PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO – PRG PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS Águas Claras (DF) Março de 2011 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA REITOR Prof. MSc. Pe. José Romualdo Degasperi PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Prof. MSc. Ricardo Spíndola Mariz PRÓ-REITOR DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA Prof. Dr. Luís Síveres PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO Prof. MSc. Pe. José Romualdo Degasperi DIRETOR DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Prof. MSc. Alexandre dos Santos Silva ASSESSOR DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Prof. MSc. Idalberto José das Neves Júnior NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Prof. MSc. Alexandre dos Santos Silva Prof. MSc. Idalberto José das Neves Júnior Prof. MSc. André Luiz Cordeiro Cavalcanti Prof. Dr. Alberto Sigheru Matsumoto Prof. Dr. Ricardo Coelho de Faria Prof. Dr. Heglehyschynton Valério Marçal 2 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROJETO PEDAGÓGICO Coordenação geral de elaboração Pró-Reitoria de Graduação Coordenação do Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis Prof. MSc. Alexandre dos Santos Silva Redação Colegiado do Curso de Ciências Contábeis Organização Prof. MSc. Idalberto José das Neves Júnior Projeto Pedagógico e estrutura curricular aprovados pelo Colegiado do Curso e pelo Núcleo Docente Estruturante em 31/03/2011. Projeto Pedagógico aprovado pela Pró-Reitoria de Graduação em __/__/2009. Estrutura Curricular aprovada pelo CONSEPE em __/__/2011, por meio do Parecer n. __/2011. 3 SUMÁRIO Sumário Apresentação 7 Identificação do Curso 10 1 Histórico 11 1.1 Histórico Institucional 11 1.2 Histórico do Curso de Ciências Contábeis 15 1.2.1 Objetivos de Formação Geral e Específicos 16 1.3 Projeção da Missão na Área e no Curso 18 2 Programa de Melhoria da Formação Básica dos Estudantes 20 3 Contextualização 23 3.1 Cenário Profissional 26 3.2 Mercado de Trabalho 28 3.3 Diferenciais do Curso de Ciências Contábeis da UCB 32 3.4 Formas de Acesso 42 4 Orientação e Avaliação da Aprendizagem 43 4.1 Concepção de Aprendizagem 43 4.1.1 Aprendizagem Cooperativa 47 4.2 Princípios da Área de Ciências Sociais Aplicadas 50 4.3 Indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão 52 4.4 Avaliação de Aprendizagem 55 4.5 Papel da Educação a Distância 59 5 Atores e Funções 60 5.1 Corpo Discente 62 5.1.1 Perfil de Entrada 62 4 5.1.2 Perfil de Formação 63 5.1.3 Perfil de Saída 66 5.2 Formação Continuada dos Docentes da Universidade Católica de Brasília 70 5.3 Núcleo Docente Estruturante e Colegiados 71 5.3.1 Núcleo Docente Estruturante – NDE 71 5.3.2 Colegiados do Curso 71 5.4 Perfil Técnico-Administrativo e Formação Continuada 72 5.5 Perfil e Capacitação de Gestores 74 5.6 Processo de Avaliação Institucional 74 5.6.1 Comissão Própria de Avaliação – CPA/UCB 74 5.6.2 Avaliação Institucional 75 6 Recursos 76 6.1 Institucionais 76 6.2 Específicos 80 6.2.1 Infraestrutura Predial 80 6.2.2 Laboratórios e Salas Públicas de Informática 81 6.2.3 Infraestrutura de Biblioteca – Sistemas de Bibliotecas SIBI/UCB 81 7 Matriz Curricular 82 7.1 Fluxo das Disciplinas e Estrutura da Matriz Curricular 87 7.2 Ementas e Bibliografias 90 7.3 Estruturação das Práticas 136 7.3.1 Relação com a Extensão e a Pesquisa 136 7.3.2 Núcleo de Práticas Periciais e Arbitragem - NPPA 136 7.3.3 Núcleo de Estudos e Pesquisas em Contabilidade - NEPEC 137 5 7.3.4 Núcleo de Extensão do Curso de Ciências Contábeis - NECCO 138 7.3.5 Modos de Integração entre a Graduação e a Pós-Graduação 139 7.4 Atividades Complementares 140 7.4.1 Parcerias e Espaços Para a Realização de Atividades Complementares 141 7.5 Estágio 145 7.6 Dinâmica do Trabalho de Conclusão de Curso - TCC 147 8 Referências Bibliográficas 149 Anexo 151 Matriz Curricular – Padrão Secretaria Acadêmica 6 APRESENTAÇÃO A educação superior é de vital importância para o desenvolvimento sóciocultural e econômico de qualquer país, pois é indutora de transformações sociais e de melhorias das condições de vida da sociedade. Pode-se dizer, sem medo de incorrer em equívoco, que pela educação passa a solução de antigos e novos problemas. Educa-se para o futuro, e a construção de um futuro melhor depende das habilidades e competências a serem desenvolvidas pelas novas gerações. Para que possam estar preparadas para os desafios que se apresentarão no futuro, as novas gerações necessariamente deverão estar integradas, numa perspectiva continuada, na sociedade de conhecimento global. O dinamismo e a inexorabilidade do processo conhecido ideologicamente por “globalização”, que para muitos se confunde com o advento de uma nova era, chamada de “era do conhecimento”, impõem enormes desafios às instituições de ensino superior, ao mesmo tempo em que criam oportunidades. Em um ambiente global de rápidas transformações percebe-se a necessidade de uma nova visão e de um novo paradigma de educação superior, mormente quanto aos novos conteúdos, métodos, práticas e meios de produção e difusão do conhecimento. As instituições de ensino superior somente serão bem sucedidas no propósito de formação de pessoas aptas a responderem aos desafios que as mudanças constantemente em curso produzem, caso consigam desenvolver em seus estudantes a capacidade de adaptabilidade, que significa, em última análise, capacitá-los e motivá-los a continuar aprendendo, sempre. Na chamada “sociedade do conhecimento”, a principal habilidade requerida de qualquer ser humano, portanto, é a capacidade de “aprender a aprender”. No caso brasileiro, relativamente à educação, importantes esforços têm sido empreendidos para acompanhar as complexas evoluções sociais, constituindose, notadamente, no mais recente, o advento da Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Dentre os diversos avanços importantes verificados a partir da promulgação da legislação fundamental que rege o Sistema Educacional Brasileiro, destaca-se a substituição da tradicional estrutura de currículo mínimo, pela noção mais flexível das diretrizes curriculares. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu artigo 53, estabelece que as Instituições de Educação Superior exercerão sua autonomia no tocante à elaboração do projeto pedagógico dos cursos ofertados, em que deverá ser fixada a proposta curricular, observadas as diretrizes gerais pertinentes. Essa nova concepção contribui decisivamente para o objetivo de formação de pessoas aptas à adaptabilidade, na medida em que permite maior margem de experimentação para as instituições mais inovadoras. É exatamente neste contexto de flexibilização e inovação sugeridas pela LDB que apresentamos à sociedade brasileira o mais recente Projeto Pedagógico do 7 curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília (UCB), em conformidade com as disposições das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Ciências Contábeis, bacharelado, objeto da Resolução nº 10, de 16 de dezembro de 2004, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, publicada no Diário Oficial de União em 28 de dezembro de 2004, na Edição nº 249, Página 15, Seção 1. Fruto da combinação do necessário aperfeiçoamento das práticas pedagógicas, imposto pelas constantes alterações verificadas no mundo contemporâneo, e de reflexões coletivas de um variado grupo de pessoas preocupadas com o avanço do ensino das Ciências Contábeis, a elaboração deste trabalho teve como referência os seguintes documentos: a) Constituição Federal de 1988; b) Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9.394, de 20/12/1996; c) Parecer CNE/CES nº 776/97, de 03/12/1997; d) Edital da SESu/MEC nº 4/97, de 10/12/1997; e) Declaração Mundial sobre Educação Superior no Século XXI, da Conferência Mundial sobre o Ensino Superior, UNESCO, Paris, 1998; f) Guideline on National Requirements for the Qualification of Professional Accountants, United Nations Conference on Trade and Development – UNCTAD, New York/Geneve, 1999; g) Lei que aprova o Plano Nacional de Educação, nº 10.172, de 09/01/2001; h) Parecer CNE/CES nº 583/2001, de 04/04/2001; i) Parecer CNE/CES nº 67/2003 j) Parecer CNE/CES nº 289/2003, alterado pelo Parecer CNE/CES no 269, de 16/09/2004; l) Governo do Distrito Federal. Secretaria de Planejamento e Coordenação. Companhia do Desenvolvimento do Planalto Central (CODEPLAN). Brasília e sua Região Polarizada: Perfil Sócio-econômico e Demográfico da População. Relações entre o Distrito Federal e o Entorno. Novembro de 2003; m) Instituto Brasiliense de Estudos da Economia Regional (IBRASE). A Economia do Distrito Federal: Um estudo analítico dos últimos 10 anos. Março de 2004. n) Parecer CNE/CES nº 329/2004, de 11/11/2004; o) Parecer CNE/CES nº 184/2006, de 07/17/2006; o) Política Nacional de Educação, Fórum de Pró-Reitores de Graduação das Universidades Brasileiras (For-GRAD 2004); p) Resolução CNE/CES nº 10, de 16 de dezembro de 2004; q) Instrumentos legais que regulamentam o exercício da profissão de Contador, no país. 8 Estão aqui circunscritas as preocupações e as definições da Universidade Católica de Brasília com relação ao curso de Bacharelado em Ciências Contábeis. Trata-se de um projeto construído coletivamente, centrado no aluno como sujeito da aprendizagem e apoiado no professor como facilitador e mediador do processo de ensino-aprendizagem, buscando a formação integral e adequada do aluno por intermédio da articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão. Sua materialização dependerá, fundamentalmente, do compromisso de todos os segmentos envolvidos no processo educativo desta Universidade, quais sejam: Reitoria, Pró-Reitorias, Direção, Assessoria Pedagógica, Corpo Docente, Corpo Técnico-Administrativo e Corpo Discente do curso de Ciências Contábeis. Acreditamos que, se seguidos, os princípios aqui delineados contribuirão para o cumprimento da missão da Universidade Católica de Brasília. Por fim, o Projeto Pedagógico que ora apresentamos é um documento dinâmico que permite atualizações freqüentes, cuja periodicidade de revisão variará conforme a ocorrência de avanços na legislação aplicada e nas necessidades manifestadas pela sociedade. Evidentemente, eventuais falhas e lacunas desta versão poderão ser percebidas ao longo do tempo, e por esta razão, são aqueles diretamente envolvidos com o processo de ensino-aprendizagem das Ciências Contábeis, nesta Universidade, seu público alvo, os verdadeiros mensageiros para seu constante aperfeiçoamento. 9 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO Curso: Ciências Contábeis Modalidade: Bacharelado Nível: Graduação Título conferido: Bacharel(a) em Ciências Contábeis Regime de Integralização: Créditos Ingresso de alunos: Semestral Forma de Ingresso: Processo Seletivo Turno: Noturno Número de vagas: 50 (cinquenta) Duração do Curso: 08 (oito) semestres Prazo máximo para integralização: 14 (quatorze) semestres Endereço: Universidade Católica de Brasília (UCB) QS 07 – Lote 01 – EPCT – Águas Claras Taguatinga (DF) CEP 71.966-700 Endereço eletrônico: www.ucb.br/contabeis/ Fone: (61) 3356-9008 (61) 3356-9410 Fax: (61) 3356-3010 10 1 – HISTÓRICO 1.1 – HISTÓRICO INSTITUCIONAL A história traz, em si, a presença da memória individual e coletiva dos sujeitos e fatos que a constituem. O registro e a sistematização factual induzem a análises que necessitam do contexto particular e geral onde os fenômenos se manifestam. Esse é o princípio que norteia a história da UCB quanto às suas opções metodológicas e pedagógicas. A decisão política de Juscelino Kubitschek em construir Brasília nos anos de 1955/56 promoveu a expansão econômica e a interiorização regional do país na direção do Centro-Oeste, Norte e Nordeste brasileiros. As conjunturas históricas do Brasil nas décadas de 1960/70 possibilitaram um franco desenvolvimento urbano de Brasília e do entorno, o que foi determinante para criação da Universidade Católica na nova capital. Essa criação deve-se a um grupo de diretores de colégios religiosos da jovem cidade. Os idealizadores da futura Universidade Católica de Brasília tomaram iniciativas no sentido de unir propósitos de dez entidades educativas católicas que se desdobraram em atividades e fundaram, em primeiro lugar, a Mantenedora e, a curto prazo, uma instituição que seria a primeira unidade de ensino. A fundação da União Brasiliense de Educação e Cultura – UBEC – se deu no dia 12 de agosto de 1972, como uma sociedade civil de direito privado e objetivos educacionais, assistenciais, filantrópicos e sem fins lucrativos. Instituída a UBEC, iniciou-se o processo de criar a primeira unidade, a Faculdade Católica de Ciências Humanas – FCCH. Os jornais realçavam a importância de Taguatinga em relação ao desenvolvimento e crescimento populacional e à dificuldade que os jovens possuíam para fazerem seus cursos superiores em razão da distância do Plano Piloto, onde se encontravam a Universidade de Brasília -UnB e outras Faculdades Particulares: a AEUDF, o CEUB e a UPIS. Sediada no Plano Piloto de Brasília, a nova Faculdade teve inicio em 12 de março de 1974, com os cursos de Economia, de Administração de Empresas1 e com o curso de Pedagogia ministrado na Cidade Satélite de Taguatinga, por razões de espaço físico2. Os cursos criados deveriam, então, ser ministrados de maneira a atrair os interesses da população, com aulas no horário noturno, modelo de ensino especificamente desenvolvido para os discentes que, em sua maioria, trabalhavam durante o dia e dispunham apenas da noite para atividades acadêmicas. A Metodologia de Ensino da Faculdade foi definida a partir do Curso de Introdução aos Estudos Universitários - IEU, onde os estudantes recebiam as informações sobre o ensino superior e o funcionamento da Instituição. Havia uma exigência de que a organização de conteúdos e as aulas fossem feitas por trabalho em equipes de educadores, para cada disciplina, no início de cada semestre. Material instrucional era distribuído aos estudantes, o que acabou resultando no Banco do Livro e no IEU para os matriculados no básico. Todas as equipes de educadores atuavam de 1 Diário Oficial, Ano CXII, nº 100, Capital Federal, 28/05/1974. Decreto nº 73.813, assinado pelo Presidente da República, Emílio Garrastazu Médici. O decreto nº 73.813 foi reafirmado com o de nº 74.108 de 27 de maio de 1974 e assinado pelo novo Presidente da República Ernesto Geisel cujo artigo 1º definia a autorização do funcionamento da Faculdade Católica de Ciências Humanas, mantida pela União Brasiliense de Educação e Cultura—UBEC. 2 11 acordo com as propostas metodológicas definidas para a FCCH, reforçados por um trabalho de formação dirigido aos educadores, instituindo-se o Curso de Formação de Educador Universitário. Em 8 de agosto de 1980 foi realizada uma alteração nos Estatutos e Regimentos da UBEC e FCCH, em razão de novas realidades conjunturais, permitindo que a instituição se organizasse em uma estrutura de ensino mais coerente e adequada à sua própria expansão. Ocorreu, então, a instalação das Faculdades Integradas da Católica de Brasília – FICB3, reunindo a Faculdade Católica de Ciências Humanas, a Faculdade Católica de Tecnologia e a Faculdade (Centro) de Educação4. Os cursos de licenciatura que foram autorizados pelo CFE eram frutos de uma longa etapa de escutar a sociedade brasiliense, considerando o interesse despertado no mercado, a atenção constante da Direção, que avaliava as necessidades da comunidade de Brasília e do seu entorno e, principalmente, de Taguatinga, reforçando, assim, a opção pelas licenciaturas. A Católica priorizou as iniciativas de cursos na área de educação, capacitação docente da Fundação Educacional do DF e graduação na área de ciência e tecnologia, levando-se em conta o conhecimento, experiências históricas e proposições das FICB nessa área. A criação da Faculdade Católica de Tecnologia, que reunia os cursos de Ciências (Matemática, Física, Química e Biologia) e o Curso Superior de Tecnologia em Processamento de Dados, evidenciava a expansão do processo de informatização em todos os setores empresariais, inclusive a própria implantação do sistema de controle acadêmico por computação, na Católica. A Faculdade Católica de Ciências Humanas continuava oferecendo os cursos de Administração de Empresas e de Economia, compatibilizando a grade curricular com proposta do MEC/SESU e do Conselho Federal de Técnicos de Administração – CFTA. Os cursos deveriam estar alinhados em conhecimentos e habilidades em relação à oferta de empregos nas áreas de atuação do administrador e atitudes profissionais sustentadas pela ética. A disposição pedagógica das FICB organizou-se em Departamentos Acadêmicos, racionalizando os trabalhos dos professores e criando oportunidades de integração professor/estudante. Programas foram desenvolvidos para melhorar o convívio entre as pessoas e foram elaboradas propostas de trabalhos que reunissem conjuntos de estudantes de diferentes cursos, diferentes ocupações profissionais e diferentes professores. O objetivo era melhorar as condições para que a Instituição se desenvolvesse de maneira global, em lugar de enfatizar o desenvolvimento parcial e unitário. Em 12 de março de 1985, o Campus I da Católica de Brasília foi inaugurado, em Taguatinga, com o primeiro prédio, hoje denominado de Prédio São João Batista de La Salle. A expansão das FICB era inquestionável, confirmando as possibilidades de trabalhos cujos objetivos, diretrizes de ação e metas a serem alcançadas visavam à elaboração do Projeto para o reconhecimento das FICB em Universidade Católica de Brasília.A cidade de Taguatinga, um local estratégico, foi inaugurada em 05 de junho de 1958. Essa cidade cresceu, a 25 km do Plano Piloto, e tornou-se um polo econômico, com avenidas que se tornaram referência na cidade, altos prédios e uma população hoje, estimada em aproximadamente 300.000 habitantes. Sua expansão liga-se à própria condição de Brasília ser um espaço 3 4 De acordo com o Parecer nº 273/81 do antigo Conselho Federal de Educação – CFE. Regimento das Faculdades Integradas da Católica de Brasília, 1981-1984. 12 geopolítico que atraiu a “gente brasileira” com todos os seus conflitos sociais. O espaço geográfico do Campus I da Católica, com suas edificações, acabou se transformando em um ponto de convergência populacional, com pessoas do Plano Piloto, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Taguatinga, Guará, Gama, Ceilândia, Samambaia, Brazlândia, Santa Maria, Recanto das Emas e Riacho Fundo. Os vários cursos criados atendiam à demanda de uma população que buscava a formação acadêmica como forma de ascensão social, pessoal e profissional. A partir de 1988/89, a Direção Geral das FICB, com administração dinâmica, renovando atitudes, acelerou as condições para o futuro reconhecimento em Universidade. Um dos principais objetivos dessa direção foi, exatamente, o desenrolar do processo para o reconhecimento, junto ao Conselho Federal de Educação. Os 17 cursos oferecidos estavam reunidos na Faculdade de Educação, Faculdade de Tecnologia, Faculdade de Ciências Sociais, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, mais os cursos de especialização e mestrado da Pós-Graduação. Depois de intenso trabalho, ao longo de dois anos, o Ministro de Estado da Educação e do Desporto assinou a Portaria de Reconhecimento das FICB como Universidade Católica de Brasília – UCB, em 28 de dezembro de 1994, com sede na Cidade de Taguatinga (DF). No dia 23 de março de 1995 ela foi oficialmente instalada em seu Campus I. Iniciava-se a primeira gestão universitária da UCB de acordo com o que estava sendo definido nos Planos de Ação e no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI. Nesse mesmo ano foi desenvolvida uma metodologia específica para elaboração de Planos de Ação, os “PAs Anuais”. O objetivo geral dessa metodologia era permitir a elaboração, o acompanhamento e a avaliação dos Planos Anuais - planejamento setorial/operacional - da Universidade, devidamente vinculado ao PDI. Os PAs passaram a ser planejados, executados e avaliados, anualmente, considerando a acelerada expansão dos núcleos urbanos próximos à posição geográfica da UCB. A segunda Gestão Universitária iniciou-se em 23 de março de 1999 e confirmou as atitudes tomadas anteriormente, ampliando e expandindo os cursos de graduação e pós-graduação para as áreas mais demandadas pela sociedade e entidades de classe da época. Preocupou-se, sobremaneira, com a Pós-Graduação, com a Pesquisa e a Extensão e redefiniu-se o corpo docente, contratando mestres e doutores em tempo integral. Programas e projetos de extensão marcaram a presença da Universidade na comunidade de Brasília, Águas Claras e Taguatinga e o avanço do Ensino a Distância teve agregado a sua projeção o Curso “Aprendizagem Cooperativa e Tecnologia Educacional na Universidade em Estilo Salesiano”. Até o ano de 2000, a Coordenação de Planejamento criou e implantou, prioritariamente, o Plano Estratégico, em um horizonte que ia de 2002 a 2010. Nesse plano está estabelecida a Missão, a Visão de Futuro, os objetivos e as estratégias da UCB para o período. Implantou-se o Sistema de Planejamento – SISPLAN - que permitiu a elaboração, o acompanhamento e a avaliação dos PAs, de forma on-line, totalmente automatizado. A orientação básica desse sistema era de acompanhar e avaliar tanto os PAs quanto o Plano Estratégico. Em 23 de março de 2003, uma nova equipe assumiu a terceira Gestão Universitária, com vistas à sustentação do patrimônio universitário e com uma proposta de trabalhar, cooperativamente, visando manter alguns projetos já delimitados pelas gestões anteriores e implementar o Projeto de Realinhamento 13 Organizacional, o Projeto de Gestão Acadêmica e o Projeto Identidade. Os rumos tomados visavam satisfazer às necessidades dos cursos relacionados à estrutura de Centro de Educação e Humanidades, Centro de Ciências da Vida, Centro de Ciência e Tecnologia e Centro de Ciências Sociais Aplicadas – que abrangiam um total de 92 Cursos oferecidos pela Graduação, Ensino à Distância e Pós-Graduação, além dos programas e projetos de pesquisas da Extensão. As avaliações institucionais e de curso, realizadas durante esse período, atestaram a excelência da educação superior realizada na UCB, bem como a indissociabilidade do Ensino, Pesquisa e Extensão. Em continuidade às avaliações positivas da UCB, a quarta Gestão Universitária assumiu em 31 de Janeiro de 2007 com o propósito de se tornar uma instituição de referência na extensão, na pesquisa e no ensino, indissociáveis e comprometidos com o desenvolvimento sustentável e a justiça social. Uma reorganização estrutural interna da Universidade foi necessária, nesse sentido o processo de ensino oferecido pela UCB, foi revisado a partir das Diretrizes para o Ensino Superior definidas pelo Conselho Nacional de Educação, além de ser analisado o mercado e as ofertas de curso nas diversas instituições da região. Essa gestão baseou seu trabalho em quatro princípios: o de promover a indissociabilidade, a extensionalidade, a sustentabilidade e a pastoralidade da Universidade; Elegeu a Qualidade de Gestão, sustentada no processo ensino aprendizagem, na convivência saudável e nas qualificações profissionais como meta a ser atingida; Entendeu como importante a Docência com Convivência, onde prevaleceu a investigação, a transferência do aprendizado e a extensionalidade; voltados para uma Comunidade Educativa onde se expressou a fraternidade, a solidariedade, o valor do espírito humano e a ética. Nesse sentido a PRPG promoveu um trabalho de reformulação de todos os projetos pedagógicos dos cursos de graduação, instituiu o programa de melhoria da formação discente e o programa de formação docente; a Pró-Reitoria de Extensão se dedicou a uma proposta de re-estruturação da Extensão. Elaborou as Diretrizes de Extensão, e com isso definiu categorias de extensão, entre elas, a que estimula os cursos de graduação a responsabilidade de elaboração, execução e acompanhamento de projetos de extensão.A Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa se empenhou na manutenção da qualidade da pesquisa e criação de novos programas stricto e latus senso, além de alavancarem o processo de construção do Parque Tecnológico de Inovação da UCB. O crescimento da Católica Virtual, merece destaque nesta gestão. Em relação à parte administrativa a instituição passou por um período de readequação do quadro docente e administrativo da casa. A história da UCB está atrelada à história de Brasília, o Projeto Pedagógico da UCB não perde de vista as contradições dos sistemas políticos e econômicos da atualidade e luta com as próprias dificuldades internas, na ânsia de vencer as crises e sustentar seu espaço físico e de produção científica, cultural e de intervenção social no quadro da realidade nacional e regional do Brasil. 14 1.2 – HISTÓRICO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS A abertura do curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília foi autorizada pelo Conselho Universitário por meio da Resolução CONSUN nº 04/96, de 21/06/1996. O primeiro processo seletivo foi realizado no final de 1996, com a oferta de 100 (cem) vagas. Com todas as vagas preenchidas, a primeira turma foi iniciada no primeiro semestre de 1997. Por ocasião do reconhecimento da Universidade Católica de Brasília, foi elaborado o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), que, incorporado aos documentos necessários ao processo de reconhecimento, obteve a aprovação do Ministério da Educação e do Desporto, tendo sido, então, implementado. Conforme o cronograma de expansão do ensino de graduação da Universidade, o início do Curso de Ciências Contábeis foi previsto para o primeiro semestre de 1997, em consonância com a proposição do PDI aprovado. Em 10/09/1996, por meio do Parecer nº 13/96, a Pró-Reitoria de Ensino e Graduação, no uso de suas atribuições que lhe foram conferidas pelo Regimento da Universidade Católica de Brasília, artigo 15, inciso V, e nos termos do artigo 11 do Estatuto da Universidade, apresentou ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE), a proposta curricular do curso de Ciências Contábeis. A proposição de criação do curso de Ciências Contábeis ocorreu a partir de um diagnóstico que passou por um processo de levantamento e análise de dados e informações, em que foram identificados importantes referenciais para a sua implementação, quais sejam: a) A inserção da Universidade Católica de Brasília na região geoeconômica do Distrito Federal e também na região Centro-Oeste; b) A necessidade de um curso atual, moderno e de referência nesta mesma região; c) O perfil do novo profissional a ser formado; e, d) O conteúdo programático das disciplinas do curso. Apesar de existirem cursos de Ciências Contábeis em outras Instituições de Ensino Superior no Distrito Federal, a proposta curricular da UCB procurava diferenciar-se das demais, pois é uma Universidade que: 1) Constitui-se em um centro de reflexão, estudo, debate, pesquisa e análise da realidade, com espírito crítico e criativo, empenhando-se de modo especial no cultivo dos valores humanos e na ética cristã; 2) Tem como objetivos, o desenvolvimento e a manutenção da educação, do ensino e da pesquisa, a promoção da cultura nos planos intelectual, artístico, físico, moral e espiritual; 3) Reveste-se de instrumento de realização da vocação integral do homem. Assim, a intenção da Universidade Católica de Brasília sempre foi a de formar profissionais de Ciências Contábeis competentes, habilitados ao eficiente desempenho de suas funções, com sentido de responsabilidade e solidariedade, 15 com uma visão geral da área de conhecimento abrangida pela profissão de Contador. 1.2.1– OBJETIVOS DE FORMAÇÃO GERAL E ESPECÍFICOS O Curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília, Bacharelado, teve sua estrutura e seu currículo pleno elaborados de acordo com as orientações e definições emanadas pelo Ministério da Educação, nomeadamente as diretrizes e os princípios fixados pelos Pareceres CNE/CES 776, de 03/12/97, CNE/CES 583, de 04/4/2001, CNE/CES 67, de 11/03/2003, Parecer CNE/CES 289, de 6/11/2003, alterado pelo Parecer CNE/CES 269, de 16/09/2004, bem como o Parecer CNE/CES 184, de 07/072006, todos homologados pelo Ministro da Educação, e a Resolução nº 10, de 16 de dezembro de 2004, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Ciências Contábeis, bacharelado. O objetivo geral do Curso de Graduação em Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília é oferecer ao estudante uma sólida formação básica, visando à preparação do futuro graduado para enfrentar os desafios das rápidas transformações da sociedade, do mercado de trabalho, e das condições do exercício profissional da Contabilidade, possibilitando o desenvolvimento de sua criatividade, análise crítica, bem como o domínio das formas de produção e disseminação do conhecimento, pautado pelas dimensões éticas e humanísticas de forma a permitir o desenvolvimento de atitudes e valores orientados para a cidadania. Na elaboração do planejamento do Curso, e de suas posteriores e necessárias atualizações, foram considerados o perfil profissiográfico, o mercado de trabalho, as normas aplicáveis emanadas do Ministério da Educação, a área de abrangência da Universidade Católica de Brasília, bem como os aspectos cognitivo, humanista e cristão, que se constituem em pontos fundamentais desta Universidade. Assim, o Curso tem por objetivo específico a formação de bacharéis em Ciências Contábeis, com as competências e as habilidades indispensáveis ao exercício profissional pleno, assegurado pela legislação e exigidos pelo mercado de trabalho, em todos os setores do campo de atuação do contador, com elevado senso ético e cioso de suas responsabilidades sociais, preservando a formação humanista e cristã. Frise-se que, muito embora o § 2º, do Artigo 2º, da Resolução nº 10, de 16 de dezembro de 2004, norma que estabeleceu as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Ciências Contábeis, admita “Linhas de Formação Específicas” nas diversas áreas da Contabilidade, para melhor atender às demandas institucionais e sociais, esta Universidade opta pela formação generalista e diversificada do estudante no que se refere à profissão de Contador, evidentemente, de maneira torná-lo apto para a adaptabilidade. Porém, não é uma adaptabilidade que apenas se conforma à realidade que se apresenta, e sim, com a concorrência indispensável da característica de criatividade. As oportunidades para o contador generalista, com postura adaptável à dinâmica das demandas da sociedade moderna, existem, em função de as empresas terem adotado uma perspectiva global. O potencial do profissional adaptável fica cada dia mais ampliado, principalmente pela crescente necessidade 16 de planejamento das empresas face à nova realidade de acirrada competitividade global. Assim, por exemplo, além das atividades rotineiras que envolvem o fornecimento de informações que visam o atendimento das obrigações decorrentes do aparato legal do estado (impostos, preenchimento de guias, folha de pagamento etc.), é fundamental que a formação do futuro profissional seja inter e multidisciplinar, de maneira a também provê-lo com instrumentos de cunho gerencial, e não apenas operacional, pois, no mundo atual: a) Como provedor de informações em planos estratégicos este profissional identifica onde o valor deve ser criado, realizando análises de necessidades de acionistas, clientes, canais de distribuição, processos e atividades da empresa, custos ecológicos e etc; b) Como integrador de informações e conhecimento, integra habilidade contábil operacional com administração de informações contábeis, define o objetivo de sistemas de informação e aplicação de software, e faz a ligação de planos e orçamentos com estratégias para aumentar valor; c) Como facilitador e agente de mudanças assegura a operacionalização efetiva dos planos estratégicos da organização, colabora com o pessoal operacional dando-lhe orientação e assistência no uso de informações, avaliando novas idéias e propondo melhorias; d) Como participante no desenvolvimento de sistema facilita a identificação de deficiências nos processos e suas causas básicas, e torna as informações disponíveis para os responsáveis pela melhoria dos processos, na medida em que mensura a satisfação de acionistas por meio de um conjunto de medidas bem definidas; e) Como fornecedor de conselhos ao pessoal de Recursos Humanos na criação de planos de compensação que relacionem o desempenho do empregado à criação de valor. No intento de prover melhor educação contábil aos discentes, o Projeto Pedagógico do Curso e seu conseqüente currículo estão dimensionados para ensinar os estudantes a aprender de maneira autônoma, isto é, para desenvolver no estudante a motivação e a capacidade para continuar a aprender fora da Universidade. Os estudantes devem ser participantes ativos no processo de aprendizado, para serem capazes de identificar e resolver problemas não estruturados, aprender fazendo, trabalhar em equipe e usar a tecnologia de maneira criativa. Nesse sentido, o curso de Graduação em Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília deseja: a) Proporcionar as bases teórico-científicas necessárias à formação do contador; b) Habilitar os egressos do curso com as condições necessárias para o exercício de sua profissão nos diversos campos de atuação do contador; c) Prover o aluno das condições indispensáveis à utilização da moderna tecnologia da informação, dando condições de adentrarem no mercado de trabalho; 17 d) Propiciar as condições necessárias ao egresso para o contínuo aperfeiçoamento no seu campo de atuação; e) Prover o aluno com uma visão ampla de sua ciência, preparando-o também para atuar em termos de economias globalizadas e gestão empresarial; f) Capacitar profissionais para a averiguação da fidedignidade das informações contidas nos relatórios contábeis, por meio das análises, interpretações, perícias e auditorias (internas ou externas às organizações); g) Preparar profissionais capazes de utilizar as técnicas contábeis e outros métodos de avaliação de desempenho, auxiliando a administração das empresas no processo de gestão; h) Habilitar profissionais para atuarem na área operacional, econômica, financeira e administrativa das empresas, assessorando e influenciando seus gestores nas tomadas de decisões que sejam necessárias ao desenvolvimento e continuidade da entidade; i) Preparar profissionais para exercer as atividades complexas de reunião, análise e sistematização das informações econômicas e gerenciais, visando o aperfeiçoamento da atuação das organizações. 1.3 – PROJEÇÃO DA MISSÃO NA ÁREA E NO CURSO O compromisso da UCB em elevar o nível humanístico e técnico dos seus egressos está presente em sua Missão: “atuar solidária e efetivamente para o desenvolvimento integral da pessoa humana e da sociedade, por meio da geração e comunhão do saber, comprometida com a qualidade e os valores éticos e cristãos, na busca da verdade”. Nesse sentido, a Instituição não quer formar apenas profissionais, mas cidadãos que contribuam para o desenvolvimento do país em todos os níveis, conforme expresso na Carta de Princípios, de 1998, marco referencial para diversos outros documentos elaborados posteriormente: os Projetos Pedagógicos dos Cursos, os Planos Estratégicos, o Projeto Pedagógico Institucional e a elaboração de sua Missão e Visão de Futuro. A Carta de Princípios afirma que “a UCB lê a realidade do contexto em que se encontra e orienta a sua existência à luz da prática educativa dos fundadores das congregações religiosas integrantes da UBEC, privilegiando: a catolicidade como abertura ao diálogo; a cidadania como compromisso de integração social; a competência em todo o seu agir”5. A área de Ciências Sociais Aplicadas (CSA), à qual se vinculam os programas (graduação e pós-graduação lato e stricto sensu) em Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Comunicação Social, Direito, Relações Internacionais e Serviço Social, caracteriza-se pela formação de profissionais que lidarão com a complexidade de uma sociedade em transformação e dinâmica. Exige agilidade, habilidade para lidar com crises e solucionar problemas, competência de 5 Cf. Carta de Princípios. Universa: Brasília, 1998, p. 1. 18 negociação, percepção de vários públicos e ausência de respostas prontas e fechadas. Regida pelos princípios e valores da missão da UCB, busca, para além da formação profissional voltada ao mercado de trabalho, atender a demandas e necessidades da sociedade, que cada vez mais exige cidadãos bem informados, éticos, atualizados e abertos à educação continuada. Para tanto, os Cursos da área de CSA oferecem ao seu corpo discente possibilidades de vivenciar a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão na busca e desenvolvimento do conhecimento, promovendo a participação em projetos tais como: núcleos de estudos, núcleos de simulação, empresas juniores, núcleos de prática jurídica, projetos sociais, disciplinas comunitárias, atividades de iniciação científica e monitoria, dentre outros, que permitem ao estudante interagir com a comunidade, ajudando a transformá-la e sendo por ela transformado. Essa indissociabilidade, além de ter implicações diretas sobre a vida dos educandos, tem também repercussões no planejamento e nas atividades dos educadores. Dada a abrangência da interação entre ensino, pesquisa e extensão na UCB, “a universidade precisa constituir-se, cada vez mais, numa comunidade de aprendizes onde se desenvolvem os talentos, as competências e as habilidades necessárias para a formação pessoal, profissional e social. A atitude aprendente é, portanto, o elemento integrador das diversas formas de produção e comunicação do conhecimento”6. Complementarmente, para que tal integração de fato se constitua em um processo pedagógico, faz-se necessária “uma aliança entre aprendizes que desejem percorrer diversos caminhos para descobrir, degustar e divulgar conhecimentos e, por outro, pautar esses conhecimentos, segundo as finalidades da educação propostas pela Lei de Diretrizes e Bases, para o pleno desenvolvimento do educando, o exercício da cidadania e a capacitação para o trabalho”7. Especificamente quanto ao curso de Ciências Contábeis, a missão da UCB está projetada em todas as ações pedagógicas nele desenvolvidas. A função primordial do profissional de contabilidade é a de servir à sociedade por meio da geração e do fornecimento de informações de natureza financeira, econômica, patrimonial, física e de produtividade, acerca do patrimônio de qualquer tipo de organização, visando subsidiar o processo de decisões racionais. O objetivo da profissão, implícito nessa importante função social, só pode ser alcançado se o egresso efetivamente dominar todas as competências e habilidades ao exercício da profissão, além de adotar uma postura comprometida com o desenvolvimento da sociedade em geral, e da comunidade de abrangência da UCB em particular, além de uma conduta ética em todas as suas relações pessoais e profissionais. O curso de Ciências Contábeis propicia, na abordagem de cada disciplina em sala de aula, e em todos os seus eventos, totais condições para que o educando possa se desenvolver plenamente na direção de todos os objetivos traçados anteriormente, mormente em razão da cultura institucional da Universidade Católica de Brasília, que adota a pastoralidade como caminho para a formação de seus educandos. 6 7 Projeto Pedagógico Institucional, p. 15 Idem. 19 A metodologia de aprendizagem cooperativa, utilizada pelos professores em todas as conduções de suas atividades docentes, permite ao educando o entendimento de que a colaboração está no centro do convívio harmonioso e fraterno de toda a sociedade. O curso espera que seu educando reproduza, quando estiver no mercado de trabalho e em situações reais da vida, todos os ensinamentos que obteve na Universidade. Os desdobramentos da missão Institucional se manifestam em cada tópico do presente projeto pedagógico. Apesar disso, em alguns deles as repercussões se mostram de forma bem nítida. Cabe ressaltar inicialmente o caráter amplo e multidisciplinar da formação proposta pela matriz curricular do curso de Ciências Contábeis. Além das várias disciplinas obrigatórias compartilhadas com áreas afins, como Administração, Ciências Econômicas, Direito e Relações Internacionais, dentre outros, destaca-se também o compartilhamento de cursos optativos e a oferta de disciplinas voltadas para a reflexão de problemas éticos, antropológicos e da Religião, onde são discutidos pontos fundamentais da transcendência inerente a qualquer pessoa e sociedade e, portanto, interligados à compreensão dos aspectos culturais, étnicos e sociais da coletividade. Outro ponto de destaque é a integração entre ensino, pesquisa e extensão, onde a forma como a missão Institucional toma corpo no curso de Ciências Contábeis UCB fica também clara. Finalmente, entre muitos outros pontos, cumpre destacar o transbordamento da missão na concepção e nas práticas pedagógicas, de gestão e no desenvolvimento permanente do próprio curso, no seu compromisso com a educação de qualidade, voltada para o crescimento científico e o desenvolvimento humano sustentável. 2 – PROGRAMA DE MELHORIA DA FORMAÇÃO BÁSICA DOS ESTUDANTES Com a ampliação do acesso à educação superior tem se percebido com mais evidência a fragilidade da formação da maioria dos estudantes brasileiros. A ampliação da Educação Superior não cria a fragilidade, mas a revela à medida que os eliminados de outrora hoje conseguem acesso. Assim, boa parte dos ingressantes na Educação Superior brasileiro não possui o conhecimento escolar que esperamos para o ingresso neste nível. Outro elemento que merece destaque, e que em alguma medida também é reflexo deste contexto, é a evasão nos primeiros anos dos cursos superiores. Embora possamos considerar que a ampliação do acesso à Educação Superior já é um ganho para o país, assim como foi a ampliação da Educação Básica, é preciso cuidar para garantir um acesso com qualidade, que se preocupe essencialmente com a formação oferecida e com a aprendizagem dos estudantes. É preciso, então, considerar este contexto e entender que o desafio da melhoria da formação básica dos estudantes ingressantes não apresenta uma solução simples, pois exige empenho profissional e político para não fazer da Educação Superior um “faz de conta” para parte dos estudantes que recebemos. Gentilli (2001), já sinalizava a questão, classificada pelo autor como um ‘processo de exclusão includente’, lembrando que o acesso à educação não significa o acesso ao mesmo tipo de educação no que tange à qualidade. Para tanto, devemos ter em conta o estudante real, que tem suas necessidades, interesses, nível de desenvolvimento, representações, experiências 20 anteriores (história pessoal). Este estudante muitas vezes é distinto do estudante idealizado ou do sonho de alguns professores. É preciso pensar a Educação Superior em função do que o estudante é, e não do que gostaríamos que fosse. Neste sentido, é importante ainda lembrar que os nossos estudantes não são calouros de escola, pois possuem pelo menos 11 anos de escolaridade. Neste período, os estudantes se acostumaram com professores que fazem perguntas e que ensinam respostas, e não com professores que se fazem perguntas. Essa escola, frequentemente, seja para os estudantes, seja para os professores, se constitui enquanto uma opção formal que muitas vezes abdica do caráter político e existencial do fazer pedagógico, ao tomar o trabalho intelectual como um fim em si mesmo, desvinculado dos significados, sentidos e compromissos que deveriam orientá-lo. Como forma de enfrentamento, é urgente não apenas reconhecer este cenário, mas buscar diferentes estratégias de aproximação a fim de se relacionar com esse contexto, respeitando e considerando sua complexidade. Um movimento inicial e essencial para essa aproximação é o reconhecimento do estudante como um ser ativo, que precisa ter participação consciente no processo de construção da significação de sua ação e de seu conhecimento, o que, já lembrava Freire (1981), é tarefa de sujeito, e não de objeto. Entendemos, desta forma, que o caminho para o acesso à Educação Superior com qualidade passa, necessariamente, pelo reconhecimento do sujeito que aprende, de sua história e do lugar de protagonismo e autoria que ele ocupa no processo de aprendizagem. É sobre esse alicerce que se constrói a proposta do componente curricular ‘Introdução a Educação Superior’. Este componente, obrigatório para o primeiro semestre de todos os cursos de graduação da Universidade, aposta na ruptura com a forma tradicional de ensinar e aprender e com os procedimentos acadêmicos inspirados nos princípios positivistas da ciência moderna, resgatando o lugar e o valor do sujeito que aprende (como protagonista e autor de seu processo). A proposta do componente curricular ‘Introdução a Educação Superior’ se constitui, dessa forma, como uma das ações de melhoria da formação básica dos estudantes. Esse componente de introdução possui o foco no “conteúdo do sujeito”, ou seja, no cuidado com cada estudante que entra na Universidade. Ele precisa se sentir acolhido, respeitado em sua história (com todas as fragilidades acadêmicas, culturais e sociais que ela pode possuir) e desafiado a viver um momento singular em sua vida: a Educação Superior. Esse componente curricular se constitui como um encontro do sujeito com a Universidade, baseada na crença de que é possível ampliar acesso sem perder qualidade. Seus princípios se sustentam na relação fundamental entre os conteúdos dos sujeitos (estudantes) e os conteúdos da matéria, no acompanhamento do processo de aprendizagem através dos registros de estudantes e professores, na autoria e autonomia necessária ao processo de aprender e na rotina da aula, abordando o eixo dos conhecimentos acadêmicos, relacionais e culturais à medida que apóia e desafia os estudantes nesta nova fase. O componente ainda trata das questões da leitura e da escrita na Educação Superior, do conhecimento científico e da comunicação e tecnologias a partir da história de vida dos estudantes. Pretendese, neste sentido, apresentar respostas aos desafios de manutenção da qualidade e redução da evasão, constituindo-se um compromisso político e pedagógico dessa instituição. 