão de problemas éticos,
antropológicos e da Religião, onde são discutidos pontos fundamentais da
transcendência inerente a qualquer pessoa e sociedade e, portanto, interligados à
compreensão dos aspectos culturais, étnicos e sociais da coletividade.
Outro ponto de destaque é a integração entre ensino, pesquisa e
extensão, onde a forma como a missão Institucional toma corpo no curso de
Ciências Contábeis UCB fica também clara. Finalmente, entre muitos outros pontos,
cumpre destacar o transbordamento da missão na concepção e nas práticas
pedagógicas, de gestão e no desenvolvimento permanente do próprio curso, no seu
compromisso com a educação de qualidade, voltada para o crescimento científico e
o desenvolvimento humano sustentável.
2 – PROGRAMA DE MELHORIA DA FORMAÇÃO BÁSICA DOS ESTUDANTES
Com a ampliação do acesso à educação superior tem se percebido com
mais evidência a fragilidade da formação da maioria dos estudantes brasileiros. A
ampliação da Educação Superior não cria a fragilidade, mas a revela à medida que
os eliminados de outrora hoje conseguem acesso. Assim, boa parte dos
ingressantes na Educação Superior brasileiro não possui o conhecimento escolar
que esperamos para o ingresso neste nível.
Outro elemento que merece destaque, e que em alguma medida também
é reflexo deste contexto, é a evasão nos primeiros anos dos cursos superiores.
Embora possamos considerar que a ampliação do acesso à Educação Superior já é
um ganho para o país, assim como foi a ampliação da Educação Básica, é preciso
cuidar para garantir um acesso com qualidade, que se preocupe essencialmente
com a formação oferecida e com a aprendizagem dos estudantes.
É preciso, então, considerar este contexto e entender que o desafio da
melhoria da formação básica dos estudantes ingressantes não apresenta uma
solução simples, pois exige empenho profissional e político para não fazer da
Educação Superior um “faz de conta” para parte dos estudantes que recebemos.
Gentilli (2001), já sinalizava a questão, classificada pelo autor como um ‘processo de
exclusão includente’, lembrando que o acesso à educação não significa o acesso ao
mesmo tipo de educação no que tange à qualidade.
Para tanto, devemos ter em conta o estudante real, que tem suas
necessidades, interesses, nível de desenvolvimento, representações, experiências
20
anteriores (história pessoal). Este estudante muitas vezes é distinto do estudante
idealizado ou do sonho de alguns professores. É preciso pensar a Educação
Superior em função do que o estudante é, e não do que gostaríamos que fosse.
Neste sentido, é importante ainda lembrar que os nossos estudantes não
são calouros de escola, pois possuem pelo menos 11 anos de escolaridade. Neste
período, os estudantes se acostumaram com professores que fazem perguntas e
que ensinam respostas, e não com professores que se fazem perguntas. Essa
escola, frequentemente, seja para os estudantes, seja para os professores, se
constitui enquanto uma opção formal que muitas vezes abdica do caráter político e
existencial do fazer pedagógico, ao tomar o trabalho intelectual como um fim em si
mesmo, desvinculado dos significados, sentidos e compromissos que deveriam
orientá-lo.
Como forma de enfrentamento, é urgente não apenas reconhecer este
cenário, mas buscar diferentes estratégias de aproximação a fim de se relacionar
com esse contexto, respeitando e considerando sua complexidade. Um movimento
inicial e essencial para essa aproximação é o reconhecimento do estudante como
um ser ativo, que precisa ter participação consciente no processo de construção da
significação de sua ação e de seu conhecimento, o que, já lembrava Freire (1981), é
tarefa de sujeito, e não de objeto. Entendemos, desta forma, que o caminho para o
acesso à Educação Superior com qualidade passa, necessariamente, pelo
reconhecimento do sujeito que aprende, de sua história e do lugar de protagonismo
e autoria que ele ocupa no processo de aprendizagem.
É sobre esse alicerce que se constrói a proposta do componente
curricular ‘Introdução a Educação Superior’. Este componente, obrigatório para o
primeiro semestre de todos os cursos de graduação da Universidade, aposta na
ruptura com a forma tradicional de ensinar e aprender e com os procedimentos
acadêmicos inspirados nos princípios positivistas da ciência moderna, resgatando o
lugar e o valor do sujeito que aprende (como protagonista e autor de seu processo).
A proposta do componente curricular ‘Introdução a Educação Superior’ se
constitui, dessa forma, como uma das ações de melhoria da formação básica dos
estudantes. Esse componente de introdução possui o foco no “conteúdo do sujeito”,
ou seja, no cuidado com cada estudante que entra na Universidade. Ele precisa se
sentir acolhido, respeitado em sua história (com todas as fragilidades acadêmicas,
culturais e sociais que ela pode possuir) e desafiado a viver um momento singular
em sua vida: a Educação Superior.
Esse componente curricular se constitui como um encontro do sujeito com
a Universidade, baseada na crença de que é possível ampliar acesso sem perder
qualidade. Seus princípios se sustentam na relação fundamental entre os conteúdos
dos sujeitos (estudantes) e os conteúdos da matéria, no acompanhamento do
processo de aprendizagem através dos registros de estudantes e professores, na
autoria e autonomia necessária ao processo de aprender e na rotina da aula,
abordando o eixo dos conhecimentos acadêmicos, relacionais e culturais à medida
que apóia e desafia os estudantes nesta nova fase. O componente ainda trata das
questões da leitura e da escrita na Educação Superior, do conhecimento científico e
da comunicação e tecnologias a partir da história de vida dos estudantes. Pretendese, neste sentido, apresentar respostas aos desafios de manutenção da qualidade e
redução da evasão, constituindo-se um compromisso político e pedagógico dessa
instituição.
21
Outras ações estratégicas:
• Projeto Monitoria
No Projeto Monitoria são previstas a atuação de estudantes da
graduação, de todos os cursos, e a Monitoria com bolsistas da pós-graduação.
Nesta proposta, as monitorias não são plantões de dúvidas; portanto, precisam de
um plano de estudo de monitoria em estrita harmonia com o plano de ensino das
disciplinas de maior índice de retenção de estudantes, ou seja, o plano de estudo da
monitoria deve ser um pré-requisito do plano de aula da disciplina. O Programa de
Reconstrução das Práticas Docentes organiza e oferece a formação aos Monitores
(da graduação e da pós-graduação).
• Projeto Jovem Pesquisador do Futuro
Esse projeto consiste especialmente na oferta de treinamentos para
iniciação científica do estudante de graduação. O projeto foi implementado no
segundo semestre de 2010, e deve atender a 100 (cem) estudantes por semestre.
• Perfil docente para atuação nas disciplinas de primeiro semestre
Como ação complementar ao acolhimento e atenção diferenciada ao
estudante ingressante, é realizada análise do perfil dos professores que atuam nas
disciplinas de primeiro semestre. Nesta ação os gestores contam com a colaboração
da Diretoria de Desenvolvimento, Planejamento e Avaliação, responsável pela
realização da avaliação específica desses professores e da Coordenação da
disciplina Introdução a Educação Superior, na articulação entre os professores da
disciplina de IES e o restante dos professores que atuam no primeiro semestre.
• Acompanhamento dos Ingressantes
Essa ação corresponde ao envolvimento da gestão dos cursos e ao
suporte pedagógico oferecido pelo Serviço de Orientação e Acompanhamento
Psico-Pedagógico da UCB. Cada direção de curso recebe o resultado do processo
avaliativo dos estudantes ingressantes do curso: avaliação diagnóstica, dados do
perfil e avaliação final. A partir do perfil e do desempenho dos estudantes, as
direções poderão implementar ações complementares no âmbito do curso. Os
diretores também são convidados a refletir sobre o programa de monitoria no curso
e o perfil dos docentes que atuam no primeiro ano. Os docentes que atuam com a
Introdução a Educação Superior também devem se encontrar com o diretor do curso
de referência dos estudantes que acompanha para aproximar o trabalho da
disciplina ao contexto do curso, partilhar informações e impressões sobre o perfil dos
estudantes, atividades desenvolvidas e acertos coletivos para a continuidade da
ação. Outra ação complementar é a oferta de oficinas pelo Serviço de Orientação e
Acompanhamento Psico-Pedagógico. Estas oficinas são pensadas e organizadas a
partir do diagnóstico construído no componente curricular ‘Introdução a Educação
Superior’, para estudantes que passaram pela disciplina e ainda necessitam de um
apoio sistemático.
• Clube de Leitura
Coordenado pela Biblioteca da UCB, com participação de bibliotecárias
(os) e de estudantes voluntários do curso de Letras, é aberto aos estudantes
universitários, especialmente os estudantes da disciplina de IES. Seu grande
objetivo e a formação de leitores.
22
• Apoio à aprendizagem em Matemática Básica
Ministrado aos sábados por professores do curso de Licenciatura em
Matemática, atende preferencialmente os estudantes que no diagnóstico inicial
demonstraram dificuldades em Matemática Básica ou estudantes com histórico de
baixo desempenho nesta área.
•
Visitas dirigidas aos laboratórios
A coordenação da formação básica da área de ciências da vida, em
parceria com o programa de mestrado e doutorado em Biotecnologia organiza visitas
dirigidas aos laboratórios do programa e laboratórios parceiros: Embrapa, Lacen e
UnB.
• Cinema, cultura e educação
Cineclube saúde: projeto semanal de exibição de filmes e debates,
coordenado por professores da formação básica da área de ciências da vida.
Cine-filosofia: projeto semanal de exibição de filmes e debates,
coordenado por professores do curso de Filosofia
Curta-Educação: projeto semanal de exibição de documentários sobre
personalidades do pensamento social brasileiro, coordenado pelo curso de
Pedagogia.
Quinta Cultural – Eventos culturais mensais, coordenado pelo curso de
Pedagogia.
• Projetos Especiais
Grupos de Estudo Temáticos: grupos de estudo com encontros semanais
com temáticas diversas coordenado por professores de diferentes áreas e cursos.
Encontro interdisciplinar: encontros para discussão de um tema
interdisciplinar envolvendo professores de várias disciplinas. Os encontros são
promovidos a partir de uma temática importante na conjuntura do semestre.
3 – CONTEXTUALIZAÇÃO
A Globalização, fenômeno que tem servido de “pano de fundo” de
praticamente todos os debates sobre a sociedade contemporânea, deverá continuar
por muito tempo a ser considerada uma temática atual. É uma realidade que não se
pode ignorar ou evitar, pois ela já se acha instalada na economia mundial, do que é
prova a internacionalização dos mercados e das crises, com repercussões em todos
os continentes. Esse fenômeno influenciará, indubitavelmente, o desenvolvimento
das nações no século XXI, refletindo-se não somente nas economias locais, mas
também na própria cultura dos povos.
Nesse cenário de mudanças, e também de oportunidades e limites, porém
de possibilidades, a UCB é chamada a dar a sua contribuição por meio do alto nível
técnico e humanístico de seus egressos, que são estimulados a se inserirem
profissionalmente de forma competente, criativa, empreendedora, e sobretudo, ética.
Para fundamentar sua atuação, a UCB considera os assuntos além das fronteiras
23
nacionais, ao evitar as percepções apenas domésticas da realidade econômica,
cultural e social.
A Instituição dialoga com os grandes centros produtores de
conhecimento, com as demandas e necessidades da sociedade, e com os saberes
locais sem perder sua dupla vocação: é universal, mas está inserida no Distrito
Federal e na denominada “Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal
e Entorno (RIDE)”8, composta por 22 municípios que exercem pressão sobre o
Distrito Federal no que concerne ao mercado de trabalho, equipamentos públicos e
relações comerciais.
Segundo os dados cadastrais fornecidos pela Secretaria Acadêmica da
UCB, em janeiro de 2009, 80% dos seus alunos moram na região de abrangência da
UCB, residindo 31% em Taguatinga, 15% na Ceilândia, 7% no Guará, 6% em
Samambaia, 5% em Águas Claras, 5% no Gama, 5% no Núcleo Bandeirante, 3% no
Riacho Fundo, 2% no Recanto das Emas e 1% em Brazlândia. Esses alunos, por
fazerem parte dessa comunidade, são mais identificados com os seus problemas
sócio-comunitários e certamente estarão mais comprometidos com a proposta de
interação universidade-comunidade, possibilitando o retorno a esta última, seja por
meio de sua participação em projetos de pesquisa e/ou programas de extensão, seja
por meio de sua futura atuação profissional nessa ou noutras regiões.
Os dados do Distrito Federal concernentes ao Produto Interno Bruto
nominal revelam uma aceleração vertiginosa do desenvolvimento econômico da
região na década de 90 e início dos anos 2000. Da mesma forma, verificava-se a
tendência para um elevado PIB per capta, colocando-o, em 2001, à frente de todos
os outros estados brasileiros. Historicamente, o Distrito Federal tem mostrado uma
dinâmica econômica fundamentalmente terciária (serviços). A partir da consolidação
da Capital Federal, o setor terciário tornou-se o mais forte da economia local, sendo
responsável por grande parcela da renda e pela maioria dos empregos gerados. As
principais atividades terciárias estão relacionadas à administração pública, ao
comércio, ao segmento de hotéis, bares e restaurantes, e de imóveis.
O mercado de trabalho no Distrito Federal, impulsionado pela dinâmica da
economia local, acompanhou suas fases de desenvolvimento, sempre concentrando
o maior número de empregos no setor terciário, induzido, direta ou indiretamente,
pelo setor público. As limitações à instalação de indústrias no Distrito Federal
restringiram a diversificação produtiva na região, resultando na expansão da malha
urbana nos mesmos moldes daquela caracterizada nas regiões metropolitanas. A
região polarizadora é Brasília, onde estão a sede do Governo Federal, e a maior
concentração dos postos de trabalho. Vale frisar que nos últimos anos a Região
Administrativa de Taguatinga, onde está localizado o Campus I da Universidade
Católica de Brasília, também vem se destacando e ganhando características de uma
grande metrópole.
8
Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno – RIDE/DF, criada pela Lei Complementar
nº 94, de 19 de fevereiro de 1998 e regulamentada pelo Decreto nº 2.710, de 04 de agosto de 1998, alterado
pelo Decreto nº 3.445, de 04 de maio de 2000, para efeitos de articulação da ação administrativa da União, dos
Estados de Goiás e de Minas Gerais e do Distrito Federal, é constituída pelo Distrito Federal, pelos municípios
de Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cabeceiras, Cidade Ocidental, Cocalzinho
de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Mimoso de Goiás, Novo Gama, Padre Bernardo,
Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso de Goiás e Vila Boa, no Estado de Goiás, e de
Unaí, Buritis e Cabeceira Grande, no Estado de Minas Gerais.
24
Nada obstante as particularidades das origens e da vocação
administrativa do Distrito Federal, e a correspondente dependência que tem de
investimentos públicos, existe a preocupação das autoridades locais em incentivar a
ampliação dos investimentos privados, garantindo maior autonomia para o Distrito
Federal, com oferta de produtos e empregos compatíveis com a sua demanda.
As estatísticas do mercado de trabalho do Distrito Federal, com base na
Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED/DF), têm início em fevereiro de 1992,
quando a Secretaria de Trabalho do Governo do Distrito Federal, em parceria com a
Companhia do Desenvolvimento do Planalto Central (CODEPLAN), o Departamento
Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (DIEESE) e a Fundação
Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE/SP), implantaram a pesquisa. Com
base nesses 14 (quatorze) anos de pesquisa (1992 a 2005), é possível ter uma
radiografia do mercado de trabalho local, conhecendo-se como a dinâmica da
geração de empregos interage com o crescimento demográfico.
A População em Idade Ativa (PIA), correspondente ao contingente de
habitantes com 10 (dez) anos e mais, passou de 1,2 milhão em 1992 para 1,7
milhão em 2003. A População Economicamente Ativa (PEA), equivalente ao
conjunto de trabalhadores ocupados mais o de desempregados, estava estimada em
733 mil pessoas em 1992, alcançando 1,1 milhão em 2003.
As estatísticas sobre a ocupação no Distrito Federal indicam que o
mercado de trabalho, desde 1992 até 2002, absorveu mais trabalhadores com o
segundo grau completo e terceiro grau incompleto, acumulando crescimento de
103,1% e 134,7%, respectivamente. O contingente de ocupados com o terceiro grau
completo obteve variação percentual acumulada de 69,4%; com o segundo grau
incompleto o aumento foi de 60,9% e, por fim, com o primeiro grau completo foi de
30,1%. Já entre os trabalhadores com o primeiro grau incompleto e os analfabetos, o
quantitativo de ocupados diminuiu de 8,5% e 42,8%, respectivamente. Esses dados
demonstram, por um lado, a seletividade do mercado de trabalho e, por outro, um
processo de escolarização da população, induzida pela elevação das exigências do
mercado.
Além de concentrar grande quantidade de Órgãos Públicos, das esferas
Federal e Distrital, relativos aos três poderes da República, quais sejam, Executivo,
Legislativo e Judiciário, o Distrito Federal concentra, ainda, grande quantidade de
organizações representativas de quase todos os países do mundo. Relativamente à
área privada, todo o Distrito Federal e região do entorno conta com um grande
número de empresas prestadoras de serviços, comerciais, industriais, financeiras,
hospitalares e organizações não governamentais.
A área de Ciências Sociais Aplicadas da UCB pode contribuir para atender
as demandas e necessidades do mercado de trabalho do DF e Região, que exige
profissionais cada vez mais qualificados técnica e eticamente para lidar com
problemas complexos e ações complexas. Em resposta às novas exigências
ambientais e socioculturais a área elegeu como eixo fundamental o conceito de
“Desenvolvimento Humano Sustentável” (DHS). Adotado pelo Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o DHS considera não só aspectos
econômicos ou de renda para avaliar as condições de um povo, mas sobretudo o
acesso à maior participação social, política, econômica, aos bens culturais, à
informação e ao lazer, à eqüidade e à justiça nas relações de gênero, étnicas e de
25
classe social, confluindo para uma melhor qualidade de vida e para o protagonismo
dos atores envolvidos no processo.
Desse modo, os egressos da Católica, na diversidade de suas atuações
profissionais, são estimulados a considerar que o desenvolvimento econômico é um
aspecto importante, mas não exclusivo, na avaliação do patamar de
desenvolvimento de um país; são motivados a olhar para a complexidade dos
problemas humanos também pelo prisma cultural e social e a defender o direito à
diferença em suas várias manifestações, agindo como empreendedores na
transformação da sociedade.
3.1 – CENÁRIO PROFISSIONAL
A globalização da economia e das relações de negócios internacionais
determinará, indubitavelmente, o progresso ou o retrocesso das nações no século
XXI, influindo não somente nas economias locais, mas também na própria cultura
dos povos. Vencerão o desafio da competição internacional aqueles que estiverem
mais preparados para enfrentá-lo, isto é, aqueles com melhor formação cultural e
técnica. A cultura humanística será a base de todo o desenvolvimento, e a
preparação técnica, representada por treinamento e atualização de conhecimentos
específicos, será condição sine qua non para a competição eficiente no campo
econômico e profissional.
Todos os países precisam estar bem preparados para a acirrada
competição trazida pela globalização, e, nesse contexto, a Contabilidade constituise, efetivamente, no esteio que orientará as organizações, e toda a economia, para
a solução de problemas relacionados à alocação de recursos escassos, nesta nova
realidade. É a Contabilidade que oferecerá, a todos os envolvidos com o processo
de tomada de decisões, em qualquer nível e em todas as organizações, uma série
de modelos aprimorados, e até mesmo, respostas, necessários às mais variadas
questões suscitadas pelo novo contexto turbulento do mercado.
Em resposta às novas exigências ambientais as empresas estão
passando por mudanças profundas, e, como conseqüência, os processos de
mudança têm reflexos na economia brasileira como um todo. Nesse intenso
movimento de mudanças, o processo de gestão empresarial passa por novos
desafios e os gestores precisam trabalhar com modelos de decisão adequados.
Um enorme volume de preocupações desafia a capacidade dos gestores
no que se refere ao entendimento das diversas e numerosas espécies de problemas
com que se defrontam continuamente, e que tendem a crescer em grau de
sofisticação, de modo que é fundamental o discernimento do que é ou não relevante
ao processo de gestão das organizações, e, principalmente, como implementar as
mudanças necessárias e obter resultados concretos satisfatórios.
No mundo dos negócios a linguagem é muito específica, requerendo das
pessoas nele inseridas, efetiva proficiência sobre as variáveis mais relevantes de
seu contexto. A Contabilidade, como linguagem universal de negócios, não pode
evitar a influência da globalização, da qual ela é ativa participante. Ao mesmo
tempo, sem a Contabilidade a globalização não poderá ter o êxito esperado.
O profissional de Ciências Contábeis é peça fundamental da nova ordem
econômica mundial. Dele depende a transparência da situação econômica,
26
financeira, patrimonial, física e de produtividade, de toda e qualquer organização,
bem como dele depende a correta avaliação de empresas e de negócios, públicos
ou privados. É essencial, por exemplo, a participação de profissionais de auditoria
no exame das contas públicas, de peritos e especialistas nos negócios do Estado. É
ao contador que cabe a comunicação de números e dados financeiros ao público
leigo, para que, com a difusão das informações, venham a contribuir para a
formação de nosso futuro, de forma a inserir-nos no contexto universal.
Verifica-se que sempre serão justificados esforços que visem o
desenvolvimento e o crescimento da profissão contábil no Brasil, a despeito de
sabermos do longo caminho que precisamos percorrer, em nosso País, para
lograrmos alcançar o nível de qualidade e de prestígio da profissão ostentado por
nações mais desenvolvidas economicamente.
Nota-se que a profissão contábil é significativamente desenvolvida em
muitos países, nomeadamente nos países considerados “de primeiro mundo”,
enquanto nos chamados “países emergentes”, a profissão contábil apresenta
estágios variados de evolução, que vão desde a mais absoluta insignificância,
corporativa e cultural, até casos de expressivo e elevado conceito profissional,
comparável aos países mais desenvolvidos.
Não se pode falar em boa administração, em termos de empresa ou
governo, ou exigir credibilidade de países onde há poucos contadores e poucas
possibilidades de produzir informações econômicas e financeiras confiáveis, de
qualquer natureza. Não é possível tomar decisões conscientes na ausência de
informações significativas. É necessário que a educação contábil acompanhe a
constante mudança no ambiente global, de forma que o País não fique para trás em
seu desenvolvimento. A profissão precisa trabalhar com o objetivo de reduzir a
enorme distância existente entre o mundo desenvolvido e o mundo em
desenvolvimento.
Como o Brasil se encontra em estágio econômico inferior ao de países
plenamente desenvolvidos, o espaço a ser conquistado pelo profissional de
contabilidade brasileiro é muito mais amplo que em outros países, onde esses
espaços já estão ocupados, sendo necessário apenas que a profissão corrija um
pouco o enfoque de seus serviços, isto é, a profissão deverá estar voltada mais para
as decisões e as previsões futuras do que para a história do passado.
Pode-se afirmar que no Brasil a profissão contábil ostenta uma respeitável
quantidade de integrantes, altamente qualificados, técnica e culturalmente.
Evidentemente a profissão contábil brasileira ainda tem um longo caminho a ser
percorrido para que alcancemos o estágio de desenvolvimento profissional de outros
países, e isso só será conquistado, obviamente, com a conscientização dessa
realidade. Somente elevando o nível técnico e cultural de nossos profissionais,
conseguiremos ajudar a superar o subdesenvolvimento de nosso País, o qual não é
apenas econômico, mas, principalmente, cultural e educacional.
A sociedade tem procurado a profissão contábil como consultora, por
causa de sua credibilidade e experiência em uma variedade de assuntos. O enfoque
tem sido, contudo, freqüentemente, “nos números”. O século XXI forçará os
contadores a expandir sua visão, para mudar a forma doméstica como
tradicionalmente tratam os problemas, devendo considerar os assuntos além das
fronteiras nacionais. Isso terá influência sobre como os contadores são preparados e
27
treinados. Significará, também, que os contadores precisam ser mais competitivos e
desejosos de prestar novos serviços.
É inegável, portanto, a relevância da profissão contábil, especialmente na
conjuntura atual caracterizada pela globalização. E a Universidade Católica de
Brasília tem como um de seus múltiplos interesses, empenhar-se na elevação do
nível cultural e técnico dos profissionais de Ciências Contábeis brasileiros, zelando
pelo desenvolvimento da cultura contábil em nosso País, por intermédio do
oferecimento de um curso de graduação de excelente qualidade, de forma a
preparar contadores para ingressar em uma profissão global.
3.2 – MERCADO DE TRABALHO
O Brasil possui atualmente 1.100 (um mil e cem) cursos de bacharelado
em Ciências Contábeis, aproximadamente, abrangendo todos os Estados da
Federação, em suas capitais e cidades do interior. Este fato é conseqüência da
crescente demanda por mão-de-obra dos contadores, em quase todos os municípios
brasileiros.
No Distrito Federal existem 7.657 contadores registrados no Conselho
Regional de Contabilidade, e 6.090 Técnicos em Contabilidade, também registrados,
representando, respectivamente, 55,7% e 44,3% de um total de 13.747 contabilistas9
registrados.
Em todo o Brasil são 219.994 contadores registrados nos Conselhos
Regionais de Contabilidade, e 192.992 Técnicos em Contabilidade, também
registrados, representando, respectivamente, 53,2% e 46,8% de um total de 412.986
contabilistas registrados (demonstrado no quadro a seguir).
Relativamente ao número de empresas de contabilidade, no Distrito
Federal existem 2.557 registradas no Conselho Regional, e em todo o País existem
72.722 empresas de contabilidade registradas.
No caso brasileiro, há uma grande concentração de profissionais nas
regiões sudeste e sul, provavelmente em razão do maior desenvolvimento
econômico por elas alcançado. O quando a seguir demonstra, resumidamente, a
realidade dos números relativos à profissão contábil no Brasil10:
REGIÃO
Norte
Centro-Oeste
Nordeste
Sudeste
Sul
TOTAL
TÉCNICO EM
CONTABILIDADE
8.663
15.667
30.602
107.733
30.327
192.992
%
CONTADOR
%
4,49
8,12
15,86
55,82
15,71
100
14.831
20.134
32.516
110.132
42.381
219.994
6,74
9,15
14,78
50,06
19,26
100
EMPRESAS DE
CONTABILIDADE
2.837
8.329
11.841
29.431
20.284
72.722
%
3,90
11,45
16,28
40,47
27,89
100
Fonte: Conselho Federal de Contabilidade
Dos dados apresentados acima, verifica-se que 71,53% dos técnicos em
contabilidade, 69,32% dos contadores e 68,36% das empresas de contabilidade,
9
Contabilista é o termo genérico atribuído ao profissional de contabilidade, seja de nível superior (Contador) ou
de nível médio (Técnico em Contabilidade)
10
Dados referentes à setembro de 2009.
28
registrados nos Conselhos Regionais, estão concentrados na região sudeste e sul,
consideradas em conjunto. A região centro-oeste possui 8,67% dos profissionais
(técnicos e contadores) registrados nos Conselhos Regionais, e 11,45% das
empresas de contabilidade registradas.
Nada obstante a grande quantidade de cursos de graduação em Ciências
Contábeis no Brasil, ainda são poucos os cursos de pós-graduação Stricto Sensu na
área, quer em nível de mestrado ou doutorado. Atualmente existem 18 (dezoito)
programas de mestrado em Ciências Contábeis aprovados pela Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), sendo 15 (quinze)
acadêmicos e 03 (três) profissionais, e apenas 03 (três) programas de doutorado.
Mesmo com a criação de novos programas de pós-graduação stricto
sensu no País, a situação da área de Ciências Contábeis ainda é problemática. Isto
porque, apesar de ter saltado do 20º lugar, em 1998, para o 7º, em 2008, no ranking
dos cursos de graduação com o maior número de matrículas, quando se analisa o
número de programas de pós-graduação stricto sensu, a área contábil ocupa as
últimas posições.
A criação de programas de pós-graduação é, portanto, uma necessidade
inquestionável, tendo em vista as profundas transformações por que passa a
sociedade contemporânea, e, principalmente, o aumento dos cursos de graduação
em Ciências Contábeis ocorrido nos últimos anos11.
Com o número reduzido de programas de pós-graduação stricto sensu em
Ciências Contábeis no país, torna-se muito difícil acompanhar o crescimento do
número de cursos de graduação com a qualidade desejada, nomeadamente no que
diz respeito à formação do corpo docente e diversificação das atividades de
pesquisa. Somando-se os mestres e doutores formados por todos os programas de
pós-graduação reconhecidos pela CAPES na área contábil, chega-se apenas a
aproximadamente a metade do número de cursos de graduação atualmente
existentes no país. Isso dá uma média de 01 (um) mestre ou doutor em
Contabilidade para cada 02 (dois) cursos superiores de Ciências Contábeis.
Evidentemente, muitos docentes que ministram disciplinas específicas do
curso de Ciências Contábeis possuem graduação nesta área, e mestrado e
doutorado em outras áreas do conhecimento. Este fato deve-se à já comentada
escassez de cursos stricto sensu em Ciências Contábeis no Brasil, ou mesmo à
questões de preferências individuais (interdisciplinaridade). É importante frisar que
docentes com pós-graduação em áreas correlatas também emprestam elevado nível
de qualidade ao ensino das Ciências Contábeis no país.
Pode-se elencar pelo menos 03 (três) motivos fundamentais para a
instituição de programas de pós-graduação stricto sensu na área de Ciências
Contábeis:
a)
formar docentes que possam atender à expansão quantitativa nos
cursos de graduação, garantindo, ao mesmo tempo a elevação dos
níveis de qualidade;
b)
estimular o desenvolvimento da pesquisa científica na área contábil,
por meio da preparação adequada de pesquisadores;
11
Em 30/06/2008 existiam 984 cursos superiores de Ciências Contábeis em funcionamento no país, segundo o
INEP/MEC (http://www.inep.gov.br/superior/censosuperior/sinopse/).
29
c)
assegurar o treinamento eficaz de “trabalhadores intelectuais” do
mais alto padrão para atender às necessidades, cada vez mais
crescente, de mão-de-obra qualificada para o desenvolvimento do
país.
Com a globalização das economias e com o estímulo da criação de
mercados comuns regionais, espera-se que haja um incremento pela procura e pela
criação de cursos de pós-graduação stricto sensu em Ciências Contábeis.
Nos últimos anos, o perfil profissional do contador vem se modificando em
função da utilização de tecnologias de informação cada vez mais avançadas, bem
como em razão da tão propalada globalização. A grande utilização de tecnologias de
informação avançadas na prestação dos serviços contábeis tem conduzido os
profissionais da área de contabilidade a procurarem o aperfeiçoamento na área de
informática, por exemplo, pois a grande parte dos serviços é executada com a
utilização de softwares específicos de Contabilidade.
A globalização da economia, o aperfeiçoamento dos meios de
comunicação, que encurtou as distâncias e as relações entre as nações, a
mobilidade da força de trabalho dentro das áreas de mercados comuns, tudo isso
gera a necessidade de constante aperfeiçoamento dos profissionais. Somente a
educação continuada pode garantir a manutenção do profissional nesse mercado de
trabalho cada vez mais competitivo.
A Universidade Católica de Brasília considera que somente o término da
graduação não pode ser considerado como o ápice da carreira dos estudantes de
nível superior e sim, como uma etapa inicial que não tem tempo certo para terminar.
Esta diretriz está de acordo com a orientação estabelecida pela Lei nº 9.394/96 (Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB), que consoante as tendências
contemporâneas, considera a boa formação no nível de graduação como uma etapa
inicial de formação continuada.
Dentro do contexto do “estado da arte” das Ciências Contábeis no Brasil,
vale à pena frisar que o Decreto nº 7.988 de 22 de setembro de 1945, em
complemento à reforma do ensino comercial implantada no país12, criou o curso
superior de Ciências Contábeis e Atuariais, bem como o curso superior de Ciências
Econômicas.
O objetivo principal do desmembramento do então Curso Superior de
Administração e Finanças em dois – o de Ciências Contábeis e Atuariais, e o de
Ciências Econômicas, era preparar mão-de-obra cada vez mais especializada para
atender às novas necessidades econômicas do país. A estrutura curricular do Curso
Superior de Ciências Contábeis e Atuariais, quando de sua criação, revela que este
tinha por objetivo formar um profissional estritamente técnico, de acordo com as
perspectivas da época, e não um profissional pesquisador, questionador e criativo.
Ademais o curso era rígido, pois fora elaborado um único currículo para
ser utilizado em todas as instituições de ensino superior de contabilidade do país,
desconsiderando-se as peculiaridades de cada região.
12
A partir de 1942, por iniciativa do ministro da Educação e Saúde da época, Gustavo Capanema, foram
reformados vários ramos do ensino. Esta reforma, que recebeu a denominação de Leis Orgânicas do Ensino,
tornou-se conhecida como Reforma Capanema. Foi constituída por uma série de decretos-leis que começaram
a ser emitidos durante o Estado Novo, e se completaram no período seguinte, em 1946. A vigência da reforma
se estendeu até 1961, quando foi aprovada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que não a
aboliu por completo.
30
Com a criação do Curso Superior de Ciências Contábeis e Atuariais, os
contadores começaram a reivindicar ao governo federal a criação de um órgão
semelhante ao Conselho Regional de Engenharia e à Ordem dos Advogados do
Brasil. Assim, em 27 de maio de 1946, portanto após o término do período da
história do Brasil conhecido como Estado Novo, foi editado o Decreto-Lei nº 9.295,
criando o Conselho Federal de Contabilidade, e definindo as atribuições do Contador
e do Técnico em Contabilidade. O Decreto enobreceu a profissão contábil, pois foi a
terceira a ser regulamentada no país até aquela data.
O artigo 25 do Decreto-Lei nº 9.295/46, estabeleceu as atividades que são
consideradas como trabalhos técnicos em contabilidade, quais sejam:
a) Organização e execução de serviços de contabilidade em geral;
b) Escrituração dos livros de contabilidade obrigatórios, bem como de
todos os necessários ao conjunto da organização contábil e
levantamento dos respectivos balanços e demonstrações;
c) Perícias judiciais ou extrajudiciais, revisão de balanços e de contas em
geral, verificação de haveres, revisão permanente ou periódica de
escritas, regulações judiciais ou extrajudiciais de avarias grossas ou
comuns, assistência aos Conselhos Fiscais das sociedades anônimas
e quaisquer outras atribuições de natureza técnica conferidas por lei
aos profissionais de contabilidade.
O artigo 26 do mesmo diploma legal determina que as atribuições
definidas na alínea “c” do artigo anterior são privativas dos contadores diplomados.
Na época da regulamentação do Decreto, atuavam na área contábil os
seguintes profissionais:
a) contadores: profissionais graduados no Curso Superior de Ciências
Contábeis;
b) técnicos em contabilidade: contabilistas de nível médio formados pelas
escolas técnicas comerciais;
c) guarda-livros: pessoas que exerciam atividades contábeis, mesmo não
tendo qualquer tipo de formação escolar.
Apesar de o Decreto representar um avanço para a profissionalização da
classe contábil no Brasil, gerou um inconveniente no que diz respeito ao regime de
prerrogativas, devido, sobretudo, a essa variedade de profissionais que atuavam na
mesma área de interesse. A principal conseqüência dessa situação foi a falta de
uma definição clara das atribuições de cada uma das partes, o que fez com que
técnicos de nível médio, guarda-livros e concluintes do Curso Superior de Ciências
Contábeis acabassem realizando praticamente as mesmas atividades.
A situação prejudicou o desenvolvimento das Ciências Contábeis no país,
uma vez que estimulou um aumento acentuado no número de concluintes de cursos
de nível médio, em detrimento dos de nível superior. Conforme os dados da tabela
apresentada anteriormente, essa questão não se restringiu ao período inicial,
estendendo-se até a atualidade.
Conforme visto, em todo o Brasil são 219.994 contadores registrados nos
Conselhos Regionais de Contabilidade, e 192.992 Técnicos em Contabilidade,
também registrados, representando, respectivamente, 53,3% e 46,7% do total de
31
412.986 contabilistas registrados. Verifica-se, assim, que em pleno século XXI, na
era da globalização econômica e da acentuada competição entre as empresas, a
praticamente metade dos profissionais de contabilidade tem apenas qualificação de
ensino médio.
Tentando definir claramente a diferença de atuação para os profissionais
de nível superior e para os de nível médio, o Conselho Federal de Contabilidade, em
1983, com base nos citados artigos do Decreto-Lei nº 9.295/46, publicou a
Resolução nº 560, que dispõe sobre as prerrogativas profissionais de contabilidade.
A Resolução nº 560/83 relaciona as atribuições privativas do profissional da área,
definindo as que só podem ser exercidas pelo profissional de nível superior.
3.3 – DIFERENCIAIS DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DA UCB
O Curso tem uma filosofia, traduzida em sua proposta curricular, voltada
para permitir que o estudante alcance uma capacidade de desenvolvimento
intelectual e profissional autônomo, permanente, flexível e com qualidade, ensejando
condições para que o futuro Contador seja capacitado a:
I - compreender as questões científicas, técnicas, sociais, econômicas e
financeiras, em âmbito nacional e internacional e nos diferentes modelos de
organização;
II - apresentar pleno domínio das responsabilidades funcionais envolvendo
apurações, auditorias, perícias, arbitragens, noções de atividades atuariais e de
quantificações de informações financeiras, patrimoniais e governamentais, com a
plena utilização de inovações tecnológicas;
III - revelar capacidade crítico-analítica de avaliação, quanto às
implicações organizacionais com o advento da tecnologia da informação.
A Proposta Acadêmica do Curso evidencia novo enfoque pedagógico, de
forma a ensejar aos estudantes a capacidade de investigação, de pesquisa, de
interpretação, e a competência de “aprender a aprender”, de modo a:
a) tornar os estudantes “pensadores críticos” propiciando um papel mais
ativo no processo de aprendizagem;
b) desenvolver nos alunos a capacidade de auto-iniciativa e de
descobrimento, permitindo um processo de aprendizagem contínuo e
de crescimento em sua vida profissional;
c) desenvolver nos alunos habilidades para questionar, analisar, julgar e
tomar decisões;
d) estimular os discentes a ter contato com os diversos problemas
enfrentados pelas organizações modernas, e prepará-los para o
ambiente profissional da Contabilidade, encorajando-os para aplicar os
conceitos aprendidos nos problemas relatados;
e) integrar as disciplinas do curso como exigência da educação geral,
mas reforçando a opção principal do campo de estudo, isto é, a
Contabilidade;
f) enfatizar a informação contábil e sua divulgação na sociedade;
32
g) fundamentar o curso no aspecto mais conceitual e menos técnico,
visando a produzir uma profunda compreensão das relações entre a
Contabilidade, o mundo dos negócios e a sociedade;
h) incorporar a pesquisa no processo de estudo da Contabilidade, como
forma de alargar as fronteiras do conhecimento nessa área do
conhecimento;
i) enfatizar o trabalho conjunto entre a comunidade acadêmica e a
comunidade
profissional,
desenvolvendo
um
ambiente
de
aprendizagem mais representativo em tecnologia, criando, assim, bons
subsídios para aplicação em sala de aula;
j) equilibrar a formação técnica com a formação humanística;
k) promover o desenvolvimento de uma cosmovisão própria do
profissional contábil;
l) promover uma visão holística das empresas públicas e privadas;
m) contribuir para o domínio dos modos de produção do saber;
n) permitir o conhecimento sobre a globalização econômico-financeira e o
mercado competitivo nacional e internacional;
o) estimular o aprendizado através da pesquisa, do ensino e do praticar
fazendo;
p) permitir o entendimento das atividades desenvolvidas em entidades
públicas e privadas;
q) contribuir para o empreendimento de novos negócios;
r) contribuir para o entendimento do processo de tomada de decisões
nas organizações.
Comparativamente aos demais cursos da região, e até mesmo do país, o
curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília se destaca por
oferecer à comunidade diversas atividades que complementam a formação técnica
do estudante, quais sejam:
a) Semana da Contabilidade
A Semana da Contabilidade da Universidade Católica de Brasília,
promovida pelo Curso de Ciências Contábeis, é uma atividade que tem por
finalidade principal promover a integração entre os discentes de todos os semestres
do curso, e entre esses e os docentes. A Semana permite também o
compartilhamento de idéias e conhecimentos sobre temas relevantes da área de
Contabilidade e Finanças, entre a comunidade acadêmica da UCB, profissionais da
área vinculados ao mercado, a outras instituições acadêmicas, pesquisadores,
empresários, analistas e profissionais de áreas afins.
Na Semana de Contabilidade, realizada uma vez a cada semestre, são
apresentados os melhores trabalhos da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso.
Há também a participação de convidados, mediante a apresentação de palestras de
profissionais da área, autores de livros, professores de outras instituições de ensino
superior. Assim, o evento fomenta o debate acadêmico e estimula a construção de
uma visão crítica acerca dos assuntos relativos a esta área do conhecimento.
33
Além de provocar o contato direto entre os participantes e temas atuais da
área contábil, tais atividades intentam preparar adequadamente o aluno para a vida
profissional, não apenas em relação ao conteúdo da área contábil, mas
principalmente quanto às habilidades de apresentação de trabalhos científicos.
A Semana mobiliza todos os envolvidos em torno de temas e atividades
científicas da área de Ciências Contábeis e afins, valorizando entre os alunos a
criatividade, a atitude científica e a inovação, além de destacar a importância das
Ciências Contábeis para a vida de cada um e para o desenvolvimento de Brasília, da
região centro-oeste, e do País. Estimula a melhoria do ensino de Ciências Contábeis
da UCB e contribui para que os alunos possam conhecer e discutir os resultados, a
relevância e o impacto das pesquisas científicas na área de Contabilidade e suas
aplicações.
A Semana da Contabilidade visa, portanto, contribuir para o
desenvolvimento do conhecimento na área, haja vista a qualidade dos trabalhos
apresentados, das palestras ministradas, dos debates fomentados e, principalmente,
do alto nível dos convidados.
b) Olimpíada de Contabilidade
A Olimpíada de Contabilidade substituiu o Teste de Conhecimento
Acumulado (TCA), extinto em 2001. Assim como os outros cursos da UCB, em
parceria com a Unidade de Apoio Didático Educacional da Pró-Reitoria de
Graduação, o Curso de Ciências Contábeis previa a realização do Teste de
Conhecimentos Acumulados em duas etapas. O TCA-1 era realizado pelos alunos
do quarto semestre, e o TCA-2 era dirigido aos alunos do oitavo semestre. O
objetivo principal do TCA era o de servir como um importante instrumento de
avaliação do cumprimento das metas de aprendizagem previstas no Projeto
pedagógico do curso, produzindo um diagnóstico da formação do aluno de Ciências
Contábeis ainda durante o seu desenvolvimento. O TCA propiciava que as eventuais
falhas e dificuldades diagnosticadas fossem corrigidas em tempo hábil, antes da
conclusão do curso. Especial atenção era dedicada ao perfil profissiográfico, onde o
TCA visava avaliar os conhecimentos nas disciplinas fundamentais de sua
pertinência.
Em razão da extinção do Teste de Conhecimentos Acumulados (TCA),
que, conforme visto, era administrado pela Pró-Reitoria de Graduação, para toda a
Universidade, o Curso de Ciências Contábeis, no intuito de criar e manter entre os
discentes uma cultura de avaliação permanente, implementou a Olimpíada de
Contabilidade. Esta atividade nasceu com objetivos semelhantes aos do TCA,
porém, com o passar do tempo diversos aperfeiçoamentos foram efetuados,
modificando bastante a idéia inicial.
A Olimpíada de Contabilidade é realizada para todos os alunos do curso,
isto é, desde o aluno que está no primeiro semestre do curso, até os alunos do
oitavo semestre. O TCA, frise-se, era aplicado somente para os alunos que se
encontravam no quarto e oitavo semestres. A periodicidade de realização do TCA
era anual, enquanto que a Olimpíada de Contabilidade é realizada semestralmente.
O objetivo principal da Olimpíada de Contabilidade é criar no estudante
uma cultura de avaliação permanente, isto porque, nos últimos anos, no Brasil,
verificou-se a ampliação da necessidade de demonstração de domínio dos
conteúdos estudados durante a realização do curso.
34
Em 1995, mediante a Lei no 9.131, o MEC criou um sistema de avaliação
para formandos dos cursos superiores denominado Exame Nacional de Cursos
(ENC), conhecido popularmente como “Provão”, com a finalidade primordial de
melhorar, progressivamente, a qualidade dos cursos ministrados nas instituições de
ensino superior no país. Verifica-se, pois, que apesar de extinto, durante algum
tempo o ENC foi obrigatório para os estudantes da maioria dos cursos de
graduação.