21 Outras ações estratégicas: • Projeto Monitoria No Projeto Monitoria são previstas a atuação de estudantes da graduação, de todos os cursos, e a Monitoria com bolsistas da pós-graduação. Nesta proposta, as monitorias não são plantões de dúvidas; portanto, precisam de um plano de estudo de monitoria em estrita harmonia com o plano de ensino das disciplinas de maior índice de retenção de estudantes, ou seja, o plano de estudo da monitoria deve ser um pré-requisito do plano de aula da disciplina. O Programa de Reconstrução das Práticas Docentes organiza e oferece a formação aos Monitores (da graduação e da pós-graduação). • Projeto Jovem Pesquisador do Futuro Esse projeto consiste especialmente na oferta de treinamentos para iniciação científica do estudante de graduação. O projeto foi implementado no segundo semestre de 2010, e deve atender a 100 (cem) estudantes por semestre. • Perfil docente para atuação nas disciplinas de primeiro semestre Como ação complementar ao acolhimento e atenção diferenciada ao estudante ingressante, é realizada análise do perfil dos professores que atuam nas disciplinas de primeiro semestre. Nesta ação os gestores contam com a colaboração da Diretoria de Desenvolvimento, Planejamento e Avaliação, responsável pela realização da avaliação específica desses professores e da Coordenação da disciplina Introdução a Educação Superior, na articulação entre os professores da disciplina de IES e o restante dos professores que atuam no primeiro semestre. • Acompanhamento dos Ingressantes Essa ação corresponde ao envolvimento da gestão dos cursos e ao suporte pedagógico oferecido pelo Serviço de Orientação e Acompanhamento Psico-Pedagógico da UCB. Cada direção de curso recebe o resultado do processo avaliativo dos estudantes ingressantes do curso: avaliação diagnóstica, dados do perfil e avaliação final. A partir do perfil e do desempenho dos estudantes, as direções poderão implementar ações complementares no âmbito do curso. Os diretores também são convidados a refletir sobre o programa de monitoria no curso e o perfil dos docentes que atuam no primeiro ano. Os docentes que atuam com a Introdução a Educação Superior também devem se encontrar com o diretor do curso de referência dos estudantes que acompanha para aproximar o trabalho da disciplina ao contexto do curso, partilhar informações e impressões sobre o perfil dos estudantes, atividades desenvolvidas e acertos coletivos para a continuidade da ação. Outra ação complementar é a oferta de oficinas pelo Serviço de Orientação e Acompanhamento Psico-Pedagógico. Estas oficinas são pensadas e organizadas a partir do diagnóstico construído no componente curricular ‘Introdução a Educação Superior’, para estudantes que passaram pela disciplina e ainda necessitam de um apoio sistemático. • Clube de Leitura Coordenado pela Biblioteca da UCB, com participação de bibliotecárias (os) e de estudantes voluntários do curso de Letras, é aberto aos estudantes universitários, especialmente os estudantes da disciplina de IES. Seu grande objetivo e a formação de leitores. 22 • Apoio à aprendizagem em Matemática Básica Ministrado aos sábados por professores do curso de Licenciatura em Matemática, atende preferencialmente os estudantes que no diagnóstico inicial demonstraram dificuldades em Matemática Básica ou estudantes com histórico de baixo desempenho nesta área. • Visitas dirigidas aos laboratórios A coordenação da formação básica da área de ciências da vida, em parceria com o programa de mestrado e doutorado em Biotecnologia organiza visitas dirigidas aos laboratórios do programa e laboratórios parceiros: Embrapa, Lacen e UnB. • Cinema, cultura e educação Cineclube saúde: projeto semanal de exibição de filmes e debates, coordenado por professores da formação básica da área de ciências da vida. Cine-filosofia: projeto semanal de exibição de filmes e debates, coordenado por professores do curso de Filosofia Curta-Educação: projeto semanal de exibição de documentários sobre personalidades do pensamento social brasileiro, coordenado pelo curso de Pedagogia. Quinta Cultural – Eventos culturais mensais, coordenado pelo curso de Pedagogia. • Projetos Especiais Grupos de Estudo Temáticos: grupos de estudo com encontros semanais com temáticas diversas coordenado por professores de diferentes áreas e cursos. Encontro interdisciplinar: encontros para discussão de um tema interdisciplinar envolvendo professores de várias disciplinas. Os encontros são promovidos a partir de uma temática importante na conjuntura do semestre. 3 – CONTEXTUALIZAÇÃO A Globalização, fenômeno que tem servido de “pano de fundo” de praticamente todos os debates sobre a sociedade contemporânea, deverá continuar por muito tempo a ser considerada uma temática atual. É uma realidade que não se pode ignorar ou evitar, pois ela já se acha instalada na economia mundial, do que é prova a internacionalização dos mercados e das crises, com repercussões em todos os continentes. Esse fenômeno influenciará, indubitavelmente, o desenvolvimento das nações no século XXI, refletindo-se não somente nas economias locais, mas também na própria cultura dos povos. Nesse cenário de mudanças, e também de oportunidades e limites, porém de possibilidades, a UCB é chamada a dar a sua contribuição por meio do alto nível técnico e humanístico de seus egressos, que são estimulados a se inserirem profissionalmente de forma competente, criativa, empreendedora, e sobretudo, ética. Para fundamentar sua atuação, a UCB considera os assuntos além das fronteiras 23 nacionais, ao evitar as percepções apenas domésticas da realidade econômica, cultural e social. A Instituição dialoga com os grandes centros produtores de conhecimento, com as demandas e necessidades da sociedade, e com os saberes locais sem perder sua dupla vocação: é universal, mas está inserida no Distrito Federal e na denominada “Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE)”8, composta por 22 municípios que exercem pressão sobre o Distrito Federal no que concerne ao mercado de trabalho, equipamentos públicos e relações comerciais. Segundo os dados cadastrais fornecidos pela Secretaria Acadêmica da UCB, em janeiro de 2009, 80% dos seus alunos moram na região de abrangência da UCB, residindo 31% em Taguatinga, 15% na Ceilândia, 7% no Guará, 6% em Samambaia, 5% em Águas Claras, 5% no Gama, 5% no Núcleo Bandeirante, 3% no Riacho Fundo, 2% no Recanto das Emas e 1% em Brazlândia. Esses alunos, por fazerem parte dessa comunidade, são mais identificados com os seus problemas sócio-comunitários e certamente estarão mais comprometidos com a proposta de interação universidade-comunidade, possibilitando o retorno a esta última, seja por meio de sua participação em projetos de pesquisa e/ou programas de extensão, seja por meio de sua futura atuação profissional nessa ou noutras regiões. Os dados do Distrito Federal concernentes ao Produto Interno Bruto nominal revelam uma aceleração vertiginosa do desenvolvimento econômico da região na década de 90 e início dos anos 2000. Da mesma forma, verificava-se a tendência para um elevado PIB per capta, colocando-o, em 2001, à frente de todos os outros estados brasileiros. Historicamente, o Distrito Federal tem mostrado uma dinâmica econômica fundamentalmente terciária (serviços). A partir da consolidação da Capital Federal, o setor terciário tornou-se o mais forte da economia local, sendo responsável por grande parcela da renda e pela maioria dos empregos gerados. As principais atividades terciárias estão relacionadas à administração pública, ao comércio, ao segmento de hotéis, bares e restaurantes, e de imóveis. O mercado de trabalho no Distrito Federal, impulsionado pela dinâmica da economia local, acompanhou suas fases de desenvolvimento, sempre concentrando o maior número de empregos no setor terciário, induzido, direta ou indiretamente, pelo setor público. As limitações à instalação de indústrias no Distrito Federal restringiram a diversificação produtiva na região, resultando na expansão da malha urbana nos mesmos moldes daquela caracterizada nas regiões metropolitanas. A região polarizadora é Brasília, onde estão a sede do Governo Federal, e a maior concentração dos postos de trabalho. Vale frisar que nos últimos anos a Região Administrativa de Taguatinga, onde está localizado o Campus I da Universidade Católica de Brasília, também vem se destacando e ganhando características de uma grande metrópole. 8 Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno – RIDE/DF, criada pela Lei Complementar nº 94, de 19 de fevereiro de 1998 e regulamentada pelo Decreto nº 2.710, de 04 de agosto de 1998, alterado pelo Decreto nº 3.445, de 04 de maio de 2000, para efeitos de articulação da ação administrativa da União, dos Estados de Goiás e de Minas Gerais e do Distrito Federal, é constituída pelo Distrito Federal, pelos municípios de Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cabeceiras, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Mimoso de Goiás, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso de Goiás e Vila Boa, no Estado de Goiás, e de Unaí, Buritis e Cabeceira Grande, no Estado de Minas Gerais. 24 Nada obstante as particularidades das origens e da vocação administrativa do Distrito Federal, e a correspondente dependência que tem de investimentos públicos, existe a preocupação das autoridades locais em incentivar a ampliação dos investimentos privados, garantindo maior autonomia para o Distrito Federal, com oferta de produtos e empregos compatíveis com a sua demanda. As estatísticas do mercado de trabalho do Distrito Federal, com base na Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED/DF), têm início em fevereiro de 1992, quando a Secretaria de Trabalho do Governo do Distrito Federal, em parceria com a Companhia do Desenvolvimento do Planalto Central (CODEPLAN), o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (DIEESE) e a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE/SP), implantaram a pesquisa. Com base nesses 14 (quatorze) anos de pesquisa (1992 a 2005), é possível ter uma radiografia do mercado de trabalho local, conhecendo-se como a dinâmica da geração de empregos interage com o crescimento demográfico. A População em Idade Ativa (PIA), correspondente ao contingente de habitantes com 10 (dez) anos e mais, passou de 1,2 milhão em 1992 para 1,7 milhão em 2003. A População Economicamente Ativa (PEA), equivalente ao conjunto de trabalhadores ocupados mais o de desempregados, estava estimada em 733 mil pessoas em 1992, alcançando 1,1 milhão em 2003. As estatísticas sobre a ocupação no Distrito Federal indicam que o mercado de trabalho, desde 1992 até 2002, absorveu mais trabalhadores com o segundo grau completo e terceiro grau incompleto, acumulando crescimento de 103,1% e 134,7%, respectivamente. O contingente de ocupados com o terceiro grau completo obteve variação percentual acumulada de 69,4%; com o segundo grau incompleto o aumento foi de 60,9% e, por fim, com o primeiro grau completo foi de 30,1%. Já entre os trabalhadores com o primeiro grau incompleto e os analfabetos, o quantitativo de ocupados diminuiu de 8,5% e 42,8%, respectivamente. Esses dados demonstram, por um lado, a seletividade do mercado de trabalho e, por outro, um processo de escolarização da população, induzida pela elevação das exigências do mercado. Além de concentrar grande quantidade de Órgãos Públicos, das esferas Federal e Distrital, relativos aos três poderes da República, quais sejam, Executivo, Legislativo e Judiciário, o Distrito Federal concentra, ainda, grande quantidade de organizações representativas de quase todos os países do mundo. Relativamente à área privada, todo o Distrito Federal e região do entorno conta com um grande número de empresas prestadoras de serviços, comerciais, industriais, financeiras, hospitalares e organizações não governamentais. A área de Ciências Sociais Aplicadas da UCB pode contribuir para atender as demandas e necessidades do mercado de trabalho do DF e Região, que exige profissionais cada vez mais qualificados técnica e eticamente para lidar com problemas complexos e ações complexas. Em resposta às novas exigências ambientais e socioculturais a área elegeu como eixo fundamental o conceito de “Desenvolvimento Humano Sustentável” (DHS). Adotado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o DHS considera não só aspectos econômicos ou de renda para avaliar as condições de um povo, mas sobretudo o acesso à maior participação social, política, econômica, aos bens culturais, à informação e ao lazer, à eqüidade e à justiça nas relações de gênero, étnicas e de 25 classe social, confluindo para uma melhor qualidade de vida e para o protagonismo dos atores envolvidos no processo. Desse modo, os egressos da Católica, na diversidade de suas atuações profissionais, são estimulados a considerar que o desenvolvimento econômico é um aspecto importante, mas não exclusivo, na avaliação do patamar de desenvolvimento de um país; são motivados a olhar para a complexidade dos problemas humanos também pelo prisma cultural e social e a defender o direito à diferença em suas várias manifestações, agindo como empreendedores na transformação da sociedade. 3.1 – CENÁRIO PROFISSIONAL A globalização da economia e das relações de negócios internacionais determinará, indubitavelmente, o progresso ou o retrocesso das nações no século XXI, influindo não somente nas economias locais, mas também na própria cultura dos povos. Vencerão o desafio da competição internacional aqueles que estiverem mais preparados para enfrentá-lo, isto é, aqueles com melhor formação cultural e técnica. A cultura humanística será a base de todo o desenvolvimento, e a preparação técnica, representada por treinamento e atualização de conhecimentos específicos, será condição sine qua non para a competição eficiente no campo econômico e profissional. Todos os países precisam estar bem preparados para a acirrada competição trazida pela globalização, e, nesse contexto, a Contabilidade constituise, efetivamente, no esteio que orientará as organizações, e toda a economia, para a solução de problemas relacionados à alocação de recursos escassos, nesta nova realidade. É a Contabilidade que oferecerá, a todos os envolvidos com o processo de tomada de decisões, em qualquer nível e em todas as organizações, uma série de modelos aprimorados, e até mesmo, respostas, necessários às mais variadas questões suscitadas pelo novo contexto turbulento do mercado. Em resposta às novas exigências ambientais as empresas estão passando por mudanças profundas, e, como conseqüência, os processos de mudança têm reflexos na economia brasileira como um todo. Nesse intenso movimento de mudanças, o processo de gestão empresarial passa por novos desafios e os gestores precisam trabalhar com modelos de decisão adequados. Um enorme volume de preocupações desafia a capacidade dos gestores no que se refere ao entendimento das diversas e numerosas espécies de problemas com que se defrontam continuamente, e que tendem a crescer em grau de sofisticação, de modo que é fundamental o discernimento do que é ou não relevante ao processo de gestão das organizações, e, principalmente, como implementar as mudanças necessárias e obter resultados concretos satisfatórios. No mundo dos negócios a linguagem é muito específica, requerendo das pessoas nele inseridas, efetiva proficiência sobre as variáveis mais relevantes de seu contexto. A Contabilidade, como linguagem universal de negócios, não pode evitar a influência da globalização, da qual ela é ativa participante. Ao mesmo tempo, sem a Contabilidade a globalização não poderá ter o êxito esperado. O profissional de Ciências Contábeis é peça fundamental da nova ordem econômica mundial. Dele depende a transparência da situação econômica, 26 financeira, patrimonial, física e de produtividade, de toda e qualquer organização, bem como dele depende a correta avaliação de empresas e de negócios, públicos ou privados. É essencial, por exemplo, a participação de profissionais de auditoria no exame das contas públicas, de peritos e especialistas nos negócios do Estado. É ao contador que cabe a comunicação de números e dados financeiros ao público leigo, para que, com a difusão das informações, venham a contribuir para a formação de nosso futuro, de forma a inserir-nos no contexto universal. Verifica-se que sempre serão justificados esforços que visem o desenvolvimento e o crescimento da profissão contábil no Brasil, a despeito de sabermos do longo caminho que precisamos percorrer, em nosso País, para lograrmos alcançar o nível de qualidade e de prestígio da profissão ostentado por nações mais desenvolvidas economicamente. Nota-se que a profissão contábil é significativamente desenvolvida em muitos países, nomeadamente nos países considerados “de primeiro mundo”, enquanto nos chamados “países emergentes”, a profissão contábil apresenta estágios variados de evolução, que vão desde a mais absoluta insignificância, corporativa e cultural, até casos de expressivo e elevado conceito profissional, comparável aos países mais desenvolvidos. Não se pode falar em boa administração, em termos de empresa ou governo, ou exigir credibilidade de países onde há poucos contadores e poucas possibilidades de produzir informações econômicas e financeiras confiáveis, de qualquer natureza. Não é possível tomar decisões conscientes na ausência de informações significativas. É necessário que a educação contábil acompanhe a constante mudança no ambiente global, de forma que o País não fique para trás em seu desenvolvimento. A profissão precisa trabalhar com o objetivo de reduzir a enorme distância existente entre o mundo desenvolvido e o mundo em desenvolvimento. Como o Brasil se encontra em estágio econômico inferior ao de países plenamente desenvolvidos, o espaço a ser conquistado pelo profissional de contabilidade brasileiro é muito mais amplo que em outros países, onde esses espaços já estão ocupados, sendo necessário apenas que a profissão corrija um pouco o enfoque de seus serviços, isto é, a profissão deverá estar voltada mais para as decisões e as previsões futuras do que para a história do passado. Pode-se afirmar que no Brasil a profissão contábil ostenta uma respeitável quantidade de integrantes, altamente qualificados, técnica e culturalmente. Evidentemente a profissão contábil brasileira ainda tem um longo caminho a ser percorrido para que alcancemos o estágio de desenvolvimento profissional de outros países, e isso só será conquistado, obviamente, com a conscientização dessa realidade. Somente elevando o nível técnico e cultural de nossos profissionais, conseguiremos ajudar a superar o subdesenvolvimento de nosso País, o qual não é apenas econômico, mas, principalmente, cultural e educacional. A sociedade tem procurado a profissão contábil como consultora, por causa de sua credibilidade e experiência em uma variedade de assuntos. O enfoque tem sido, contudo, freqüentemente, “nos números”. O século XXI forçará os contadores a expandir sua visão, para mudar a forma doméstica como tradicionalmente tratam os problemas, devendo considerar os assuntos além das fronteiras nacionais. Isso terá influência sobre como os contadores são preparados e 27 treinados. Significará, também, que os contadores precisam ser mais competitivos e desejosos de prestar novos serviços. É inegável, portanto, a relevância da profissão contábil, especialmente na conjuntura atual caracterizada pela globalização. E a Universidade Católica de Brasília tem como um de seus múltiplos interesses, empenhar-se na elevação do nível cultural e técnico dos profissionais de Ciências Contábeis brasileiros, zelando pelo desenvolvimento da cultura contábil em nosso País, por intermédio do oferecimento de um curso de graduação de excelente qualidade, de forma a preparar contadores para ingressar em uma profissão global. 3.2 – MERCADO DE TRABALHO O Brasil possui atualmente 1.100 (um mil e cem) cursos de bacharelado em Ciências Contábeis, aproximadamente, abrangendo todos os Estados da Federação, em suas capitais e cidades do interior. Este fato é conseqüência da crescente demanda por mão-de-obra dos contadores, em quase todos os municípios brasileiros. No Distrito Federal existem 7.657 contadores registrados no Conselho Regional de Contabilidade, e 6.090 Técnicos em Contabilidade, também registrados, representando, respectivamente, 55,7% e 44,3% de um total de 13.747 contabilistas9 registrados. Em todo o Brasil são 219.994 contadores registrados nos Conselhos Regionais de Contabilidade, e 192.992 Técnicos em Contabilidade, também registrados, representando, respectivamente, 53,2% e 46,8% de um total de 412.986 contabilistas registrados (demonstrado no quadro a seguir). Relativamente ao número de empresas de contabilidade, no Distrito Federal existem 2.557 registradas no Conselho Regional, e em todo o País existem 72.722 empresas de contabilidade registradas. No caso brasileiro, há uma grande concentração de profissionais nas regiões sudeste e sul, provavelmente em razão do maior desenvolvimento econômico por elas alcançado. O quando a seguir demonstra, resumidamente, a realidade dos números relativos à profissão contábil no Brasil10: REGIÃO Norte Centro-Oeste Nordeste Sudeste Sul TOTAL TÉCNICO EM CONTABILIDADE 8.663 15.667 30.602 107.733 30.327 192.992 % CONTADOR % 4,49 8,12 15,86 55,82 15,71 100 14.831 20.134 32.516 110.132 42.381 219.994 6,74 9,15 14,78 50,06 19,26 100 EMPRESAS DE CONTABILIDADE 2.837 8.329 11.841 29.431 20.284 72.722 % 3,90 11,45 16,28 40,47 27,89 100 Fonte: Conselho Federal de Contabilidade Dos dados apresentados acima, verifica-se que 71,53% dos técnicos em contabilidade, 69,32% dos contadores e 68,36% das empresas de contabilidade, 9 Contabilista é o termo genérico atribuído ao profissional de contabilidade, seja de nível superior (Contador) ou de nível médio (Técnico em Contabilidade) 10 Dados referentes à setembro de 2009. 28 registrados nos Conselhos Regionais, estão concentrados na região sudeste e sul, consideradas em conjunto. A região centro-oeste possui 8,67% dos profissionais (técnicos e contadores) registrados nos Conselhos Regionais, e 11,45% das empresas de contabilidade registradas. Nada obstante a grande quantidade de cursos de graduação em Ciências Contábeis no Brasil, ainda são poucos os cursos de pós-graduação Stricto Sensu na área, quer em nível de mestrado ou doutorado. Atualmente existem 18 (dezoito) programas de mestrado em Ciências Contábeis aprovados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), sendo 15 (quinze) acadêmicos e 03 (três) profissionais, e apenas 03 (três) programas de doutorado. Mesmo com a criação de novos programas de pós-graduação stricto sensu no País, a situação da área de Ciências Contábeis ainda é problemática. Isto porque, apesar de ter saltado do 20º lugar, em 1998, para o 7º, em 2008, no ranking dos cursos de graduação com o maior número de matrículas, quando se analisa o número de programas de pós-graduação stricto sensu, a área contábil ocupa as últimas posições. A criação de programas de pós-graduação é, portanto, uma necessidade inquestionável, tendo em vista as profundas transformações por que passa a sociedade contemporânea, e, principalmente, o aumento dos cursos de graduação em Ciências Contábeis ocorrido nos últimos anos11. Com o número reduzido de programas de pós-graduação stricto sensu em Ciências Contábeis no país, torna-se muito difícil acompanhar o crescimento do número de cursos de graduação com a qualidade desejada, nomeadamente no que diz respeito à formação do corpo docente e diversificação das atividades de pesquisa. Somando-se os mestres e doutores formados por todos os programas de pós-graduação reconhecidos pela CAPES na área contábil, chega-se apenas a aproximadamente a metade do número de cursos de graduação atualmente existentes no país. Isso dá uma média de 01 (um) mestre ou doutor em Contabilidade para cada 02 (dois) cursos superiores de Ciências Contábeis. Evidentemente, muitos docentes que ministram disciplinas específicas do curso de Ciências Contábeis possuem graduação nesta área, e mestrado e doutorado em outras áreas do conhecimento. Este fato deve-se à já comentada escassez de cursos stricto sensu em Ciências Contábeis no Brasil, ou mesmo à questões de preferências individuais (interdisciplinaridade). É importante frisar que docentes com pós-graduação em áreas correlatas também emprestam elevado nível de qualidade ao ensino das Ciências Contábeis no país. Pode-se elencar pelo menos 03 (três) motivos fundamentais para a instituição de programas de pós-graduação stricto sensu na área de Ciências Contábeis: a) formar docentes que possam atender à expansão quantitativa nos cursos de graduação, garantindo, ao mesmo tempo a elevação dos níveis de qualidade; b) estimular o desenvolvimento da pesquisa científica na área contábil, por meio da preparação adequada de pesquisadores; 11 Em 30/06/2008 existiam 984 cursos superiores de Ciências Contábeis em funcionamento no país, segundo o INEP/MEC (http://www.inep.gov.br/superior/censosuperior/sinopse/). 29 c) assegurar o treinamento eficaz de “trabalhadores intelectuais” do mais alto padrão para atender às necessidades, cada vez mais crescente, de mão-de-obra qualificada para o desenvolvimento do país. Com a globalização das economias e com o estímulo da criação de mercados comuns regionais, espera-se que haja um incremento pela procura e pela criação de cursos de pós-graduação stricto sensu em Ciências Contábeis. Nos últimos anos, o perfil profissional do contador vem se modificando em função da utilização de tecnologias de informação cada vez mais avançadas, bem como em razão da tão propalada globalização. A grande utilização de tecnologias de informação avançadas na prestação dos serviços contábeis tem conduzido os profissionais da área de contabilidade a procurarem o aperfeiçoamento na área de informática, por exemplo, pois a grande parte dos serviços é executada com a utilização de softwares específicos de Contabilidade. A globalização da economia, o aperfeiçoamento dos meios de comunicação, que encurtou as distâncias e as relações entre as nações, a mobilidade da força de trabalho dentro das áreas de mercados comuns, tudo isso gera a necessidade de constante aperfeiçoamento dos profissionais. Somente a educação continuada pode garantir a manutenção do profissional nesse mercado de trabalho cada vez mais competitivo. A Universidade Católica de Brasília considera que somente o término da graduação não pode ser considerado como o ápice da carreira dos estudantes de nível superior e sim, como uma etapa inicial que não tem tempo certo para terminar. Esta diretriz está de acordo com a orientação estabelecida pela Lei nº 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB), que consoante as tendências contemporâneas, considera a boa formação no nível de graduação como uma etapa inicial de formação continuada. Dentro do contexto do “estado da arte” das Ciências Contábeis no Brasil, vale à pena frisar que o Decreto nº 7.988 de 22 de setembro de 1945, em complemento à reforma do ensino comercial implantada no país12, criou o curso superior de Ciências Contábeis e Atuariais, bem como o curso superior de Ciências Econômicas. O objetivo principal do desmembramento do então Curso Superior de Administração e Finanças em dois – o de Ciências Contábeis e Atuariais, e o de Ciências Econômicas, era preparar mão-de-obra cada vez mais especializada para atender às novas necessidades econômicas do país. A estrutura curricular do Curso Superior de Ciências Contábeis e Atuariais, quando de sua criação, revela que este tinha por objetivo formar um profissional estritamente técnico, de acordo com as perspectivas da época, e não um profissional pesquisador, questionador e criativo. Ademais o curso era rígido, pois fora elaborado um único currículo para ser utilizado em todas as instituições de ensino superior de contabilidade do país, desconsiderando-se as peculiaridades de cada região. 12 A partir de 1942, por iniciativa do ministro da Educação e Saúde da época, Gustavo Capanema, foram reformados vários ramos do ensino. Esta reforma, que recebeu a denominação de Leis Orgânicas do Ensino, tornou-se conhecida como Reforma Capanema. Foi constituída por uma série de decretos-leis que começaram a ser emitidos durante o Estado Novo, e se completaram no período seguinte, em 1946. A vigência da reforma se estendeu até 1961, quando foi aprovada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que não a aboliu por completo. 30 Com a criação do Curso Superior de Ciências Contábeis e Atuariais, os contadores começaram a reivindicar ao governo federal a criação de um órgão semelhante ao Conselho Regional de Engenharia e à Ordem dos Advogados do Brasil. Assim, em 27 de maio de 1946, portanto após o término do período da história do Brasil conhecido como Estado Novo, foi editado o Decreto-Lei nº 9.295, criando o Conselho Federal de Contabilidade, e definindo as atribuições do Contador e do Técnico em Contabilidade. O Decreto enobreceu a profissão contábil, pois foi a terceira a ser regulamentada no país até aquela data. O artigo 25 do Decreto-Lei nº 9.295/46, estabeleceu as atividades que são consideradas como trabalhos técnicos em contabilidade, quais sejam: a) Organização e execução de serviços de contabilidade em geral; b) Escrituração dos livros de contabilidade obrigatórios, bem como de todos os necessários ao conjunto da organização contábil e levantamento dos respectivos balanços e demonstrações; c) Perícias judiciais ou extrajudiciais, revisão de balanços e de contas em geral, verificação de haveres, revisão permanente ou periódica de escritas, regulações judiciais ou extrajudiciais de avarias grossas ou comuns, assistência aos Conselhos Fiscais das sociedades anônimas e quaisquer outras atribuições de natureza técnica conferidas por lei aos profissionais de contabilidade. O artigo 26 do mesmo diploma legal determina que as atribuições definidas na alínea “c” do artigo anterior são privativas dos contadores diplomados. Na época da regulamentação do Decreto, atuavam na área contábil os seguintes profissionais: a) contadores: profissionais graduados no Curso Superior de Ciências Contábeis; b) técnicos em contabilidade: contabilistas de nível médio formados pelas escolas técnicas comerciais; c) guarda-livros: pessoas que exerciam atividades contábeis, mesmo não tendo qualquer tipo de formação escolar. Apesar de o Decreto representar um avanço para a profissionalização da classe contábil no Brasil, gerou um inconveniente no que diz respeito ao regime de prerrogativas, devido, sobretudo, a essa variedade de profissionais que atuavam na mesma área de interesse. A principal conseqüência dessa situação foi a falta de uma definição clara das atribuições de cada uma das partes, o que fez com que técnicos de nível médio, guarda-livros e concluintes do Curso Superior de Ciências Contábeis acabassem realizando praticamente as mesmas atividades. A situação prejudicou o desenvolvimento das Ciências Contábeis no país, uma vez que estimulou um aumento acentuado no número de concluintes de cursos de nível médio, em detrimento dos de nível superior. Conforme os dados da tabela apresentada anteriormente, essa questão não se restringiu ao período inicial, estendendo-se até a atualidade. Conforme visto, em todo o Brasil são 219.994 contadores registrados nos Conselhos Regionais de Contabilidade, e 192.992 Técnicos em Contabilidade, também registrados, representando, respectivamente, 53,3% e 46,7% do total de 31 412.986 contabilistas registrados. Verifica-se, assim, que em pleno século XXI, na era da globalização econômica e da acentuada competição entre as empresas, a praticamente metade dos profissionais de contabilidade tem apenas qualificação de ensino médio. Tentando definir claramente a diferença de atuação para os profissionais de nível superior e para os de nível médio, o Conselho Federal de Contabilidade, em 1983, com base nos citados artigos do Decreto-Lei nº 9.295/46, publicou a Resolução nº 560, que dispõe sobre as prerrogativas profissionais de contabilidade. A Resolução nº 560/83 relaciona as atribuições privativas do profissional da área, definindo as que só podem ser exercidas pelo profissional de nível superior. 3.3 – DIFERENCIAIS DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DA UCB O Curso tem uma filosofia, traduzida em sua proposta curricular, voltada para permitir que o estudante alcance uma capacidade de desenvolvimento intelectual e profissional autônomo, permanente, flexível e com qualidade, ensejando condições para que o futuro Contador seja capacitado a: I - compreender as questões científicas, técnicas, sociais, econômicas e financeiras, em âmbito nacional e internacional e nos diferentes modelos de organização; II - apresentar pleno domínio das responsabilidades funcionais envolvendo apurações, auditorias, perícias, arbitragens, noções de atividades atuariais e de quantificações de informações financeiras, patrimoniais e governamentais, com a plena utilização de inovações tecnológicas; III - revelar capacidade crítico-analítica de avaliação, quanto às implicações organizacionais com o advento da tecnologia da informação. A Proposta Acadêmica do Curso evidencia novo enfoque pedagógico, de forma a ensejar aos estudantes a capacidade de investigação, de pesquisa, de interpretação, e a competência de “aprender a aprender”, de modo a: a) tornar os estudantes “pensadores críticos” propiciando um papel mais ativo no processo de aprendizagem; b) desenvolver nos alunos a capacidade de auto-iniciativa e de descobrimento, permitindo um processo de aprendizagem contínuo e de crescimento em sua vida profissional; c) desenvolver nos alunos habilidades para questionar, analisar, julgar e tomar decisões; d) estimular os discentes a ter contato com os diversos problemas enfrentados pelas organizações modernas, e prepará-los para o ambiente profissional da Contabilidade, encorajando-os para aplicar os conceitos aprendidos nos problemas relatados; e) integrar as disciplinas do curso como exigência da educação geral, mas reforçando a opção principal do campo de estudo, isto é, a Contabilidade; f) enfatizar a informação contábil e sua divulgação na sociedade; 32 g) fundamentar o curso no aspecto mais conceitual e menos técnico, visando a produzir uma profunda compreensão das relações entre a Contabilidade, o mundo dos negócios e a sociedade; h) incorporar a pesquisa no processo de estudo da Contabilidade, como forma de alargar as fronteiras do conhecimento nessa área do conhecimento; i) enfatizar o trabalho conjunto entre a comunidade acadêmica e a comunidade profissional, desenvolvendo um ambiente de aprendizagem mais representativo em tecnologia, criando, assim, bons subsídios para aplicação em sala de aula; j) equilibrar a formação técnica com a formação humanística; k) promover o desenvolvimento de uma cosmovisão própria do profissional contábil; l) promover uma visão holística das empresas públicas e privadas; m) contribuir para o domínio dos modos de produção do saber; n) permitir o conhecimento sobre a globalização econômico-financeira e o mercado competitivo nacional e internacional; o) estimular o aprendizado através da pesquisa, do ensino e do praticar fazendo; p) permitir o entendimento das atividades desenvolvidas em entidades públicas e privadas; q) contribuir para o empreendimento de novos negócios; r) contribuir para o entendimento do processo de tomada de decisões nas organizações. Comparativamente aos demais cursos da região, e até mesmo do país, o curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília se destaca por oferecer à comunidade diversas atividades que complementam a formação técnica do estudante, quais sejam: a) Semana da Contabilidade A Semana da Contabilidade da Universidade Católica de Brasília, promovida pelo Curso de Ciências Contábeis, é uma atividade que tem por finalidade principal promover a integração entre os discentes de todos os semestres do curso, e entre esses e os docentes. A Semana permite também o compartilhamento de idéias e conhecimentos sobre temas relevantes da área de Contabilidade e Finanças, entre a comunidade acadêmica da UCB, profissionais da área vinculados ao mercado, a outras instituições acadêmicas, pesquisadores, empresários, analistas e profissionais de áreas afins. Na Semana de Contabilidade, realizada uma vez a cada semestre, são apresentados os melhores trabalhos da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso. Há também a participação de convidados, mediante a apresentação de palestras de profissionais da área, autores de livros, professores de outras instituições de ensino superior. Assim, o evento fomenta o debate acadêmico e estimula a construção de uma visão crítica acerca dos assuntos relativos a esta área do conhecimento. 33 Além de provocar o contato direto entre os participantes e temas atuais da área contábil, tais atividades intentam preparar adequadamente o aluno para a vida profissional, não apenas em relação ao conteúdo da área contábil, mas principalmente quanto às habilidades de apresentação de trabalhos científicos. A Semana mobiliza todos os envolvidos em torno de temas e atividades científicas da área de Ciências Contábeis e afins, valorizando entre os alunos a criatividade, a atitude científica e a inovação, além de destacar a importância das Ciências Contábeis para a vida de cada um e para o desenvolvimento de Brasília, da região centro-oeste, e do País. Estimula a melhoria do ensino de Ciências Contábeis da UCB e contribui para que os alunos possam conhecer e discutir os resultados, a relevância e o impacto das pesquisas científicas na área de Contabilidade e suas aplicações. A Semana da Contabilidade visa, portanto, contribuir para o desenvolvimento do conhecimento na área, haja vista a qualidade dos trabalhos apresentados, das palestras ministradas, dos debates fomentados e, principalmente, do alto nível dos convidados. b) Olimpíada de Contabilidade A Olimpíada de Contabilidade substituiu o Teste de Conhecimento Acumulado (TCA), extinto em 2001. Assim como os outros cursos da UCB, em parceria com a Unidade de Apoio Didático Educacional da Pró-Reitoria de Graduação, o Curso de Ciências Contábeis previa a realização do Teste de Conhecimentos Acumulados em duas etapas. O TCA-1 era realizado pelos alunos do quarto semestre, e o TCA-2 era dirigido aos alunos do oitavo semestre. O objetivo principal do TCA era o de servir como um importante instrumento de avaliação do cumprimento das metas de aprendizagem previstas no Projeto pedagógico do curso, produzindo um diagnóstico da formação do aluno de Ciências Contábeis ainda durante o seu desenvolvimento. O TCA propiciava que as eventuais falhas e dificuldades diagnosticadas fossem corrigidas em tempo hábil, antes da conclusão do curso. Especial atenção era dedicada ao perfil profissiográfico, onde o TCA visava avaliar os conhecimentos nas disciplinas fundamentais de sua pertinência. Em razão da extinção do Teste de Conhecimentos Acumulados (TCA), que, conforme visto, era administrado pela Pró-Reitoria de Graduação, para toda a Universidade, o Curso de Ciências Contábeis, no intuito de criar e manter entre os discentes uma cultura de avaliação permanente, implementou a Olimpíada de Contabilidade. Esta atividade nasceu com objetivos semelhantes aos do TCA, porém, com o passar do tempo diversos aperfeiçoamentos foram efetuados, modificando bastante a idéia inicial. A Olimpíada de Contabilidade é realizada para todos os alunos do curso, isto é, desde o aluno que está no primeiro semestre do curso, até os alunos do oitavo semestre. O TCA, frise-se, era aplicado somente para os alunos que se encontravam no quarto e oitavo semestres. A periodicidade de realização do TCA era anual, enquanto que a Olimpíada de Contabilidade é realizada semestralmente. O objetivo principal da Olimpíada de Contabilidade é criar no estudante uma cultura de avaliação permanente, isto porque, nos últimos anos, no Brasil, verificou-se a ampliação da necessidade de demonstração de domínio dos conteúdos estudados durante a realização do curso. 34 Em 1995, mediante a Lei no 9.131, o MEC criou um sistema de avaliação para formandos dos cursos superiores denominado Exame Nacional de Cursos (ENC), conhecido popularmente como “Provão”, com a finalidade primordial de melhorar, progressivamente, a qualidade dos cursos ministrados nas instituições de ensino superior no país. Verifica-se, pois, que apesar de extinto, durante algum tempo o ENC foi obrigatório para os estudantes da maioria dos cursos de graduação. O ENC possuía as seguintes características: • Era realizado uma vez por ano, entre o mês de maio e junho, sendo a data definida um ano antes; • Era formulado por comissões de cursos compostas por especialistas de notório saber atuantes na área do curso avaliado. A escolha desses especialistas era realizada mediante consulta às comissões de especialistas em ensino na Secretaria de Ensino Superior (SESu), ao Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub) e aos conselhos federais e associações nacionais de ensino de profissões regulamentadas; • Cada curso avaliado recebia um conceito, em ordem decrescente, de acordo com seu desempenho no exame e sua posição em relação aos demais cursos avaliados na área a que pertencia. O ENC foi substituído pelo Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade)13, que integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), e tem o objetivo de aferir o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos, suas habilidades e competências. O Enade é realizado por amostragem e a participação no Exame constará no histórico escolar do estudante ou, quando for o caso, sua dispensa pelo MEC. O Inep/MEC constitui a amostra dos participantes a partir da inscrição, na própria instituição de ensino superior, dos alunos habilitados a fazer a prova. Em 28 de junho de 1999, a Resolução do Conselho Federal de Contabilidade no 853/99, instituiu o Exame de Suficiência como um dos requisitos para a obtenção do registro profissional nos Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs). A partir do advento do referido exame, a prerrogativa do exercício profissional de Contador, no Brasil, somente é dada àqueles que obtiverem êxito em prova de conhecimentos desenvolvidos ao longo de todo o curso14. No início da década de 1990, intensificou-se no meio contábil brasileiro uma discussão acerca da instituição de um exame, nos moldes do aplicado aos diplomados dos cursos de direito, com a finalidade de comprovar se os egressos dos cursos de nível médio e superior estariam de fato plenamente capacitados para o exercício profissional das atividades contábeis. 13 Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004: Criação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) Portaria nº 2.051, de 9 de julho de 2004 (Regulamentação do Sinaes) Portaria nº 107, de 22 de julho de 2004 (Regulamentação do Enade) 14 À época da redação deste Projeto Pedagógico, o Exame de Suficiência do Conselho Federal de Contabilidade estava temporariamente suspenso. 35 O Exame de Suficiência, ou de Ordem, compõe-se de uma prova para os concluintes dos cursos técnicos de contabilidade e outra para os egressos dos cursos superiores de Ciências Contábeis. As provas para esses dois níveis de cursos são aplicadas duas vezes no ano, nos meses de março e setembro, simultaneamente em todo o território nacional, e abrangem seguintes áreas: contabilidade geral, contabilidade de custos, contabilidade pública, contabilidade gerencial, noções de direito público e privado, matemática financeira, teoria da contabilidade, legislação e ética profissional, princípios fundamentais de contabilidade e normas brasileiras de contabilidade, auditoria contábil, perícia contábil, português, conhecimentos sociais, econômicos e políticos do país. O exame funciona, portanto, como uma espécie de atestado de qualidade, dado que a aprovação dos candidatos demonstra que obtiveram os conhecimentos mínimos desejáveis ao exercício da profissão contábil. Aliada às avaliações patrocinadas pelo Ministério da Educação e pelo Conselho Federal de Contabilidade, identificou-se a necessidade de efetuar a autoavaliação discente. Na Olimpíada de Contabilidade o estudante tem uma excelente oportunidade de verificar como estão os seus conhecimentos em disciplinas que já foram cursadas em semestres anteriores, possibilitando que reveja conceitos, formas de mensuração, legislação aplicada, formas de divulgação ou outros assuntos relacionados com as Ciências Contábeis, em que eventualmente tenha sentido dificuldades. Permite, portanto aos estudantes, que estejam sempre em contato com os conteúdos das disciplinas que cursaram no passado próximo, ou remoto, de forma a possibilitar-lhes um auto-acompanhamento permanente de seu próprio aprendizado. Ainda no espectro da auto-avaliação, o resultado geral das Olimpíadas de Contabilidade é utilizado pelos docentes, pela Assessoria Pedagógica e pela Direção do Curso, para fins de realização de estatísticas sobre as questões em que a incidência de erros foi maior ou menor, de forma a permitir: o reforço de conteúdos, caso esta medida se revele necessária; alteração de ementas; identificação da dificuldade na aprendizagem, visando removê-la; avaliação do trabalho do professor (forma de avaliação indireta) e etc. A Olimpíada de Contabilidade também prepara os estudantes para as avaliações formais, às quais se submeterão, fatalmente, no futuro, em decorrência do advento das novas formas de avaliação das autoridades governamentais, tais como do Ministério da Educação. Também se constitui numa forma de treinamento para a realização de concursos públicos que envolvam conteúdos de Contabilidade. Finalmente, trata-se de uma oportunidade de congraçamento entre os alunos de todos os semestres, e entre estes e todos os docentes. A Olimpíada de Contabilidade é realizada nos mesmos moldes do antigo ENC (Provão), ENADE e do Exame de Suficiência do Conselho Federal de Contabilidade (temporariamente suspenso), isto é, são questões de múltipla escolha e questões discursivas. Os estudantes que ficam em primeiro lugar em suas respectivas categorias, identificadas por semestres, recebem um Certificado da Universidade como forma de reconhecimento pelo sucesso na atividade, bem como forma de incentivo. Tais certificados são entregues em sessão solene, sempre 36 planejada para acontecer dentro das atividades da Semana de Contabilidade, em que participam todos os alunos do curso. Vale frisar que não há, absolutamente, e nunca houve, a intenção de criar, com a Olimpíada de Contabilidade, um clima de competição entre os estudantes do curso, isto é, um clima de disputa, tampouco os resultados dos testes não são utilizados pela Direção do Curso para a realização de “rankings”, classificando os estudantes entre melhores e piores, por exemplo. O regulamento da Olimpíada de Contabilidade é específico para cada semestre letivo, de forma a proporcionar seu aperfeiçoamento ao longo do tempo. Diversas foram as inovações implementadas nesta atividade deste o início da primeira edição do evento, ocorrido no segundo semestre de 2002. c) Aulas Magnas, Palestras, Seminários, Conferências, Colóquios e Painéis São caracterizadas como atividades de ensino e aprendizagem, que envolvem o intercâmbio de experiências e conhecimentos entre alunos, professores da UCB, professores visitantes, autores de livros, representantes da classe empresarial (empresas de grande, médio e pequeno porte) do Distrito Federal, bem como dirigentes de organizações públicas e do terceiro setor, visando possibilitar maior articulação entre os conhecimentos adquiridos em sala de aula e práticas adotadas no mercado local, regional, nacional e internacional. Tais atividades podem incluir, também, como convidados, estudiosos e pesquisadores do campo das Ciências Contábeis, pertencentes a outras universidades, conselhos ou associações profissionais, ou outras organizações similares, para debater sob diferentes pontos de vista, temas atuais e relevantes da área. Os painéis, seminários e palestras destinam-se, às vezes, a todos os alunos e professores do Curso, e outras vezes ocorrem no âmbito de uma ou de um grupo de disciplinas específicas. Esta segunda forma de realização dos eventos favorece a exploração detalhada de sistemas, modelos e instrumentos contábeis financeiros e gerenciais implantados nas mais diversas organizações ou o diálogo aberto com profissionais e pesquisadores bem sucedidos, a respeito de sua trajetória de vida, de suas experiências e visão de mundo. Estas atividades são muito importantes para ampliar e aprofundar os debates e reflexões sobre o eixo norteador e suas bases, bem como sobre os temas transversais, o que contribuirá para que os conteúdos do curso passem, cada vez mais, a ser absorvidos e trabalhados intra e interdisciplinarmente. d) Uso da tecnologia da informação O curso também incorpora intensamente o uso da tecnologia da informação como instrumento de apoio no Curso de Ciências Contábeis O curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília incorpora, em sua prática pedagógica, modernas tecnologias no processo de ensinoaprendizagem. Como exemplo dessas modernas técnicas podemos citar o uso do software de ensino à distância Moodle. Trata-se de uma ferramenta utilizada para o ensino a distância no qual o participante (estudante da disciplina) participa de fóruns de discussão, tem acesso a materiais didáticos, vídeos-aula, links, imagens, além de poder consultar seu desempenho durante o curso e acompanhar sua frequencia. 37 Seu uso em sala é considerado como um apoio às aulas, pois serve como um instrumento para o processo de socialização e criação do conhecimento, extensão da aula presencial, estímulo à ajuda mútua e descoberta de conhecimento. Esse instrumento tem por objetivo o registro das aulas semanalmente e síntese mensal dos principais pontos abordados na disciplina. A avaliação do desempenho é individual e o conceito é atribuído mensalmente. O discente é avaliado pela consistência e assiduidade. O critério de consistência está relacionado à capacidade do discente em elaborar e publicar textos aderentes aos conteúdos ministrados em sala de aula. A assiduidade é avaliada pela quantidade de vezes que o discente acessa e oferece comentários com consistência. O grupo cooperativo promove uma auto-avaliação da atuação de cada componente, inclusive, a própria. Essa avaliação fornece feedback sobre o trabalho realizado pelo grupo e auxilia na atribuição do conceito, o resultado da avaliação permite a melhoria do processo e atuação do educador junto aos discentes. A equipe coordenadora do fórum é responsável pela elaboração, publicação e apresentação do relatório do ambiente virtual. A divulgação do relatório permite demonstrar a todos os resultados da atividade, bem como estimula a participação. A etapa de avaliação, objetiva verificar os resultados do processo ensinoaprendizagem e a utilização de recursos e qualidade dos processos, a partir das interações dos intervenientes desse processo: discentes e docente. O processo de avaliação contempla a elaboração de formulários com uma série de itens, para que os alunos e professor possam avaliar o aproveitamento da disciplina, sob os aspectos do plano de ensino, auto-avaliação e avaliação do docente a partir das práticas de aprendizagem cooperativa. Nas fichas de avaliação sobre o ensino e do desempenho do docente, os alunos respondem questões que possibilitam avaliar o professor desde o conhecimento do assunto ao entusiasmo de ensiná-lo. Nas fichas de auto-avaliação do discente e avaliação do grupo, os alunos respondem questões que possibilitam avaliar seu desempenho durante o curso, tanto individual como na sua participação em grupo. A plataforma Moodle, portanto, revela-se uma ferramenta bastante poderosa para o ensino presencial, nada obstante ter sido projetada para a utilização no ensino a distância. Qualquer disciplina na Universidade pode usar esse software como apoio às aulas presenciais. e) Jornadas de Trabalhos Interdisciplinares Aqui reside um dos maiores diferenciais do curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília, fortemente relacionada com o processo de ensino-aprendizagem do curso. Trata-se das Jornadas de Trabalhos Interdisciplinares. Pode-se afirmar, sem receio de cometer equívoco, que esta atividade representa uma inovação pedagógica no país. Relativamente aos trabalhos interdisciplinares, sabe-se que a histórica divisão das ciências de acordo com os tipos de objeto, cada qual com metodologia e linguagem próprias, cria versões parciais da totalidade do mundo. A tarefa de tentar unificar os diversos conhecimentos numa totalidade explicativa por intermédio da formatação de ações interdisciplinares, respeitando-se, 38 ao mesmo tempo a especificidade de cada disciplina, não é fácil. Nesse sentido o curso de Ciências Contábeis tem enfrentado um desafio muito grande. A concepção presente no curso é a de que a prática interdisciplinar consistente tem por fundamentação a parceria, ou seja, a incitação do diálogo entre formas de conhecimento que não estamos habituados, numa tentativa de possibilitar a interpenetração entre elas. É a possibilidade de um pensar que venha a se complementar no outro. Assim, a compreensão de interdisciplinaridade que norteia as ações desenvolvidas no curso não é a de considerá-la como uma categoria de conhecimento, mas como uma ação a ser empreendida, isto é, como uma atitude frente a alternativas para se conhecer mais e melhor. Planejar ações interdisciplinares é um verdadeiro desafio, ao mesmo tempo em que é um compromisso assumido pelo curso de construir constantemente, e da melhor maneira possível, o conhecimento. Visando efetivamente implementar a interdisciplinaridade no Curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília, instituiu a atividade intitulada “Jornadas de Trabalhos Interdisciplinares”. A iniciativa tem por objetivo promover, por meio de conceituação teórica, eventos e discussões, a construção de uma prática interdisciplinar na área de Ciências Contábeis. A atividade nasce para organizar um projeto interdisciplinar alicerçado em pressupostos epistemológicos e metodológicos, que serão sempre revisados, com o compromisso de ousar, de pesquisar e de transformar. Especificamente, a atividade tem por objetivos: a) pesquisar bibliografias discussões no âmbito do curso; sobre interdisciplinaridade, promovendo b) incentivar os participantes a apresentarem casos específicos, em forma de vídeo, de suas áreas de atuação para análise e discussão; c) divulgar a toda comunidade acadêmica e ao mundo inteiro (via youtube) as discussões feitas no interior do curso, e com isto contribuir para a disseminação de um comportamento Interdisciplinar na UCB em particular, e para todos os interessados no ensino das Ciências Contábeis em geral; As Jornadas de Trabalhos Interdisciplinares consiste em uma atividade opcional para o estudante, realizada em forma de concurso, onde os três melhores vídeos recebem premiação na forma de bônus e registro de horas de atividades complementares. Os estudantes interessados em participar, reúnem-se em grupos e inscrevem o grupo via ambiente Moodle. Na atividade os estudantes devem elaborar um vídeo, sobre tema definido pela Direção do Curso, cujo resultado deve servir como material didático para as disciplinas do curso, bem como para ser postado no site do youtube. A idéia de inserir os vídeos elaborados no youtube fundamenta-se no fato de que o referido site é a forma mais eficiente de divulgação dos trabalhos para o mundo. Em linhas gerais, os alunos (em grupos de no máximo seis componentes) desenvolverão semestralmente, um vídeo, valendo pontuação, que envolverá disciplinas diferentes. Dessa forma, acredita-se que estará materializada a concepção de interdisciplinaridade como uma conseqüência do encontro de indivíduos (parceiros 39 com idéias e disposição para o trabalho), muito mais do que do simples encontro de disciplinas. A Jornada de Trabalhos Interdisciplinares estabelecerá um diálogo entre as disciplinas e entre os estudantes (sujeitos da ação interdisciplinar), e devolverá a cada disciplina em particular a sua própria identidade, fortalecendo-a. A atividade promoverá a criação de movimentos que propiciarão o estabelecimento de relações entre as disciplinas e entre os estudantes, tendo como ponto de convergência o trabalho cooperativo e reflexivo. Os discentes serão sujeitos de sua própria ação, pois se engajarão num processo de investigação, de redescoberta e construção coletiva de conhecimento, que ignorará a divisão do conhecimento em disciplinas. Eles compartilharão idéias, ações e reflexões, de maneira que cada um será ao mesmo tempo “ator” e “autor” do processo. Os trabalhos deverão ser entregues pelos alunos em estrita obediência ao padrão definido pelo regulamento da atividade em cada semestre, devendo ser apresentados apenas na forma de vídeos, os quais serão avaliados pelos Professores. Os vídeos são utilizados como material didático para as disciplinas do curso, mormente para as disciplinas de Projeto de Pesquisa em Ciências Contábeis e Trabalho de Conclusão de Curso. Independentemente da criação das Jornadas de Trabalhos Interdisciplinares, o curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília vem promovendo a interdisciplinaridade a partir da implementação de diversas atividades pedagógicas inovadoras, tais como: a) Semana da Contabilidade: b) Olimpíada de Contabilidade: c) Núcleo de Práticas Periciais e Arbitragem (NPPA); d) Núcleo de Estudos e Pesquisas em Contabilidade (NEPEC); e) Núcleo de Extensão do Curso de Ciências Contábeis (NECCO): As atividades a serem desenvolvidas nos Núcleos criados pelo curso de Ciências Contábeis possuem a característica de proporcionarem aos estudantes a prática da interdisciplinaridade, pois os trabalhos serão desenvolvidos sob a forma de projetos que necessitarão de diversos conhecimentos para serem realizados. Assim, tais atividades constituem-se em uma categoria de ação mais do que de conhecimento, que possibilitará a construção de algo novo, e não da mera repetição de conteúdos outrora estabelecidos. Os Núcleos terão a característica de oferecer ao estudante uma relação com o mundo social e cultural, de forma global, onde cada fenômeno observado ou vivido estará inserido numa rede de relações que dará sentido e significado à atividade em si. É consabido que os recortes arbitrários, historicamente constituídos, ocultam e negam saberes. Tais barreiras somente serão superadas se todos os conhecimentos envolvidos na condução das atividades forem valorizados com a mesma importância relativa, mostrando-se úteis para resolver os problemas com que os estudantes se defrontarão ao participarem dos Núcleos. 40 Os Núcleos têm por filosofia o trabalho guiado pela pesquisa, de maneira que a consciência da realidade, por parte do aluno, será construída num processo de interpenetração dos diferentes campos do saber. Em tais atividades os estudantes entenderão o sentido dos conteúdos tratados ao longo do curso em disciplinas diferentes. Por meio das atividades dos Núcleos os estudantes terão maior consciência da realidade, e perceberão que para que os fenômenos complexos a serem observados sejam de fato entendidos e descritos, torna-se cada vez mais importante a confrontação de olhares plurais nas situações de aprendizagem. As atividades a serem desenvolvidas nos Núcleos estão descritas nos itens respectivos constantes do presente Projeto Pedagógico. Como síntese das formas de realização da interdisciplinaridade no âmbito do curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília, é importante frisar que essa metodologia já se constitui prática docente institucionalizada no desenvolvimento do currículo. A prática interdisciplinar, em nosso caso, não significa o abandono das disciplinas e tampouco supõe para o professor uma “pluriespecialização” com tratamento superficial dos diversos conteúdos ministrados no curso. É uma prática docente articulada e significativa para os alunos. f) Uso de softwares acadêmicos O curso dispõe de diversos softwares educacionais que propiciam ao estudante a prática simulada em laboratório. São softwares que estão à disposição dos estudantes em diversas disciplinas do curso, tais como, Contabilidade Tributária, Auditoria Contábil, Perícia Contábil e Arbitragem, Controladoria, Contabilidade Governamental, Finanças Corporativas I e Finanças Corporativas II. g) Café com Contas A atividade intitulada “Café com Contas” constitui-se em um evento em que há a participação de um conferencista externo à UCB, de reconhecido saber na área de Ciências Contábeis. Trata-se de um evento em que, em clima de descontração e informalidade, um convidado apresenta, sem qualquer exigência metodológica ou existência de programa pré-concebido, um tema candente na área. Os participantes, ao mesmo tempo em que acompanham a apresentação, podem degustar um delicioso café e os mais variados tipos de bolos, pães e biscoitos. h) Revista do Curso – Textos Didáticos Aliado à Semana de Contabilidade, a Revista, ou seja, os “Textos Didáticos”, assim denominado, é mais uma realização do curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília. O principal objetivo do referido periódico é despertar nos discentes do curso, cada vez mais, o interesse pela pesquisa acadêmica, e reforçar o entusiasmo e a necessidade de dedicação na realização dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC). Também, a Revista objetiva servir de meio de divulgação dos trabalhos de qualidade que vêem sendo produzidos na Universidade, a todo o meio acadêmico. Os Textos Didáticos oportunizam, assim, aos autores, a divulgação de seus trabalhos a toda a comunidade acadêmica. 41 O Textos Didáticos se constituem em um periódico anual, lançado sempre no primeiro semestre de cada ano, com os Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) apresentados no ano letivo anterior. A escolha dos artigos é feita pelo Conselho Editorial, formado por Professores do próprio curso, com base nos critérios de aderência aos conceitos contábeis, relevância e atualidade do assunto, e consistência nos argumentos apresentados no artigo. Outro aspecto que dá prioridade na publicação do artigo no periódico Textos Didáticos, é se o trabalho tiver sido aceito em Congressos, Seminários ou Encontros, sejam nacionais e/ou internacionais. O primeiro exemplar dos Textos Didáticos foi lançado em maio de 2004, com os artigos elaborados pelos discentes na disciplina Trabalho Final durante o ano de 2003, onde foram colocados em prática os conhecimentos adquiridos durante todo o curso, em situações vivenciadas em seus ambientes de trabalho ou por intermédio de estudos de casos específicos. Também, como forma de divulgar os trabalhos feitos pelos discentes e incentivar aqueles que ainda terão que fazê-lo, foi publicada, em novembro de 2005, uma edição especial dos Textos Didáticos - Série Resumos, cujo objetivo foi o de divulgar os resumos e palavras-chave de todos os Trabalhos de Conclusão do Curso (TCC) desenvolvidos nos anos de 2003 e 2004. Através da leitura destes resumos poder-se-á ter uma noção das áreas de concentração e do conteúdo explorado nos artigos de conclusão do curso. Também, auxilia os alunos que ainda irão cursar a disciplina Trabalho de Conclusão de Curso, e que ainda estão em dúvida sobre qual tema explorar em seus trabalhos acadêmicos. 3.4 – FORMAS DE ACESSO O estudante ingressa no Curso de sua escolha por meio de processo seletivo, denominado vestibular, que é realizado em data e horário estabelecidos em edital amplamente divulgado. A execução técnico-administrativa do concurso vestibular fica a cargo da Fundação Universa – Funiversa, conforme o Oitavo Termo Aditivo ao Acordo de Mútua Cooperação No 80.019/2005, celebrado entre a União Brasiliense de Educação e Cultura – UBEC (Mantenedora da UCB) e a Fundação Universa – Funiversa. Os cursos de Graduação funcionam sob o regime de créditos, com pré-requisitos estabelecidos na Matriz Curricular. Tal regime possibilita ao estudante cursar, a cada semestre, disciplinas que totalizem diferentes quantidades de créditos, a partir do mínimo de 12 créditos. Poderão se inscrever no processo seletivo os candidatos que já tenham concluído ou estejam em fase de conclusão do ensino médio ou equivalente, devendo apresentar obrigatoriamente o documento de conclusão do Ensino Médio no ato da matrícula. O Processo Seletivo consta de dois cadernos de provas sobre os conteúdos dos programas dos ensinos fundamental e médio, sendo 1 (uma) prova de Redação e 4 (quatro) provas objetivas, comuns a todos os candidatos. As provas objetivas constarão de questões de Língua Portuguesa, de Conhecimentos Gerais (Geografia, História e Atualidades), de Matemática e de Ciências (Biologia, Física e Química) para todos os cursos. Será eliminado do Processo Seletivo o candidato que obtiver resultado 0 (zero) ponto em uma ou mais das provas objetivas, e/ou nota menor que 20 (vinte) em Redação (de um total de 100). 42 Na possibilidade de ter vagas ociosas, a UCB recebe estudantes advindos de outras IES, desde que estas estejam regularizadas em consonância com a legislação brasileira. Há, na hipótese de vagas ociosas, possibilidade de aceitar candidatos que apresentam desempenho em outros processos seletivos realizados em outras IES, desde que tragam declaração de desempenho com aproveitamento mínimo de 70%. Nesse caso, também é possível o ingresso de candidatos que tenham realizados avaliações oficiais, tais como o Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM. A UCB, como participante do Programa de Governo Universidade para Todos, possui vagas reservadas para os candidatos encaminhados pelo MEC habilitados para receberem bolsa PROUNI. 4 – ORIENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 4.1 – CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM A educação sempre será produto da relação entre educadores e educandos, porém, tendo como norte o eixo epistemológico definido para o curso. Assim, o processo de ensino-aprendizagem possui uma relação fundamental com a forma como o curso “percebe” o conhecimento. Desta forma, inicialmente é necessário contemplar o eixo epistemológico definido para o curso de Ciências Contábeis da UCB: O eixo epistemológico do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília foi definido como GENERALISTA, isto é, privilegia todas as áreas de especialização existentes nas Ciências Contábeis, com um forte componente de preparação do estudante para o domínio sólido das formas de produção e disseminação do conhecimento, isto é, para a pesquisa. Este eixo generalista foi definido a partir da percepção de que o curso de graduação não pode ter o caráter terminal em termos de educação formal do indivíduo, isto é, deve ser encarado como o início de um processo de educação continuada, em que o estudante procurará, em nível de pós-graduação, a especialização contábil que for de seu interesse, dependendo de sua necessidade quando já estiver no mercado de trabalho, ou mesmo quanto estiver na iminência de adentrá-lo. Ao longo de sua carreira como Contador o indivíduo poderá ter a necessidade de mudar de especialidade de maneira a poder conformar-se às exigências da sociedade. Dessa forma, para continuar útil à coletividade, estando na carreira contábil, deverá estudar sempre, especializando-se nas diversas subáreas da profissão, nas já existentes ou nas novas porventura criadas. Vale frisar que o eixo epistemológico do Projeto Pedagógico inicial, isto é, elaborado quando da criação do curso em 1996, que continuou por ocasião da alteração curricular promovida no ano de 2001, privilegiava a postura gerencial do contador, em que a subárea contábil denominada “Controladoria”, responsável pela elaboração de informações contábeis para a tomada de decisão dos usuários internos à entidade, era bastante enfatizada, por meio da oferta de disciplinas bem como nas demais ações pedagógicas do curso. 43 Isto não significa dizer que as demais subáreas das Ciências Contábeis, também importantes, tais como Auditoria, Perícia, Contabilidade Societária/Tributária, Contabilidade do Setor Público e Análise de Demonstrações Contábeis, tivessem sido negligenciadas. Porém, o viés gerencial do curso tinha uma presença ampliada, comparativamente aos demais. O presente Projeto Pedagógico, portanto, elege todas as subáreas das Ciências Contábeis como o eixo norteador do curso, e o desenvolve por meio de disciplinas teóricas e ações experimentais, ampliando, de maneira equilibrada, a presença das principais especializações do profissional contábil. Assim, foram considerados os seguintes aspectos para a definição generalista enquanto eixo norteador do Curso: a) é um princípio mais do que um “perfil” a ser obtido ao final do curso; b) ultrapassa a simples idéia de diversos conteúdos inseridos em disciplinas específicas, perpassando todo o desenho do curso e práticas de ensino; c) abrange a idéia de que a opção generalista possibilitará ao estudante o aprofundamento, de maneira equilibrada, nas especializações contábeis que lhes serão apresentadas pelo mercado de trabalho futuramente, ampliando, dessa forma, sua possibilidade de sucesso em quaisquer delas que venha a escolher, sem que isso represente a eliminação da necessidade de educação continuada. Para materializar a opção pelo novo eixo epistemológico, a estrutura curricular do curso, e todas as demais ações envolvidas, contemplam a ampliação das cargas horárias das disciplinas que configuram as principais especializações contábeis. Relativamente à preparação do estudante para a pesquisa, esta ação integra fortemente a definição do novo eixo epistemológico do Curso, haja vista a necessidade de se desenvolver no estudante a habilidade do aprendizado autônomo, consoante a moderna concepção do “aprender a aprender”. A atividade de investigação, que tradicionalmente é vista como própria apenas dos estudantes em nível de pós-graduação, também é vista, no âmbito do curso de Ciências Contábeis da UCB, como essencial à formação do estudante de graduação. Toda a comunidade se beneficia diretamente dos conhecimentos acumulados por professores e alunos, os quais elaboram juntos, no caso deste curso, as suas atividades de investigação. São diversos os estímulos que os estudantes recebem, desde o início de seu curso, para que a pesquisa integre organicamente a sua formação: há a Semana de Contabilidade, bolsas de iniciação científica, reuniões científicas, colóquios, prêmios, seminários, jornadas de trabalho interdisciplinares, participações em congressos nacionais e internacionais (como apresentador de trabalhos), produção de pesquisa nas disciplinas comuns do curso, workshops relativos a atividade de pesquisa, além de 02 (duas) disciplinas, totalizando 240 (duzentas e quarenta) horas-aula, dedicadas exclusivamente ao aprendizado da atividade de pesquisa, quais sejam: a) Projeto de Pesquisa em Ciências Contábeis: 120 h/a; b) Trabalho de Conclusão de Curso: 120 h/a. A educação direcionada para Contadores deve formar profissionais que tenham desenvolvidos determinados conhecimentos e habilidades, a saber: 44 a) Habilidade em comunicação: A atividade contábil exige que seus profissionais sejam capazes de transferir e receber informações com facilidade. Os profissionais contábeis devem apresentar e defender suas posições através de exposições formais ou informais, verbais ou escritas. Devem comunicar no mesmo nível que os homens de negócios. Afinal, a Contabilidade é a linguagem dos negócios. b) Habilidade intelectual: Quando consultado, o profissional contábil deve usar sua criatividade para estruturar e apresentar rápidas soluções dos problemas que muitas vezes não lhe são familiares, bem como para problemas não estruturados. Deve, portanto, identificar e, se possível, antecipar os problemas, propondo soluções viáveis. O profissional contábil enfrenta constantes desafios e pressões. Conflitos de demanda, solicitações imprevisíveis e coincidências de prazo limite para o término de serviços são exemplos de situações que o contador terá de administrar. Isto requer habilidade e critério para selecionar e assumir prioridades dentro das limitações de tempo e recursos. Deve ser capaz de analisar e sintetizar informações, calcular e interpretar números, aprender como aprender, resolver problemas baseado em informações obtidas, falar e escrever bem o próprio idioma, e compreender inglês. c) Habilidade no relacionamento com as pessoas: A habilidade em trabalhar com outras pessoas e em grupo para executar determinadas tarefas é essencial. O profissional contábil deve influenciar outros, organizar e delegar trabalhos, motivar e desenvolver outras pessoas, resolver e suportar conflitos, saber liderar equipes, saber negociar, ser capaz de trabalhar em equipe, adaptar-se ao ambiente organizacional e a novas tecnologias, e promover mudanças e desenvolvimento social. Quanto aos conhecimentos indispensáveis ao profissional contábil, a proposta também se divide em três categorias: a) Conhecimentos gerais: O profissional contábil deve ter conhecimento do fluxo dos acontecimentos dentro da história e das diferentes culturas do mundo atual, de maneira a poder interagir com diversos grupos de pessoas de diversos níveis culturais, para adquirir a sensibilidade e a capacidade de visualizar os contrastes em relação às forças econômicas, políticas e sociais no mundo, e, finalmente, para adquirir experiência na abordagem de juízo de valores. b) Conhecimento em organização e negócios: O profissional contábil deve ter conhecimento das forças econômica, social, cultural e psicológica que afetam a organização onde ele presta serviços; deve entender também o fluxo interno operacional das organizações e ser capaz de aplicar seus conhecimentos em situações específicas; deve absorver rápidas mudanças no mundo dos negócios e na tecnologia e aplicá-las na organização onde presta serviço; deve ser capaz de organizar e planejar seu trabalho, de tomar decisões, de aplicar criativamente a Teoria Contábil, de organizar sistemas de informação, de exercer e delegar autoridade, de administrar sistemas de informação. 45 c) Conhecimento técnico contextualizado: Um profundo conhecimento da Contabilidade abrange tanto a história do pensamento e da profissão contábil, como o conteúdo, preparação, conceito, estrutura e significado dos relatórios contábeis, sejam eles de finalidade interna ou externa e os métodos de coletar, reunir, sumarizar e analisar os dados financeiros. O profissional contábil deve usar os dados financeiros, exercer julgamento, avaliar riscos e resolver os problemas efetivos. Enfim, um desenvolvimento do raciocínio conceitual e analítico relativo à Contabilidade. Em conclusão, o modelo epistemológico definido no presente Projeto Pedagógico está pautado na articulação entre teoria e prática, mediado por ações concretas (que já estão processo), cujos resultados encontram-se sobejamente comprovados no âmbito deste Curso. Transpassando todas as ações em comento, o estudante terá uma profunda formação humanista e ética, consoante a missão da Universidade Católica de Brasília. Assim, para alcançar tais desempenhos o estudante do curso de Ciências Contábeis está inserido em um projeto educacional que proporciona diversas atividades visando o contínuo aperfeiçoamento de conhecimentos, habilidades e atitudes. O próprio estudante identifica suas necessidades específicas de aprendizado em situações simuladas, elabora resenhas de artigos científicos, elabora artigos científicos, utiliza métodos quantitativos com freqüência, trabalha em equipe (grupos cooperativos), desde o primeiro semestre do curso. No curso há diversas formas em que a atividade de ensino-aprendizagem se processa, isto é, desde a maneira tradicional, baseada na transmissão de aulas teóricas para estudantes matriculados em disciplinas, bem com processo de ensinoaprendizagem diferenciado e voltado às necessidades individuais de aprendizagem de cada estudante. O curso utiliza a aprendizagem centrada no estudante, aprendizagem baseada em problemas, aprendizagem significativa e aprendizagem cooperativa. a) aprendizagem centrada no estudante O curso realiza uma aprendizagem individualizada, isto é, o foco de atenção deixa de ser o professor para ser o estudante, potencializando a chance de este alcançar uma aprendizagem significativa. As Jornadas de Trabalhos Interdisciplinares contribui muito para o início da autonomia do estudante, isto é, ao “aprender a aprender”. Isto porque esta atividade, como outras desenvolvidas pelo curso, foge completamente da abordagem tradicional do ensino, em que o professor é ativo, funcionando como fonte de informação que transmite conhecimentos para um receptor passivo. Na aprendizagem centrada no estudante, este é ativo e o professor, um mediador que favorece as aprendizagens, considerando as necessidades individuais e conhecimento prévio já acumulado. Os trabalhos interdisciplinares favorece a aprendizagem centrada no estudante na exata medida em que é atividade auto-dirigida e em pequenos grupos, isto é, representa estratégia que favorece o aprendizado independente (autônomo). Diversas estratégias de ensino-aprendizagem usadas no curso, contemplam o desenvolvimento da habilidade de reconhecer necessidades educacionais pessoais, desenvolver um método próprio de estudo, utilizar 46 adequadamente uma diversidade de recursos educacionais e avaliar criticamente os progressos obtidos. b) Aprendizagem Cooperativa A aprendizagem cooperativa em pequenos grupos foi escolhida porque encoraja o pensamento crítico por parte do estudante, induzindo-o a expor seus argumentos e idéias, que assim, podem ser construídas de maneira criativa. Em trabalhos em grupos cooperativos novos caminhos podem ser estabelecidos, permitindo a análise coletiva de problemas que espelhem a prática profissional futura. c) Aprendizagem Significativa Contrariamente à estratégia de aprendizagem repetitiva, fundamentada na memorização de conteúdos, a aprendizagem significativa relaciona-se ao sentido que o estudante atribui aos novos conteúdos e a forma como esse material se relaciona com os conhecimentos prévios e pode contribuir para o crescimento pessoal e profissional do educando. Para aprender de maneira significativa, o estudante precisa ter motivação e atitude para estabelecer vínculos entre os conteúdos que já conhece e os novos conteúdos, definindo, também, o grau de clareza das novas relações estabelecidas (significados mais ou menos exatos, precisos). O uso de softwares educacionais é outra estratégia de ensino adotada pelo curso que representa critério fundamental para a aprendizagem significativa, em função da funcionalidade dos conteúdos (conhecimentos, habilidades, valores) aprendidos. Quando os conteúdos vistos em sala de aula são efetivamente usados na prática simulada em laboratório, instala-se um ambiente propício à aprendizagem significativa. O valor educativo do projeto educacional adotado no curso de Ciências Contábeis está na capacidade de proporcionar aos estudantes experiências atividades que produzem um desequilíbrio no seu conjunto de conhecimentos previamente organizados. d) Aprendizagem baseada em problemas Ao longo do curso, o estudante também desenvolve a habilidade de trabalhar por problemas, aproximando-se do mundo do trabalho, haja vista que realiza atividades com a utilização de softwares específicos, instalados nos laboratórios. 4.1.1 – APRENDIZAGEM COOPERATIVA Muitos estudiosos da educação, especialmente referindo-se ao processo de aprendizagem, reconhecem na cooperação elemento fundamental para o aprender: Piaget, Vygotsky, Freinet, Paulo Freire, dentre outros. A relação cooperativa contribui tanto para problematizar o objeto estudado, valorizando, com isso, as posições diferenciadas dentro de cada grupo, quanto para o desenvolvimento da aprendizagem, na medida em que o assunto ainda não compreensível para um pode ser compreensível para o outro. 47 Nesse contexto, a interação é uma das molas propulsoras do processo de aprendizagem, seja na educação presencial ou virtual. Ela favorece a comunicação de pensamentos, a problematização de idéias e a ajuda mútua que advém do trabalho conjunto. Professores e grupos de aprendizes vêm aderindo a trabalhos em grupos cooperativos como estratégia didática, visando atender às necessidades sociais e pedagógicas, destinando grande importância ao atendimento das demandas dos indivíduos que compõem a sociedade contemporânea. A premissa desse processo é que as pessoas, diante de um desafio e na relação com os outros, aprendem e se desenvolvem. Uma das formas de buscar a efetividade da aprendizagem está presente na cooperação, em que o pressuposto básico é a cumplicidade entre os intervenientes, seja no trabalho de grupo, nos intervalos ou durante uma atividade, além da relação afetiva do educador com seus estudantes, relação essa que estimula o desenvolvimento das atividades com atitude de respeito, responsabilização das pessoas e clima de alegria, o que favorece e cria situações de aprendizagem. A aprendizagem cooperativa está ancorada na idéia de que somos seres sociais, ou seja, nos constituímos como seres humanos na relação com o outro. Aprendemos a ser humanos e esse aprendizado pode enfatizar uma perspectiva mais cooperativa que competitiva. Na metodologia cooperativa assumimos a posição de que a cooperação é caminho que possui sustentação pedagógica, política e ética. Nesse processo de aprendizagem cooperativa, deve-se: a) diversificar as técnicas didáticas e pedagógicas; b) incluir a utilização de recursos tecnológicos; c) aproximar fontes de informações diversificadas para que os estudantes transitem de um formato para o outro (periódicos, jornais, fontes tecnológicas, multimídia e livros); d) favorecer a expressão oral concomitantemente à escrita; e) priorizar avaliações participativas em que todos sejam sujeitos; f) realizar o planejamento de todo o processo de aprendizagem, ajustando-se às circunstâncias, englobando todo o contexto; g) considerar o ambiente de aprendizagem como uma estratégia de ensino; h) valorizar a qualidade das tarefas realizadas e dos relacionamentos ocorridos; i) reconhecer na instituição de ensino como um todo, um ambiente de cooperação e interação; j) perceber o professor e os estudantes como representações do ambiente de aprendizagem cooperativa. Com isso, reforça-se a interdependência social, a heterogeneidade do grupo, a liderança distribuída e a autonomia. 48 A Universidade Católica de Brasília direciona esforços para a adoção de tais práticas que visam à aprendizagem cooperativa. Essa iniciativa, ainda que não sendo o único estilo de aprendizagem que se evidencia na Universidade, está presente em diversas práticas pedagógicas dos cursos da área de Ciências Sociais Aplicadas. Alguns Cursos das CSA, por exemplo, têm valorizado práticas como Active Learning (ou Aprendizagem Ativa)15, a partir dos quais se inova no processo ensino-aprendizagem com vistas a favorecer o maior aproveitamento possível por parte de todos os envolvidos. A UCB estimula e valoriza o uso das novas tecnologias de informação e de comunicação como recurso facilitador e impulsionador da aprendizagem e como possibilidade de ampliação da oferta de cursos e disciplinas a distância, criando comunidades virtuais de aprendizagem e expandindo a presença da Instituição em todo o território nacional e em outros países. Para tanto, a formação docente e discente na utilização de plataformas de compartilhamento de informações é fundamental na viabilização desse processo. A oferta de disciplinas e cursos a distância nas CSA já é uma realidade institucional, agora ampliada pela meta de se comporem até 20% das matrizes curriculares presenciais em módulos a distância. Para se mensurar a efetividade e eficácia dessas diretrizes pedagógicas e didáticas das CSA, tem-se de desenvolver metodologias de avaliação com os mesmos preceitos. No esforço de dar organicidade, unidade e aplicação prática aos processos avaliativos, a área de conhecimento definiu como princípios operativos da avaliação os que se seguem: a) Privilegiar, nas salas de aula e nos ambientes virtuais de aprendizagem, as situações-problema como possibilidade de estimular os estudantes a desenvolverem senso crítico e a abordarem de forma complexa, e transdisciplinar, os vários aspectos de um problema; b) buscar, sempre que a disciplina possibilitar, a valorização da expressão escrita e oral, consideradas competências fundamentais para os egressos da área; e c) valorizar as competências e habilidades que possibilitam o trabalho cooperativo acima referido, considerado fundamental para o exercício profissional na área de CSA. Essas iniciativas estão presentes no Curso de Ciências Contábeis da UCB, em diversas práticas pedagógicas, entre elas: formação de grupos heterogêneos de estudo e utilização de ferramentas de tecnologias da informação (grupos de discussão, Moodle, páginas na internet), dinâmicas para discussão de temas, desenvolvimento de pesquisas e publicação de artigos, Semana da Contabilidade, Olimpíada de Contabilidade, Jornada e Trabalhos Interdisciplinares e workshops da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso. 15 Active Learning, como método, pode ser definido como qualquer atividade que envolva os estudantes em atuar sobre o processo ensino-aprendizagem, com plena consciência do que fazem, refletindo sobre os passos desse processo, desde sua concepção, passando por sua execução, até sua avaliação. Meyers e Jones (1993, p. xi)) definem active learning como ambientes de aprendizagem que permitem aos estudantes “falar e escutar, ler, escrever e refletir, enquanto têm acesso aos conteúdos a serem apreendidos, por meio de exercícios de solução de problemas, pequenos grupos informais de trabalho, simulações, estudos de caso, teatro e outras atividades – todas elas requerendo que o estudante aplique na prática o que está estudando”. MEYERS, Chet and JONES, Thomas B. Promoting Active Learning: Strategies or the College Classroom. San Francisco: Jossey-Bass Publishers, 1993. 49 Tendo em vista as diversas práticas pedagógicas existentes na Universidade e por ela valorizadas, bem como os princípios operativos da avaliação anteriormente referidos, cabe fazer referência também a métodos de avaliação da aprendizagem e de aferição da apreensão dos conteúdos disseminados e partilhados. Na UCB e, portanto, nas CSA, não se privilegia um ou outro tipo de avaliação, mas se enfatiza a necessidade de um processo coerente, inteligível, justo e equânime, além de progressivo e cumulativo. A coerência significa que a avaliação deve estar de acordo com os conteúdos partilhados; a inteligibilidade diz respeito à clareza com que as regras são instituídas; a justiça é afeita à isenção na elaboração e correção dos processos avaliativos; a equanimidade refere-se à generalidade e abrangência do processo, estando todos a ele sujeitos, ainda que se privilegiem diferentes saberes de diferentes indivíduos; a progressividade e cumulatividade se relacionam com a existência de múltiplas oportunidades de avaliação e de exigências adequadas aos conteúdos partilhados até cada momento avaliativo. A opção por provas escritas ou orais, dissertativas ou objetivas, trabalhos em equipe ou individuais, ou qualquer outra forma de avaliação é, de fato, elemento a ser discutido e implantado a partir de um consenso. Esse consenso pode dar-se entre professor e estudantes, entre Direção e professores, ou de forma mais abrangente, entre a Universidade e a comunidade. O que é mais relevante é que de cada Plano de Ensino conste detalhadamente todo o processo avaliatório para que todos os envolvidos – educadores ou educandos – estejam plenamente cientes de cada passo e cada diretriz. 4.2 – PRINCÍPIOS DA ÁREA DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS Na área de Ciências Sociais Aplicadas, todos os Cursos e Programas baseiam seu projeto pedagógico e sua estrutura curricular em uma concepção de aprendizagem como processo interativo, de constante intercâmbio de saberes entre os educandos e os educadores. Nesse sentido, tanto professores quanto estudantes carregam responsabilidades no processo de aprendizagem, processo esse que vai além da mera repetição e reprodução de conteúdos na perspectiva da hierarquia do saber, em que um professor – com conhecimentos “superiores” – projeta ou despeja sobre o estudante – “despossuído de conteúdos” – um manancial de conhecimentos que espera que este último apreenda. Na verdade, a partir da percepção da aprendizagem como um conjunto de práticas pedagógicas e didáticas, um caminho de mão dupla no qual todos aprendem e todos ensinam, as CSA visualizam o estudante como protagonista e o professor como mediador. Dessa forma, se compõe o quadro das metodologias utilizadas. A partir dessa perspectiva a sala de aula não seria mais o único espaço fundamental de encontro, pesquisa, trocas de saberes, discussão e projeção da extensionalidade do saber. O aluno passa a buscar o seu conhecimento através da pesquisa, na realização de programas de extensão e, ainda, em outros espaços de aprendizagem, como as plataformas de ensino a distância, que também são 50 utilizadas como ferramenta de complementação de conteúdo e comunicação direta entre alunos e professores em cursos presenciais. A sistematização das práticas didático-pedagógicas em apenas um Projeto Pedagógico por curso, que aparentemente poderia refletir-se em limitações ao processo ensino-aprendizagem, revela-se positiva na medida em que é exatamente esse Projeto que dá organicidade ao desenvolvimento e compartilhamento dos saberes. Ele reflete, na verdade, uma diretriz clara e específica, ainda que ela permita interpretações variadas e seja, de fato, um eixo norteador das atividades de ensino, pesquisa e extensão no âmbito dos Cursos. Os Projetos Pedagógicos de todos os Cursos das Ciências Sociais Aplicadas, ademais, interagem e se intercomunicam, dado que sua própria elaboração é conduzida a várias mãos: no âmbito do Curso, participam Direção, Colegiado, professores e estudantes; no nível colegiado de área, as Direções também trabalham em conjunto, cooperando com vistas a buscar o máximo de consonância, como cabe ser em uma Universidade. É necessário enfatizar que, para a área, como também para toda a UCB, a proposta pedagógico-didática passa pela necessária indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. A educação superior não pode prescindir da interligação entre a produção do saber, sua disseminação, comunicação e utilização, e é nessa via que os Cursos e Programas de CSA concebem seu próprio desenvolvimento. Esses são os eixos estruturantes da prática didático-pedagógica nas Ciências Sociais Aplicadas. Há um núcleo de disciplinas compartilhadas nas CSA, além das de formação comum a toda a Universidade. Para viabilizar esse compartilhamento, cada curso organiza horários e turnos de disciplinas a serem ofertadas, com o intuito de atender às diferentes demandas dos estudantes e otimizar a formação das turmas. Os docentes de diferentes cursos deve ser estimulados a elaborar planos de ensino que considerem a diversidade de públicos em sua disciplina, isto é, acolham os estudantes de cursos diferentes, com perspectivas variadas de aproveitamento dos conteúdos para a formação profissional. Quando não é possível realizar um intercâmbio com todos os cursos da área, estimula-se a parceria com cursos mais próximos, que tenham interesses afins. Por exemplo, Ciências Econômicas, Administração e Ciências Contábeis; ou Direito e Relações Internacionais; Comunicação e Serviço Social; ou ainda Relações Internacionais e Ciências Econômicas. Mas o profissional formado em qualquer curso de Ciências Sociais Aplicadas na UCB deve perceber a sua vinculação com outras profissões da mesma aérea do conhecimento e deve ser estimulado a buscar o intercâmbio. Essa troca pode ocorrer de várias formas – o estudante deve ser orientado a cursar optativas ofertadas pelos diversos cursos da área, desenvolver trabalhos em equipe com alunos de outros cursos nas disciplinas comuns e inclusive ler autores comuns a Ciências Sociais Aplicadas, o que é facilitado pelo grande acervo da área. As atividades complementares são outra oportunidade de compartilhamento de saberes, experiências e recursos. Por exemplo, a realização de Seminários e de cursos de extensão em conjunto com temáticas emergentes como direitos humanos, desenvolvimento sustentável, empreendedorismo, finanças, 51 entre outras, marcam a participação da área em eventos como a Semana Universitária e favorecem a ampla discussão, por meio de diferentes perspectivas, de temas da pauta social. 