O ENC possuía as seguintes características:
• Era realizado uma vez por ano, entre o mês de maio e junho, sendo a
data definida um ano antes;
• Era formulado por comissões de cursos compostas por especialistas de
notório saber atuantes na área do curso avaliado. A escolha desses
especialistas era realizada mediante consulta às comissões de
especialistas em ensino na Secretaria de Ensino Superior (SESu), ao
Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub) e aos
conselhos federais e associações nacionais de ensino de profissões
regulamentadas;
• Cada curso avaliado recebia um conceito, em ordem decrescente, de
acordo com seu desempenho no exame e sua posição em relação aos
demais cursos avaliados na área a que pertencia.
O ENC foi substituído pelo Exame Nacional de Desempenho de
Estudantes (Enade)13, que integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior (Sinaes), e tem o objetivo de aferir o rendimento dos alunos dos cursos de
graduação em relação aos conteúdos programáticos, suas habilidades e
competências.
O Enade é realizado por amostragem e a participação no Exame constará
no histórico escolar do estudante ou, quando for o caso, sua dispensa pelo MEC. O
Inep/MEC constitui a amostra dos participantes a partir da inscrição, na própria
instituição de ensino superior, dos alunos habilitados a fazer a prova.
Em 28 de junho de 1999, a Resolução do Conselho Federal de
Contabilidade no 853/99, instituiu o Exame de Suficiência como um dos requisitos
para a obtenção do registro profissional nos Conselhos Regionais de Contabilidade
(CRCs). A partir do advento do referido exame, a prerrogativa do exercício
profissional de Contador, no Brasil, somente é dada àqueles que obtiverem êxito em
prova de conhecimentos desenvolvidos ao longo de todo o curso14.
No início da década de 1990, intensificou-se no meio contábil brasileiro
uma discussão acerca da instituição de um exame, nos moldes do aplicado aos
diplomados dos cursos de direito, com a finalidade de comprovar se os egressos dos
cursos de nível médio e superior estariam de fato plenamente capacitados para o
exercício profissional das atividades contábeis.
13 Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004: Criação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(Sinaes) Portaria nº 2.051, de 9 de julho de 2004 (Regulamentação do Sinaes) Portaria nº 107, de 22 de julho
de 2004 (Regulamentação do Enade)
14
À época da redação deste Projeto Pedagógico, o Exame de Suficiência do Conselho Federal de Contabilidade
estava temporariamente suspenso.
35
O Exame de Suficiência, ou de Ordem, compõe-se de uma prova para os
concluintes dos cursos técnicos de contabilidade e outra para os egressos dos
cursos superiores de Ciências Contábeis. As provas para esses dois níveis de
cursos são aplicadas duas vezes no ano, nos meses de março e setembro,
simultaneamente em todo o território nacional, e abrangem seguintes áreas:
contabilidade geral, contabilidade de custos, contabilidade pública, contabilidade
gerencial, noções de direito público e privado, matemática financeira, teoria da
contabilidade, legislação e ética profissional, princípios fundamentais de
contabilidade e normas brasileiras de contabilidade, auditoria contábil, perícia
contábil, português, conhecimentos sociais, econômicos e políticos do país.
O exame funciona, portanto, como uma espécie de atestado de qualidade,
dado que a aprovação dos candidatos demonstra que obtiveram os conhecimentos
mínimos desejáveis ao exercício da profissão contábil.
Aliada às avaliações patrocinadas pelo Ministério da Educação e pelo
Conselho Federal de Contabilidade, identificou-se a necessidade de efetuar a autoavaliação discente. Na Olimpíada de Contabilidade o estudante tem uma excelente
oportunidade de verificar como estão os seus conhecimentos em disciplinas que já
foram cursadas em semestres anteriores, possibilitando que reveja conceitos,
formas de mensuração, legislação aplicada, formas de divulgação ou outros
assuntos relacionados com as Ciências Contábeis, em que eventualmente tenha
sentido dificuldades. Permite, portanto aos estudantes, que estejam sempre em
contato com os conteúdos das disciplinas que cursaram no passado próximo, ou
remoto, de forma a possibilitar-lhes um auto-acompanhamento permanente de seu
próprio aprendizado.
Ainda no espectro da auto-avaliação, o resultado geral das Olimpíadas de
Contabilidade é utilizado pelos docentes, pela Assessoria Pedagógica e pela
Direção do Curso, para fins de realização de estatísticas sobre as questões em que
a incidência de erros foi maior ou menor, de forma a permitir: o reforço de
conteúdos, caso esta medida se revele necessária; alteração de ementas;
identificação da dificuldade na aprendizagem, visando removê-la; avaliação do
trabalho do professor (forma de avaliação indireta) e etc.
A Olimpíada de Contabilidade também prepara os estudantes para as
avaliações formais, às quais se submeterão, fatalmente, no futuro, em decorrência
do advento das novas formas de avaliação das autoridades governamentais, tais
como do Ministério da Educação.
Também se constitui numa forma de treinamento para a realização de
concursos públicos que envolvam conteúdos de Contabilidade.
Finalmente, trata-se de uma oportunidade de congraçamento entre os
alunos de todos os semestres, e entre estes e todos os docentes.
A Olimpíada de Contabilidade é realizada nos mesmos moldes do antigo
ENC (Provão), ENADE e do Exame de Suficiência do Conselho Federal de
Contabilidade (temporariamente suspenso), isto é, são questões de múltipla escolha
e questões discursivas. Os estudantes que ficam em primeiro lugar em suas
respectivas categorias, identificadas por semestres, recebem um Certificado da
Universidade como forma de reconhecimento pelo sucesso na atividade, bem como
forma de incentivo. Tais certificados são entregues em sessão solene, sempre
36
planejada para acontecer dentro das atividades da Semana de Contabilidade, em
que participam todos os alunos do curso.
Vale frisar que não há, absolutamente, e nunca houve, a intenção de criar,
com a Olimpíada de Contabilidade, um clima de competição entre os estudantes do
curso, isto é, um clima de disputa, tampouco os resultados dos testes não são
utilizados pela Direção do Curso para a realização de “rankings”, classificando os
estudantes entre melhores e piores, por exemplo.
O regulamento da Olimpíada de Contabilidade é específico para cada
semestre letivo, de forma a proporcionar seu aperfeiçoamento ao longo do tempo.
Diversas foram as inovações implementadas nesta atividade deste o início da
primeira edição do evento, ocorrido no segundo semestre de 2002.
c) Aulas Magnas, Palestras, Seminários, Conferências, Colóquios e
Painéis
São caracterizadas como atividades de ensino e aprendizagem, que
envolvem o intercâmbio de experiências e conhecimentos entre alunos, professores
da UCB, professores visitantes, autores de livros, representantes da classe
empresarial (empresas de grande, médio e pequeno porte) do Distrito Federal, bem
como dirigentes de organizações públicas e do terceiro setor, visando possibilitar
maior articulação entre os conhecimentos adquiridos em sala de aula e práticas
adotadas no mercado local, regional, nacional e internacional. Tais atividades podem
incluir, também, como convidados, estudiosos e pesquisadores do campo das
Ciências Contábeis, pertencentes a outras universidades, conselhos ou associações
profissionais, ou outras organizações similares, para debater sob diferentes pontos
de vista, temas atuais e relevantes da área.
Os painéis, seminários e palestras destinam-se, às vezes, a todos os
alunos e professores do Curso, e outras vezes ocorrem no âmbito de uma ou de um
grupo de disciplinas específicas. Esta segunda forma de realização dos eventos
favorece a exploração detalhada de sistemas, modelos e instrumentos contábeis
financeiros e gerenciais implantados nas mais diversas organizações ou o diálogo
aberto com profissionais e pesquisadores bem sucedidos, a respeito de sua
trajetória de vida, de suas experiências e visão de mundo.
Estas atividades são muito importantes para ampliar e aprofundar os
debates e reflexões sobre o eixo norteador e suas bases, bem como sobre os temas
transversais, o que contribuirá para que os conteúdos do curso passem, cada vez
mais, a ser absorvidos e trabalhados intra e interdisciplinarmente.
d) Uso da tecnologia da informação
O curso também incorpora intensamente o uso da tecnologia da
informação como instrumento de apoio no Curso de Ciências Contábeis
O curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília
incorpora, em sua prática pedagógica, modernas tecnologias no processo de ensinoaprendizagem.
Como exemplo dessas modernas técnicas podemos citar o uso do
software de ensino à distância Moodle. Trata-se de uma ferramenta utilizada para o
ensino a distância no qual o participante (estudante da disciplina) participa de fóruns
de discussão, tem acesso a materiais didáticos, vídeos-aula, links, imagens, além de
poder consultar seu desempenho durante o curso e acompanhar sua frequencia.
37
Seu uso em sala é considerado como um apoio às aulas, pois serve como um
instrumento para o processo de socialização e criação do conhecimento, extensão
da aula presencial, estímulo à ajuda mútua e descoberta de conhecimento.
Esse instrumento tem por objetivo o registro das aulas semanalmente e
síntese mensal dos principais pontos abordados na disciplina. A avaliação do
desempenho é individual e o conceito é atribuído mensalmente. O discente é
avaliado pela consistência e assiduidade. O critério de consistência está relacionado
à capacidade do discente em elaborar e publicar textos aderentes aos conteúdos
ministrados em sala de aula. A assiduidade é avaliada pela quantidade de vezes que
o discente acessa e oferece comentários com consistência.
O grupo cooperativo promove uma auto-avaliação da atuação de cada
componente, inclusive, a própria. Essa avaliação fornece feedback sobre o trabalho
realizado pelo grupo e auxilia na atribuição do conceito, o resultado da avaliação
permite a melhoria do processo e atuação do educador junto aos discentes. A
equipe coordenadora do fórum é responsável pela elaboração, publicação e
apresentação do relatório do ambiente virtual. A divulgação do relatório permite
demonstrar a todos os resultados da atividade, bem como estimula a participação.
A etapa de avaliação, objetiva verificar os resultados do processo ensinoaprendizagem e a utilização de recursos e qualidade dos processos, a partir das
interações dos intervenientes desse processo: discentes e docente.
O processo de avaliação contempla a elaboração de formulários com uma
série de itens, para que os alunos e professor possam avaliar o aproveitamento da
disciplina, sob os aspectos do plano de ensino, auto-avaliação e avaliação do
docente a partir das práticas de aprendizagem cooperativa.
Nas fichas de avaliação sobre o ensino e do desempenho do docente, os
alunos respondem questões que possibilitam avaliar o professor desde o
conhecimento do assunto ao entusiasmo de ensiná-lo.
Nas fichas de auto-avaliação do discente e avaliação do grupo, os alunos
respondem questões que possibilitam avaliar seu desempenho durante o curso,
tanto individual como na sua participação em grupo.
A plataforma Moodle, portanto, revela-se uma ferramenta bastante
poderosa para o ensino presencial, nada obstante ter sido projetada para a
utilização no ensino a distância. Qualquer disciplina na Universidade pode usar esse
software como apoio às aulas presenciais.
e) Jornadas de Trabalhos Interdisciplinares
Aqui reside um dos maiores diferenciais do curso de Ciências Contábeis
da Universidade Católica de Brasília, fortemente relacionada com o processo de
ensino-aprendizagem do curso. Trata-se das Jornadas de Trabalhos
Interdisciplinares. Pode-se afirmar, sem receio de cometer equívoco, que esta
atividade representa uma inovação pedagógica no país.
Relativamente aos trabalhos interdisciplinares, sabe-se que a histórica
divisão das ciências de acordo com os tipos de objeto, cada qual com metodologia e
linguagem próprias, cria versões parciais da totalidade do mundo.
A tarefa de tentar unificar os diversos conhecimentos numa totalidade
explicativa por intermédio da formatação de ações interdisciplinares, respeitando-se,
38
ao mesmo tempo a especificidade de cada disciplina, não é fácil. Nesse sentido o
curso de Ciências Contábeis tem enfrentado um desafio muito grande.
A concepção presente no curso é a de que a prática interdisciplinar
consistente tem por fundamentação a parceria, ou seja, a incitação do diálogo entre
formas de conhecimento que não estamos habituados, numa tentativa de possibilitar
a interpenetração entre elas. É a possibilidade de um pensar que venha a se
complementar no outro.
Assim, a compreensão de interdisciplinaridade que norteia as ações
desenvolvidas no curso não é a de considerá-la como uma categoria de
conhecimento, mas como uma ação a ser empreendida, isto é, como uma atitude
frente a alternativas para se conhecer mais e melhor. Planejar ações
interdisciplinares é um verdadeiro desafio, ao mesmo tempo em que é um
compromisso assumido pelo curso de construir constantemente, e da melhor
maneira possível, o conhecimento.
Visando efetivamente implementar a interdisciplinaridade no Curso de
Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília, instituiu a atividade
intitulada “Jornadas de Trabalhos Interdisciplinares”. A iniciativa tem por objetivo
promover, por meio de conceituação teórica, eventos e discussões, a construção de
uma prática interdisciplinar na área de Ciências Contábeis.
A atividade nasce para organizar um projeto interdisciplinar alicerçado em
pressupostos epistemológicos e metodológicos, que serão sempre revisados, com o
compromisso de ousar, de pesquisar e de transformar.
Especificamente, a atividade tem por objetivos:
a) pesquisar bibliografias
discussões no âmbito do curso;
sobre
interdisciplinaridade,
promovendo
b) incentivar os participantes a apresentarem casos específicos, em forma
de vídeo, de suas áreas de atuação para análise e discussão;
c) divulgar a toda comunidade acadêmica e ao mundo inteiro (via youtube)
as discussões feitas no interior do curso, e com isto contribuir para a disseminação
de um comportamento Interdisciplinar na UCB em particular, e para todos os
interessados no ensino das Ciências Contábeis em geral;
As Jornadas de Trabalhos Interdisciplinares consiste em uma atividade
opcional para o estudante, realizada em forma de concurso, onde os três melhores
vídeos recebem premiação na forma de bônus e registro de horas de atividades
complementares. Os estudantes interessados em participar, reúnem-se em grupos e
inscrevem o grupo via ambiente Moodle.
Na atividade os estudantes devem elaborar um vídeo, sobre tema definido
pela Direção do Curso, cujo resultado deve servir como material didático para as
disciplinas do curso, bem como para ser postado no site do youtube. A idéia de
inserir os vídeos elaborados no youtube fundamenta-se no fato de que o referido site
é a forma mais eficiente de divulgação dos trabalhos para o mundo. Em linhas
gerais, os alunos (em grupos de no máximo seis componentes) desenvolverão
semestralmente, um vídeo, valendo pontuação, que envolverá disciplinas diferentes.
Dessa forma, acredita-se que estará materializada a concepção de
interdisciplinaridade como uma conseqüência do encontro de indivíduos (parceiros
39
com idéias e disposição para o trabalho), muito mais do que do simples encontro de
disciplinas.
A Jornada de Trabalhos Interdisciplinares estabelecerá um diálogo entre
as disciplinas e entre os estudantes (sujeitos da ação interdisciplinar), e devolverá a
cada disciplina em particular a sua própria identidade, fortalecendo-a. A atividade
promoverá a criação de movimentos que propiciarão o estabelecimento de relações
entre as disciplinas e entre os estudantes, tendo como ponto de convergência o
trabalho cooperativo e reflexivo.
Os discentes serão sujeitos de sua própria ação, pois se engajarão num
processo de investigação, de redescoberta e construção coletiva de conhecimento,
que ignorará a divisão do conhecimento em disciplinas. Eles compartilharão idéias,
ações e reflexões, de maneira que cada um será ao mesmo tempo “ator” e “autor”
do processo.
Os trabalhos deverão ser entregues pelos alunos em estrita obediência ao
padrão definido pelo regulamento da atividade em cada semestre, devendo ser
apresentados apenas na forma de vídeos, os quais serão avaliados pelos
Professores. Os vídeos são utilizados como material didático para as disciplinas do
curso, mormente para as disciplinas de Projeto de Pesquisa em Ciências Contábeis
e Trabalho de Conclusão de Curso.
Independentemente da criação das Jornadas de Trabalhos
Interdisciplinares, o curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de
Brasília vem promovendo a interdisciplinaridade a partir da implementação de
diversas atividades pedagógicas inovadoras, tais como:
a) Semana da Contabilidade:
b) Olimpíada de Contabilidade:
c) Núcleo de Práticas Periciais e Arbitragem (NPPA);
d) Núcleo de Estudos e Pesquisas em Contabilidade (NEPEC);
e) Núcleo de Extensão do Curso de Ciências Contábeis (NECCO):
As atividades a serem desenvolvidas nos Núcleos criados pelo curso de
Ciências Contábeis possuem a característica de proporcionarem aos estudantes a
prática da interdisciplinaridade, pois os trabalhos serão desenvolvidos sob a forma
de projetos que necessitarão de diversos conhecimentos para serem realizados.
Assim, tais atividades constituem-se em uma categoria de ação mais do que de
conhecimento, que possibilitará a construção de algo novo, e não da mera repetição
de conteúdos outrora estabelecidos.
Os Núcleos terão a característica de oferecer ao estudante uma relação
com o mundo social e cultural, de forma global, onde cada fenômeno observado ou
vivido estará inserido numa rede de relações que dará sentido e significado à
atividade em si.
É consabido que os recortes arbitrários, historicamente constituídos,
ocultam e negam saberes. Tais barreiras somente serão superadas se todos os
conhecimentos envolvidos na condução das atividades forem valorizados com a
mesma importância relativa, mostrando-se úteis para resolver os problemas com
que os estudantes se defrontarão ao participarem dos Núcleos.
40
Os Núcleos têm por filosofia o trabalho guiado pela pesquisa, de maneira
que a consciência da realidade, por parte do aluno, será construída num processo
de interpenetração dos diferentes campos do saber. Em tais atividades os
estudantes entenderão o sentido dos conteúdos tratados ao longo do curso em
disciplinas diferentes.
Por meio das atividades dos Núcleos os estudantes terão maior
consciência da realidade, e perceberão que para que os fenômenos complexos a
serem observados sejam de fato entendidos e descritos, torna-se cada vez mais
importante a confrontação de olhares plurais nas situações de aprendizagem.
As atividades a serem desenvolvidas nos Núcleos estão descritas nos
itens respectivos constantes do presente Projeto Pedagógico.
Como síntese das formas de realização da interdisciplinaridade no âmbito
do curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília, é importante
frisar que essa metodologia já se constitui prática docente institucionalizada no
desenvolvimento do currículo. A prática interdisciplinar, em nosso caso, não significa
o abandono das disciplinas e tampouco supõe para o professor uma “pluriespecialização” com tratamento superficial dos diversos conteúdos ministrados no
curso. É uma prática docente articulada e significativa para os alunos.
f) Uso de softwares acadêmicos
O curso dispõe de diversos softwares educacionais que propiciam ao
estudante a prática simulada em laboratório. São softwares que estão à disposição
dos estudantes em diversas disciplinas do curso, tais como, Contabilidade Tributária,
Auditoria Contábil, Perícia Contábil e Arbitragem, Controladoria, Contabilidade
Governamental, Finanças Corporativas I e Finanças Corporativas II.
g) Café com Contas
A atividade intitulada “Café com Contas” constitui-se em um evento em
que há a participação de um conferencista externo à UCB, de reconhecido saber na
área de Ciências Contábeis.
Trata-se de um evento em que, em clima de descontração e
informalidade, um convidado apresenta, sem qualquer exigência metodológica ou
existência de programa pré-concebido, um tema candente na área.
Os participantes, ao mesmo tempo em que acompanham a apresentação,
podem degustar um delicioso café e os mais variados tipos de bolos, pães e
biscoitos.
h) Revista do Curso – Textos Didáticos
Aliado à Semana de Contabilidade, a Revista, ou seja, os “Textos
Didáticos”, assim denominado, é mais uma realização do curso de Ciências
Contábeis da Universidade Católica de Brasília. O principal objetivo do referido
periódico é despertar nos discentes do curso, cada vez mais, o interesse pela
pesquisa acadêmica, e reforçar o entusiasmo e a necessidade de dedicação na
realização dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC). Também, a Revista
objetiva servir de meio de divulgação dos trabalhos de qualidade que vêem sendo
produzidos na Universidade, a todo o meio acadêmico. Os Textos Didáticos
oportunizam, assim, aos autores, a divulgação de seus trabalhos a toda a
comunidade acadêmica.
41
O Textos Didáticos se constituem em um periódico anual, lançado sempre
no primeiro semestre de cada ano, com os Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC)
apresentados no ano letivo anterior.
A escolha dos artigos é feita pelo Conselho Editorial, formado por
Professores do próprio curso, com base nos critérios de aderência aos conceitos
contábeis, relevância e atualidade do assunto, e consistência nos argumentos
apresentados no artigo. Outro aspecto que dá prioridade na publicação do artigo no
periódico Textos Didáticos, é se o trabalho tiver sido aceito em Congressos,
Seminários ou Encontros, sejam nacionais e/ou internacionais.
O primeiro exemplar dos Textos Didáticos foi lançado em maio de 2004,
com os artigos elaborados pelos discentes na disciplina Trabalho Final durante o
ano de 2003, onde foram colocados em prática os conhecimentos adquiridos
durante todo o curso, em situações vivenciadas em seus ambientes de trabalho ou
por intermédio de estudos de casos específicos.
Também, como forma de divulgar os trabalhos feitos pelos discentes e
incentivar aqueles que ainda terão que fazê-lo, foi publicada, em novembro de 2005,
uma edição especial dos Textos Didáticos - Série Resumos, cujo objetivo foi o de
divulgar os resumos e palavras-chave de todos os Trabalhos de Conclusão do Curso
(TCC) desenvolvidos nos anos de 2003 e 2004.
Através da leitura destes resumos poder-se-á ter uma noção das áreas de
concentração e do conteúdo explorado nos artigos de conclusão do curso. Também,
auxilia os alunos que ainda irão cursar a disciplina Trabalho de Conclusão de Curso,
e que ainda estão em dúvida sobre qual tema explorar em seus trabalhos
acadêmicos.
3.4 – FORMAS DE ACESSO
O estudante ingressa no Curso de sua escolha por meio de processo
seletivo, denominado vestibular, que é realizado em data e horário estabelecidos em
edital amplamente divulgado. A execução técnico-administrativa do concurso
vestibular fica a cargo da Fundação Universa – Funiversa, conforme o Oitavo Termo
Aditivo ao Acordo de Mútua Cooperação No 80.019/2005, celebrado entre a União
Brasiliense de Educação e Cultura – UBEC (Mantenedora da UCB) e a Fundação
Universa – Funiversa. Os cursos de Graduação funcionam sob o regime de créditos,
com pré-requisitos estabelecidos na Matriz Curricular. Tal regime possibilita ao
estudante cursar, a cada semestre, disciplinas que totalizem diferentes quantidades
de créditos, a partir do mínimo de 12 créditos. Poderão se inscrever no processo
seletivo os candidatos que já tenham concluído ou estejam em fase de conclusão do
ensino médio ou equivalente, devendo apresentar obrigatoriamente o documento de
conclusão do Ensino Médio no ato da matrícula. O Processo Seletivo consta de dois
cadernos de provas sobre os conteúdos dos programas dos ensinos fundamental e
médio, sendo 1 (uma) prova de Redação e 4 (quatro) provas objetivas, comuns a
todos os candidatos. As provas objetivas constarão de questões de Língua
Portuguesa, de Conhecimentos Gerais (Geografia, História e Atualidades), de
Matemática e de Ciências (Biologia, Física e Química) para todos os cursos. Será
eliminado do Processo Seletivo o candidato que obtiver resultado 0 (zero) ponto em
uma ou mais das provas objetivas, e/ou nota menor que 20 (vinte) em Redação (de
um total de 100).
42
Na possibilidade de ter vagas ociosas, a UCB recebe estudantes
advindos de outras IES, desde que estas estejam regularizadas em consonância
com a legislação brasileira. Há, na hipótese de vagas ociosas, possibilidade de
aceitar candidatos que apresentam desempenho em outros processos seletivos
realizados em outras IES, desde que tragam declaração de desempenho com
aproveitamento mínimo de 70%. Nesse caso, também é possível o ingresso de
candidatos que tenham realizados avaliações oficiais, tais como o Exame Nacional
do Ensino Médio - ENEM. A UCB, como participante do Programa de Governo
Universidade para Todos, possui vagas reservadas para os candidatos
encaminhados pelo MEC habilitados para receberem bolsa PROUNI.
4 – ORIENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
4.1 – CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM
A educação sempre será produto da relação entre educadores e
educandos, porém, tendo como norte o eixo epistemológico definido para o curso.
Assim, o processo de ensino-aprendizagem possui uma relação fundamental com a
forma como o curso “percebe” o conhecimento.
Desta forma, inicialmente é necessário contemplar o eixo epistemológico
definido para o curso de Ciências Contábeis da UCB:
O eixo epistemológico do Curso de Bacharelado em Ciências
Contábeis da Universidade Católica de Brasília foi definido como
GENERALISTA, isto é, privilegia todas as áreas de especialização existentes
nas Ciências Contábeis, com um forte componente de preparação do estudante
para o domínio sólido das formas de produção e disseminação do
conhecimento, isto é, para a pesquisa.
Este eixo generalista foi definido a partir da percepção de que o curso de
graduação não pode ter o caráter terminal em termos de educação formal do
indivíduo, isto é, deve ser encarado como o início de um processo de educação
continuada, em que o estudante procurará, em nível de pós-graduação, a
especialização contábil que for de seu interesse, dependendo de sua necessidade
quando já estiver no mercado de trabalho, ou mesmo quanto estiver na iminência de
adentrá-lo.
Ao longo de sua carreira como Contador o indivíduo poderá ter a
necessidade de mudar de especialidade de maneira a poder conformar-se às
exigências da sociedade. Dessa forma, para continuar útil à coletividade, estando na
carreira contábil, deverá estudar sempre, especializando-se nas diversas subáreas
da profissão, nas já existentes ou nas novas porventura criadas.
Vale frisar que o eixo epistemológico do Projeto Pedagógico inicial, isto é,
elaborado quando da criação do curso em 1996, que continuou por ocasião da
alteração curricular promovida no ano de 2001, privilegiava a postura gerencial do
contador, em que a subárea contábil denominada “Controladoria”, responsável pela
elaboração de informações contábeis para a tomada de decisão dos usuários
internos à entidade, era bastante enfatizada, por meio da oferta de disciplinas bem
como nas demais ações pedagógicas do curso.
43
Isto não significa dizer que as demais subáreas das Ciências Contábeis,
também
importantes,
tais
como
Auditoria,
Perícia,
Contabilidade
Societária/Tributária, Contabilidade do Setor Público e Análise de Demonstrações
Contábeis, tivessem sido negligenciadas. Porém, o viés gerencial do curso tinha uma
presença ampliada, comparativamente aos demais.
O presente Projeto Pedagógico, portanto, elege todas as subáreas das
Ciências Contábeis como o eixo norteador do curso, e o desenvolve por meio de
disciplinas teóricas e ações experimentais, ampliando, de maneira equilibrada, a
presença das principais especializações do profissional contábil.
Assim, foram considerados os seguintes aspectos para a definição
generalista enquanto eixo norteador do Curso:
a) é um princípio mais do que um “perfil” a ser obtido ao final do curso;
b) ultrapassa a simples idéia de diversos conteúdos inseridos em
disciplinas específicas, perpassando todo o desenho do curso e práticas de ensino;
c) abrange a idéia de que a opção generalista possibilitará ao estudante o
aprofundamento, de maneira equilibrada, nas especializações contábeis que lhes
serão apresentadas pelo mercado de trabalho futuramente, ampliando, dessa forma,
sua possibilidade de sucesso em quaisquer delas que venha a escolher, sem que
isso represente a eliminação da necessidade de educação continuada.
Para materializar a opção pelo novo eixo epistemológico, a estrutura
curricular do curso, e todas as demais ações envolvidas, contemplam a ampliação
das cargas horárias das disciplinas que configuram as principais especializações
contábeis.
Relativamente à preparação do estudante para a pesquisa, esta ação
integra fortemente a definição do novo eixo epistemológico do Curso, haja vista a
necessidade de se desenvolver no estudante a habilidade do aprendizado autônomo,
consoante a moderna concepção do “aprender a aprender”. A atividade de
investigação, que tradicionalmente é vista como própria apenas dos estudantes em
nível de pós-graduação, também é vista, no âmbito do curso de Ciências Contábeis
da UCB, como essencial à formação do estudante de graduação.
Toda a comunidade se beneficia diretamente dos conhecimentos
acumulados por professores e alunos, os quais elaboram juntos, no caso deste
curso, as suas atividades de investigação. São diversos os estímulos que os
estudantes recebem, desde o início de seu curso, para que a pesquisa integre
organicamente a sua formação: há a Semana de Contabilidade, bolsas de iniciação
científica, reuniões científicas, colóquios, prêmios, seminários, jornadas de trabalho
interdisciplinares, participações em congressos nacionais e internacionais (como
apresentador de trabalhos), produção de pesquisa nas disciplinas comuns do curso,
workshops relativos a atividade de pesquisa, além de 02 (duas) disciplinas,
totalizando 240 (duzentas e quarenta) horas-aula, dedicadas exclusivamente ao
aprendizado da atividade de pesquisa, quais sejam:
a) Projeto de Pesquisa em Ciências Contábeis: 120 h/a;
b) Trabalho de Conclusão de Curso: 120 h/a.
A educação direcionada para Contadores deve formar profissionais que
tenham desenvolvidos determinados conhecimentos e habilidades, a saber:
44
a) Habilidade em comunicação:
A atividade contábil exige que seus profissionais sejam capazes de
transferir e receber informações com facilidade. Os profissionais contábeis devem
apresentar e defender suas posições através de exposições formais ou informais,
verbais ou escritas. Devem comunicar no mesmo nível que os homens de negócios.
Afinal, a Contabilidade é a linguagem dos negócios.
b) Habilidade intelectual:
Quando consultado, o profissional contábil deve usar sua criatividade para
estruturar e apresentar rápidas soluções dos problemas que muitas vezes não lhe
são familiares, bem como para problemas não estruturados. Deve, portanto,
identificar e, se possível, antecipar os problemas, propondo soluções viáveis. O
profissional contábil enfrenta constantes desafios e pressões. Conflitos de demanda,
solicitações imprevisíveis e coincidências de prazo limite para o término de serviços
são exemplos de situações que o contador terá de administrar. Isto requer habilidade
e critério para selecionar e assumir prioridades dentro das limitações de tempo e
recursos. Deve ser capaz de analisar e sintetizar informações, calcular e interpretar
números, aprender como aprender, resolver problemas baseado em informações
obtidas, falar e escrever bem o próprio idioma, e compreender inglês.
c) Habilidade no relacionamento com as pessoas:
A habilidade em trabalhar com outras pessoas e em grupo para executar
determinadas tarefas é essencial. O profissional contábil deve influenciar outros,
organizar e delegar trabalhos, motivar e desenvolver outras pessoas, resolver e
suportar conflitos, saber liderar equipes, saber negociar, ser capaz de trabalhar em
equipe, adaptar-se ao ambiente organizacional e a novas tecnologias, e promover
mudanças e desenvolvimento social.
Quanto aos conhecimentos indispensáveis ao profissional contábil, a
proposta também se divide em três categorias:
a) Conhecimentos gerais:
O profissional contábil deve ter conhecimento do fluxo dos acontecimentos
dentro da história e das diferentes culturas do mundo atual, de maneira a poder
interagir com diversos grupos de pessoas de diversos níveis culturais, para adquirir a
sensibilidade e a capacidade de visualizar os contrastes em relação às forças
econômicas, políticas e sociais no mundo, e, finalmente, para adquirir experiência na
abordagem de juízo de valores.
b) Conhecimento em organização e negócios:
O profissional contábil deve ter conhecimento das forças econômica,
social, cultural e psicológica que afetam a organização onde ele presta serviços;
deve entender também o fluxo interno operacional das organizações e ser capaz de
aplicar seus conhecimentos em situações específicas; deve absorver rápidas
mudanças no mundo dos negócios e na tecnologia e aplicá-las na organização onde
presta serviço; deve ser capaz de organizar e planejar seu trabalho, de tomar
decisões, de aplicar criativamente a Teoria Contábil, de organizar sistemas de
informação, de exercer e delegar autoridade, de administrar sistemas de informação.
45
c) Conhecimento técnico contextualizado:
Um profundo conhecimento da Contabilidade abrange tanto a história do
pensamento e da profissão contábil, como o conteúdo, preparação, conceito,
estrutura e significado dos relatórios contábeis, sejam eles de finalidade interna ou
externa e os métodos de coletar, reunir, sumarizar e analisar os dados financeiros. O
profissional contábil deve usar os dados financeiros, exercer julgamento, avaliar
riscos e resolver os problemas efetivos. Enfim, um desenvolvimento do raciocínio
conceitual e analítico relativo à Contabilidade.
Em conclusão, o modelo epistemológico definido no presente Projeto
Pedagógico está pautado na articulação entre teoria e prática, mediado por ações
concretas (que já estão processo), cujos resultados encontram-se sobejamente
comprovados no âmbito deste Curso. Transpassando todas as ações em comento, o
estudante terá uma profunda formação humanista e ética, consoante a missão da
Universidade Católica de Brasília.
Assim, para alcançar tais desempenhos o estudante do curso de Ciências
Contábeis está inserido em um projeto educacional que proporciona diversas
atividades visando o contínuo aperfeiçoamento de conhecimentos, habilidades e
atitudes. O próprio estudante identifica suas necessidades específicas de
aprendizado em situações simuladas, elabora resenhas de artigos científicos,
elabora artigos científicos, utiliza métodos quantitativos com freqüência, trabalha em
equipe (grupos cooperativos), desde o primeiro semestre do curso.
No curso há diversas formas em que a atividade de ensino-aprendizagem
se processa, isto é, desde a maneira tradicional, baseada na transmissão de aulas
teóricas para estudantes matriculados em disciplinas, bem com processo de ensinoaprendizagem diferenciado e voltado às necessidades individuais de aprendizagem
de cada estudante. O curso utiliza a aprendizagem centrada no estudante,
aprendizagem baseada em problemas, aprendizagem significativa e aprendizagem
cooperativa.
a) aprendizagem centrada no estudante
O curso realiza uma aprendizagem individualizada, isto é, o foco de
atenção deixa de ser o professor para ser o estudante, potencializando a chance de
este alcançar uma aprendizagem significativa.
As Jornadas de Trabalhos Interdisciplinares contribui muito para o início
da autonomia do estudante, isto é, ao “aprender a aprender”. Isto porque esta
atividade, como outras desenvolvidas pelo curso, foge completamente da
abordagem tradicional do ensino, em que o professor é ativo, funcionando como
fonte de informação que transmite conhecimentos para um receptor passivo. Na
aprendizagem centrada no estudante, este é ativo e o professor, um mediador que
favorece as aprendizagens, considerando as necessidades individuais e
conhecimento prévio já acumulado.
Os trabalhos interdisciplinares favorece a aprendizagem centrada no
estudante na exata medida em que é atividade auto-dirigida e em pequenos grupos,
isto é, representa estratégia que favorece o aprendizado independente (autônomo).
Diversas estratégias de ensino-aprendizagem usadas no curso,
contemplam o desenvolvimento da habilidade de reconhecer necessidades
educacionais pessoais, desenvolver um método próprio de estudo, utilizar
46
adequadamente uma diversidade de recursos educacionais e avaliar criticamente os
progressos obtidos.
b) Aprendizagem Cooperativa
A aprendizagem cooperativa em pequenos grupos foi escolhida porque
encoraja o pensamento crítico por parte do estudante, induzindo-o a expor seus
argumentos e idéias, que assim, podem ser construídas de maneira criativa. Em
trabalhos em grupos cooperativos novos caminhos podem ser estabelecidos,
permitindo a análise coletiva de problemas que espelhem a prática profissional
futura.
c) Aprendizagem Significativa
Contrariamente à estratégia de aprendizagem repetitiva, fundamentada na
memorização de conteúdos, a aprendizagem significativa relaciona-se ao sentido
que o estudante atribui aos novos conteúdos e a forma como esse material se
relaciona com os conhecimentos prévios e pode contribuir para o crescimento
pessoal e profissional do educando.
Para aprender de maneira significativa, o estudante precisa ter motivação
e atitude para estabelecer vínculos entre os conteúdos que já conhece e os novos
conteúdos, definindo, também, o grau de clareza das novas relações estabelecidas
(significados mais ou menos exatos, precisos).
O uso de softwares educacionais é outra estratégia de ensino adotada
pelo curso que representa critério fundamental para a aprendizagem significativa,
em função da funcionalidade dos conteúdos (conhecimentos, habilidades, valores)
aprendidos. Quando os conteúdos vistos em sala de aula são efetivamente usados
na prática simulada em laboratório, instala-se um ambiente propício à aprendizagem
significativa.
O valor educativo do projeto educacional adotado no curso de Ciências
Contábeis está na capacidade de proporcionar aos estudantes experiências
atividades que produzem um desequilíbrio no seu conjunto de conhecimentos
previamente organizados.
d) Aprendizagem baseada em problemas
Ao longo do curso, o estudante também desenvolve a habilidade de
trabalhar por problemas, aproximando-se do mundo do trabalho, haja vista que
realiza atividades com a utilização de softwares específicos, instalados nos
laboratórios.
4.1.1 – APRENDIZAGEM COOPERATIVA
Muitos estudiosos da educação, especialmente referindo-se ao processo
de aprendizagem, reconhecem na cooperação elemento fundamental para o
aprender: Piaget, Vygotsky, Freinet, Paulo Freire, dentre outros. A relação
cooperativa contribui tanto para problematizar o objeto estudado, valorizando, com
isso, as posições diferenciadas dentro de cada grupo, quanto para o
desenvolvimento da aprendizagem, na medida em que o assunto ainda não
compreensível para um pode ser compreensível para o outro.
47
Nesse contexto, a interação é uma das molas propulsoras do processo de
aprendizagem, seja na educação presencial ou virtual. Ela favorece a comunicação
de pensamentos, a problematização de idéias e a ajuda mútua que advém do
trabalho conjunto.
Professores e grupos de aprendizes vêm aderindo a trabalhos em grupos
cooperativos como estratégia didática, visando atender às necessidades sociais e
pedagógicas, destinando grande importância ao atendimento das demandas dos
indivíduos que compõem a sociedade contemporânea. A premissa desse processo é
que as pessoas, diante de um desafio e na relação com os outros, aprendem e se
desenvolvem.
Uma das formas de buscar a efetividade da aprendizagem está presente
na cooperação, em que o pressuposto básico é a cumplicidade entre os
intervenientes, seja no trabalho de grupo, nos intervalos ou durante uma atividade,
além da relação afetiva do educador com seus estudantes, relação essa que
estimula o desenvolvimento das atividades com atitude de respeito,
responsabilização das pessoas e clima de alegria, o que favorece e cria situações
de aprendizagem.
A aprendizagem cooperativa está ancorada na idéia de que somos seres
sociais, ou seja, nos constituímos como seres humanos na relação com o outro.
Aprendemos a ser humanos e esse aprendizado pode enfatizar uma perspectiva
mais cooperativa que competitiva. Na metodologia cooperativa assumimos a posição
de que a cooperação é caminho que possui sustentação pedagógica, política e ética.
Nesse processo de aprendizagem cooperativa, deve-se:
a) diversificar as técnicas didáticas e pedagógicas;
b) incluir a utilização de recursos tecnológicos;
c) aproximar fontes de informações diversificadas para que os estudantes
transitem de um formato para o outro (periódicos, jornais, fontes tecnológicas,
multimídia e livros);
d) favorecer a expressão oral concomitantemente à escrita;
e) priorizar avaliações participativas em que todos sejam sujeitos;
f) realizar o planejamento de todo o processo de aprendizagem,
ajustando-se às circunstâncias, englobando todo o contexto;
g) considerar o ambiente de aprendizagem como uma estratégia de
ensino;
h) valorizar a qualidade das tarefas realizadas e dos relacionamentos
ocorridos;
i) reconhecer na instituição de ensino como um todo, um ambiente de
cooperação e interação;
j) perceber o professor e os estudantes como representações do
ambiente de aprendizagem cooperativa.
Com isso, reforça-se a interdependência social, a heterogeneidade do
grupo, a liderança distribuída e a autonomia.
48
A Universidade Católica de Brasília direciona esforços para a adoção de
tais práticas que visam à aprendizagem cooperativa. Essa iniciativa, ainda que não
sendo o único estilo de aprendizagem que se evidencia na Universidade, está
presente em diversas práticas pedagógicas dos cursos da área de Ciências Sociais
Aplicadas. Alguns Cursos das CSA, por exemplo, têm valorizado práticas como
Active Learning (ou Aprendizagem Ativa)15, a partir dos quais se inova no processo
ensino-aprendizagem com vistas a favorecer o maior aproveitamento possível por
parte de todos os envolvidos.
A UCB estimula e valoriza o uso das novas tecnologias de informação e
de comunicação como recurso facilitador e impulsionador da aprendizagem e como
possibilidade de ampliação da oferta de cursos e disciplinas a distância, criando
comunidades virtuais de aprendizagem e expandindo a presença da Instituição em
todo o território nacional e em outros países. Para tanto, a formação docente e
discente na utilização de plataformas de compartilhamento de informações é
fundamental na viabilização desse processo. A oferta de disciplinas e cursos a
distância nas CSA já é uma realidade institucional, agora ampliada pela meta de se
comporem até 20% das matrizes curriculares presenciais em módulos a distância.
Para se mensurar a efetividade e eficácia dessas diretrizes pedagógicas e
didáticas das CSA, tem-se de desenvolver metodologias de avaliação com os
mesmos preceitos. No esforço de dar organicidade, unidade e aplicação prática aos
processos avaliativos, a área de conhecimento definiu como princípios operativos da
avaliação os que se seguem:
a) Privilegiar, nas salas de aula e nos ambientes virtuais de
aprendizagem, as situações-problema como possibilidade de estimular os
estudantes a desenvolverem senso crítico e a abordarem de forma complexa, e
transdisciplinar, os vários aspectos de um problema;
b) buscar, sempre que a disciplina possibilitar, a valorização da expressão
escrita e oral, consideradas competências fundamentais para os egressos da área; e
c) valorizar as competências e habilidades que possibilitam o trabalho
cooperativo acima referido, considerado fundamental para o exercício profissional na
área de CSA.
Essas iniciativas estão presentes no Curso de Ciências Contábeis da
UCB, em diversas práticas pedagógicas, entre elas: formação de grupos
heterogêneos de estudo e utilização de ferramentas de tecnologias da informação
(grupos de discussão, Moodle, páginas na internet), dinâmicas para discussão de
temas, desenvolvimento de pesquisas e publicação de artigos, Semana da
Contabilidade, Olimpíada de Contabilidade, Jornada e Trabalhos Interdisciplinares e
workshops da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso.
15
Active Learning, como método, pode ser definido como qualquer atividade que envolva os estudantes em atuar
sobre o processo ensino-aprendizagem, com plena consciência do que fazem, refletindo sobre os passos desse
processo, desde sua concepção, passando por sua execução, até sua avaliação. Meyers e Jones (1993, p. xi))
definem active learning como ambientes de aprendizagem que permitem aos estudantes “falar e escutar, ler,
escrever e refletir, enquanto têm acesso aos conteúdos a serem apreendidos, por meio de exercícios de solução
de problemas, pequenos grupos informais de trabalho, simulações, estudos de caso, teatro e outras atividades –
todas elas requerendo que o estudante aplique na prática o que está estudando”. MEYERS, Chet and JONES,
Thomas B. Promoting Active Learning: Strategies or the College Classroom. San Francisco: Jossey-Bass
Publishers, 1993.
49
Tendo em vista as diversas práticas pedagógicas existentes na
Universidade e por ela valorizadas, bem como os princípios operativos da avaliação
anteriormente referidos, cabe fazer referência também a métodos de avaliação da
aprendizagem e de aferição da apreensão dos conteúdos disseminados e
partilhados.
Na UCB e, portanto, nas CSA, não se privilegia um ou outro tipo de
avaliação, mas se enfatiza a necessidade de um processo coerente, inteligível, justo
e equânime, além de progressivo e cumulativo.
A coerência significa que a avaliação deve estar de acordo com os
conteúdos partilhados; a inteligibilidade diz respeito à clareza com que as regras são
instituídas; a justiça é afeita à isenção na elaboração e correção dos processos
avaliativos; a equanimidade refere-se à generalidade e abrangência do processo,
estando todos a ele sujeitos, ainda que se privilegiem diferentes saberes de
diferentes indivíduos; a progressividade e cumulatividade se relacionam com a
existência de múltiplas oportunidades de avaliação e de exigências adequadas aos
conteúdos partilhados até cada momento avaliativo. A opção por provas escritas ou
orais, dissertativas ou objetivas, trabalhos em equipe ou individuais, ou qualquer
outra forma de avaliação é, de fato, elemento a ser discutido e implantado a partir de
um consenso.
Esse consenso pode dar-se entre professor e estudantes, entre Direção e
professores, ou de forma mais abrangente, entre a Universidade e a comunidade. O
que é mais relevante é que de cada Plano de Ensino conste detalhadamente todo o
processo avaliatório para que todos os envolvidos – educadores ou educandos –
estejam plenamente cientes de cada passo e cada diretriz.
4.2 – PRINCÍPIOS DA ÁREA DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
Na área de Ciências Sociais Aplicadas, todos os Cursos e Programas
baseiam seu projeto pedagógico e sua estrutura curricular em uma concepção de
aprendizagem como processo interativo, de constante intercâmbio de saberes entre
os educandos e os educadores.
Nesse sentido, tanto professores quanto estudantes carregam
responsabilidades no processo de aprendizagem, processo esse que vai além da
mera repetição e reprodução de conteúdos na perspectiva da hierarquia do saber,
em que um professor – com conhecimentos “superiores” – projeta ou despeja sobre
o estudante – “despossuído de conteúdos” – um manancial de conhecimentos que
espera que este último apreenda.
Na verdade, a partir da percepção da aprendizagem como um conjunto de
práticas pedagógicas e didáticas, um caminho de mão dupla no qual todos
aprendem e todos ensinam, as CSA visualizam o estudante como protagonista e o
professor como mediador.
Dessa forma, se compõe o quadro das metodologias utilizadas. A partir
dessa perspectiva a sala de aula não seria mais o único espaço fundamental de
encontro, pesquisa, trocas de saberes, discussão e projeção da extensionalidade do
saber. O aluno passa a buscar o seu conhecimento através da pesquisa, na
realização de programas de extensão e, ainda, em outros espaços de
aprendizagem, como as plataformas de ensino a distância, que também são
50
utilizadas como ferramenta de complementação de conteúdo e comunicação direta
entre alunos e professores em cursos presenciais.
A sistematização das práticas didático-pedagógicas em apenas um Projeto
Pedagógico por curso, que aparentemente poderia refletir-se em limitações ao
processo ensino-aprendizagem, revela-se positiva na medida em que é exatamente
esse Projeto que dá organicidade ao desenvolvimento e compartilhamento dos
saberes. Ele reflete, na verdade, uma diretriz clara e específica, ainda que ela
permita interpretações variadas e seja, de fato, um eixo norteador das atividades de
ensino, pesquisa e extensão no âmbito dos Cursos.
Os Projetos Pedagógicos de todos os Cursos das Ciências Sociais
Aplicadas, ademais, interagem e se intercomunicam, dado que sua própria
elaboração é conduzida a várias mãos: no âmbito do Curso, participam Direção,
Colegiado, professores e estudantes; no nível colegiado de área, as Direções
também trabalham em conjunto, cooperando com vistas a buscar o máximo de
consonância, como cabe ser em uma Universidade.
É necessário enfatizar que, para a área, como também para toda a UCB, a
proposta pedagógico-didática passa pela necessária indissociabilidade entre ensino,
pesquisa e extensão. A educação superior não pode prescindir da interligação entre
a produção do saber, sua disseminação, comunicação e utilização, e é nessa via
que os Cursos e Programas de CSA concebem seu próprio desenvolvimento. Esses
são os eixos estruturantes da prática didático-pedagógica nas Ciências Sociais
Aplicadas.
Há um núcleo de disciplinas compartilhadas nas CSA, além das de
formação comum a toda a Universidade. Para viabilizar esse compartilhamento,
cada curso organiza horários e turnos de disciplinas a serem ofertadas, com o intuito
de atender às diferentes demandas dos estudantes e otimizar a formação das
turmas. Os docentes de diferentes cursos deve ser estimulados a elaborar planos de
ensino que considerem a diversidade de públicos em sua disciplina, isto é, acolham
os estudantes de cursos diferentes, com perspectivas variadas de aproveitamento
dos conteúdos para a formação profissional.
Quando não é possível realizar um intercâmbio com todos os cursos da
área, estimula-se a parceria com cursos mais próximos, que tenham interesses
afins. Por exemplo, Ciências Econômicas, Administração e Ciências Contábeis; ou
Direito e Relações Internacionais; Comunicação e Serviço Social; ou ainda Relações
Internacionais e Ciências Econômicas. Mas o profissional formado em qualquer
curso de Ciências Sociais Aplicadas na UCB deve perceber a sua vinculação com
outras profissões da mesma aérea do conhecimento e deve ser estimulado a buscar
o intercâmbio.
Essa troca pode ocorrer de várias formas – o estudante deve ser orientado
a cursar optativas ofertadas pelos diversos cursos da área, desenvolver trabalhos
em equipe com alunos de outros cursos nas disciplinas comuns e inclusive ler
autores comuns a Ciências Sociais Aplicadas, o que é facilitado pelo grande acervo
da área.
As
atividades
complementares
são
outra
oportunidade
de
compartilhamento de saberes, experiências e recursos. Por exemplo, a realização
de Seminários e de cursos de extensão em conjunto com temáticas emergentes
como direitos humanos, desenvolvimento sustentável, empreendedorismo, finanças,
51
entre outras, marcam a participação da área em eventos como a Semana
Universitária e favorecem a ampla discussão, por meio de diferentes perspectivas,
de temas da pauta social.
4.3 – INDISSOCIABILIDADE ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
O princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão está
referendado na Carta Magna e assim dispõe o artigo 207 da Constituição de 1988:
“as universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão
financeira e patrimonial e obedecerão ao princípio da indissociabilidade entre ensino,
pesquisa e extensão” (grifo nosso), princípio que foi acolhido pelo artigo 4º do
Estatuto da UCB. A concepção de que o tripé formado pelo ensino, a pesquisa e a
extensão constitui eixo fundamental da universidade brasileira e não pode ser
compartimentado está também presente na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Brasileira – LDB.
Da mesma forma, o Projeto Pedagógico Institucional da Universidade
Católica de Brasília afirma que: “O princípio da indissociabilidade direciona e confere
unidade intrínseca à criação, sistematização e acessibilidade do conhecimento. O
que configura, portanto, uma integração entre essas atividades não é a somatória de
um conjunto de ações, mas a introdução de um processo que estimula a disposição
do sujeito para ensinar e aprender por meio da pesquisa, do ensino e da extensão.”
E acrescenta: “As atividades do ensino, da pesquisa e da extensão são tempos,
espaços e processos de aprendizagem, em vista da formação do educando e da
transformação social. Para tanto, a universidade precisa constituir-se, cada vez
mais, numa comunidade de aprendizes onde se desenvolvem os talentos, as
competências e as habilidades necessárias para a formação pessoal, profissional e
social. A atitude aprendente é, portanto, o elemento integrador das diversas formas
de produção e comunicação do conhecimento.”
Dissociar é repartir, fragmentar. Na trajetória vitoriosa do paradigma
cartesiano, cindiu-se o conhecimento entre sujeito e objeto, entre áreas, entre
campos científicos. Essa divisão deu origem à especialização, que contribuiu para a
afirmação do discurso hegemônico da Ciência. A profunda crise de paradigmas do
final do século XX, porém, revelou que há perdas com a fragmentação excessiva, já
que os graves problemas do mundo contemporâneo são complexos e exigem
respostas também complexas. A soma das partes não constitui o todo. É necessário
construir pontes, estabelecer diálogos e efetivar parcerias diante dos desafios do
tempo presente.
A Universidade, como espaço de produção de conhecimento, surge com a
pretensão da totalidade. Mas, embora acalente a aspiração de ser uma, ela
reproduz, em seus centros, departamentos e cursos, a lógica fragmentária do
paradigma cartesiano. Surgem discursos de integração, de inter e
transdisciplinaridade. Esse esforço por integrar, porém, não é o suficiente para
corrigir uma ruptura brutal entre as esferas constitutivas da Universidade: ensino,
pesquisa e extensão. A percepção da gravidade dessa ruptura fez com que as
próprias Universidades e o poder regularizador do Estado tentassem sanar essa
ferida e defendessem a Indissociabilidade, ainda que sempre como uma
potencialidade.
52
Por ser um discurso proferido em vários espaços, por vários atores, e
aparentemente não ter críticos e detratores, a indissociabilidade adquire o estatuto
de mito. Considerada como uma inspiração, é uma metáfora, que aponta a presença
ausente. Suscita polêmicas, chegando a ser aclamada por alguns como uma
panacéia para a perda da qualidade de ensino, enquanto que, para outros, é
considerada a solução mágica para o rompimento de muros quase instransponíveis
entre universidade e comunidade; outros, enfim, vêem nela a solução definitiva para
superar a degradação das condições de trabalho em muitas instituições de ensino
superiores brasileiras.
Essa indissociabilidade-mito, que sobrevive no imaginário de muitos
gestores, docentes e discentes das universidades brasileiras, pode ser tomada, sim,
como fonte inspiradora de metas, desde que impulsionada por um processo calcado
em princípios claros e consistentes. Assim, a busca por “métodos e técnicas” para
se “construir” indissociabilidade gera uma nova categoria, a de meta. E desta forma
pragmática, os atores da e na Universidade querem operacionalizar esse conceito
tão amplo, desejado e inacessível, e elencar uma série de ações para atingi-lo.
A Universidade Católica de Brasília reconhece a força simbólica da
indissociabilidade-mito e a atração pragmática da indissociabilidade-meta, e movese na direção de sair do discurso bonito, mas vazio, sem cair na receita universal,
genérica, e, portanto, também vazia. Para a UCB, a indissociabilidade é um
processo a ser construído e reafirmado no cotidiano institucional.
A indissociabilidade constrói-se pela convicção de que ensino, pesquisa e
extensão têm em comum a produção do conhecimento. Dessa forma, a
indissociabilidade é o processo inovador pelo qual essas diversas atividades
construtoras do conhecimento realizam-se plenamente, gerando um conhecimento
mais complexo e instigante, em permanente diálogo com as demandas, limites e
possibilidades de seu tempo, um conhecimento aprendente.
Indissociabilidade, entendida a partir destas premissas, é a compreensão
de que todas as atividades da Universidade, embora com focos específicos e
diferenciados, são voltadas à produção e socialização de conhecimento, com
relevância ética e política, e se enriquecem dos questionamentos e das dúvidas de
outras atividades associadas. Revela, deste modo, a impossibilidade de se
compartimentar ensino, pesquisa e extensão. Diferentemente da integração, que
pressupõe atores agindo em momentos e modos separados, mas convergindo para
uma finalidade comum, a indissociabilidade exige o compromisso constitutivo de ser
Princípio Pedagógico que se positiva nas funções operativas de ensino, de pesquisa
e de extensão, contribuindo para a construção da dignidade humana no mundo da
vida real em sua dimensão objetiva e subjetiva. Isto porque todo princípio precisa se
efetivar em uma função operativa, pois do contrário fica improdutivo; assim como
também toda função operativa precisa de um princípio que a sustente, pois do
contrário a atividade em si perde seu sentido.
Assim então constituída, essa indissociabilidade mito – meta – princípio é
processual, e ganha força suficiente no enfrentamento aos desafios à sua
realização, dentre estes, a tendência à fragmentação presente na
contemporaneidade, em especial na Ciência, e as barreiras burocráticas que podem
tornar mais lentas e até inoperantes práticas ligadas às exigências – ágeis,
dinâmicas – dos desafios locais e dados num contexto contemporâneo marcado por
diferenças, cisões, cismas e dificuldades de diálogo e de troca. Esta
53
indissociabilidade mito-meta-princípio adquire a função de um farol a apontar
caminhos, mas dado a partir de um constante retornar às origens e de uma clara
diretriz para o presente e para o futuro.
Realizar esse mito/meta é, portanto, um dos desafios da Universidade que
queremos construir. Para isso, recomendamos três ações consolidadoras do
princípio da indissociabilidade:
a) Compartilhar inquietudes: Nas diversas instâncias e unidades
acadêmicas e pedagógicas da Universidade, projetos e ações devem ser inspirados
pela tentativa de resgatar as inquietudes humanas, sociais e locais, e pelo esforço
em responder adequadamente aos desafios contemporâneos. Assim, desde o seu
planejamento estratégico, passando pelos projetos específicas de cada instância –
ensino, pesquisa e extensão, e culminando-se em cada uma de suas ações
específicas – disciplinas, atividades de pesquisa e atividades extensionistas, devese manter o que se lhe constitui como identidade e princípio fundamental, mas
sempre de modo a fazer as pontes e a estabelecer os vínculos com o contexto em
que são gerados e compartilhados, não perdendo de vista o enraizamento na sua
realidade local. Desta forma, então, tanto os projetos de extensão e de pesquisa,
bem como as disciplinas ministradas nos diversos cursos e níveis devem conter
essa inquietude dos temas prementes, bem como a vocação para a sistematização
e a disseminação do conhecimento;
b) Compartilhar experiências: Deve-se estimular, na construção da História
da Universidade, a perspectiva de que ela está em construção: somos fruto de
iniciativas anteriores, de ações em desenvolvimento, de equívocos, de acertos, de
trocas de experiências no processo contínuo de aprendizagem. Desta forma, devese estimular também, em cada instância constituinte da Universidade Católica de
Brasília, o compromisso de que, ao se instituir novos projetos – de ensino, pesquisa
ou extensão, busque–se conhecer consistentemente as iniciativas que lhe
precederam, além de se exercitar ao máximo na vinculação a outras experiências
afins já desenvolvidas e em desenvolvimento na própria Universidade;
c) Compartilhar expectativas: a construção da cidadania e a realização
integral da pessoa humana devem perpassar nosso Plano Pedagógico Institucional
e nossa missão de Universidade. realizá-los só pode ocorrer em uma parceria das
três atividades, partilhando-se uma mesma diretriz: o real pode mudar. E podemos
ajudar a mudá-lo. A perspectiva transformadora deve invadir nossos documentos e
nossas práticas, percebendo-se que, nessa transformação, o agir indissociável dos
três pilares universitários é fundamental.
A operacionalização dessas ações, portanto, deve envolver todos os
níveis, instâncias e atores da Universidade e, relativamente ao tripé ensinopesquisa-extensão, pode ocorrer, por exemplo, das seguintes formas:
No ensino, o princípio pedagógico da indissociabilidade movimenta a
revisão crítica dos conteúdos ensinados e possibilita outras construções e
aprendizagens a eles relacionados. Sendo assim, estarão presentes, no ensino, o
espírito inquiridor, que tradicionalmente caracteriza o processo de pesquisa, e
também o compromisso com a inserção social do saber e respectivo retorno à
comunidade, tradicionalmente considerados como eixos da extensão universitária.
Deste modo, então, conteúdos e material didático empregados em sala de aula, por
exemplo, não devem perder a referência do contexto histórico, social e cultural onde
foram produzidos, não devem se apresentar alienados às questões éticas com os
54
quais estão relacionados, nem apresentados de um modo desvinculado aos fins a
que se destinam.
Na pesquisa, o processo de investigação interagirá com questões
colocadas em sala de aula, alimentando-as e sendo por elas alimentado; e o
pesquisador encontrará, nas urgências e perplexidades do mundo vivido, e no
contato com o contexto histórico, cultural, e técnico-científico, a legitimação para as
suas pesquisas. Sendo assim, o espírito da indissociabilidade, se realizará não
propriamente sob forma de metodologias ou técnicas de pesquisa específicas, mas
sim no profundo comprometimento ético dos pesquisadores com os fundamentos,
características e fins daquilo que pesquisam e daquilo que é gerado por meio de
suas investigações. Aqui não se trata, então, de necessariamente qualificar a
chamada pesquisa básica em detrimento da chamada pesquisa aplicada, ou viceversa, mas de se perguntar sobre que segmentos da sociedade estão sendo
beneficiados ou não com os resultados desta pesquisa, seja ela de que natureza for.
Na extensão, suas ações acadêmicas, artísticas e comunitárias, além de
promoverem a produção e difusão do conhecimento e transformação social por elas
mesmas, serão também um mote para novos projetos de pesquisa, em busca da
geração de novos conhecimentos, e dialogarão com a sala de aula, instigando a
consolidação de saberes mais críticos. Por meio do princípio pedagógico da
indissociabilidade, os atores das atividades de extensão universitária reafirmarão as
implicações éticas do processo de conhecimento, já que este tem história e ajuda a
construir história, vindo de um contexto social e ajudando a modificá-lo.
Finalmente, cabe ressaltar que, para a construção da indissociabilidade,
são necessárias condições concretas, como o estabelecimento de relações de
trabalho que propiciem, aos docentes e aos funcionários, tempo e motivação para se
sentirem autores do conhecimento. Destaca-se, dentre essas condições, um bom
diálogo entre o administrativo, o acadêmico e o pedagógico, de forma que os dois
primeiros não minem as ousadias e as inovações propostas pelo terceiro. Por fim, a
UCB defende que uma premissa fundamental para essa construção é a atitude
acolhedora por parte de todos os atores institucionais, percebendo que, como
qualquer processo humano, a indissociabilidade é complexa, vive momentos de
avanço e recuo, mas pode ser atingida sempre que se ousa conhecer. E na
concretização e consolidação dessas ações, devemos sempre ter presente o
princípio fundante de construir um processo de aprendizagem e uma atitude
aprendente voltados para a realização de uma Universidade realmente indissociável
e, portanto, viva.
4.4 – AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
Em razão da complexidade e importância da avaliação educacional no
âmbito dos cursos e das práticas educativas desenvolvidas na Universidade Católica
de Brasília e, ainda, do processo de redesenho da estrutura e do funcionamento da
organização implementado em 1999, a Pró-Reitoria de Graduação, numa
perspectiva inovadora, procurando conduzir a melhoria da qualidade do processo de
ensino-aprendizagem, apresentou as diretrizes pedagógicas e operativas que
subsidiam e balizam a avaliação da aprendizagem, em termos de processos,
formas, critérios e registros, no âmbito dos cursos de graduação da Instituição, e que
são, conseqüentemente, integralmente seguidos pelo curso de Ciências Contábeis.
55
Elegeram-se os princípios basilares da UCB (Princípios do Projeto
Pedagógico Institucional) como sustentáculos da prática educativa e, por
conseguinte da prática avaliativa, os quais são a seguir mencionados:
a) Valorização da vida em todas as suas formas;
b) Respeito à dignidade da pessoa humana e à liberdade pessoal;
c) Busca da verdade e do transcendente;
d) Relacionamento de estima consigo mesmo, com os outros, com o
mundo e com Deus.
Em consonância com esses princípios há que se valorizar e dinamizar as
seguintes linhas de ação, também estabelecidas na Carta de Princípios da UCB:
a) Dialogar com os jovens, primeiros interlocutores no processo de
construção da comunidade acadêmica;
b) Educar com qualidade na ótica do humanismo cristão;
c) Propiciar um ambiente educativo esperançoso que estimule atitudes de
confiança, liberdade interior, alegria, bem como, a capacidade de ir
criando o futuro que se almeja.
Algumas diretrizes orientadoras para a prática avaliativa dos docentes da
UCB estão estabelecidas na perspectiva da unidade de ação pedagógica e da
coerência com os princípios, concepções e linhas de ação inicialmente referidas,
visando:
a) A promoção da autonomia docente exercida com responsabilidade e
ética, tendo como ponto de referência o planejamento de ensino
apresentado;
b) A conscientização de si, do outro e do contexto, favorecendo ao
professor e ao aluno condições para que possam se posicionar ante a
realidade, assumindo-a e transformando-a;
c) A valorização do envolvimento dinâmico entre professor e aluno por
meio da auto-avaliação, na perspectiva do auto-conhecimento e do
auto-desenvolvimento;
d) O respeito aos direitos individuais e coletivos do aluno, pelo professor,
considerando-se a relação que se estabelece entre ambos, na busca
do desenvolvimento pessoal do primeiro a partir do processo de
ensino-aprendizagem;
e) A valorização de conteúdos significativos para a aquisição, produção e
desenvolvimento de conhecimentos, competências e habilidades, que
conduzam os alunos ao pleno exercício profissional.
Ensinar e aprender são processos intimamente relacionados, à medida
que o professor propõe os objetivos de seu ensino, está também prevendo os
objetivos a serem alcançados pelos alunos como resultado da aprendizagem.
Há, pois, uma estreita vinculação entre a avaliação e a definição de
objetivos, porque avaliar é basicamente comprovar se os resultados desejados
foram alcançados. Daí a necessidade de os objetivos serem formulados com
56
clareza, para que possam seguramente indicar o que avaliar, bem como direcionar a
elaboração de instrumentos mais adequados.
Se avaliar é também planejar, estabelecer objetivos e etc., é de
fundamental importância que os critérios de avaliação, que condicionam seus
resultados, estejam sempre subordinados às finalidades e objetivos previamente
estabelecidos para qualquer prática, seja ela educativa, social, política ou outra.
A incorporação de determinados termos ao vocabulário do professor,
como “critérios de avaliação”, por exemplo, consolida significados nem sempre
adequados. Se definir critérios de avaliação significa estabelecer os elementos que
serão considerados e valorizados para o julgamento dos resultados apresentados
pelo aluno, tais elementos têm que estar diretamente relacionados aos objetivos
definidos no plano do professor.
Os critérios de avaliação são padrões de referência, parâmetros, mediante
os quais o professor reflete, analisa, julga e toma decisões. No entanto, via de regra,
os critérios de avaliação se resumem a definição dos procedimentos e instrumentos
que serão utilizados no processo avaliativo, ou ainda à definição de regras
matemáticas para o cálculo das notas parciais ou finais.
Enquanto o professor continuar a confundir conteúdo com técnicas, ou
conhecimento com comportamento, ou ainda fazeres mecânicos ou automáticos,
sem compreensão, tudo não passará de um grande equívoco. Ou seja, confundir
com que avaliar com o que avaliar leva o docente a, em nome da produção do
conhecimento, exercer o controle do comportamento.
Assim, visando asseverar com fidedignidade o nível de aprendizado do
aluno, e, conseqüentemente se os objetivos traçados foram alcançados, algumas
características básicas permeiam a avaliação no âmbito da UCB, quais sejam:
a) A avaliação é um processo contínuo e sistemático:
A avaliação não pode ser esporádica nem improvisada, mas, ao contrário,
deve ser constante tendo como ponto de referência o planejamento de
ensino elaborado pelo professor. A avaliação deve valorizar o caminho
percorrido pelo aluno, o re-planejamento da ação educativa através do
processo de “ação-reflexão-ação”. A avaliação contínua permite valorizar
o caminho percorrido e realimentar, em toda a extensão, o processo de
ação educativa.
b) A avaliação é funcional:
A avaliação se realiza em função de objetivos e estes constituem o
elemento norteador da avaliação. Consiste em verificar em que medida os
alunos estão atingindo os objetivos previstos. A avaliação é uma maneira
de tentar conhecer, com mais clareza, o que estamos fazendo, o que mais
precisamos fazer e qual é a melhor forma de fazê-lo para atingir nossos
objetivos.
c) A avaliação é orientadora:
A avaliação não visa eliminar alunos, mas orientar seu processo de
aprendizagem para que possam atingir os objetivos previstos, permitindo
ao aluno conhecer seus erros e acertos, auxiliando-o na correção dos
57
desvios do processo de ensino-aprendizagem. A avaliação é componente
intrínseco da reconstrução constante da qualidade.
d) A avaliação é integral:
A avaliação analisa e julga todas as dimensões do comportamento,
considerando o aluno como um todo. Desse modo ela incide não apenas
sobre os elementos cognitivos, mas também sobre os aspectos afetivo e
social.
Cabe ressaltar que a avaliação por si só não existe, mas deve estar a
serviço de uma atividade, no caso específico, ao melhoramento da ação educativa a
qual a UCB se propõe. A avaliação tem por finalidade a percepção da relação da
situação atual com a ideal, o possível afastamento dos objetivos propostos, das
metas a alcançar, de maneira a permitir a constante e rápida correção de rumos com
economia de esforço e de tempo. Sua função não é punitiva, como freqüentemente
parece ser entendida nos meios escolares, nem de mera constatação diletante, mas
de verificar em que medida os objetivos inicialmente propostos estão sendo
alcançados.
Na UCB a avaliação educacional não é considerada à parte e dissociada
dos princípios e linhas de ação anteriormente indicados, bem como dos vários
projetos pedagógicos dos cursos de graduação. Considera-se que a avaliação por si
só não existe, pois está a serviço de uma atividade e, no caso específico, ao
melhoramento da ação educativa.
Na UCB são seguidos os seguintes padrões e critérios de atribuição de
notas para avaliação16:
a) Os resultados do aproveitamento dos alunos são expressos sob a
forma de notas que variam de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), com intervalos de 0,1 (um
décimo), sendo exigido, no mínimo, a nota 7,0 (sete) para fins de aprovação;
b) A nota mínima para aprovação é obtida mediante o processo de
avaliação, concebido segundo o princípio do aproveitamento continuado do aluno;
c) Os critérios, formas e ponderações estabelecidos pelo docente ou
grupo de docentes constam do respectivo Plano de Ensino, o qual é apresentado à
Direção do Curso, para aprovação, antes do início de cada semestre letivo;
d) A orientação é no sentido de que os critérios em referência devem ser
conhecidos, discutidos e compreendidos por todos os alunos no início de cada
semestre letivo;
e) A freqüência mínima exigida para aprovação é 75% (setenta e cinco por
cento) da carga horária prevista;
f) Compete a cada professor, ou grupo de professores, determinar a
quantidade e os indicadores de qualidade a serem considerados no âmbito de sua
disciplina, devendo, no entanto, ser assegurada a realização de, no mínimo, 02
(duas) avaliações, prevalecendo o desempenho individual sobre o coletivo;
g) São concedidas, ao aluno, oportunidades de recuperação da
aprendizagem, durante o processo e sempre que se fizer necessário;
16
Regimento Interno da UCB
58
h) O aluno é informado sobre os resultados obtidos nas avaliações
realizadas ao longo do processo;
i) O registro do desempenho acadêmico do aluno, em termos de
aproveitamento e de assiduidade, é de responsabilidade do professor, devendo ser
apresentado à Direção do Curso em data fixada no Calendário Acadêmico.
4.5 – PAPEL DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
As tecnologias de comunicação estão provocando profundas mudanças
em todas as dimensões da sociedade, sejam elas educacionais ou não. Elas vêm
colaborando, sem dúvida, para modificar o mundo. Nesse sentido, há um evidente
interesse da Universidade Católica de Brasília em aproveitar os benefícios de seu
alcance e difusão.
Sabendo que as tecnologias viabilizam novas e produtivas metodologias
de ensino e que as redes de comunicação permitem o processo ensino e
aprendizagem, em tempo real, em qualquer lugar do mundo, o ensino a distância
viabiliza a produção compartilhada, a formação de grupos cooperativos e o
surgimento do trabalho em grupos.
No intuito de agregar as qualidades que tal modalidade de ensino permite
e em consonância com a Portaria do MEC 4.059/2004, que autoriza as
Universidades a introduzir na organização curricular dos seus cursos 20% de
disciplinas semipresenciais, a Universidade Católica de Brasília oferece disciplinas
com a mesma carga horária do ensino presencial. Tais disciplinas são
acompanhadas por docentes da instituição com vínculo ao curso, desenhando,
assim, uma rede de interação semipresencial com os estudantes, a partir da
realização de encontros presenciais. Eis a portaria:
O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas
atribuições, considerando o disposto no art. 81 da Lei no 9.394,
de 20 de dezembro de 1996, e no art. 1o do Decreto no 2.494,
de 10 de fevereiro de 1998, resolve:
o
Art. 1 . As instituições de ensino superior poderão introduzir, na
organização pedagógica e curricular de seus cursos superiores
reconhecidos, a oferta de disciplinas integrantes do currículo
que utilizem modalidade semi-presencial, com base no art. 81
da Lei n. 9.394, de 1.996, e no disposto nesta Portaria.
o
§ 1 . Para fins desta Portaria, caracteriza-se a modalidade
semi-presencial como quaisquer atividades didáticas, módulos
ou unidades de ensino-aprendizagem centrados na autoaprendizagem e com a mediação de recursos didáticos
organizados em diferentes suportes de informação que utilizem
tecnologias de comunicação remota.
o
§ 2 . Poderão ser ofertadas as disciplinas referidas no caput,
integral ou parcialmente, desde que esta oferta não ultrapasse
20 % (vinte por cento) da carga horária total do curso.
59
o
§ 3 . As avaliações das disciplinas ofertadas na modalidade
referida no caput serão presenciais.
o
§ 4 . A introdução opcional de disciplinas previstas no caput
não desobriga a instituição de ensino superior do cumprimento
do disposto no art. 47 da Lei no 9.394, de 1996, em cada curso
superior reconhecido.
o
Art. 2 . A oferta das disciplinas previstas no artigo anterior
deverá incluir métodos e práticas de ensino-aprendizagem que
incorporem o uso integrado de tecnologias de informação e
comunicação para a realização dos objetivos pedagógicos,
bem como prever encontros presenciais e atividades de tutoria.
Parágrafo único. Para os fins desta Portaria, entende-se que a
tutoria das disciplinas ofertadas na modalidade semi-presencial
implica na existência de docentes qualificados em nível
compatível ao previsto no projeto pedagógico do curso, com
carga horária específica para os momentos presenciais e os
momentos a distância.
Tendo em vista o crescente número de alunos matriculados na instituição,
com interesses e objetivos diferentes, a UCB procura oferecer maior flexibilidade na
composição da grade horária, possibilitando a inserção de disciplinas virtuais em
todos os seus currículos para que os estudantes, ao mesmo tempo em que têm a
oportunidade de conhecer um pouco do ensino a distância, estejam em contato com
as novas ferramentas de comunicação e informação. Dentre as razões indicadas
pelos alunos da universidade para realizar tais disciplinas, destacamos:
- Maior flexibilidade de estudo no que diz respeito ao tempo e ao espaço;
- A vontade de experimentar uma nova modalidade de aprendizagem,
reconhecendo-o como oportunidade de atualização;
- O reconhecimento de que as disciplinas oferecidas semipresencialmente
são uma forma de apoio para a qualidade das estruturas educacionais existentes;
- A percepção de que este é um espaço rico em interação e possibilidades
de comunicação;
- A possibilidade de estudo autônomo.
5 – ATORES E FUNÇÕES
A área de Ciências Sociais Aplicadas tem como foco a formação de
estudantes e egressos com capacidade de pensar, propor e conduzir, de forma
crítica e ética, ações voltadas para a construção da sociedade em que vivem. Para
isso, torna-se necessária uma abordagem calcada na integração, em que o saber é
problematizado e não se limita à sala de aula, sendo um processo construído a partir
de diferentes percepções. A especificidade da área de Ciências Sociais Aplicadas
está na conjugação de conhecimentos e olhares nos mais diversos aspectos da vida
60
social: econômicos, políticos, culturais, jurídicos, contábeis, administrativos,
sociológicos, tendo em vista o âmbito doméstico e o internacional.
Nessa perspectiva, é de fundamental importância que o professor que
compõe o quadro das CSA seja capaz de mediar o processo de aprendizagem
utilizando-se do permanente diálogo, produzindo com os estudantes conhecimentos
voltados para uma atuação crítica e propositiva em relação às demandas e
necessidades da sociedade. Esse processo deverá conduzir os envolvidos à
reflexão sobre os desafios presentes e incentivar a busca de soluções criativas e
empreendedoras.
Assim, o perfil do professor da área fundamenta-se na necessidade de ser
orientador da aprendizagem e, dessa forma, capaz de propor, acompanhar e avaliar
o processo de aprendizagem dentro de um enfoque plural e aberto a novos
métodos. Tendo como fundamento central a construção da aprendizagem, vista de
acordo com os princípios pedagógicos da UCB nos quais ela “é meio e fim de seu
fazer”, os processos relacionados devem envolver: uma dimensão pedagógica,
capaz de orientar o ensino, a pesquisa e a extensão, articulando-os com os
problemas da sociedade e da cidadania; uma dimensão científica, que tem como
foco a expansão e comunicação do conhecimento; e uma dimensão ética, que
permita atuação profissional adequada e com respeito aos direitos humanos. Dessa
forma, a área fortalece a aprendizagem como um processo de trocas, em que a
pesquisa, o ensino e a extensão são indissociáveis e a avaliação não se restringe a
uma perspectiva instrucionista, ou seja, à aplicação de provas ou testes.
Os estudantes da área, por sua vez, ao chegarem à Universidade devem
estar abertos às oportunidades oferecidas, no sentido de estimular suas
capacidades e habilidades de pensar criticamente, de analisar e se comprometer
com a solução dos problemas da sociedade. É desejável também que o estudante
possua capacidade de trabalho em equipe e interação com outras pessoas e
culturas, sendo capaz de respeitar as diferenças e conviver com elas. Que possa
também encontrar na experiência formativa proporcionada pela UCB uma porta de
entrada para uma postura de constante aprendiz diante da vida.
Pretende-se, com isso, que o estudante da UCB possa contribuir para a
sua própria transformação, atuando crítica e eticamente, transitando nas mais
diferentes áreas do saber, adaptando-se e desenvolvendo-se em outras áreas
diferentes daquela de sua formação. A necessidade de construir seu conhecimento
no conjunto dos diversos saberes da área fortalece a capacidade dos estudantes e
egressos de caminhar em diferentes situações, buscando de forma conjunta a
promoção de ações comprometidas com os desafios da sociedade.
A partir dessa perspectiva, espera-se que os egressos da área de
Ciências Sociais Aplicadas da UCB apresentem sólida formação geral e humana,
que proporcione postura crítica e flexível diante da complexidade. Além disso, os
egressos da área deverão desenvolver as devidas habilidades para a atuação
profissional competente e constantemente atualizada, sempre comprometida com a
sociedade. Espera-se, em relação às atitudes, um comportamento ético e
compromissado, que revele capacidade para a tomada de decisões, espírito crítico,
liderança e facilidade de atuação em grupo, adequada capacidade de comunicação
oral e escrita, iniciativa, empreendedorismo e compromisso com a permanente
atualização.
61
Em conjunção com os estudantes e professores, os cursos da UCB
dispõem de uma equipe de gestão composta pelos diretores, assessores e pessoal
técnico-administrativo de apoio ao ensino.
No tocante ao perfil dessa equipe, almeja-se adequada capacidade de
acompanhamento e solução de problemas, atuação crítica e pró-ativa e abertura ao
diálogo, sempre em sintonia com os princípios que orientam a prática pedagógica da
Instituição e as diretrizes legalmente instituídas pelos Órgãos competentes. Em
relação à tomada de decisão, destaca-se o estímulo às decisões colegiadas e
compartilhadas.
Espera-se, portanto, que o conjunto de atores e processos articule-se de
forma a possibilitar o alcance da Missão Institucional, bem como da formação
necessária e desejada para os profissionais da área formados pela UCB.
5.1 - CORPO DISCENTE
5.1.1 – PERFIL DE ENTRADA
Os ingressantes do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica
de Brasília, considerando-se as facilidades que sua localização proporciona, residem
nas regiões mais próximas do campus. Essa dado também se constata nos demais
cursos oferecidos pela instituição. Segundo os dados cadastrais fornecidos pelo
Censo Universitário, realizado em l99617, 71% dos seus alunos moram nas regiões
próximas à universidade, residindo 35% em Taguatinga, 12% na Ceilândia, 10% no
Guará, 6% no Gama, 3% no Núcleo Bandeirante, 2% em Brazlândia, 2% na
Samambaia e 1% em Riacho Fundo.
Esses alunos, por fazerem parte dessa comunidade, são mais
identificados com os seus problemas sócio-comunitários e certamente estarão mais
comprometidos com a proposta de interação universidade-comunidade,
possibilitando o retorno a esta última, seja através de sua participação em projetos
de pesquisa e/ou programas de extensão, seja através de sua futura atuação
profissional nessa ou noutras regiões.
Os estudantes de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília
têm variadas características. Por tratar-se de um curso noturno, muitos trabalham
durante o dia, tendo, portanto, menos tempo para dedicação aos estudos. Aqueles
que ingressam na Universidade ainda sem uma atuação profissional, via de regra,
logo nos primeiros semestres, conseguem se inserir no mercado de trabalho, de
maneira que se pode afirmar que os estudantes do curso, em sua grande maioria,
trabalham durante o dia.
Observa-se que os ingressantes possuem pouca autonomia, ou
independência, em relação aos estudos, acostumados que estão com o estilo de
aula tradicional oferecido no ensino médio. Assim, no curso de Ciências Contábeis
os estudantes são submetidos a uma série de atividades que lhe garantem
habilidades para se constituírem em sujeitos autônomos em relação à
aprendizagem.
17
Censo Universitário (1996). Documento elaborado pela Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e de Extensão UCB.
62
Também, no perfil do ingressante percebe-se um razoável conhecimento
em relação ao uso das tecnologias da informação e comunicação, e um insuficiente
conhecimento em língua estrangeira.
Para que o estudante possa se desenvolver na proposta do curso de
Ciências Contábeis da UCB, são-lhe atribuídas diversas responsabilidades, a saber:
a) envidar esforços durante todo o curso;
b) cumprir as tarefas solicitadas pelo professor;
c) realizar as avaliações propostas;
d) seguir as orientações do professor, de modo a assegurar um bom nível
de desempenho acadêmico, no âmbito das disciplinas em curso;
e) acompanhar o trabalho docente colaborando para o alcance dos
objetivos estabelecidos nos Planos de Ensino e nos Projetos Pedagógicos dos
cursos;
f) estar informado sobre as formas e critérios sob os quais será avaliado,
fixadas pelos professores em seus respectivos Planos de Ensino;
g) dar ciência ao professor sempre que algum fato ou circunstância o
impeça de cumprir alguma tarefa ou avaliação;
h) observar as normas e prazos estabelecidos pela Instituição, expressos
no Manual do Aluno e no Calendário Acadêmico;
i) exercer o amplo direito de defesa junto às instâncias competentes,
sendo a primeira o próprio professor da disciplina, caso se sinta injustiçado em
questões relacionadas à avaliação da aprendizagem.
5.1.2 – PERFIL DE FORMAÇÃO
Sintonizada com as necessidades do mercado de trabalho, com as novas
diretrizes curriculares nacionais, com as exigências do Exame de Suficiência
implementado pela Lei de Regência da Contabilidade (Lei n. 12.249, de 11/06/2010),
e com o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) do Ministério da
Educação, a Universidade Católica de Brasília vem aprimorando o perfil
profissiográfico destinado ao pleno desenvolvimento profissional futuro dos
graduandos, orientando o Curso de Ciências Contábeis de modo a contemplar os
indicadores que têm constituído referências para as provas de aferição de
competências, em todo o País, tendo em vista o exercício da profissão.
A partir da Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, a avaliação do
desempenho dos estudantes dos cursos de graduação passou a ser realizada
mediante aplicação do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes. A
avaliação, nos moldes do ENADE, procura aferir o desempenho dos estudantes em
relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do
respectivo curso de graduação, suas habilidades para ajustamento às exigências
decorrentes da evolução do conhecimento e suas competências para compreender
temas exteriores ao âmbito específico de sua profissão, ligados à realidade brasileira
e mundial e a outras áreas do conhecimento. Por esta razão, constitui-se em
parâmetro importante para a composição do perfil desejado do egresso.
63
Em termos estritamente profissionais, o curso tem por objetivo formar
pessoas capazes de atuar em todas as áreas do conhecimento contábil. Além dos
conteúdos de formação básica, conteúdos de formação profissional obrigatórios e
conteúdos de formação teórica-prática O discente também é incentivado ao
necessário processo de educação continuada, pois assim estará apto a ingressar
em curso de pós-graduação lato sensu ou stricto sensu, a exercer a docência, bem
como a realizar atividades pesquisa.
A Universidade Católica de Brasília objetiva formar um profissional capaz
de organizar e dirigir o conjunto de atividades relativo à Contabilidade de quaisquer
tipos de entidades, ou seja, privadas, governamentais ou não governamentais. Para
tanto, o perfil profissional almejado contempla conhecimentos, interdisciplinares,
multidisciplinares, transdisciplinares, e vivência das rotinas do mercado local,
regional, nacional e internacional.
O egresso deve ser capaz de planejar, coordenar, executar, controlar e
avaliar as funções contábeis, orientando suas ações segundo as exigências legais e
éticas. Deve estar familiarizado com as modernas práticas contábeis relacionadas
com o mercado de trabalho, atuando na função de gerenciador de sistemas de
suporte ao processo de tomada de decisão dos usuários, sejam internos ou externos
à organização. Para tanto será necessário possuir o domínio da tecnologia de
informação aplicada à área contábil.
Deverá ser capaz de fornecer informações de natureza econômica,
financeira, patrimonial, física e de produtividade, e participar do processo de gestão
das entidades, públicas ou privadas, avaliando e comparando os resultados reais
com os planejados, de forma a possibilitar a correção de erros, distorções ou
desvios, por meio do estudo, registro, análise e controle do patrimônio e suas
variações, e do acompanhamento das execuções operacionais.
Para atender a esses requisitos básicos, o Curso de Ciências Contábeis
apresenta uma estrutura curricular que objetiva garantir um atualizado e eficiente
embasamento teórico, científico e prático, aliado à utilização de tecnologias
avançadas e ao desenvolvimento de metodologias inovadoras para dotar o
profissional de uma visão sistêmica empresarial e de conhecimento sobre os
principais enfoques necessários para uma atuação eficiente e eficaz das
organizações.
O egresso poderá atuar como profissional liberal nas áreas de consultoria
gerencial e tributária, execução contábil, auditoria e planejamento financeiro, perícia
contábil, para organizações privadas ou públicas. Poderá exercer cargos afetos a
área de contabilidade em organizações públicas, tais como, contador público, fiscal
de rendas estadual ou federal, auditor fiscal federal. Também, poderá lecionar em
instituições que requeiram o domínio e experiência na área.
Verifica-se, pois, que a Contabilidade é uma das áreas que mais
proporcionam oportunidades de atuação profissional para o egresso. O estudante de
Contabilidade, ao se formar, terá inúmeras alternativas, entre as quais podemos
citar, resumidamente, as seguintes18:
18
Adaptado de MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 10ª ed. São Paulo : Altas, 2003.
64
a) Na empresa:
•
Planejador Tributário: orientador dos processos tributários/ICMS/IR e
outros, bem como o especialista nas fusões, incorporações e cisões;
•
Analista: de crédito, desempenho, mercado de capitais, investimentos,
custos;
•
Contador Geral: poderá especializar-se em Contabilidade Rural, de
Hospitais, Fiscal, Imobiliária, Hoteleira, Industrial, Securitária, de
Condomínio, Comercial, de Empresas Transportadoras, Bancária,
Pública, de Entidades sem Fins Lucrativos, de Empresas de Turismo,
de Empresas Mineradoras, de Cooperativas;
•
Cargos Administrativos: área financeira, comércio exterior, CIO (Chief
Information Officer), executivo, logística;
•
Auditoria de Sistema, Auditoria de Gestão, Controle Interno;
•
Contador de Custo: custos de empresas prestadoras de serviços,
custos industriais, análise de custos, orçamentos, custos do serviço
público;
•
Contador Gerencial: Controladoria, Contabilidade Internacional,
Contabilidade Ambiental, Contabilidade Estratégica, Controladoria
Estratégica, Balanço Social, Accountability;
• Atuário: Contador que se especializa em Previdência Privada, Pública e
de Seguros;
b) Independente (autônomo):
-
Auditor Independente: Especialização em Sistemas, Tributos e Custos;
-
Consultor: Expert em avaliação de empresas, tributos, comércio
exterior, informática, sistemas de custos, controladoria, qualidade total,
planejamento estratégico, orçamento;
-
escritório de contabilidade, serviços fiscais, departamento pessoal,
centro de treinamento;
-
Perito Contábil: perícia contábil, judicial, fiscal e extrajudicial;
-
Investigador de Fraude: detectar fraudes em empresas privadas;
c) No ensino:
-
Professor: cursos técnicos, cursos especiais (in company, concursos
públicos, carreira acadêmica (mestre e doutor);
-
Pesquisador: pesquisa autônoma (recursos FAPESP, CNPq,
empresas), Fundações de Pesquisa (FIPECAFI, FIA, FIPE), pesquisa
para sindicatos, instituições de ensino, órgãos de classe;
-
Escritor: há revistas, boletins que remuneram os escassos escritores
contábeis, livros didáticos e técnicos, articulista contábil, financeiro,
tributário para jornais, revisão de livros;
-
Parecerista: docente e pesquisador com currículo notável. Parecer
sobre laudo pericial, causa judicial envolvendo empresas, avaliação de
empresas, questões contábeis de diversas ordens;
65
-
Conferencista: palestra em instituições de ensino superior ou não,
empresas, convenções, seminários e congressos;
d) Órgão Público:
-
Contador Público: gerenciar as finanças dos órgãos públicos;
-
Agente Fiscal de Rendas: Agente Fiscal de Municípios, Estado e
União;
-
Diversos Concursos de Contabilidade: Controlador de Arrecadação,
Contador do Ministério Público da União, Fiscal do Ministério do
Trabalho, INSS, Banco Central, Analista de Finanças e Controle
(carreira de orçamento), Perito da Polícia Federal;
-
Tribunais de Contas (Federal e Estaduais): Controladoria, Fiscalização,
Parecerista, Analista Contábil, Auditoria Pública, Contabilidade
Orçamentária;
-
Oficial Contador: Policial Militar, Oficial das Forças Armadas (Contador
e Auditor com patente de Oficial).