4.3 – INDISSOCIABILIDADE ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO O princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão está referendado na Carta Magna e assim dispõe o artigo 207 da Constituição de 1988: “as universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial e obedecerão ao princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão” (grifo nosso), princípio que foi acolhido pelo artigo 4º do Estatuto da UCB. A concepção de que o tripé formado pelo ensino, a pesquisa e a extensão constitui eixo fundamental da universidade brasileira e não pode ser compartimentado está também presente na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira – LDB. Da mesma forma, o Projeto Pedagógico Institucional da Universidade Católica de Brasília afirma que: “O princípio da indissociabilidade direciona e confere unidade intrínseca à criação, sistematização e acessibilidade do conhecimento. O que configura, portanto, uma integração entre essas atividades não é a somatória de um conjunto de ações, mas a introdução de um processo que estimula a disposição do sujeito para ensinar e aprender por meio da pesquisa, do ensino e da extensão.” E acrescenta: “As atividades do ensino, da pesquisa e da extensão são tempos, espaços e processos de aprendizagem, em vista da formação do educando e da transformação social. Para tanto, a universidade precisa constituir-se, cada vez mais, numa comunidade de aprendizes onde se desenvolvem os talentos, as competências e as habilidades necessárias para a formação pessoal, profissional e social. A atitude aprendente é, portanto, o elemento integrador das diversas formas de produção e comunicação do conhecimento.” Dissociar é repartir, fragmentar. Na trajetória vitoriosa do paradigma cartesiano, cindiu-se o conhecimento entre sujeito e objeto, entre áreas, entre campos científicos. Essa divisão deu origem à especialização, que contribuiu para a afirmação do discurso hegemônico da Ciência. A profunda crise de paradigmas do final do século XX, porém, revelou que há perdas com a fragmentação excessiva, já que os graves problemas do mundo contemporâneo são complexos e exigem respostas também complexas. A soma das partes não constitui o todo. É necessário construir pontes, estabelecer diálogos e efetivar parcerias diante dos desafios do tempo presente. A Universidade, como espaço de produção de conhecimento, surge com a pretensão da totalidade. Mas, embora acalente a aspiração de ser uma, ela reproduz, em seus centros, departamentos e cursos, a lógica fragmentária do paradigma cartesiano. Surgem discursos de integração, de inter e transdisciplinaridade. Esse esforço por integrar, porém, não é o suficiente para corrigir uma ruptura brutal entre as esferas constitutivas da Universidade: ensino, pesquisa e extensão. A percepção da gravidade dessa ruptura fez com que as próprias Universidades e o poder regularizador do Estado tentassem sanar essa ferida e defendessem a Indissociabilidade, ainda que sempre como uma potencialidade. 52 Por ser um discurso proferido em vários espaços, por vários atores, e aparentemente não ter críticos e detratores, a indissociabilidade adquire o estatuto de mito. Considerada como uma inspiração, é uma metáfora, que aponta a presença ausente. Suscita polêmicas, chegando a ser aclamada por alguns como uma panacéia para a perda da qualidade de ensino, enquanto que, para outros, é considerada a solução mágica para o rompimento de muros quase instransponíveis entre universidade e comunidade; outros, enfim, vêem nela a solução definitiva para superar a degradação das condições de trabalho em muitas instituições de ensino superiores brasileiras. Essa indissociabilidade-mito, que sobrevive no imaginário de muitos gestores, docentes e discentes das universidades brasileiras, pode ser tomada, sim, como fonte inspiradora de metas, desde que impulsionada por um processo calcado em princípios claros e consistentes. Assim, a busca por “métodos e técnicas” para se “construir” indissociabilidade gera uma nova categoria, a de meta. E desta forma pragmática, os atores da e na Universidade querem operacionalizar esse conceito tão amplo, desejado e inacessível, e elencar uma série de ações para atingi-lo. A Universidade Católica de Brasília reconhece a força simbólica da indissociabilidade-mito e a atração pragmática da indissociabilidade-meta, e movese na direção de sair do discurso bonito, mas vazio, sem cair na receita universal, genérica, e, portanto, também vazia. Para a UCB, a indissociabilidade é um processo a ser construído e reafirmado no cotidiano institucional. A indissociabilidade constrói-se pela convicção de que ensino, pesquisa e extensão têm em comum a produção do conhecimento. Dessa forma, a indissociabilidade é o processo inovador pelo qual essas diversas atividades construtoras do conhecimento realizam-se plenamente, gerando um conhecimento mais complexo e instigante, em permanente diálogo com as demandas, limites e possibilidades de seu tempo, um conhecimento aprendente. Indissociabilidade, entendida a partir destas premissas, é a compreensão de que todas as atividades da Universidade, embora com focos específicos e diferenciados, são voltadas à produção e socialização de conhecimento, com relevância ética e política, e se enriquecem dos questionamentos e das dúvidas de outras atividades associadas. Revela, deste modo, a impossibilidade de se compartimentar ensino, pesquisa e extensão. Diferentemente da integração, que pressupõe atores agindo em momentos e modos separados, mas convergindo para uma finalidade comum, a indissociabilidade exige o compromisso constitutivo de ser Princípio Pedagógico que se positiva nas funções operativas de ensino, de pesquisa e de extensão, contribuindo para a construção da dignidade humana no mundo da vida real em sua dimensão objetiva e subjetiva. Isto porque todo princípio precisa se efetivar em uma função operativa, pois do contrário fica improdutivo; assim como também toda função operativa precisa de um princípio que a sustente, pois do contrário a atividade em si perde seu sentido. Assim então constituída, essa indissociabilidade mito – meta – princípio é processual, e ganha força suficiente no enfrentamento aos desafios à sua realização, dentre estes, a tendência à fragmentação presente na contemporaneidade, em especial na Ciência, e as barreiras burocráticas que podem tornar mais lentas e até inoperantes práticas ligadas às exigências – ágeis, dinâmicas – dos desafios locais e dados num contexto contemporâneo marcado por diferenças, cisões, cismas e dificuldades de diálogo e de troca. Esta 53 indissociabilidade mito-meta-princípio adquire a função de um farol a apontar caminhos, mas dado a partir de um constante retornar às origens e de uma clara diretriz para o presente e para o futuro. Realizar esse mito/meta é, portanto, um dos desafios da Universidade que queremos construir. Para isso, recomendamos três ações consolidadoras do princípio da indissociabilidade: a) Compartilhar inquietudes: Nas diversas instâncias e unidades acadêmicas e pedagógicas da Universidade, projetos e ações devem ser inspirados pela tentativa de resgatar as inquietudes humanas, sociais e locais, e pelo esforço em responder adequadamente aos desafios contemporâneos. Assim, desde o seu planejamento estratégico, passando pelos projetos específicas de cada instância – ensino, pesquisa e extensão, e culminando-se em cada uma de suas ações específicas – disciplinas, atividades de pesquisa e atividades extensionistas, devese manter o que se lhe constitui como identidade e princípio fundamental, mas sempre de modo a fazer as pontes e a estabelecer os vínculos com o contexto em que são gerados e compartilhados, não perdendo de vista o enraizamento na sua realidade local. Desta forma, então, tanto os projetos de extensão e de pesquisa, bem como as disciplinas ministradas nos diversos cursos e níveis devem conter essa inquietude dos temas prementes, bem como a vocação para a sistematização e a disseminação do conhecimento; b) Compartilhar experiências: Deve-se estimular, na construção da História da Universidade, a perspectiva de que ela está em construção: somos fruto de iniciativas anteriores, de ações em desenvolvimento, de equívocos, de acertos, de trocas de experiências no processo contínuo de aprendizagem. Desta forma, devese estimular também, em cada instância constituinte da Universidade Católica de Brasília, o compromisso de que, ao se instituir novos projetos – de ensino, pesquisa ou extensão, busque–se conhecer consistentemente as iniciativas que lhe precederam, além de se exercitar ao máximo na vinculação a outras experiências afins já desenvolvidas e em desenvolvimento na própria Universidade; c) Compartilhar expectativas: a construção da cidadania e a realização integral da pessoa humana devem perpassar nosso Plano Pedagógico Institucional e nossa missão de Universidade. realizá-los só pode ocorrer em uma parceria das três atividades, partilhando-se uma mesma diretriz: o real pode mudar. E podemos ajudar a mudá-lo. A perspectiva transformadora deve invadir nossos documentos e nossas práticas, percebendo-se que, nessa transformação, o agir indissociável dos três pilares universitários é fundamental. A operacionalização dessas ações, portanto, deve envolver todos os níveis, instâncias e atores da Universidade e, relativamente ao tripé ensinopesquisa-extensão, pode ocorrer, por exemplo, das seguintes formas: No ensino, o princípio pedagógico da indissociabilidade movimenta a revisão crítica dos conteúdos ensinados e possibilita outras construções e aprendizagens a eles relacionados. Sendo assim, estarão presentes, no ensino, o espírito inquiridor, que tradicionalmente caracteriza o processo de pesquisa, e também o compromisso com a inserção social do saber e respectivo retorno à comunidade, tradicionalmente considerados como eixos da extensão universitária. Deste modo, então, conteúdos e material didático empregados em sala de aula, por exemplo, não devem perder a referência do contexto histórico, social e cultural onde foram produzidos, não devem se apresentar alienados às questões éticas com os 54 quais estão relacionados, nem apresentados de um modo desvinculado aos fins a que se destinam. Na pesquisa, o processo de investigação interagirá com questões colocadas em sala de aula, alimentando-as e sendo por elas alimentado; e o pesquisador encontrará, nas urgências e perplexidades do mundo vivido, e no contato com o contexto histórico, cultural, e técnico-científico, a legitimação para as suas pesquisas. Sendo assim, o espírito da indissociabilidade, se realizará não propriamente sob forma de metodologias ou técnicas de pesquisa específicas, mas sim no profundo comprometimento ético dos pesquisadores com os fundamentos, características e fins daquilo que pesquisam e daquilo que é gerado por meio de suas investigações. Aqui não se trata, então, de necessariamente qualificar a chamada pesquisa básica em detrimento da chamada pesquisa aplicada, ou viceversa, mas de se perguntar sobre que segmentos da sociedade estão sendo beneficiados ou não com os resultados desta pesquisa, seja ela de que natureza for. Na extensão, suas ações acadêmicas, artísticas e comunitárias, além de promoverem a produção e difusão do conhecimento e transformação social por elas mesmas, serão também um mote para novos projetos de pesquisa, em busca da geração de novos conhecimentos, e dialogarão com a sala de aula, instigando a consolidação de saberes mais críticos. Por meio do princípio pedagógico da indissociabilidade, os atores das atividades de extensão universitária reafirmarão as implicações éticas do processo de conhecimento, já que este tem história e ajuda a construir história, vindo de um contexto social e ajudando a modificá-lo. Finalmente, cabe ressaltar que, para a construção da indissociabilidade, são necessárias condições concretas, como o estabelecimento de relações de trabalho que propiciem, aos docentes e aos funcionários, tempo e motivação para se sentirem autores do conhecimento. Destaca-se, dentre essas condições, um bom diálogo entre o administrativo, o acadêmico e o pedagógico, de forma que os dois primeiros não minem as ousadias e as inovações propostas pelo terceiro. Por fim, a UCB defende que uma premissa fundamental para essa construção é a atitude acolhedora por parte de todos os atores institucionais, percebendo que, como qualquer processo humano, a indissociabilidade é complexa, vive momentos de avanço e recuo, mas pode ser atingida sempre que se ousa conhecer. E na concretização e consolidação dessas ações, devemos sempre ter presente o princípio fundante de construir um processo de aprendizagem e uma atitude aprendente voltados para a realização de uma Universidade realmente indissociável e, portanto, viva. 4.4 – AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM Em razão da complexidade e importância da avaliação educacional no âmbito dos cursos e das práticas educativas desenvolvidas na Universidade Católica de Brasília e, ainda, do processo de redesenho da estrutura e do funcionamento da organização implementado em 1999, a Pró-Reitoria de Graduação, numa perspectiva inovadora, procurando conduzir a melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem, apresentou as diretrizes pedagógicas e operativas que subsidiam e balizam a avaliação da aprendizagem, em termos de processos, formas, critérios e registros, no âmbito dos cursos de graduação da Instituição, e que são, conseqüentemente, integralmente seguidos pelo curso de Ciências Contábeis. 55 Elegeram-se os princípios basilares da UCB (Princípios do Projeto Pedagógico Institucional) como sustentáculos da prática educativa e, por conseguinte da prática avaliativa, os quais são a seguir mencionados: a) Valorização da vida em todas as suas formas; b) Respeito à dignidade da pessoa humana e à liberdade pessoal; c) Busca da verdade e do transcendente; d) Relacionamento de estima consigo mesmo, com os outros, com o mundo e com Deus. Em consonância com esses princípios há que se valorizar e dinamizar as seguintes linhas de ação, também estabelecidas na Carta de Princípios da UCB: a) Dialogar com os jovens, primeiros interlocutores no processo de construção da comunidade acadêmica; b) Educar com qualidade na ótica do humanismo cristão; c) Propiciar um ambiente educativo esperançoso que estimule atitudes de confiança, liberdade interior, alegria, bem como, a capacidade de ir criando o futuro que se almeja. Algumas diretrizes orientadoras para a prática avaliativa dos docentes da UCB estão estabelecidas na perspectiva da unidade de ação pedagógica e da coerência com os princípios, concepções e linhas de ação inicialmente referidas, visando: a) A promoção da autonomia docente exercida com responsabilidade e ética, tendo como ponto de referência o planejamento de ensino apresentado; b) A conscientização de si, do outro e do contexto, favorecendo ao professor e ao aluno condições para que possam se posicionar ante a realidade, assumindo-a e transformando-a; c) A valorização do envolvimento dinâmico entre professor e aluno por meio da auto-avaliação, na perspectiva do auto-conhecimento e do auto-desenvolvimento; d) O respeito aos direitos individuais e coletivos do aluno, pelo professor, considerando-se a relação que se estabelece entre ambos, na busca do desenvolvimento pessoal do primeiro a partir do processo de ensino-aprendizagem; e) A valorização de conteúdos significativos para a aquisição, produção e desenvolvimento de conhecimentos, competências e habilidades, que conduzam os alunos ao pleno exercício profissional. Ensinar e aprender são processos intimamente relacionados, à medida que o professor propõe os objetivos de seu ensino, está também prevendo os objetivos a serem alcançados pelos alunos como resultado da aprendizagem. Há, pois, uma estreita vinculação entre a avaliação e a definição de objetivos, porque avaliar é basicamente comprovar se os resultados desejados foram alcançados. Daí a necessidade de os objetivos serem formulados com 56 clareza, para que possam seguramente indicar o que avaliar, bem como direcionar a elaboração de instrumentos mais adequados. Se avaliar é também planejar, estabelecer objetivos e etc., é de fundamental importância que os critérios de avaliação, que condicionam seus resultados, estejam sempre subordinados às finalidades e objetivos previamente estabelecidos para qualquer prática, seja ela educativa, social, política ou outra. A incorporação de determinados termos ao vocabulário do professor, como “critérios de avaliação”, por exemplo, consolida significados nem sempre adequados. Se definir critérios de avaliação significa estabelecer os elementos que serão considerados e valorizados para o julgamento dos resultados apresentados pelo aluno, tais elementos têm que estar diretamente relacionados aos objetivos definidos no plano do professor. Os critérios de avaliação são padrões de referência, parâmetros, mediante os quais o professor reflete, analisa, julga e toma decisões. No entanto, via de regra, os critérios de avaliação se resumem a definição dos procedimentos e instrumentos que serão utilizados no processo avaliativo, ou ainda à definição de regras matemáticas para o cálculo das notas parciais ou finais. Enquanto o professor continuar a confundir conteúdo com técnicas, ou conhecimento com comportamento, ou ainda fazeres mecânicos ou automáticos, sem compreensão, tudo não passará de um grande equívoco. Ou seja, confundir com que avaliar com o que avaliar leva o docente a, em nome da produção do conhecimento, exercer o controle do comportamento. Assim, visando asseverar com fidedignidade o nível de aprendizado do aluno, e, conseqüentemente se os objetivos traçados foram alcançados, algumas características básicas permeiam a avaliação no âmbito da UCB, quais sejam: a) A avaliação é um processo contínuo e sistemático: A avaliação não pode ser esporádica nem improvisada, mas, ao contrário, deve ser constante tendo como ponto de referência o planejamento de ensino elaborado pelo professor. A avaliação deve valorizar o caminho percorrido pelo aluno, o re-planejamento da ação educativa através do processo de “ação-reflexão-ação”. A avaliação contínua permite valorizar o caminho percorrido e realimentar, em toda a extensão, o processo de ação educativa. b) A avaliação é funcional: A avaliação se realiza em função de objetivos e estes constituem o elemento norteador da avaliação. Consiste em verificar em que medida os alunos estão atingindo os objetivos previstos. A avaliação é uma maneira de tentar conhecer, com mais clareza, o que estamos fazendo, o que mais precisamos fazer e qual é a melhor forma de fazê-lo para atingir nossos objetivos. c) A avaliação é orientadora: A avaliação não visa eliminar alunos, mas orientar seu processo de aprendizagem para que possam atingir os objetivos previstos, permitindo ao aluno conhecer seus erros e acertos, auxiliando-o na correção dos 57 desvios do processo de ensino-aprendizagem. A avaliação é componente intrínseco da reconstrução constante da qualidade. d) A avaliação é integral: A avaliação analisa e julga todas as dimensões do comportamento, considerando o aluno como um todo. Desse modo ela incide não apenas sobre os elementos cognitivos, mas também sobre os aspectos afetivo e social. Cabe ressaltar que a avaliação por si só não existe, mas deve estar a serviço de uma atividade, no caso específico, ao melhoramento da ação educativa a qual a UCB se propõe. A avaliação tem por finalidade a percepção da relação da situação atual com a ideal, o possível afastamento dos objetivos propostos, das metas a alcançar, de maneira a permitir a constante e rápida correção de rumos com economia de esforço e de tempo. Sua função não é punitiva, como freqüentemente parece ser entendida nos meios escolares, nem de mera constatação diletante, mas de verificar em que medida os objetivos inicialmente propostos estão sendo alcançados. Na UCB a avaliação educacional não é considerada à parte e dissociada dos princípios e linhas de ação anteriormente indicados, bem como dos vários projetos pedagógicos dos cursos de graduação. Considera-se que a avaliação por si só não existe, pois está a serviço de uma atividade e, no caso específico, ao melhoramento da ação educativa. Na UCB são seguidos os seguintes padrões e critérios de atribuição de notas para avaliação16: a) Os resultados do aproveitamento dos alunos são expressos sob a forma de notas que variam de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), com intervalos de 0,1 (um décimo), sendo exigido, no mínimo, a nota 7,0 (sete) para fins de aprovação; b) A nota mínima para aprovação é obtida mediante o processo de avaliação, concebido segundo o princípio do aproveitamento continuado do aluno; c) Os critérios, formas e ponderações estabelecidos pelo docente ou grupo de docentes constam do respectivo Plano de Ensino, o qual é apresentado à Direção do Curso, para aprovação, antes do início de cada semestre letivo; d) A orientação é no sentido de que os critérios em referência devem ser conhecidos, discutidos e compreendidos por todos os alunos no início de cada semestre letivo; e) A freqüência mínima exigida para aprovação é 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária prevista; f) Compete a cada professor, ou grupo de professores, determinar a quantidade e os indicadores de qualidade a serem considerados no âmbito de sua disciplina, devendo, no entanto, ser assegurada a realização de, no mínimo, 02 (duas) avaliações, prevalecendo o desempenho individual sobre o coletivo; g) São concedidas, ao aluno, oportunidades de recuperação da aprendizagem, durante o processo e sempre que se fizer necessário; 16 Regimento Interno da UCB 58 h) O aluno é informado sobre os resultados obtidos nas avaliações realizadas ao longo do processo; i) O registro do desempenho acadêmico do aluno, em termos de aproveitamento e de assiduidade, é de responsabilidade do professor, devendo ser apresentado à Direção do Curso em data fixada no Calendário Acadêmico. 4.5 – PAPEL DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA As tecnologias de comunicação estão provocando profundas mudanças em todas as dimensões da sociedade, sejam elas educacionais ou não. Elas vêm colaborando, sem dúvida, para modificar o mundo. Nesse sentido, há um evidente interesse da Universidade Católica de Brasília em aproveitar os benefícios de seu alcance e difusão. Sabendo que as tecnologias viabilizam novas e produtivas metodologias de ensino e que as redes de comunicação permitem o processo ensino e aprendizagem, em tempo real, em qualquer lugar do mundo, o ensino a distância viabiliza a produção compartilhada, a formação de grupos cooperativos e o surgimento do trabalho em grupos. No intuito de agregar as qualidades que tal modalidade de ensino permite e em consonância com a Portaria do MEC 4.059/2004, que autoriza as Universidades a introduzir na organização curricular dos seus cursos 20% de disciplinas semipresenciais, a Universidade Católica de Brasília oferece disciplinas com a mesma carga horária do ensino presencial. Tais disciplinas são acompanhadas por docentes da instituição com vínculo ao curso, desenhando, assim, uma rede de interação semipresencial com os estudantes, a partir da realização de encontros presenciais. Eis a portaria: O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no art. 81 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e no art. 1o do Decreto no 2.494, de 10 de fevereiro de 1998, resolve: o Art. 1 . As instituições de ensino superior poderão introduzir, na organização pedagógica e curricular de seus cursos superiores reconhecidos, a oferta de disciplinas integrantes do currículo que utilizem modalidade semi-presencial, com base no art. 81 da Lei n. 9.394, de 1.996, e no disposto nesta Portaria. o § 1 . Para fins desta Portaria, caracteriza-se a modalidade semi-presencial como quaisquer atividades didáticas, módulos ou unidades de ensino-aprendizagem centrados na autoaprendizagem e com a mediação de recursos didáticos organizados em diferentes suportes de informação que utilizem tecnologias de comunicação remota. o § 2 . Poderão ser ofertadas as disciplinas referidas no caput, integral ou parcialmente, desde que esta oferta não ultrapasse 20 % (vinte por cento) da carga horária total do curso. 59 o § 3 . As avaliações das disciplinas ofertadas na modalidade referida no caput serão presenciais. o § 4 . A introdução opcional de disciplinas previstas no caput não desobriga a instituição de ensino superior do cumprimento do disposto no art. 47 da Lei no 9.394, de 1996, em cada curso superior reconhecido. o Art. 2 . A oferta das disciplinas previstas no artigo anterior deverá incluir métodos e práticas de ensino-aprendizagem que incorporem o uso integrado de tecnologias de informação e comunicação para a realização dos objetivos pedagógicos, bem como prever encontros presenciais e atividades de tutoria. Parágrafo único. Para os fins desta Portaria, entende-se que a tutoria das disciplinas ofertadas na modalidade semi-presencial implica na existência de docentes qualificados em nível compatível ao previsto no projeto pedagógico do curso, com carga horária específica para os momentos presenciais e os momentos a distância. Tendo em vista o crescente número de alunos matriculados na instituição, com interesses e objetivos diferentes, a UCB procura oferecer maior flexibilidade na composição da grade horária, possibilitando a inserção de disciplinas virtuais em todos os seus currículos para que os estudantes, ao mesmo tempo em que têm a oportunidade de conhecer um pouco do ensino a distância, estejam em contato com as novas ferramentas de comunicação e informação. Dentre as razões indicadas pelos alunos da universidade para realizar tais disciplinas, destacamos: - Maior flexibilidade de estudo no que diz respeito ao tempo e ao espaço; - A vontade de experimentar uma nova modalidade de aprendizagem, reconhecendo-o como oportunidade de atualização; - O reconhecimento de que as disciplinas oferecidas semipresencialmente são uma forma de apoio para a qualidade das estruturas educacionais existentes; - A percepção de que este é um espaço rico em interação e possibilidades de comunicação; - A possibilidade de estudo autônomo. 5 – ATORES E FUNÇÕES A área de Ciências Sociais Aplicadas tem como foco a formação de estudantes e egressos com capacidade de pensar, propor e conduzir, de forma crítica e ética, ações voltadas para a construção da sociedade em que vivem. Para isso, torna-se necessária uma abordagem calcada na integração, em que o saber é problematizado e não se limita à sala de aula, sendo um processo construído a partir de diferentes percepções. A especificidade da área de Ciências Sociais Aplicadas está na conjugação de conhecimentos e olhares nos mais diversos aspectos da vida 60 social: econômicos, políticos, culturais, jurídicos, contábeis, administrativos, sociológicos, tendo em vista o âmbito doméstico e o internacional. Nessa perspectiva, é de fundamental importância que o professor que compõe o quadro das CSA seja capaz de mediar o processo de aprendizagem utilizando-se do permanente diálogo, produzindo com os estudantes conhecimentos voltados para uma atuação crítica e propositiva em relação às demandas e necessidades da sociedade. Esse processo deverá conduzir os envolvidos à reflexão sobre os desafios presentes e incentivar a busca de soluções criativas e empreendedoras. Assim, o perfil do professor da área fundamenta-se na necessidade de ser orientador da aprendizagem e, dessa forma, capaz de propor, acompanhar e avaliar o processo de aprendizagem dentro de um enfoque plural e aberto a novos métodos. Tendo como fundamento central a construção da aprendizagem, vista de acordo com os princípios pedagógicos da UCB nos quais ela “é meio e fim de seu fazer”, os processos relacionados devem envolver: uma dimensão pedagógica, capaz de orientar o ensino, a pesquisa e a extensão, articulando-os com os problemas da sociedade e da cidadania; uma dimensão científica, que tem como foco a expansão e comunicação do conhecimento; e uma dimensão ética, que permita atuação profissional adequada e com respeito aos direitos humanos. Dessa forma, a área fortalece a aprendizagem como um processo de trocas, em que a pesquisa, o ensino e a extensão são indissociáveis e a avaliação não se restringe a uma perspectiva instrucionista, ou seja, à aplicação de provas ou testes. Os estudantes da área, por sua vez, ao chegarem à Universidade devem estar abertos às oportunidades oferecidas, no sentido de estimular suas capacidades e habilidades de pensar criticamente, de analisar e se comprometer com a solução dos problemas da sociedade. É desejável também que o estudante possua capacidade de trabalho em equipe e interação com outras pessoas e culturas, sendo capaz de respeitar as diferenças e conviver com elas. Que possa também encontrar na experiência formativa proporcionada pela UCB uma porta de entrada para uma postura de constante aprendiz diante da vida. Pretende-se, com isso, que o estudante da UCB possa contribuir para a sua própria transformação, atuando crítica e eticamente, transitando nas mais diferentes áreas do saber, adaptando-se e desenvolvendo-se em outras áreas diferentes daquela de sua formação. A necessidade de construir seu conhecimento no conjunto dos diversos saberes da área fortalece a capacidade dos estudantes e egressos de caminhar em diferentes situações, buscando de forma conjunta a promoção de ações comprometidas com os desafios da sociedade. A partir dessa perspectiva, espera-se que os egressos da área de Ciências Sociais Aplicadas da UCB apresentem sólida formação geral e humana, que proporcione postura crítica e flexível diante da complexidade. Além disso, os egressos da área deverão desenvolver as devidas habilidades para a atuação profissional competente e constantemente atualizada, sempre comprometida com a sociedade. Espera-se, em relação às atitudes, um comportamento ético e compromissado, que revele capacidade para a tomada de decisões, espírito crítico, liderança e facilidade de atuação em grupo, adequada capacidade de comunicação oral e escrita, iniciativa, empreendedorismo e compromisso com a permanente atualização. 61 Em conjunção com os estudantes e professores, os cursos da UCB dispõem de uma equipe de gestão composta pelos diretores, assessores e pessoal técnico-administrativo de apoio ao ensino. No tocante ao perfil dessa equipe, almeja-se adequada capacidade de acompanhamento e solução de problemas, atuação crítica e pró-ativa e abertura ao diálogo, sempre em sintonia com os princípios que orientam a prática pedagógica da Instituição e as diretrizes legalmente instituídas pelos Órgãos competentes. Em relação à tomada de decisão, destaca-se o estímulo às decisões colegiadas e compartilhadas. Espera-se, portanto, que o conjunto de atores e processos articule-se de forma a possibilitar o alcance da Missão Institucional, bem como da formação necessária e desejada para os profissionais da área formados pela UCB. 5.1 - CORPO DISCENTE 5.1.1 – PERFIL DE ENTRADA Os ingressantes do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília, considerando-se as facilidades que sua localização proporciona, residem nas regiões mais próximas do campus. Essa dado também se constata nos demais cursos oferecidos pela instituição. Segundo os dados cadastrais fornecidos pelo Censo Universitário, realizado em l99617, 71% dos seus alunos moram nas regiões próximas à universidade, residindo 35% em Taguatinga, 12% na Ceilândia, 10% no Guará, 6% no Gama, 3% no Núcleo Bandeirante, 2% em Brazlândia, 2% na Samambaia e 1% em Riacho Fundo. Esses alunos, por fazerem parte dessa comunidade, são mais identificados com os seus problemas sócio-comunitários e certamente estarão mais comprometidos com a proposta de interação universidade-comunidade, possibilitando o retorno a esta última, seja através de sua participação em projetos de pesquisa e/ou programas de extensão, seja através de sua futura atuação profissional nessa ou noutras regiões. Os estudantes de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília têm variadas características. Por tratar-se de um curso noturno, muitos trabalham durante o dia, tendo, portanto, menos tempo para dedicação aos estudos. Aqueles que ingressam na Universidade ainda sem uma atuação profissional, via de regra, logo nos primeiros semestres, conseguem se inserir no mercado de trabalho, de maneira que se pode afirmar que os estudantes do curso, em sua grande maioria, trabalham durante o dia. Observa-se que os ingressantes possuem pouca autonomia, ou independência, em relação aos estudos, acostumados que estão com o estilo de aula tradicional oferecido no ensino médio. Assim, no curso de Ciências Contábeis os estudantes são submetidos a uma série de atividades que lhe garantem habilidades para se constituírem em sujeitos autônomos em relação à aprendizagem. 17 Censo Universitário (1996). Documento elaborado pela Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e de Extensão UCB. 62 Também, no perfil do ingressante percebe-se um razoável conhecimento em relação ao uso das tecnologias da informação e comunicação, e um insuficiente conhecimento em língua estrangeira. Para que o estudante possa se desenvolver na proposta do curso de Ciências Contábeis da UCB, são-lhe atribuídas diversas responsabilidades, a saber: a) envidar esforços durante todo o curso; b) cumprir as tarefas solicitadas pelo professor; c) realizar as avaliações propostas; d) seguir as orientações do professor, de modo a assegurar um bom nível de desempenho acadêmico, no âmbito das disciplinas em curso; e) acompanhar o trabalho docente colaborando para o alcance dos objetivos estabelecidos nos Planos de Ensino e nos Projetos Pedagógicos dos cursos; f) estar informado sobre as formas e critérios sob os quais será avaliado, fixadas pelos professores em seus respectivos Planos de Ensino; g) dar ciência ao professor sempre que algum fato ou circunstância o impeça de cumprir alguma tarefa ou avaliação; h) observar as normas e prazos estabelecidos pela Instituição, expressos no Manual do Aluno e no Calendário Acadêmico; i) exercer o amplo direito de defesa junto às instâncias competentes, sendo a primeira o próprio professor da disciplina, caso se sinta injustiçado em questões relacionadas à avaliação da aprendizagem. 5.1.2 – PERFIL DE FORMAÇÃO Sintonizada com as necessidades do mercado de trabalho, com as novas diretrizes curriculares nacionais, com as exigências do Exame de Suficiência implementado pela Lei de Regência da Contabilidade (Lei n. 12.249, de 11/06/2010), e com o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) do Ministério da Educação, a Universidade Católica de Brasília vem aprimorando o perfil profissiográfico destinado ao pleno desenvolvimento profissional futuro dos graduandos, orientando o Curso de Ciências Contábeis de modo a contemplar os indicadores que têm constituído referências para as provas de aferição de competências, em todo o País, tendo em vista o exercício da profissão. A partir da Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, a avaliação do desempenho dos estudantes dos cursos de graduação passou a ser realizada mediante aplicação do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes. A avaliação, nos moldes do ENADE, procura aferir o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de graduação, suas habilidades para ajustamento às exigências decorrentes da evolução do conhecimento e suas competências para compreender temas exteriores ao âmbito específico de sua profissão, ligados à realidade brasileira e mundial e a outras áreas do conhecimento. Por esta razão, constitui-se em parâmetro importante para a composição do perfil desejado do egresso. 63 Em termos estritamente profissionais, o curso tem por objetivo formar pessoas capazes de atuar em todas as áreas do conhecimento contábil. Além dos conteúdos de formação básica, conteúdos de formação profissional obrigatórios e conteúdos de formação teórica-prática O discente também é incentivado ao necessário processo de educação continuada, pois assim estará apto a ingressar em curso de pós-graduação lato sensu ou stricto sensu, a exercer a docência, bem como a realizar atividades pesquisa. A Universidade Católica de Brasília objetiva formar um profissional capaz de organizar e dirigir o conjunto de atividades relativo à Contabilidade de quaisquer tipos de entidades, ou seja, privadas, governamentais ou não governamentais. Para tanto, o perfil profissional almejado contempla conhecimentos, interdisciplinares, multidisciplinares, transdisciplinares, e vivência das rotinas do mercado local, regional, nacional e internacional. O egresso deve ser capaz de planejar, coordenar, executar, controlar e avaliar as funções contábeis, orientando suas ações segundo as exigências legais e éticas. Deve estar familiarizado com as modernas práticas contábeis relacionadas com o mercado de trabalho, atuando na função de gerenciador de sistemas de suporte ao processo de tomada de decisão dos usuários, sejam internos ou externos à organização. Para tanto será necessário possuir o domínio da tecnologia de informação aplicada à área contábil. Deverá ser capaz de fornecer informações de natureza econômica, financeira, patrimonial, física e de produtividade, e participar do processo de gestão das entidades, públicas ou privadas, avaliando e comparando os resultados reais com os planejados, de forma a possibilitar a correção de erros, distorções ou desvios, por meio do estudo, registro, análise e controle do patrimônio e suas variações, e do acompanhamento das execuções operacionais. Para atender a esses requisitos básicos, o Curso de Ciências Contábeis apresenta uma estrutura curricular que objetiva garantir um atualizado e eficiente embasamento teórico, científico e prático, aliado à utilização de tecnologias avançadas e ao desenvolvimento de metodologias inovadoras para dotar o profissional de uma visão sistêmica empresarial e de conhecimento sobre os principais enfoques necessários para uma atuação eficiente e eficaz das organizações. O egresso poderá atuar como profissional liberal nas áreas de consultoria gerencial e tributária, execução contábil, auditoria e planejamento financeiro, perícia contábil, para organizações privadas ou públicas. Poderá exercer cargos afetos a área de contabilidade em organizações públicas, tais como, contador público, fiscal de rendas estadual ou federal, auditor fiscal federal. Também, poderá lecionar em instituições que requeiram o domínio e experiência na área. Verifica-se, pois, que a Contabilidade é uma das áreas que mais proporcionam oportunidades de atuação profissional para o egresso. O estudante de Contabilidade, ao se formar, terá inúmeras alternativas, entre as quais podemos citar, resumidamente, as seguintes18: 18 Adaptado de MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 10ª ed. São Paulo : Altas, 2003. 64 a) Na empresa: • Planejador Tributário: orientador dos processos tributários/ICMS/IR e outros, bem como o especialista nas fusões, incorporações e cisões; • Analista: de crédito, desempenho, mercado de capitais, investimentos, custos; • Contador Geral: poderá especializar-se em Contabilidade Rural, de Hospitais, Fiscal, Imobiliária, Hoteleira, Industrial, Securitária, de Condomínio, Comercial, de Empresas Transportadoras, Bancária, Pública, de Entidades sem Fins Lucrativos, de Empresas de Turismo, de Empresas Mineradoras, de Cooperativas; • Cargos Administrativos: área financeira, comércio exterior, CIO (Chief Information Officer), executivo, logística; • Auditoria de Sistema, Auditoria de Gestão, Controle Interno; • Contador de Custo: custos de empresas prestadoras de serviços, custos industriais, análise de custos, orçamentos, custos do serviço público; • Contador Gerencial: Controladoria, Contabilidade Internacional, Contabilidade Ambiental, Contabilidade Estratégica, Controladoria Estratégica, Balanço Social, Accountability; • Atuário: Contador que se especializa em Previdência Privada, Pública e de Seguros; b) Independente (autônomo): - Auditor Independente: Especialização em Sistemas, Tributos e Custos; - Consultor: Expert em avaliação de empresas, tributos, comércio exterior, informática, sistemas de custos, controladoria, qualidade total, planejamento estratégico, orçamento; - escritório de contabilidade, serviços fiscais, departamento pessoal, centro de treinamento; - Perito Contábil: perícia contábil, judicial, fiscal e extrajudicial; - Investigador de Fraude: detectar fraudes em empresas privadas; c) No ensino: - Professor: cursos técnicos, cursos especiais (in company, concursos públicos, carreira acadêmica (mestre e doutor); - Pesquisador: pesquisa autônoma (recursos FAPESP, CNPq, empresas), Fundações de Pesquisa (FIPECAFI, FIA, FIPE), pesquisa para sindicatos, instituições de ensino, órgãos de classe; - Escritor: há revistas, boletins que remuneram os escassos escritores contábeis, livros didáticos e técnicos, articulista contábil, financeiro, tributário para jornais, revisão de livros; - Parecerista: docente e pesquisador com currículo notável. Parecer sobre laudo pericial, causa judicial envolvendo empresas, avaliação de empresas, questões contábeis de diversas ordens; 65 - Conferencista: palestra em instituições de ensino superior ou não, empresas, convenções, seminários e congressos; d) Órgão Público: - Contador Público: gerenciar as finanças dos órgãos públicos; - Agente Fiscal de Rendas: Agente Fiscal de Municípios, Estado e União; - Diversos Concursos de Contabilidade: Controlador de Arrecadação, Contador do Ministério Público da União, Fiscal do Ministério do Trabalho, INSS, Banco Central, Analista de Finanças e Controle (carreira de orçamento), Perito da Polícia Federal; - Tribunais de Contas (Federal e Estaduais): Controladoria, Fiscalização, Parecerista, Analista Contábil, Auditoria Pública, Contabilidade Orçamentária; - Oficial Contador: Policial Militar, Oficial das Forças Armadas (Contador e Auditor com patente de Oficial). Deve possuir qualidades necessárias para saber lidar com pessoas, ter poder de síntese, habilidade gerencial, senso de observação, visão filosófica e estratégica da organização, superando os desafios e adquirindo competências para o exercício profissional, aplicando os conhecimentos específicos. O egresso deverá ser prático, conciso, dinâmico, inovador, criativo, informante, crítico, aberto para a aprendizagem contínua, inter e multidisciplinar, agindo em consonância com os processos de transformações pelos quais passam as organizações sociais modernas. Finalmente, atualizar-se continuamente de forma a acompanhar a velocidade das inovações tecnológicas, de forma a poder prever, planejar, executar, controlar e oferecer a resposta adequada a cada nova situação. O Curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília, por ter o seu eixo epistemológico definido como generalista, evidentemente, não prepara o estudante para atuar em cada uma das possibilidades elencadas em linhas volvidas. Aliás, nenhum curso de Bacharelado em Ciências Contábeis do país tem condições para isso. Porém, o curso é conduzido de maneira conscientizar o aluno sobre a necessidade de aprender autonomamente, para que possa adaptar-se às necessidades que se apresentarem em sua vida. A percepção do conhecimento que perpassa o eixo epistemológico do curso é a de que a autonomia do estudante advém de sua habilidade de pesquisa. A preparação do estudante para a pesquisa é um forte componente metodológico presente no curso, desde o primeiro semestre. 5.1.3 – PERFIL DE SAÍDA As diretrizes curriculares nacionais e uma série de outros documentos oficiais referentes à educação superior no Brasil têm colocado - em consonância com uma tendência mundial - a necessidade de centrar o ensino e a aprendizagem no desenvolvimento de competências e habilidades para o estudante, em lugar de centrá-los no conteúdo conceitual, apenas. O termo competência está na ordem do dia do debate educacional no Brasil. 66 As estruturas essenciais do processo educacional e a organização do ensino vinculam-se em torno da importância da concepção do estudante para resolver situações-problema do cotidiano, que envolvem distintos graus de complexidade. São nessas situações que o aluno passará a exercitar habilidades e competências. Em linhas gerais, podemos dizer que competência é a qualidade desenvolvida pelo estudante quando este comprova ter aprendido o que deve ser feito com os conteúdos que lhe foram ensinados. É a capacidade de a pessoa mobilizar recursos cognitivos, e emocionais, visando à abordagem das situações complexas que se apresentarem, buscando resolvê-las19. Fundamentalmente, na abordagem de uma situação complexa, o indivíduo precisará mobilizar os seguintes recursos: a) conteúdo: é necessário conhecer o conteúdo, pois as competências e habilidades são desenvolvidas por meio dos conteúdos; b) habilidades: é o “saber fazer” que se materializa com uma ação física ou mental, indicadora de uma capacidade adquirida (aplicar, identificar, correlacionar, analisar, avaliar, manipular com destreza e etc.); c) linguagem: em cada campo do saber a comunicação ocorre por meio de linguagens específicas. Assim, o indivíduo deve dominar a linguagem de seu campo de atuação; d) valores culturais: ao se abordar uma situação complexa, é necessário identificar o contexto para mobilizar os valores culturais específicos; e) emoções: é necessário administrar as emoções. Habilidade, por seu turno, é um conceito menos abrangente do que conceito de competência. Assim, a competência estaria constituída por várias habilidades. As habilidades se ligam a atributos relacionados não apenas ao saberconhecer, mas ao saber-fazer, saber-conviver e ao saber-ser. Em resumo, a competência só pode ser constituída na prática. Aprende-se fazendo. A Universidade Católica de Brasília considera esse princípio crucial em sua prática educativa. Desenvolvemos competências em nossos alunos, pois estes aprendem para que serve o conhecimento, quando e como aplicá-lo. A metodologia de ensino adotada possibilita que o estudante consiga mobilizar o conhecimento para aplicá-los em situações do dia a dia. O curso direciona o foco de seu processo de ensino e aprendizagem para o desenvolvimento de competências e habilidades, as quais se constituem objetivos de ensino. O curso representa uma contribuição para o desenvolvimento empresarial em geral e atende as necessidades locais como alternativa de qualificação de recursos humanos aptos ao enfrentamento das exigências do mercado de trabalho por intermédio de um conhecimento técnico de qualidade. Dentro desse contexto, as competências, habilidades e atitudes que deverão caracterizar os egressos do curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília são as relacionadas a seguir: 19 a MORETTO, Vasco Pedro. Prova: um momento privilegiado de estudo não um acerto de contas. 3 ed. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 2003, p.19. 