Deve possuir qualidades necessárias para saber lidar com pessoas, ter
poder de síntese, habilidade gerencial, senso de observação, visão filosófica e
estratégica da organização, superando os desafios e adquirindo competências para
o exercício profissional, aplicando os conhecimentos específicos.
O egresso deverá ser prático, conciso, dinâmico, inovador, criativo,
informante, crítico, aberto para a aprendizagem contínua, inter e multidisciplinar,
agindo em consonância com os processos de transformações pelos quais passam
as organizações sociais modernas. Finalmente, atualizar-se continuamente de forma
a acompanhar a velocidade das inovações tecnológicas, de forma a poder prever,
planejar, executar, controlar e oferecer a resposta adequada a cada nova situação.
O Curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília, por
ter o seu eixo epistemológico definido como generalista, evidentemente, não prepara
o estudante para atuar em cada uma das possibilidades elencadas em linhas
volvidas. Aliás, nenhum curso de Bacharelado em Ciências Contábeis do país tem
condições para isso. Porém, o curso é conduzido de maneira conscientizar o aluno
sobre a necessidade de aprender autonomamente, para que possa adaptar-se às
necessidades que se apresentarem em sua vida. A percepção do conhecimento que
perpassa o eixo epistemológico do curso é a de que a autonomia do estudante
advém de sua habilidade de pesquisa. A preparação do estudante para a pesquisa é
um forte componente metodológico presente no curso, desde o primeiro semestre.
5.1.3 – PERFIL DE SAÍDA
As diretrizes curriculares nacionais e uma série de outros documentos
oficiais referentes à educação superior no Brasil têm colocado - em consonância
com uma tendência mundial - a necessidade de centrar o ensino e a aprendizagem
no desenvolvimento de competências e habilidades para o estudante, em lugar de
centrá-los no conteúdo conceitual, apenas. O termo competência está na ordem do
dia do debate educacional no Brasil.
66
As estruturas essenciais do processo educacional e a organização do
ensino vinculam-se em torno da importância da concepção do estudante para
resolver situações-problema do cotidiano, que envolvem distintos graus de
complexidade. São nessas situações que o aluno passará a exercitar habilidades e
competências.
Em linhas gerais, podemos dizer que competência é a qualidade
desenvolvida pelo estudante quando este comprova ter aprendido o que deve ser
feito com os conteúdos que lhe foram ensinados. É a capacidade de a pessoa
mobilizar recursos cognitivos, e emocionais, visando à abordagem das situações
complexas que se apresentarem, buscando resolvê-las19.
Fundamentalmente, na abordagem de uma situação complexa, o indivíduo
precisará mobilizar os seguintes recursos:
a) conteúdo: é necessário conhecer o conteúdo, pois as competências e
habilidades são desenvolvidas por meio dos conteúdos;
b) habilidades: é o “saber fazer” que se materializa com uma ação física
ou mental, indicadora de uma capacidade adquirida (aplicar, identificar,
correlacionar, analisar, avaliar, manipular com destreza e etc.);
c) linguagem: em cada campo do saber a comunicação ocorre por meio de
linguagens específicas. Assim, o indivíduo deve dominar a linguagem de seu campo
de atuação;
d) valores culturais: ao se abordar uma situação complexa, é necessário
identificar o contexto para mobilizar os valores culturais específicos;
e) emoções: é necessário administrar as emoções.
Habilidade, por seu turno, é um conceito menos abrangente do que
conceito de competência. Assim, a competência estaria constituída por várias
habilidades. As habilidades se ligam a atributos relacionados não apenas ao saberconhecer, mas ao saber-fazer, saber-conviver e ao saber-ser.
Em resumo, a competência só pode ser constituída na prática. Aprende-se
fazendo. A Universidade Católica de Brasília considera esse princípio crucial em sua
prática educativa. Desenvolvemos competências em nossos alunos, pois estes
aprendem para que serve o conhecimento, quando e como aplicá-lo. A metodologia
de ensino adotada possibilita que o estudante consiga mobilizar o conhecimento
para aplicá-los em situações do dia a dia.
O curso direciona o foco de seu processo de ensino e aprendizagem para
o desenvolvimento de competências e habilidades, as quais se constituem objetivos
de ensino.
O curso representa uma contribuição para o desenvolvimento empresarial
em geral e atende as necessidades locais como alternativa de qualificação de
recursos humanos aptos ao enfrentamento das exigências do mercado de trabalho
por intermédio de um conhecimento técnico de qualidade.
Dentro desse contexto, as competências, habilidades e atitudes que
deverão caracterizar os egressos do curso de Ciências Contábeis da Universidade
Católica de Brasília são as relacionadas a seguir:
19
a
MORETTO, Vasco Pedro. Prova: um momento privilegiado de estudo não um acerto de contas. 3 ed. Rio de
Janeiro: DP&A Editora, 2003, p.19.
67
1.
dominar e utilizar adequadamente a terminologia e a linguagem das
Ciências Contábeis, considerando os múltiplos significados das
informações;
2.
demonstrar visão sistêmica, possuindo uma visão global do
conhecimento, numa abordagem interdisciplinar da atividade contábil;
3.
elaborar pareceres e relatórios, à luz da ciência e da boa técnica
contábil, que contribuam para o desempenho eficiente e eficaz de
seus usuários, quaisquer que sejam os modelos organizacionais;
4.
aplicar adequadamente a legislação inerente às funções contábeis;
5.
desenvolver, com motivação e através de permanente articulação, a
liderança entre equipes multidisciplinares para a captação de insumos
necessários aos controles técnicos, à geração e disseminação de
informações contábeis, com reconhecido e adequado nível de
precisão;
6.
exercer suas responsabilidades com o expressivo domínio das
funções contábeis, incluindo noções de atividades atuariais e de
quantificações de informações financeiras, patrimoniais e
governamentais, que viabilizem aos agentes econômicos e aos
administradores de qualquer segmento produtivo ou institucional o
pleno cumprimento de seus encargos quanto ao gerenciamento, aos
controles e à prestação de contas de sua gestão perante a sociedade,
gerando também informações para a tomada de decisão, organização
de atitudes e construção de valores orientados para a cidadania;
7.
planejar, desenvolver, analisar, implementar, operar e gerenciar
sistemas de informações contábeis, sejam de informações societárias
ou gerenciais, revelando capacidade crítico analítica para avaliar as
implicações organizacionais com a tecnologia da informação;
8.
exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas que lhe
são prescritas através da legislação específica, revelando domínios
adequados aos diferentes modelos organizacionais.
9.
planejar o sistema de registro e de operações de todos os elementos
necessários à elaboração orçamentária e ao controle patrimonial e
financeiro da empresa;
10. realizar auditorias internas ou externas, perícias e verificações
judiciais ou extra-judiciais, podendo atuar como assistente técnico;
11. realizar consultorias nas diversas subáreas que compõem as Ciências
Contábeis;
12. realizar planejamento tributário;
13. estudar, analisar e interpretar as demonstrações contábeis de
qualquer entidade, de maneira a poder elaborar pareceres e
informações sobre a situação econômica, financeira e patrimonial,
visando atender os diversos usuários interessados;
14. aplicar os métodos quantitativos ou estatísticos na contabilidade;
68
15. assumir atitude científica, tornando-se pesquisador, de maneira a
compreender conteúdos e construir conhecimento de maneira
autônoma.
16. atuar na área administrativa, social,
econômica, jurídica, tributária e política;
operacional,
financeira,
17. ser capaz de ler e compreender textos, relatórios e documentos
contábeis;
18. ser capaz de interpretar e de aplicar o conhecimento contábil
integrado a uma visão holística e interdisciplinar, buscando cooperar
no atendimento às aspirações sociais;
19. ser capaz de raciocinar de forma lógica e crítico-analítica na solução
de conflitos de interesses, e oferecer soluções aos problemas
demandados pelas esferas públicas e/ou privadas;
20. ser capaz de elaborar relatórios que contenham informações úteis a
quaisquer usuários, sejam internos ou externos à entidade, de forma
a contribuir para que possam tomar decisões racionais;
21. ser capaz de julgar e de tomar decisões, tendo sempre por princípio
basilar a moral e a ética;
22. planejar todo o trabalho de forma participativa;
23. manter uma atitude de constante busca, investigação e reflexão
contínua, aperfeiçoando-se continuamente por meio da aquisição de
novos conhecimentos;
24. interagir de forma crítica com a realidade das entidades,
demonstrando consciência de sua função social como um dos
elementos desencadeadores de transformação;
25. refletir sobre suas ações, estabelecendo vínculos entre a prática e a
teoria, num processo de consciência que se efetiva na medida em
que seu trabalho vai se desenvolvendo;
26. respeitar os diferentes saberes que são articulados no dia-a-dia das
pessoas;
27. contribuir para a formação do
responsabilidade pessoal e social.
pensamento
crítico
e
da
28. orientar grupos de trabalho para a realização de tarefas inerentes às
atividades contábeis;
29. ser capaz de participar ativamente do processo de planejamento
estratégico da empresa;
30. ser capaz de dominar a tecnologia da informação aplicada à
Contabilidade;
31. melhorar constantemente seus conhecimentos, se mantendo
atualizado em relação ao desenvolvimento de sua área atuação, bem
como em relação ao desenvolvimento das áreas correlatas;
32. ser capaz de avaliar a empresa, monitorando o desempenho,
avaliando os processos internos e trabalhando com os diversos níveis
69
hierárquicos da administração, de forma a contribuir para que a
empresa continue competitiva;
33. conferir minuciosamente registros contábeis, a fim de constatar a
fidedignidade das demonstrações e, conseqüentemente, da situação
econômico-financeira da empresa;
34. apresentar os resultados da situação patrimonial, econômica e
financeira das entidades;
35. acompanhar as alterações de toda a legislação afeta a área de
Contabilidade, tais como, normas brasileiras de Contabilidade,
pronunciamentos técnicos de entidades de classe e similares.
5.2 - FORMAÇÃO CONTINUADA DOS DOCENTES DA UNIVERSIDADE
CATÓLICA DE BRASÍLIA
A formação continuada dos professores da Universidade Católica de
Brasília é realizada por meio do Programa de Reconstrução das Práticas Docentes
(PRPD). Este programa parte dos pressupostos fundamentais de que o professor
não é objeto da formação, mas sujeito do seu processo formativo e de que a
docência se dá numa relação dialógica com os estudantes. O programa tem como
premissa evitar submeter o professor à lógica do treinamento, instigando-o a
assumir a própria prática como objeto de sua curiosidade e elaboração. Como meta
final, o programa pretende que o docente consiga articular o projeto pedagógico
institucional com os planos de ensino de cada uma de suas disciplinas.
Neste sentido, o objetivo do PRPD é realizar um processo formativo que
tenha como ponto de partida a experiência docente dos professores, estimulando-os
a refletirem e a reconstruírem suas práticas, de modo a contribuir para a
consolidação coletiva do perfil docente desejado pela universidade.
As atividades realizadas no PRPD articulam momentos presenciais e
virtuais com o intuito de potencializar o tempo do professor e aproximá-lo da
dinâmica do papel das mídias na educação. Os conteúdos desenvolvidos nestas
atividades são: aprendizagem (orientação e avaliação da aprendizagem),
diversidade, juventude, cooperação e novas tecnologias educacionais.
O programa é composto por três fases. A fase I visa pensar a prática a
partir da questão norteadora “Como Ensino”. A fase II tem como objetivo aprofundar
a reflexão em torno do fazer docente. Para isto, os professores são instigados a
fazer leituras dos autores que pensam a aprendizagem, avaliação e orientação da
aprendizagem. A fase III é o momento de elaboração. Após a reflexão sobre o
conteúdo da prática e o acesso às teorias, os professores são motivados a elaborar
e re-elaborar o seu fazer.
O processo descrito acontece em salas de aulas virtuais. Nos momentos
presenciais ocorrem oficinas, grupos de trabalho sobre a prática docente, palestras e
mesas redondas que aprofundam os conteúdos citados anteriormente.
70
5.3 – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE E COLEGIADOS
5.3.1 – Núcleo Docente Estruturante – NDE
O Núcleo Docente Estruturante é formado pelo diretor e cinco docentes
diretamente engajados nos processos de criação, implementação, avaliação e
revisão do Projeto Pedagógico do Curso. Sua composição leva em consideração,
além da titulação e do regime de dedicação do docente, o envolvimento do docente
com o curso e a representatividade das áreas de formação do curso, conforme
Parecer CONSEPE n.º 91/2010 de 24 de agosto de 2010.
O NDE do curso de Ciências Contábeis é formado por um grupo de
professores altamente qualificados e engajados na constante revisão do projeto
pedagógico. Além de significar a representação do corpo docente nas reuniões com
eventuais comissões de avaliação, o NDE é o grupo responsável por criar e difundir
a cultura institucional e as diretrizes do Projeto Pedagógico do curso, assumindo o
compromisso pela constante evolução das condições de ensino.
As reuniões ocorrem duas vezes ao semestre, ordinariamente, e
extraordinariamente sempre que necessário, por convocação do Diretor do Curso
e/ou Reitoria da Universidade.
5.3.2 – Colegiados do Curso
Os colegiados são formados por docentes que atuam no curso,
independente de sua titulação, formação ou dedicação; e por um representante do
corpo discente e um do corpo técnico-administrativo.
A gestão do Curso de Ciências Contábeis segue os princípios e a
estrutura do Modelo de Gestão Acadêmica da UCB. Assim, os processos coletivos,
as redes conversacionais, as relações de interdependência, as trocas com o
ambiente, a positividade, a alteridade e a conectividade das equipes, entre outros
fatores, constituem valores exercitados e aprimorados, em busca da meta de se
transformar em um curso de excelência.
Em relação à estrutura, o Curso está organizado da seguinte forma:
a) Direção
b) Assessoria
c) Colegiado do Curso de Ciências Contábeis
O Colegiado do Curso é composto pelo Diretor do Curso, pelo Assessor
Pedagógico, demais docentes do Curso, representante discente e técnicoadministrativo. O grupo se reúne ordinariamente duas vezes por semestre para
discussões, reflexões, diagnósticos e sugestões sobre as diretrizes do curso, seu
projeto pedagógico e funcionamento, bem como para análise de problemas e
definição de providências. Extraordinariamente, o Colegiado se reúne sempre que
necessário, por convocação do Diretor do Curso e/ou da Reitoria.at
d) Participação discente
71
A participação discente na gestão pedagógica e administrativa do curso é
considerada como um fundamento estratégico para a plena consecução de seus
propósitos, conforme descrito neste Projeto Pedagógico.
Em que pese esta participação estar prevista nas exigências do MEC, na
contextualização dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação, é importante
ressaltar que a filosofia adotada pelo Curso de Ciências Contábeis cinge-se ao
entendimento de que a práxis da gestão não pode diferenciar-se das abordagens
teóricas e das vivências veiculadas em sala de aula. Sendo assim, a participação
dos discentes nas atividades acadêmicas e administrativas do curso é contemplada
nas instâncias do Colegiado, das Representações de Turma e do Centro
Acadêmico, os quais se constituem em canais apropriados para a manifestação das
opiniões e demandas dos discentes.
A Direção do Curso tem como diretriz de ação apoiar e incentivar o
fortalecimento do Centro Acadêmico, entendendo que esta agremiação estudantil
constitui-se no legítimo interlocutor junto ao conjunto dos discentes. Acresce-se
ainda que este apoio institucional se manifesta também pela cessão de instalações e
equipamentos necessários ao funcionamento do Centro Acadêmico. Os
representantes de turma constituem um Conselho cujo escopo básico cinge-se ao
aperfeiçoamento do processo de acompanhamento dos projetos e atividades
integrantes do plano de ação do curso.
e) Secretária Administrativa:
f) Plano de Ação e Orçamento
O Plano de Ação e a elaboração do Orçamento tem por escopo as ações
relacionadas com as diversas áreas temáticas consideradas como estratégicas para
a consecução dos objetivos e metas vinculadas à gestão acadêmica e administrativa
do curso, a saber: ensino, pesquisa, extensão e infra-estrutura administrativa e
operacional. Este plano é elaborado com base na metodologia típica do
planejamento estratégico. Contém uma análise de cenário que delimita a estratégia
a ser seguida pela direção do curso, bem como delimita os objetivos e metas para
cada uma das suas correspondentes categorias de público alvo. A Universidade
Católica de Brasília, por intermédio de sua Diretoria Administrativa, organiza o
processo orçamentário para todos os seus cursos, programas e atividades.
5.4 – PERFIL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO E FORMAÇÃO CONTINUADA
O corpo técnico-administrativo do curso de Ciências Contábeis, no
momento de elaboração e aprovação deste Projeto Pedagógico é formado por um
diretor, um assessor e um auxiliar de curso.
Ao diretor cabe uma gama variada de responsabilidades, cada vez mais
abrangente em razão das complexas trasnformações pelas quais passa a educação
superior brasileira, bem como em função do advento da era da informação e do
conhecimento.
A atuação do diretor do curso ultrapassa o simples processo de mediação
entre estudantes e professores, ou entre estudantes e instituição de ensino, e
avança para o entendimento pleno das necessidades da área de formação do curso,
em termos de mercado de trabalho, e para entendimento pleno das exigências
legais do Ministério da Educação. O conhecimento desses aspectos é condição
72
fundamental para o processo de tomada de decisões consentâneas com o ambiente
externo à instituição de ensino superior, de forma a beneficiar toda a comunidade
acadêmica.
Ao diretor do curso cabe a gerência e a execução do projeto pedagógico
elaborado e revisado de forma colegiada, sempre comprometido com a missão,
crença e valores da instituição de ensino.
O acompanhamento da avaliação do trabalho docente, das mudanças
impostas pelo mercado de trabalho (visando à proposição de adequação e
modernização do currículo, com foco na qualidade do ensino), a gerência da equipe
de professores, a gerência dos processos, o pensamento e a ação estratégica, e
preocupação constante com o desenvolvimento do estudante e o crescimento da
instituição, são papéis inalienáveis do diretor do curso de Ciências Contábeis.
As atribuições do diretor do curso de Ciências Contábeis pressupõem,
necessariamente, a existência de competências que abrangem, portanto, os
aspectos pedagógicos, legais, mercadológico, científico, organizacional e de
liderança, que ultrapassam, e muito, o conhecimento específico do curso.
O diretor é um gestor da instituição em sentido amplo, isto é, gestor
pedagógico-acadêmico, gestor de recursos humanos, materiais e financeiros, com
visão estratégica, que tem por função precípua promover constantemente o
desenvolvimento do curso, zelando pelo processo de transformação dos estudantes
em profissionais competentes no exercício da profissão e, principalmente,
competentes sob o ponto de vista social.
Percebe-se, portanto, que não são apenas atribuições técnicas, voltadas
para o saber-fazer operacional, mas sim, atribuições centradas no “conhecer”, no
“conviver” e no “saber ser”, privilegiando a motivação para o trabalho e para o
aprendizado, a iniciativa, as relações interpessoais, e aliando saberes sócio-afetivos
e cognitivos.
O assessor do curso é peça fundamental em todo o processo educativo e
administrativo de condução do curso. O assessor participa ativamente da gestão do
curso, em razão da elevada quantidade de atribuições conferidas ao diretor. Ao
assessor é conferida participação em atividades de execução, de organização e de
planejamento, no âmbito acadêmico e administrativo.
Ao auxiliar de curso cabe as atribuições de secretaria, apoio
administrativo, organização de arquivos, atendimento a estudantes, a professores, a
outras áreas da instituição e a visitantes. O auxiliar de curso cumpre um papel
fundamental à organização e bom andamento do fluxo de informações vitais para o
desempenho da chefia do diretor, assessor e docentes.
A formação continuada dos funcionários técnico-administrativos da UCB é
proporcionada por meio de uma série de eventos de capacitação oferecidos durante
o ano.
73
5.5 – PERFIL E CAPACITAÇÃO DE GESTORES
Em conjunção com os estudantes e professores, os cursos da UCB
dispõem de uma equipe de gestão composta pelos diretores, assessores e pessoal
técnico-administrativo de apoio ao ensino. No tocante ao perfil dessa equipe, almejase adequada capacidade de acompanhamento e solução de problemas, atuação
crítica e pró-ativa e abertura ao diálogo, sempre em sintonia com os princípios que
orientam a prática pedagógica da Instituição e as diretrizes legalmente instituídas
pelos Órgãos competentes. Em relação à tomada de decisão, destaca-se o estímulo
às decisões colegiadas e compartilhadas.
Espera-se, portanto, que o conjunto de atores e processos se articulem,
de forma a possibilitar o alcance da Missão Institucional, bem como da formação
necessária e desejada para os profissionais da área formados pela UCB. Nessa
direção, espera-se, ao lado de todas as características apontadas, compromisso
profissional e atitudes éticas.
O apoio pedagógico e operacional aos cursos é fornecido pela Unidade de
Assessoria Didático-Educacional (UADE) e pela Secretaria Acadêmica (SA) da ProReitoria de Graduação (PRG), além da assessoria diretamente vinculada à Direção
do curso de Ciências Contábeis, que conta com um assessor em regime de tempo
integral, além do próprio Diretor e uma Secretária. Destaca-se também no processo
de gestão do Curso de Ciências Contábeis a existência de seus Colegiados,
conforme descritos acima.
Por fim, da mesma forma que acontece com o corpo docente como um
todo, gestores e assessores devem revelar interesse pela formação profissional
continuada e para isso são constantemente incentivados pela Instituição e pelo
curso a um contínuo processo de reciclagem e atualização, nos moldes patrocinados
pela UCB.
5.6 – PROCESSO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
5.6.1 – COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇAÕ – CPA/UCB
A Comissão Própria de Avaliação – CPA é um conselho consultivo, com participação
de membros da comunidade externa e interna da Universidade, criada pela Portaria
UCB nº 154/04, de 27/05/2004. De acordo com o disposto no art.11 da Lei
10.861/04, cada instituição deve constituir uma CPA com as funções de coordenar e
articular o seu processo interno de avaliação e disponibilizar informações. A CPA é
composta por profissionais e cidadãos da Comunidade Universitária e
representantes da Sociedade Civil Organizada, em função de reconhecida
capacidade e idoneidade para colaborar com a Universidade. A CPA/UCB é
constituída de 10 integrantes representantes dos 4 segmentos – corpo docente,
corpo discente, corpo técnico-administrativo e sociedade civil organizada.
74
5.6.2 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A Autoavaliação Institucional é um processo permanente de construção e formação,
por isso abrange diferentes dimensões e agentes. Deve ser uma construção coletiva
dos sujeitos que integram a Universidade buscando o aperfeiçoamento de práticas.
As informações referentes à CPA/UCB e as autoavaliações podem ser obtidas
através do site http://www.cpa.ucb.br/.
O processo de autoavaliação da Universidade está consolidado desde 1996, antes
mesmo da criação da CPA/UCB, e aborda as seguintes categorias: a) avaliação do
projeto institucional; b) avaliação do ensino; c) avaliação dos cursos; d) avaliação do
contexto social e do processo seletivo; e) avaliação da extensão; f) avaliação da
pesquisa; g) avaliação setorial e de gestão; h) avaliação da educação a distância; i)
outras avaliações. As especificidades de cada avaliação estão explicitadas no
Programa de Autoavaliação Institucional – PAIUCB.
Esse processo de autoavaliação, está fundamentado em parâmetros que
partem da avaliação da aprendizagem dos cursos na Universidade, chegando à
particularidade da avaliação do desempenho dos serviços de apoio. As avaliações
empreendidas são referenciadas pelo programa institucional e têm uma função
predominantemente diagnóstica/formativa, representando a possibilidade de ampliar
o autoconhecimento, corrigindo os rumos e os meios para atingir os objetivos
propostos.
Nesse sentido toda a comunidade universitária – Alta Gestão, Direções de
Curso, Núcleo Docente Estruturante, docentes, discentes e a equipe de Avaliação
Institucional – participa do processo de Avaliação Institucional.
No que se refere aos Cursos de Graduação, a avaliação é realizada
semestralmente, com a participação de professores e estudantes, onde são
avaliadas as condições de desenvolvimento das habilidades e competências
previstas nos objetivos dos cursos e nos Projetos Pedagógicos dos Cursos – PPC.
São realizados diagnósticos do ensino/aprendizagem, que avaliam a qualidade do
ensino e da aprendizagem desenvolvida em sala de aula, e o comportamento
acadêmico de docentes e discentes, por meio de aplicação de questionário on-line.
A avaliação tem por objetivo melhorar a qualidade do ensino, proporcionando
“feedback” aos professores e estudantes sobre seus desempenhos em sala de aula
e identificar pontos críticos relacionados ao processo educativo. A pesquisa também
diagnostica as condições da estrutura necessária ao ensino e analisa as condições
de vida acadêmica no Campus.
Por ser um trabalho de construção coletiva, os dados colhidos no processo de
autoavaliação são discutidos pela CPA/UCB e os resultados são direcionados aos
setores competentes. Neste sentido, as avaliações obtidas dos cursos de graduação
são encaminhados para o Núcleo Docente Estruturante, discutir, propor ações e
apresentar ao Colegiado do Curso para servir de parâmetros para a tomada de
decisão pela gestão do curso. Os professores, igualmente, recebem avaliação feita
pelos estudantes e podem realizar uma autoavaliação sobre seu desempenho no
ensino, buscando estratégias particulares para a melhoria de desempenho.
75
6 - RECURSOS
6.1- INSTITUCIONAIS
A UCB privilegia o compartilhamento de recursos e caminha para a
implementação, em todas as áreas de conhecimento, de laboratórios multiuso, que
se destacam pela baixa ociosidade, maior sustentabilidade e pelo estímulo ao
ensino, à pesquisa e à extensão, realizados conjuntamente na mesma área e em
áreas afins.
A Unidade de Assessoria Didático-Administrativo (UADA) é o órgão
encarregado de fornecer suporte administrativo aos colegiados de área de
conhecimento, diretorias de cursos e programas, espaços de aprendizagens práticas
e demais setores de apoio ao ensino de graduação, e de gerenciar os espaços
administrativos e acadêmicos da Universidade Católica de Brasília. A UADA pauta
suas ações a partir das informações geradas pelos indicadores de resultados
obtidos mensalmente, pela Seção de Informação e Análise (SAI).
Nesse sentido, compete à UADA, entre outras atribuições, assessorar a
PRG e Reitoria com relatórios e pareceres com informações pertinentes ao
gerenciamento de espaço, para acompanhamento e tomada de decisões, bem como
Monitoramento dos Relatórios de Atividades e Indicadores de Resultados das
Seções.
A UADA coordena ainda as seguintes supervisões:
• Supervisão de Espaços de Aprendizagem Prático-Profissionais –
EAPs. Os EAPs são ambientes que propiciam aos discentes oportunidades de
realizar experimentos, treinamentos, observações e análises científicas, de modo a
consolidar a sua aprendizagem, articulando teoria e prática. Os EAPs atualmente
são constituídos por 124 laboratórios acadêmicos e 30 laboratórios de informática.
• Supervisão de Apoio ao Professor – SAP. Encarregada de
supervisionar e coordenar os trabalhos desenvolvidos nos diversos setores de
atendimento localizados em cada bloco do Campus I e Campus II, A SAP
supervisiona também a utilização das salas de aula equipadas com projetor de
multimídia, sistema de som, tela de projeção e computador com acesso a internet, e
demais espaços destinados a atividades acadêmicas dos professores.
• Supervisão UCB Serviços: Unidade de negócio que visa à
normatização e unificação dos procedimentos sobre a prestação de serviço da
Universidade Católica de Brasília
Enquanto a UADA responsabiliza-se pelos aspectos operacionais
imprescindíveis à aprendizagem, a Unidade de Apoio Didático-Educacional (UADE)
atua como assessoria pedagógico-acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação.
Confere a esta Unidade a realização de estudos relativos à Educação Superior e o
acompanhamento da gestão acadêmica dos cursos de Graduação.
Nesse sentido, acrescenta-se às atribuições desta o acompanhamento e
orientação da previsão e execução orçamentária dos cursos, a supervisão e
lançamento de carga horária docente, o acompanhamento de estágio
supervisionado obrigatório e monitoria e o acompanhamento e implementação de
PPCs por intermédio da Câmara de Graduação, conforme legislação vigente.
76
A UADE se envolve ainda com informações relativas à avaliação de
desempenho docente, à formação pedagógica dos docentes que atuam na
graduação, ao exame – interno e externo - de desempenho dos estudantes, bem
como o monitoramento do desempenho dos cursos. Realiza, também, o
acompanhamento na implementação da disciplina de Introdução à Educação
Superior que compõe, a partir do 1º semestre de 2010, os currículos de todos os
cursos de Graduação presenciais da UCB e das demais ações que compõem o
Programa de Melhoria da Formação Básica.
Os dados e informações gerados e manuseados, em articulação com a
Secretaria Acadêmica, a Diretoria de Desenvolvimento, o Recursos Humanos, a
Gestão de Pessoas e a Controladoria, constituem base fundamental para o serviço
diferenciado que a UADE presta à Pró-Reitoria e aos gestores de cursos,
especialmente no que se refere à melhoria do acompanhamento ao desempenho do
professor e qualidade da interação entre docente e discente.
A Universidade conta com o Serviço de Orientação Inclusiva (SOI),
projeto vinculado à Diretoria de Programas de Pastoral da Pró-Reitoria de Extensão
– UCB, que tem como intuito implementar uma política de inclusão de pessoas com
deficiência
na
Universidade,
desenvolvendo
ações
continuadas
de
acompanhamento aos estudantes e colaboradores com deficiência e orientando
professores, estudantes e demais setores da instituição quanto à construção de
atitudes pedagógicas e cooperativas que favoreçam as condições de acesso e
permanência desse público no contexto acadêmico e profissional, a Universidade
conta com o Serviço de Orientação Inclusiva (SOI), projeto vinculado à Diretoria de
Programas de Pastoral da Pró-Reitoria de Extensão – UCB.
O SOI é um projeto que responde ao desafio de orientar a instituição nas
adaptações inclusivas e promoção de acessibilidade, realizando levantamentos de
infra-estrutura, perfil dos estudantes com deficiência e intervindo em situações que
prejudicam a mobilidade e comunicação dessas pessoas. Além disso, o SOI
desenvolve diariamente serviços de apoio aos estudantes com deficiência, com
adaptações de materiais, apoio como ledor e escrevente, apoio de tradutorintérprete de LIBRAS, guia para cegos, orientação profissional e divulgação sobre
oportunidades nos cursos de graduação, cursos de extensão e outras informações
da Universidade.
O Sistema de Bibliotecas - SIBI é um órgão suplementar diretamente
subordinado a Reitoria da Universidade Católica de Brasília - UCB. O SIBI-UCB,
objetiva oferecer à comunidade universitária serviços de informação e biblioteca,
necessários ao desenvolvimento dos programas de Ensino, Pesquisa e Extensão da
Universidade.
O SIBI é constituído pela Biblioteca Central (BC), Biblioteca Setorial da
Pós-Graduação (BPG) e Posto de Atendimento na Unidade Asa Sul, sendo o órgão
responsável pelo planejamento global, gestão de pessoal e de recursos financeiros
destinados à constituição e desenvolvimento do acervo bibliográfico, pela definição
de padrões e procedimentos operacionais das bibliotecas e postos de atendimento e
pela representação da UCB em fóruns, redes e programas cooperativos de
bibliotecas e informação.
Biblioteca Central executa de forma centralizada para todo o Sistema de
Bibliotecas as atividades técnicas e administrativas para a formação,
desenvolvimento, processamento das coleções e a manutenção da base de dados
77
do acervo. O atendimento ao usuário é feito pela Biblioteca Central, Biblioteca
Setorial da Pós-Graduação e pelo Posto de Atendimento.
A Biblioteca Central localiza-se no Campus I, de Taguatinga e oferece
um total de 525 lugares para usuários, dos quais 147 módulos para estudo individual
e uma cabine de estudos, com conexão à Internet, para uso dos alunos de pósgraduação. A Biblioteca Central dispõe ainda de 18 cabines para estudo em grupo,
com capacidade para seis usuários por cabine (96 usuários ao todo) e uma sala
para estudo em grupo com 20 mesas de até 6 lugares, com capacidade total de até
96 usuários simultâneos. Uma sala especial de uso exclusivo de docentes funciona
com mesa para estudo em grupo com capacidade para até 12 pessoas. Dispõe de
uma sala de 55 m2 com capacidade para 50 lugares, destinada à projeção de vídeos
e realização de treinamentos de grupos.
A Biblioteca Setorial de Pós-Graduação é localizada no Campus II, Asa
Norte. possui um total de 50 lugares, dos quais 12 são módulos para estudo
individual. A Biblioteca Setorial da Pós-Graduação possui quatro cabines de estudo
em grupo, que abrigam um total de 38 usuários.
O Posto de Atendimento do Campus Avançado Asa Sul é localizado
no Campus Avançado Asa Sul, para atendimento aos cursos de Direito, Educação
Física e Análise de Sistemas. O acervo disponível é de 575 títulos e 1425 volumes,
considerando que esta unidade atende somente a 3 cursos a quantidade de lugares
destinados aos usuários são de 20 assentos num total de 55m2 de área.
O Sistema de Bibliotecas (SIBI), oferta aos seus usuários os seguintes
serviços:
• Empréstimo domiciliar de livros, periódicos, folhetos e outros materiais;
• Comutação bibliográfica;
• Pesquisa bibliográfica;
• Treinamento em bases de dados e Portal de Periódicos Capes;
•
Acesso ao catálogo on-line da biblioteca (para consulta, renovação e
reserva);
• Acesso ao Portal de Periódicos Capes;
• Orientação para normalização de trabalhos acadêmicos (ABNT);
• Elaboração de fichas catalográficas.
O acervo total é constituído de 84.188 títulos e 250.089 volumes,
distribuídos em obras do Acervo Geral, Coleção de Periódicos, Coleção de Materiais
Especiais. O Acervo Geral é formado por livros, anais de eventos, teses,
dissertações, folhetos e obras de referência. A Coleção de Periódicos é formada por
títulos de periódicos científicos, jornais e revistas nacionais e estrangeiras,
impressas e eletrônicas. A Coleção de Materiais Especiais é constituída de fitas
VHS, obras em CD-ROM e DVD, disquetes e mapas.
78
A distribuição do acervo por área do conhecimento e por tipo de material
pode ser vista a seguir:
Tabela 1: Acervo total, por área do conhecimento, 2010.
Área
Ciências Exatas, da Terra
Ciências Biológicas
Engenharias
Ciências da Saúde
Ciências Agrárias
Ciências Sociais Aplicadas
Ciências Humanas
Lingüística, Letras e Artes
Outros
Total
Títulos
5.611
1.875
1.740
6.685
581
28.102
26.159
12.586
850
84.188
Fonte: Sistema Pergamum, abril/2010
Volumes
21.952
7.452
5.634
32.708
2.067
89.754
61.461
25.609
3.452
250.089
Tabela 2: Acervo total, por área do conhecimento e tipo de material, 2010.
Livros
Áreas - CNPq
Periódico
Vídeos
Materiais
Especiais
Total
Tít.
Vol.
Tít.
Vol.
Tít.
Vol.
Tít.
Vol.
Tít.
Vol.
5.275
15.536
210
6.174
113
226
13
16
5.611
21.952
1.746
5.115
89
2.258
31
70
9
9
1.875
7.452
Engenharias
1.623
2.964
66
2.588
49
80
2
2
1.740
5.634
Ciências da Saúde
5.971
19.277
506
13.051
197
364
11
16
6.685
32.708
Ciências Agrárias
Ciências Sociais
Aplicadas
524
885
33
1.148
22
27
2
7
581
2.067
26.726
64.757
819
23.993
536
975
20
29
28.102
89.754
25.252
45.535
599
15.475
297
434
11
17
26.159
61.461
12.229
23.206
126
2.092
206
279
25
32
12.586
25.609
31
46
7
Ciências Exatas,
da Terra
Ciências
Biológicas
Ciências Humanas
Lingüística, Letras
e Artes
Outros
Total
793
1.542
19
1.856
80.524
179.389
2.467
68.635
1.482 2.501 100
8
850
3.452
136
84.188
250.089
Fonte: Sistema Pergamum, Abril/2010
A coleção é complementada pelo acesso ao Portal de Periódicos da
Capes, que disponibiliza atualmente mais de 15.000 títulos de editores nacionais e
internacionais.
Os alunos, docentes e funcionários da UCB têm acesso gratuito às mais
de 90 bases de dados referenciais e com resumos em todas as áreas do
conhecimento, disponíveis no Portal. Oferece também uma seleção de importantes
fontes de informação acadêmica com acesso gratuito na Internet.
O SIBI mantém também a assinatura dos seguintes jornais e revistas:
• Jornais Diários: Correio Brasiliense; Valor Econômico; Folha de São
Paulo;
• Revistas de caráter informativo geral: Isto É; Isto É Dinheiro; Veja;
Época e outras.
79
O compartilhamento de recursos também está no cerne dos projetos de
pesquisa e extensão. Há pontuações para projetos com a participação de docentes
de outras áreas do conhecimento, bem como de outras instituições, cultivando-se,
dessa forma o estímulo ao trabalho multidisciplinar e até interinstitucional como
forma de garantir a sustentabilidade e estímulo a uma nova forma de produção
científica.
Com o intuito de favorecer o ambiente universitário de diálogo e convívio
entre várias carreiras, a UCB estimula a oferta de componentes curriculares comuns
a vários cursos, entendendo que este é um caminho importante para a
sustentabilidade e também para uma formação interdisciplinar do egresso. Neste
sentido, são eles: laboratórios de anatomia, laboratório de biologia celular e
molecular, laboratório de cirurgia e fisiologia experimental, laboratório de histologia e
embriologia, laboratório de microbiologia, laboratório de patologia, laboratório de
parasitologia e laboratórios de química. Esses espaços são bem equipados e
atendem as particularidades de cada componente curricular. Nestes, temos
profissionais habilitados para fornecer suporte técnico às atividades práticas de
ensino, pesquisa e extensão.
6.2 - ESPECÍFICOS
6.2.1 - Infraestrutura Predial
O Curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília
utiliza salas e laboratórios do Prédio São Marcelino Champagnat (Bloco “K”), do
prédio São Gaspar Bertoni (bloco “M”) e do prédio São João Batista de La Salle
(blocos, “A”, “B”, “C” e “D”). O curso conta com 03 (três) salas exclusivas, uma
destinada à Direção, uma à Assessoria Pedagógica, e outra à Secretaria, todas
localizadas no Prédio São Marcelino Champagnat. Também, todos os 04 (quatro)
auditórios existentes na UCB são utilizados para atividades tais como palestras,
seminários e aulas-magnas.
Todas as salas de aula e laboratórios utilizados pelo curso de Ciências
Contábeis têm condições adequadas para as atividades a que se destinam,
relativamente aos requisitos indispensáveis ao processo de ensino-aprendizagem,
com qualidade, quais sejam:
• dimensões físicas: espaço físico adequado para o número de usuários
e para o tipo de atividade;
• acústica: isolamento de ruídos externos e boa audição interna, com o
uso de equipamentos auxiliares, se necessário;
• iluminação: luminosidade natural e/ou artificial em níveis adequados;
• ventilação: adequada às necessidades climáticas locais ou com
equipamentos, se necessário;
• mobiliário e Aparelhagem específica: adequado e suficiente;
• limpeza: pisos limpos, com coleta seletiva de lixo por meio de
depósitos de lixo em locais adequados dentro do recinto. A limpeza é realizada
diariamente por intermédio de pessoal especificamente designado para a tarefa.
80
6.2.2 - Laboratórios e Salas Públicas de Informática
Os laboratórios da área de Informática, administrativamente estão sob a
gestão da Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI).
A DTI possui 27 (vinte sete) laboratórios de informática, instalados nos
campi I, II e III, administrados pela sua Seção de Laboratórios - SLAB, dentre estes,
07 (sete) são salas públicas, que têm por finalidade:
a) auxiliar disciplinas de todos os cursos da UCB que necessitam
pedagogicamente de recursos computacional extra-classe;
b) oferecer suporte para treinamentos e capacitação de Docentes e
Discentes;
c) disponibilizar aos usuários os recursos necessários às suas atividades
extra-classe para a elaboração e impressão de monografias, trabalhos acadêmicos e
pesquisas na Internet.
Os outros 20 (Vinte) laboratórios distribuídos entre os campi I e II são
destinados a aulas ministradas pelos mais diversos cursos, mediante reserva prévia
efetuada pelas direções de curso, no caso de reservas semestrais, ou mediante
reservas esporádicas efetuadas pelos professores por intermédio do site da UCB, no
Portal de Serviços Institucionais. Para a efetivação da reserva do laboratório, é
necessário informar dia(s), hora(s), turma, disciplina, quantidade de alunos e o
software a ser utilizado, para que a DTI possa alocar o laboratório apropriado.
A SLAB vem a cada ano melhorando sua estrutura visando oferecer aos
seus usuários um suporte tecnológico adequado para as suas várias atividades
acadêmicas e garantindo a todos os usuários as mesmas oportunidades e condições
de ensino.
Para tanto, conforme as normas da ABNT, a UCB promoveu adaptações
em seus laboratórios de informática, para permitir a acessibilidade dos portadores de
necessidades especiais, obedecendo ao espaçamento entre as bancadas e altura
das bancadas.
Os Laboratórios de Informática destinados a servir como salas de aula
são utilizados,mediante reservas prévias, como especificado anteriormente.
6.2.3 - Infra-estrutura de biblioteca – Sistema de Bibliotecas SIBI/UCB
O acervo do Sistema de Bibliotecas da UCB é constituído pelas obras do
Acervo Geral, Coleção de Periódicos e Coleção de Materiais Especiais. O Acervo
Geral é formado por livros, anais de eventos, teses, dissertações, folhetos e obras
de referência. A Coleção de Periódicos é formada por títulos de periódicos
científicos, jornais e revistas nacionais e estrangeiras, impressas e eletrônicas. A
Coleção de Materiais Especiais é constituída de fitas de vídeo, obras em CD-ROM,
disquetes e mapas.
Os alunos, docentes e funcionários da UCB têm acesso gratuito às mais
de 90 bases de dados referenciais e com resumos em todas as áreas do
conhecimento, disponíveis no Portal de Periódicos da CAPES. O Portal oferece
também uma seleção de importantes fontes de informação acadêmica com acesso
81
gratuito na Internet. As bases de dados disponíveis no Portal atendem a todos os
cursos e programas da UCB.
Além do Portal, o SIBI/UCB mantém assinaturas de outras bases de
dados. Estão disponíveis bases referenciais (resumos e citações) e bases de texto
completo. As bases apresentam imagens, gráficos, tabelas, figuras etc., tal qual o
artigo impresso. Os textos podem aparecer em formato HTML ou PDF e podem ser
salvos em disquetes ou encaminhados diretamente para os e-mails dos usuários. As
atualizações são constantes, e de acordo com a demanda e necessidade, novas
assinaturas podem ser feitas. Atualmente, o SIBI/UCB assina as seguintes bases de
dados:
Em relação à disponibilidade de material didático e acadêmico, a
Biblioteca possui um grande acervo específico da área de Ciências Contábeis, que
inclui todos os livros textos indicados nos Planos de Ensinos e no Projeto
Pedagógico (bibliografia básica e complementar), bem como os periódicos nacionais
e internacionais mais importantes.
A biblioteca possui ainda convênios com diversas bases de dados
bibliográficas do Brasil e do Mundo, o que permite ao estudante acessar uma
diversidade muito grande de artigos por meio eletrônico. Atualmente, as seguintes
bases de dados bibliográficos são disponibilizadas para os alunos de Ciências
Contábeis: Blackwell, Cambridge University Press, Emeraldo, Galé, Jstor The
Scholarly Journal Archive (negócios), Kluwer, Nature, Oxford University Press,
Proquest (multidisciplinar), Sage, SciElo, Science Direct Online, Springer Verlac,
Wilson, além de outras que disponibilizam resumos tais como Business Full Text,
Econlit, Scopus, Social Sciences Full text, Sociological Abstract e Web of Science.
7 – MATRIZ CURRICULAR
Com o advento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei no
9.394/96, espinha dorsal de toda legislação educacional brasileira, o diploma ficou
desvinculado do exercício profissional.
Em seu artigo 48, a LDB pôs termo à vinculação entre diploma e exercício
profissional, estatuindo que os diplomas constituem-se “apenas” em prova da
formação recebida por seus titulares. A partir da nova Lei há uma nova
compreensão da matéria, haja vista a transição da excessiva rigidez dos currículos
dos cursos superiores, formulados na vigência da legislação revogada pela nova
LDB.
Verificou-se, ao longo dos anos, que embora tenha assegurado uma
semelhança formal entre os cursos de graduação de diferentes instituições por todo
o país, a estrutura da legislação anterior, que estatuía os currículos mínimos,
revelou-se ineficaz para garantir a qualidade desejada, além de desencorajar a
inovação e a benéfica diversificação da formação oferecida.
Assim, a orientação estabelecida na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, relativamente ao ensino em geral e ao ensino superior em
especial, apontou no sentido de assegurar maior flexibilidade na organização de
cursos e carreiras, atendendo à crescente heterogeneidade tanto da formação
prévia como das expectativas e dos interesses dos alunos. A nova LDB deixou claro,
ainda, a necessidade de uma profunda revisão de toda a tradição que burocratizava
82
os cursos e se revelava incongruente com as tendências contemporâneas de
considerar a boa formação no nível de graduação como uma etapa inicial da
formação continuada.
A necessidade de elaboração de diretrizes curriculares para os cursos de
graduação em geral levou em conta diversos aspectos, mormente os de natureza
socioeducacional e econômica, visto que a elaboração de novas diretrizes
curriculares era uma exigência:
a) da sociedade contemporânea, cujas necessidades sofrem rápidas
transformações;
b) do próprio mercado, em função, principalmente da propalada
globalização da economia
c) do perfil do graduando que se deseja formar;
d) dos tipos de habilidades que os cursos superiores devem estimular,
ensinar e desenvolver em seus alunos; e,
e) da necessidade cada vez mais freqüente de conscientizar os
estudantes sobre a importância da educação continuada.
Do ponto de vista legal, a necessidade de elaboração de diretrizes
curriculares para os cursos de graduação baseou-se:
a) na Lei no 9.131/95, que, ao criar o Conselho Nacional de Educação
(CNE), conferiu-lhe o atributo de deliberar sobre as diretrizes curriculares propostas
pela Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (SESu/MEC) para
os cursos de nível superior;
b) na nova LDB, que, ao estabelecer no inciso II do artigo 53, que as
instituições universitárias deveriam fixar o currículo de seus cursos com base nas
diretrizes gerais pertinentes, eliminando dessa forma os currículos mínimos, que
praticamente impediam quaisquer iniciativas de mudança promovidas pelas
instituições de nível superior; e,
c) no inciso II, do artigo 4o, do Decreto no 2.306, de 19 de agosto de 1997,
que trata da integração entre a avaliação dos cursos de graduação e as diretrizes
curriculares.
Assim, em consonância com a modernidade, em 28 de dezembro de 2004
foram publicadas, no Diário Oficial da União, Seção I, Página 15, as Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Ciências Contábeis,
bacharelado, tendo por base, principalmente, as diretrizes e os princípios fixados
pelos Pareceres CNE/CES 776, de 3/12/97, CNE/CES 583, de 4/4/2001, CNE/CES
67, de 11/3/2003, bem como o Parecer CNE/CES 289, de 6/11/2003, alterado pelo
Parecer CNE/CES 269, de 16/09/2004, todos homologados pelo Ministro da
Educação.
As novas diretrizes curriculares nacionais para o curso de graduação em
Ciências Contábeis contemplaram elementos de fundamentação essencial para esta
área do conhecimento, e para a profissão de Contador, no intuito de desenvolver no
estudante a capacidade de desenvolvimento intelectual e profissional autônomo e
permanente. Também, as novas diretrizes promoveram formas de aprendizagem
que contribuirão para a redução da evasão, e induziram à implementação de
83
programas de iniciação científica nos quais os alunos poderão desenvolver sua
criatividade e análise crítica.
Neste sentido o curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de
Brasília, pautando-se pelas novas Diretrizes Curriculares, oferece uma sólida
formação básica, preparando o futuro graduado para enfrentar os desafios das
rápidas transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições de
exercício profissional.
Assim, aproveitando a flexibilidade garantida pela nova ordem legal, com
base em excepcional criatividade que tem caracterizado sua atuação, bem como
com base, principalmente, em sua responsabilidade institucional, a Universidade
Católica de Brasília estabeleceu nova organização curricular para o Curso de
Ciências Contábeis, expressa detalhadamente ao longo deste Projeto Pedagógico.
Neste documento estão expressas as condições para a efetiva conclusão
e integralização curricular, frisando que o regime acadêmico adotado pela
Universidade Católica de Brasília é o sistema de créditos com matrícula por
disciplina, com a adoção de pré-requisitos.
O Curso de Graduação em Ciências Contábeis, Bacharelado, da
Universidade Católica de Brasília contempla, em seu Projeto Pedagógico e em sua
organização curricular, conteúdos que revelam conhecimento do cenário econômico
e financeiro, nacional e internacional, de forma a proporcionar a harmonização das
normas e padrões internacionais de contabilidade, em conformidade com a
formação exigida pela Organização Mundial do Comércio e pelas peculiaridades das
organizações governamentais, observado o perfil definido para o formando,
atendendo aos seguintes campos interligados de formação:
I - conteúdos de Formação Básica: estudos relacionados com outras áreas
do conhecimento, sobretudo Administração, Economia, Direito, Métodos
Quantitativos, Matemática e Estatística;
II - conteúdos de Formação Profissional: estudos específicos atinentes às
Teorias da Contabilidade, incluindo as noções das atividades atuariais e de
quantificações de informações financeiras, patrimoniais, governamentais e nãogovernamentais, de auditorias, perícias, arbitragens e controladoria, com suas
aplicações peculiares ao setor público e privado;
III - conteúdos de Formação Teórico-Prática: Estágio Curricular
Supervisionado, Atividades Complementares, Estudos Independentes, Conteúdos
Optativos, Prática em Laboratório de Informática utilizando softwares atualizados
para Contabilidade.
84
As disciplinas que contemplam os conteúdos acima referidos estão
relacionadas no quadro a seguir:
I - CONTEÚDOS DE FORMAÇÃO BÁSICA
ÁREA DO
CONHECIMENTO
(Resolução CNE-CES
10/2004)
DISCIPLINA
Teoria Geral da Administração I
Administração
Finanças Corporativas I
Finanças Corporativas II
Introdução a Microeconomia
Economia
Introdução à Macroeconomia
Introdução ao Mercado Financeiro
Instituições de Direito Público e Privado
Legislação Societária e Comercial
Direito
Legislação Tributária
Legislação Trabalhista
Matemática Aplicada às Ciências Sociais I
Métodos Quantitativos e
Matemática Aplicada às Ciências Sociais II
Matemática
Matemática Financeira
Probabilidade e Estatística
Estatística
Econometria I
Introdução à Educação Superior
Outros
Antropologia da Religião
Ética
SEMESTRE
o
2
o
7
8º
2º
3º
o
3
1º
2º
3º
4º
1º
2º
4º
3º
4º
1º
o
5
o
6
TOTAL DE HORAS-AULA I
CARGA
HORÁRIA
60 h/a
60 h/a
60 h/a
60 h/a
60 h/a
60 h/a
60 h/a
60 h/a
60 h/a
60 h/a
60 h/a
60 h/a
60 h/a
60 h/a
90 h/a
120 h/a
60 h/a
60 h/a
1.170 h/a
II - CONTEÚDOS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
ÁREA DO
CONHECIMENTO
DISCIPLINA
(Resolução CNE-CES
10/2004)
Teoria da Contabilidade Teoria da Contabilidade
Noções de Atividades
Matemática Financeira
Atuariais
Contabilidade Básica I
Contabilidade Básica II
Contabilidade Comercial
Contabilidade Intermediária
Quantificações de
Contabilidade Avançada
Informações
Contabilidade de Custos
Financeiras,
Análise de Custos
Patrimoniais,
Governamentais e Não- Contabilidade Tributária
Gestão Financeira e Orçamentária
Governamentais
Governamental
Estrutura e Análise das Demonstrações
Contábeis
Contabilidade Governamental
Auditoria
Auditoria Contábil
Perícia e Arbitragem
Perícia Contábil e Arbitragem
Controladoria
Controladoria
Outros
Tópicos Especiais em Ciências Contábeis
SEMESTRE
CARGA
HORÁRIA
6
o
60 h/a
4º
60 h/a
1
o
2
o
3
o
4
o
5
o
4
o
5
o
5
o
60 h/a
60 h/a
60 h/a
60 h/a
60 h/a
60 h/a
60 h/a
60 h/a
o
60 h/a
o
60 h/a
o
60 h/a
90 h/a
60 h/a
90 h/a
60 h/a
5
6
6
8º
7º
o
8
7º
85
TOTAL DE HORAS-AULA II
1.080 h/a
III - CONTEÚDOS DE FORMAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA
ÁREA DO
CONHECIMENTO
(Resolução CNE-CES
10/2004)
DISCIPLINA
SEMESTRE
o
CARGA
HORÁRIA
Estágio Curricular
Supervisionado /
Prática em Laboratório
de Informática
utilizando softwares
atualizados de
Contabilidade
Contabilidade Tributária
Contabilidade Governamental
Perícia Contábil e Arbitragem
Auditoria Contábil
Controladoria
Finanças Corporativas I
Finanças Corporativas II
Atividades
Complementares e
Estudos Independentes
Atividades Complementares
Conteúdos Optativos
Disciplina Optativa I
Disciplina Optativa II
6
7º
60 h/a
60 h/a
Projeto de Pesquisa em Ciências Contábeis
7º
120 h/a
Trabalho de Conclusão de Curso
8º
120 h/a
Trabalho de Conclusão
de Curso
5
o
6
7
o
8
o
8
7º
8º
60 h/a
60 h/a
60 h/a
30 h/a
30 h/a
30 h/a
30 h/a
Não se
aplica
180 h/a
o
TOTAL DE HORAS-AULA III
840 h/a
TOTAL GERAL DE HORAS DO CURSO
3.030 h/a(*)
(*) Já descontadas 60 horas/aula referentes à disciplina Matemática Financeira, que aparece em duplicidade, isto
é, tanto no Grupo I (Métodos Quantitativos e Matemática) quanto no Grupo II (Noções de Atividades Atuariais).
Relativamente à quantidade de horas, a Câmara de Educação Superior
do Conselho Nacional de Educação, por meio da Resolução nº 2 de 18 de junho de
2007, dispôs sobre a carga horária mínima e procedimentos relativos à
integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade
presencial. O seu artigo 2º, inciso II, determina que a duração dos cursos deverá ser
estabelecida por carga horária total curricular, contabilizada em horas.
No caso do curso de Ciências Contábeis, ficou estabelecida a carga
horária mínima de 3.000 horas. O currículo 1751 do curso de Bacharelado em
Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília possui a carga horária de
3.030 horas-aula.
Em sua resolução nº 3, a mesma Câmara dispõe sobre os procedimentos
a serem adotados para estabelecer a relação de carga horária, assim, consigna que
a hora-aula é uma necessidade de organização acadêmica das instituições, além de
uma relação trabalhista.
Desta forma, a UCB atentando para o que determina a legislação
trabalhista referente aos professores, e às necessidades emanadas pelo CNE, no
que concerne à formação em graduação na modalidade presencial, estabeleceu os
seguintes parâmetros:
a) Portaria CNE/CES 261/2006, DOU 25/06/07 – 4 aulas x 60minutos =
240 minutos em 100 dias letivos = 3.600 horas;
b) UCB – 4 aulas x 50 minutos = 200 minutos x 18 encontros = 3.600
minutos, ou 60 horas.
86
Além de um calendário acadêmico cuidadoso e que responde pela
duração da formação, cada disciplina terá, de acordo com os Projetos Pedagógicos
de Curso, tempo específico de estudo fora de sala de aula, garantindo assim o
cumprimento do que determina o CNE,qualificando a formação do estudante.
7.1 – FLUXO DAS DISCIPLINAS E ESTRUTURA DA MATRIZ CURRICULAR
Neste tópico será apresentada a organização curricular do curso de
graduação em Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília, onde
estarão estabelecidas as condições para a sua efetiva conclusão e integralização
curricular.
O regime acadêmico adotado pela Universidade Católica de Brasília é o
sistema de créditos com matrícula por disciplina, com a adoção de pré-requisitos.
A seguir apresentamos a estrutura da matriz curricular do Curso de
Graduação em Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília, vigente a
partir do segundo semestre de 2011, prevendo a integralização de 3.030 horas, ou
156 créditos, em 08 (oito) semestres, no turno noturno. O prazo mínimo para a
integralização da carga horária é de 08 (oito) semestres, ao passo que o prazo
máximo é de 14 (quatorze semestres):
87
a) Disciplinas Obrigatórias:
Semestre
Sequência
Nome Di sciplina
1º
01
Contabilidade Bás ica I
1º
02
1º
1º
Pré-requi sito(s)
Créditos
Horas
Teóricas
Laborat.
Práti cas
4
60
0
0
60
Introdução ao Ensino Superior
8
120
0
0
120
03
04
Mat emátic a Aplicada às Ciêncais Sociais I
Instit uições de Direito Público e Privado
4
4
60
60
0
0
0
0
60
60
2º
2º
2º
05
06
07
Contabilidade Bás ica II
Teoria Geral da Administração I
Mat emátic a Aplicada às Ciências Sociais II
01
02
02
03
4
4
4
60
60
60
0
0
0
0
0
0
60
60
60
2º
08
Legis lação Societ ária e Comercial
02
04
4
60
0
0
60
2º
09
Introdução a Microeconomia
Total Segundo Semestre
02
4
20
60
0
0
60
300
3º
3º
10
11
Contabilidade Comercial
Introdução a Macroeconomia
05
4
4
60
60
0
0
0
0
60
60
3º
12
Probabilidade e Estatística
4
60
0
0
60
3º
3º
13
14
Legis lação Tribut ária
Introdução ao Merc ado Financeiro
4
4
60
60
0
0
0
0
60
60
4º
4º
4º
15
16
17
Contabilidade Intermediária
Contabilidade de Custos
Economet ria I
05
05
12
4
4
4
60
60
30
0
0
30
0
0
30
60
60
90
4º
18
Legis lação Trabalhista
04
4
60
0
0
60
4º
19
Mat emátic a Financeira
Total Quarto Semestre
14
4
20
60
0
0
60
330
5º
5º
20
21
Contabilidade Avançada
Análise de Cus tos
10
16
4
4
60
60
0
0
0
0
60
60
5º
22
Contabilidade Tributária
10
4
60
0
60
120
5º
5º
23
24
Gestão Financeira e Orçamentária Governamental
Antropologia da Religião
05
4
4
60
60
0
0
0
0
60
60
6º
25
Teoria da Contabilidade
15
4
60
0
0
6º
26
Estrutura e Análise das Demonstraç ões Cont ábeis
15
4
60
0
0
60
6º
6º
27
28
Contabilidade Governamental
Ética
5º
4
4
60
60
0
0
60
0
120
60
6º
-
4
20
60
0
0
60
360
4
4
60
30
0
30
60
30
120
90
Total P rimeiro Semestre
20
02
04
Total Terceir o Semestre
300
20
300
20
Total Quinto Semestr e
Disciplina Optativa I
Total Sexto Semestr e
10
360
60
7º
7º
29
30
Perícia Contábil e Arbit ragem
Finanças Corporativas I
08
19
7º
31
Tópicos Especiais em Ciências Contábeis
25
4
60
0
0
60
7º
7º
32
-
Projeto de Pesquisa em Ciências Contábeis
Disciplina Optativa II
25
2
4
30
60
0
0
90
0
120
60
8º
33
Audit oria Contábil
20
6
60
30
30
8º
34
Finanças Corporativas II
30
4
30
30
30
90
8º
8º
35
36
Controladoria
Trabalho de Conclusão de Curso - Ciências Contábeis
Total Oitavo Semestre
21
32
6
2
60
30
30
0
30
90
120
120
Total Sétimo Semestre
18
Total
18
26
18
450
120
450
88
b) Disciplinas Optativas
Disciplinas Optativas do Currícul o
Optativa
Optativa
Optativa
Optativa
Optativa
Optativa
Optativa
Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS
4
60
0
0
60
Tópicos de Matemática
Empreendedorismo e Inovação
4
4
60
60
0
0
0
0
60
60
4
4
60
60
0
0
0
0
60
60
Teoria Geral da Adminis tração I I
Contabilidade Aplic ada às Instituiç ões Financeiras
06
10
Contabilidade Aplic ada à Atividade Agropecuária
10
4
60
0
0
60
05
4
4
60
60
0
0
0
0
60
60
Optativa
Transparência e Responsabilidade Fiscal
Orç amento Empresarial
Optativa
Optativa
Econometria II
Economia Brasileira Contemporânea
17
4
4
30
45
30
0
30
30
90
75
Optativa
Finanças Públicas
11
4
60
0
0
60
Optativa
Optativa
Optativa
Contabilidade Social
História do Pensamento Ec onômico
11
4
4
60
45
0
0
0
30
60
75
4
4
45
60
0
0
30
0
75
60
Optativa
Optativa
Optativa
Optativa
Optativa
Optativa
Optativa
Optativa
Optativa
Optativa
Optativa
Optativa
Optativa
Optativa
Optativa
Optativa
Optativa
Optativa
Optativa
Optativa
Optativa
Optativa
História Econômica Geral
Microeconomia I
07
Macroeconomia I
11
09
4
60
0
0
60
Formação Econômica do Brasil
Administração Pública
4
4
45
60
0
0
30
0
75
60
Psicologia nas Organizaç ões
4
60
0
0
60
Administração de Pessoas I
Organizações, Sistemas e Processos
4
4
60
60
0
0
0
0
60
60
Contabilidade Gerencial
4
60
0
0
60
Marketing I
Gestão do Conhecimento
10
4
4
60
60
0
0
0
0
60
60
Gestão de Pequenas Empresas
4
60
0
0
60
Planejamento e Gestão de Projetos
Sociologia Geral
Inglês I nstrument al Aplicado às Ciências Sociais Aplicadas
4
4
4
60
60
60
0
0
0
0
0
0
60
60
60
Teoria Cont ábil do Luc ro
20
4
60
0
0
60
Anális e de Liquidez
Elaboração e Análise de Projetos de I nves timento
20
19
4
4
60
60
0
0
0
0
60
60
Sistemas de Inf ormações Contábeis
10
4
60
0
0
60
Contabilidade Aplic ada às Sociedades Cooperativas
Contabilidade Aplic ada às Organizações do Terceiro Setor
10
10
4
4
60
60
0
0
0
0
60
60
Estratégia Financeira
20
História do Pensamento Contábil
4
60
0
0
60
4
60
0
0
60
89
Relativamente à estrutura curricular do Curso de Ciências Contábeis da
Universidade Católica de Brasília é importante observar que a coluna “CARGA
HORÁRIA” se apresenta subdividida em três campos: Teórica, Prática e Laboratório.
As aulas Teóricas e de Laboratório correspondem, ambas, a 15 h/a ou 01
crédito.
Entende-se por Aulas Teóricas o conjunto de atividades realizadas no
espaço da sala de aula convencional, envolvendo professor e aluno, tendo por base
conteúdos programáticos relacionados ao estudo das teorias e seus
desdobramentos, com material de apoio.
Entende-se por Aulas de Laboratório o conjunto de atividades
desenvolvidas em espaços específicos, equipados com materiais didáticopedagógicos que têm por função básica propiciar ao aluno oportunidades de realizar
experiências, treinamentos, observações e análises científicas, de modo a
consolidar a aprendizagem de determinados conteúdos curriculares.
Em relação às aulas Práticas, não há relação entre o número de horas de
aulas de laboratório e o número de créditos.
Entende-se por Aulas Práticas o conjunto de atividades desenvolvidas
pelos alunos, relacionadas às estratégias de observação e de práticas de estágios
curriculares, orientadas pelo professor regente da disciplina. São atividades próprias
de determinadas disciplinas que requerem o contato com o campo da atividade
profissional da formação do aluno, as quais enriquecem, sobremaneira, o
conhecimento produzido pelo mesmo a partir dos enfoques teóricos trabalhados em
sala de aula ou em laboratórios.
7.2 – EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS
PRIMEIRO SEMESTRE
CONTABILIDADE BÁSICA I
EMENTA
A Contabilidade e o Contador. Tomada de decisão. A função do profissional contábil.
Objetivos da contabilidade. Contabilidade como profissão. Aplicação da
contabilidade. Usuários da informação contábil. Para quem é mantida a
contabilidade. Campo de atuação da Contabilidade. Relatórios contábeis e seus
objetivos. Patrimônio: conceito, composição, representação. Balanço patrimonial.
Várias definições de capital. Balanço Patrimonial. Ativo. Passivo. Patrimônio Líquido.
Procedimentos contábeis básicos segundo o método das partidas dobradas. Contas
e Planos de Contas. Escrituração Contábil: método, livros contábeis (diário e razão),
lançamentos, fórmulas de lançamento. Variações do Patrimônio Líquido. Receitas e
Despesas. Regime de competência. Regime de Caixa. Apuração do resultado do
exercício. Demonstração do Resultado do Exercício.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Equipe de Professores da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade
da USP. Contabilidade Introdutória. 11.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
90
Equipe de Professores da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade
da USP. Contabilidade Introdutória- Livro de Exercícios. 10ª ed. São Paulo: Atlas,
2006.
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 15ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.
MARION, José Carlos. Contabilidade Básica – Livro de exercícios. 7.ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial – Livro de Exercícios. 9.ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
LEITE, Helio de Paula. Contabilidade para Administradores. 4ª ed. São Paulo: Atlas,
1997.
STICKNEY & WEIL; Contabilidade Financeira, 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2001.
INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO SUPERIOR
EMENTA
O estudante e seu contexto sócio-histórico. Linguagem e Ciência: uma construção
histórica. O texto acadêmico-científico e suas condições de produção e de recepção:
a construção de sentido e procedimentos técnicos e metodológicos. A autoria e seus
efeitos: a construção de espaços de autonomia e criatividade. Cultura digital: novas
práticas de leitura, de escrita e de construção do conhecimento.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DUARTE JÚNIOR, J. F. . O que é realidade. São Paulo, SP: Brasiliense, 1994.
FOUREZ, G. A construção das ciências: introdução à filosofia e à ética das ciências.
São Paulo: UNESP, 1995.
GARCEZ, L. H. Técnica de redação: o que é preciso saber para bem escrever. São
Paulo: Martins Fontes, 2001.
MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamento, resumos, resenhas.
11ª. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARBOSA, S. A. M. & AMARAL, E. Redação: escrever é desvendar o mundo. 19.
ed. Campinas: Papirus, 2008. v. 1. 180 p.
CARVALHO, M.C.R [et al.]. Manual para apresentação de trabalhos acadêmicos.3a.
ed. Brasília: [s.n.], 2010. (disponível gratuitamente em PDF no sítio da UCB Biblioteca)
KOCH, I. V. Ler e compreender os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006.
KOCHE, J. C. Fundamentos de Metodologia Científica. Petrópolios: Vozes, 2006 –
ISBN 85-326-180-49.
KUHN, T.S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 2007.
SANTOS, B. S.. Um discurso sobre as ciências. Porto: Afrontamento: 2002.
91
MATEMÁTICA APLICADA ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS I
EMENTA
Equações e inequações. Funções. Limite e continuidade. Derivadas para funções de
uma variável. Regra da Cadeia e derivação de funções implícitas. Integrais para
funções com uma variável. Aplicações para as Ciências Sociais Aplicadas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHIANG, Alpha C. Matemática para economistas. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil,
2005.
MORETTIN, Pedro A. Cálculo função de uma e várias variáveis. São Paulo: Saraiva,
2005.
WEBER, Jean. Matemática para economia e administração. São Paulo: Harbra,
1986.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra,
1994. v. 1.
LEITHOLD, Louis.; PATARRA, Cyro de Carvalho; SALIM, Jean Jacques (Rev.).
Matemática aplicada à economia e administração. São Paulo: Harbra, 2001.
MUNEM, Mustafa A.; FOULIS, David J. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 1982. v. 1.
SILVA, Sebastião Medeiros da; SILVA, ELIO Medeiros da; SILVA, Ermes Medeiros
da. Matemática para os cursos de economia, administração, ciências contábeis. 5.
ed. São Paulo: Atlas, 1999.
SIMON, Carl P.; BLUME, Lawrence. Matemática para economistas. São Paulo:
Artmed, 2004.
INSTITUIÇÕES DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
EMENTA
Noções de Direito. Estudo das normas e princípios fundamentais do direito público e
do direito privado, e, dos principais institutos que compõem o ordenamento jurídico
nacional. Apresentação do Estado. Noções de direito público e privado. Noções de
Direito Constitucional. Noções de Direito Administrativo. Noções de Direito Penal.
Noções de Direito Civil. Noções de Direito Empresarial. Noções de Organização do
Poder Judiciário.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRANCATO, Ricardo Teixeira. Instituições de Direito Público e Privado. 11.ed. São
Paulo: Saraiva, 1998.
DOWER, Nelson Godoy B. – Instituições de Direito Público e Privado. 9.ed. São
Paulo: Nelpa, 1999.
FÜHRER, Maximilianus C. A. e MILARÉ, Edis – Manual de Direito Público e Privado.
13. Ed. São Paulo: Revista dos Tribunais.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FÜHRER, Maximilianus Cláudio Américo – Resumo de Direito Civil. 28. ed. São
Paulo, 2003.
92
FÜHRER, Maximilianus Cláudio Américo.
(Empresarial) - 30. ed. São Paulo, 2003.
Resumo
de
Direito
Comercial
MARTINS, Sergio Pinto – Instituições de Direito Público e Privado. 2.ed. São Paulo:
Atlas, 2002.
PINHO, Ruy Rebello e NASCIMENTO, Amauri Mascaro – Instituições de Direito
Público e Privado: Introdução ao Estudo do Direito e Noções de Ética Profissional.
22.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
RIOS, Josué Oliveira. Guia dos seus direitos. 12.ed. São Paulo: Editora Globo, 2002.
SEGUNDO SEMESTRE
CONTABILIDADE BÁSICA II
EMENTA
Registros das operações de desembolsos que se transformarão em despesas e
passivos que se transformarão em receitas: Receitas e Despesas Antecipadas.
Demonstração do Resultado do Exercício. Variações do Patrimônio Líquido;
Operações com Mercadorias; Contas e Planos de Contas. Balanço Patrimonial;
Demonstração do Resultado do Exercício.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Equipe de Professores da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade
da USP. Contabilidade Introdutória. 11.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
Equipe de Professores da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade
da USP. Contabilidade Introdutória- Livro de Exercícios. 10ª ed. São Paulo: Atlas,
2006.
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 15ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.
MARION, José Carlos. Contabilidade Básica – Livro de exercícios. 7.ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial – Livro de Exercícios. 9.ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
LEITE, Helio de Paula. Contabilidade para Administradores. 4ª ed. São Paulo: Atlas,
1997.
STICKNEY & WEIL; Contabilidade Financeira, 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2001.
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I
EMENTA
Administração e suas perspectivas. Antecedentes históricos da Administração.
Administração Cientifica. Teoria Clássica da Administração. Teoria das Relações
Humanas. Teoria Neoclássica da Administração. Administração por Objetivos.
93
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. Rio de Janeiro:
Campus, 2005.
MORAES, Anna Maris Pereira. Iniciação ao estudo da administração. São Paulo:
Makron, 2005.
SILVA, Reinaldo O da. Teorias da administração. São Paulo: Pioneira, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FERREIRA, Ademir Antônio, et. al. Gestão empresarial: de Taylor aos nossos dias.
Pioneira, São Paulo, 2002.
MAXIMIANO, Antònio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração. São Paulo:
Atlas, 2000.
MEGGINSON, Leon; MOSLEY, Donald C.; PIETRI JR, Paul H. Administração:
conceitos e aplicações. São Paulo, Habra, 1998
MORAES, Anna Maris Pereira. Iniciação ao estudo da administração. São Paulo:
Makron, 2005.
MOTTA, Fernando C. Prestes et. all. Teoria geral da administração. São Paulo:
Thomson, 2004.
MATEMÁTICA APLICADA ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS II
EMENTA
Matrizes, determinantes e sistemas de equações lineares. Funções com duas ou
mais variáveis. Derivadas parciais. Máximos e mínimos. Otimização restrita e
irrestrita. Aplicações para as Ciências Sociais Aplicadas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANTON, Howard; RORRES, Chris. Álgebra linear com aplicações. 8. ed. Porto
Alegre: Bookman, 2001
MORETTIN, Pedro A. Cálculo função de uma e várias variáveis. São Paulo: Saraiva,
2005.
WEBER, Jean. Matemática para economia e administração. São Paulo: Harbra,
1986.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOLDRINI, José Luiz. Álgebra Linear. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1986.
LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra,
1994. v. 2.
MUNEM, Mustafa A.; FOULIS, David J. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 1982. v. 2.
SIMON, Carl P.; BLUME, Lawrence. Matemática para economistas. São Paulo:
Artmed, 2004.
WEBER, Jean. Matemática para economia e administração. São Paulo: Harbra,
1986.
94
LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA E COMERCIAL
EMENTA
Direito Empresarial (conceito, origem, histórico, fontes e autonomia). Empresário
individual. Empresa. Registro de empresa, livros comerciais. Sociedades Comerciais
(conceitos, natureza, características, personalidade jurídica, classificação).
Sociedades por Quotas de Responsabilidade Limitada e Sociedades Anônimas
(conceitos, características, transformações, dissolução, liquidação, extinção etc.).
Defesa da Concorrência (CADE). Títulos de Crédito (letras de câmbio, nota
promissória, cheque, duplicata etc.). Contratos Mercantis (compra e venda mercantil,
Alienação Fiduciária, Leasing, Franchising, Factoring, Fiança, Penhor etc.). Falência
e Concordata (Teoria Geral, conceitos, características, distinções, legislação etc.).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Curso de Direito Empresarial. Salvador: Juspodivm,
2009.
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. São Paulo: Saraiva.
REQUIÃO, Rubens, Curso de Direito Comercial. São Paulo: Saraiva.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MARTINS, Fran. Contratos e Obrigações Comerciais. Rio de Janeiro: Forense.
MAMEDE, Gladstone. Direito Empresarial Brasileiro: Direito Societário: Sociedades
Simples e Empresárias. v.02. 2ed. São Paulo: Atlas. 2007.
FAZZIO JUNIOR, Waldo. Manual de Direito Comercial. São Paulo: Atlas.
COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial. São Paulo: Saraiva.
MAMEDE, Gladston. Títulos de Crédito. São Paulo: Atlas.
INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA I
EMENTA
Introdução a problemas econômicos; modo de raciocínio de um economista;
Economia como ciência. Funcionamento dos mercados: demanda, oferta, preços,
equilíbrio, bem-estar e eficiência dos mercados, elasticidade e suas aplicações.
Políticas econômicas do governo: controle de preços, tributação. Externalidades e
bens públicos. Custos de produção. Estruturas de mercado: concorrência perfeita,
monopólio, oligopólio e concorrência monopolística.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MANKIW, N G. Introdução à economia. Tradução da 3a edição Norte-Americana.
Thomson Pioneira. São Paulo. 2004.
PINDYCK, R. S. e Rubinfeld, D. L. Microeconomia. 6ª Edição. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2005.
STIGLITZ, J & WALSH, C. Introdução à Microeconomia. Rio de Janeiro: Campus,
2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BESANKO, DAVID e BRAEUTIGAM, RONALD R. Microeconomia. Rio de Janeiro:
LTC, 2004
95
FERGUSON, C.E. Microeconomia. 10ª Edição. Rio de Janeiro. Ed. ForenseUniversitária. 1987.
MANSFIELD, E. e Yoke G. Microeconomia. São Paulo. Ed. Saraiva. 2006.
PINHO, Diva Benevides. Manual de Economia Equipe de professores da USP. 5ª
Edição. São Paulo: Saraiva. 2004.
VARIAN, Hal R. Microeconomia – princípios básicos – uma abordagem moderna. 7ª
Edição. Rio de Janeiro: Campus, 2006.
TERCEIRO SEMESTRE
CONTABILIDADE COMERCIAL
EMENTA
Noções de comércio e instituições comerciais. Classificações de sociedades. Plano
de Contas. Constituição das empresas Comerciais (parte jurídica e parte contábil).
Operações Típicas em Empresas Comerciais. Impostos e Taxas sobre vendas.
Operações com Mercadorias. Apuração do resultado. Operações Financeiras.
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa. Folha de Pagamento. Ativo Fixo.
Depreciação. Operações entre Matriz e Filial. Aspectos Fiscais e Legais da
Contabilidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
IUDICIBUS, Sérgio de. MARION, José Carlos. Contabilidade Comercial: Atualizado
Conforme Lei n. 11.638/07 e Lei n. 11.941/09. 9.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
FAVERO, Hamilton Luiz, LONARDONI, Mário, SOUZA, Clóvis de, TAKAKURA,
Massakazu. Contabilidade: Teoria e Prática. Volume 1. 5.ed. São Paulo : Atlas,
2009.
FAVERO, Hamilton Luiz, LONARDONI, Mário, SOUZA, Clóvis de, TAKAKURA,
Massakazu. Contabilidade: Teoria e Prática. Volume 2. 1.ed. São Paulo : Atlas,
1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FRANCO, Hilário. Contabilidade Comercial. 13.ed. São Paulo: Atlas, 1996.
IUDICIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de
Contabilidade das Sociedades Por Ações: Aplicável Também às Demais
Sociedades. 7.ed. São Paulo. Atlas, 2007.
IUDICIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de
Contabilidade das Sociedades Por Ações: Aplicável Também às Demais Sociedades
– Complemento. 2.ed. São Paulo. Atlas, 2009.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Comercial Fácil. 16.ed. São Paulo: Saraiva,
2009.
SOUZA, Acilon Batista de. Contabilidade de Empresas Comerciais. 1.ed. São Paulo:
Atlas, 2002.
96
INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA
EMENTA
Quantificando a renda nacional; calculando o custo de vida; produção e crescimento;
poupança e investimento; taxa natural de desemprego; causas e custos da inflação;
fluxos internacionais de bens e capital; determinação da taxa de câmbio; oferta e
demanda de fundos emprestáveis; como políticas e eventos afetam uma economia
aberta.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BLANCHARD, O. Macroeconomia .4ª ed. São Paulo. Pearson Prentice Hall, 2007.
MANKIW, N G. Introdução à economia. Tradução da 3a edição Norte-Americana.
Thomson Pioneira. São Paulo. 2004.
STIGLITZ, J & WALSH, C. Introdução à Macroeconomia. Rio de Janeiro: Campus,
2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARVALHO, José L; GWARTNEY, James; STROUP, Richard L; e SOBEL, Russel
S; Fundamentos de Economia: Volume 1: Macroeconomia. São Paulo; Editora
Cengage Learning, 2008.
GREMAUD, Amauri Patrick; MOTOYA DIAS, Maria Dolores; AZEVEDO, Paulo
Furquim; e TONETO JÚNIOR, Rudinei. Introdução a Economia. São Paulo: Editora
Atlas, 2007
PINHO, Diva Benevides. Manual de Economia Equipe de professores da USP. 5ª
Edição. São Paulo: Saraiva. 2004.
SHEFFRIN, S.; O'SULLIVAN, A.; NISHIJIMA, M. Introdução à Economia: Princípios
e Ferramentas. Prentice Hall Brasil, 2004.
SOUZA, Nali de Jesus de. Economia Básica. 1ª Edição. São Paulo: Atlas, 2007.
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
EMENTA
Conceitos de Estatística, Coleta de dados, Técnica de Amostragem, Distribuição de
Freqüência, gráficos, tabelas, medidas de posição e dispersão, medidas de
assimetria e curtose, Introdução à Probabilidade, Distribuições Amostrais, Funções
de Probabilidade, Distribuições Discretas: de Bernoulli, Binomial, Poisson e
Geométrica; Distribuições Contínuas: Uniforme, Normal e Exponencial, Intervalo de
Confiança, Teste de Hipótese.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de estatística. 6.
ed. São Paulo: Atlas, 1996.
FREUND, John E.; SIMON, Gary A.; FARIAS, Alfredo Alves de (Trad.). Estatística
aplicada: economia, administração e contabilidade. 9. ed. Porto Alegre: Bookman,
2000. 404 p.
TRIOLA, Mario F. Introdução A Estatística. 10ª Edição: LTC, 2008.
97
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BUSSAB, Wilton de Oliveira; MORETTIN, Pedro A. Estatística Básica. 4. ed. São
Paulo: Atual, 1987.
LARSON, Ron; FARBER, Elizabeth; PATARRA, Cyro de Carvalho (Trad.). Estatístca
Aplicada. 2.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. 476 p
MAGALHÃES, Marcos Nascimento; LIMA, Antonio Carlos Pedroso de. Noções de
probabilidade e estatística. 6. ed. São Paulo: Edusp, 2005.
STEVENSON, William J. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo: Harbra,
1986.
WITTE, Robert S.; WITTE, John S. Estatística. 7. ed Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2005.
486 p.
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
EMENTA
Atividade financeira do Estado. Noções elementares de Direito e de Direito
Tributário. Fontes do Direito Tributário. Sistema Tributário Nacional. Limitações ao
poder de tributar. Elementos do tributo. Conceito e elementos da obrigação
tributária. Crédito tributário. Extinção do crédito tributário. Suspensão do crédito
tributário. Exclusão do crédito tributário. Planejamento tributário. Administração
tributária. Defesas fiscais do contribuinte.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Código Tributário Nacional – Atualizado.
CARRAZA, Roque Antônio. Curso de direito constitucional tributário. São Paulo:
Malheiros.
MACHADO, Hugo de Brito: Curso de Direito Tributário. São Paulo: Malheiros.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Constituição Federal – Atualizada.
BALEEIRO, Aliomar. Direito tributário brasileiro. Rio de Janeiro: Forense.
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito financeiro e tributário. São Paulo: Saraiva.
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. São Paulo: Saraiva.
CASSONE, Vittorio. Direito tributário. São Paulo: Atlas.
INTRODUÇÃO AO MERCADO FINANCEIRO
EMENTA
Introdução ao Mercado Financeiro: principais papéis e serviços prestados,
instituições e funcionamento; Sistema Financeiro Nacional: instituições e
funcionamento; Noções de Fundos de Investimento e Investidores Institucionais;
Títulos de Renda Fixa: principais papéis, Tesouro Direto, duração, maturidade, risco
e rentabilidade; Noções de Mercado de Ações: bolsa de valores, como negociar,
tipos de papéis e operações, riscos, participantes do mercado, regulação e autoregulação; Noções de Análise Fundamentalista; Análise Gráfica de ações; Noções
de Derivativos Financeiros: mercado de opções, futuro e a termo; Introdução às
Estratégias de Investimento em Ações: operações e estratégicas básicas,
98
diversificação, principais instrumentos, pré-requisitos para operar em bolsa
(documentação necessária, relação do investidor com a corretora, normas básicas)
home broker x operações por telefone ou presenciais, custos de operação;
Entidades Auto-Reguladoras; Certificações para Operar/Trabalhar no Mercado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. 8ª Edição. São Paulo: Atlas, 2008.
CAVALCANTE FILHO, Francisco da Silva e MISUMI, Jorge Yoshio. Mercado de
Capitais. Rio de Janeiro: Campus 2001.
PINHEIRO, Juliano Lima. Mercado de Capitais – Fundamentos e Técnicas. 3ª
edição. São Paulo: Atlas, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANDREZO, Andrea F. Mercado Financeiro: aspectos históricos e conceituais.
Thomson Learning, 2002.
BERK, Jonathan. DEMARZO, Peter. Finanças de Empresas. Bookman, 2008.
FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro: produtos e serviços. 15ª Edição. Rio de
Janeiro: Qualitymark. 2005.
MARINS, André C. Mercado de Derivativos e Análise de Risco. MAS, 2004.
ROSS, Stephen A., Westerfield, Randolph W. e Jaffe, Jeffrey. Administração
Financeira. 2ª Edição: Atlas, 2002.
QUARTO SEMESTRE
CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA
EMENTA
Provisões. Provisões para Despesas e Perdas. Provisões para Redução ou
Retificação do Ativo. Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa. Provisões
versus Reservas. Ativo Imobilizado. Depreciação. Amortização. Exaustão. Ativos
Intangíveis. Operações Financeiras. Juros Sobre o Capital Próprio. Contribuição
Social sobre o Lucro. Provisão para o Imposto de Renda. Aspectos Intermediários
das Demonstrações Contábeis: Balanço Patrimonial. Demonstração do Resultado do
Exercício. Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados. Demonstração das
Mutações do Patrimônio Líquido. Demonstração dos Fluxos de Caixa.Demonstração
do Valor Adicionado. Notas Explicativas e Outras Evidenciações..
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
IUDICIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de
Contabilidade das Sociedades Por Ações: Aplicável Também às Demais
Sociedades. 7.ed. São Paulo. Atlas, 2007.
IUDICIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de
Contabilidade das Sociedades Por Ações: Aplicável Também às Demais Sociedades
– Complemento. 2.ed. São Paulo. Atlas, 2009.
99
IUDICIBUS, Sérgio de & MARION, José Carlos. Contabilidade Comercial. 8.ed. São
Paulo: Atlas, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FAVERO, Hamilton Luiz, LONARDONI, Mário, SOUZA, Clóvis de, TAKAKURA,
Massakazu. Contabilidade: Teoria e Prática. Volume 1. 5.ed. São Paulo : Atlas,
2009.
FAVERO, Hamilton Luiz, LONARDONI, Mário, SOUZA, Clóvis de, TAKAKURA,
Massakazu. Contabilidade: Teoria e Prática. Volume 2. 1.ed. São Paulo : Atlas,
1997.
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 15ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Intermediária 3. 2ed. São Paulo: Saraiva,
2009.
SCHMIDT, Paulo. SANTOS, José Luiz dos. Contabilidade Societária. 3.ed. São
Paulo: Atlas, 2009.
CONTABILIDADE DE CUSTOS
EMENTA
Função da Contabilidade de custos. Terminologia e conceitos fundamentais em
contabilidade de custos. Princípios Contábeis Aplicados a Custos. Classificação dos
custos e métodos de apropriação tradicionais. Avaliação de estoques. Conceitos de
custos. Procedimentos básicos da contabilidade de custos. Métodos de Custeio:
apuração de custos de produção, matérias primas e mão-de-obra. Margem de
contribuição. Sistema de custeio e de acumulação. Modelos que serão base para
formação do preço de venda. Custeio Baseado em Atividades.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MAHER, Michael. Contabilidade de Custos: Criando Valor para a Administração.
São Paulo: Atlas, 2001.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos: Livro Texto. 9ª ed. São Paulo: Atlas,
2003.
MARTINS, Eliseu; ROCHA, Welington. Contabilidade de Custos: livro de exercícios.
9ª ed. São Paulo: Atlas, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HORNGREN, Charles T. FOSTER, George. DATAR, Srikant. Contabilidade de
custos. Vol.1. 11.ed. São Paulo: Pearson, 2004.
HORNGREN, Charles T. FOSTER, George. DATAR, Srikant. Contabilidade de
custos. Vol.2. 11.ed. São Paulo: Pearson, 2004.
LEONE, George S. G. Curso de Contabilidade de Custos. 3.ed. São Paulo: Atlas,
2009.
LEONE, George S. G. Curso de Contabilidade de Custos. Livro de Exercícios. 2.ed.
São Paulo: Atlas, 2000.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade de Custos. São Paulo: Saraiva, 2009.
100
ECONOMETRIA I
EMENTA
Modelo de regressão linear simples. Estimação por Mínimos Quadrados Ordinários.
A hipótese de normalidade. Testes de hipóteses e intervalos de confiança.