67 1. dominar e utilizar adequadamente a terminologia e a linguagem das Ciências Contábeis, considerando os múltiplos significados das informações; 2. demonstrar visão sistêmica, possuindo uma visão global do conhecimento, numa abordagem interdisciplinar da atividade contábil; 3. elaborar pareceres e relatórios, à luz da ciência e da boa técnica contábil, que contribuam para o desempenho eficiente e eficaz de seus usuários, quaisquer que sejam os modelos organizacionais; 4. aplicar adequadamente a legislação inerente às funções contábeis; 5. desenvolver, com motivação e através de permanente articulação, a liderança entre equipes multidisciplinares para a captação de insumos necessários aos controles técnicos, à geração e disseminação de informações contábeis, com reconhecido e adequado nível de precisão; 6. exercer suas responsabilidades com o expressivo domínio das funções contábeis, incluindo noções de atividades atuariais e de quantificações de informações financeiras, patrimoniais e governamentais, que viabilizem aos agentes econômicos e aos administradores de qualquer segmento produtivo ou institucional o pleno cumprimento de seus encargos quanto ao gerenciamento, aos controles e à prestação de contas de sua gestão perante a sociedade, gerando também informações para a tomada de decisão, organização de atitudes e construção de valores orientados para a cidadania; 7. planejar, desenvolver, analisar, implementar, operar e gerenciar sistemas de informações contábeis, sejam de informações societárias ou gerenciais, revelando capacidade crítico analítica para avaliar as implicações organizacionais com a tecnologia da informação; 8. exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas que lhe são prescritas através da legislação específica, revelando domínios adequados aos diferentes modelos organizacionais. 9. planejar o sistema de registro e de operações de todos os elementos necessários à elaboração orçamentária e ao controle patrimonial e financeiro da empresa; 10. realizar auditorias internas ou externas, perícias e verificações judiciais ou extra-judiciais, podendo atuar como assistente técnico; 11. realizar consultorias nas diversas subáreas que compõem as Ciências Contábeis; 12. realizar planejamento tributário; 13. estudar, analisar e interpretar as demonstrações contábeis de qualquer entidade, de maneira a poder elaborar pareceres e informações sobre a situação econômica, financeira e patrimonial, visando atender os diversos usuários interessados; 14. aplicar os métodos quantitativos ou estatísticos na contabilidade; 68 15. assumir atitude científica, tornando-se pesquisador, de maneira a compreender conteúdos e construir conhecimento de maneira autônoma. 16. atuar na área administrativa, social, econômica, jurídica, tributária e política; operacional, financeira, 17. ser capaz de ler e compreender textos, relatórios e documentos contábeis; 18. ser capaz de interpretar e de aplicar o conhecimento contábil integrado a uma visão holística e interdisciplinar, buscando cooperar no atendimento às aspirações sociais; 19. ser capaz de raciocinar de forma lógica e crítico-analítica na solução de conflitos de interesses, e oferecer soluções aos problemas demandados pelas esferas públicas e/ou privadas; 20. ser capaz de elaborar relatórios que contenham informações úteis a quaisquer usuários, sejam internos ou externos à entidade, de forma a contribuir para que possam tomar decisões racionais; 21. ser capaz de julgar e de tomar decisões, tendo sempre por princípio basilar a moral e a ética; 22. planejar todo o trabalho de forma participativa; 23. manter uma atitude de constante busca, investigação e reflexão contínua, aperfeiçoando-se continuamente por meio da aquisição de novos conhecimentos; 24. interagir de forma crítica com a realidade das entidades, demonstrando consciência de sua função social como um dos elementos desencadeadores de transformação; 25. refletir sobre suas ações, estabelecendo vínculos entre a prática e a teoria, num processo de consciência que se efetiva na medida em que seu trabalho vai se desenvolvendo; 26. respeitar os diferentes saberes que são articulados no dia-a-dia das pessoas; 27. contribuir para a formação do responsabilidade pessoal e social. pensamento crítico e da 28. orientar grupos de trabalho para a realização de tarefas inerentes às atividades contábeis; 29. ser capaz de participar ativamente do processo de planejamento estratégico da empresa; 30. ser capaz de dominar a tecnologia da informação aplicada à Contabilidade; 31. melhorar constantemente seus conhecimentos, se mantendo atualizado em relação ao desenvolvimento de sua área atuação, bem como em relação ao desenvolvimento das áreas correlatas; 32. ser capaz de avaliar a empresa, monitorando o desempenho, avaliando os processos internos e trabalhando com os diversos níveis 69 hierárquicos da administração, de forma a contribuir para que a empresa continue competitiva; 33. conferir minuciosamente registros contábeis, a fim de constatar a fidedignidade das demonstrações e, conseqüentemente, da situação econômico-financeira da empresa; 34. apresentar os resultados da situação patrimonial, econômica e financeira das entidades; 35. acompanhar as alterações de toda a legislação afeta a área de Contabilidade, tais como, normas brasileiras de Contabilidade, pronunciamentos técnicos de entidades de classe e similares. 5.2 - FORMAÇÃO CONTINUADA DOS DOCENTES DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA A formação continuada dos professores da Universidade Católica de Brasília é realizada por meio do Programa de Reconstrução das Práticas Docentes (PRPD). Este programa parte dos pressupostos fundamentais de que o professor não é objeto da formação, mas sujeito do seu processo formativo e de que a docência se dá numa relação dialógica com os estudantes. O programa tem como premissa evitar submeter o professor à lógica do treinamento, instigando-o a assumir a própria prática como objeto de sua curiosidade e elaboração. Como meta final, o programa pretende que o docente consiga articular o projeto pedagógico institucional com os planos de ensino de cada uma de suas disciplinas. Neste sentido, o objetivo do PRPD é realizar um processo formativo que tenha como ponto de partida a experiência docente dos professores, estimulando-os a refletirem e a reconstruírem suas práticas, de modo a contribuir para a consolidação coletiva do perfil docente desejado pela universidade. As atividades realizadas no PRPD articulam momentos presenciais e virtuais com o intuito de potencializar o tempo do professor e aproximá-lo da dinâmica do papel das mídias na educação. Os conteúdos desenvolvidos nestas atividades são: aprendizagem (orientação e avaliação da aprendizagem), diversidade, juventude, cooperação e novas tecnologias educacionais. O programa é composto por três fases. A fase I visa pensar a prática a partir da questão norteadora “Como Ensino”. A fase II tem como objetivo aprofundar a reflexão em torno do fazer docente. Para isto, os professores são instigados a fazer leituras dos autores que pensam a aprendizagem, avaliação e orientação da aprendizagem. A fase III é o momento de elaboração. Após a reflexão sobre o conteúdo da prática e o acesso às teorias, os professores são motivados a elaborar e re-elaborar o seu fazer. O processo descrito acontece em salas de aulas virtuais. Nos momentos presenciais ocorrem oficinas, grupos de trabalho sobre a prática docente, palestras e mesas redondas que aprofundam os conteúdos citados anteriormente. 70 5.3 – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE E COLEGIADOS 5.3.1 – Núcleo Docente Estruturante – NDE O Núcleo Docente Estruturante é formado pelo diretor e cinco docentes diretamente engajados nos processos de criação, implementação, avaliação e revisão do Projeto Pedagógico do Curso. Sua composição leva em consideração, além da titulação e do regime de dedicação do docente, o envolvimento do docente com o curso e a representatividade das áreas de formação do curso, conforme Parecer CONSEPE n.º 91/2010 de 24 de agosto de 2010. O NDE do curso de Ciências Contábeis é formado por um grupo de professores altamente qualificados e engajados na constante revisão do projeto pedagógico. Além de significar a representação do corpo docente nas reuniões com eventuais comissões de avaliação, o NDE é o grupo responsável por criar e difundir a cultura institucional e as diretrizes do Projeto Pedagógico do curso, assumindo o compromisso pela constante evolução das condições de ensino. As reuniões ocorrem duas vezes ao semestre, ordinariamente, e extraordinariamente sempre que necessário, por convocação do Diretor do Curso e/ou Reitoria da Universidade. 5.3.2 – Colegiados do Curso Os colegiados são formados por docentes que atuam no curso, independente de sua titulação, formação ou dedicação; e por um representante do corpo discente e um do corpo técnico-administrativo. A gestão do Curso de Ciências Contábeis segue os princípios e a estrutura do Modelo de Gestão Acadêmica da UCB. Assim, os processos coletivos, as redes conversacionais, as relações de interdependência, as trocas com o ambiente, a positividade, a alteridade e a conectividade das equipes, entre outros fatores, constituem valores exercitados e aprimorados, em busca da meta de se transformar em um curso de excelência. Em relação à estrutura, o Curso está organizado da seguinte forma: a) Direção b) Assessoria c) Colegiado do Curso de Ciências Contábeis O Colegiado do Curso é composto pelo Diretor do Curso, pelo Assessor Pedagógico, demais docentes do Curso, representante discente e técnicoadministrativo. O grupo se reúne ordinariamente duas vezes por semestre para discussões, reflexões, diagnósticos e sugestões sobre as diretrizes do curso, seu projeto pedagógico e funcionamento, bem como para análise de problemas e definição de providências. Extraordinariamente, o Colegiado se reúne sempre que necessário, por convocação do Diretor do Curso e/ou da Reitoria.at d) Participação discente 71 A participação discente na gestão pedagógica e administrativa do curso é considerada como um fundamento estratégico para a plena consecução de seus propósitos, conforme descrito neste Projeto Pedagógico. Em que pese esta participação estar prevista nas exigências do MEC, na contextualização dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação, é importante ressaltar que a filosofia adotada pelo Curso de Ciências Contábeis cinge-se ao entendimento de que a práxis da gestão não pode diferenciar-se das abordagens teóricas e das vivências veiculadas em sala de aula. Sendo assim, a participação dos discentes nas atividades acadêmicas e administrativas do curso é contemplada nas instâncias do Colegiado, das Representações de Turma e do Centro Acadêmico, os quais se constituem em canais apropriados para a manifestação das opiniões e demandas dos discentes. A Direção do Curso tem como diretriz de ação apoiar e incentivar o fortalecimento do Centro Acadêmico, entendendo que esta agremiação estudantil constitui-se no legítimo interlocutor junto ao conjunto dos discentes. Acresce-se ainda que este apoio institucional se manifesta também pela cessão de instalações e equipamentos necessários ao funcionamento do Centro Acadêmico. Os representantes de turma constituem um Conselho cujo escopo básico cinge-se ao aperfeiçoamento do processo de acompanhamento dos projetos e atividades integrantes do plano de ação do curso. e) Secretária Administrativa: f) Plano de Ação e Orçamento O Plano de Ação e a elaboração do Orçamento tem por escopo as ações relacionadas com as diversas áreas temáticas consideradas como estratégicas para a consecução dos objetivos e metas vinculadas à gestão acadêmica e administrativa do curso, a saber: ensino, pesquisa, extensão e infra-estrutura administrativa e operacional. Este plano é elaborado com base na metodologia típica do planejamento estratégico. Contém uma análise de cenário que delimita a estratégia a ser seguida pela direção do curso, bem como delimita os objetivos e metas para cada uma das suas correspondentes categorias de público alvo. A Universidade Católica de Brasília, por intermédio de sua Diretoria Administrativa, organiza o processo orçamentário para todos os seus cursos, programas e atividades. 5.4 – PERFIL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO E FORMAÇÃO CONTINUADA O corpo técnico-administrativo do curso de Ciências Contábeis, no momento de elaboração e aprovação deste Projeto Pedagógico é formado por um diretor, um assessor e um auxiliar de curso. Ao diretor cabe uma gama variada de responsabilidades, cada vez mais abrangente em razão das complexas trasnformações pelas quais passa a educação superior brasileira, bem como em função do advento da era da informação e do conhecimento. A atuação do diretor do curso ultrapassa o simples processo de mediação entre estudantes e professores, ou entre estudantes e instituição de ensino, e avança para o entendimento pleno das necessidades da área de formação do curso, em termos de mercado de trabalho, e para entendimento pleno das exigências legais do Ministério da Educação. O conhecimento desses aspectos é condição 72 fundamental para o processo de tomada de decisões consentâneas com o ambiente externo à instituição de ensino superior, de forma a beneficiar toda a comunidade acadêmica. Ao diretor do curso cabe a gerência e a execução do projeto pedagógico elaborado e revisado de forma colegiada, sempre comprometido com a missão, crença e valores da instituição de ensino. O acompanhamento da avaliação do trabalho docente, das mudanças impostas pelo mercado de trabalho (visando à proposição de adequação e modernização do currículo, com foco na qualidade do ensino), a gerência da equipe de professores, a gerência dos processos, o pensamento e a ação estratégica, e preocupação constante com o desenvolvimento do estudante e o crescimento da instituição, são papéis inalienáveis do diretor do curso de Ciências Contábeis. As atribuições do diretor do curso de Ciências Contábeis pressupõem, necessariamente, a existência de competências que abrangem, portanto, os aspectos pedagógicos, legais, mercadológico, científico, organizacional e de liderança, que ultrapassam, e muito, o conhecimento específico do curso. O diretor é um gestor da instituição em sentido amplo, isto é, gestor pedagógico-acadêmico, gestor de recursos humanos, materiais e financeiros, com visão estratégica, que tem por função precípua promover constantemente o desenvolvimento do curso, zelando pelo processo de transformação dos estudantes em profissionais competentes no exercício da profissão e, principalmente, competentes sob o ponto de vista social. Percebe-se, portanto, que não são apenas atribuições técnicas, voltadas para o saber-fazer operacional, mas sim, atribuições centradas no “conhecer”, no “conviver” e no “saber ser”, privilegiando a motivação para o trabalho e para o aprendizado, a iniciativa, as relações interpessoais, e aliando saberes sócio-afetivos e cognitivos. O assessor do curso é peça fundamental em todo o processo educativo e administrativo de condução do curso. O assessor participa ativamente da gestão do curso, em razão da elevada quantidade de atribuições conferidas ao diretor. Ao assessor é conferida participação em atividades de execução, de organização e de planejamento, no âmbito acadêmico e administrativo. Ao auxiliar de curso cabe as atribuições de secretaria, apoio administrativo, organização de arquivos, atendimento a estudantes, a professores, a outras áreas da instituição e a visitantes. O auxiliar de curso cumpre um papel fundamental à organização e bom andamento do fluxo de informações vitais para o desempenho da chefia do diretor, assessor e docentes. A formação continuada dos funcionários técnico-administrativos da UCB é proporcionada por meio de uma série de eventos de capacitação oferecidos durante o ano. 73 5.5 – PERFIL E CAPACITAÇÃO DE GESTORES Em conjunção com os estudantes e professores, os cursos da UCB dispõem de uma equipe de gestão composta pelos diretores, assessores e pessoal técnico-administrativo de apoio ao ensino. No tocante ao perfil dessa equipe, almejase adequada capacidade de acompanhamento e solução de problemas, atuação crítica e pró-ativa e abertura ao diálogo, sempre em sintonia com os princípios que orientam a prática pedagógica da Instituição e as diretrizes legalmente instituídas pelos Órgãos competentes. Em relação à tomada de decisão, destaca-se o estímulo às decisões colegiadas e compartilhadas. Espera-se, portanto, que o conjunto de atores e processos se articulem, de forma a possibilitar o alcance da Missão Institucional, bem como da formação necessária e desejada para os profissionais da área formados pela UCB. Nessa direção, espera-se, ao lado de todas as características apontadas, compromisso profissional e atitudes éticas. O apoio pedagógico e operacional aos cursos é fornecido pela Unidade de Assessoria Didático-Educacional (UADE) e pela Secretaria Acadêmica (SA) da ProReitoria de Graduação (PRG), além da assessoria diretamente vinculada à Direção do curso de Ciências Contábeis, que conta com um assessor em regime de tempo integral, além do próprio Diretor e uma Secretária. Destaca-se também no processo de gestão do Curso de Ciências Contábeis a existência de seus Colegiados, conforme descritos acima. Por fim, da mesma forma que acontece com o corpo docente como um todo, gestores e assessores devem revelar interesse pela formação profissional continuada e para isso são constantemente incentivados pela Instituição e pelo curso a um contínuo processo de reciclagem e atualização, nos moldes patrocinados pela UCB. 5.6 – PROCESSO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 5.6.1 – COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇAÕ – CPA/UCB A Comissão Própria de Avaliação – CPA é um conselho consultivo, com participação de membros da comunidade externa e interna da Universidade, criada pela Portaria UCB nº 154/04, de 27/05/2004. De acordo com o disposto no art.11 da Lei 10.861/04, cada instituição deve constituir uma CPA com as funções de coordenar e articular o seu processo interno de avaliação e disponibilizar informações. A CPA é composta por profissionais e cidadãos da Comunidade Universitária e representantes da Sociedade Civil Organizada, em função de reconhecida capacidade e idoneidade para colaborar com a Universidade. A CPA/UCB é constituída de 10 integrantes representantes dos 4 segmentos – corpo docente, corpo discente, corpo técnico-administrativo e sociedade civil organizada. 74 5.6.2 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL A Autoavaliação Institucional é um processo permanente de construção e formação, por isso abrange diferentes dimensões e agentes. Deve ser uma construção coletiva dos sujeitos que integram a Universidade buscando o aperfeiçoamento de práticas. As informações referentes à CPA/UCB e as autoavaliações podem ser obtidas através do site http://www.cpa.ucb.br/. O processo de autoavaliação da Universidade está consolidado desde 1996, antes mesmo da criação da CPA/UCB, e aborda as seguintes categorias: a) avaliação do projeto institucional; b) avaliação do ensino; c) avaliação dos cursos; d) avaliação do contexto social e do processo seletivo; e) avaliação da extensão; f) avaliação da pesquisa; g) avaliação setorial e de gestão; h) avaliação da educação a distância; i) outras avaliações. As especificidades de cada avaliação estão explicitadas no Programa de Autoavaliação Institucional – PAIUCB. Esse processo de autoavaliação, está fundamentado em parâmetros que partem da avaliação da aprendizagem dos cursos na Universidade, chegando à particularidade da avaliação do desempenho dos serviços de apoio. As avaliações empreendidas são referenciadas pelo programa institucional e têm uma função predominantemente diagnóstica/formativa, representando a possibilidade de ampliar o autoconhecimento, corrigindo os rumos e os meios para atingir os objetivos propostos. Nesse sentido toda a comunidade universitária – Alta Gestão, Direções de Curso, Núcleo Docente Estruturante, docentes, discentes e a equipe de Avaliação Institucional – participa do processo de Avaliação Institucional. No que se refere aos Cursos de Graduação, a avaliação é realizada semestralmente, com a participação de professores e estudantes, onde são avaliadas as condições de desenvolvimento das habilidades e competências previstas nos objetivos dos cursos e nos Projetos Pedagógicos dos Cursos – PPC. São realizados diagnósticos do ensino/aprendizagem, que avaliam a qualidade do ensino e da aprendizagem desenvolvida em sala de aula, e o comportamento acadêmico de docentes e discentes, por meio de aplicação de questionário on-line. A avaliação tem por objetivo melhorar a qualidade do ensino, proporcionando “feedback” aos professores e estudantes sobre seus desempenhos em sala de aula e identificar pontos críticos relacionados ao processo educativo. A pesquisa também diagnostica as condições da estrutura necessária ao ensino e analisa as condições de vida acadêmica no Campus. Por ser um trabalho de construção coletiva, os dados colhidos no processo de autoavaliação são discutidos pela CPA/UCB e os resultados são direcionados aos setores competentes. Neste sentido, as avaliações obtidas dos cursos de graduação são encaminhados para o Núcleo Docente Estruturante, discutir, propor ações e apresentar ao Colegiado do Curso para servir de parâmetros para a tomada de decisão pela gestão do curso. Os professores, igualmente, recebem avaliação feita pelos estudantes e podem realizar uma autoavaliação sobre seu desempenho no ensino, buscando estratégias particulares para a melhoria de desempenho. 75 6 - RECURSOS 6.1- INSTITUCIONAIS A UCB privilegia o compartilhamento de recursos e caminha para a implementação, em todas as áreas de conhecimento, de laboratórios multiuso, que se destacam pela baixa ociosidade, maior sustentabilidade e pelo estímulo ao ensino, à pesquisa e à extensão, realizados conjuntamente na mesma área e em áreas afins. A Unidade de Assessoria Didático-Administrativo (UADA) é o órgão encarregado de fornecer suporte administrativo aos colegiados de área de conhecimento, diretorias de cursos e programas, espaços de aprendizagens práticas e demais setores de apoio ao ensino de graduação, e de gerenciar os espaços administrativos e acadêmicos da Universidade Católica de Brasília. A UADA pauta suas ações a partir das informações geradas pelos indicadores de resultados obtidos mensalmente, pela Seção de Informação e Análise (SAI). Nesse sentido, compete à UADA, entre outras atribuições, assessorar a PRG e Reitoria com relatórios e pareceres com informações pertinentes ao gerenciamento de espaço, para acompanhamento e tomada de decisões, bem como Monitoramento dos Relatórios de Atividades e Indicadores de Resultados das Seções. A UADA coordena ainda as seguintes supervisões: • Supervisão de Espaços de Aprendizagem Prático-Profissionais – EAPs. Os EAPs são ambientes que propiciam aos discentes oportunidades de realizar experimentos, treinamentos, observações e análises científicas, de modo a consolidar a sua aprendizagem, articulando teoria e prática. Os EAPs atualmente são constituídos por 124 laboratórios acadêmicos e 30 laboratórios de informática. • Supervisão de Apoio ao Professor – SAP. Encarregada de supervisionar e coordenar os trabalhos desenvolvidos nos diversos setores de atendimento localizados em cada bloco do Campus I e Campus II, A SAP supervisiona também a utilização das salas de aula equipadas com projetor de multimídia, sistema de som, tela de projeção e computador com acesso a internet, e demais espaços destinados a atividades acadêmicas dos professores. • Supervisão UCB Serviços: Unidade de negócio que visa à normatização e unificação dos procedimentos sobre a prestação de serviço da Universidade Católica de Brasília Enquanto a UADA responsabiliza-se pelos aspectos operacionais imprescindíveis à aprendizagem, a Unidade de Apoio Didático-Educacional (UADE) atua como assessoria pedagógico-acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação. Confere a esta Unidade a realização de estudos relativos à Educação Superior e o acompanhamento da gestão acadêmica dos cursos de Graduação. Nesse sentido, acrescenta-se às atribuições desta o acompanhamento e orientação da previsão e execução orçamentária dos cursos, a supervisão e lançamento de carga horária docente, o acompanhamento de estágio supervisionado obrigatório e monitoria e o acompanhamento e implementação de PPCs por intermédio da Câmara de Graduação, conforme legislação vigente. 76 A UADE se envolve ainda com informações relativas à avaliação de desempenho docente, à formação pedagógica dos docentes que atuam na graduação, ao exame – interno e externo - de desempenho dos estudantes, bem como o monitoramento do desempenho dos cursos. Realiza, também, o acompanhamento na implementação da disciplina de Introdução à Educação Superior que compõe, a partir do 1º semestre de 2010, os currículos de todos os cursos de Graduação presenciais da UCB e das demais ações que compõem o Programa de Melhoria da Formação Básica. Os dados e informações gerados e manuseados, em articulação com a Secretaria Acadêmica, a Diretoria de Desenvolvimento, o Recursos Humanos, a Gestão de Pessoas e a Controladoria, constituem base fundamental para o serviço diferenciado que a UADE presta à Pró-Reitoria e aos gestores de cursos, especialmente no que se refere à melhoria do acompanhamento ao desempenho do professor e qualidade da interação entre docente e discente. A Universidade conta com o Serviço de Orientação Inclusiva (SOI), projeto vinculado à Diretoria de Programas de Pastoral da Pró-Reitoria de Extensão – UCB, que tem como intuito implementar uma política de inclusão de pessoas com deficiência na Universidade, desenvolvendo ações continuadas de acompanhamento aos estudantes e colaboradores com deficiência e orientando professores, estudantes e demais setores da instituição quanto à construção de atitudes pedagógicas e cooperativas que favoreçam as condições de acesso e permanência desse público no contexto acadêmico e profissional, a Universidade conta com o Serviço de Orientação Inclusiva (SOI), projeto vinculado à Diretoria de Programas de Pastoral da Pró-Reitoria de Extensão – UCB. O SOI é um projeto que responde ao desafio de orientar a instituição nas adaptações inclusivas e promoção de acessibilidade, realizando levantamentos de infra-estrutura, perfil dos estudantes com deficiência e intervindo em situações que prejudicam a mobilidade e comunicação dessas pessoas. Além disso, o SOI desenvolve diariamente serviços de apoio aos estudantes com deficiência, com adaptações de materiais, apoio como ledor e escrevente, apoio de tradutorintérprete de LIBRAS, guia para cegos, orientação profissional e divulgação sobre oportunidades nos cursos de graduação, cursos de extensão e outras informações da Universidade. O Sistema de Bibliotecas - SIBI é um órgão suplementar diretamente subordinado a Reitoria da Universidade Católica de Brasília - UCB. O SIBI-UCB, objetiva oferecer à comunidade universitária serviços de informação e biblioteca, necessários ao desenvolvimento dos programas de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade. O SIBI é constituído pela Biblioteca Central (BC), Biblioteca Setorial da Pós-Graduação (BPG) e Posto de Atendimento na Unidade Asa Sul, sendo o órgão responsável pelo planejamento global, gestão de pessoal e de recursos financeiros destinados à constituição e desenvolvimento do acervo bibliográfico, pela definição de padrões e procedimentos operacionais das bibliotecas e postos de atendimento e pela representação da UCB em fóruns, redes e programas cooperativos de bibliotecas e informação. Biblioteca Central executa de forma centralizada para todo o Sistema de Bibliotecas as atividades técnicas e administrativas para a formação, desenvolvimento, processamento das coleções e a manutenção da base de dados 77 do acervo. O atendimento ao usuário é feito pela Biblioteca Central, Biblioteca Setorial da Pós-Graduação e pelo Posto de Atendimento. A Biblioteca Central localiza-se no Campus I, de Taguatinga e oferece um total de 525 lugares para usuários, dos quais 147 módulos para estudo individual e uma cabine de estudos, com conexão à Internet, para uso dos alunos de pósgraduação. A Biblioteca Central dispõe ainda de 18 cabines para estudo em grupo, com capacidade para seis usuários por cabine (96 usuários ao todo) e uma sala para estudo em grupo com 20 mesas de até 6 lugares, com capacidade total de até 96 usuários simultâneos. Uma sala especial de uso exclusivo de docentes funciona com mesa para estudo em grupo com capacidade para até 12 pessoas. Dispõe de uma sala de 55 m2 com capacidade para 50 lugares, destinada à projeção de vídeos e realização de treinamentos de grupos. A Biblioteca Setorial de Pós-Graduação é localizada no Campus II, Asa Norte. possui um total de 50 lugares, dos quais 12 são módulos para estudo individual. A Biblioteca Setorial da Pós-Graduação possui quatro cabines de estudo em grupo, que abrigam um total de 38 usuários. O Posto de Atendimento do Campus Avançado Asa Sul é localizado no Campus Avançado Asa Sul, para atendimento aos cursos de Direito, Educação Física e Análise de Sistemas. O acervo disponível é de 575 títulos e 1425 volumes, considerando que esta unidade atende somente a 3 cursos a quantidade de lugares destinados aos usuários são de 20 assentos num total de 55m2 de área. O Sistema de Bibliotecas (SIBI), oferta aos seus usuários os seguintes serviços: • Empréstimo domiciliar de livros, periódicos, folhetos e outros materiais; • Comutação bibliográfica; • Pesquisa bibliográfica; • Treinamento em bases de dados e Portal de Periódicos Capes; • Acesso ao catálogo on-line da biblioteca (para consulta, renovação e reserva); • Acesso ao Portal de Periódicos Capes; • Orientação para normalização de trabalhos acadêmicos (ABNT); • Elaboração de fichas catalográficas. O acervo total é constituído de 84.188 títulos e 250.089 volumes, distribuídos em obras do Acervo Geral, Coleção de Periódicos, Coleção de Materiais Especiais. O Acervo Geral é formado por livros, anais de eventos, teses, dissertações, folhetos e obras de referência. A Coleção de Periódicos é formada por títulos de periódicos científicos, jornais e revistas nacionais e estrangeiras, impressas e eletrônicas. A Coleção de Materiais Especiais é constituída de fitas VHS, obras em CD-ROM e DVD, disquetes e mapas. 78 A distribuição do acervo por área do conhecimento e por tipo de material pode ser vista a seguir: Tabela 1: Acervo total, por área do conhecimento, 2010. Área Ciências Exatas, da Terra Ciências Biológicas Engenharias Ciências da Saúde Ciências Agrárias Ciências Sociais Aplicadas Ciências Humanas Lingüística, Letras e Artes Outros Total Títulos 5.611 1.875 1.740 6.685 581 28.102 26.159 12.586 850 84.188 Fonte: Sistema Pergamum, abril/2010 Volumes 21.952 7.452 5.634 32.708 2.067 89.754 61.461 25.609 3.452 250.089 Tabela 2: Acervo total, por área do conhecimento e tipo de material, 2010. Livros Áreas - CNPq Periódico Vídeos Materiais Especiais Total Tít. Vol. Tít. Vol. Tít. Vol. Tít. Vol. Tít. Vol. 5.275 15.536 210 6.174 113 226 13 16 5.611 21.952 1.746 5.115 89 2.258 31 70 9 9 1.875 7.452 Engenharias 1.623 2.964 66 2.588 49 80 2 2 1.740 5.634 Ciências da Saúde 5.971 19.277 506 13.051 197 364 11 16 6.685 32.708 Ciências Agrárias Ciências Sociais Aplicadas 524 885 33 1.148 22 27 2 7 581 2.067 26.726 64.757 819 23.993 536 975 20 29 28.102 89.754 25.252 45.535 599 15.475 297 434 11 17 26.159 61.461 12.229 23.206 126 2.092 206 279 25 32 12.586 25.609 31 46 7 Ciências Exatas, da Terra Ciências Biológicas Ciências Humanas Lingüística, Letras e Artes Outros Total 793 1.542 19 1.856 80.524 179.389 2.467 68.635 1.482 2.501 100 8 850 3.452 136 84.188 250.089 Fonte: Sistema Pergamum, Abril/2010 A coleção é complementada pelo acesso ao Portal de Periódicos da Capes, que disponibiliza atualmente mais de 15.000 títulos de editores nacionais e internacionais. Os alunos, docentes e funcionários da UCB têm acesso gratuito às mais de 90 bases de dados referenciais e com resumos em todas as áreas do conhecimento, disponíveis no Portal. Oferece também uma seleção de importantes fontes de informação acadêmica com acesso gratuito na Internet. O SIBI mantém também a assinatura dos seguintes jornais e revistas: • Jornais Diários: Correio Brasiliense; Valor Econômico; Folha de São Paulo; • Revistas de caráter informativo geral: Isto É; Isto É Dinheiro; Veja; Época e outras. 79 O compartilhamento de recursos também está no cerne dos projetos de pesquisa e extensão. Há pontuações para projetos com a participação de docentes de outras áreas do conhecimento, bem como de outras instituições, cultivando-se, dessa forma o estímulo ao trabalho multidisciplinar e até interinstitucional como forma de garantir a sustentabilidade e estímulo a uma nova forma de produção científica. Com o intuito de favorecer o ambiente universitário de diálogo e convívio entre várias carreiras, a UCB estimula a oferta de componentes curriculares comuns a vários cursos, entendendo que este é um caminho importante para a sustentabilidade e também para uma formação interdisciplinar do egresso. Neste sentido, são eles: laboratórios de anatomia, laboratório de biologia celular e molecular, laboratório de cirurgia e fisiologia experimental, laboratório de histologia e embriologia, laboratório de microbiologia, laboratório de patologia, laboratório de parasitologia e laboratórios de química. Esses espaços são bem equipados e atendem as particularidades de cada componente curricular. Nestes, temos profissionais habilitados para fornecer suporte técnico às atividades práticas de ensino, pesquisa e extensão. 6.2 - ESPECÍFICOS 6.2.1 - Infraestrutura Predial O Curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília utiliza salas e laboratórios do Prédio São Marcelino Champagnat (Bloco “K”), do prédio São Gaspar Bertoni (bloco “M”) e do prédio São João Batista de La Salle (blocos, “A”, “B”, “C” e “D”). O curso conta com 03 (três) salas exclusivas, uma destinada à Direção, uma à Assessoria Pedagógica, e outra à Secretaria, todas localizadas no Prédio São Marcelino Champagnat. Também, todos os 04 (quatro) auditórios existentes na UCB são utilizados para atividades tais como palestras, seminários e aulas-magnas. Todas as salas de aula e laboratórios utilizados pelo curso de Ciências Contábeis têm condições adequadas para as atividades a que se destinam, relativamente aos requisitos indispensáveis ao processo de ensino-aprendizagem, com qualidade, quais sejam: • dimensões físicas: espaço físico adequado para o número de usuários e para o tipo de atividade; • acústica: isolamento de ruídos externos e boa audição interna, com o uso de equipamentos auxiliares, se necessário; • iluminação: luminosidade natural e/ou artificial em níveis adequados; • ventilação: adequada às necessidades climáticas locais ou com equipamentos, se necessário; • mobiliário e Aparelhagem específica: adequado e suficiente; • limpeza: pisos limpos, com coleta seletiva de lixo por meio de depósitos de lixo em locais adequados dentro do recinto. A limpeza é realizada diariamente por intermédio de pessoal especificamente designado para a tarefa. 80 6.2.2 - Laboratórios e Salas Públicas de Informática Os laboratórios da área de Informática, administrativamente estão sob a gestão da Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI). A DTI possui 27 (vinte sete) laboratórios de informática, instalados nos campi I, II e III, administrados pela sua Seção de Laboratórios - SLAB, dentre estes, 07 (sete) são salas públicas, que têm por finalidade: a) auxiliar disciplinas de todos os cursos da UCB que necessitam pedagogicamente de recursos computacional extra-classe; b) oferecer suporte para treinamentos e capacitação de Docentes e Discentes; c) disponibilizar aos usuários os recursos necessários às suas atividades extra-classe para a elaboração e impressão de monografias, trabalhos acadêmicos e pesquisas na Internet. Os outros 20 (Vinte) laboratórios distribuídos entre os campi I e II são destinados a aulas ministradas pelos mais diversos cursos, mediante reserva prévia efetuada pelas direções de curso, no caso de reservas semestrais, ou mediante reservas esporádicas efetuadas pelos professores por intermédio do site da UCB, no Portal de Serviços Institucionais. Para a efetivação da reserva do laboratório, é necessário informar dia(s), hora(s), turma, disciplina, quantidade de alunos e o software a ser utilizado, para que a DTI possa alocar o laboratório apropriado. A SLAB vem a cada ano melhorando sua estrutura visando oferecer aos seus usuários um suporte tecnológico adequado para as suas várias atividades acadêmicas e garantindo a todos os usuários as mesmas oportunidades e condições de ensino. Para tanto, conforme as normas da ABNT, a UCB promoveu adaptações em seus laboratórios de informática, para permitir a acessibilidade dos portadores de necessidades especiais, obedecendo ao espaçamento entre as bancadas e altura das bancadas. Os Laboratórios de Informática destinados a servir como salas de aula são utilizados,mediante reservas prévias, como especificado anteriormente. 6.2.3 - Infra-estrutura de biblioteca – Sistema de Bibliotecas SIBI/UCB O acervo do Sistema de Bibliotecas da UCB é constituído pelas obras do Acervo Geral, Coleção de Periódicos e Coleção de Materiais Especiais. O Acervo Geral é formado por livros, anais de eventos, teses, dissertações, folhetos e obras de referência. A Coleção de Periódicos é formada por títulos de periódicos científicos, jornais e revistas nacionais e estrangeiras, impressas e eletrônicas. A Coleção de Materiais Especiais é constituída de fitas de vídeo, obras em CD-ROM, disquetes e mapas. Os alunos, docentes e funcionários da UCB têm acesso gratuito às mais de 90 bases de dados referenciais e com resumos em todas as áreas do conhecimento, disponíveis no Portal de Periódicos da CAPES. O Portal oferece também uma seleção de importantes fontes de informação acadêmica com acesso 81 gratuito na Internet. As bases de dados disponíveis no Portal atendem a todos os cursos e programas da UCB. Além do Portal, o SIBI/UCB mantém assinaturas de outras bases de dados. Estão disponíveis bases referenciais (resumos e citações) e bases de texto completo. As bases apresentam imagens, gráficos, tabelas, figuras etc., tal qual o artigo impresso. Os textos podem aparecer em formato HTML ou PDF e podem ser salvos em disquetes ou encaminhados diretamente para os e-mails dos usuários. As atualizações são constantes, e de acordo com a demanda e necessidade, novas assinaturas podem ser feitas. Atualmente, o SIBI/UCB assina as seguintes bases de dados: Em relação à disponibilidade de material didático e acadêmico, a Biblioteca possui um grande acervo específico da área de Ciências Contábeis, que inclui todos os livros textos indicados nos Planos de Ensinos e no Projeto Pedagógico (bibliografia básica e complementar), bem como os periódicos nacionais e internacionais mais importantes. A biblioteca possui ainda convênios com diversas bases de dados bibliográficas do Brasil e do Mundo, o que permite ao estudante acessar uma diversidade muito grande de artigos por meio eletrônico. Atualmente, as seguintes bases de dados bibliográficos são disponibilizadas para os alunos de Ciências Contábeis: Blackwell, Cambridge University Press, Emeraldo, Galé, Jstor The Scholarly Journal Archive (negócios), Kluwer, Nature, Oxford University Press, Proquest (multidisciplinar), Sage, SciElo, Science Direct Online, Springer Verlac, Wilson, além de outras que disponibilizam resumos tais como Business Full Text, Econlit, Scopus, Social Sciences Full text, Sociological Abstract e Web of Science. 7 – MATRIZ CURRICULAR Com o advento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei no 9.394/96, espinha dorsal de toda legislação educacional brasileira, o diploma ficou desvinculado do exercício profissional. Em seu artigo 48, a LDB pôs termo à vinculação entre diploma e exercício profissional, estatuindo que os diplomas constituem-se “apenas” em prova da formação recebida por seus titulares. A partir da nova Lei há uma nova compreensão da matéria, haja vista a transição da excessiva rigidez dos currículos dos cursos superiores, formulados na vigência da legislação revogada pela nova LDB. Verificou-se, ao longo dos anos, que embora tenha assegurado uma semelhança formal entre os cursos de graduação de diferentes instituições por todo o país, a estrutura da legislação anterior, que estatuía os currículos mínimos, revelou-se ineficaz para garantir a qualidade desejada, além de desencorajar a inovação e a benéfica diversificação da formação oferecida. Assim, a orientação estabelecida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, relativamente ao ensino em geral e ao ensino superior em especial, apontou no sentido de assegurar maior flexibilidade na organização de cursos e carreiras, atendendo à crescente heterogeneidade tanto da formação prévia como das expectativas e dos interesses dos alunos. A nova LDB deixou claro, ainda, a necessidade de uma profunda revisão de toda a tradição que burocratizava 82 os cursos e se revelava incongruente com as tendências contemporâneas de considerar a boa formação no nível de graduação como uma etapa inicial da formação continuada. A necessidade de elaboração de diretrizes curriculares para os cursos de graduação em geral levou em conta diversos aspectos, mormente os de natureza socioeducacional e econômica, visto que a elaboração de novas diretrizes curriculares era uma exigência: a) da sociedade contemporânea, cujas necessidades sofrem rápidas transformações; b) do próprio mercado, em função, principalmente da propalada globalização da economia c) do perfil do graduando que se deseja formar; d) dos tipos de habilidades que os cursos superiores devem estimular, ensinar e desenvolver em seus alunos; e, e) da necessidade cada vez mais freqüente de conscientizar os estudantes sobre a importância da educação continuada. Do ponto de vista legal, a necessidade de elaboração de diretrizes curriculares para os cursos de graduação baseou-se: a) na Lei no 9.131/95, que, ao criar o Conselho Nacional de Educação (CNE), conferiu-lhe o atributo de deliberar sobre as diretrizes curriculares propostas pela Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (SESu/MEC) para os cursos de nível superior; b) na nova LDB, que, ao estabelecer no inciso II do artigo 53, que as instituições universitárias deveriam fixar o currículo de seus cursos com base nas diretrizes gerais pertinentes, eliminando dessa forma os currículos mínimos, que praticamente impediam quaisquer iniciativas de mudança promovidas pelas instituições de nível superior; e, c) no inciso II, do artigo 4o, do Decreto no 2.306, de 19 de agosto de 1997, que trata da integração entre a avaliação dos cursos de graduação e as diretrizes curriculares. Assim, em consonância com a modernidade, em 28 de dezembro de 2004 foram publicadas, no Diário Oficial da União, Seção I, Página 15, as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Ciências Contábeis, bacharelado, tendo por base, principalmente, as diretrizes e os princípios fixados pelos Pareceres CNE/CES 776, de 3/12/97, CNE/CES 583, de 4/4/2001, CNE/CES 67, de 11/3/2003, bem como o Parecer CNE/CES 289, de 6/11/2003, alterado pelo Parecer CNE/CES 269, de 16/09/2004, todos homologados pelo Ministro da Educação. As novas diretrizes curriculares nacionais para o curso de graduação em Ciências Contábeis contemplaram elementos de fundamentação essencial para esta área do conhecimento, e para a profissão de Contador, no intuito de desenvolver no estudante a capacidade de desenvolvimento intelectual e profissional autônomo e permanente. Também, as novas diretrizes promoveram formas de aprendizagem que contribuirão para a redução da evasão, e induziram à implementação de 83 programas de iniciação científica nos quais os alunos poderão desenvolver sua criatividade e análise crítica. Neste sentido o curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília, pautando-se pelas novas Diretrizes Curriculares, oferece uma sólida formação básica, preparando o futuro graduado para enfrentar os desafios das rápidas transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições de exercício profissional. Assim, aproveitando a flexibilidade garantida pela nova ordem legal, com base em excepcional criatividade que tem caracterizado sua atuação, bem como com base, principalmente, em sua responsabilidade institucional, a Universidade Católica de Brasília estabeleceu nova organização curricular para o Curso de Ciências Contábeis, expressa detalhadamente ao longo deste Projeto Pedagógico. Neste documento estão expressas as condições para a efetiva conclusão e integralização curricular, frisando que o regime acadêmico adotado pela Universidade Católica de Brasília é o sistema de créditos com matrícula por disciplina, com a adoção de pré-requisitos. O Curso de Graduação em Ciências Contábeis, Bacharelado, da Universidade Católica de Brasília contempla, em seu Projeto Pedagógico e em sua organização curricular, conteúdos que revelam conhecimento do cenário econômico e financeiro, nacional e internacional, de forma a proporcionar a harmonização das normas e padrões internacionais de contabilidade, em conformidade com a formação exigida pela Organização Mundial do Comércio e pelas peculiaridades das organizações governamentais, observado o perfil definido para o formando, atendendo aos seguintes campos interligados de formação: I - conteúdos de Formação Básica: estudos relacionados com outras áreas do conhecimento, sobretudo Administração, Economia, Direito, Métodos Quantitativos, Matemática e Estatística; II - conteúdos de Formação Profissional: estudos específicos atinentes às Teorias da Contabilidade, incluindo as noções das atividades atuariais e de quantificações de informações financeiras, patrimoniais, governamentais e nãogovernamentais, de auditorias, perícias, arbitragens e controladoria, com suas aplicações peculiares ao setor público e privado; III - conteúdos de Formação Teórico-Prática: Estágio Curricular Supervisionado, Atividades Complementares, Estudos Independentes, Conteúdos Optativos, Prática em Laboratório de Informática utilizando softwares atualizados para Contabilidade. 