Inferências estatísticas ao modelo de regressão linear. Modelo de regressão linear
múltipla. Análise de variância. Formas funcionais. Violações dos pressupostos
clássicos de regressão linear: multicolinearidade, heterocedasticidade e
autocorrelação serial. Aplicações empíricas usando programas econométricos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GUJARATI, D. N. Econometria Básica, 4ª edição. Campus, 2006.
PINDYCK, R. S. e RUBINFELD, D. L. Econometria, Editora Campus, 2004.
WOOLDRIDGE, J. M. Introdução à Econometria: uma Abordagem Moderna.
Tomson, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
STOCK, J. H. e WATSON, M. W. Econometria. Pearson, 2004.
KENNEDY, P. Manual De Econometria, 6ª Edição, Editora Campus, 2009.
MADDALA, G. S. Introdução a Econometria, Editora LTC, 2003.
LEMOS, A. e MYNBAEV, K. T. Manual De Econometria, Editora FGV, 2004.
HILL, C.; GRIFFITHS, W. e JUDGE, G. Econometria, 2ª edição, Saraiva, 2003.
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
EMENTA
Introdução ao Direito do Trabalho. Direito do Trabalho e sua evolução. O
Ordenamento Jurídico. O Direito Individual do Trabalho: Contrato de Trabalho. Tipos
e normas jurídicas. Conceito de empregador. Suspensão e interrupção do trabalho.
Jornada de trabalho. Repouso semanal e férias. Extinção do contrato de trabalho.
Verbas recisórias e aviso prévio. Previdência Social, FGTS e PIS. O Direito Coletivo
do Trabalho. Direito Público do Trabalho. Direito Sindical. Justiça do Trabalho.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
OLIVEIRA, Aristeu. Manual de Prática Trabalhista. 43ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. São Paulo: 25.
ed. São Paulo: LTR, 1999.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho: história e teoria
geral do direito do trabalho relações individuais e coletivas do trabalho. 21.ed. São
Paulo: Saraiva, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Constituição da República Federativa do Brasil – Atualizada.
RUSSOMANO, Mozart Victor. Curso de Direito do Trabalho. 9.ed. Curitiba: Juruá,
2002.
CAMPANHOLE, Adriano. CAMPANHOLE, Hilton Lobo. Consolidação das Leis de
Trabalho - CLT. 108.ed. São Paulo: Atlas, 2004.
101
DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho.2ª ed. São Paulo: LTR,
2003.
SUSSEKIND, Arnaldo. Curso de direito do trabalho. 2ª ed. Rio de Janeiro: Renovar,
2004.
MATEMÁTICA FINANCEIRA
EMENTA
Capitalização simples: juros, valor presente e valor futuro. Desconto simples:
racional, comercial e bancário. Capitalização composta: juros, valor presente e valor
futuro. Operações com taxas de juros. Capitalização e desconto de fluxos de caixa:
séries uniformes, cálculo do valor atual e do valor futuro de séries póstecipadas,
antecipadas, diferidas. Perpetuidades. Sistemas de amortização de empréstimos e
financiamentos: SAC, SAF e SACRE.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LAPPONI, J.C. Matemática financeira usando Excel: como medir criação de valor.
São Paulo: Lapponi Treinamento e Editora, 2002.
MATHIAS, W.F. e GOMES, J.M. Matemática financeira. São Paulo: Atlas, 1993.
PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática financeira objetiva e aplicada. 6. ed. São
Paulo: Saraiva, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ASSAF NETO, Alexandre. Matemática Financeira e suas aplicações. 6. edição, São
Paulo: Atlas, 2003.
KUHNER, Osmar Leonardo e BAUER, Udibert Reinoldo. Matemática financeira
aplicada e análise de investimentos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
MERCHEDE, Alberto. Matemática financeira para usuários do Excel e da
calculadora. São Paulo: Atlas, 2001.
SAMANEZ, Carlos P. Matemática Financeira: Aplicações à Análise de Investimentos
- 3ª ed. 2007, Prentice Hall.
VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática Financeira. Ed. Atlas . 3ª edição: São
Paulo, 2000.
QUINTO SEMESTRE
CONTABILIDADE AVANÇADA
EMENTA
Avaliação de Investimentos. Método do Custo. Método da Equivalência Patrimonial.
Consolidação de Balanços. Coligadas. Equiparadas. Controladas. Investimentos
Permanentes no Exterior. Transações entre Partes Relacionadas. Reestruturações
Societárias. Incorporação. Fusão. Cisão. Aspectos Fiscais. Reservas e Retenções
de Lucro. Ações. Debêntures. Dividendos. Ajustes de Avaliação Patrimonial.
Aspectos Avançados das Demonstrações Contábeis. Balanço Patrimonial.
Demonstração do Resultado do Exercício. Demonstração dos Lucros ou Prejuízos
102
Acumulados. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. Demonstração do
Fluxo de Caixa. Demonstração do Valor Adicionado. Notas Explicativas e Outras
Evidenciações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
IUDICIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens. SANTOS,
Ariovaldo dos. Manual de Contabilidade Societária: Aplicável a todas as Sociedades
de Acordo com as Normas Internacionais e do CPC. São Paulo. Atlas, 2010.
FIPECAFI. ERNEST & YOUNG. Manual de Normas Internacionais de Contabilidade:
IFRS versus Normas Brasileiras. 2.ed. São Paulo. Atlas, 2010.
IUDICIBUS, Sérgio de & MARION, José Carlos. Contabilidade Comercial: Atualizado
Conforme Lei n. 11.638/07 e Lei n. 11.941/09. 9.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HOOG, Alberto Zappa. Lei das Sociedades Anônimas - Inclusas as Modificações da
Lei 11.638/07, da Lei 11.941/09 - Deliberações da CVM referente à Reforma na Lei
6.404/76. 2.ed. Curitiba: Juruá.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Avançada. 2ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 15.ed. São Paulo: Atlas, 2009.
OLIVEIRA, Luís Martins. PEREZ JÚNIOR, José Hernandez. Contabilidade
Avançada: Textos e Testes com as Respostas. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2009.
SCHMIDT, Paulo. SANTOS, José Luiz dos. Contabilidade Societária. 3.ed. São
Paulo: Atlas, 2009.
ANÁLISE DE CUSTOS
EMENTA
Conceitos e nomenclaturas utilizados em Custos. Utilização de custos no processo
decisório. Relações Custo-Volume-Lucro. Margem de Contribuição. Ponto de
Equilíbrio. Custeamento da produção: Responsabilidade e Atividades. Custos para
controle. Determinação do preço de venda. Análise dos custos e relatórios. Sistemas
de custos. Gestão estratégica de custos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MAHER, Michael. Contabilidade de Custos: Criando Valor para a Administração.
São Paulo: Atlas, 2001.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos: Livro Texto. 9ª ed. São Paulo: Atlas,
2003.
MARTINS, Eliseu; ROCHA, Welington. Contabilidade de Custos: livro de exercícios.
9ª ed. São Paulo: Atlas, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ATKINSON, Anthony A, BANKER, Rajiv D., KAPLAN, Robert S. YOUNG S. Mark.
Contabilidade Gerencial. 2ed. São Paulo: Atlas, 2008.
SANTOS, Joel J. Contabilidade e Análise de Custos: Modelo Contábil. Métodos de
Depreciação. ABC - Custeio Baseado em Atividades. Análise Atualizada de
Encargos Sociais sobre Salários. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2009.
103
HORNGREN, Charles T. FOSTER, George. DATAR, Srikant. Contabilidade de
custos. Vol.1. 11.ed. São Paulo: Pearson, 2004.
HORNGREN, Charles T. FOSTER, George. DATAR, Srikant. Contabilidade de
custos. Vol.2. 11.ed. São Paulo: Pearson, 2004.
BRIMSON, James. Contabilidade por Atividades: Uma Metodologia de Custeio
Baseado em Atividades. São Paulo: Atlas, 1996.
CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA
EMENTA
Sistema Tributário Nacional. Livros contábeis, fiscais e societários. Escrituração
fiscal. Contabilização de Tributos. Aspectos fiscais em estoques, ativo imobilizado.
Folha de Pagamento. Imposto de Renda da Pessoa Jurídica. Contribuição Social
sobre o Lucro. Contribuição Social sobre o Faturamento. PIS/PASEP. Aspectos
contábeis e fiscais em reavaliação de ativos. Livro de Apuração do Lucro Real.
Escrituração do Livro Caixa. Aspectos contábeis e fiscais de reestruturações
Societárias. Tributação internacional. Entidades condominiais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FABRETTI, Láudio Carmargo. Contabilidade Tributária. 11ed. São Paulo: Atlas,
2009.
CHIEREGATO, Renato, GOMES, Marliete Bezerra, OLIVEIRA, Luís Martins, PEREZ
JÚNIOR, José Hernandez. Manual de Contabilidade Tributária: Textos e Testes com
as Respostas. 8ed. São Paulo: Atlas, 2009.
SCHMIDT, Paulo. SANTOS, José Luiz. FERNANDES, Luciane Alves. Imposto de
Renda das Empresas com Base no Lucro Presumido, Arbitrado e no Simples:
Interpretação e Prática. São Paulo: Atlas, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FABRETTI, Láudio Carmargo. Direito Tributário Aplicado: Impostos e Contribuições
das Empresas. 2ed. São Paulo: Atlas, 2009.
SCHMIDT, Paulo. SANTOS, José Luiz. FERNANDES, Luciane Alves. BARBOZA,
Amarildo Almeida. Imposto de Renda das Empresas Tributadas pelo Lucro Real:
Interpretação e Prática. São Paulo: Atlas, 2007.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Intermediária 3. 2ed. São Paulo: Saraiva,
2009.
FILHO ANDRADE, Edmar Oliveira. Imposto de Renda das Empresas: CSLL,
Operações de Hedge, Preço de Transferência, Planejamento Tributário e
Reorganizações Societárias. 6ed. São Paulo: Atlas, 2009.
BORGES, Humberto Bonavides. Planejamento tributário: IPI, ICMS, ISS e IR. 9ª ed.
São Paulo: Atlas, 2006.
GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA GOVERNAMENTAL
EMENTA
Aspectos Legais e Princípios da Administração Pública. Planejamento do Setor
Público. Evolução conceitual do orçamento público. Princípios orçamentários.
Evolução do processo orçamentário brasileiro. O sistema atual e o processo de
104
planejamento público Nacional. Legislação Sobre de Orçamento, Dispositivos
Constitucionais Sobre Planejamento e Orçamento. Plano Plurianual: Aspectos
Formais, Estrutura do PPA, Elaboração do Plano Plurianual, Lei de Diretrizes
Orçamentárias, Lei Orçamentária Anual (LOA), Elaboração da Lei Orçamentária
Anual (LOA). Receita: Classificação da Receita, Receitas Correntes, Receitas de
Capital, Estágios da Receita, Codificação da Receita. Despesa:Despesa
Orçamentária e Extra Orçamentária, Categorias Econômicas, Despesas Correntes,
Despesas de Capital, Grupos de Natureza de Despesa, Estágios da Despesa.
Execução do Orçamento: Programação Financeira, Cronograma de Desembolso e
Movimentação de Recursos, Movimentação de Crédito, Créditos adicionais, Restos
a Pagar, Licitações. Financiamento do Plano e Orçamento. Processo orçamentário
da Administração Pública. A programação e a classificação das despesas e das
receitas. Acompanhamento e avaliação pelo Poder Executivo. Análise das propostas
pelo Congresso Nacional. A execução orçamentária. Análise do orçamento. Lei de
responsabilidade fiscal. Execução e fiscalização do orçamento.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALBUQUERQUE, Claudiano; MEDEIROS, Márcio; FEIJÓ, Paulo H. Gestão de
Finanças Públicas. Fundamentos e Práticas de Planejamento, Orçamento e
Administração Financeira com Responsabilidade Fiscal.
GIACOMONI, James. Orçamento Público. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
JUND, Sérgio. AFO – Administração Financeira e Orçamentária. 4ª Edição. Ed
Campus.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
REZENDE, Fernando. Finanças Públicas. 2ª edição. São Paulo: Atlas, 2001.
GIAMBIAGI, Fabio e Além, Ana Cláudia. Finanças Públicas: teoria e prática. Rio de
Janeiro, Campus, 1999
MOTA, Francisco Glauber Lima.CONTABILIDADE
PÚBLICO. Brasília. 1ª Edição. 2009
APLICADA
AO
SETOR
CASTRO, Domingos Poubel de; GARCIA, Leice Maria. Contabilidade Pública no
Governo Federal: Guia para Reformulação do Ensino e Implantação da Lógica do
SIAFI nos Governos Municipais e Estaduais com Utilização do Excel. São Paulo:
Atlas, 2004.
PISCITELLI, Roberto Bocaccio. Contabilidade Pública, uma Abordagem da
Administração financeira Pública. São Paulo: Atlas, 2002.
ANTROPOLOGIA DA RELIGIÃO
EMENTA
Antropologia enquanto ciência. Categorias básicas de análise do fenômeno religioso.
Cultura e religião. Cultura religiosa brasileira. Religião e cidadania.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DA MATA, Roberto. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Petrópolis:
Vozes
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro:
Zahar
105
MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zélia Maria Neves. Antropologia. Uma
introdução, São Paulo: Atlas
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALVES, Rubem. O que é religião. São Paulo: Loyola, 1999.
CUPERTINO, Fausto. As muitas religiões do brasileiro. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira
HOEBEL, E. A.; FROST, E. L. Antropologia cultural e social. São Paulo: Cultrix
PIERUCCI, Antonio Flávio; PRANDI, Reginaldo. A realidade social das religiões no
Brasil: religião, sociedade e política. São Paulo: Hucitec
TERRIN, Aldo Natale. Antropologia e horizontes do sagrado. Culturas e religiões.
São Paulo Paulus.
SEXTO SEMESTRE
TEORIA DA CONTABILIDADE
EMENTA
Introdução à Teoria da Contabilidade. Discussão sobre os objetivos da
Contabilidade. Metodologias de Pesquisa na Contabilidade. Evolução histórica e o
Desenvolvimento da Teoria Contábil. Pronunciamento Conceitual Básico: Estrutura
conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis. Comit~e
de Pronunciamentos Contábeis. Pronunciamentos. O Ativo e sua mensuração:
definições de ativo, avaliação de ativos a valores de entrada e de saída. Ativo
Intangível. Depreciação. Receitas, Despesas, Ganhos e Perdas. O Passivo e sua
mensuração. Patrimônio Líquido. Evidenciação. Teoria Positiva. Contabilidade e
Mercado de Capitais. A Contabilidade e o Problema de Agência. Processo de
Normatização.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HENDRIKSEN, Eldon S. & VAN BREDA, Michael. Teoria da Contabilidade. São
Paulo: Atlas, 1999.
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.
LOPES, Alexsandro Broedel; MARTINS, Eliseu. Teoria da contabilidade: uma nova
abordagem. São Paulo: Atlas, 2005
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FIPECAFI. Avaliação de Empresas: Da Mensuração Contábil à Econômica. São
Paulo : Atlas, 2001.
IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Introdução à Teoria da Contabilidade:
Para o Nível de Graduação. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2009.
IUDÍCIBUS, Sérgio de, MARTINS, Eliseu, GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de
Contabilidade das Sociedades Por Ações: Aplicável Também às Demais
Sociedades. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2007.
106
IUDÍCIBUS, Sérgio de, MARTINS, Eliseu, GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de
Contabilidade das Sociedades Por Ações: Aplicável Também às Demais Sociedades
– Complemento. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.
SCHMIDT, Paulo. SANTOS, José Luiz. FERNANDES, Luciane Alves. MACHADO,
Nelson Perinazzo. Teoria da Contabilidade: Introdutória, Intermediária, Avançada.
São Paulo: Atlas, 2007.
ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EMENTA
Ajustes e padronização das demonstrações para a análise. Análise por quocientes
(liquidez, rotação, Capitais, Rentabilidade e outros). Cálculo e interpretação. Análise
da necessidade de capital de giro. Índices padrões. Índices por setores de atividade.
Quartis, Decis e Percentis (cálculo e aplicação). Técnicas de Análise Vertical e
Horizontal. Relatórios. Pareceres.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
IUDÍCIBUS, Sergio de. Análise de Balanços: Análise da liquidez e do endividamento;
Análise do giro, rentabilidade e alavancagem financeira. 10.ed. São Paulo: Atlas,
2009.
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Análise de Balanços: Um enfoque econômicofinanceiro. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2006.
MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de Balanços. 6.ed. São Paulo: Atlas,
2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BEGALLI, Glaucos Antonio; PEREZ JUNIOR, José Hernandez.
Demonstrações Contábeis. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.
Elaboração das
SANTI FILHO, Armando de; OLINQUEVITCH, José Leônidas. Análise de Balanços
para Controle Gerencial. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.
SILVA, José Pereira da. Análise Financeira de Empresas. 6ª ed. São Paulo: Atlas,
2004.
HERRMANN JR., Frederico. Análise de Balanços para a Administração Financeira.
12ª ed. São Paulo: Atlas, 2004.
SILVA, José Pereira da. Análise Financeira de Empresas. 6ª ed. São Paulo: Atlas,
2004.
CONTABILIDADE GOVERNAMENTAL
EMENTA
Contabilidade Pública. Conceito. Objeto. Exercício Financeiro. Regime Contábil.
Campo de aplicação. Legislação básica. Receita Pública. Despesa Pública.
Orçamento Público. Plano de Contas da Administração Pública Federal. Receitas e
Despesas Extra-orçamentárias. Tabelas de eventos. Lançamentos típicos.
Demonstrações. Estágio: Sistema Integrado de Administração Financeira do
Governo Federal (SIAFI).
107
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MOTA, Francisco Glauber Lima. CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR
PÚBLICO. Brasília. 1ª Edição. 2009.
CASTRO, Domingos Poubel de; GARCIA, Leice Maria. Contabilidade Pública no
Governo Federal: Guia para Reformulação do Ensino e Implantação da Lógica do
SIAFI nos Governos Municipais e Estaduais com Utilização do Excel. São Paulo:
Atlas, 2004.
LIMA, Diana Vaz de . CASTRO, Róbison Gonçalves de . Contabilidade Pública Exercícios , Questões e Testes com Respostas. São Paulo. Atlas.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PISCITELLI, Roberto Bocaccio. Contabilidade Pública, uma Abordagem da
Administração financeira Pública. 10ª Edição. São Paulo: Atlas, 2002.
ANGÉLICO, João. Contabilidade Pública. São Paulo: Atlas, 1995.
KOHAMA, Heilio. Contabilidade pública: teoria e prática. 8. ed. São Paulo: Atlas Ribeirão Preto, 2001.
PIRES, João Batista Fortes de Souza. Contabilidade pública. 7. ed. Brasília: Franco
& Fortes, 2000.
BRASIL. Constituição da república federativa do Brasil - 1988. Brasília: Senado
Federal, 1988.
ÉTICA
EMENTA
Fundamentação etimológica e conceitual da Ética. Caracterização
desenvolvimento histórico da Ética. Problemas éticos contemporâneos.
e
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOFF, Leonardo. Ethos Mundial. Um consenso mínimo entre os humanos. Rio de
Janeiro: Sextante, 2003.
BUARQUE, C. A revolução das prioridades: da modernidade técnica à modernidade
ética. 2ª ed., São Paulo: Paz e Terra, 2000.
VÁSQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. 20ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2000
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOFF, Leonardo. Saber Cuidar. Petrópolis: Vozes, 1999.
KÜNG, Hans. Uma ética global para a política e a economia mundiais. Petrópolis:
Vozes, 1999.
MIRANDA, Danilo Santos de (org.). Ética e cultura. São Paulo: Perspectiva, 2004.
NALINI, José Renato. Ética Geral e Profissional. 5ª ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2006.
VALLS, Álvaro L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 2006.
108
SÉTIMO SEMESTRE
PERÍCIA CONTÁBIL E ARBITRAGEM
EMENTA
Prova Pericial: Noções Introdutórias. Perícia Contábil. Exercício da Função Pericial
Contábil. Perícia no Código de Processo Civil. Técnicas do Trabalho Pericial
Judicial. Quesitos. Relatórios Periciais Contábeis: Laudo e Parecer. Remuneração
do Trabalho Pericial.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HOOG, Wilson Alberto Zappa Hoog. Prova Pericial Contábil - Aspectos Práticos &
Fundamentais. 7.ed. Curitiba: Juruá Editora, 2009.
SÁ, Antônio Lopes de. Perícia Contábil. 9.ed. São Paulo: Atlas, 2009.
ORNELAS, Martinho Maurício Gomes de. Perícia Contábil. 4.ed. São Paulo: Atlas,
2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALBERTO, Valder Luiz Palombo. Perícia Contábil. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2007.
HOOG, Wilson Alberto Zappa Hoog. Perícia Contábil: Normas Brasileiras
Interpretadas e Comentadas à Luz dos Códigos Civil, Processo Civil e Penal. 3.ed.
Curitiba: Juruá Editora, 2009.
MAGALHÃES, Antônio de Deus Farias e outros. Perícia Contábil. 3.ed. São Paulo:
Atlas, 2001.
MAGALHÃES, Antônio de Deus F. SOUZA, Clóvis de. FAVERO, Hamilton Luiz.
LONARDONI, Mário. Perícia Contábil: Uma Abordagem Teórica, Ética, Legal,
Processual e Operacional. Casos Praticados. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2008.
ORNELAS, Martinho Maurício Gomes de. Avaliação de Sociedades. 2ed. São Paulo:
Atlas, 2003.
FINANÇAS CORPORATIVAS I
EMENTA
Demonstrações financeiras no Brasil; análise de demonstrações financeiras; imposto
de renda no Brasil; mercados financeiros e valor presente líquido; valor presente
líquido; valor de obrigações e ações; critérios alternativos de análise investimento
(TIR, payback etc); teoria do mercado de capitais; risco e retorno; teoria da carteira;
CAPM; APT; mercados eficientes; risco, retorno e orçamento de capital; WACC,
mercados eficientes; financiamento de longo prazo (introdução).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ROSS, Stephen A., Westerfield, Randolph W. e Jaffe, Jeffrey. Administração
Financeira. 2ª Edição: Atlas, 2002.
ROSS, Stephen A. e Westerfield, Randolph W. Princípios de Administração
Financeira. 2a Edição: Atlas, 2001.
109
GITMAN, L. Princípios de Administração Financeira. São Paulo: Harbra, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BERK, Jonathan. DEMARZO, Peter. Finanças de Empresas. Bookman, 2008.
ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. 8ª Edição: Atlas, 2008.
ASSAF NETO, Alexandre. SILVA, César A. T. Administração do Capital de Giro.
Atlas, 2002.
MATIAS, Alberto B. Finanças Corporativas de Curto Prazo: a gestão do valor do
capital de giro. Atlas, 2007.
PYNDYCK, Robert S. RUBINFIELD, Daniel L. Microeconomia. 6ª Edição: Pearson,
2006.
TÓPICOS ESPECIAIS EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
EMENTA
Ementa livre para permitir adaptações de acordo com os avanços da área de
Ciências Contábeis e temas emergentes em Pesquisa em Contabilidade, Teoria da
Contabilidade,
Contabilidade
Gerencial,
Contabilidade
Governamental,
Contabilidade Aplicada, Contabilidade Internacional e Aspectos Contábeis de
Atividades Específicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FIPECAFI & ERNEST YOUNG. Manual de Normas Internacionais de Contabilidade:
IFRS Versus Normas Brasileiras. v.1. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
FIPECAFI & ERNEST YOUNG. Manual de Normas Internacionais de Contabilidade:
IFRS Versus Normas Brasileiras. v.2. São Paulo: Atlas, 2010.
FIPECAFI. Manual de Contabilidade Societária: Aplicável a todas as Sociedades de
Acordo com as Normas Internacionais e do CPC. São Paulo: Atlas, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MOURAD, Nabil Ahmad. PARASKEVOPOULOS, Alexandre. IFRS: Normas
Internacionais de Contabilidade para Instrumentos Financeiros IAS 32, IAS 39 e
IFRS 7: Contém 140 Exemplos Práticos – Inclui Comentários sobre as Mudanças
Previstas pela IASB até 2012. São Paulo: Atlas, 2010.
LIMA, Luiz Murilo. IFRS: Entendendo e Aplicando as Normas Internacionais de
Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2010.
MOURAD, Nabil Ahmad. IFRS 8: Segmentos Operacionais: Contabilidade
Internacional – International Financial Reporting Standards – IFRS – v.7 (Série
Academia-Empresa). São Paulo: Atlas, 2009.
MOURAD, Nabil Ahmad. PARASKEVOPOULOS, Alexandre. IFRS: Introdução às
Normas Internacionais de Contabilidade: Contém Mais de 100 Exemplos Práticos.
2.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
LEMES, Sirlei. CARVALHO, Luiz Nelson Guedes. Contabilidade Internacional para
Graduação: Textos, Estudos de Casos e Questões de Múltipla Escolha. São Paulo:
Atlas, 2010.
110
PROJETO DE PESQUISA EM CONTABILIDADE
EMENTA
O pesquisador e a comunicação científica. Regulamento Trabalho de Conclusão da
UCB. Projeto de pesquisa. Como levantar informações para realizar pesquisa em
Ciências Contábeis. Normas da ABNT. O software Economática para coleta e
análise de dados. O software estatístico SPSS para análise exploratória de dados.
Qualificação do projeto de pesquisa. Como elaborar artigos para publicação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MARTINS, Gilberto de Andrade. TEEÓFILO, Carlos Renato. Metodologia da
Investigação Científica para Ciências Sociais Aplicadas. São Paulo, Atlas, 2007.
BEUREN, Ilse Maria Beuren et. al. Como Elaborar Trabalhos Monográficos em
Contabilidade. 2ª. ed. São Paulo, 2004.
SILVA, Edna L. e MENEZES, Estela Muszkat. Metodologia da Pesquisa e
Elaboração de Dissertação. 3ª ed. Florianópolis, UFSC, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4ª ed. São Paulo, Atlas,
2002.
FELTRIM, Valéria Delisandra. A Estruturação de Textos Científicos. USP São
Carlos.
LAKATOS, Eva Maria e Marina de Andrade Marconi. Fundamentos de Metodologia
Científica. 4ª ed. São Paulo, Atlas, 2001.
MARTINS, Gilberto de Andrade e LINTZ, Alexandre. Guia para Elaboração de
Monografias e Trabalhos de Conclusão de Curso. São Paulo, Atlas, 2000.
YIN, Robert K. Estudo de Caso Planejamento e Métodos, 2ª ed. São Paulo,
Bookman, 2001.
OITAVO SEMESTRE
AUDITORIA CONTÁBIL
EMENTA
Conceitos Básicos. Objetivo da auditoria. Independência do auditor. Auditoria interna
e auditoria externa. Normas de auditoria. Avaliação de controle Interno. Programa de
auditoria. Documentação de auditoria. Supervisão. Papéis de Trabalho.
Procedimentos de auditoria. Amostragem. Relatórios de Auditoria. Pareceres.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOYNTON, William C. JOHNSON, Raymond N. KELL, Walter G. Auditoria. 1ª ed.
São Paulo: Atlas, 2002.
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: Um Curso Moderno e Completo. 6.ed. São
Paulo: Atlas, 2003.
ATTIE, William. Auditoria: Conceitos e Aplicações. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2009.
111
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PEREZ JÚNIOR, José Hernandez. Auditoria de Demonstrações Contábeis: Normas
e Procedimentos. São Paulo: Atlas - Ribeirão Preto, 1995.
OLIVEIRA, Luis Martins de. DINIZ FILHO, André. Curso Básico de Auditoria. 2ª ed.
São Paulo: Atlas 2008.
FRANCO, Hilário. Auditoria Contábil: Normas de Auditoria, Procedimentos e Papéis
de Trabalho, Programas de Auditoria, Relatórios de Auditoria. 4.ed. São Paulo:
Atlas, 2001.
PINHO, Ruth Carvalho de Santana. Fundamentos de Auditoria: Auditoria Contábil,
Outras Aplicações de Auditoria. São Paulo: Atlas, 2007.
OLIVEIRA, Paulo Henrique F. Amostragem Básica: Aplicação em Auditoria. São
Paulo: Atlas
FINANÇAS CORPORATIVAS II
EMENTA
Estrutura de capital; limites ao uso de capital de terceiros; avaliação de empresas e
projetos com alavancagem; política de dividendos; modelos financeiros e
planejamento de longo prazo; administração do capital de giro, modelos dinâmicos
de gestão do capital de giro; planejamento à curto prazo; gestão de caixa; fluxo de
caixa; gestão de crédito; avaliação da liquidez; financiamento do ativo econômico e
liquidez; crescimento; reestruturação financeira; criação de valor.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ASSAF NETO, Alexandre. SILVA, César A. T. Administração do Capital de Giro.
Atlas, 2002.
MATIAS, Alberto B. Finanças Corporativas de Curto Prazo: a gestão do valor do
capital de giro. Atlas, 2007.
ROSS, Stephen A., Westerfield, Randolph W. e Jaffe, Jeffrey. Administração
Financeira. 2ª Edição: Atlas, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. 8ª Edição: Atlas, 2008.
BERK, Jonathan. DEMARZO, Peter. Finanças de Empresas. Bookman, 2008.
GITMAN, L. Princípios de Administração Financeira. São Paulo: Harbra, 1997.
PYNDYCK, Robert S. RUBINFIELD, Daniel L. Microeconomia. 6ª Edição:
Pearson,2006.
ROSS, Stephen A. e Westerfield, Randolph W. Princípios de Administração
Financeira. 2a Edição: Atlas, 2001.
CONTROLADORIA
EMENTA
Estudo da Controladoria como uma ciência multidisciplinar que utiliza ferramentas da
Contabilidade, da Administração, da Economia, da Estatística, dentre outras áreas
do conhecimento, para levar a empresa ao seu resultado ótimo. Contabilidade para
tomada de decisões. Contabilidade no controle gerencial. Decisão para formação de
112
preços. Planejamento Estratégico. Planejamento Operacional. Orçamento
empresarial: elaboração, execução, acompanhamento e análise. Estabelecimento de
metas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CATELLI, Armando. Controladoria: uma abordagem da gestão econômica, GECON.
2ed. São Paulo: Atlas, 2001.
RAPPAPORT, Alfred. Gerando Valor para o acionista:
Administradores e Investidores . São Paulo: Atlas, 2001.
Um
Guia
para
GARRISON, Ray H. e NOREEN, Eric W. 9ª ed. Contabilidade Gerencial. Rio de
Janeiro: LTD, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTA
ATKINSON, Anthony A, BANKER, Rajiv D., KAPLAN, Robert S. YOUNG S. Mark.
Contabilidade Gerencial. 2ed. São Paulo: Atlas, 2008.
ANTHONY, R.N.; GOVINDARAJAN, V. Sistemas de controle gerencial. São Paulo:
Atlas, 2001.
PEREZ JÚNIOR, José Hernandez.FRANCO, Sergio Paulo Cintra. PESTANA,
Armando Oliveira. Controladoria de Gestão: Teoria e Prática. 2ed. São Paulo: Atlas,
1997.
PADOVESE, Clóvis Luís. Sistemas de Informações Contábeis, Fundamentos e
Análises. 6ed. São Paulo: Atlas, 2009.
BIO, Sérgio Rodrigues. Sistemas de Informação: um enfoque gerencial. 2ed. São
Paulo: Atlas, 2008.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – CIÊNCIAS CONTÁBEIS
EMENTA
Regulamento Trabalho de Conclusão da UCB. Metodologia de pesquisa. Coleta e
análise de dados. Resultados da pesquisa. Considerações finais. Trabalho de
Conclusão de Curso – artigo. Defesa do artigo. Semana da Contabilidade UCB.
Submissão de artigo para congressos e periódicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MARTINS, Gilberto de Andrade. TEEÓFILO, Carlos Renato. Metodologia da
Investigação Científica para Ciências Sociais Aplicadas. São Paulo, Atlas, 2007.
BEUREN, Ilse Maria Beuren et. al. Como Elaborar Trabalhos Monográficos em
Contabilidade. 2ª. ed. São Paulo, 2004.
SILVA, Edna L. e MENEZES, Estela Muszkat. Metodologia da Pesquisa e
Elaboração de Dissertação. 3ª ed. Florianópolis, UFSC, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4ª ed. São Paulo, Atlas,
2002.
FELTRIM, Valéria Delisandra. A Estruturação de Textos Científicos. USP São
Carlos.
113
LAKATOS, Eva Maria e Marina de Andrade Marconi. Fundamentos de Metodologia
Científica. 4ª ed. São Paulo, Atlas, 2001.
MARTINS, Gilberto de Andrade e LINTZ, Alexandre. Guia para Elaboração de
Monografias e Trabalhos de Conclusão de Curso. São Paulo, Atlas, 2000.
YIN, Robert K. Estudo de Caso Planejamento e Métodos, 2ª ed. São Paulo,
Bookman, 2001.
DISCIPLINAS OPTATIVAS
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
EMENTA
A história da educação dos surdos. Aspectos fonológicos, morfológicos e sintáticos
da Língua Brasileira de Sinais. A relação entre LIBRAS e a Língua Portuguesa.
Processos de significação e subjetivação. O ensino-aprendizagem em LIBRAS. A
linguagem viso-gestual e suas implicações em produções escritas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GUARINELLO, A. C. O papel do outro na escrita de sujeitos surdos. São Paulo:
Plexus, 2007.
QUADROS, R. M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Artes Médicas,
Porto Alegre, 1997.
LIMA-SALES, H. M. M. L. (Org.). Bilinguismo dos Surdos: Questões Linguísticas e
Educacionais. Brasília: Cânone Editorial, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LODI, A. C. B. et al. Letramento e minorias. Porto Alegre: Mediação, 2002.
GESSEI, A. Libras? Que língua é essa? São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
QUADROS, R. M. e KARNOPP, L. B. Língua de Sinais Brasileira. Porto Alegre:
Artmed, 2004.
SACKS, O. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo:
Companhia das Letras, 1998.
SALLES, H. M. M. L. et al. Ensino de língua portuguesa para surdos: caminhos para
a prática pedagógica. Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos. Brasília,
2002.
TÓPICOS DE MATEMÁTICA
EMENTA
Números Reais; Equações e Inequações; Funções Elementares: afim, quadrática,
polinomial, modular, exponencial, logarítmica e trigonométrica
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DEMANA, Franklin D et al. Pré-Cálculo. São Paulo: Addison Wesley, 2009.
114
IEZZI, G; MURAKAMI, C. Fundamentos de matemática elementar 1: conjuntos,
funções. 7. ed. São Paulo: Atual, 1993.
SAFIER, Fred. Teoria e problemas de pré-cálculo. Tradução de Adonai Schlup
Sant'Anna. Porto Alegre: Bookman, 2003
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ÁVILA, Geraldo S. S. Cálculo 1: função de uma variável. 5. ed. Rio de Janeiro: Livros
técnicos e científicos, 1992.
CARMO, Manfredo Perdigão do. Trigonometria; números complexos. Rio de Janeiro:
Sociedade Brasileira de Matemática, 1992..
IEZZI, G; MURAKAMI, C. Fundamentos de matemática elementar, 2: logaritmos. 8.
ed. São Paulo: Atual, 1993.
IEZZI, G; MURAKAMI, C. Fundamentos de matemática elementar, 3: trigonometria.
7. ed. São Paulo: Atual, 1993.
LIMA, Elon Lages. Logaritmos. 2. ed. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de
Matemática, 1996.
EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO
EMENTA
Natureza e importância do empreendedorismo. Empreendedorismo privado,
empreendedorismo social e intraempreendedorismo. Desenvolvimento de atitudes e
habilidades empreendedoras. Empreendedorismo e inovação. Planejamento e
implementação de um empreendimento.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DORNELAS, José Carlos. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios.
Rio de Janeiro: Campus, 2001.
KIM, W. Chan; MAUBORGNE, Renée. A Estratégia do oceano azul: como criar
novos mercados e tornar a concorrência irrelevante. Trad. SERRA, Afonso Celso da
Cunha.19ª. ed. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2005.
HISRICH, Robert; PETERS, Michael P.; SHEPHERD, Dean A. Empreendedorismo.
São Paulo: Bookman, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BESSANT, John; TIDD, Joe. Inovação e empreendedorismo. São Paulo: Bookman,
2009
BERNARDI, L. A. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos, estratégias
e dinâmicas. São Paulo, SP: Atlas, 2003.
BORNSTEIN, David. Como mudar o mundo: empreendedores sociais e o poder das
novas idéias. Trad. RAPOSO, Alexandre; MEDINA, Maria Beatriz de. Rio de Janeiro:
Record, 2005.
DORNELAS, José Carlos. Empreendedorismo Corporativo. Rio de Janeiro: Campus,
2003.
SOUZA, Eda Lucas de Castro; GUIMARÃES, Tomás de Aquino (org.). Empreendedorismo
Além do Plano de Negócios. São Paulo: Atlas, 2005.
115
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO II
EMENTA
Modelo Burocrático de Organização. Teoria Estruturalista da Administração. Teoria
Comportamental da Administração. Teoria do Desenvolvimento Organizacional
(DO). Teoria de Sistemas.Teoria da Contingência.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. Rio de Janeiro:
Campus, 2005.
MORAES, Anna Maris Pereira. Iniciação ao estudo da administração. São Paulo:
Makron, 2005.
SILVA, Reinaldo O. Teorias da administração. São Paulo: Pioneira, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FERREIRA, Ademir Antônio, et. al. Gestão empresarial: de Taylor aos nossos dias.
Pioneira, São Paulo, 2002.
MAXIMIANO, Antònio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração. São Paulo:
Atlas, 2000
MEGGINSON, Leon; MOSLEY, Donald C.; PIETRI JR, Paul H. Administração:
conceitos e aplicações. São Paulo, Habra, 1998
MORAES, Anna Maris Pereira. Iniciação ao estudo da administração. São Paulo:
Makron, 2005.
MOTTA, Fernando C. Prestes et. all. Teoria geral da administração. São Paulo:
Thomson, 2004.
CONTABILIDADE APLICADA ÀS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
EMENTA
Conceitos básicos. Estrutura do Sistema Financeiro Nacional. Legislação básica.
Contabilidade Bancária X Contabilidade Geral. Operações Bancárias. Plano de
contas: estrutura. Registro das principais transações de um banco. Receitas e
despesas. Apuração do Resultado. Demonstrações Financeiras. Operações de
câmbio. Cobrança. Empréstimos. Depósitos. Fiscalização Bancária. Contabilização
de Operações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
NYIAMA, Jorge Katsumi. GOMES, Amaro L. Oliveira. Contabilidade de Instituições
Financeiras. 3ed. São Paulo: Atlas, 2005.
Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF
FORTUNA, Eduardo. Mercado financeiro: produtos e serviços. 17.ed. Rio de
Janeiro: Qualitymark, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
M.N.I. – Manual de Normas e Instruções do Banco Central do Brasil. Legislação do
BACEN (www.bcb.gov.br)
116
ANDREZZO, Andréa F.; LIMA, Iran Siqueira. Mercado financeiro: aspectos
conceituais e históricos. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2007.
ASSAF NETO, Luis. Alexandre. Mercado financeiro. 8ª ed.. São Paulo: Atlas, 2008.
FILGUEIRAS, Cláudio. Manual de contabilidade bancária. Rio Janeiro: Campus,
2007.
SOBREIRA, Sergio (org.) Regulação financeira e bancaria. São Paulo: Atlas, 2005.
CONTABILIDADE APLICADA À ATIVIDADE AGROPECUÁRIA
EMENTA
Conceitos básicos. Organização contábil na agropecuária. Plano de Contas.
Principais componentes do Patrimônio. Tributos incidentes nas transações de
empresas agropecuárias. Custos na agropecuária. Fontes de recursos. Principais
atividades/commodities agrícolas. Noções de Opções e Futuros na agropecuária
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CREPALDI, Sílvio Aparecido. Contabilidade Rural: Uma Abordagem Decisorial. 5.ed.
São Paulo: Atlas, 2009.
MARION, José Carlos. Contabilidade Rural: Contabilidade Agrícola, Contabilidade
da Pecuária, e Imposto de Renda – Pessoa Jurídica. 10.ed. São Paulo : Atlas, 2009.
MATTOS, Zilda Paes de Barros. Contabilidade Financeira Rural. São Paulo: Atlas,
1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MARION, José Carlos. Contabilidade da Pecuária. 8.ed. São Paulo : Atlas, 2007.
MARION, José Carlos. Contabilidade e Controladoria em Agribusiness. 1.ed. São
Paulo : Atlas, 1996.
VALLE, F. Manual de contabilidade agrária. São Paulo: Atlas, 1987.
MARION, José Carlos. SANTOS, Gilberto José. SEGATTI, Sônia. Administração de
Custos na Agropecuária. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2009.
IUDÍCIBUS, Sérgio de, MARTINS, Eliseu, GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de
Contabilidade das Sociedades Por Ações: Aplicável Também às Demais
Sociedades. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2007.
TRANSPARÊNCIA E RESPONSABILIDADE FISCAL
EMENTA
Previsão e da Arrecadação, Renúncia de Receita, Despesa Pública, Geração da
Despesa, Despesa Obrigatória de Caráter Continuado, Despesas com Pessoal.
Definições e "limites". Controle da Despesa Total com Pessoal. Despesas com a
Seguridade Social. Dívida e do Endividamento. "Limites" da Dívida Pública e das
Operações de Crédito. Vedações. Gestão Patrimonial. Transparência, Controle e
Fiscalização:Transparência da Gestão Fiscal, Escrituração e Consolidação das
Contas,Relatório Resumido da Execução Orçamentária, Relatório de Gestão Fiscal,
Prestações de Contas, Fiscalização da Gestão Fiscal.
117
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALBUQUERQUE, Claudiano; MEDEIROS, Márcio; FEIJÓ, Paulo H. Gestão de
Finanças Públicas. Fundamentos e Práticas de Planejamento, Orçamento e
Administração Financeira com Responsabilidade Fiscal.
PRODASEN. Lei de Responsabilidade Fiscal Comentada. Programa Interlegis.
Disponível em: http://www.interlegis.gov.br/fiscalizacao/20030512175516/
BRASIL. Lei complementar 101. Brasília: Senado Federal, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Constituição da república federativa do Brasil - 1988. Brasília: Senado
Federal, 1988.
GOMES, Carlos Roberto de Miranda. Considerações sobre a LEI DE
RESPONSABILIDADE
FISCAL.
Disponível
em
<
http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=lrf+comentada&meta=&aq=f&oq=>
FERNANDES, Rejis. Lei de Responsabilidade Fiscal Comentada. Ed. ATLAS, 2001.
FERNANDES, Jorge Ulisses Jacoby. Responsabilidade Fiscal. Ed. Brasília Jurídica,
2001.
FIGUEIREDO, Carlos Maurício Cabral e outros.
Responsabilidade Fiscal. Ed. Nossa Livraria, 2000.
Comentários
à
Lei
de
ORÇAMENTO EMPRESARIAL
EMENTA
Visão sistêmica do orçamento. Conceitos, objetivos e tipos de orçamento.
Orçamento de produção, vendas, despesas operacionais e caixa. Controles
orçamentários. Orçamento de resultado. Demonstrações Contábeis projetadas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MOREIRA, José Carlos. Orçamento Empresarial: Manual de Elaboração. 5ed. São
Paulo: Atlas, 2002.
FREZATTI, Fábio. Orçamento Empresarial: Planejamento e Controle Gerencial. 5ed.
São Paulo: Atlas, 2009.
WELSCH, Glenn A. Orçamento Empresarial.4ed. São Paulo: Atlas, 1983.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CATELLI, Armando. Controladoria: uma abordagem da gestão econômica, GECON.
2ed. São Paulo: Atlas, 2001.
GARRISON, Ray H. e NOREEN, Eric W. 9ª ed. Contabilidade Gerencial. Rio de
Janeiro: LTD, 2007.
ATKINSON, Anthony A, BANKER, Rajiv D., KAPLAN, Robert S. YOUNG S. Mark.
Contabilidade Gerencial. 2ed. São Paulo: Atlas, 2008.
ANTHONY, R.N.; GOVINDARAJAN, V. Sistemas de controle gerencial. São Paulo:
Atlas, 2001.
PEREZ JÚNIOR, José Hernandez.FRANCO, Sergio Paulo Cintra. PESTANA,
Armando Oliveira. Controladoria de Gestão: Teoria e Prática. 2ed. São Paulo: Atlas,
1997.
118
ECONOMETRIA II
EMENTA
Regressão linear múltipla: abordagem matricial. Diagnóstico dos resíduos.
Regressão com variável binária (ou dummy). Modelos autorregressivos e de
defasagens distribuídas. Erros de especificação. Estacionariedade. Testes de raiz
unitária. Cointegração: o método de Engle-Granger. Representação por correção de
erros. Causalidade em economia: teste de Granger. Introdução à análise
multivariada: vetores autorregressivos (VAR). Aplicações empíricas usando
programas econométricos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GUJARATI, D. N. Econometria Básica, 4ª edição, Editora Campus, 2006.
HILL, C.; GRIFFITHS, W. e JUDGE, G. Econometria, 2ª edição, Saraiva, 2003.
STOCK, J. H. e WATSON, M. W. Econometria. Pearson, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
WOOLDRIDGE, J. M. Introdução à Econometria: uma Abordagem Moderna.
Tomson, 2006.
KENNEDY, P. Manual De Econometria, 6ª Edição, Editora Campus, 2009.
PINDYCK, R. S. e RUBINFELD, D. L. Econometria, Editora Campus, 2004.
MADDALA, G. S. Introduçao a Econometria, Editora LTC, 2003.
LEMOS, A. e MYNBAEV, K. T. Manual De Econometria, Editora FGV, 2004.
ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA
EMENTA
O processo de industrialização. O setor público e a economia brasileira. O comércio
externo brasileiro. Desequilíbrios regionais. O planejamento econômico e o Plano de
Metas. A crise dos anos 60. Medidas de ajuste e a retomada do crescimento.
Crescimento econômico de 1968-1973: o “milagre econômico”. O II PND e a
tendência à reversão do ciclo de crescimento econômico. A estratégia de
crescimento econômico com endividamento externo. A crise fiscal nos 80. Os Planos
de Estabilização Econômica entre 1986 e 1994. O Plano Real.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABREU, Marcelo de Paiva. (Org.). A Ordem do Progresso: Cem Anos de Política
Econômica. Campus, 1989.
GREMAUD, Amaury; VASCONCELOS, Marco e TONETO, Rudinei. Economia
Brasileira Contemporânea. São Paulo: Atlas, 2006.
SUZIGAN, Wilson. Economia Nacional: origem e desenvolvimento. Editora Hucitec,
2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BAER, Werner. A Economia Brasileira. São Paulo: Nobel, 2009.
SOUZA, Nilson Araújo. Economia Brasileira Contemporânea: De Getúlio a Lula. São
Paulo: Atlas, 2007.
119
BONELLI, Regis. Ensaios Sobre Política Econômica e Industrialização no Brasil.
Edição da CNI/SENAI/CIET; 1996.
CASTRO, Antonio Barros de e Souza, F.E.P. A Economia Brasileira em Marcha
Forçada. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004.
GIANBIAGI, Fabio; CASTRO, Lavínia Barros de; VILLELA, André Campus.
Economia Brasileira Contemporânea: 1945/2004. São Paulo: Campus, 2004.
FINANÇAS PÚBLICAS
EMENTA
Estado e economia. Finanças Públicas no Brasil. Conceituação e Classificação de
Receitas e Despesas Públicas. Princípios e o Ciclo Orçamentário. Gasto Público no
Brasil. Lei de Responsabilidade Fiscal. Execução Orçamentária. Apuração do
Resultado Fiscal. Dívida Pública. Controle Interno e Fiscalização. Estrutura
Tributária brasileira. Tópicos Atuais de Finanças Públicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALBUQUERQUE, Claudiano; MEDEIROS, Márcio; FEIJO, Paulo Henrique. Gestão
de Finanças Públicas 2a edição. Brasília: Editora Gestão Pública, 2008.
GIAMBIAGI, Fabio; ALEM, Ana Claudia. Finanças Públicas: Teoria e Prática no
Brasil. 3a. Edição. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2007.
MATIAS-PEREIRA, José. Finanças Públicas: A política orçamentária no Brasil. 4a.
Edição. São Paulo: Editora Atlas, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BIDERMAN, Ciro; ARVATE, Paulo. Economia do Setor Público no Brasil. 1a. Edição.
Rio de Janeiro: Editora Campus, 2005.
GIACOMONI, James. Orçamento Público. 14a. Edição. São Paulo: Editora Atlas.
2007.
NASCIMENTO, Edson Ronaldo; DEBUS, Ilvo. Lei Complementar no. 101/2000 –
Entendendo a Lei de Responsabilidade Fiscal 2a edição atualizada. Brasília. Esaf.
2002.
PIRES, João Batista Fortes de Souza. Contabilidade Pública. 7a. Edição. Brasília:
Franco & Fortes, 2002.
PISCITELLI, Roberto Bocaccio. Contabilidade Pública: uma abordagem da
Administração Financeira Pública. São Paulo: Atlas, 2002.
CONTABILIDADE SOCIAL
EMENTA
Definição e desenvolvimento conceitual da contabilidade social. Natureza, utilização
e limitações da contabilidade social. Produto, renda e despesa agregada e fluxo
circular da renda. Sistemas de contas nacionais (SNA/68 e SNA/93). Modelo de
insumo-produto e suas aplicações. Balanço de pagamentos. Problemas de
mensuração. Utilização de números índices. Indicadores sociais. Contas nacionais e
contas ambientais. As contas nacionais do Brasil.
120
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FEIJÓ, C. A., RAMOS, R. L. O. (organizadores) e outros. Contabilidade Social – A
Nova Referência das Contas Nacionais do Brasil. 3ª edição. Rio de Janeiro: Editora
Campus, 2008.
PAULANI, L.M. e BRAGA, M.B. A Nova Contabilidade Social – Uma Introdução à
Macroeconomia. 3ª edição. São Paulo: Editora Saraiva, 2007.
SIMONSEN, M. H. e CYSNE, R .P. Macroeconomia. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FIGUEIREDO, F.O. Introdução à Contabilidade Nacional. 16ª edição.
Universitária, 1999.
Forense
FILELLINI, A. Contabilidade Social – Resumo da teoria, exercícios programados. 2ª
edição. São Paulo: Atlas, 1994.
GÓES, G. e GADELHA, S. Macroeconomia para Concursos e Exame da Anpec. 2ª
edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
MONTORO FILHO, A.F. Contabilidade Social – Uma introdução à macroeconomia.
2ª edição. São Paulo: Atlas, 1994.
ROSSETTI, J.P. Contabilidade Social. 7ª edição. São Paulo: Atlas, 1992.
HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO
EMENTA
O mercantilismo, a fisiocracia e a escola clássica de Smith, Malthus, Say e Ricardo.
A nova concepção de valor de Jevons, Bentham, Bastiat e Mill. Fundamentos do
pensamento marxista. A escola neoclássica. As críticas de Schumpeter e Keynes
aos neoclássicos. A revolução keynesiana. Hayek, Von Mises. As correntes do
pensamento econômico do pós-guerra: as vertentes na América Latina; a síntese
neoclássica de Hicks, o monetarismo de Friedman, as correntes novo-clássica, neoschumpeteriana, pós-keynesiana, neo-keynesiana; e, liberalismo no fim de século no
mundo e no Brasil.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira. História do Pensamento Econômico: uma
abordagem introdutória. São Paulo: Campus, 1995.
BRUE, Stanley L. História do Pensamento Econômico. Editora Thonsom-Pioneira,
2004.
HUNT, E. K. História do Pensamento Econômico. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BLAUG.M. História do Pensamento Econômico - Biblioteca de economia N 26 Publicações Dom Quixote – Lisboa,1989, 2 volumes.
FEIJÓ, Ricardo Luis Chaves. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Atlas,
2007.
OLIVEIRA, Roberson de & GENNARI, Adilson.História do Pensamento Econômico.
São Paulo: Editora Saraiva, 2008.
RICARDO, D. Princípios de Economia Política e Tributação. Abril Cultural, 1983.
121
SMITH, A. A Riqueza das Nações. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
HISTÓRIA ECONÔMICA GERAL
EMENTA
Os primórdios da economia. A transição do feudalismo ao capitalismo. O capitalismo
mercantil. A transição para a economia industrial. A revolução industrial. O
capitalismo no final do Sec. XIX. O movimento socialista. A economia norteamericana e a crise mundial de 1929. A economia mundial e as grandes guerras. O
capitalismo pós 2ª guerra mundial. A economia mundial do após-guerra. A economia
das nações subdesenvolvidas do após guerra.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
REZENDE, C. História Econômica Geral, São Paulo: Contexto, 2001.
HUBERMAN, L. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: LTC, 2005.
LANDES, David L. Riqueza e a Pobreza das Nações. Rio de Janeiro: Campus, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARRIGHI, G. O Longo Século XX. Rio de Janeiro: Contraponto/UNESP, 1996.
HOBSBAWN, Eric J. A Era das Revoluções. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
KENNEDY, Paul. Ascensão e Queda das Grandes Potências. Rio de Janeiro:
Campus, 1994.
HARVEY, D. A condição pós-moderna. 12ª edição. Loyola, 2003.
WEBER, Max. Historia Geral da Economia. Editora Centauro, 2008
MICROECONOMIA I
EMENTA
Teoria do consumidor: restrição orçamentária, preferências, teoria ordinal da
utilidade, o problema de maximização do consumidor, função demanda e suas
propriedades. Equação de Slutsky, excedente do consumidor. Teoria da produção:
tecnologia e função de produção, custos, maximização do lucro, minimização do
custo, oferta da firma e da indústria. Concorrência perfeita: estruturas de mercado,
modelo de concorrência perfeita.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FERGUSON, C.E. Microeconomia. 10ª Edição. Rio de Janeiro. Ed. ForenseUniversitária. 1987.
PINDYCK, R. S. e Rubinfeld, D. L. Microeconomia. 6ª Edição. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2005.
VARIAN, Hal R. Microeconomia – princípios básicos – uma abordagem moderna. 7ª
Edição. Rio de Janeiro: Campus, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BESANKO, DAVID e BRAEUTIGAM, RONALD R. Microeconomia. Rio de Janeiro:
LTC, 2004
BRAWNING, E.K. e ZUPAN, M.A. Microeconomia: Teoria e Aplicações. 7ª Edição
Rio de Janeiro. LTC Editora. 2004.
122
MANKIW, N G. Introdução à economia. Tradução da 3a edição Norte-Americana.
Thomson Pioneira. São Paulo. 2004.
MANSFIELD, E. e Yoke G. Microeconomia. São Paulo. Ed. Saraiva. 2006.
WESSELS, W. Microeconomia: Teoria e Aplicações. São Paulo. Ed. Saraiva. 2002.
MACROECONOMIA I
EMENTA
A macroeconomia clássica: produto e emprego de equilíbrio. O sistema clássico:
moeda, preços e juros; a teoria quantitativa da moeda; a teoria clássica da taxa de
juros. A moeda e o sistema monetário: a demanda de moeda; o banco central e o
sistema monetário; o multiplicador monetário. A macroeconomia keynesiana: o
papel da demanda agregada; o problema do desemprego; o modelo keynesiano
simples; condições para o produto de equilíbrio; os componentes da demanda
agregada; determinação da renda de equilíbrio; mudanças na renda de equilíbrio;
política fiscal de estabilização; a moeda no sistema keynesiano; o modelo IS-LM;
políticas econômicas no modelo IS-LM; a curva de demanda agregada keynesiana;
a curva de demanda agregada keynesiana combinada à oferta agregada clássica; a
visão contratual leynesiana do mercado de trabalho; oferta de trabalho e a
variabilidade dos salários monetários; efeitos dos deslocamentos da função de oferta
agregada. Keynesianos x clássicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARVALHO, F. J. C. e outros. Economia Monetária e Financeira. 2ª ed. Rio de
Janeiro: Campus, 2007.
DORNBUSCH, R., FISCHER, S. e STARTZ, R. Macroeconomia. 10ª ed. São Paulo:
McGraw-Hill, 2009.
FROYEN, R. T. Macroeconomia. São Paulo: Editora Saraiva, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABEL, A. B., BERNANKE, B. S. e CROUSHORE, D. Macroeconomia. 6ª ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.
BLANCHARD, O. Macroeconomia. .4ª ed. São Paulo. Pearson Prentice Hall, 2007.
LOPES, L. M. e VASCONCELLOS, M. A. S. (Org.). Manual de Macroeconomia –
Básico e Intermediário. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.
MANKIW, N. G. Macroeconomia. 6ª ed. São Paulo: LTC Editora, 2008.
SACHS, J. D. e LARRAIN, F. B. Macroeconomia. São Paulo: Makron Books, 2000.
FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL
EMENTA
O período pré-colonial. O pacto colonial. A economia brasileira no período colonial.
O ciclo do açúcar. A pecuária. Escravidão e imigração. O ciclo do ouro. A economia
brasileira após a independência. A atividade cafeeira. A transição de uma economia
agrária para uma economia industrial: o deslocamento do centro dinâmico da
economia. Crescimento industrial de fins do Século XIX até a segunda guerra
mundial. Interpretações do desenvolvimento econômico do Brasil. O modelo de
substituição de importações.
123
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. Schwarcz Ltda, 2007.
GREMAUD, Amaury Patrick. Formação Econômica do Brasil: São Paulo: Atlas,
1997.
HOLANDA, Sergio Buarque. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro, Editora Cia das
Letras, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FURTADO, M. B. Síntese da Economia Brasileira. Rio de Janeiro: Editora LTC,
2000.
GRAZIERA, Rui G. Celso Furtado e a Formação Econômica do Brasil. São Paulo:
Editora Atlas, 2009.
MENDONÇA, Marina Gusmão. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Editora
Thomson Pioneira, 2002
PRADO JR., Caio. História Econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 2001.
WEBER, Max. Historia Geral da Economia. Editora Centauro, 2008
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
EMENTA
Antecedentes: origem e evolução do Estado; a influência ibérica, particularmente
portuguesa; estrutura político-administrativa do Estado Brasileiro; organização e o
funcionamento da administração pública brasileira; sistemas técnico-operacionais;
reforma do estado e da administração pública: as mudanças no papel do estado;
perspectivas da administração pública brasileira.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FERLIE, Ewan, et. al. A Nova Administração Pública em Ação, Brasília: Editora UnB
e ENAP, 1999.
MEIRELLES, Hely Lopes, Direito Administrativo Brasileiro, São Paulo: Malheiros
Editores, 2003, 28ª ed.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 19. ed. São
Paulo: Malheiros, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BEHRING, Elaine Rosseti – Brasil em contra reforma: desestruturação do Estado e
Perda de Direitos, São Paulo, Cortez Editora, 2003.
GIAMBIAGI, Fabio e Além, Ana Cláudia, Finanças Públicas: Teoria e Prática no
Brasil, Rio de Janeiro: Campus, 2001.
GOLDSMITH, Stephen e EGGERS, William. Governar em rede: o novo format do
setor público. Bra´silia: ENAP, 2006.
MOORE, Mark H. Criando valor público: gestão estratégica no governo. Brasília:
Enap, 2002.
SPINK, Peter; CACCIA-BAVA, Silvio; PAULICS, Verônica (orgs.) Novos contornos
da gestão local: conceitos em construção. São Paulo: Instituto Polis e Programa de
Gestão Pública e Cidadania, 2002.
124
PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES
EMENTA
A psicologia no mundo do trabalho e suas contribuições através de teorias e
modelos conceituais relacionados com desempenho humano no ambiente
organizacional tais como o estudo das relações interpessoais e intergrupais,
processo de mudança, comunicação, dinâmica de grupo, conflito e poder.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AGUIAR, Maria Aparecida F. Psicologia aplicada à administração. São Paulo:
Excellus, 1997.
SPECTOR, P.E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
ROBBINS, S.P. Comportamento organizacional. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BANOV, M.R. Psicologia no Gerenciamento de Pessoas. São Paulo: Atlas, 2008
COHEN, Allan; FINK, Stephen. Comportamento Organizacional, Rio de Janeiro:
Campus, 2003.
FIORELLI, J.O. Psicologia para administradores. São Paulo: Atlas, 2000.
MENDES, A. M. (org.). Psicodinâmica do trabalho: teoria, métodos e pesquisas.
S.P.: Casa do Psicólogo. 2007.
VECCHIO, ROBERT P. Comportamento Organizacional:conceitos básicos. São
Paulo: Cengage Learning, 2008
ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAS I
EMENTA
Introdução e evolução da gestão das pessoas..O planejamento estratégico em
gestão de pessoas e os fatores de produção. Os subsistemas da administração de
pessoas. Administração de cargos e de competências. Recrutamento e seleção de
pessoas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: o novo papel dos Recursos Humanos
nas Organizações. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
DUTRA, Joel. Gestão de Pessoas: modelo, processos, tendências e perspectivas.
São Paulo: Atlas, 2002.
FLEURY & FLEURY. Estratégias empresariais e formação de competências: Um
quebra-cabeça caleidoscópico da indústria brasileira. 2 edição - São Paulo: Atlas,
2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARAÚJO,
Luis César G. Gestão de Pessoas: estratégias e integração
organizacional. São Paulo: Atlas, 2006.
BITENCOURT. Claudia. (org.) Gestão Contemporânea de Pessoas. Porto Alegre :
Editora Bookman 2003.
DUTRA, Joel (org.). Gestão Por Competências. São Paulo: Editora Gente, 2001.
125
GIL, Antônio Carlos. Gestão de Pessoas: Enfoque nos Papéis Profissionais. São
Paulo: Atlas, 2001.
MARRAS, Jean Pierre. Administração de Recursos Humanos: do operacional ao
estratégico. São Paulo: Futura, 2000
ORGANIZAÇÕES, SISTEMAS E PROCESSOS
EMENTA
Sistemas administrativos. Sistemas de informações gerenciais. Organização.
Departamentalização. Linha e assessoria. Atribuições das unidades organizacionais.
Delegação, centralização e descentralização. Amplitude de controle e níveis
hierárquicos. Métodos. Técnicas de representação gráfica. Formulários. Arranjo
físico. Manuais administrativos. Controle e avaliação. Mudança planejada.
Profissional de sistemas, organização e métodos
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
REBOUÇAS DE OLIVEIRA, Djalma Pinho. – Sistemas, organização e métodos: uma
abordagem gerencial. Atlas, 18 ed., São Paulo, 2009.
CURY, Antônio. Organização e métodos: uma visão holística. Atlas, 2009.
CRUZ, Tadeu. Sistemas, organização e métodos. Atlas, São Paulo, 2009
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AGOSTINHO, Márcia Esteves. Complexidade e Organizações. Atlas, São Paulo,
2009.
BALLESTERO-ALVAREZ, Maria Esmeralda. Manual de organização, sistemas e
métodos: uma abordagem teórica e prática da informação. Atlas, São Paulo, 2009
D’ASCENÇÃO, Luiz Carlos M. Organização, sistemas e métodos. Atlas, São Paulo,
2009.
REBOUÇAS DE OLIVEIRA, Djalma Pinho. Estrutura organizacional:
abordagem para resultados e competitividade. Atlas, São Paulo, 2009.
uma
REBOUÇAS DE OLIVEIRA, Djalma Pinho. Manual de consultoria organizacional.
Atlas, 2009
CONTABILIDADE GERENCIAL
EMENTA
Conceitos Fundamentais de Custos. Método de Custeio por absorção e variável
Análise de Custo, Volume e Lucro. Análise de Custo para a formação de Preço.
Introdução à Análise das Demonstrações Financeiras: Análise horizontal e vertical.
Índices de estrutura de capital. Índices de liquidez e endividamento.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial: A contabilidade como instrumento
de analise, gerência e decisão. 10a. Ed. São Paulo: Atlas, 2003.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 9a. Ed. São Paulo: Atlas, 2003.
PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade Gerencial: um enfoque em sistema de
informação contábil. Vol. 1. Texto. 3a. Ed.; Vol. 2. Livro de Exercícios 3a. Ed. São
Paulo: Atlas, 2000.
126
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ASSAF NETO, Alexandre e SILVA, César Augusto Tibúrcio.
Capital de Giro. 3a. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
Administração do
CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabilidade Gerencial: Teoria e Prática. 2ª ed. São
Paulo: Atlas, 2002.
SANTI FILHO, Armando de e OLINQUEVITCH, José Leônidas. Análise de Balanços
para controle gerencial. 4a. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
GARRISON, Ray H. e NOREEN, Eric W. 9ª ed. Contabilidade Gerencial. Rio de
Janeiro: Editora LTD, 2007.
ATKINSON, Anthony A, BANKER, Rajiv D., KAPLAN, Robert S. YOUNG S. Mark.
Contabilidade Gerencial. 2ed. São Paulo: Atlas, 2008.
MARKETING I
EMENTA
Conceitos, evolução do marketing, fundamentos de marketing, ambiente de
marketing, comportamento do consumidor, composto de marketing, gestão de
produtos, gestão de preços, gestão da comunicação e gestão da distribuição.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DIAS, Sergio Roberto (org). Gestão de Marketing. São Paulo: Saraiva, 2003.
KOTLER, Philip. Administração de marketing: a edição do novo milênio. São Paulo:
Prentice Hall, 2000. (livro texto)
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceitos, exercícios, casos. 7ª ed. São
Paulo: Atlas, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAIRNCROSS, Frances. O fim das distâncias: como a revolução nas comunicações
transformará nossas vidas. São Paulo: Nobel, 2000.
COBRA, Marcos. Marketing básico: uma abordagem brasileira. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 1997.
CZINKOTA, Michael R.; et al. Marketing: As melhores práticas. Porto Alegre, RS:
Bookman, 2001.
KOTLER, Philip. Administração de Marketing:
Implementação e Controle. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1998.
Análise,
Planejamento,
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Administração de Marketing: Conceitos,
Planejamento e Aplicações á Realidade Brasileira. São Paulo: Atlas, 2006.
GESTÃO DO CONHECIMENTO
EMENTA
Contextualização da Gestão do Conhecimento no ambiente de negócio empresarial
e governamental. Conceitos Essenciais. Organizações Competitivas. Gestão do
Conhecimento e Trabalhadores do Conhecimento. Caracterização Básica da Gestão
do Conhecimento. Comunidades Virtuais e Comunidades Prática. Tecnologias para
a Gestão do Conhecimento. Principais Áreas de Aplicação – Estudos de Casos.
127
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FLEURY, M.T.L.; OLIVEIRA JR. M.M.(org) Gestão Estratégica do Conhecimento:
integrando aprendizagem conhecimento e competências. São Paulo: Atlas, 2001.
STARKEY, KEN. Como as Organizações Aprendem: relatos do sucesso das
grandes empresas. São Paulo: Futura, 1997.
CRAWFORD, RICHARD. Na era do Capital Humano. São Paulo: Atlas, 1994.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAVALCANTI, M.; GOMES,E.; PEREIRA, A, Gestão de Empresas na Sociedade do
Conhecimento: um roteiro para a ação. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
KROGH,G.; ICHIJO,K.; NONAKA,I., Facilitando a Criação de Conhecimento:
reinventando a empresa com o poder da inovação contínua Gestão do
Conhecimento: os elementos construtivos do sucesso. Rio de Janeiro: Campus,
2001.
NONAKA, I.; TAKEUCHI, H., The Knowledge-creating company, Oxford: Oxford
University Press, 1995.
STEWART, T.A, Capital Intelectual: a nova vantagem competitiva das empresas. Rio
de Janeiro: Campus, 1998.
SVEIBY, K.E., A Nova Riqueza das Organizações. Gerenciando e Avaliando
Patrimônios de Conhecimento. Rio de Janeiro: Campu, 1998.
GESTÃO DE PEQUENAS EMPRESAS
EMENTA
Constituição, caracterização, importância das pequenas empresas no contexto
brasileiro. Problemas, dificuldades e mortalidade das pequenas empresas em
conjunção com problemas de gestão e mercado. As práticas de gestão competitivas,
específicas para as pequenas empresas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CASAROTTO FILHO, Nelson e PIRES, Luis Henrique. Redes de pequenas e
médias empresas e desenvolvimento local: estratégias para a conquista da
competitividade. São Paulo, Atlas, 2001.
LONGENECKER, Justin G., MOORE, Carlos W. e PETTY, J. William. Administração
de Pequenas Empresas: Ênfase na Gerência Empresarial. São Paulo: Makron
Books. 1997.
DRUCKER, Peter F.. Inovação e Espírito Empreendedor. São Paulo: Pioneira. 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CONCEIÇÃO, J. A.. Aglomerados Empresariais Competitivos: um ambiente para o
desenvolvimento e o crescimento das micro e pequenas empresas. Brasília. 2002.
157f.. Dissertação (Mestrado em Gestão Empresarial) – Università Degli Studi di
Torino.
DOSSIÊ: Buscando o espírito empreendedor. HSM Management, São Paulo, nº 25,
ano 5, 57-82, mar/abr 2001.
128
NAISBITT, John. Paradoxo Global: quanto maior a economia mundial, mais
poderosos são os protagonistas menores:Nações, empresas e indivíduos. Rio de
Janeiro: Campus. 1994.)
MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas,
2006.
RODRIGUEZ, Martius Vicente Rodriguez Y. GURGEL, Cláudio. Administração:
Elementos Essenciais para a Gestão das Organizações. São Paulo: Atlas, 2009.
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE PROJETOS
EMENTA
Introdução ao Planejamento e Gestão de Projetos. A concepção do projeto. Fases
do Projeto – formalização do início, equipe de projeto, planejamento, a programação.
Gestão de Risco, tempo e conflito. Execução e Controle de projeto. Finalização do
Projeto.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BUARQUE, Cristovam. Avaliação econômica de projetos: Uma apresentação
didática. 12. ed Rio de Janeiro: Campus, 1984.
MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Administração de Projetos – Como Transformar
idéias em Resultados. 2ª. Ed.São Paulo: Atlas, 2002.
MENEZES, Luís César de Moura. Gestão de projetos. São Paulo: Atlas, 2007
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARVALHO, Marly Monteiro de; RABECHINI JR., Roque. São Paulo: Atlas, 2008.
CASAROTTO F., N., KOPITTKE, B. H. Análise de Investimentos. 9. ed. São Paulo:
Atlas, 2002.
CLEMENTE, Ademir (organizador). Projetos Empresariais e Públicos. São Paulo:
Atlas, 1998.
HELDMAN, Kim. Gerência de Projetos: Guia para o exame oficial do PMI. São
Paulo: Elsevier/Campus, 2009.
WOILER, S. & MATHIAS, W. F. Projetos: Planejamento, Elaboração e Análise. São
Paulo: Atlas, 1998.
SOCIOLOGIA GERAL
EMENTA
Princípios e métodos científicos. Os clássicos da sociologia. A sociologia no contexto
atual dos processos administrativos. Organização formal e informal. Conceitos em
Sociologia: interação, coesão, percepção, coerção social. Cultura das Organizações.
Perspectivas e Tendências das Organizações. Transformações Recentes no
Trabalho e no Emprego. Processo de organização do trabalho frente aos novos
modelos de gestão.Teorias da Organização e Controle do Trabalho; Globalização:
usos e abusos do termo e seu significado. História e análise da globalização e suas
múltiplas dimensões. Globalização e firma. Globalização e comércio. Globalização e
finanças. Globalização e cultura. Globalização e tecnologia. A política e a ideologia
da globalização. Globalização hegemônica e contra-hegemônica. Atores da
globalização hegemônica e contra-hegemônica: discursos e recursos (empresas
129
transnacionais, bancos, organizações internacionais, ONGs e movimentos sociais
transnacionais).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARRIGHI, G., RIBEIRO, V. O longo Século XX: Dinheiro, poder e as origens de
nosso tempo. São Paulo: Contra ponto; Unesp, 1996.
BAVA JR., A. C. Introdução a sociologia do trabalho. São Paulo: Ática, 2000.
OLIVEIRA, S. L. Sociologia das organizações: Uma analise do homem e das
empresas no ambiente competitivo. São Paulo: Pioneira, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GIDDENS, A., FIGUEIREDO, A. Sociologia. 4 ponto ed., rev e atualizada. Lisboa:
Fundação Calouste Gulbenkian, 2004.
KURZ, Robert. O Colapso da Modernização: Da derrocada do socialismo de caserna
a crise da economia mundial. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1992.
HARVEY, D. Condição Pós-Moderna: Uma pesquisa sobre as origens da mudança
cultural. 6. Ed. São Paulo: Editora Loyola, 1996.
VILA NOVA, Sebastião. Introdução á Sociologia. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2004.
LAKATOS, Eva Maria. MARCONI, Marina de Andrade. Sociologia Geral. 7.ed. São
Paulo: Atlas, 1999.
INGLÊS INSTRUMENTAL APLICADO ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
EMENTA
Estratégias de leitura. Estudo das estruturas básicas da língua inglesa: tempos
verbais; verbos de modalização; referência pronominal; voz passiva; estrutura
nominal. Processo de formação de palavras. Leitura e interpretação de textos
acadêmicos em inglês na área das Ciências Sociais. Estudo sobre as formas de
desenvolvimento do parágrafo e das diferentes organizações textuais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HOUAISS, Antônio. Webster’s Dicionário Inglês-Português – Atualizado. Record,
1998.
LANDO, Isa Mara. Vocabulando. Disal, 2006.
MACMILLAN ELT. Macmillan English Dictionary for Advanced Learners with CDRom. Macmillan ELT, 2002.
MURPHY, Raymond e SMALZER, William R. Grammar in Use Intermediate with
Audio CD and Answers. 2ª ed. Cambridge University Press, United Kingdom, 2000
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BIDERMAN, Maria Tereza Camargo. Dicionário de Termos Financeiros e Bancários.
Disal, 2006.
BLOOMSBURY. Dicionário de Termos de Negócios – Inglês. Publifolha, 2003.
DOWNES, John, GOODMAN, Jordan E. Dicionário de Termos Financeiros e
investimentos. Nobel, 1993.
MELLO, Maria Chaves de. Dicionário Jurídico. Método, 2006.
130
SIGNER, Rena. Dicionário Brasileiro de Relações Internacionais – FrancêsEspanhol-Inglês-Português. Signer, 2001.
(Periódicos, manuais e livros editados em língua inglesa na área de Ciências Sociais
e Aplicadas.)
TEORIA CONTÁBIL DO LUCRO
EMENTA
Os vários conceitos de lucro. Formas de Apuração do Lucro. Lucro Econômico X
Lucro Contábil. Lucro e Variações de Preços. A Contabilidade em face das
flutuações de preços. Lucro a Preços de Reposição. O conceito de lucro
operacional. Análise Comparativa entre os Diversos Critérios de Apuração do Lucro.
Conversão de Demonstrações Contábeis em Moeda Estrangeira.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FIPECAFI. Aprendendo Contabilidade em Moeda Constante. São Paulo: Atlas, 1994.
FIPECAFI. Avaliação de Empresas: Da Mensuração Contábil à Econômica. São
Paulo: Atlas, 2001.
HENDRIKSEN, Eldon S. & VAN BREDA, Michael. Teoria da Contabilidade. São
Paulo: Atlas, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SANTOS, José Luiz dos. FERNANDES, Luciane. SCHMIDT, Paulo. Avaliação de
Empresas: Foco nos Modelos a Valores de Entrada e de Saída. Teoria e Prática.
São Paulo: Atlas, 2006.
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.
LOPES, Alexsandro Broedel; MARTINS, Eliseu. Teoria da contabilidade: uma nova
abordagem. São Paulo: Atlas, 2005.
FIPECAFI. Manual de Contabilidade Societária: Aplicável a todas as Sociedades de
Acordo com as Normas Internacionais e do CPC. São Paulo: Atlas, 2010.
SZUSTER, Fernanda Rechtman. SZUSTER, Flária Rechtman. SZUSTER, Fortunée
Rechtman. SZUSTER, Natan. CARDOSO, Ricardo Lopes. Contabilidade Geral.
2.ed. São Paulo: Atlas, 2008.
ANÁLISE DE LIQUIDEZ
EMENTA
Conceitos, métodos e análise da liquidez. Planejamento e controle para um eficiente
uso do caixa. Equilíbrio financeiro e necessidade de capital de giro. Integração entre
o capital de giro, caixa e lucro. Análise e controle dos estoques e valores a receber.
O dilema risco X rentabilidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ASSAF NETO, Alexandre. SILVA, César Augusto Tibúrcio. Administração do Capital
de Giro. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2002.
MATIAS, Borges Alberto. Finanças Corporativas de Curto Prazo: A Gestão do Valor
do Capital de Giro. V.1. São Paulo: Atlas, 2007.
131
VIEIRA, Marcos Villela. Administração Estratégica do Capital de Giro. 2.ed. São
Paulo: Atlas, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
JAFFE, Jeffrey F. WESTERFIELD, Randolph. ROSS, Stephen A. Administração
Financeira: Corporate Finance. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2002.
ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e Valor. 5.ed. São Paulo: Atlas,
2010.
WESTON, J. Fred. BRIGHAM, Eugene F. Fundamentos de Administração
Financeira. 10.ed. São Paulo: Makron Books, 2000.
MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de Balanços. 6.ed. São Paulo: Atlas,
2003.
MATIAS, Alberto B. Finanças Corporativas de Curto Prazo: a gestão do valor do
capital de giro. Atlas, 2007.
ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS DE INVESTIMENTO
EMENTA
Matemática Financeira e avaliação de projetos de investimento sob o ponto de vista
econômico-financeiro. Fases e etapas da elaboração de projetos de investimento.
Métodos quantitativos voltados para a elaboração de projeções econômicofinanceiras: Valor Presente Líquido. Taxa Interna de Retorno. Série Uniforme
Equivalente. Payback. Razão benefício-custo. Cálculo do custo de capital das
diversas fontes possíveis de recursos de longo prazo. Montagem de engenharia
financeira eu irá equacionar a necessidade de recursos de longo prazo para o
projeto. Técnicas para avalição de projetos em condições de risco.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRITO, Paulo. Análise e Viabilidade de Projetos de Investimentos. E.ed. São Paulo:
Atlas, 2006.
WOILER, Samsão. MATHIAS, Washington Franco. Projetos: Planejamento,
Elaboração e Análise. 2.ed; São Paulo: Atlas, 2008.
CASAROTTO FILHO, Nelson. Elaboração de Projetos Empresariais: Análise
Estratégica, Estudo de Viabilidade e Plano de Negócio. São Paulo: Atlas, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FERREIRA, Roberto G. Engenharia Econômica e Avaliação de Projetos de
Investimento: Critérios de Avaliação, Financiamentos e Benefícios Fiscais e Análise
de Sensibilidade e Risco. São Paulo: Atlas, 2009.
EHRLICH, Pierre Jaques. MORAES, Edmilson Alves de. Engenharia Econômica:
Avaliação e Seleção de Projetos de Investimento. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2005.
SOUZA, Acilon Batista de. Projetos de Investimentos de Capital: Elaboração, Análise
e Tomada de Decisão. São Paulo: Atlas, 2003.
FREZATTI, Fábio. Gestão da Viabilidade Econômico-Financeira dos Projetos de
Investimento. São Paulo: Atlas, 2008.
CASAROTTO FILHO, Nelson. KOPITKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos.
11.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
132
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES CONTÁBEIS
EMENTA
A contabilidade como sistema de informações. A linguagem contábil, suas
potencialidades e limitações. Características dos principais tipos de sistemas de
informações contábeis no âmbito de uma empresa. Os componentes do Sistema de
Gestão Empresarial. Integração dos diversos sistemas de informações. A informática
e a automação. A busca de novas modalidades de linguagem e de comunicação
entre a empresa e os usuários da informação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PADOVEZE, Clóvis Luis. Sistemas de Informações Contábeis: Fundamentos e
Análise. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2009.
BIO, Sérgio Rodrigues. Sistemas de Informação: Um Enfoque Gerencial. 2.ed. São
Paulo: Atlas, 2008.
GONÇALVES, Rosana C. M. RICCIO, Edson Luiz. Sistemas de Informação: Ênfase
em Controladoria e Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FIPECAFI. Controladoria: Uma Abordagem da Gestão Econômica GECON. 2.ed.
São Paulo: Atlas, 2001.
BEUREN, Ilse Maria. Gerenciamento da Informação: Um Recurso Estratégico no
Processo de Gestão Empresarial. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
REZENDE. Denis Alcides. Tecnolgia da Informação Integrada à Inteligência
Empresarial: Alinhamento Estratégico e Análise da Prática nas Organizações. São
Paulo: Atlas, 2002.
GARRISON, Ray H. e NOREEN, Eric W. 9ª ed. Contabilidade Gerencial. Rio de
Janeiro: Editora LTD, 2007.
ATKINSON, Anthony A, BANKER, Rajiv D., KAPLAN, Robert S. YOUNG S. Mark.
Contabilidade Gerencial. 2ed. São Paulo: Atlas, 2008.
CONTABILIDADE APLICADA ÀS SOCIEDADES COOPERATIVAS
EMENTA
Fundamentos da Contabilidade Aplicada às Cooperativas. Origem da Cooperativa.
Evolução do Cooperativismo. Definição de Cooperativa. Natureza Jurídica das
Sociedades Cooperativas. Diferenças entre Sociedades Cooperativas e os demais
tipos de sociedades. Constituição e Forma de Administração das Sociedades
Cooperativas. Direitos, responsabilidades e participações. Aspectos financeiros,
patrimoniais, econômicos, tributários, previdenciários e fiscais da Contabilidade
Aplicada às Cooperativas. Aspectos Contábeis das Sociedades Cooperativas.
Contabilização de Operações Típicas de Cooperativas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SANTOS, Ariovaldo. GOUVEIA, Fernando Henrique Câmara. VIEIRA, Patrícia dos
Santos. Contabilidade das Sociedades Cooperativas: Aspectos Gerais e Prestação
de Contas. São Paulo: Atlas, 2008.
133
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Manual de Gestão das Cooperativas: Uma
Abordagem Prática. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2011.
FIPECAFI. Manual de Contabilidade Societária: Aplicável a todas as Sociedades de
Acordo com as Normas Internacionais e do CPC. São Paulo: Atlas, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
POLÔNIO, Wilson Alves. Terceirização. São Paulo: Atlas, 2000.
POLONIO, Wilson Alves. Manual das Sociedades Cooperativas. São Paulo. Atlas.
1998.
WISNIEVSKI, Gilmar. Manual de Contabilidade das Sociedades Cooperativas. Belo
Horizonte: Editora Mandamentos, 2004.
CENZI, Nerii Luiz. Cooperativismo: Desde as Origens ao Projeto de Lei de Reforma
do Sistema Cooperativo Brasileiro. Curitiba: Juruá, 2009.
YOUNG, Lúcia Helena Briski. Sociedades Cooperativas. Resumo Prático. Curitiba.
Juruá. 2003.
CONTABILIDADE APLICADA ÀS ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR
EMENTA
Identidade e Caracterização das Entidades Sem Fins Lucrativos no Brasil. Aspectos
Legais Gerais Aplicados às Entidades Sem Fins Lucrativos no Brasil. Constituição e
Funcionamento. Normas e Práticas Contábeis Aplicadas às Entidades Sem Fins
Lucrativos. Sistema de Contabilidade por Fundos Aplicado às Entidades Sem Fins
Lucrativos. Orçamento no Processo de Gerenciamento de Entidades Sem Fins
Lucrativos. Obrigações Fiscais, Parafiscais e outros compromissos acessórios das
Entidades Sem Fins Lucrativos. Contabilização de Operações Típicas de Entidades
Sem Fins Lucrativos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
NASCIMENTO, Diogo Toledo. OLAK, Paulo Arnaldo. Contabilidade para Entidades
Sem Fins Lucrativos (Terceiro Setor). 3.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
ARAÚJO, Osório Cavalcante. Contabilidade para Organizações do Terceiro Setor.
São Paulo: Atlas, 2005.
YOUNG, Lúcia Helena. Entidades Sem Fins Lucrativos: Coleção Prática Contábil –
Imunidade e Isenção Tributária – Resumo Prático. 5.ed. Curitiba: Juruá, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Manual de Procedimentos Contábeis
para Fundações e Entidades de Interesse Social. Brasília: CFC, 2003.
SLOMSKI, Valmor. Controladoria e Governança na Gestão Pública. São Paulo:
Atlas, 2005.
OLIVEIRA, Aristeu de. ROMÃO, Valdo. Manual do Terceiro Setor e Instituições
Religiosas: Trabalhista, Previdenciária, Contábil e Fiscal. 2.ed. São Paulo: Atlas,
2008.
TACHIZAWA, Takeshy. Organizações Não Governamentais e Terceiro Setor:
Criação de ONGs e Estratégias de Atuação. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
134
MACHADO, Maria Rejane Bitencourt. Entidades Beneficentes de Assistência Social:
Contabilidade, Obrigações Acessórias e Principais – Atualizada pela Lei 12.101/09 e
Decreto 7.237/10. 3.ed. Curitiba: Juruá, 2010.
ESTRATÉGIA FINANCEIRA
EMENTA
Introdução à Gestão de Riscos. Estrutura Temporal das Taxas de Juros.
Instrumentos Financeiros Derivativos. O Value at Risk. Risco de Crédito. Risco
Operacional. Risco Sistêmico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ASSAF NETO, Alexandre. LIMA, Fabiano Guasti. Curso de Administração
Financeira. São Paulo: Atlas, 2009.
ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e Valor. 5.ed. São Paulo: Atlas,
2010.
ROSS, Stephen A., Westerfield, Randolph W. e Jaffe, Jeffrey. Administração
Financeira. 2ª Edição: Atlas, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
KIMURA, Hebert. SUEN, Alberto Sanyuan. PEREIRA, Luiz Carlos Jacob. BASSO,
Leonardo Fernando Cruz. Value At Risk: Como entender e Calcular o Risco pelo
VaR. São Paulo: Atlas: 2010.
HOJI, Masakazu. Administração Financeira e Orçamentária: Matemática Financeira
Aplicada. Estratégias Financeiras e Orçamento Empresarial. 8.ed. São Paulo: Atlas,
2009.
SILVA, André Luiz Carvalhal da. LEMGRUBER, Eduardo Facó. COSTA JR., Newton
Carneiro Affonso da Costa. LEAL, Riardo Pereira. Gestão de Risco e Derivativos:
Aplicações no Brasil. São Paulo: Atlas, 2011.
CASTELLANO, Murilo. Gestão de Riscos Por Meio de Derivativos. São Paulo: Atlas,
2008.
BERK, Jonathan. DEMARZO, Peter. Finanças de Empresas. Bookman, 2008.
HISTÓRIA DO PENSAMENTO CONTÁBIL
EMENTA
Evolução do Pensamento Contábil. Arqueologia da Contabilidade. Solidificação das
Partidas Dobradas. Escola Contista. Era da Estagnação Contábil. Escola
Administrativa ou Lombarda. Escola Personalista. Escola Controlista. Escola NorteAmericana. Escola Matemática. Escola Neocontista. Escola Alemã. Moderna Escola
Italiana. Escola Patrimonialista. Contabilidade no Brasil.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SCHMIDT, Paulo. SANTOS, José Luiz dos. História da Contabilidade: Foco na
Evolução das Escolas do Pensamento Contábil. São Paulo: Atlas, 2008.
SCHMIDT, Paulo. SANTOS, José Luiz dos. História da Contabilidade: Foco nos
Grandes Pensadores. São Paulo: Atlas, 2008.
135
SÁ, Antônio Lopes de. História Geral das Doutrinas da Contabilidade. São Paulo:
Atlas, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HENDRIKSEN, Eldon. BREDA, Michael Van F. Teoria da Contabilidade. São Paulo:
Atlas, 1999.
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
SÁ, Antônio Lopes de. Teoria da Contabilidade. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
COELHO, Cládio Ulysses Ferreira. LINS, Luiz dos Santos. Teoria da Contabilidade:
Uma Abordagem Contextual, Histórica e Gerencial. São Paulo: Atlas, 2010.
SANTOS, José Luiz. FERNANDES, Luciane Alves. MACHADO, Nilson Perinazzo.
SCHMIDT, Paulo. Teoria da Contabilidade: Introdutória, Intermediária e Avançada.
São Paulo: Atlas, 2007.
7.3 – ESTRUTURAÇÃO DAS PRÁTICAS
7.3.1 – RELAÇÃO COM A EXTENSÃO E A PESQUISA
A integração entre ensino-pesquisa-extensão é uma das metas
perseguidas pelo Curso de Ciências Contábeis e, como tal, consta desse Projeto
Pedagógico.
Vislumbra-se que a relação entre a pesquisa e a extensão, no curso de
Ciências Contábeis, possa ocorrer por meio da atuação dos diversos núcleos
criados para este fim. Até o presente momento a integração entre as pesquisas
realizadas no curso e as atividades de extensão limitou-se na oferta de cursos à
comunidade, de assuntos da área contábil.
Espera-se, para o futuro, que o curso possa participar de projetos de
extensão em conjunto com outros cursos da UCB, no sentido de colaborar com a
organização adminstrativa e contábil das entidades envolvidas.
Também, vislumbra-se uma atuação do Núcleo de Práticas em Perícia
Contábil e Arbitragem, tanto de forma isolada como em conjunto com o Núcleo de
Práticas Jurídicas do Curso de Graduação em Direito.
O Núcleo de Práticas em Perícia Contábil e Arbitragem almeja que os
estudantes do curso de Ciências Contábeis tenham atuação junto à comunidade,
auxiliando a justiça na elaboração de laudos periciais contábeis que venham a
contribuir no julgamento de causas que exijam o conhecimento técnico de
Contabilidade.
7.3.2 - NÚCLEO DE PRÁTICAS PERICIAIS E ARBITRAGEM - NPPA
O Núcleo de Práticas Periciais e Arbitragem tem o objetivo de preparar o
aluno para o desenvolvimento de pesquisas, para a realização de projetos de
extensão, bem como para o mercado de trabalho. Em síntese, objetiva,
precisamente, ensinar ao aluno a como produzir prova técnica para a demonstração
da verdade e formação da convicção jurídica do magistrado. Também, a atuar como
assistente técnico.
136
A importância desse Núcleo está associada à necessidade de
desenvolvimento de competências relacionadas à organização didática dos
relatórios periciais (laudo e parecer), a clareza e objetividade da redação, a
fundamentação dos quesitos (quando formulados) e/ou objeto da perícia, a vivência
da utilização das Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à Perícia Contábil e
à aplicação dos dispositivos legais, em especial, do Código do Processo Civil.
O Núcleo será organizado a partir da oferta da disciplina Perícia Contábil e
Arbitragem. O escopo desse Núcleo será ampliado para o desenvolvimento de
trabalhos periciais contábeis em parceria com o Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ)
do Curso de Direito da Universidade Católica de Brasília, o que possibilitará
atividades de extensão.
As atividades da disciplina Perícia Contábil e Arbitragem estão
relacionadas à introdução à prova pericial, perícia contábil, exercício da função
pericial contábil, perícia contábil no Código do Processo Civil, técnicas do trabalho
pericial contábil, quesitos, honorários periciais, arbitragem, mediação, Normas
Brasileiras de Perícia Contábil e perspectivas da perícia contábil. A disciplina
também abordará, de forma prática, o ciclo do trabalho pericial contábil:
planejamento e execução, por meio do desenvolvimento de simulações, estudo de
casos e estudo de processos judiciais nas áreas de perícias em contratos,
trabalhistas, fiscais e apuração de haveres.
O Núcleo de Práticas em Perícia e Arbitragem contará com espaço
reservado para estudo e aplicação das teorias no desenvolvimento dos estudos
casos, além da utilização de técnicas educacionais por meio da tecnologia da
informação, tais como, fóruns de discussão, pesquisas, disponibização de arquivos,
dentre outros.
Dessa forma, pretende-se que a Perícia Contábil seja um dos pilares do
Curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília, a qual permitirá,
dada sua especificidade, a obtenção de diversos produtos para aos alunos,
docentes, Universidade e Sociedade: provas técnicas para auxílio às partes do
processo, e ao magistrado, publicações de trabalhos com ênfase à pesquisa
empírica.
7.3.3 - NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM CONTABILIDADE - NEPEC
O curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília
acredita que as melhores condições de ensino são proporcionadas quando os
professores estão engajados em pesquisa teórica ou aplicada, e mantêm
intercâmbio com outros pesquisadores nacionais e internacionais.
O curso deseja contribuir para a ampliação do conhecimento sobre as
Ciências Contábeis, área do conhecimento indissociável da realidade das
instituições brasileiras, públicas ou privadas, com finalidades lucrativas ou não.
Dessa forma, a pesquisa no âmbito do curso visa desenvolver e implementar
métodos analíticos para soluções de problemas contábeis, administrativos,
econômicos e financeiros.
Demonstrando alinhamento com as tendências atuais de pesquisa em
Ciências Contábeis, sempre que possível os trabalhos aqui desenvolvidos incluem
137
análise estatística de dados reais e métodos quantitativos em geral, quais sejam,
contabilométricos e econométricos.
Os alunos do curso não somente assistem a aulas. A UCB tem o
compromisso com o ensino, a pesquisa e a extensão. A concepção do Projeto
Pedagógico prevê que o conhecimento só é gerado e aplicado de fato quando há um
trabalho de pesquisa. Os resultados de diversos trabalhos científicos aqui já
produzidos, os quais foram apresentados em diversos congressos nacionais e
internacionais, confirmam que o curso vai muito além da mera reprodução do saber,
a qual certamente é importante, porém não é nosso único foco de atenção.
Há vários canais de divulgação dos trabalhos científicos desenvolvidos
pelos alunos e professores do Curso. Os trabalhos de pesquisa são divulgados
internamente, via Semana de Contabilidade e via a Revista Textos Didáticos.
Externamente, os trabalhos são submetidos à análise para publicação em revistas
especializadas, bem como para apresentação em congressos nacionais e/ou
internacionais.
Consideramos que o trabalho de pesquisa é fundamental para a formação
do aluno, para o desenvolvimento da UCB, para o desenvolvimento local e para o
próprio país. Valorizamos as atividades de pesquisa por meio das disciplinas
específicas, que são, Projeto de Pesquisa em Contabilidade (7º semestre) e
Trabalho de Conclusão de Curso (8º semestre). Também, o curso desenvolve uma
série de atividades que procuram habilitar o estudante ao domínio das formas de
produção e difusão do conhecimento. Tais práticas são disponibilizadas ao corpo
discente repetidas vezes durante os semestres letivos, e são constituídas por
workshops, tais como: a) Técnicas de Levantamento de Dados para Pesquisa em
Ciências Contábeis; b) Métodos Estatísticos Utilizando a Ferramenta SPSS; c)
Utilização do Software “Economática” para Pesquisa em Contabilidade; e, d)
Técnicas de Apresentação de Trabalhos Científicos (Oratória).
Com a instituição do NEPEC firmamos o nosso compromisso de formar
estudiosos, profissionais competentes e cientistas da área Contábil. O Núcleo
institucionaliza a pesquisa no âmbito do Curso, de forma independente, porém
subordinada, às orientações da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PRPG).
7.3.4 - NÚCLEO DE EXTENSÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS NECCO
As atividades de extensão do Curso de Ciências Contábeis da
Universidade Católica de Brasília têm como objetivo primordial promover melhor
relação universidade/sociedade mutuamente transformadora, articulando arte,
ciência, ensino, pesquisa e desenvolvimento social.
Após um início restrito às atividades de ensino, o amadurecimento do
corpo docente e discente permitiu que fossem desenvolvidas pesquisas, motivadas
em grande parte pelo intercâmbio com palestrantes e autores de livros de centros
nacionais e internacionais de tradição e excelência nas áreas de atividade correlatas
às do curso.
A interação com o meio contábil brasileiro em nível de excelência,
propiciou a identificação de diversas oportunidades, visando à solução de problemas
138
especiais que afligem as organizações, e o desenvolvimento de métodos,
processos, sistemas e diversas novas tecnologias contábeis de apoio à gerência.
Assim, o Curso de Ciências Contábeis encontra-se pronto para, por
intermédio de atividades de extensão, que incluirão pesquisas aplicadas, cursos e
consultorias, atender às demandas técnicas e estratégicas de todos os setores, da
sociedade, sejam públicos ou privados.
Esta nova postura, materializada na criação do NECCO, permitirá não
apenas a transferência dos conhecimentos gerados na universidade para o meio, no
âmbito do curso, mas também o aperfeiçoamento dos docentes e discentes através
do contato com problemas reais, que estimularão novas pesquisas e servirão como
exemplo e subsídio para as aulas teóricas e de laboratórios.
Este é o objetivo para o qual foi concebido, vinculado à estrutura do Curso
de Ciências Contábeis, um Núcleo de atividades de extensão, que, evidentemente,
atuará em total consonância com as orientações e determinações do órgão maior de
extensão na UCB, que é a Pró-Reitoria de Extensão (PROEx).
7.3.5 - MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE A GRADUAÇÃO E A PÓSGRADUAÇÃO
A graduação, como componente do ensino superior, incorpora, de um
lado, a necessária herança da humanidade a ser transmitida pelo ensino e, por outro
lado, vê-se potencializada pela incorporação do novo que a pesquisa revela. Neste
sentido, a graduação tem como conceito regulador o princípio da preservação
enriquecida, cujo ensino se volta para uma profissionalização, compromissada e
competente, necessária à inserção profissional no mundo atual. Esta vocação
constituída pelo caráter formativo-profissionalizante permite uma flexibilidade
organizacional, mas não tão elevada quanto a da pós-graduação.
A pós-graduação, como componente do ensino superior, eleva o ensino
nela ministrado pela contínua atualização de conhecimentos propiciada pela
pesquisa, garantida pela utilização de uma metodologia científica em ação, e pela
circulação de múltiplos pontos de vista. Por conseqüência, a pós-graduação tem
como conceito regulador o princípio da inovação por meio da produção de
conhecimentos expressa na pesquisa. Na pós-graduação, o componente da
investigação é dominante e esta não pode ver-se privada de portais científicos,
laboratórios, bibliotecas atualizadas e número mais reduzido de estudantes. E é isso
que a Universidade Católica de Brasília oferece aos seus estudantes de graduação
e de pós-graduação.
O curso proporciona a continuidade da atualização profissional de seus
egressos por meio da oferta de cursos de Pós Graduação Lato Sensu. Os alunos da
graduação têm assim oportunidades e incentivos de pesquisa através de uma
integração com alunos da pós-graduação. Essa integração tem sido considerada
fator essencial para o sucesso na formação dos alunos.
Assim, o curso oferece as seguintes formas de integração entre a
graduação e a pós-graduação:
a) por meio da disseminação da cultura de pesquisa entre os alunos,
através da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso. Esta atividade é de
caráter obrigatório para cada aluno na fase de conclusão de seu curso;
139
b) com o intuito de estimular o discente em final de curso à pósgraduação na UCB, é permitido a este, cursar as disciplinas da pós-graduação,
acumulando desta forma, créditos que serão posteriormente utilizados no programa
em que esteja envolvido;
c) a Pró-Reitoria de Graduação (PRG) distribui bolsas de monitoria, que
também podem e são utilizadas para apoiar a atividade de pesquisa;
d) incentivo ao aluno de graduação quanto à participação em Encontros
de Iniciação Científica, em diversas Universidades do país.
7.4 – ATIVIDADES COMPLEMENTARES
As atividades complementares, ou atividades acadêmico-científicoculturais, têm como objetivo enriquecer o processo formativo do estudante, por meio
da diversificação de experiências, dentro e fora do ambiente universitário.
O Curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília
possibilita ao discente, por intermédio do componente curricular intitulado
“Atividades Complementares”, o reconhecimento, por avaliação, de habilidades,
conhecimentos e competências do estudante, inclusive adquiridas fora do ambiente
escolar, abrangendo a prática de estudos e atividades independentes, transversais,
opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mundo do
trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.
As Atividades Complementares constituem-se em componente curricular
enriquecedor e implementador do perfil do formando, sem se confundir com o
estágio curricular supervisionado.
Assim, considerando a importância da existência de outras atividades
acadêmicas para a formação do profissional da área contábil, e em obediência às
determinações da Resolução nº 10, de 16 de dezembro de 2004, da Câmara de
Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, reservou um total de 180
(cento e oitenta) para a realização de atividades complementares.
De acordo com a supracitada Resolução, que instituiu as Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Cursos de Ciências Contábeis, in verbis:
“......................................................................................................................
Art. 2º As Instituições de Educação Superior deverão estabelecer a
organização curricular para cursos de Ciências Contábeis por meio de
Projeto Pedagógico, com descrição dos seguintes aspectos:
.......................................................................................................................
V - atividades complementares;
.......................................................................................................................
§ 1º O Projeto Pedagógico, além da clara concepção do curso de
graduação em Ciências Contábeis, com suas peculiaridades, seu currículo
pleno e operacionalização, abrangerá, sem prejuízo de outros, os seguintes
elementos estruturais:
.......................................................................................................................
X - concepção e composição das atividades complementares;
.......................................................................................................................
140
Art. 8º As Atividades Complementares são componentes curriculares que
possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades,
conhecimentos e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do
ambiente escolar, abrangendo a prática de estudos e atividades
independentes,
transversais,
opcionais,
de
interdisciplinaridade,
especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de
extensão junto à comunidade.
Parágrafo único. As Atividades Complementares devem constituir-se de
componentes curriculares enriquecedores e implementadores do próprio
perfil do formando, sem que se confundam com estágio curricular
supervisionado.”
Considerando a proposta pedagógica do Curso de Ciências Contábeis
Universidade Católica de Brasília (UCB), descrita neste projeto, obviamente seu eixo
epistemológico, temas transversais, objetivos, perfil desejado do formando e
abordagem para o processo de aprendizagem, não poderão se concretizar
minimamente se, a par das atividades em sala de aula, não houver uma série de
outras atividades que propiciem diferentes experiências do refletir-agir-refletir.
As atividades complementares ampliam os conteúdos das disciplinas que
integram o currículo do curso, permitindo de forma efetiva a interdisciplinaridade, a
transdisciplinaridade e a multidisciplinaridade, necessárias ao alcance do perfil
desejado do egresso.
A possibilidade de freqüentar cursos, seminários e outros eventos viabiliza
a comunicação entre as diversas áreas do conhecimento, e possibilita ao discente
participar ativamente de sua própria formação, haja vista que decidirá, de forma
autônoma, a complementação curricular que desejar.
Ao longo do curso o estudante deverá cumprir a carga de 180 (cento e
oitenta) de atividades complementares certificadas. As atividades complementares
estão divididas em 05 (cinco) grupos, sendo que a carga horária máxima por grupo é
de 179 (cento e setenta e nove) horas.
A regulamentação para a validação das horas de atividades
complementares nos cursos seguem as orientações e definições do documento de
Normas e Procedimentos Acadêmicos para os cursos de Graduação, da
Universidade Católica de Brasília, aprovado por seu Conselho de Ensino, Pesquisa
e Extensão – CONSEPE.
7.4.1 - PARCERIAS E ESPAÇOS PARA A REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
O desafio da implementação do Projeto Pedagógico do Curso de Ciências
Contábeis da UCB exige uma ação que extrapola os limites da sala de aula e,
inclusive, do próprio curso, estendendo-se por outras unidades ou programas que
constituem parceiros obrigatórios no processo educacional pretendido. Entre estas
unidades ou programas, destacam-se:
a) Empresa Júnior
Consoante a Federação das Empresas Juniores do Estado de São Paulo,
"Empresa Júnior é uma associação civil, sem fins lucrativos, constituída
exclusivamente por alunos de graduação de estabelecimentos de ensino
superior, e que presta serviços e desenvolve projetos para empresas,
141
entidades e sociedade em geral, nas suas áreas de atuação, sob a
supervisão de professores e profissionais especializados." (Federação de
Empresas Juniores do Estado de São Paulo)
Criada em 02 de agosto de 2001 pelos alunos do Curso de Ciências
Contábeis da Universidade Católica de Brasília, a Ábaco Informações Gerenciais em
Contabilidade é uma Associação Civil sem fins lucrativos, com patrimônio e
personalidade distintos de seus associados, com prazo de duração indeterminado,
cujas finalidades são:
• proporcionar a seus membros efetivos as condições necessárias à
aplicação prática de conhecimentos teóricos relativos à respectiva área de formação
profissional, tendo contato com a realidade de empresas e associações,
promovendo o espírito empreendedor, e abrindo oportunidades para o ingresso dos
futuros profissionais no mercado de trabalho;
• colocar seus membros efetivos em contato com o mercado de trabalho,
em caráter de treinamento para futura profissão;
• oferecer condições para que os membros disponham de experiência
profissional ao concluir o Curso de Ciências Contábeis;
• proporcionar maior integração entre os membros e despertar maior
interesse e dedicação ao curso;
• prestar serviços de consultoria, com ênfase em gerenciamento
empresarial, visando dar informações seguras ao cliente sobre o diagnóstico da
empresa para tomada de decisão;
• valorizar alunos e professores do Curso de Ciências Contábeis da
Universidade Católica de Brasília (UCB), tanto em nível do mercado de trabalho,
quanto no âmbito acadêmico.
A Empresa Júnior do Curso de Ciências Contábeis é assistida pelos
Professores e por empresários voluntários; realiza consultoria para micros, pequenas e
médias empresas, buscando oferecer serviços de qualidade, e sem custo. Como
remuneração a Empresa Júnior recebe alimentos para serem doados a instituições de
beneficência social.
A missão definida para a Empresa Júnior é:
“Despertar o espírito crítico e analítico nas resoluções de problemas, bem
como oferecer oportunidade de crescimento e desenvolvimento do conhecimento
adquirido em sala de aula, dando ênfase à união e agindo com solidariedade nas mais
diversas áreas de atuação da profissão de Contador.”
A empresa júnior tem a natureza de uma empresa real, com Diretoria
Executiva e Conselho Fiscal, dispõe de estatuto e regimentos próprios, com uma gestão
autônoma em relação à Direção do Curso de Ciências Contábeis, Centro Acadêmico ou
qualquer outra entidade acadêmica.
Seus principais clientes são: alunos da UCB, micros, pequenas e médias
empresas, organizações não governamentais, professores da UCB, funcionários da
UCB.
Dentre as áreas de atuação da Empresa Júnior, estão: Contabilidade
Geral, Contabilidade Fiscal, Contabilidade Pública, Contabilidade Comercial,
Contabilidade e Análise de Custos, Contabilidade Gerencial, Análise Econômico142
Financeira, Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento, Sistemas de
Informações Contábeis, Auditoria Interna, Contabilidade Ambiental, Contabilidade
Social.
Os trabalhos desenvolvidos proporcionam a interação entre estudantes e
empresas, de maneira que os conhecimentos relativos à área de Ciências
Contábeis, apreendidos no decorrer do curso, sejam utilizados na constante
melhoria da eficiência das organizações.
Neste sentido, as ações da Empresa Júnior se fundamentam na
valorização de alunos e professores da Universidade Católica de Brasília, no
mercado de trabalho e no âmbito acadêmico, de modo a oferecer aos alunos
experiência e visão profissional, mediando a relação entre alunos-consultores,
empresas contratantes e entidades da sociedade civil, com o fim de promover o
desenvolvimento da comunidade em que se insere a UCB, o Curso de Ciências
Contábeis e a Empresa Junior.
b) Programa de Monitoria
Implantado oficialmente pela Pró-Reitoria de Graduação (PRG) no 2º
semestre de 1999, o Programa de Monitoria é extensivo a todos os cursos da
Universidade. O Programa se constitui em mais um espaço de aprendizagem
proporcionado aos alunos de graduação, traduzindo-se em uma atividade de
preparação para o desenvolvimento de habilidades relacionadas com a docência
e/ou a pesquisa, visando intensificar e assegurar a cooperação entre professores e
estudantes nas atividades básicas da Universidade.
Pode-se afirmar que a principal finalidade do Programa de Monitoria é o
aperfeiçoamento do processo de formação profissional, criando condições de
aprofundamento teórico e desenvolvimento de habilidades relacionadas à área de
formação do aluno. Vincula-se, em termos de gerenciamento, diretamente à Direção
do Curso, à qual cabe o estabelecimento do Plano Semestral de Atividades de
Monitoria,
indicação
dos
professores-orientadores/alunos-monitores
e
acompanhamento de seu desenvolvimento.
O Programa pode ser realizado de forma remunerada, isto é, com a
possibilidade de Bolsa Estudantil, ou de forma voluntária, sem bolsa estudantil.
Vincula-se, em termos de gerenciamento, diretamente à Direção de Curso,
à qual cabe o estabelecimento do Plano Anual de Atividades de Monitoria, devendo
ser priorizadas aquelas de caráter prático ou que contemplem projetos didáticopedagógicos inovadores.
Conforme o anexo à Portaria da Reitoria da UCB n.º 127/99, os objetivos
do Programa de Monitoria são:
• “Intensificar e assegurar a cooperação entre estudantes e professores
nas atividades básicas da Universidade, relativas ao ensino.
• Subsidiar trabalhos acadêmicos, orientados por professores, através de
ações multiplicadoras.
• Despertar, no aluno, o interesse pela carreira acadêmica.
• Permitir o aprofundamento teórico através da mediação das práticas
acadêmicas desenvolvidas pelos alunos”.
143
O programa de monitoria, na Universidade Católica de Brasília, é
oferecido em duas modalidades:]
• Monitoria com bolsa estudantil e,
• Monitoria voluntária.
As duas as modalidades contemplam os mesmos objetivos, seguem os
mesmos critérios seletivos e o monitor terá as mesmas atribuições. A única
diferença é que a monitoria voluntária não inclui bolsa estudantil.
Ao final do período previsto para o exercício de monitoria (que é de no
máximo 02 semestres letivos para cada disciplina), o monitor será avaliado pelo
professor-orientador e receberá um “Certificado de Exercício de Monitoria”. O Curso
de Ciências Contábeis oferece, em média por semestre, 40 horas semanais de
Monitoria (de um modo geral, 10 alunos são contemplados com bolsas em
disciplinas de 4h/aula). Para Monitoria voluntária não há limite de alunos, mas o
processo seletivo também é executado, respeitando todos os seus critérios.
c) Incubadora Tecnológica de Empresas Cooperativas (ITEC/UCB)
O surgimento de incubadoras de empresas e formação de parques
tecnológicos têm se ampliado vertiginosamente em todo mundo, inclusive no Brasil.
O fenômeno da incubação, sob a perspectiva de seu conceito original, possibilita
que entes debilitados, ou ainda, incipientes para se manterem sozinhos, possam
ganhar estrutura e suporte para enfrentar os desafios da vida e, no caso de micro e
pequenos empreendimentos, as intempéries do mercado.
No bojo da chamada “nova economia”, baseada em práticas competitivas
cada vez mais acirradas, surge a necessidade de se criar e estimular negócios
inovadores. As descobertas científicas que vêm da academia somadas ao
empreendedorismo, tem sido o subsídio para implementação de programas de
incubação de empresas. As gestoras de novos negócios permitem que ao
conhecimento sejam agregados mecanismos que viabilizam a produção,
gerenciamento e comercialização de novos produtos e serviços que saem das
empresas residentes.
A UCB, no âmbito do Programa de Empreendedorismo Social, criou a
Incubadora Tecnológica de Empresas e Cooperativas (ITEC), buscando como
resultados:
• o aumento da taxa de sobrevivência dos pequenos negócios e das
cooperativas incubadas;
• contribuição para o desenvolvimento local e regional e geração de
emprego e renda;
• otimização dos recursos alocados pelas instituições de apoio;
• aumento da interação entre o setor empresarial e as instituições
acadêmicas.
A ITEC/UCB estará funcionando, em relação ao Curso de Ciências
Contábeis, como campo para estágios dos alunos, oportunidades de trabalho e
experiências para a Ábaco, além de espaço gerador de pesquisas, casos e outros
instrumentos didático-pedagógicos, que contribuirão para a vinculação da teoria e da
prática no estudo das Ciências Contábeis.
144
d) Outros espaços
O curso de Ciências Contábeis possui inúmeras atividades que permite ao
estudante a realização de atividades complementares, quais sejam: Semana da
Contabilidade, Workshop de Trabalho de Conclusão de Curso, Olimpíada de
Contabilidade, Café com Contas, palestras e aulas magnas.
7.5 – ESTÁGIO
O estágio é um ato educativo supervisionado, desenvolvido no ambiente
de trabalho e que visa ao aprendizado de competências próprias da atividade
profissional. Neste sentido, as atividades a serem desenvolvidas no estágio
(descritas no Plano de Estágio) devem estar em consonância com o Projeto
Pedagógico do Curso e com sua proposta formativa.
O estágio pode ser obrigatório – quando se caracteriza como componente
curricular, sendo sua carga horária requisito para integralização do currículo e
obtenção do diploma – ou não obrigatório – quando desenvolvido como atividade
opcional.
Os estágios não obrigatórios podem agregar carga horária ao currículo,
sendo aproveitado como Atividade Complementar ou Atividade AcadêmicoCientífico-Cultural, de acordo com o Projeto Pedagógico do Curso.
O Estágio Curricular do Curso de Ciências Contábeis da Universidade
Católica de Brasília será realizado na própria instituição, mediante laboratórios que
congregarão as diversas ordens práticas correspondentes aos diferentes
pensamentos das Ciências Contábeis.
O Estágio Curricular é um componente curricular direcionado para a
consolidação dos desempenhos profissionais desejados, inerentes ao perfil do
formando. Esta prática pedagógica visa oferecer ao aluno, ainda durante a
realização do curso, uma oportunidade de testar, em situação simulada, conceitos,
princípios, modelos, técnicas e instrumentos aprendidos, servindo de modo de
integração entre teoria e prática.
As disciplinas que servirão para a operacionalização do Estágio
Curricular, por meio das horas-aula práticas, são as seguintes:
a) Contabilidade Tributária (60 horas-aula teóricas e 60 horas-aula
práticas);
b) Contabilidade Governamental (60 horas-aula teóricas e 60 horas-aula
práticas);
c) Perícia Contábil e Arbitragem (60 horas-aula teóricas e 60 horas-aula
práticas);
d) Auditoria Contábil (60 horas-aula teóricas, 30 horas-aula em laboratório
e 30 horas-aula práticas);
e) Controladoria (60 horas-aula teóricas, 30 horas-aula em laboratório e
30 horas-aula práticas);
f) Finanças Corporativas I (30 horas-aula teóricas, 30 horas-aula em
laboratório e 30 horas-aula práticas).
145
g) Finanças Corporativas II (30 horas-aula teóricas, 30 horas-aula em
laboratório e 30 horas-aula práticas).
De acordo com os resultados teórico-práticos gradualmente revelados
pelo aluno, as atividades de estágio poderão ser reprogramadas e reorientadas, até
que o a Direção do Curso e/ou o Assessor Pedagógico, juntamente com os
Professores das referidas disciplinas, possam considerá-lo concluído, de forma a
resguardar, como padrão de qualidade, os domínios indispensáveis ao exercício da
profissão.
Da forma como está estruturado, para os alunos do curso de Ciências
Contábeis da Universidade Católica de Brasília o Estágio Curricular equivale a uma
abordagem eminentemente acadêmica. Constitui-se em uma atividade de caráter
pedagógico e ao mesmo tempo profissional, que articula os conteúdos e habilidades
desejáveis, passados em sala de aula, e o mundo do trabalho.
O Estágio Curricular realizado na própria instituição integra a estrutura
curricular do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília a um
projeto educacional amplo, que está consonância com o disposto na Resolução nº
10, de 16 de dezembro de 2004, pois objetiva constituir-se no saber da experiência,
mesmo que simulada. É o momento privilegiado para a integração entre teoria e
prática, a partir de uma experiência vivida, inserida em contexto que envolve
diferentes visões e dimensões da realidade, possibilitando a formação de um
profissional crítico e criativo, em condições de enfrentar desafios e explorar
oportunidades.
Nada obstante não estar vinculado a qualquer organização existente no
mundo real, ao realizar seu Estágio Curricular na modalidade de operacionalização
proposto pelo Curso de Ciências Contábeis da UCB, o estudante verá estreita
correlação entre as atividades desenvolvidas e sua formação acadêmica. Isto
porque o estágio curricular em Ciências Contábeis, como tradicionalmente é
operacionalizado no Brasil, isto é, mediante convênios entre as IES e diversas
organizações privadas ou públicas, termina por representar uma limitação muito
grande ao aprendizado do aluno, em razão de submetê-lo a atividades
extremamente particulares e mecânicas, quando não representa apenas uma forma
de contratação de mão-de-obra barata por parte dessas organizações.
Ademais, a realidade do aluno de curso noturno, como é o caso dos
alunos do curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília, não
permite o desenvolvimento do estágio curricular na modalidade tradicional, em razão
de a maioria trabalhar durante os dois períodos do dia, manhã e tarde, de forma a
impedir que realize o estágio em uma outra organização. E quando o estágio é
pretensamente realizado na própria entidade na qual o aluno possui vínculo
empregatício, em verdade, a atividade representa uma mera continuação do que já
faz no dia, em nada acrescentando, portanto, à sua formação teórica e profissional.
Na modalidade tradicional, normalmente não há qualquer possibilidade de
o aluno que já trabalha largar seu emprego para poder ter tempo disponível para
realizar o estágio curricular supervisionado obrigatório, pela razão óbvia de que os
estágios propiciam uma remuneração inferior aos empregos formais, de forma que o
estudante se veria em dificuldades de honrar seus compromissos financeiros
particulares e familiares, inclusive o pagamento da própria mensalidade da
instituição de ensino em que está matriculado.
146
Levando-se em consideração todos os problemas de ordem prática, como
os mencionados em linhas volvidas, mas, principalmente, considerando as
vantagens que se apresentam sob o ponto de vista pedagógico, na modalidade de
operacionalização do Estágio Curricular proposta pelo curso de Ciências Contábeis
da UCB, o aluno terá a tranqüilidade necessária para realizar suas atividades de
estágio em laboratório, com diversificação e sofisticação de conteúdos muito
maiores e melhores do que as que seriam proporcionadas caso o estágio fosse
realizado da maneira tradicional.
Em resumo, o Estágio Curricular realizado na própria instituição, na
modalidade de operacionalização mediante a utilização de laboratórios, com
softwares específicos, constitui-se em uma atividade curricular desempenhada pelo
aluno, que possui estreita correlação com sua formação acadêmica, a despeito de
não haver vínculo com qualquer organização. Para alunos do Curso de Ciências
Contábeis da Universidade Católica de Brasília, é necessário o desenvolvimento do
estágio para obtenção do diploma de Bacharel, haja vista que a atividade se
desenvolve dentro de disciplinas obrigatórias do currículo.
Para a operacionalização dessa modalidade, além de cursar as
disciplinas o estudante deverá desenvolver algumas atividades autônomas,
necessárias ao cumprimento do estágio. Tais atividades autônomas não são pagas
à Universidade pelo o estudante, e correspondem àquelas que devem ser
desenvolvidas extra-sala-de-aula. São levantamentos, pesquisas e análises de
dados e informações na organização que o aluno atua, ou em visitas a organizações
que o aluno tenha interesse, ou ainda em pesquisa bibliográfica, etc.
As atividades autônomas correspondem, basicamente, no seguinte:
a) revisão bibliográfica, que corresponde ao levantamento, leitura e
análise de todo o material necessário ao devido aprofundamento do aluno no tema
da disciplina;
b) levantamento, aplicação e análise dos dados necessários à
implementação de estudos de caso;
c) pesquisas em bibliotecas, laboratórios, para levantamento de práticas
correspondentes aos diferentes pensamentos das Ciências Contábeis;
d) trabalhos práticos mediante a utilização de softwares especialistas.
Visando à viabilização da oferta das disciplinas que servirão para a
operacionalização do Estágio Curricular, serão utilizados softwares especialistas.
7.6 – DINÂMICA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO - TCC
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um componente curricular
obrigatório para os alunos do curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica
de Brasília, de forma a incentivar a pesquisa, como necessário prolongamento da
atividade de ensino e como instrumento para a iniciação científica.
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) está organizado na modalidade
de iniciação científica, em que o aluno deverá desenvolver uma pesquisa e produzir
um artigo para publicação em periódicos especializados, ou para apresentação em
congressos da área, como resultado de divulgação do conhecimento científico
produzido por ele próprio, mediante orientação docente.
147
Dessa forma, pretende-se submeter o estudante ao domínio das formas
de produção e disseminação do conhecimento científico da área de Ciências
Contábeis, consideradas habilidades fundamentais ao processo de educação
continuada, isto é, incentivando-o ao ingresso e desenvolvimento, com sucesso, em
programas de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado).
Da maneira como está estruturado, o Trabalho de Conclusão de Curso
objetiva fornecer instrumentos para iniciação à pesquisa e apresentação de
trabalhos com sustentação técnica e embasamento científico.
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) está organizado em dois
semestres letivos. O primeiro semestre compreende instrumentos de pesquisa em
Contabilidade, normas para trabalho científicos, estruturação do projeto de pesquisa,
escolha e relevância do tema, problema de pesquisa, objetivos, metodologia e
revisão da literatura sobre o tema. Estes assuntos são abordados na disciplina
Projeto de Pesquisa em Contabilidade, onde ocorre, ao término do curso, a etapa de
qualificação do projeto. No segundo semestre letivo o aluno desenvolve o projeto de
pesquisa, efetua a coleta e análise dos dados, discute os resultados e elabora o
trabalho de conclusão por meio de artigo técnico-científico. A representação das
disciplinas está demonstrada no esquema a seguir.
Projeto de
Pesquisa em
Contabilidade
Qualificação
do Projeto
Semana da
Contabilidade
Trabalho de
Conclusão de
Curso
Defesa do
Artigo
Congresso/Rev
ista/Semana
da
Contabilidade
Figura 1: Esquema das disciplinas
A figura 1 demonstra a organização do Trabalho de Conclusão do Curso
de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília, realizado na
modalidade de iniciação científica, em que o aluno deverá desenvolver uma
pesquisa e produzir um artigo para publicação em periódicos especializados, na
Revista de Contabilidade do Curso – Textos Didáticos, bem como para
apresentação na Semana de Contabilidade da UCB e em congressos da área, como
resultado da divulgação do conhecimento científico produzido por ele próprio,
mediante orientação docente.
148
8 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1.
ANDRADE, Rui Otávio Bernardes et al. O que Podemos Aprender com os
Cursos 5A? São Paulo: Makron, 2001.
2.
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Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005.
3.
BRASIL. Constituição Federal de 1988.
4.
BRASIL. Parecer CES/CNE nº 0146/2002.
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20/12/1996.
6.
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7.
BRASIL. Edital da SESu/MEC nº 4/97, de 10/12/1997.
8.
BRASIL. Lei nº 9.696, de 01/09/1998.
9.
BRASIL. Lei que aprova o Plano Nacional de Educação, nº 10.172, de
09/01/2001.
10.
BRASIL. Parecer CNE/CES nº 583/2001, de 04/04/2001.
11.
BRASIL. Parecer CNE/CES nº 67/2003.
12.
BRASIL. Parecer CNE/CES nº 289/2003.
13.
BRASIL. Parecer CNE/CES nº 329/2004, de 11/11/2004.
14.
BRASIL. Resolução CNE/CES nº 2, de 18/06/2007
15.
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16.
BRASIL. Resolução CNE/CES nº 184, de 07/07/2006.
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DELORS, Jacques. Unesco - Comissão Internacional sobre Educação para o
Século XXI, 2001.
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DEMO, Pedro. Conhecer e Aprender: sabedoria dos limites e desafios. Porto
Alegre: Artem, 2000.
19.
_________. Complexidade e Aprendizagem: a dinâmica não linear do
conhecimento. São Paulo:Atlas, 2002.
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FEJESP. Federação de Empresas Juniores do Estado de São Paulo
(http://www.fejesp.org.br/movimento/o_que_empresa_junior.html)
21.
Governo do Distrito Federal. Secretaria de Planejamento e Coordenação.
Companhia do Desenvolvimento do Planalto Central (CODEPLAN). Brasília e
sua Região Polarizada: Perfil Sócio-econômico e Demográfico da População.
Relações entre o Distrito Federal e o Entorno. Novembro de 2003.
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UNCTAD, New York/Geneve, 1999.
23.
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Campus, 1995.
149
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FRANCO, HILÁRIO; CONGRESSO MUNDIAL DE CONTADORES; (15.;
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28.
MARION, José Carlos. Ensino da Contabilidade no Brasil: O Professor de
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29.
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 12ª ed. São Paulo: Atlas,
2006.
30.
MORETTO, Vasco Pedro. Prova: um momento privilegiado de ensino – não
um acerto de contas. 3ª ed. Rio de Janeiro: Editora DP&A, 2003.
31.
MORIN, Edgar. Unesco, Os Sete Saberes Necessários à Educação do
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32.
NIQUINI, Débora Pinto. O Grupo Cooperativo: uma metodologia de ensino.
Brasília: Universa (Universidade Católica de Brasília), 1997.
33.
OLIVEIRA JÚNIOR, Aílton Paulo. Estudo comparativo do perfil sócioeconômico-cultural dos alunos da Universidade de Brasília (UnB) e
Universidade Católica de Brasília (UCB) em 1999. Disponível em:
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34.
PELEIAS, Ivam Ricardo. Didática do Ensino da Contabilidade: Aplicável a
Outros Cursos Superiores. São Paulo: Saraiva, 2006.
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Universidades Brasileiras (For-GRAD 2004);
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SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO.
Econômico do Distrito Federal. Brasília: SDE-DF, 1999.
37.
UNESCO. Declaração Mundial sobre Educação Superior no Século XXI.
Conferência Mundial sobre o Ensino Superior. Paris, 1998;
38.
UNIVERSA CATÓLICA DE BRASÍLIA. Carta de Princípios. Brasília: Universa,
1998.
39.
UNIVERSA CATÓLICA DE BRASÍLIA. Documento Constituinte do Centro de
Reflexão e Ação Pastoral (CERAP). Brasília: Universa, 2000.
40.
UNIVERSA CATÓLICA DE BRASÍLIA. Um Presente para o seu Futuro.
Brasília: Universa, 1999.
41.
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASILIA. Projeto Pedagógico Institucional.
Brasília.
Perfil
Sócio-
150
ANEXO
Matriz Curricular – Padrão SA
151
Curso: 317 - CIÊNCIAS CONTÁBEIS
3030
Qtde Créditos Total: 156
Grau: 3
Currículo: 1751
Carga Horária Total:
Carga Horária Disc. O brig.
Carga Horária Optativa:
2730
120
Qtde Créditos Disc. Obrig: 148
Qtde Créditos Optativos: 8
Carga Horária Extra-Curricular
Atividades Complementares:
0
180
Qtde Créditos Extra-Curriculares:
Data Início: 03/12/2007
Nº Semestre Mínimo:
Nº Semestre Máximo:
12
8
0
Data término:
Graduação: Bacharel
Habilitação:
Aprovação: Reconhecid o pela PM nº 857, de 22/03/2002, pub licada no D OU de 27/03/2002. Alterado conform e R esolu ção CONSEPE n º ___/2009, de ___/___/2009.
Turnos disponíveis:
Sem
Matutino
Seq
Vespertino
Noturno
Cód
Integral
Campus I
Local:
Nome Disciplina
Pr é-Req
Min.C
Crd
Horas
Sem
Teo
Lab
Prát
Total
1
01
G17001
Contabilidade Básica I
4
60
0
0
60
1
02
G00016
Introdução à Educ ação Superior
8
120
0
0
120
1
1
03
04
G00320
G00405
Matemática Aplicada às Ciêncais Sociais I
Instituições de Direito Públic o e Privado
4
4
60
60
0
0
0
0
60
60
2
05
G17002
Contabilidade Básica II
01
4
60
0
0
2
06
G03001
Teoria Geral da Administração I
02
4
60
0
0
60
2
07
G00321
Matemática Aplicada às Ciências Sociais II
02
03
4
60
0
0
60
2
08
G17003
Legislação Societária e Comercial
02
04
4
60
0
0
60
2
09
G04001
Introdução a Microeconomia
02
4
60
0
0
60
3
10
G17004
Contabilidade Comercial
05
20
4
60
0
0
300
60
3
3
11
12
G04004
G00319
Introdução a Macroeconomia
Probabilidade e Estatística
4
4
60
60
0
0
0
0
60
60
3
13
G17005
Legislação Tributária
4
60
0
0
60
3
14
G04038
Introdução ao Mercado Financeiro
4
60
0
0
20
04
02
Lim
300
20
60
60
300
4
15
G17006
Contabilidade Intermediária
05
4
60
0
0
60
4
4
16
17
G04039
G04009
Contabilidade de Custos
Econometria I
05
12
4
4
60
30
0
30
0
30
60
90
4
18
G17008
Legislação Trabalhista
04
4
60
0
0
60
4
19
G22021
Matemática Financeira
14
4
20
60
0
0
60
330
152
Sem
Seq
Cód
Nome Disciplina
Pré-Req
Min.C
Horas
Crd
Sem
Teo
Lab
Prát
Total
0
60
5
20
G17009
Contabilidade Avançada
10
4
60
0
5
21
G17010
Análise de Custos
16
4
60
0
0
60
5
5
22
23
G17011
G04017
Contabilidade Tributária
Ges tão Financeira e Orçamentária Governamental
10
05
4
4
60
60
0
0
60
0
120
60
5
24
G00002
Antropologia da Religião
4
60
0
0
20
60
360
6
25
G17012
Teoria da Contabilidade
15
4
60
0
0
6
26
G17013
Estrutura e Análise das Demonstrações Contábeis
15
4
60
0
0
60
6
6
27
28
G17014
G0003
Contabilidade Governamental
Ética
05
4
4
60
60
0
0
60
0
120
60
6
-
-
Disc iplina Optativa I
4
60
0
0
60
20
4
60
7
29
G17015
Períc ia Contábil e Arbitragem
08
60
0
60
360
120
7
30
G04041
Finanças Corporativas I
19
4
30
30
30
90
7
7
31
32
G17025
G17017
Tópicos Especiais em Ciências Contábeis
Projeto de Pesquisa em Ciências Contábeis
25
25
4
2
60
30
0
0
0
90
60
120
7
-
-
Disc iplina Optativa II
4
60
0
0
60
450
120
10
18
8
33
G17018
Auditoria Contábil
20
18
6
60
30
30
8
34
G04045
Finanças Corporativas II
30
4
30
30
30
90
8
8
35
36
G17019
G17020
Controladoria
Trabalho de Conc lusão de Curso - Ciências Contábeis
21
32
6
2
60
30
30
0
30
90
120
120
G00304
G00305
Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS
Tópicos de Matemática
4
4
60
60
0
0
0
0
60
60
Disciplinas Optativas do Cur rículo
Optativa
Optativa
26
Lim
18
450
Optativa
G00401
Empreendedorismo e Inovação
4
60
0
0
60
Optativa
Optativa
G03002
G17033
Teoria Geral da Administração II
Contabilidade Aplicada às Instituiç ões Financeiras
6
10
4
4
60
60
0
0
0
0
60
60
Optativa
G17034
Contabilidade Aplicada à Atividade Agropecuária
10
4
60
0
0
60
Optativa
Optativa
G17035
G17036
Transparência e Responsabilidade Fiscal
Orçamento Empresarial
5
4
4
60
60
0
0
0
0
60
60
Optativa
G04012
Econometria II
17
4
30
30
30
90
Optativa
Optativa
G04051
G04042
Economia Bras ileira Contemporânea
Finanças Públicas
11
4
4
45
60
0
0
30
0
75
60
153
Optativa
G04006
Contabilidade Social
4
60
0
0
60
Optativa
G04046
História do Pensamento Econômico
11
4
45
0
30
75
Optativa
Optativa
G04049
G04005
História Econômica Geral
Microeconomia I
4
4
45
60
0
0
30
0
75
60
Optativa
Optativa
G04008
G04050
Macroeconomia I
Formação Econômica de Brasil
4
4
60
45
0
0
0
30
60
75
Optativa
Optativa
G03013
G03028
Administraç ão Pública
Psicologia nas Organizações
4
4
60
60
0
0
0
0
60
60
Optativa
G03003
Administraç ão de Pessoas I
4
60
0
0
60
Optativa
G03005
O rganizações, Sis temas e Processos
4
60
0
0
60
Optativa
Optativa
G17022
G03029
Contabilidade Gerencial
Marketing I
4
4
60
60
0
0
0
0
60
60
Optativa
Optativa
G03018
G03019
G estão do Conhecimento
G estão de Pequenas Empresas
4
4
60
60
0
0
0
0
60
60
Optativa
G03020
Planejamento e G estão de Projetos
4
60
0
0
60
Optativa
G37001
Sociologia Geral
4
60
0
0
60
Optativa
G00014
Inglês Instrumental Aplicado às Ciências Sociais Aplicadas
4
60
0
0
60
Optativa
G17028
Teoria Contábil do Lucro
20
4
60
0
0
60
Optativa
Optativa
G17032
G04013
Análise de Liquidez
Elaboração e Análise de Projetos de Investimento
20
19
4
4
60
60
0
0
0
0
60
60
Optativa
Optativa
G17024
Disciplina Nova
Sistemas de Informações Contábeis
Contabilidade Aplicada às Sociedades Cooperativas
10
10
4
4
60
60
0
0
0
0
60
60
Optativa
Disciplina Nova
Contabilidade Aplicada às O rganizações do Terceiro Setor
10
4
60
0
0
60
Optativa
Optativa
Disciplina Nova
Disciplina Nova
Estratégia Financeira
História do Pensamento Contábil
20
4
4
60
60
0
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60
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