84 As disciplinas que contemplam os conteúdos acima referidos estão relacionadas no quadro a seguir: I - CONTEÚDOS DE FORMAÇÃO BÁSICA ÁREA DO CONHECIMENTO (Resolução CNE-CES 10/2004) DISCIPLINA Teoria Geral da Administração I Administração Finanças Corporativas I Finanças Corporativas II Introdução a Microeconomia Economia Introdução à Macroeconomia Introdução ao Mercado Financeiro Instituições de Direito Público e Privado Legislação Societária e Comercial Direito Legislação Tributária Legislação Trabalhista Matemática Aplicada às Ciências Sociais I Métodos Quantitativos e Matemática Aplicada às Ciências Sociais II Matemática Matemática Financeira Probabilidade e Estatística Estatística Econometria I Introdução à Educação Superior Outros Antropologia da Religião Ética SEMESTRE o 2 o 7 8º 2º 3º o 3 1º 2º 3º 4º 1º 2º 4º 3º 4º 1º o 5 o 6 TOTAL DE HORAS-AULA I CARGA HORÁRIA 60 h/a 60 h/a 60 h/a 60 h/a 60 h/a 60 h/a 60 h/a 60 h/a 60 h/a 60 h/a 60 h/a 60 h/a 60 h/a 60 h/a 90 h/a 120 h/a 60 h/a 60 h/a 1.170 h/a II - CONTEÚDOS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL ÁREA DO CONHECIMENTO DISCIPLINA (Resolução CNE-CES 10/2004) Teoria da Contabilidade Teoria da Contabilidade Noções de Atividades Matemática Financeira Atuariais Contabilidade Básica I Contabilidade Básica II Contabilidade Comercial Contabilidade Intermediária Quantificações de Contabilidade Avançada Informações Contabilidade de Custos Financeiras, Análise de Custos Patrimoniais, Governamentais e Não- Contabilidade Tributária Gestão Financeira e Orçamentária Governamentais Governamental Estrutura e Análise das Demonstrações Contábeis Contabilidade Governamental Auditoria Auditoria Contábil Perícia e Arbitragem Perícia Contábil e Arbitragem Controladoria Controladoria Outros Tópicos Especiais em Ciências Contábeis SEMESTRE CARGA HORÁRIA 6 o 60 h/a 4º 60 h/a 1 o 2 o 3 o 4 o 5 o 4 o 5 o 5 o 60 h/a 60 h/a 60 h/a 60 h/a 60 h/a 60 h/a 60 h/a 60 h/a o 60 h/a o 60 h/a o 60 h/a 90 h/a 60 h/a 90 h/a 60 h/a 5 6 6 8º 7º o 8 7º 85 TOTAL DE HORAS-AULA II 1.080 h/a III - CONTEÚDOS DE FORMAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA ÁREA DO CONHECIMENTO (Resolução CNE-CES 10/2004) DISCIPLINA SEMESTRE o CARGA HORÁRIA Estágio Curricular Supervisionado / Prática em Laboratório de Informática utilizando softwares atualizados de Contabilidade Contabilidade Tributária Contabilidade Governamental Perícia Contábil e Arbitragem Auditoria Contábil Controladoria Finanças Corporativas I Finanças Corporativas II Atividades Complementares e Estudos Independentes Atividades Complementares Conteúdos Optativos Disciplina Optativa I Disciplina Optativa II 6 7º 60 h/a 60 h/a Projeto de Pesquisa em Ciências Contábeis 7º 120 h/a Trabalho de Conclusão de Curso 8º 120 h/a Trabalho de Conclusão de Curso 5 o 6 7 o 8 o 8 7º 8º 60 h/a 60 h/a 60 h/a 30 h/a 30 h/a 30 h/a 30 h/a Não se aplica 180 h/a o TOTAL DE HORAS-AULA III 840 h/a TOTAL GERAL DE HORAS DO CURSO 3.030 h/a(*) (*) Já descontadas 60 horas/aula referentes à disciplina Matemática Financeira, que aparece em duplicidade, isto é, tanto no Grupo I (Métodos Quantitativos e Matemática) quanto no Grupo II (Noções de Atividades Atuariais). Relativamente à quantidade de horas, a Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, por meio da Resolução nº 2 de 18 de junho de 2007, dispôs sobre a carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. O seu artigo 2º, inciso II, determina que a duração dos cursos deverá ser estabelecida por carga horária total curricular, contabilizada em horas. No caso do curso de Ciências Contábeis, ficou estabelecida a carga horária mínima de 3.000 horas. O currículo 1751 do curso de Bacharelado em Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília possui a carga horária de 3.030 horas-aula. Em sua resolução nº 3, a mesma Câmara dispõe sobre os procedimentos a serem adotados para estabelecer a relação de carga horária, assim, consigna que a hora-aula é uma necessidade de organização acadêmica das instituições, além de uma relação trabalhista. Desta forma, a UCB atentando para o que determina a legislação trabalhista referente aos professores, e às necessidades emanadas pelo CNE, no que concerne à formação em graduação na modalidade presencial, estabeleceu os seguintes parâmetros: a) Portaria CNE/CES 261/2006, DOU 25/06/07 – 4 aulas x 60minutos = 240 minutos em 100 dias letivos = 3.600 horas; b) UCB – 4 aulas x 50 minutos = 200 minutos x 18 encontros = 3.600 minutos, ou 60 horas. 86 Além de um calendário acadêmico cuidadoso e que responde pela duração da formação, cada disciplina terá, de acordo com os Projetos Pedagógicos de Curso, tempo específico de estudo fora de sala de aula, garantindo assim o cumprimento do que determina o CNE,qualificando a formação do estudante. 7.1 – FLUXO DAS DISCIPLINAS E ESTRUTURA DA MATRIZ CURRICULAR Neste tópico será apresentada a organização curricular do curso de graduação em Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília, onde estarão estabelecidas as condições para a sua efetiva conclusão e integralização curricular. O regime acadêmico adotado pela Universidade Católica de Brasília é o sistema de créditos com matrícula por disciplina, com a adoção de pré-requisitos. A seguir apresentamos a estrutura da matriz curricular do Curso de Graduação em Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília, vigente a partir do segundo semestre de 2011, prevendo a integralização de 3.030 horas, ou 156 créditos, em 08 (oito) semestres, no turno noturno. O prazo mínimo para a integralização da carga horária é de 08 (oito) semestres, ao passo que o prazo máximo é de 14 (quatorze semestres): 87 a) Disciplinas Obrigatórias: Semestre Sequência Nome Di sciplina 1º 01 Contabilidade Bás ica I 1º 02 1º 1º Pré-requi sito(s) Créditos Horas Teóricas Laborat. Práti cas 4 60 0 0 60 Introdução ao Ensino Superior 8 120 0 0 120 03 04 Mat emátic a Aplicada às Ciêncais Sociais I Instit uições de Direito Público e Privado 4 4 60 60 0 0 0 0 60 60 2º 2º 2º 05 06 07 Contabilidade Bás ica II Teoria Geral da Administração I Mat emátic a Aplicada às Ciências Sociais II 01 02 02 03 4 4 4 60 60 60 0 0 0 0 0 0 60 60 60 2º 08 Legis lação Societ ária e Comercial 02 04 4 60 0 0 60 2º 09 Introdução a Microeconomia Total Segundo Semestre 02 4 20 60 0 0 60 300 3º 3º 10 11 Contabilidade Comercial Introdução a Macroeconomia 05 4 4 60 60 0 0 0 0 60 60 3º 12 Probabilidade e Estatística 4 60 0 0 60 3º 3º 13 14 Legis lação Tribut ária Introdução ao Merc ado Financeiro 4 4 60 60 0 0 0 0 60 60 4º 4º 4º 15 16 17 Contabilidade Intermediária Contabilidade de Custos Economet ria I 05 05 12 4 4 4 60 60 30 0 0 30 0 0 30 60 60 90 4º 18 Legis lação Trabalhista 04 4 60 0 0 60 4º 19 Mat emátic a Financeira Total Quarto Semestre 14 4 20 60 0 0 60 330 5º 5º 20 21 Contabilidade Avançada Análise de Cus tos 10 16 4 4 60 60 0 0 0 0 60 60 5º 22 Contabilidade Tributária 10 4 60 0 60 120 5º 5º 23 24 Gestão Financeira e Orçamentária Governamental Antropologia da Religião 05 4 4 60 60 0 0 0 0 60 60 6º 25 Teoria da Contabilidade 15 4 60 0 0 6º 26 Estrutura e Análise das Demonstraç ões Cont ábeis 15 4 60 0 0 60 6º 6º 27 28 Contabilidade Governamental Ética 5º 4 4 60 60 0 0 60 0 120 60 6º - 4 20 60 0 0 60 360 4 4 60 30 0 30 60 30 120 90 Total P rimeiro Semestre 20 02 04 Total Terceir o Semestre 300 20 300 20 Total Quinto Semestr e Disciplina Optativa I Total Sexto Semestr e 10 360 60 7º 7º 29 30 Perícia Contábil e Arbit ragem Finanças Corporativas I 08 19 7º 31 Tópicos Especiais em Ciências Contábeis 25 4 60 0 0 60 7º 7º 32 - Projeto de Pesquisa em Ciências Contábeis Disciplina Optativa II 25 2 4 30 60 0 0 90 0 120 60 8º 33 Audit oria Contábil 20 6 60 30 30 8º 34 Finanças Corporativas II 30 4 30 30 30 90 8º 8º 35 36 Controladoria Trabalho de Conclusão de Curso - Ciências Contábeis Total Oitavo Semestre 21 32 6 2 60 30 30 0 30 90 120 120 Total Sétimo Semestre 18 Total 18 26 18 450 120 450 88 b) Disciplinas Optativas Disciplinas Optativas do Currícul o Optativa Optativa Optativa Optativa Optativa Optativa Optativa Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS 4 60 0 0 60 Tópicos de Matemática Empreendedorismo e Inovação 4 4 60 60 0 0 0 0 60 60 4 4 60 60 0 0 0 0 60 60 Teoria Geral da Adminis tração I I Contabilidade Aplic ada às Instituiç ões Financeiras 06 10 Contabilidade Aplic ada à Atividade Agropecuária 10 4 60 0 0 60 05 4 4 60 60 0 0 0 0 60 60 Optativa Transparência e Responsabilidade Fiscal Orç amento Empresarial Optativa Optativa Econometria II Economia Brasileira Contemporânea 17 4 4 30 45 30 0 30 30 90 75 Optativa Finanças Públicas 11 4 60 0 0 60 Optativa Optativa Optativa Contabilidade Social História do Pensamento Ec onômico 11 4 4 60 45 0 0 0 30 60 75 4 4 45 60 0 0 30 0 75 60 Optativa Optativa Optativa Optativa Optativa Optativa Optativa Optativa Optativa Optativa Optativa Optativa Optativa Optativa Optativa Optativa Optativa Optativa Optativa Optativa Optativa Optativa História Econômica Geral Microeconomia I 07 Macroeconomia I 11 09 4 60 0 0 60 Formação Econômica do Brasil Administração Pública 4 4 45 60 0 0 30 0 75 60 Psicologia nas Organizaç ões 4 60 0 0 60 Administração de Pessoas I Organizações, Sistemas e Processos 4 4 60 60 0 0 0 0 60 60 Contabilidade Gerencial 4 60 0 0 60 Marketing I Gestão do Conhecimento 10 4 4 60 60 0 0 0 0 60 60 Gestão de Pequenas Empresas 4 60 0 0 60 Planejamento e Gestão de Projetos Sociologia Geral Inglês I nstrument al Aplicado às Ciências Sociais Aplicadas 4 4 4 60 60 60 0 0 0 0 0 0 60 60 60 Teoria Cont ábil do Luc ro 20 4 60 0 0 60 Anális e de Liquidez Elaboração e Análise de Projetos de I nves timento 20 19 4 4 60 60 0 0 0 0 60 60 Sistemas de Inf ormações Contábeis 10 4 60 0 0 60 Contabilidade Aplic ada às Sociedades Cooperativas Contabilidade Aplic ada às Organizações do Terceiro Setor 10 10 4 4 60 60 0 0 0 0 60 60 Estratégia Financeira 20 História do Pensamento Contábil 4 60 0 0 60 4 60 0 0 60 89 Relativamente à estrutura curricular do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília é importante observar que a coluna “CARGA HORÁRIA” se apresenta subdividida em três campos: Teórica, Prática e Laboratório. As aulas Teóricas e de Laboratório correspondem, ambas, a 15 h/a ou 01 crédito. Entende-se por Aulas Teóricas o conjunto de atividades realizadas no espaço da sala de aula convencional, envolvendo professor e aluno, tendo por base conteúdos programáticos relacionados ao estudo das teorias e seus desdobramentos, com material de apoio. Entende-se por Aulas de Laboratório o conjunto de atividades desenvolvidas em espaços específicos, equipados com materiais didáticopedagógicos que têm por função básica propiciar ao aluno oportunidades de realizar experiências, treinamentos, observações e análises científicas, de modo a consolidar a aprendizagem de determinados conteúdos curriculares. Em relação às aulas Práticas, não há relação entre o número de horas de aulas de laboratório e o número de créditos. Entende-se por Aulas Práticas o conjunto de atividades desenvolvidas pelos alunos, relacionadas às estratégias de observação e de práticas de estágios curriculares, orientadas pelo professor regente da disciplina. São atividades próprias de determinadas disciplinas que requerem o contato com o campo da atividade profissional da formação do aluno, as quais enriquecem, sobremaneira, o conhecimento produzido pelo mesmo a partir dos enfoques teóricos trabalhados em sala de aula ou em laboratórios. 7.2 – EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS PRIMEIRO SEMESTRE CONTABILIDADE BÁSICA I EMENTA A Contabilidade e o Contador. Tomada de decisão. A função do profissional contábil. Objetivos da contabilidade. Contabilidade como profissão. Aplicação da contabilidade. Usuários da informação contábil. Para quem é mantida a contabilidade. Campo de atuação da Contabilidade. Relatórios contábeis e seus objetivos. Patrimônio: conceito, composição, representação. Balanço patrimonial. Várias definições de capital. Balanço Patrimonial. Ativo. Passivo. Patrimônio Líquido. Procedimentos contábeis básicos segundo o método das partidas dobradas. Contas e Planos de Contas. Escrituração Contábil: método, livros contábeis (diário e razão), lançamentos, fórmulas de lançamento. Variações do Patrimônio Líquido. Receitas e Despesas. Regime de competência. Regime de Caixa. Apuração do resultado do exercício. Demonstração do Resultado do Exercício. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Equipe de Professores da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP. Contabilidade Introdutória. 11.ed. São Paulo: Atlas, 2010. 90 Equipe de Professores da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP. Contabilidade Introdutória- Livro de Exercícios. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 15ª ed. São Paulo: Atlas, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2009. MARION, José Carlos. Contabilidade Básica – Livro de exercícios. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2010. MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial – Livro de Exercícios. 9.ed. São Paulo: Atlas, 2010. LEITE, Helio de Paula. Contabilidade para Administradores. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 1997. STICKNEY & WEIL; Contabilidade Financeira, 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2001. INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO SUPERIOR EMENTA O estudante e seu contexto sócio-histórico. Linguagem e Ciência: uma construção histórica. O texto acadêmico-científico e suas condições de produção e de recepção: a construção de sentido e procedimentos técnicos e metodológicos. A autoria e seus efeitos: a construção de espaços de autonomia e criatividade. Cultura digital: novas práticas de leitura, de escrita e de construção do conhecimento. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DUARTE JÚNIOR, J. F. . O que é realidade. São Paulo, SP: Brasiliense, 1994. FOUREZ, G. A construção das ciências: introdução à filosofia e à ética das ciências. São Paulo: UNESP, 1995. GARCEZ, L. H. Técnica de redação: o que é preciso saber para bem escrever. São Paulo: Martins Fontes, 2001. MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamento, resumos, resenhas. 11ª. ed. São Paulo: Atlas, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARBOSA, S. A. M. & AMARAL, E. Redação: escrever é desvendar o mundo. 19. ed. Campinas: Papirus, 2008. v. 1. 180 p. CARVALHO, M.C.R [et al.]. Manual para apresentação de trabalhos acadêmicos.3a. ed. Brasília: [s.n.], 2010. (disponível gratuitamente em PDF no sítio da UCB Biblioteca) KOCH, I. V. Ler e compreender os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006. KOCHE, J. C. Fundamentos de Metodologia Científica. Petrópolios: Vozes, 2006 – ISBN 85-326-180-49. KUHN, T.S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 2007. SANTOS, B. S.. Um discurso sobre as ciências. Porto: Afrontamento: 2002. 91 MATEMÁTICA APLICADA ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS I EMENTA Equações e inequações. Funções. Limite e continuidade. Derivadas para funções de uma variável. Regra da Cadeia e derivação de funções implícitas. Integrais para funções com uma variável. Aplicações para as Ciências Sociais Aplicadas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHIANG, Alpha C. Matemática para economistas. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 2005. MORETTIN, Pedro A. Cálculo função de uma e várias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2005. WEBER, Jean. Matemática para economia e administração. São Paulo: Harbra, 1986. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994. v. 1. LEITHOLD, Louis.; PATARRA, Cyro de Carvalho; SALIM, Jean Jacques (Rev.). Matemática aplicada à economia e administração. São Paulo: Harbra, 2001. MUNEM, Mustafa A.; FOULIS, David J. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 1982. v. 1. SILVA, Sebastião Medeiros da; SILVA, ELIO Medeiros da; SILVA, Ermes Medeiros da. Matemática para os cursos de economia, administração, ciências contábeis. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999. SIMON, Carl P.; BLUME, Lawrence. Matemática para economistas. São Paulo: Artmed, 2004. INSTITUIÇÕES DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO EMENTA Noções de Direito. Estudo das normas e princípios fundamentais do direito público e do direito privado, e, dos principais institutos que compõem o ordenamento jurídico nacional. Apresentação do Estado. Noções de direito público e privado. Noções de Direito Constitucional. Noções de Direito Administrativo. Noções de Direito Penal. Noções de Direito Civil. Noções de Direito Empresarial. Noções de Organização do Poder Judiciário. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRANCATO, Ricardo Teixeira. Instituições de Direito Público e Privado. 11.ed. São Paulo: Saraiva, 1998. DOWER, Nelson Godoy B. – Instituições de Direito Público e Privado. 9.ed. São Paulo: Nelpa, 1999. FÜHRER, Maximilianus C. A. e MILARÉ, Edis – Manual de Direito Público e Privado. 13. Ed. São Paulo: Revista dos Tribunais. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FÜHRER, Maximilianus Cláudio Américo – Resumo de Direito Civil. 28. ed. São Paulo, 2003. 92 FÜHRER, Maximilianus Cláudio Américo. (Empresarial) - 30. ed. São Paulo, 2003. Resumo de Direito Comercial MARTINS, Sergio Pinto – Instituições de Direito Público e Privado. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2002. PINHO, Ruy Rebello e NASCIMENTO, Amauri Mascaro – Instituições de Direito Público e Privado: Introdução ao Estudo do Direito e Noções de Ética Profissional. 22.ed. São Paulo: Atlas, 2000. RIOS, Josué Oliveira. Guia dos seus direitos. 12.ed. São Paulo: Editora Globo, 2002. SEGUNDO SEMESTRE CONTABILIDADE BÁSICA II EMENTA Registros das operações de desembolsos que se transformarão em despesas e passivos que se transformarão em receitas: Receitas e Despesas Antecipadas. Demonstração do Resultado do Exercício. Variações do Patrimônio Líquido; Operações com Mercadorias; Contas e Planos de Contas. Balanço Patrimonial; Demonstração do Resultado do Exercício. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Equipe de Professores da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP. Contabilidade Introdutória. 11.ed. São Paulo: Atlas, 2010. Equipe de Professores da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP. Contabilidade Introdutória- Livro de Exercícios. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 15ª ed. São Paulo: Atlas, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2009. MARION, José Carlos. Contabilidade Básica – Livro de exercícios. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2010. MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial – Livro de Exercícios. 9.ed. São Paulo: Atlas, 2010. LEITE, Helio de Paula. Contabilidade para Administradores. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 1997. STICKNEY & WEIL; Contabilidade Financeira, 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2001. TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I EMENTA Administração e suas perspectivas. Antecedentes históricos da Administração. Administração Cientifica. Teoria Clássica da Administração. Teoria das Relações Humanas. Teoria Neoclássica da Administração. Administração por Objetivos. 93 BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Campus, 2005. MORAES, Anna Maris Pereira. Iniciação ao estudo da administração. São Paulo: Makron, 2005. SILVA, Reinaldo O da. Teorias da administração. São Paulo: Pioneira, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FERREIRA, Ademir Antônio, et. al. Gestão empresarial: de Taylor aos nossos dias. Pioneira, São Paulo, 2002. MAXIMIANO, Antònio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Atlas, 2000. MEGGINSON, Leon; MOSLEY, Donald C.; PIETRI JR, Paul H. Administração: conceitos e aplicações. São Paulo, Habra, 1998 MORAES, Anna Maris Pereira. Iniciação ao estudo da administração. São Paulo: Makron, 2005. MOTTA, Fernando C. Prestes et. all. Teoria geral da administração. São Paulo: Thomson, 2004. MATEMÁTICA APLICADA ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS II EMENTA Matrizes, determinantes e sistemas de equações lineares. Funções com duas ou mais variáveis. Derivadas parciais. Máximos e mínimos. Otimização restrita e irrestrita. Aplicações para as Ciências Sociais Aplicadas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANTON, Howard; RORRES, Chris. Álgebra linear com aplicações. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001 MORETTIN, Pedro A. Cálculo função de uma e várias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2005. WEBER, Jean. Matemática para economia e administração. São Paulo: Harbra, 1986. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOLDRINI, José Luiz. Álgebra Linear. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1986. LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994. v. 2. MUNEM, Mustafa A.; FOULIS, David J. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 1982. v. 2. SIMON, Carl P.; BLUME, Lawrence. Matemática para economistas. São Paulo: Artmed, 2004. WEBER, Jean. Matemática para economia e administração. São Paulo: Harbra, 1986. 94 LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA E COMERCIAL EMENTA Direito Empresarial (conceito, origem, histórico, fontes e autonomia). Empresário individual. Empresa. Registro de empresa, livros comerciais. Sociedades Comerciais (conceitos, natureza, características, personalidade jurídica, classificação). Sociedades por Quotas de Responsabilidade Limitada e Sociedades Anônimas (conceitos, características, transformações, dissolução, liquidação, extinção etc.). Defesa da Concorrência (CADE). Títulos de Crédito (letras de câmbio, nota promissória, cheque, duplicata etc.). Contratos Mercantis (compra e venda mercantil, Alienação Fiduciária, Leasing, Franchising, Factoring, Fiança, Penhor etc.). Falência e Concordata (Teoria Geral, conceitos, características, distinções, legislação etc.). BIBLIOGRAFIA BÁSICA RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Curso de Direito Empresarial. Salvador: Juspodivm, 2009. COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. São Paulo: Saraiva. REQUIÃO, Rubens, Curso de Direito Comercial. São Paulo: Saraiva. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MARTINS, Fran. Contratos e Obrigações Comerciais. Rio de Janeiro: Forense. MAMEDE, Gladstone. Direito Empresarial Brasileiro: Direito Societário: Sociedades Simples e Empresárias. v.02. 2ed. São Paulo: Atlas. 2007. FAZZIO JUNIOR, Waldo. Manual de Direito Comercial. São Paulo: Atlas. COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial. São Paulo: Saraiva. MAMEDE, Gladston. Títulos de Crédito. São Paulo: Atlas. INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA I EMENTA Introdução a problemas econômicos; modo de raciocínio de um economista; Economia como ciência. Funcionamento dos mercados: demanda, oferta, preços, equilíbrio, bem-estar e eficiência dos mercados, elasticidade e suas aplicações. Políticas econômicas do governo: controle de preços, tributação. Externalidades e bens públicos. Custos de produção. Estruturas de mercado: concorrência perfeita, monopólio, oligopólio e concorrência monopolística. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MANKIW, N G. Introdução à economia. Tradução da 3a edição Norte-Americana. Thomson Pioneira. São Paulo. 2004. PINDYCK, R. S. e Rubinfeld, D. L. Microeconomia. 6ª Edição. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2005. STIGLITZ, J & WALSH, C. Introdução à Microeconomia. Rio de Janeiro: Campus, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BESANKO, DAVID e BRAEUTIGAM, RONALD R. Microeconomia. Rio de Janeiro: LTC, 2004 95 FERGUSON, C.E. Microeconomia. 10ª Edição. Rio de Janeiro. Ed. ForenseUniversitária. 1987. MANSFIELD, E. e Yoke G. Microeconomia. São Paulo. Ed. Saraiva. 2006. PINHO, Diva Benevides. Manual de Economia Equipe de professores da USP. 5ª Edição. São Paulo: Saraiva. 2004. VARIAN, Hal R. Microeconomia – princípios básicos – uma abordagem moderna. 7ª Edição. Rio de Janeiro: Campus, 2006. TERCEIRO SEMESTRE CONTABILIDADE COMERCIAL EMENTA Noções de comércio e instituições comerciais. Classificações de sociedades. Plano de Contas. Constituição das empresas Comerciais (parte jurídica e parte contábil). Operações Típicas em Empresas Comerciais. Impostos e Taxas sobre vendas. Operações com Mercadorias. Apuração do resultado. Operações Financeiras. Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa. Folha de Pagamento. Ativo Fixo. Depreciação. Operações entre Matriz e Filial. Aspectos Fiscais e Legais da Contabilidade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA IUDICIBUS, Sérgio de. MARION, José Carlos. Contabilidade Comercial: Atualizado Conforme Lei n. 11.638/07 e Lei n. 11.941/09. 9.ed. São Paulo: Atlas, 2010. FAVERO, Hamilton Luiz, LONARDONI, Mário, SOUZA, Clóvis de, TAKAKURA, Massakazu. Contabilidade: Teoria e Prática. Volume 1. 5.ed. São Paulo : Atlas, 2009. FAVERO, Hamilton Luiz, LONARDONI, Mário, SOUZA, Clóvis de, TAKAKURA, Massakazu. Contabilidade: Teoria e Prática. Volume 2. 1.ed. São Paulo : Atlas, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FRANCO, Hilário. Contabilidade Comercial. 13.ed. São Paulo: Atlas, 1996. IUDICIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de Contabilidade das Sociedades Por Ações: Aplicável Também às Demais Sociedades. 7.ed. São Paulo. Atlas, 2007. IUDICIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de Contabilidade das Sociedades Por Ações: Aplicável Também às Demais Sociedades – Complemento. 2.ed. São Paulo. Atlas, 2009. RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Comercial Fácil. 16.ed. São Paulo: Saraiva, 2009. SOUZA, Acilon Batista de. Contabilidade de Empresas Comerciais. 1.ed. São Paulo: Atlas, 2002. 96 INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA EMENTA Quantificando a renda nacional; calculando o custo de vida; produção e crescimento; poupança e investimento; taxa natural de desemprego; causas e custos da inflação; fluxos internacionais de bens e capital; determinação da taxa de câmbio; oferta e demanda de fundos emprestáveis; como políticas e eventos afetam uma economia aberta. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BLANCHARD, O. Macroeconomia .4ª ed. São Paulo. Pearson Prentice Hall, 2007. MANKIW, N G. Introdução à economia. Tradução da 3a edição Norte-Americana. Thomson Pioneira. São Paulo. 2004. STIGLITZ, J & WALSH, C. Introdução à Macroeconomia. Rio de Janeiro: Campus, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARVALHO, José L; GWARTNEY, James; STROUP, Richard L; e SOBEL, Russel S; Fundamentos de Economia: Volume 1: Macroeconomia. São Paulo; Editora Cengage Learning, 2008. GREMAUD, Amauri Patrick; MOTOYA DIAS, Maria Dolores; AZEVEDO, Paulo Furquim; e TONETO JÚNIOR, Rudinei. Introdução a Economia. São Paulo: Editora Atlas, 2007 PINHO, Diva Benevides. Manual de Economia Equipe de professores da USP. 5ª Edição. São Paulo: Saraiva. 2004. SHEFFRIN, S.; O'SULLIVAN, A.; NISHIJIMA, M. Introdução à Economia: Princípios e Ferramentas. Prentice Hall Brasil, 2004. SOUZA, Nali de Jesus de. Economia Básica. 1ª Edição. São Paulo: Atlas, 2007. PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA EMENTA Conceitos de Estatística, Coleta de dados, Técnica de Amostragem, Distribuição de Freqüência, gráficos, tabelas, medidas de posição e dispersão, medidas de assimetria e curtose, Introdução à Probabilidade, Distribuições Amostrais, Funções de Probabilidade, Distribuições Discretas: de Bernoulli, Binomial, Poisson e Geométrica; Distribuições Contínuas: Uniforme, Normal e Exponencial, Intervalo de Confiança, Teste de Hipótese. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de estatística. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1996. FREUND, John E.; SIMON, Gary A.; FARIAS, Alfredo Alves de (Trad.). Estatística aplicada: economia, administração e contabilidade. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000. 404 p. TRIOLA, Mario F. Introdução A Estatística. 10ª Edição: LTC, 2008. 97 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BUSSAB, Wilton de Oliveira; MORETTIN, Pedro A. Estatística Básica. 4. ed. São Paulo: Atual, 1987. LARSON, Ron; FARBER, Elizabeth; PATARRA, Cyro de Carvalho (Trad.). Estatístca Aplicada. 2.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. 476 p MAGALHÃES, Marcos Nascimento; LIMA, Antonio Carlos Pedroso de. Noções de probabilidade e estatística. 6. ed. São Paulo: Edusp, 2005. STEVENSON, William J. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo: Harbra, 1986. WITTE, Robert S.; WITTE, John S. Estatística. 7. ed Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2005. 486 p. LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA EMENTA Atividade financeira do Estado. Noções elementares de Direito e de Direito Tributário. Fontes do Direito Tributário. Sistema Tributário Nacional. Limitações ao poder de tributar. Elementos do tributo. Conceito e elementos da obrigação tributária. Crédito tributário. Extinção do crédito tributário. Suspensão do crédito tributário. Exclusão do crédito tributário. Planejamento tributário. Administração tributária. Defesas fiscais do contribuinte. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Código Tributário Nacional – Atualizado. CARRAZA, Roque Antônio. Curso de direito constitucional tributário. São Paulo: Malheiros. MACHADO, Hugo de Brito: Curso de Direito Tributário. São Paulo: Malheiros. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Constituição Federal – Atualizada. BALEEIRO, Aliomar. Direito tributário brasileiro. Rio de Janeiro: Forense. BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito financeiro e tributário. São Paulo: Saraiva. CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. São Paulo: Saraiva. CASSONE, Vittorio. Direito tributário. São Paulo: Atlas. INTRODUÇÃO AO MERCADO FINANCEIRO EMENTA Introdução ao Mercado Financeiro: principais papéis e serviços prestados, instituições e funcionamento; Sistema Financeiro Nacional: instituições e funcionamento; Noções de Fundos de Investimento e Investidores Institucionais; Títulos de Renda Fixa: principais papéis, Tesouro Direto, duração, maturidade, risco e rentabilidade; Noções de Mercado de Ações: bolsa de valores, como negociar, tipos de papéis e operações, riscos, participantes do mercado, regulação e autoregulação; Noções de Análise Fundamentalista; Análise Gráfica de ações; Noções de Derivativos Financeiros: mercado de opções, futuro e a termo; Introdução às Estratégias de Investimento em Ações: operações e estratégicas básicas, 98 diversificação, principais instrumentos, pré-requisitos para operar em bolsa (documentação necessária, relação do investidor com a corretora, normas básicas) home broker x operações por telefone ou presenciais, custos de operação; Entidades Auto-Reguladoras; Certificações para Operar/Trabalhar no Mercado. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. 8ª Edição. São Paulo: Atlas, 2008. CAVALCANTE FILHO, Francisco da Silva e MISUMI, Jorge Yoshio. Mercado de Capitais. Rio de Janeiro: Campus 2001. PINHEIRO, Juliano Lima. Mercado de Capitais – Fundamentos e Técnicas. 3ª edição. São Paulo: Atlas, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDREZO, Andrea F. Mercado Financeiro: aspectos históricos e conceituais. Thomson Learning, 2002. BERK, Jonathan. DEMARZO, Peter. Finanças de Empresas. Bookman, 2008. FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro: produtos e serviços. 15ª Edição. Rio de Janeiro: Qualitymark. 2005. MARINS, André C. Mercado de Derivativos e Análise de Risco. MAS, 2004. ROSS, Stephen A., Westerfield, Randolph W. e Jaffe, Jeffrey. Administração Financeira. 2ª Edição: Atlas, 2002. QUARTO SEMESTRE CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA EMENTA Provisões. Provisões para Despesas e Perdas. Provisões para Redução ou Retificação do Ativo. Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa. Provisões versus Reservas. Ativo Imobilizado. Depreciação. Amortização. Exaustão. Ativos Intangíveis. Operações Financeiras. Juros Sobre o Capital Próprio. Contribuição Social sobre o Lucro. Provisão para o Imposto de Renda. Aspectos Intermediários das Demonstrações Contábeis: Balanço Patrimonial. Demonstração do Resultado do Exercício. Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. Demonstração dos Fluxos de Caixa.Demonstração do Valor Adicionado. Notas Explicativas e Outras Evidenciações.. BIBLIOGRAFIA BÁSICA IUDICIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de Contabilidade das Sociedades Por Ações: Aplicável Também às Demais Sociedades. 7.ed. São Paulo. Atlas, 2007. IUDICIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de Contabilidade das Sociedades Por Ações: Aplicável Também às Demais Sociedades – Complemento. 2.ed. São Paulo. Atlas, 2009. 99 IUDICIBUS, Sérgio de & MARION, José Carlos. Contabilidade Comercial. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FAVERO, Hamilton Luiz, LONARDONI, Mário, SOUZA, Clóvis de, TAKAKURA, Massakazu. Contabilidade: Teoria e Prática. Volume 1. 5.ed. São Paulo : Atlas, 2009. FAVERO, Hamilton Luiz, LONARDONI, Mário, SOUZA, Clóvis de, TAKAKURA, Massakazu. Contabilidade: Teoria e Prática. Volume 2. 1.ed. São Paulo : Atlas, 1997. MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 15ª ed. São Paulo: Atlas, 2009. RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Intermediária 3. 2ed. São Paulo: Saraiva, 2009. SCHMIDT, Paulo. SANTOS, José Luiz dos. Contabilidade Societária. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2009. CONTABILIDADE DE CUSTOS EMENTA Função da Contabilidade de custos. Terminologia e conceitos fundamentais em contabilidade de custos. Princípios Contábeis Aplicados a Custos. Classificação dos custos e métodos de apropriação tradicionais. Avaliação de estoques. Conceitos de custos. Procedimentos básicos da contabilidade de custos. Métodos de Custeio: apuração de custos de produção, matérias primas e mão-de-obra. Margem de contribuição. Sistema de custeio e de acumulação. Modelos que serão base para formação do preço de venda. Custeio Baseado em Atividades. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MAHER, Michael. Contabilidade de Custos: Criando Valor para a Administração. São Paulo: Atlas, 2001. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos: Livro Texto. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 2003. MARTINS, Eliseu; ROCHA, Welington. Contabilidade de Custos: livro de exercícios. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HORNGREN, Charles T. FOSTER, George. DATAR, Srikant. Contabilidade de custos. Vol.1. 11.ed. São Paulo: Pearson, 2004. HORNGREN, Charles T. FOSTER, George. DATAR, Srikant. Contabilidade de custos. Vol.2. 11.ed. São Paulo: Pearson, 2004. LEONE, George S. G. Curso de Contabilidade de Custos. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2009. LEONE, George S. G. Curso de Contabilidade de Custos. Livro de Exercícios. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2000. RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade de Custos. São Paulo: Saraiva, 2009. 100 ECONOMETRIA I EMENTA Modelo de regressão linear simples. Estimação por Mínimos Quadrados Ordinários. A hipótese de normalidade. Testes de hipóteses e intervalos de confiança. Inferências estatísticas ao modelo de regressão linear. Modelo de regressão linear múltipla. Análise de variância. Formas funcionais. Violações dos pressupostos clássicos de regressão linear: multicolinearidade, heterocedasticidade e autocorrelação serial. Aplicações empíricas usando programas econométricos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GUJARATI, D. N. Econometria Básica, 4ª edição. Campus, 2006. PINDYCK, R. S. e RUBINFELD, D. L. Econometria, Editora Campus, 2004. WOOLDRIDGE, J. M. Introdução à Econometria: uma Abordagem Moderna. Tomson, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR STOCK, J. H. e WATSON, M. W. Econometria. Pearson, 2004. KENNEDY, P. Manual De Econometria, 6ª Edição, Editora Campus, 2009. MADDALA, G. S. Introdução a Econometria, Editora LTC, 2003. LEMOS, A. e MYNBAEV, K. T. Manual De Econometria, Editora FGV, 2004. HILL, C.; GRIFFITHS, W. e JUDGE, G. Econometria, 2ª edição, Saraiva, 2003. LEGISLAÇÃO TRABALHISTA EMENTA Introdução ao Direito do Trabalho. Direito do Trabalho e sua evolução. O Ordenamento Jurídico. O Direito Individual do Trabalho: Contrato de Trabalho. Tipos e normas jurídicas. Conceito de empregador. Suspensão e interrupção do trabalho. Jornada de trabalho. Repouso semanal e férias. Extinção do contrato de trabalho. Verbas recisórias e aviso prévio. Previdência Social, FGTS e PIS. O Direito Coletivo do Trabalho. Direito Público do Trabalho. Direito Sindical. Justiça do Trabalho. BIBLIOGRAFIA BÁSICA OLIVEIRA, Aristeu. Manual de Prática Trabalhista. 43ª ed. São Paulo: Atlas, 2009. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. São Paulo: 25. ed. São Paulo: LTR, 1999. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho: história e teoria geral do direito do trabalho relações individuais e coletivas do trabalho. 21.ed. São Paulo: Saraiva, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Constituição da República Federativa do Brasil – Atualizada. RUSSOMANO, Mozart Victor. Curso de Direito do Trabalho. 9.ed. Curitiba: Juruá, 2002. CAMPANHOLE, Adriano. CAMPANHOLE, Hilton Lobo. Consolidação das Leis de Trabalho - CLT. 108.ed. São Paulo: Atlas, 2004. 101 DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho.2ª ed. São Paulo: LTR, 2003. SUSSEKIND, Arnaldo. Curso de direito do trabalho. 2ª ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2004. MATEMÁTICA FINANCEIRA EMENTA Capitalização simples: juros, valor presente e valor futuro. Desconto simples: racional, comercial e bancário. Capitalização composta: juros, valor presente e valor futuro. Operações com taxas de juros. Capitalização e desconto de fluxos de caixa: séries uniformes, cálculo do valor atual e do valor futuro de séries póstecipadas, antecipadas, diferidas. Perpetuidades. Sistemas de amortização de empréstimos e financiamentos: SAC, SAF e SACRE. BIBLIOGRAFIA BÁSICA LAPPONI, J.C. Matemática financeira usando Excel: como medir criação de valor. São Paulo: Lapponi Treinamento e Editora, 2002. MATHIAS, W.F. e GOMES, J.M. Matemática financeira. São Paulo: Atlas, 1993. PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática financeira objetiva e aplicada. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ASSAF NETO, Alexandre. Matemática Financeira e suas aplicações. 6. edição, São Paulo: Atlas, 2003. KUHNER, Osmar Leonardo e BAUER, Udibert Reinoldo. Matemática financeira aplicada e análise de investimentos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001. MERCHEDE, Alberto. Matemática financeira para usuários do Excel e da calculadora. São Paulo: Atlas, 2001. SAMANEZ, Carlos P. Matemática Financeira: Aplicações à Análise de Investimentos - 3ª ed. 2007, Prentice Hall. VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática Financeira. Ed. Atlas . 3ª edição: São Paulo, 2000. QUINTO SEMESTRE CONTABILIDADE AVANÇADA EMENTA Avaliação de Investimentos. Método do Custo. Método da Equivalência Patrimonial. Consolidação de Balanços. Coligadas. Equiparadas. Controladas. Investimentos Permanentes no Exterior. Transações entre Partes Relacionadas. Reestruturações Societárias. Incorporação. Fusão. Cisão. Aspectos Fiscais. Reservas e Retenções de Lucro. Ações. Debêntures. Dividendos. Ajustes de Avaliação Patrimonial. Aspectos Avançados das Demonstrações Contábeis. Balanço Patrimonial. Demonstração do Resultado do Exercício. Demonstração dos Lucros ou Prejuízos 102 Acumulados. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. Demonstração do Fluxo de Caixa. Demonstração do Valor Adicionado. Notas Explicativas e Outras Evidenciações. BIBLIOGRAFIA BÁSICA IUDICIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens. SANTOS, Ariovaldo dos. Manual de Contabilidade Societária: Aplicável a todas as Sociedades de Acordo com as Normas Internacionais e do CPC. São Paulo. Atlas, 2010. FIPECAFI. ERNEST & YOUNG. Manual de Normas Internacionais de Contabilidade: IFRS versus Normas Brasileiras. 2.ed. São Paulo. Atlas, 2010. IUDICIBUS, Sérgio de & MARION, José Carlos. Contabilidade Comercial: Atualizado Conforme Lei n. 11.638/07 e Lei n. 11.941/09. 9.ed. São Paulo: Atlas, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HOOG, Alberto Zappa. Lei das Sociedades Anônimas - Inclusas as Modificações da Lei 11.638/07, da Lei 11.941/09 - Deliberações da CVM referente à Reforma na Lei 6.404/76. 2.ed. Curitiba: Juruá. RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Avançada. 2ed. São Paulo: Saraiva, 2009. MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 15.ed. São Paulo: Atlas, 2009. OLIVEIRA, Luís Martins. PEREZ JÚNIOR, José Hernandez. Contabilidade Avançada: Textos e Testes com as Respostas. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2009. SCHMIDT, Paulo. SANTOS, José Luiz dos. Contabilidade Societária. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2009. ANÁLISE DE CUSTOS EMENTA Conceitos e nomenclaturas utilizados em Custos. Utilização de custos no processo decisório. Relações Custo-Volume-Lucro. Margem de Contribuição. Ponto de Equilíbrio. Custeamento da produção: Responsabilidade e Atividades. Custos para controle. Determinação do preço de venda. Análise dos custos e relatórios. Sistemas de custos. Gestão estratégica de custos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MAHER, Michael. Contabilidade de Custos: Criando Valor para a Administração. São Paulo: Atlas, 2001. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos: Livro Texto. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 2003. MARTINS, Eliseu; ROCHA, Welington. Contabilidade de Custos: livro de exercícios. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ATKINSON, Anthony A, BANKER, Rajiv D., KAPLAN, Robert S. YOUNG S. Mark. Contabilidade Gerencial. 2ed. São Paulo: Atlas, 2008. SANTOS, Joel J. Contabilidade e Análise de Custos: Modelo Contábil. Métodos de Depreciação. ABC - Custeio Baseado em Atividades. Análise Atualizada de Encargos Sociais sobre Salários. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2009. 103 HORNGREN, Charles T. FOSTER, George. DATAR, Srikant. Contabilidade de custos. Vol.1. 11.ed. São Paulo: Pearson, 2004. HORNGREN, Charles T. FOSTER, George. DATAR, Srikant. Contabilidade de custos. Vol.2. 11.ed. São Paulo: Pearson, 2004. BRIMSON, James. Contabilidade por Atividades: Uma Metodologia de Custeio Baseado em Atividades. São Paulo: Atlas, 1996. CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA EMENTA Sistema Tributário Nacional. Livros contábeis, fiscais e societários. Escrituração fiscal. Contabilização de Tributos. Aspectos fiscais em estoques, ativo imobilizado. Folha de Pagamento. Imposto de Renda da Pessoa Jurídica. Contribuição Social sobre o Lucro. Contribuição Social sobre o Faturamento. PIS/PASEP. Aspectos contábeis e fiscais em reavaliação de ativos. Livro de Apuração do Lucro Real. Escrituração do Livro Caixa. Aspectos contábeis e fiscais de reestruturações Societárias. Tributação internacional. Entidades condominiais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FABRETTI, Láudio Carmargo. Contabilidade Tributária. 11ed. São Paulo: Atlas, 2009. CHIEREGATO, Renato, GOMES, Marliete Bezerra, OLIVEIRA, Luís Martins, PEREZ JÚNIOR, José Hernandez. Manual de Contabilidade Tributária: Textos e Testes com as Respostas. 8ed. São Paulo: Atlas, 2009. SCHMIDT, Paulo. SANTOS, José Luiz. FERNANDES, Luciane Alves. Imposto de Renda das Empresas com Base no Lucro Presumido, Arbitrado e no Simples: Interpretação e Prática. São Paulo: Atlas, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FABRETTI, Láudio Carmargo. Direito Tributário Aplicado: Impostos e Contribuições das Empresas. 2ed. São Paulo: Atlas, 2009. SCHMIDT, Paulo. SANTOS, José Luiz. FERNANDES, Luciane Alves. BARBOZA, Amarildo Almeida. Imposto de Renda das Empresas Tributadas pelo Lucro Real: Interpretação e Prática. São Paulo: Atlas, 2007. RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Intermediária 3. 2ed. São Paulo: Saraiva, 2009. FILHO ANDRADE, Edmar Oliveira. Imposto de Renda das Empresas: CSLL, Operações de Hedge, Preço de Transferência, Planejamento Tributário e Reorganizações Societárias. 6ed. São Paulo: Atlas, 2009. BORGES, Humberto Bonavides. Planejamento tributário: IPI, ICMS, ISS e IR. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA GOVERNAMENTAL EMENTA Aspectos Legais e Princípios da Administração Pública. Planejamento do Setor Público. Evolução conceitual do orçamento público. Princípios orçamentários. Evolução do processo orçamentário brasileiro. O sistema atual e o processo de 104 planejamento público Nacional. Legislação Sobre de Orçamento, Dispositivos Constitucionais Sobre Planejamento e Orçamento. Plano Plurianual: Aspectos Formais, Estrutura do PPA, Elaboração do Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias, Lei Orçamentária Anual (LOA), Elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA). Receita: Classificação da Receita, Receitas Correntes, Receitas de Capital, Estágios da Receita, Codificação da Receita. Despesa:Despesa Orçamentária e Extra Orçamentária, Categorias Econômicas, Despesas Correntes, Despesas de Capital, Grupos de Natureza de Despesa, Estágios da Despesa. Execução do Orçamento: Programação Financeira, Cronograma de Desembolso e Movimentação de Recursos, Movimentação de Crédito, Créditos adicionais, Restos a Pagar, Licitações. Financiamento do Plano e Orçamento. Processo orçamentário da Administração Pública. A programação e a classificação das despesas e das receitas. Acompanhamento e avaliação pelo Poder Executivo. Análise das propostas pelo Congresso Nacional. A execução orçamentária. Análise do orçamento. Lei de responsabilidade fiscal. Execução e fiscalização do orçamento. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALBUQUERQUE, Claudiano; MEDEIROS, Márcio; FEIJÓ, Paulo H. Gestão de Finanças Públicas. Fundamentos e Práticas de Planejamento, Orçamento e Administração Financeira com Responsabilidade Fiscal. GIACOMONI, James. Orçamento Público. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2001. JUND, Sérgio. AFO – Administração Financeira e Orçamentária. 4ª Edição. Ed Campus. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR REZENDE, Fernando. Finanças Públicas. 2ª edição. São Paulo: Atlas, 2001. GIAMBIAGI, Fabio e Além, Ana Cláudia. Finanças Públicas: teoria e prática. Rio de Janeiro, Campus, 1999 MOTA, Francisco Glauber Lima.CONTABILIDADE PÚBLICO. Brasília. 1ª Edição. 2009 APLICADA AO SETOR CASTRO, Domingos Poubel de; GARCIA, Leice Maria. Contabilidade Pública no Governo Federal: Guia para Reformulação do Ensino e Implantação da Lógica do SIAFI nos Governos Municipais e Estaduais com Utilização do Excel. São Paulo: Atlas, 2004. PISCITELLI, Roberto Bocaccio. Contabilidade Pública, uma Abordagem da Administração financeira Pública. São Paulo: Atlas, 2002. ANTROPOLOGIA DA RELIGIÃO EMENTA Antropologia enquanto ciência. Categorias básicas de análise do fenômeno religioso. Cultura e religião. Cultura religiosa brasileira. Religião e cidadania. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DA MATA, Roberto. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Petrópolis: Vozes LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar 105 MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zélia Maria Neves. Antropologia. Uma introdução, São Paulo: Atlas BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALVES, Rubem. O que é religião. São Paulo: Loyola, 1999. CUPERTINO, Fausto. As muitas religiões do brasileiro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira HOEBEL, E. A.; FROST, E. L. Antropologia cultural e social. São Paulo: Cultrix PIERUCCI, Antonio Flávio; PRANDI, Reginaldo. A realidade social das religiões no Brasil: religião, sociedade e política. São Paulo: Hucitec TERRIN, Aldo Natale. Antropologia e horizontes do sagrado. Culturas e religiões. São Paulo Paulus. SEXTO SEMESTRE TEORIA DA CONTABILIDADE EMENTA Introdução à Teoria da Contabilidade. Discussão sobre os objetivos da Contabilidade. Metodologias de Pesquisa na Contabilidade. Evolução histórica e o Desenvolvimento da Teoria Contábil. Pronunciamento Conceitual Básico: Estrutura conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis. Comit~e de Pronunciamentos Contábeis. Pronunciamentos. O Ativo e sua mensuração: definições de ativo, avaliação de ativos a valores de entrada e de saída. Ativo Intangível. Depreciação. Receitas, Despesas, Ganhos e Perdas. O Passivo e sua mensuração. Patrimônio Líquido. Evidenciação. Teoria Positiva. Contabilidade e Mercado de Capitais. A Contabilidade e o Problema de Agência. Processo de Normatização. BIBLIOGRAFIA BÁSICA HENDRIKSEN, Eldon S. & VAN BREDA, Michael. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 1999. IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 2009. LOPES, Alexsandro Broedel; MARTINS, Eliseu. Teoria da contabilidade: uma nova abordagem. São Paulo: Atlas, 2005 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FIPECAFI. Avaliação de Empresas: Da Mensuração Contábil à Econômica. São Paulo : Atlas, 2001. IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Introdução à Teoria da Contabilidade: Para o Nível de Graduação. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2009. IUDÍCIBUS, Sérgio de, MARTINS, Eliseu, GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de Contabilidade das Sociedades Por Ações: Aplicável Também às Demais Sociedades. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2007. 106 IUDÍCIBUS, Sérgio de, MARTINS, Eliseu, GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de Contabilidade das Sociedades Por Ações: Aplicável Também às Demais Sociedades – Complemento. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2009. SCHMIDT, Paulo. SANTOS, José Luiz. FERNANDES, Luciane Alves. MACHADO, Nelson Perinazzo. Teoria da Contabilidade: Introdutória, Intermediária, Avançada. São Paulo: Atlas, 2007. ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EMENTA Ajustes e padronização das demonstrações para a análise. Análise por quocientes (liquidez, rotação, Capitais, Rentabilidade e outros). Cálculo e interpretação. Análise da necessidade de capital de giro. Índices padrões. Índices por setores de atividade. Quartis, Decis e Percentis (cálculo e aplicação). Técnicas de Análise Vertical e Horizontal. Relatórios. Pareceres. BIBLIOGRAFIA BÁSICA IUDÍCIBUS, Sergio de. Análise de Balanços: Análise da liquidez e do endividamento; Análise do giro, rentabilidade e alavancagem financeira. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2009. ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Análise de Balanços: Um enfoque econômicofinanceiro. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2006. MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de Balanços. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BEGALLI, Glaucos Antonio; PEREZ JUNIOR, José Hernandez. Demonstrações Contábeis. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2009. Elaboração das SANTI FILHO, Armando de; OLINQUEVITCH, José Leônidas. Análise de Balanços para Controle Gerencial. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2009. SILVA, José Pereira da. Análise Financeira de Empresas. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2004. HERRMANN JR., Frederico. Análise de Balanços para a Administração Financeira. 12ª ed. São Paulo: Atlas, 2004. SILVA, José Pereira da. Análise Financeira de Empresas. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2004. CONTABILIDADE GOVERNAMENTAL EMENTA Contabilidade Pública. Conceito. Objeto. Exercício Financeiro. Regime Contábil. Campo de aplicação. Legislação básica. Receita Pública. Despesa Pública. Orçamento Público. Plano de Contas da Administração Pública Federal. Receitas e Despesas Extra-orçamentárias. Tabelas de eventos. Lançamentos típicos. Demonstrações. Estágio: Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI). 107 BIBLIOGRAFIA BÁSICA MOTA, Francisco Glauber Lima. CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO. Brasília. 1ª Edição. 2009. CASTRO, Domingos Poubel de; GARCIA, Leice Maria. Contabilidade Pública no Governo Federal: Guia para Reformulação do Ensino e Implantação da Lógica do SIAFI nos Governos Municipais e Estaduais com Utilização do Excel. São Paulo: Atlas, 2004. LIMA, Diana Vaz de . CASTRO, Róbison Gonçalves de . Contabilidade Pública Exercícios , Questões e Testes com Respostas. São Paulo. Atlas. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PISCITELLI, Roberto Bocaccio. Contabilidade Pública, uma Abordagem da Administração financeira Pública. 10ª Edição. São Paulo: Atlas, 2002. ANGÉLICO, João. Contabilidade Pública. São Paulo: Atlas, 1995. KOHAMA, Heilio. Contabilidade pública: teoria e prática. 8. ed. São Paulo: Atlas Ribeirão Preto, 2001. PIRES, João Batista Fortes de Souza. Contabilidade pública. 7. ed. Brasília: Franco & Fortes, 2000. BRASIL. Constituição da república federativa do Brasil - 1988. Brasília: Senado Federal, 1988. ÉTICA EMENTA Fundamentação etimológica e conceitual da Ética. Caracterização desenvolvimento histórico da Ética. Problemas éticos contemporâneos. e BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOFF, Leonardo. Ethos Mundial. Um consenso mínimo entre os humanos. Rio de Janeiro: Sextante, 2003. BUARQUE, C. A revolução das prioridades: da modernidade técnica à modernidade ética. 2ª ed., São Paulo: Paz e Terra, 2000. VÁSQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. 20ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOFF, Leonardo. Saber Cuidar. Petrópolis: Vozes, 1999. KÜNG, Hans. Uma ética global para a política e a economia mundiais. Petrópolis: Vozes, 1999. MIRANDA, Danilo Santos de (org.). Ética e cultura. São Paulo: Perspectiva, 2004. NALINI, José Renato. Ética Geral e Profissional. 5ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006. VALLS, Álvaro L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 2006. 108 SÉTIMO SEMESTRE PERÍCIA CONTÁBIL E ARBITRAGEM EMENTA Prova Pericial: Noções Introdutórias. Perícia Contábil. Exercício da Função Pericial Contábil. Perícia no Código de Processo Civil. Técnicas do Trabalho Pericial Judicial. Quesitos. Relatórios Periciais Contábeis: Laudo e Parecer. Remuneração do Trabalho Pericial. BIBLIOGRAFIA BÁSICA HOOG, Wilson Alberto Zappa Hoog. Prova Pericial Contábil - Aspectos Práticos & Fundamentais. 7.ed. Curitiba: Juruá Editora, 2009. SÁ, Antônio Lopes de. Perícia Contábil. 9.ed. São Paulo: Atlas, 2009. ORNELAS, Martinho Maurício Gomes de. Perícia Contábil. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALBERTO, Valder Luiz Palombo. Perícia Contábil. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2007. HOOG, Wilson Alberto Zappa Hoog. Perícia Contábil: Normas Brasileiras Interpretadas e Comentadas à Luz dos Códigos Civil, Processo Civil e Penal. 3.ed. Curitiba: Juruá Editora, 2009. MAGALHÃES, Antônio de Deus Farias e outros. Perícia Contábil. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2001. MAGALHÃES, Antônio de Deus F. SOUZA, Clóvis de. FAVERO, Hamilton Luiz. LONARDONI, Mário. Perícia Contábil: Uma Abordagem Teórica, Ética, Legal, Processual e Operacional. Casos Praticados. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2008. ORNELAS, Martinho Maurício Gomes de. Avaliação de Sociedades. 2ed. São Paulo: Atlas, 2003. FINANÇAS CORPORATIVAS I EMENTA Demonstrações financeiras no Brasil; análise de demonstrações financeiras; imposto de renda no Brasil; mercados financeiros e valor presente líquido; valor presente líquido; valor de obrigações e ações; critérios alternativos de análise investimento (TIR, payback etc); teoria do mercado de capitais; risco e retorno; teoria da carteira; CAPM; APT; mercados eficientes; risco, retorno e orçamento de capital; WACC, mercados eficientes; financiamento de longo prazo (introdução). BIBLIOGRAFIA BÁSICA ROSS, Stephen A., Westerfield, Randolph W. e Jaffe, Jeffrey. Administração Financeira. 2ª Edição: Atlas, 2002. ROSS, Stephen A. e Westerfield, Randolph W. Princípios de Administração Financeira. 2a Edição: Atlas, 2001. 109 GITMAN, L. Princípios de Administração Financeira. São Paulo: Harbra, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BERK, Jonathan. DEMARZO, Peter. Finanças de Empresas. Bookman, 2008. ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. 8ª Edição: Atlas, 2008. ASSAF NETO, Alexandre. SILVA, César A. T. Administração do Capital de Giro. Atlas, 2002. MATIAS, Alberto B. Finanças Corporativas de Curto Prazo: a gestão do valor do capital de giro. Atlas, 2007. PYNDYCK, Robert S. RUBINFIELD, Daniel L. Microeconomia. 6ª Edição: Pearson, 2006. TÓPICOS ESPECIAIS EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS EMENTA Ementa livre para permitir adaptações de acordo com os avanços da área de Ciências Contábeis e temas emergentes em Pesquisa em Contabilidade, Teoria da Contabilidade, Contabilidade Gerencial, Contabilidade Governamental, Contabilidade Aplicada, Contabilidade Internacional e Aspectos Contábeis de Atividades Específicas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FIPECAFI & ERNEST YOUNG. Manual de Normas Internacionais de Contabilidade: IFRS Versus Normas Brasileiras. v.1. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2010. FIPECAFI & ERNEST YOUNG. Manual de Normas Internacionais de Contabilidade: IFRS Versus Normas Brasileiras. v.2. São Paulo: Atlas, 2010. FIPECAFI. Manual de Contabilidade Societária: Aplicável a todas as Sociedades de Acordo com as Normas Internacionais e do CPC. São Paulo: Atlas, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MOURAD, Nabil Ahmad. PARASKEVOPOULOS, Alexandre. IFRS: Normas Internacionais de Contabilidade para Instrumentos Financeiros IAS 32, IAS 39 e IFRS 7: Contém 140 Exemplos Práticos – Inclui Comentários sobre as Mudanças Previstas pela IASB até 2012. São Paulo: Atlas, 2010. LIMA, Luiz Murilo. IFRS: Entendendo e Aplicando as Normas Internacionais de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2010. MOURAD, Nabil Ahmad. IFRS 8: Segmentos Operacionais: Contabilidade Internacional – International Financial Reporting Standards – IFRS – v.7 (Série Academia-Empresa). São Paulo: Atlas, 2009. MOURAD, Nabil Ahmad. PARASKEVOPOULOS, Alexandre. IFRS: Introdução às Normas Internacionais de Contabilidade: Contém Mais de 100 Exemplos Práticos. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2010. LEMES, Sirlei. CARVALHO, Luiz Nelson Guedes. Contabilidade Internacional para Graduação: Textos, Estudos de Casos e Questões de Múltipla Escolha. São Paulo: Atlas, 2010. 110 PROJETO DE PESQUISA EM CONTABILIDADE EMENTA O pesquisador e a comunicação científica. Regulamento Trabalho de Conclusão da UCB. Projeto de pesquisa. Como levantar informações para realizar pesquisa em Ciências Contábeis. Normas da ABNT. O software Economática para coleta e análise de dados. O software estatístico SPSS para análise exploratória de dados. Qualificação do projeto de pesquisa. Como elaborar artigos para publicação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MARTINS, Gilberto de Andrade. TEEÓFILO, Carlos Renato. Metodologia da Investigação Científica para Ciências Sociais Aplicadas. São Paulo, Atlas, 2007. BEUREN, Ilse Maria Beuren et. al. Como Elaborar Trabalhos Monográficos em Contabilidade. 2ª. ed. São Paulo, 2004. SILVA, Edna L. e MENEZES, Estela Muszkat. Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dissertação. 3ª ed. Florianópolis, UFSC, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4ª ed. São Paulo, Atlas, 2002. FELTRIM, Valéria Delisandra. A Estruturação de Textos Científicos. USP São Carlos. LAKATOS, Eva Maria e Marina de Andrade Marconi. Fundamentos de Metodologia Científica. 4ª ed. São Paulo, Atlas, 2001. MARTINS, Gilberto de Andrade e LINTZ, Alexandre. Guia para Elaboração de Monografias e Trabalhos de Conclusão de Curso. São Paulo, Atlas, 2000. YIN, Robert K. Estudo de Caso Planejamento e Métodos, 2ª ed. São Paulo, Bookman, 2001. OITAVO SEMESTRE AUDITORIA CONTÁBIL EMENTA Conceitos Básicos. Objetivo da auditoria. Independência do auditor. Auditoria interna e auditoria externa. Normas de auditoria. Avaliação de controle Interno. Programa de auditoria. Documentação de auditoria. Supervisão. Papéis de Trabalho. Procedimentos de auditoria. Amostragem. Relatórios de Auditoria. Pareceres. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOYNTON, William C. JOHNSON, Raymond N. KELL, Walter G. Auditoria. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2002. ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: Um Curso Moderno e Completo. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2003. ATTIE, William. Auditoria: Conceitos e Aplicações. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2009. 111 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PEREZ JÚNIOR, José Hernandez. Auditoria de Demonstrações Contábeis: Normas e Procedimentos. São Paulo: Atlas - Ribeirão Preto, 1995. OLIVEIRA, Luis Martins de. DINIZ FILHO, André. Curso Básico de Auditoria. 2ª ed. São Paulo: Atlas 2008. FRANCO, Hilário. Auditoria Contábil: Normas de Auditoria, Procedimentos e Papéis de Trabalho, Programas de Auditoria, Relatórios de Auditoria. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2001. PINHO, Ruth Carvalho de Santana. Fundamentos de Auditoria: Auditoria Contábil, Outras Aplicações de Auditoria. São Paulo: Atlas, 2007. OLIVEIRA, Paulo Henrique F. Amostragem Básica: Aplicação em Auditoria. São Paulo: Atlas FINANÇAS CORPORATIVAS II EMENTA Estrutura de capital; limites ao uso de capital de terceiros; avaliação de empresas e projetos com alavancagem; política de dividendos; modelos financeiros e planejamento de longo prazo; administração do capital de giro, modelos dinâmicos de gestão do capital de giro; planejamento à curto prazo; gestão de caixa; fluxo de caixa; gestão de crédito; avaliação da liquidez; financiamento do ativo econômico e liquidez; crescimento; reestruturação financeira; criação de valor. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ASSAF NETO, Alexandre. SILVA, César A. T. Administração do Capital de Giro. Atlas, 2002. MATIAS, Alberto B. Finanças Corporativas de Curto Prazo: a gestão do valor do capital de giro. Atlas, 2007. ROSS, Stephen A., Westerfield, Randolph W. e Jaffe, Jeffrey. Administração Financeira. 2ª Edição: Atlas, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. 8ª Edição: Atlas, 2008. BERK, Jonathan. DEMARZO, Peter. Finanças de Empresas. Bookman, 2008. GITMAN, L. Princípios de Administração Financeira. São Paulo: Harbra, 1997. PYNDYCK, Robert S. RUBINFIELD, Daniel L. Microeconomia. 6ª Edição: Pearson,2006. ROSS, Stephen A. e Westerfield, Randolph W. Princípios de Administração Financeira. 2a Edição: Atlas, 2001. CONTROLADORIA EMENTA Estudo da Controladoria como uma ciência multidisciplinar que utiliza ferramentas da Contabilidade, da Administração, da Economia, da Estatística, dentre outras áreas do conhecimento, para levar a empresa ao seu resultado ótimo. Contabilidade para tomada de decisões. Contabilidade no controle gerencial. Decisão para formação de 112 preços. Planejamento Estratégico. Planejamento Operacional. Orçamento empresarial: elaboração, execução, acompanhamento e análise. Estabelecimento de metas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CATELLI, Armando. Controladoria: uma abordagem da gestão econômica, GECON. 2ed. São Paulo: Atlas, 2001. RAPPAPORT, Alfred. Gerando Valor para o acionista: Administradores e Investidores . São Paulo: Atlas, 2001. Um Guia para GARRISON, Ray H. e NOREEN, Eric W. 9ª ed. Contabilidade Gerencial. Rio de Janeiro: LTD, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTA ATKINSON, Anthony A, BANKER, Rajiv D., KAPLAN, Robert S. YOUNG S. Mark. Contabilidade Gerencial. 2ed. São Paulo: Atlas, 2008. ANTHONY, R.N.; GOVINDARAJAN, V. Sistemas de controle gerencial. São Paulo: Atlas, 2001. PEREZ JÚNIOR, José Hernandez.FRANCO, Sergio Paulo Cintra. PESTANA, Armando Oliveira. Controladoria de Gestão: Teoria e Prática. 2ed. São Paulo: Atlas, 1997. PADOVESE, Clóvis Luís. Sistemas de Informações Contábeis, Fundamentos e Análises. 6ed. São Paulo: Atlas, 2009. BIO, Sérgio Rodrigues. Sistemas de Informação: um enfoque gerencial. 2ed. São Paulo: Atlas, 2008. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – CIÊNCIAS CONTÁBEIS EMENTA Regulamento Trabalho de Conclusão da UCB. Metodologia de pesquisa. Coleta e análise de dados. Resultados da pesquisa. Considerações finais. Trabalho de Conclusão de Curso – artigo. Defesa do artigo. Semana da Contabilidade UCB. Submissão de artigo para congressos e periódicos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MARTINS, Gilberto de Andrade. TEEÓFILO, Carlos Renato. Metodologia da Investigação Científica para Ciências Sociais Aplicadas. São Paulo, Atlas, 2007. BEUREN, Ilse Maria Beuren et. al. Como Elaborar Trabalhos Monográficos em Contabilidade. 2ª. ed. São Paulo, 2004. SILVA, Edna L. e MENEZES, Estela Muszkat. Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dissertação. 3ª ed. Florianópolis, UFSC, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4ª ed. São Paulo, Atlas, 2002. FELTRIM, Valéria Delisandra. A Estruturação de Textos Científicos. USP São Carlos. 113 LAKATOS, Eva Maria e Marina de Andrade Marconi. Fundamentos de Metodologia Científica. 4ª ed. São Paulo, Atlas, 2001. MARTINS, Gilberto de Andrade e LINTZ, Alexandre. Guia para Elaboração de Monografias e Trabalhos de Conclusão de Curso. São Paulo, Atlas, 2000. YIN, Robert K. Estudo de Caso Planejamento e Métodos, 2ª ed. São Paulo, Bookman, 2001. DISCIPLINAS OPTATIVAS LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS EMENTA A história da educação dos surdos. Aspectos fonológicos, morfológicos e sintáticos da Língua Brasileira de Sinais. A relação entre LIBRAS e a Língua Portuguesa. Processos de significação e subjetivação. O ensino-aprendizagem em LIBRAS. A linguagem viso-gestual e suas implicações em produções escritas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GUARINELLO, A. C. O papel do outro na escrita de sujeitos surdos. São Paulo: Plexus, 2007. QUADROS, R. M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Artes Médicas, Porto Alegre, 1997. LIMA-SALES, H. M. M. L. (Org.). Bilinguismo dos Surdos: Questões Linguísticas e Educacionais. Brasília: Cânone Editorial, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LODI, A. C. B. et al. Letramento e minorias. Porto Alegre: Mediação, 2002. GESSEI, A. Libras? Que língua é essa? São Paulo: Parábola Editorial, 2009. QUADROS, R. M. e KARNOPP, L. B. Língua de Sinais Brasileira. Porto Alegre: Artmed, 2004. SACKS, O. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. SALLES, H. M. M. L. et al. Ensino de língua portuguesa para surdos: caminhos para a prática pedagógica. Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos. Brasília, 2002. TÓPICOS DE MATEMÁTICA EMENTA Números Reais; Equações e Inequações; Funções Elementares: afim, quadrática, polinomial, modular, exponencial, logarítmica e trigonométrica BIBLIOGRAFIA BÁSICA DEMANA, Franklin D et al. Pré-Cálculo. São Paulo: Addison Wesley, 2009. 114 IEZZI, G; MURAKAMI, C. Fundamentos de matemática elementar 1: conjuntos, funções. 7. ed. São Paulo: Atual, 1993. SAFIER, Fred. Teoria e problemas de pré-cálculo. Tradução de Adonai Schlup Sant'Anna. Porto Alegre: Bookman, 2003 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ÁVILA, Geraldo S. S. Cálculo 1: função de uma variável. 5. ed. Rio de Janeiro: Livros técnicos e científicos, 1992. CARMO, Manfredo Perdigão do. Trigonometria; números complexos. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática, 1992.. IEZZI, G; MURAKAMI, C. Fundamentos de matemática elementar, 2: logaritmos. 8. ed. São Paulo: Atual, 1993. IEZZI, G; MURAKAMI, C. Fundamentos de matemática elementar, 3: trigonometria. 7. ed. São Paulo: Atual, 1993. LIMA, Elon Lages. Logaritmos. 2. ed. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática, 1996. EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO EMENTA Natureza e importância do empreendedorismo. Empreendedorismo privado, empreendedorismo social e intraempreendedorismo. Desenvolvimento de atitudes e habilidades empreendedoras. Empreendedorismo e inovação. Planejamento e implementação de um empreendimento. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DORNELAS, José Carlos. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001. KIM, W. Chan; MAUBORGNE, Renée. A Estratégia do oceano azul: como criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante. Trad. SERRA, Afonso Celso da Cunha.19ª. ed. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2005. HISRICH, Robert; PETERS, Michael P.; SHEPHERD, Dean A. Empreendedorismo. São Paulo: Bookman, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BESSANT, John; TIDD, Joe. Inovação e empreendedorismo. São Paulo: Bookman, 2009 BERNARDI, L. A. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos, estratégias e dinâmicas. São Paulo, SP: Atlas, 2003. BORNSTEIN, David. Como mudar o mundo: empreendedores sociais e o poder das novas idéias. Trad. RAPOSO, Alexandre; MEDINA, Maria Beatriz de. Rio de Janeiro: Record, 2005. DORNELAS, José Carlos. Empreendedorismo Corporativo. Rio de Janeiro: Campus, 2003. SOUZA, Eda Lucas de Castro; GUIMARÃES, Tomás de Aquino (org.). Empreendedorismo Além do Plano de Negócios. São Paulo: Atlas, 2005. 115 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO II EMENTA Modelo Burocrático de Organização. Teoria Estruturalista da Administração. Teoria Comportamental da Administração. Teoria do Desenvolvimento Organizacional (DO). Teoria de Sistemas.Teoria da Contingência. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Campus, 2005. MORAES, Anna Maris Pereira. Iniciação ao estudo da administração. São Paulo: Makron, 2005. SILVA, Reinaldo O. Teorias da administração. São Paulo: Pioneira, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FERREIRA, Ademir Antônio, et. al. Gestão empresarial: de Taylor aos nossos dias. Pioneira, São Paulo, 2002. MAXIMIANO, Antònio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Atlas, 2000 MEGGINSON, Leon; MOSLEY, Donald C.; PIETRI JR, Paul H. Administração: conceitos e aplicações. São Paulo, Habra, 1998 MORAES, Anna Maris Pereira. Iniciação ao estudo da administração. São Paulo: Makron, 2005. MOTTA, Fernando C. Prestes et. all. Teoria geral da administração. São Paulo: Thomson, 2004. CONTABILIDADE APLICADA ÀS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS EMENTA Conceitos básicos. Estrutura do Sistema Financeiro Nacional. Legislação básica. Contabilidade Bancária X Contabilidade Geral. Operações Bancárias. Plano de contas: estrutura. Registro das principais transações de um banco. Receitas e despesas. Apuração do Resultado. Demonstrações Financeiras. Operações de câmbio. Cobrança. Empréstimos. Depósitos. Fiscalização Bancária. Contabilização de Operações. BIBLIOGRAFIA BÁSICA NYIAMA, Jorge Katsumi. GOMES, Amaro L. Oliveira. Contabilidade de Instituições Financeiras. 3ed. São Paulo: Atlas, 2005. Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF FORTUNA, Eduardo. Mercado financeiro: produtos e serviços. 17.ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR M.N.I. – Manual de Normas e Instruções do Banco Central do Brasil. Legislação do BACEN (www.bcb.gov.br) 116 ANDREZZO, Andréa F.; LIMA, Iran Siqueira. Mercado financeiro: aspectos conceituais e históricos. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2007. ASSAF NETO, Luis. Alexandre. Mercado financeiro. 8ª ed.. São Paulo: Atlas, 2008. FILGUEIRAS, Cláudio. Manual de contabilidade bancária. Rio Janeiro: Campus, 2007. SOBREIRA, Sergio (org.) Regulação financeira e bancaria. São Paulo: Atlas, 2005. CONTABILIDADE APLICADA À ATIVIDADE AGROPECUÁRIA EMENTA Conceitos básicos. Organização contábil na agropecuária. Plano de Contas. Principais componentes do Patrimônio. Tributos incidentes nas transações de empresas agropecuárias. Custos na agropecuária. Fontes de recursos. Principais atividades/commodities agrícolas. Noções de Opções e Futuros na agropecuária BIBLIOGRAFIA BÁSICA CREPALDI, Sílvio Aparecido. Contabilidade Rural: Uma Abordagem Decisorial. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2009. MARION, José Carlos. Contabilidade Rural: Contabilidade Agrícola, Contabilidade da Pecuária, e Imposto de Renda – Pessoa Jurídica. 10.ed. São Paulo : Atlas, 2009. MATTOS, Zilda Paes de Barros. Contabilidade Financeira Rural. São Paulo: Atlas, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MARION, José Carlos. Contabilidade da Pecuária. 8.ed. São Paulo : Atlas, 2007. MARION, José Carlos. Contabilidade e Controladoria em Agribusiness. 1.ed. São Paulo : Atlas, 1996. VALLE, F. Manual de contabilidade agrária. São Paulo: Atlas, 1987. MARION, José Carlos. SANTOS, Gilberto José. SEGATTI, Sônia. Administração de Custos na Agropecuária. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2009. IUDÍCIBUS, Sérgio de, MARTINS, Eliseu, GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de Contabilidade das Sociedades Por Ações: Aplicável Também às Demais Sociedades. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2007. TRANSPARÊNCIA E RESPONSABILIDADE FISCAL EMENTA Previsão e da Arrecadação, Renúncia de Receita, Despesa Pública, Geração da Despesa, Despesa Obrigatória de Caráter Continuado, Despesas com Pessoal. Definições e "limites". Controle da Despesa Total com Pessoal. Despesas com a Seguridade Social. Dívida e do Endividamento. "Limites" da Dívida Pública e das Operações de Crédito. Vedações. Gestão Patrimonial. Transparência, Controle e Fiscalização:Transparência da Gestão Fiscal, Escrituração e Consolidação das Contas,Relatório Resumido da Execução Orçamentária, Relatório de Gestão Fiscal, Prestações de Contas, Fiscalização da Gestão Fiscal. 117 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALBUQUERQUE, Claudiano; MEDEIROS, Márcio; FEIJÓ, Paulo H. Gestão de Finanças Públicas. Fundamentos e Práticas de Planejamento, Orçamento e Administração Financeira com Responsabilidade Fiscal. PRODASEN. Lei de Responsabilidade Fiscal Comentada. Programa Interlegis. Disponível em: http://www.interlegis.gov.br/fiscalizacao/20030512175516/ BRASIL. Lei complementar 101. Brasília: Senado Federal, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Constituição da república federativa do Brasil - 1988. Brasília: Senado Federal, 1988. GOMES, Carlos Roberto de Miranda. Considerações sobre a LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL. Disponível em < http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=lrf+comentada&meta=&aq=f&oq=> FERNANDES, Rejis. Lei de Responsabilidade Fiscal Comentada. Ed. ATLAS, 2001. FERNANDES, Jorge Ulisses Jacoby. Responsabilidade Fiscal. Ed. Brasília Jurídica, 2001. FIGUEIREDO, Carlos Maurício Cabral e outros. Responsabilidade Fiscal. Ed. Nossa Livraria, 2000. Comentários à Lei de ORÇAMENTO EMPRESARIAL EMENTA Visão sistêmica do orçamento. Conceitos, objetivos e tipos de orçamento. Orçamento de produção, vendas, despesas operacionais e caixa. Controles orçamentários. Orçamento de resultado. Demonstrações Contábeis projetadas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MOREIRA, José Carlos. Orçamento Empresarial: Manual de Elaboração. 5ed. São Paulo: Atlas, 2002. FREZATTI, Fábio. Orçamento Empresarial: Planejamento e Controle Gerencial. 5ed. São Paulo: Atlas, 2009. WELSCH, Glenn A. Orçamento Empresarial.4ed. São Paulo: Atlas, 1983. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CATELLI, Armando. Controladoria: uma abordagem da gestão econômica, GECON. 2ed. São Paulo: Atlas, 2001. GARRISON, Ray H. e NOREEN, Eric W. 9ª ed. Contabilidade Gerencial. Rio de Janeiro: LTD, 2007. ATKINSON, Anthony A, BANKER, Rajiv D., KAPLAN, Robert S. YOUNG S. Mark. Contabilidade Gerencial. 2ed. São Paulo: Atlas, 2008. ANTHONY, R.N.; GOVINDARAJAN, V. Sistemas de controle gerencial. São Paulo: Atlas, 2001. PEREZ JÚNIOR, José Hernandez.FRANCO, Sergio Paulo Cintra. PESTANA, Armando Oliveira. Controladoria de Gestão: Teoria e Prática. 2ed. São Paulo: Atlas, 1997. 118 ECONOMETRIA II EMENTA Regressão linear múltipla: abordagem matricial. Diagnóstico dos resíduos. Regressão com variável binária (ou dummy). Modelos autorregressivos e de defasagens distribuídas. Erros de especificação. Estacionariedade. Testes de raiz unitária. Cointegração: o método de Engle-Granger. Representação por correção de erros. Causalidade em economia: teste de Granger. Introdução à análise multivariada: vetores autorregressivos (VAR). Aplicações empíricas usando programas econométricos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GUJARATI, D. N. Econometria Básica, 4ª edição, Editora Campus, 2006. HILL, C.; GRIFFITHS, W. e JUDGE, G. Econometria, 2ª edição, Saraiva, 2003. STOCK, J. H. e WATSON, M. W. Econometria. Pearson, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR WOOLDRIDGE, J. M. Introdução à Econometria: uma Abordagem Moderna. Tomson, 2006. KENNEDY, P. Manual De Econometria, 6ª Edição, Editora Campus, 2009. PINDYCK, R. S. e RUBINFELD, D. L. Econometria, Editora Campus, 2004. MADDALA, G. S. Introduçao a Econometria, Editora LTC, 2003. LEMOS, A. e MYNBAEV, K. T. Manual De Econometria, Editora FGV, 2004. ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA EMENTA O processo de industrialização. O setor público e a economia brasileira. O comércio externo brasileiro. Desequilíbrios regionais. O planejamento econômico e o Plano de Metas. A crise dos anos 60. Medidas de ajuste e a retomada do crescimento. Crescimento econômico de 1968-1973: o “milagre econômico”. O II PND e a tendência à reversão do ciclo de crescimento econômico. A estratégia de crescimento econômico com endividamento externo. A crise fiscal nos 80. Os Planos de Estabilização Econômica entre 1986 e 1994. O Plano Real. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ABREU, Marcelo de Paiva. (Org.). A Ordem do Progresso: Cem Anos de Política Econômica. Campus, 1989. GREMAUD, Amaury; VASCONCELOS, Marco e TONETO, Rudinei. Economia Brasileira Contemporânea. São Paulo: Atlas, 2006. SUZIGAN, Wilson. Economia Nacional: origem e desenvolvimento. Editora Hucitec, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BAER, Werner. A Economia Brasileira. São Paulo: Nobel, 2009. SOUZA, Nilson Araújo. Economia Brasileira Contemporânea: De Getúlio a Lula. São Paulo: Atlas, 2007. 119 BONELLI, Regis. Ensaios Sobre Política Econômica e Industrialização no Brasil. Edição da CNI/SENAI/CIET; 1996. CASTRO, Antonio Barros de e Souza, F.E.P. A Economia Brasileira em Marcha Forçada. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004. GIANBIAGI, Fabio; CASTRO, Lavínia Barros de; VILLELA, André Campus. Economia Brasileira Contemporânea: 1945/2004. São Paulo: Campus, 2004. FINANÇAS PÚBLICAS EMENTA Estado e economia. Finanças Públicas no Brasil. Conceituação e Classificação de Receitas e Despesas Públicas. Princípios e o Ciclo Orçamentário. Gasto Público no Brasil. Lei de Responsabilidade Fiscal. Execução Orçamentária. Apuração do Resultado Fiscal. Dívida Pública. Controle Interno e Fiscalização. Estrutura Tributária brasileira. Tópicos Atuais de Finanças Públicas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALBUQUERQUE, Claudiano; MEDEIROS, Márcio; FEIJO, Paulo Henrique. Gestão de Finanças Públicas 2a edição. Brasília: Editora Gestão Pública, 2008. GIAMBIAGI, Fabio; ALEM, Ana Claudia. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. 3a. Edição. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2007. MATIAS-PEREIRA, José. Finanças Públicas: A política orçamentária no Brasil. 4a. Edição. São Paulo: Editora Atlas, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BIDERMAN, Ciro; ARVATE, Paulo. Economia do Setor Público no Brasil. 1a. Edição. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2005. GIACOMONI, James. Orçamento Público. 14a. Edição. São Paulo: Editora Atlas. 2007. NASCIMENTO, Edson Ronaldo; DEBUS, Ilvo. Lei Complementar no. 101/2000 – Entendendo a Lei de Responsabilidade Fiscal 2a edição atualizada. Brasília. Esaf. 2002. PIRES, João Batista Fortes de Souza. Contabilidade Pública. 7a. Edição. Brasília: Franco & Fortes, 2002. PISCITELLI, Roberto Bocaccio. Contabilidade Pública: uma abordagem da Administração Financeira Pública. São Paulo: Atlas, 2002. CONTABILIDADE SOCIAL EMENTA Definição e desenvolvimento conceitual da contabilidade social. Natureza, utilização e limitações da contabilidade social. Produto, renda e despesa agregada e fluxo circular da renda. Sistemas de contas nacionais (SNA/68 e SNA/93). Modelo de insumo-produto e suas aplicações. Balanço de pagamentos. Problemas de mensuração. Utilização de números índices. Indicadores sociais. Contas nacionais e contas ambientais. As contas nacionais do Brasil. 120 BIBLIOGRAFIA BÁSICA FEIJÓ, C. A., RAMOS, R. L. O. (organizadores) e outros. Contabilidade Social – A Nova Referência das Contas Nacionais do Brasil. 3ª edição. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2008. PAULANI, L.M. e BRAGA, M.B. A Nova Contabilidade Social – Uma Introdução à Macroeconomia. 3ª edição. São Paulo: Editora Saraiva, 2007. SIMONSEN, M. H. e CYSNE, R .P. Macroeconomia. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FIGUEIREDO, F.O. Introdução à Contabilidade Nacional. 16ª edição. Universitária, 1999. Forense FILELLINI, A. Contabilidade Social – Resumo da teoria, exercícios programados. 2ª edição. São Paulo: Atlas, 1994. GÓES, G. e GADELHA, S. Macroeconomia para Concursos e Exame da Anpec. 2ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. MONTORO FILHO, A.F. Contabilidade Social – Uma introdução à macroeconomia. 2ª edição. São Paulo: Atlas, 1994. ROSSETTI, J.P. Contabilidade Social. 7ª edição. São Paulo: Atlas, 1992. HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO EMENTA O mercantilismo, a fisiocracia e a escola clássica de Smith, Malthus, Say e Ricardo. A nova concepção de valor de Jevons, Bentham, Bastiat e Mill. Fundamentos do pensamento marxista. A escola neoclássica. As críticas de Schumpeter e Keynes aos neoclássicos. A revolução keynesiana. Hayek, Von Mises. As correntes do pensamento econômico do pós-guerra: as vertentes na América Latina; a síntese neoclássica de Hicks, o monetarismo de Friedman, as correntes novo-clássica, neoschumpeteriana, pós-keynesiana, neo-keynesiana; e, liberalismo no fim de século no mundo e no Brasil. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Campus, 1995. BRUE, Stanley L. História do Pensamento Econômico. Editora Thonsom-Pioneira, 2004. HUNT, E. K. História do Pensamento Econômico. Rio de Janeiro: Campus, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BLAUG.M. História do Pensamento Econômico - Biblioteca de economia N 26 Publicações Dom Quixote – Lisboa,1989, 2 volumes. FEIJÓ, Ricardo Luis Chaves. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Atlas, 2007. OLIVEIRA, Roberson de & GENNARI, Adilson.História do Pensamento Econômico. São Paulo: Editora Saraiva, 2008. RICARDO, D. Princípios de Economia Política e Tributação. Abril Cultural, 1983. 121 SMITH, A. A Riqueza das Nações. São Paulo: Abril Cultural, 1983. HISTÓRIA ECONÔMICA GERAL EMENTA Os primórdios da economia. A transição do feudalismo ao capitalismo. O capitalismo mercantil. A transição para a economia industrial. A revolução industrial. O capitalismo no final do Sec. XIX. O movimento socialista. A economia norteamericana e a crise mundial de 1929. A economia mundial e as grandes guerras. O capitalismo pós 2ª guerra mundial. A economia mundial do após-guerra. A economia das nações subdesenvolvidas do após guerra. BIBLIOGRAFIA BÁSICA REZENDE, C. História Econômica Geral, São Paulo: Contexto, 2001. HUBERMAN, L. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: LTC, 2005. LANDES, David L. Riqueza e a Pobreza das Nações. Rio de Janeiro: Campus, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARRIGHI, G. O Longo Século XX. Rio de Janeiro: Contraponto/UNESP, 1996. HOBSBAWN, Eric J. A Era das Revoluções. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997. KENNEDY, Paul. Ascensão e Queda das Grandes Potências. Rio de Janeiro: Campus, 1994. HARVEY, D. A condição pós-moderna. 12ª edição. Loyola, 2003. WEBER, Max. Historia Geral da Economia. Editora Centauro, 2008 MICROECONOMIA I EMENTA Teoria do consumidor: restrição orçamentária, preferências, teoria ordinal da utilidade, o problema de maximização do consumidor, função demanda e suas propriedades. Equação de Slutsky, excedente do consumidor. Teoria da produção: tecnologia e função de produção, custos, maximização do lucro, minimização do custo, oferta da firma e da indústria. Concorrência perfeita: estruturas de mercado, modelo de concorrência perfeita. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FERGUSON, C.E. Microeconomia. 10ª Edição. Rio de Janeiro. Ed. ForenseUniversitária. 1987. PINDYCK, R. S. e Rubinfeld, D. L. Microeconomia. 6ª Edição. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2005. VARIAN, Hal R. Microeconomia – princípios básicos – uma abordagem moderna. 7ª Edição. Rio de Janeiro: Campus, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BESANKO, DAVID e BRAEUTIGAM, RONALD R. Microeconomia. Rio de Janeiro: LTC, 2004 BRAWNING, E.K. e ZUPAN, M.A. Microeconomia: Teoria e Aplicações. 7ª Edição Rio de Janeiro. LTC Editora. 2004. 122 MANKIW, N G. Introdução à economia. Tradução da 3a edição Norte-Americana. Thomson Pioneira. São Paulo. 2004. MANSFIELD, E. e Yoke G. Microeconomia. São Paulo. Ed. Saraiva. 2006. WESSELS, W. Microeconomia: Teoria e Aplicações. São Paulo. Ed. Saraiva. 2002. MACROECONOMIA I EMENTA A macroeconomia clássica: produto e emprego de equilíbrio. O sistema clássico: moeda, preços e juros; a teoria quantitativa da moeda; a teoria clássica da taxa de juros. A moeda e o sistema monetário: a demanda de moeda; o banco central e o sistema monetário; o multiplicador monetário. A macroeconomia keynesiana: o papel da demanda agregada; o problema do desemprego; o modelo keynesiano simples; condições para o produto de equilíbrio; os componentes da demanda agregada; determinação da renda de equilíbrio; mudanças na renda de equilíbrio; política fiscal de estabilização; a moeda no sistema keynesiano; o modelo IS-LM; políticas econômicas no modelo IS-LM; a curva de demanda agregada keynesiana; a curva de demanda agregada keynesiana combinada à oferta agregada clássica; a visão contratual leynesiana do mercado de trabalho; oferta de trabalho e a variabilidade dos salários monetários; efeitos dos deslocamentos da função de oferta agregada. Keynesianos x clássicos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARVALHO, F. J. C. e outros. Economia Monetária e Financeira. 2ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2007. DORNBUSCH, R., FISCHER, S. e STARTZ, R. Macroeconomia. 10ª ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2009. FROYEN, R. T. Macroeconomia. São Paulo: Editora Saraiva, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ABEL, A. B., BERNANKE, B. S. e CROUSHORE, D. Macroeconomia. 6ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. BLANCHARD, O. Macroeconomia. .4ª ed. São Paulo. Pearson Prentice Hall, 2007. LOPES, L. M. e VASCONCELLOS, M. A. S. (Org.). Manual de Macroeconomia – Básico e Intermediário. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2008. MANKIW, N. G. Macroeconomia. 6ª ed. São Paulo: LTC Editora, 2008. SACHS, J. D. e LARRAIN, F. B. Macroeconomia. São Paulo: Makron Books, 2000. FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL EMENTA O período pré-colonial. O pacto colonial. A economia brasileira no período colonial. O ciclo do açúcar. A pecuária. Escravidão e imigração. O ciclo do ouro. A economia brasileira após a independência. A atividade cafeeira. A transição de uma economia agrária para uma economia industrial: o deslocamento do centro dinâmico da economia. Crescimento industrial de fins do Século XIX até a segunda guerra mundial. Interpretações do desenvolvimento econômico do Brasil. O modelo de substituição de importações. 123 BIBLIOGRAFIA BÁSICA FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. Schwarcz Ltda, 2007. GREMAUD, Amaury Patrick. Formação Econômica do Brasil: São Paulo: Atlas, 1997. HOLANDA, Sergio Buarque. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro, Editora Cia das Letras, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FURTADO, M. B. Síntese da Economia Brasileira. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2000. GRAZIERA, Rui G. Celso Furtado e a Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Editora Atlas, 2009. MENDONÇA, Marina Gusmão. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Editora Thomson Pioneira, 2002 PRADO JR., Caio. História Econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 2001. WEBER, Max. Historia Geral da Economia. Editora Centauro, 2008 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EMENTA Antecedentes: origem e evolução do Estado; a influência ibérica, particularmente portuguesa; estrutura político-administrativa do Estado Brasileiro; organização e o funcionamento da administração pública brasileira; sistemas técnico-operacionais; reforma do estado e da administração pública: as mudanças no papel do estado; perspectivas da administração pública brasileira. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FERLIE, Ewan, et. al. A Nova Administração Pública em Ação, Brasília: Editora UnB e ENAP, 1999. MEIRELLES, Hely Lopes, Direito Administrativo Brasileiro, São Paulo: Malheiros Editores, 2003, 28ª ed. MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 19. ed. São Paulo: Malheiros, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BEHRING, Elaine Rosseti – Brasil em contra reforma: desestruturação do Estado e Perda de Direitos, São Paulo, Cortez Editora, 2003. GIAMBIAGI, Fabio e Além, Ana Cláudia, Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil, Rio de Janeiro: Campus, 2001. GOLDSMITH, Stephen e EGGERS, William. Governar em rede: o novo format do setor público. Bra´silia: ENAP, 2006. MOORE, Mark H. Criando valor público: gestão estratégica no governo. Brasília: Enap, 2002. SPINK, Peter; CACCIA-BAVA, Silvio; PAULICS, Verônica (orgs.) Novos contornos da gestão local: conceitos em construção. São Paulo: Instituto Polis e Programa de Gestão Pública e Cidadania, 2002. 124 PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES EMENTA A psicologia no mundo do trabalho e suas contribuições através de teorias e modelos conceituais relacionados com desempenho humano no ambiente organizacional tais como o estudo das relações interpessoais e intergrupais, processo de mudança, comunicação, dinâmica de grupo, conflito e poder. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AGUIAR, Maria Aparecida F. Psicologia aplicada à administração. São Paulo: Excellus, 1997. SPECTOR, P.E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002. ROBBINS, S.P. Comportamento organizacional. Rio de Janeiro: LTC, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BANOV, M.R. Psicologia no Gerenciamento de Pessoas. São Paulo: Atlas, 2008 COHEN, Allan; FINK, Stephen. Comportamento Organizacional, Rio de Janeiro: Campus, 2003. FIORELLI, J.O. Psicologia para administradores. São Paulo: Atlas, 2000. MENDES, A. M. (org.). Psicodinâmica do trabalho: teoria, métodos e pesquisas. S.P.: Casa do Psicólogo. 2007. VECCHIO, ROBERT P. Comportamento Organizacional:conceitos básicos. São Paulo: Cengage Learning, 2008 ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAS I EMENTA Introdução e evolução da gestão das pessoas..O planejamento estratégico em gestão de pessoas e os fatores de produção. Os subsistemas da administração de pessoas. Administração de cargos e de competências. Recrutamento e seleção de pessoas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: o novo papel dos Recursos Humanos nas Organizações. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. DUTRA, Joel. Gestão de Pessoas: modelo, processos, tendências e perspectivas. São Paulo: Atlas, 2002. FLEURY & FLEURY. Estratégias empresariais e formação de competências: Um quebra-cabeça caleidoscópico da indústria brasileira. 2 edição - São Paulo: Atlas, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARAÚJO, Luis César G. Gestão de Pessoas: estratégias e integração organizacional. São Paulo: Atlas, 2006. BITENCOURT. Claudia. (org.) Gestão Contemporânea de Pessoas. Porto Alegre : Editora Bookman 2003. DUTRA, Joel (org.). Gestão Por Competências. São Paulo: Editora Gente, 2001. 125 GIL, Antônio Carlos. Gestão de Pessoas: Enfoque nos Papéis Profissionais. São Paulo: Atlas, 2001. MARRAS, Jean Pierre. Administração de Recursos Humanos: do operacional ao estratégico. São Paulo: Futura, 2000 ORGANIZAÇÕES, SISTEMAS E PROCESSOS EMENTA Sistemas administrativos. Sistemas de informações gerenciais. Organização. Departamentalização. Linha e assessoria. Atribuições das unidades organizacionais. Delegação, centralização e descentralização. Amplitude de controle e níveis hierárquicos. Métodos. Técnicas de representação gráfica. Formulários. Arranjo físico. Manuais administrativos. Controle e avaliação. Mudança planejada. Profissional de sistemas, organização e métodos BIBLIOGRAFIA BÁSICA REBOUÇAS DE OLIVEIRA, Djalma Pinho. – Sistemas, organização e métodos: uma abordagem gerencial. Atlas, 18 ed., São Paulo, 2009. CURY, Antônio. Organização e métodos: uma visão holística. Atlas, 2009. CRUZ, Tadeu. Sistemas, organização e métodos. Atlas, São Paulo, 2009 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AGOSTINHO, Márcia Esteves. Complexidade e Organizações. Atlas, São Paulo, 2009. BALLESTERO-ALVAREZ, Maria Esmeralda. Manual de organização, sistemas e métodos: uma abordagem teórica e prática da informação. Atlas, São Paulo, 2009 D’ASCENÇÃO, Luiz Carlos M. Organização, sistemas e métodos. Atlas, São Paulo, 2009. REBOUÇAS DE OLIVEIRA, Djalma Pinho. Estrutura organizacional: abordagem para resultados e competitividade. Atlas, São Paulo, 2009. uma REBOUÇAS DE OLIVEIRA, Djalma Pinho. Manual de consultoria organizacional. Atlas, 2009 CONTABILIDADE GERENCIAL EMENTA Conceitos Fundamentais de Custos. Método de Custeio por absorção e variável Análise de Custo, Volume e Lucro. Análise de Custo para a formação de Preço. Introdução à Análise das Demonstrações Financeiras: Análise horizontal e vertical. Índices de estrutura de capital. Índices de liquidez e endividamento. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial: A contabilidade como instrumento de analise, gerência e decisão. 10a. Ed. São Paulo: Atlas, 2003. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 9a. Ed. São Paulo: Atlas, 2003. PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade Gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil. Vol. 1. Texto. 3a. Ed.; Vol. 2. Livro de Exercícios 3a. Ed. São Paulo: Atlas, 2000. 126 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ASSAF NETO, Alexandre e SILVA, César Augusto Tibúrcio. Capital de Giro. 3a. ed. São Paulo: Atlas, 2002. Administração do CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabilidade Gerencial: Teoria e Prática. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2002. SANTI FILHO, Armando de e OLINQUEVITCH, José Leônidas. Análise de Balanços para controle gerencial. 4a. ed. São Paulo: Atlas, 2004. GARRISON, Ray H. e NOREEN, Eric W. 9ª ed. Contabilidade Gerencial. Rio de Janeiro: Editora LTD, 2007. ATKINSON, Anthony A, BANKER, Rajiv D., KAPLAN, Robert S. YOUNG S. Mark. Contabilidade Gerencial. 2ed. São Paulo: Atlas, 2008. MARKETING I EMENTA Conceitos, evolução do marketing, fundamentos de marketing, ambiente de marketing, comportamento do consumidor, composto de marketing, gestão de produtos, gestão de preços, gestão da comunicação e gestão da distribuição. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DIAS, Sergio Roberto (org). Gestão de Marketing. São Paulo: Saraiva, 2003. KOTLER, Philip. Administração de marketing: a edição do novo milênio. São Paulo: Prentice Hall, 2000. (livro texto) LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceitos, exercícios, casos. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CAIRNCROSS, Frances. O fim das distâncias: como a revolução nas comunicações transformará nossas vidas. São Paulo: Nobel, 2000. COBRA, Marcos. Marketing básico: uma abordagem brasileira. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1997. CZINKOTA, Michael R.; et al. Marketing: As melhores práticas. Porto Alegre, RS: Bookman, 2001. KOTLER, Philip. Administração de Marketing: Implementação e Controle. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1998. Análise, Planejamento, LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Administração de Marketing: Conceitos, Planejamento e Aplicações á Realidade Brasileira. São Paulo: Atlas, 2006. GESTÃO DO CONHECIMENTO EMENTA Contextualização da Gestão do Conhecimento no ambiente de negócio empresarial e governamental. Conceitos Essenciais. Organizações Competitivas. Gestão do Conhecimento e Trabalhadores do Conhecimento. Caracterização Básica da Gestão do Conhecimento. Comunidades Virtuais e Comunidades Prática. Tecnologias para a Gestão do Conhecimento. Principais Áreas de Aplicação – Estudos de Casos. 127 BIBLIOGRAFIA BÁSICA FLEURY, M.T.L.; OLIVEIRA JR. M.M.(org) Gestão Estratégica do Conhecimento: integrando aprendizagem conhecimento e competências. São Paulo: Atlas, 2001. STARKEY, KEN. Como as Organizações Aprendem: relatos do sucesso das grandes empresas. São Paulo: Futura, 1997. CRAWFORD, RICHARD. Na era do Capital Humano. São Paulo: Atlas, 1994. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CAVALCANTI, M.; GOMES,E.; PEREIRA, A, Gestão de Empresas na Sociedade do Conhecimento: um roteiro para a ação. Rio de Janeiro: Campus, 2001. KROGH,G.; ICHIJO,K.; NONAKA,I., Facilitando a Criação de Conhecimento: reinventando a empresa com o poder da inovação contínua Gestão do Conhecimento: os elementos construtivos do sucesso. Rio de Janeiro: Campus, 2001. NONAKA, I.; TAKEUCHI, H., The Knowledge-creating company, Oxford: Oxford University Press, 1995. STEWART, T.A, Capital Intelectual: a nova vantagem competitiva das empresas. Rio de Janeiro: Campus, 1998. SVEIBY, K.E., A Nova Riqueza das Organizações. Gerenciando e Avaliando Patrimônios de Conhecimento. Rio de Janeiro: Campu, 1998. GESTÃO DE PEQUENAS EMPRESAS EMENTA Constituição, caracterização, importância das pequenas empresas no contexto brasileiro. Problemas, dificuldades e mortalidade das pequenas empresas em conjunção com problemas de gestão e mercado. As práticas de gestão competitivas, específicas para as pequenas empresas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CASAROTTO FILHO, Nelson e PIRES, Luis Henrique. Redes de pequenas e médias empresas e desenvolvimento local: estratégias para a conquista da competitividade. São Paulo, Atlas, 2001. LONGENECKER, Justin G., MOORE, Carlos W. e PETTY, J. William. Administração de Pequenas Empresas: Ênfase na Gerência Empresarial. São Paulo: Makron Books. 1997. DRUCKER, Peter F.. Inovação e Espírito Empreendedor. São Paulo: Pioneira. 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CONCEIÇÃO, J. A.. Aglomerados Empresariais Competitivos: um ambiente para o desenvolvimento e o crescimento das micro e pequenas empresas. Brasília. 2002. 157f.. Dissertação (Mestrado em Gestão Empresarial) – Università Degli Studi di Torino. DOSSIÊ: Buscando o espírito empreendedor. HSM Management, São Paulo, nº 25, ano 5, 57-82, mar/abr 2001. 128 NAISBITT, John. Paradoxo Global: quanto maior a economia mundial, mais poderosos são os protagonistas menores:Nações, empresas e indivíduos. Rio de Janeiro: Campus. 1994.) MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas, 2006. RODRIGUEZ, Martius Vicente Rodriguez Y. GURGEL, Cláudio. Administração: Elementos Essenciais para a Gestão das Organizações. São Paulo: Atlas, 2009. PLANEJAMENTO E GESTÃO DE PROJETOS EMENTA Introdução ao Planejamento e Gestão de Projetos. A concepção do projeto. Fases do Projeto – formalização do início, equipe de projeto, planejamento, a programação. Gestão de Risco, tempo e conflito. Execução e Controle de projeto. Finalização do Projeto. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BUARQUE, Cristovam. Avaliação econômica de projetos: Uma apresentação didática. 12. ed Rio de Janeiro: Campus, 1984. MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Administração de Projetos – Como Transformar idéias em Resultados. 2ª. Ed.São Paulo: Atlas, 2002. MENEZES, Luís César de Moura. Gestão de projetos. São Paulo: Atlas, 2007 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARVALHO, Marly Monteiro de; RABECHINI JR., Roque. São Paulo: Atlas, 2008. CASAROTTO F., N., KOPITTKE, B. H. Análise de Investimentos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2002. CLEMENTE, Ademir (organizador). Projetos Empresariais e Públicos. São Paulo: Atlas, 1998. HELDMAN, Kim. Gerência de Projetos: Guia para o exame oficial do PMI. São Paulo: Elsevier/Campus, 2009. WOILER, S. & MATHIAS, W. F. Projetos: Planejamento, Elaboração e Análise. São Paulo: Atlas, 1998. SOCIOLOGIA GERAL EMENTA Princípios e métodos científicos. Os clássicos da sociologia. A sociologia no contexto atual dos processos administrativos. Organização formal e informal. Conceitos em Sociologia: interação, coesão, percepção, coerção social. Cultura das Organizações. Perspectivas e Tendências das Organizações. Transformações Recentes no Trabalho e no Emprego. Processo de organização do trabalho frente aos novos modelos de gestão.Teorias da Organização e Controle do Trabalho; Globalização: usos e abusos do termo e seu significado. História e análise da globalização e suas múltiplas dimensões. Globalização e firma. Globalização e comércio. Globalização e finanças. Globalização e cultura. Globalização e tecnologia. A política e a ideologia da globalização. Globalização hegemônica e contra-hegemônica. Atores da globalização hegemônica e contra-hegemônica: discursos e recursos (empresas 129 transnacionais, bancos, organizações internacionais, ONGs e movimentos sociais transnacionais). BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARRIGHI, G., RIBEIRO, V. O longo Século XX: Dinheiro, poder e as origens de nosso tempo. São Paulo: Contra ponto; Unesp, 1996. BAVA JR., A. C. Introdução a sociologia do trabalho. São Paulo: Ática, 2000. OLIVEIRA, S. L. Sociologia das organizações: Uma analise do homem e das empresas no ambiente competitivo. São Paulo: Pioneira, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GIDDENS, A., FIGUEIREDO, A. Sociologia. 4 ponto ed., rev e atualizada. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2004. KURZ, Robert. O Colapso da Modernização: Da derrocada do socialismo de caserna a crise da economia mundial. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1992. HARVEY, D. Condição Pós-Moderna: Uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. 6. Ed. São Paulo: Editora Loyola, 1996. VILA NOVA, Sebastião. Introdução á Sociologia. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2004. LAKATOS, Eva Maria. MARCONI, Marina de Andrade. Sociologia Geral. 7.ed. São Paulo: Atlas, 1999. INGLÊS INSTRUMENTAL APLICADO ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS EMENTA Estratégias de leitura. Estudo das estruturas básicas da língua inglesa: tempos verbais; verbos de modalização; referência pronominal; voz passiva; estrutura nominal. Processo de formação de palavras. Leitura e interpretação de textos acadêmicos em inglês na área das Ciências Sociais. Estudo sobre as formas de desenvolvimento do parágrafo e das diferentes organizações textuais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA HOUAISS, Antônio. Webster’s Dicionário Inglês-Português – Atualizado. Record, 1998. LANDO, Isa Mara. Vocabulando. Disal, 2006. MACMILLAN ELT. Macmillan English Dictionary for Advanced Learners with CDRom. Macmillan ELT, 2002. MURPHY, Raymond e SMALZER, William R. Grammar in Use Intermediate with Audio CD and Answers. 2ª ed. Cambridge University Press, United Kingdom, 2000 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BIDERMAN, Maria Tereza Camargo. Dicionário de Termos Financeiros e Bancários. Disal, 2006. BLOOMSBURY. Dicionário de Termos de Negócios – Inglês. Publifolha, 2003. DOWNES, John, GOODMAN, Jordan E. Dicionário de Termos Financeiros e investimentos. Nobel, 1993. MELLO, Maria Chaves de. Dicionário Jurídico. Método, 2006. 130 SIGNER, Rena. Dicionário Brasileiro de Relações Internacionais – FrancêsEspanhol-Inglês-Português. Signer, 2001. (Periódicos, manuais e livros editados em língua inglesa na área de Ciências Sociais e Aplicadas.) TEORIA CONTÁBIL DO LUCRO EMENTA Os vários conceitos de lucro. Formas de Apuração do Lucro. Lucro Econômico X Lucro Contábil. Lucro e Variações de Preços. A Contabilidade em face das flutuações de preços. Lucro a Preços de Reposição. O conceito de lucro operacional. Análise Comparativa entre os Diversos Critérios de Apuração do Lucro. Conversão de Demonstrações Contábeis em Moeda Estrangeira. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FIPECAFI. Aprendendo Contabilidade em Moeda Constante. São Paulo: Atlas, 1994. FIPECAFI. Avaliação de Empresas: Da Mensuração Contábil à Econômica. São Paulo: Atlas, 2001. HENDRIKSEN, Eldon S. & VAN BREDA, Michael. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SANTOS, José Luiz dos. FERNANDES, Luciane. SCHMIDT, Paulo. Avaliação de Empresas: Foco nos Modelos a Valores de Entrada e de Saída. Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 2006. IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 2009. LOPES, Alexsandro Broedel; MARTINS, Eliseu. Teoria da contabilidade: uma nova abordagem. São Paulo: Atlas, 2005. FIPECAFI. Manual de Contabilidade Societária: Aplicável a todas as Sociedades de Acordo com as Normas Internacionais e do CPC. São Paulo: Atlas, 2010. SZUSTER, Fernanda Rechtman. SZUSTER, Flária Rechtman. SZUSTER, Fortunée Rechtman. SZUSTER, Natan. CARDOSO, Ricardo Lopes. Contabilidade Geral. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2008. ANÁLISE DE LIQUIDEZ EMENTA Conceitos, métodos e análise da liquidez. Planejamento e controle para um eficiente uso do caixa. Equilíbrio financeiro e necessidade de capital de giro. Integração entre o capital de giro, caixa e lucro. Análise e controle dos estoques e valores a receber. O dilema risco X rentabilidade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ASSAF NETO, Alexandre. SILVA, César Augusto Tibúrcio. Administração do Capital de Giro. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2002. MATIAS, Borges Alberto. Finanças Corporativas de Curto Prazo: A Gestão do Valor do Capital de Giro. V.1. São Paulo: Atlas, 2007. 131 VIEIRA, Marcos Villela. Administração Estratégica do Capital de Giro. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR JAFFE, Jeffrey F. WESTERFIELD, Randolph. ROSS, Stephen A. Administração Financeira: Corporate Finance. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2002. ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e Valor. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2010. WESTON, J. Fred. BRIGHAM, Eugene F. Fundamentos de Administração Financeira. 10.ed. São Paulo: Makron Books, 2000. MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de Balanços. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2003. MATIAS, Alberto B. Finanças Corporativas de Curto Prazo: a gestão do valor do capital de giro. Atlas, 2007. ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS DE INVESTIMENTO EMENTA Matemática Financeira e avaliação de projetos de investimento sob o ponto de vista econômico-financeiro. Fases e etapas da elaboração de projetos de investimento. Métodos quantitativos voltados para a elaboração de projeções econômicofinanceiras: Valor Presente Líquido. Taxa Interna de Retorno. Série Uniforme Equivalente. Payback. Razão benefício-custo. Cálculo do custo de capital das diversas fontes possíveis de recursos de longo prazo. Montagem de engenharia financeira eu irá equacionar a necessidade de recursos de longo prazo para o projeto. Técnicas para avalição de projetos em condições de risco. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRITO, Paulo. Análise e Viabilidade de Projetos de Investimentos. E.ed. São Paulo: Atlas, 2006. WOILER, Samsão. MATHIAS, Washington Franco. Projetos: Planejamento, Elaboração e Análise. 2.ed; São Paulo: Atlas, 2008. CASAROTTO FILHO, Nelson. Elaboração de Projetos Empresariais: Análise Estratégica, Estudo de Viabilidade e Plano de Negócio. São Paulo: Atlas, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FERREIRA, Roberto G. Engenharia Econômica e Avaliação de Projetos de Investimento: Critérios de Avaliação, Financiamentos e Benefícios Fiscais e Análise de Sensibilidade e Risco. São Paulo: Atlas, 2009. EHRLICH, Pierre Jaques. MORAES, Edmilson Alves de. Engenharia Econômica: Avaliação e Seleção de Projetos de Investimento. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2005. SOUZA, Acilon Batista de. Projetos de Investimentos de Capital: Elaboração, Análise e Tomada de Decisão. São Paulo: Atlas, 2003. FREZATTI, Fábio. Gestão da Viabilidade Econômico-Financeira dos Projetos de Investimento. São Paulo: Atlas, 2008. CASAROTTO FILHO, Nelson. KOPITKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos. 11.ed. São Paulo: Atlas, 2010. 132 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES CONTÁBEIS EMENTA A contabilidade como sistema de informações. A linguagem contábil, suas potencialidades e limitações. Características dos principais tipos de sistemas de informações contábeis no âmbito de uma empresa. Os componentes do Sistema de Gestão Empresarial. Integração dos diversos sistemas de informações. A informática e a automação. A busca de novas modalidades de linguagem e de comunicação entre a empresa e os usuários da informação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA PADOVEZE, Clóvis Luis. Sistemas de Informações Contábeis: Fundamentos e Análise. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2009. BIO, Sérgio Rodrigues. Sistemas de Informação: Um Enfoque Gerencial. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2008. GONÇALVES, Rosana C. M. RICCIO, Edson Luiz. Sistemas de Informação: Ênfase em Controladoria e Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FIPECAFI. Controladoria: Uma Abordagem da Gestão Econômica GECON. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2001. BEUREN, Ilse Maria. Gerenciamento da Informação: Um Recurso Estratégico no Processo de Gestão Empresarial. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2000. REZENDE. Denis Alcides. Tecnolgia da Informação Integrada à Inteligência Empresarial: Alinhamento Estratégico e Análise da Prática nas Organizações. São Paulo: Atlas, 2002. GARRISON, Ray H. e NOREEN, Eric W. 9ª ed. Contabilidade Gerencial. Rio de Janeiro: Editora LTD, 2007. ATKINSON, Anthony A, BANKER, Rajiv D., KAPLAN, Robert S. YOUNG S. Mark. Contabilidade Gerencial. 2ed. São Paulo: Atlas, 2008. CONTABILIDADE APLICADA ÀS SOCIEDADES COOPERATIVAS EMENTA Fundamentos da Contabilidade Aplicada às Cooperativas. Origem da Cooperativa. Evolução do Cooperativismo. Definição de Cooperativa. Natureza Jurídica das Sociedades Cooperativas. Diferenças entre Sociedades Cooperativas e os demais tipos de sociedades. Constituição e Forma de Administração das Sociedades Cooperativas. Direitos, responsabilidades e participações. Aspectos financeiros, patrimoniais, econômicos, tributários, previdenciários e fiscais da Contabilidade Aplicada às Cooperativas. Aspectos Contábeis das Sociedades Cooperativas. Contabilização de Operações Típicas de Cooperativas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA SANTOS, Ariovaldo. GOUVEIA, Fernando Henrique Câmara. VIEIRA, Patrícia dos Santos. Contabilidade das Sociedades Cooperativas: Aspectos Gerais e Prestação de Contas. São Paulo: Atlas, 2008. 133 OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Manual de Gestão das Cooperativas: Uma Abordagem Prática. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2011. FIPECAFI. Manual de Contabilidade Societária: Aplicável a todas as Sociedades de Acordo com as Normas Internacionais e do CPC. São Paulo: Atlas, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR POLÔNIO, Wilson Alves. Terceirização. São Paulo: Atlas, 2000. POLONIO, Wilson Alves. Manual das Sociedades Cooperativas. São Paulo. Atlas. 1998. WISNIEVSKI, Gilmar. Manual de Contabilidade das Sociedades Cooperativas. Belo Horizonte: Editora Mandamentos, 2004. CENZI, Nerii Luiz. Cooperativismo: Desde as Origens ao Projeto de Lei de Reforma do Sistema Cooperativo Brasileiro. Curitiba: Juruá, 2009. YOUNG, Lúcia Helena Briski. Sociedades Cooperativas. Resumo Prático. Curitiba. Juruá. 2003. CONTABILIDADE APLICADA ÀS ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR EMENTA Identidade e Caracterização das Entidades Sem Fins Lucrativos no Brasil. Aspectos Legais Gerais Aplicados às Entidades Sem Fins Lucrativos no Brasil. Constituição e Funcionamento. Normas e Práticas Contábeis Aplicadas às Entidades Sem Fins Lucrativos. Sistema de Contabilidade por Fundos Aplicado às Entidades Sem Fins Lucrativos. Orçamento no Processo de Gerenciamento de Entidades Sem Fins Lucrativos. Obrigações Fiscais, Parafiscais e outros compromissos acessórios das Entidades Sem Fins Lucrativos. Contabilização de Operações Típicas de Entidades Sem Fins Lucrativos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA NASCIMENTO, Diogo Toledo. OLAK, Paulo Arnaldo. Contabilidade para Entidades Sem Fins Lucrativos (Terceiro Setor). 3.ed. São Paulo: Atlas, 2010. ARAÚJO, Osório Cavalcante. Contabilidade para Organizações do Terceiro Setor. São Paulo: Atlas, 2005. YOUNG, Lúcia Helena. Entidades Sem Fins Lucrativos: Coleção Prática Contábil – Imunidade e Isenção Tributária – Resumo Prático. 5.ed. Curitiba: Juruá, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Manual de Procedimentos Contábeis para Fundações e Entidades de Interesse Social. Brasília: CFC, 2003. SLOMSKI, Valmor. Controladoria e Governança na Gestão Pública. São Paulo: Atlas, 2005. OLIVEIRA, Aristeu de. ROMÃO, Valdo. Manual do Terceiro Setor e Instituições Religiosas: Trabalhista, Previdenciária, Contábil e Fiscal. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2008. TACHIZAWA, Takeshy. Organizações Não Governamentais e Terceiro Setor: Criação de ONGs e Estratégias de Atuação. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2010. 134 MACHADO, Maria Rejane Bitencourt. Entidades Beneficentes de Assistência Social: Contabilidade, Obrigações Acessórias e Principais – Atualizada pela Lei 12.101/09 e Decreto 7.237/10. 3.ed. Curitiba: Juruá, 2010. ESTRATÉGIA FINANCEIRA EMENTA Introdução à Gestão de Riscos. Estrutura Temporal das Taxas de Juros. Instrumentos Financeiros Derivativos. O Value at Risk. Risco de Crédito. Risco Operacional. Risco Sistêmico. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ASSAF NETO, Alexandre. LIMA, Fabiano Guasti. Curso de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 2009. ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e Valor. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2010. ROSS, Stephen A., Westerfield, Randolph W. e Jaffe, Jeffrey. Administração Financeira. 2ª Edição: Atlas, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR KIMURA, Hebert. SUEN, Alberto Sanyuan. PEREIRA, Luiz Carlos Jacob. BASSO, Leonardo Fernando Cruz. Value At Risk: Como entender e Calcular o Risco pelo VaR. São Paulo: Atlas: 2010. HOJI, Masakazu. Administração Financeira e Orçamentária: Matemática Financeira Aplicada. Estratégias Financeiras e Orçamento Empresarial. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2009. SILVA, André Luiz Carvalhal da. LEMGRUBER, Eduardo Facó. COSTA JR., Newton Carneiro Affonso da Costa. LEAL, Riardo Pereira. Gestão de Risco e Derivativos: Aplicações no Brasil. São Paulo: Atlas, 2011. CASTELLANO, Murilo. Gestão de Riscos Por Meio de Derivativos. São Paulo: Atlas, 2008. BERK, Jonathan. DEMARZO, Peter. Finanças de Empresas. Bookman, 2008. HISTÓRIA DO PENSAMENTO CONTÁBIL EMENTA Evolução do Pensamento Contábil. Arqueologia da Contabilidade. Solidificação das Partidas Dobradas. Escola Contista. Era da Estagnação Contábil. Escola Administrativa ou Lombarda. Escola Personalista. Escola Controlista. Escola NorteAmericana. Escola Matemática. Escola Neocontista. Escola Alemã. Moderna Escola Italiana. Escola Patrimonialista. Contabilidade no Brasil. BIBLIOGRAFIA BÁSICA SCHMIDT, Paulo. SANTOS, José Luiz dos. História da Contabilidade: Foco na Evolução das Escolas do Pensamento Contábil. São Paulo: Atlas, 2008. SCHMIDT, Paulo. SANTOS, José Luiz dos. História da Contabilidade: Foco nos Grandes Pensadores. São Paulo: Atlas, 2008. 135 SÁ, Antônio Lopes de. História Geral das Doutrinas da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HENDRIKSEN, Eldon. BREDA, Michael Van F. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 1999. IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2010. SÁ, Antônio Lopes de. Teoria da Contabilidade. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2010. COELHO, Cládio Ulysses Ferreira. LINS, Luiz dos Santos. Teoria da Contabilidade: Uma Abordagem Contextual, Histórica e Gerencial. São Paulo: Atlas, 2010. SANTOS, José Luiz. FERNANDES, Luciane Alves. MACHADO, Nilson Perinazzo. SCHMIDT, Paulo. Teoria da Contabilidade: Introdutória, Intermediária e Avançada. São Paulo: Atlas, 2007. 7.3 – ESTRUTURAÇÃO DAS PRÁTICAS 7.3.1 – RELAÇÃO COM A EXTENSÃO E A PESQUISA A integração entre ensino-pesquisa-extensão é uma das metas perseguidas pelo Curso de Ciências Contábeis e, como tal, consta desse Projeto Pedagógico. Vislumbra-se que a relação entre a pesquisa e a extensão, no curso de Ciências Contábeis, possa ocorrer por meio da atuação dos diversos núcleos criados para este fim. Até o presente momento a integração entre as pesquisas realizadas no curso e as atividades de extensão limitou-se na oferta de cursos à comunidade, de assuntos da área contábil. Espera-se, para o futuro, que o curso possa participar de projetos de extensão em conjunto com outros cursos da UCB, no sentido de colaborar com a organização adminstrativa e contábil das entidades envolvidas. Também, vislumbra-se uma atuação do Núcleo de Práticas em Perícia Contábil e Arbitragem, tanto de forma isolada como em conjunto com o Núcleo de Práticas Jurídicas do Curso de Graduação em Direito. O Núcleo de Práticas em Perícia Contábil e Arbitragem almeja que os estudantes do curso de Ciências Contábeis tenham atuação junto à comunidade, auxiliando a justiça na elaboração de laudos periciais contábeis que venham a contribuir no julgamento de causas que exijam o conhecimento técnico de Contabilidade. 7.3.2 - NÚCLEO DE PRÁTICAS PERICIAIS E ARBITRAGEM - NPPA O Núcleo de Práticas Periciais e Arbitragem tem o objetivo de preparar o aluno para o desenvolvimento de pesquisas, para a realização de projetos de extensão, bem como para o mercado de trabalho. Em síntese, objetiva, precisamente, ensinar ao aluno a como produzir prova técnica para a demonstração da verdade e formação da convicção jurídica do magistrado. Também, a atuar como assistente técnico. 136 A importância desse Núcleo está associada à necessidade de desenvolvimento de competências relacionadas à organização didática dos relatórios periciais (laudo e parecer), a clareza e objetividade da redação, a fundamentação dos quesitos (quando formulados) e/ou objeto da perícia, a vivência da utilização das Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à Perícia Contábil e à aplicação dos dispositivos legais, em especial, do Código do Processo Civil. O Núcleo será organizado a partir da oferta da disciplina Perícia Contábil e Arbitragem. O escopo desse Núcleo será ampliado para o desenvolvimento de trabalhos periciais contábeis em parceria com o Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) do Curso de Direito da Universidade Católica de Brasília, o que possibilitará atividades de extensão. As atividades da disciplina Perícia Contábil e Arbitragem estão relacionadas à introdução à prova pericial, perícia contábil, exercício da função pericial contábil, perícia contábil no Código do Processo Civil, técnicas do trabalho pericial contábil, quesitos, honorários periciais, arbitragem, mediação, Normas Brasileiras de Perícia Contábil e perspectivas da perícia contábil. A disciplina também abordará, de forma prática, o ciclo do trabalho pericial contábil: planejamento e execução, por meio do desenvolvimento de simulações, estudo de casos e estudo de processos judiciais nas áreas de perícias em contratos, trabalhistas, fiscais e apuração de haveres. O Núcleo de Práticas em Perícia e Arbitragem contará com espaço reservado para estudo e aplicação das teorias no desenvolvimento dos estudos casos, além da utilização de técnicas educacionais por meio da tecnologia da informação, tais como, fóruns de discussão, pesquisas, disponibização de arquivos, dentre outros. Dessa forma, pretende-se que a Perícia Contábil seja um dos pilares do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília, a qual permitirá, dada sua especificidade, a obtenção de diversos produtos para aos alunos, docentes, Universidade e Sociedade: provas técnicas para auxílio às partes do processo, e ao magistrado, publicações de trabalhos com ênfase à pesquisa empírica. 7.3.3 - NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM CONTABILIDADE - NEPEC O curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília acredita que as melhores condições de ensino são proporcionadas quando os professores estão engajados em pesquisa teórica ou aplicada, e mantêm intercâmbio com outros pesquisadores nacionais e internacionais. O curso deseja contribuir para a ampliação do conhecimento sobre as Ciências Contábeis, área do conhecimento indissociável da realidade das instituições brasileiras, públicas ou privadas, com finalidades lucrativas ou não. Dessa forma, a pesquisa no âmbito do curso visa desenvolver e implementar métodos analíticos para soluções de problemas contábeis, administrativos, econômicos e financeiros. Demonstrando alinhamento com as tendências atuais de pesquisa em Ciências Contábeis, sempre que possível os trabalhos aqui desenvolvidos incluem 137 análise estatística de dados reais e métodos quantitativos em geral, quais sejam, contabilométricos e econométricos. Os alunos do curso não somente assistem a aulas. A UCB tem o compromisso com o ensino, a pesquisa e a extensão. A concepção do Projeto Pedagógico prevê que o conhecimento só é gerado e aplicado de fato quando há um trabalho de pesquisa. Os resultados de diversos trabalhos científicos aqui já produzidos, os quais foram apresentados em diversos congressos nacionais e internacionais, confirmam que o curso vai muito além da mera reprodução do saber, a qual certamente é importante, porém não é nosso único foco de atenção. Há vários canais de divulgação dos trabalhos científicos desenvolvidos pelos alunos e professores do Curso. Os trabalhos de pesquisa são divulgados internamente, via Semana de Contabilidade e via a Revista Textos Didáticos. Externamente, os trabalhos são submetidos à análise para publicação em revistas especializadas, bem como para apresentação em congressos nacionais e/ou internacionais. Consideramos que o trabalho de pesquisa é fundamental para a formação do aluno, para o desenvolvimento da UCB, para o desenvolvimento local e para o próprio país. Valorizamos as atividades de pesquisa por meio das disciplinas específicas, que são, Projeto de Pesquisa em Contabilidade (7º semestre) e Trabalho de Conclusão de Curso (8º semestre). Também, o curso desenvolve uma série de atividades que procuram habilitar o estudante ao domínio das formas de produção e difusão do conhecimento. Tais práticas são disponibilizadas ao corpo discente repetidas vezes durante os semestres letivos, e são constituídas por workshops, tais como: a) Técnicas de Levantamento de Dados para Pesquisa em Ciências Contábeis; b) Métodos Estatísticos Utilizando a Ferramenta SPSS; c) Utilização do Software “Economática” para Pesquisa em Contabilidade; e, d) Técnicas de Apresentação de Trabalhos Científicos (Oratória). Com a instituição do NEPEC firmamos o nosso compromisso de formar estudiosos, profissionais competentes e cientistas da área Contábil. O Núcleo institucionaliza a pesquisa no âmbito do Curso, de forma independente, porém subordinada, às orientações da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PRPG). 7.3.4 - NÚCLEO DE EXTENSÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS NECCO As atividades de extensão do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília têm como objetivo primordial promover melhor relação universidade/sociedade mutuamente transformadora, articulando arte, ciência, ensino, pesquisa e desenvolvimento social. Após um início restrito às atividades de ensino, o amadurecimento do corpo docente e discente permitiu que fossem desenvolvidas pesquisas, motivadas em grande parte pelo intercâmbio com palestrantes e autores de livros de centros nacionais e internacionais de tradição e excelência nas áreas de atividade correlatas às do curso. A interação com o meio contábil brasileiro em nível de excelência, propiciou a identificação de diversas oportunidades, visando à solução de problemas 138 especiais que afligem as organizações, e o desenvolvimento de métodos, processos, sistemas e diversas novas tecnologias contábeis de apoio à gerência. Assim, o Curso de Ciências Contábeis encontra-se pronto para, por intermédio de atividades de extensão, que incluirão pesquisas aplicadas, cursos e consultorias, atender às demandas técnicas e estratégicas de todos os setores, da sociedade, sejam públicos ou privados. Esta nova postura, materializada na criação do NECCO, permitirá não apenas a transferência dos conhecimentos gerados na universidade para o meio, no âmbito do curso, mas também o aperfeiçoamento dos docentes e discentes através do contato com problemas reais, que estimularão novas pesquisas e servirão como exemplo e subsídio para as aulas teóricas e de laboratórios. Este é o objetivo para o qual foi concebido, vinculado à estrutura do Curso de Ciências Contábeis, um Núcleo de atividades de extensão, que, evidentemente, atuará em total consonância com as orientações e determinações do órgão maior de extensão na UCB, que é a Pró-Reitoria de Extensão (PROEx). 7.3.5 - MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE A GRADUAÇÃO E A PÓSGRADUAÇÃO A graduação, como componente do ensino superior, incorpora, de um lado, a necessária herança da humanidade a ser transmitida pelo ensino e, por outro lado, vê-se potencializada pela incorporação do novo que a pesquisa revela. Neste sentido, a graduação tem como conceito regulador o princípio da preservação enriquecida, cujo ensino se volta para uma profissionalização, compromissada e competente, necessária à inserção profissional no mundo atual. Esta vocação constituída pelo caráter formativo-profissionalizante permite uma flexibilidade organizacional, mas não tão elevada quanto a da pós-graduação. A pós-graduação, como componente do ensino superior, eleva o ensino nela ministrado pela contínua atualização de conhecimentos propiciada pela pesquisa, garantida pela utilização de uma metodologia científica em ação, e pela circulação de múltiplos pontos de vista. Por conseqüência, a pós-graduação tem como conceito regulador o princípio da inovação por meio da produção de conhecimentos expressa na pesquisa. Na pós-graduação, o componente da investigação é dominante e esta não pode ver-se privada de portais científicos, laboratórios, bibliotecas atualizadas e número mais reduzido de estudantes. E é isso que a Universidade Católica de Brasília oferece aos seus estudantes de graduação e de pós-graduação. O curso proporciona a continuidade da atualização profissional de seus egressos por meio da oferta de cursos de Pós Graduação Lato Sensu. Os alunos da graduação têm assim oportunidades e incentivos de pesquisa através de uma integração com alunos da pós-graduação. Essa integração tem sido considerada fator essencial para o sucesso na formação dos alunos. Assim, o curso oferece as seguintes formas de integração entre a graduação e a pós-graduação: a) por meio da disseminação da cultura de pesquisa entre os alunos, através da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso. Esta atividade é de caráter obrigatório para cada aluno na fase de conclusão de seu curso; 139 b) com o intuito de estimular o discente em final de curso à pósgraduação na UCB, é permitido a este, cursar as disciplinas da pós-graduação, acumulando desta forma, créditos que serão posteriormente utilizados no programa em que esteja envolvido; c) a Pró-Reitoria de Graduação (PRG) distribui bolsas de monitoria, que também podem e são utilizadas para apoiar a atividade de pesquisa; d) incentivo ao aluno de graduação quanto à participação em Encontros de Iniciação Científica, em diversas Universidades do país. 7.4 – ATIVIDADES COMPLEMENTARES As atividades complementares, ou atividades acadêmico-científicoculturais, têm como objetivo enriquecer o processo formativo do estudante, por meio da diversificação de experiências, dentro e fora do ambiente universitário. O Curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília possibilita ao discente, por intermédio do componente curricular intitulado “Atividades Complementares”, o reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do estudante, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, abrangendo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. As Atividades Complementares constituem-se em componente curricular enriquecedor e implementador do perfil do formando, sem se confundir com o estágio curricular supervisionado. Assim, considerando a importância da existência de outras atividades acadêmicas para a formação do profissional da área contábil, e em obediência às determinações da Resolução nº 10, de 16 de dezembro de 2004, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, reservou um total de 180 (cento e oitenta) para a realização de atividades complementares. De acordo com a supracitada Resolução, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Cursos de Ciências Contábeis, in verbis: “...................................................................................................................... Art. 2º As Instituições de Educação Superior deverão estabelecer a organização curricular para cursos de Ciências Contábeis por meio de Projeto Pedagógico, com descrição dos seguintes aspectos: ....................................................................................................................... V - atividades complementares; ....................................................................................................................... § 1º O Projeto Pedagógico, além da clara concepção do curso de graduação em Ciências Contábeis, com suas peculiaridades, seu currículo pleno e operacionalização, abrangerá, sem prejuízo de outros, os seguintes elementos estruturais: ....................................................................................................................... X - concepção e composição das atividades complementares; ....................................................................................................................... 140 Art. 8º As Atividades Complementares são componentes curriculares que possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, abrangendo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. Parágrafo único. As Atividades Complementares devem constituir-se de componentes curriculares enriquecedores e implementadores do próprio perfil do formando, sem que se confundam com estágio curricular supervisionado.” Considerando a proposta pedagógica do Curso de Ciências Contábeis Universidade Católica de Brasília (UCB), descrita neste projeto, obviamente seu eixo epistemológico, temas transversais, objetivos, perfil desejado do formando e abordagem para o processo de aprendizagem, não poderão se concretizar minimamente se, a par das atividades em sala de aula, não houver uma série de outras atividades que propiciem diferentes experiências do refletir-agir-refletir. As atividades complementares ampliam os conteúdos das disciplinas que integram o currículo do curso, permitindo de forma efetiva a interdisciplinaridade, a transdisciplinaridade e a multidisciplinaridade, necessárias ao alcance do perfil desejado do egresso. A possibilidade de freqüentar cursos, seminários e outros eventos viabiliza a comunicação entre as diversas áreas do conhecimento, e possibilita ao discente participar ativamente de sua própria formação, haja vista que decidirá, de forma autônoma, a complementação curricular que desejar. Ao longo do curso o estudante deverá cumprir a carga de 180 (cento e oitenta) de atividades complementares certificadas. As atividades complementares estão divididas em 05 (cinco) grupos, sendo que a carga horária máxima por grupo é de 179 (cento e setenta e nove) horas. A regulamentação para a validação das horas de atividades complementares nos cursos seguem as orientações e definições do documento de Normas e Procedimentos Acadêmicos para os cursos de Graduação, da Universidade Católica de Brasília, aprovado por seu Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE. 7.4.1 - PARCERIAS E ESPAÇOS PARA A REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES O desafio da implementação do Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis da UCB exige uma ação que extrapola os limites da sala de aula e, inclusive, do próprio curso, estendendo-se por outras unidades ou programas que constituem parceiros obrigatórios no processo educacional pretendido. Entre estas unidades ou programas, destacam-se: a) Empresa Júnior Consoante a Federação das Empresas Juniores do Estado de São Paulo, "Empresa Júnior é uma associação civil, sem fins lucrativos, constituída exclusivamente por alunos de graduação de estabelecimentos de ensino superior, e que presta serviços e desenvolve projetos para empresas, 141 entidades e sociedade em geral, nas suas áreas de atuação, sob a supervisão de professores e profissionais especializados." (Federação de Empresas Juniores do Estado de São Paulo) Criada em 02 de agosto de 2001 pelos alunos do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília, a Ábaco Informações Gerenciais em Contabilidade é uma Associação Civil sem fins lucrativos, com patrimônio e personalidade distintos de seus associados, com prazo de duração indeterminado, cujas finalidades são: • proporcionar a seus membros efetivos as condições necessárias à aplicação prática de conhecimentos teóricos relativos à respectiva área de formação profissional, tendo contato com a realidade de empresas e associações, promovendo o espírito empreendedor, e abrindo oportunidades para o ingresso dos futuros profissionais no mercado de trabalho; • colocar seus membros efetivos em contato com o mercado de trabalho, em caráter de treinamento para futura profissão; • oferecer condições para que os membros disponham de experiência profissional ao concluir o Curso de Ciências Contábeis; • proporcionar maior integração entre os membros e despertar maior interesse e dedicação ao curso; • prestar serviços de consultoria, com ênfase em gerenciamento empresarial, visando dar informações seguras ao cliente sobre o diagnóstico da empresa para tomada de decisão; • valorizar alunos e professores do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília (UCB), tanto em nível do mercado de trabalho, quanto no âmbito acadêmico. A Empresa Júnior do Curso de Ciências Contábeis é assistida pelos Professores e por empresários voluntários; realiza consultoria para micros, pequenas e médias empresas, buscando oferecer serviços de qualidade, e sem custo. Como remuneração a Empresa Júnior recebe alimentos para serem doados a instituições de beneficência social. A missão definida para a Empresa Júnior é: “Despertar o espírito crítico e analítico nas resoluções de problemas, bem como oferecer oportunidade de crescimento e desenvolvimento do conhecimento adquirido em sala de aula, dando ênfase à união e agindo com solidariedade nas mais diversas áreas de atuação da profissão de Contador.” A empresa júnior tem a natureza de uma empresa real, com Diretoria Executiva e Conselho Fiscal, dispõe de estatuto e regimentos próprios, com uma gestão autônoma em relação à Direção do Curso de Ciências Contábeis, Centro Acadêmico ou qualquer outra entidade acadêmica. Seus principais clientes são: alunos da UCB, micros, pequenas e médias empresas, organizações não governamentais, professores da UCB, funcionários da UCB. Dentre as áreas de atuação da Empresa Júnior, estão: Contabilidade Geral, Contabilidade Fiscal, Contabilidade Pública, Contabilidade Comercial, Contabilidade e Análise de Custos, Contabilidade Gerencial, Análise Econômico142 Financeira, Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento, Sistemas de Informações Contábeis, Auditoria Interna, Contabilidade Ambiental, Contabilidade Social. Os trabalhos desenvolvidos proporcionam a interação entre estudantes e empresas, de maneira que os conhecimentos relativos à área de Ciências Contábeis, apreendidos no decorrer do curso, sejam utilizados na constante melhoria da eficiência das organizações. Neste sentido, as ações da Empresa Júnior se fundamentam na valorização de alunos e professores da Universidade Católica de Brasília, no mercado de trabalho e no âmbito acadêmico, de modo a oferecer aos alunos experiência e visão profissional, mediando a relação entre alunos-consultores, empresas contratantes e entidades da sociedade civil, com o fim de promover o desenvolvimento da comunidade em que se insere a UCB, o Curso de Ciências Contábeis e a Empresa Junior. b) Programa de Monitoria Implantado oficialmente pela Pró-Reitoria de Graduação (PRG) no 2º semestre de 1999, o Programa de Monitoria é extensivo a todos os cursos da Universidade. O Programa se constitui em mais um espaço de aprendizagem proporcionado aos alunos de graduação, traduzindo-se em uma atividade de preparação para o desenvolvimento de habilidades relacionadas com a docência e/ou a pesquisa, visando intensificar e assegurar a cooperação entre professores e estudantes nas atividades básicas da Universidade. Pode-se afirmar que a principal finalidade do Programa de Monitoria é o aperfeiçoamento do processo de formação profissional, criando condições de aprofundamento teórico e desenvolvimento de habilidades relacionadas à área de formação do aluno. Vincula-se, em termos de gerenciamento, diretamente à Direção do Curso, à qual cabe o estabelecimento do Plano Semestral de Atividades de Monitoria, indicação dos professores-orientadores/alunos-monitores e acompanhamento de seu desenvolvimento. O Programa pode ser realizado de forma remunerada, isto é, com a possibilidade de Bolsa Estudantil, ou de forma voluntária, sem bolsa estudantil. Vincula-se, em termos de gerenciamento, diretamente à Direção de Curso, à qual cabe o estabelecimento do Plano Anual de Atividades de Monitoria, devendo ser priorizadas aquelas de caráter prático ou que contemplem projetos didáticopedagógicos inovadores. Conforme o anexo à Portaria da Reitoria da UCB n.º 127/99, os objetivos do Programa de Monitoria são: • “Intensificar e assegurar a cooperação entre estudantes e professores nas atividades básicas da Universidade, relativas ao ensino. • Subsidiar trabalhos acadêmicos, orientados por professores, através de ações multiplicadoras. • Despertar, no aluno, o interesse pela carreira acadêmica. • Permitir o aprofundamento teórico através da mediação das práticas acadêmicas desenvolvidas pelos alunos”. 143 O programa de monitoria, na Universidade Católica de Brasília, é oferecido em duas modalidades:] • Monitoria com bolsa estudantil e, • Monitoria voluntária. As duas as modalidades contemplam os mesmos objetivos, seguem os mesmos critérios seletivos e o monitor terá as mesmas atribuições. A única diferença é que a monitoria voluntária não inclui bolsa estudantil. Ao final do período previsto para o exercício de monitoria (que é de no máximo 02 semestres letivos para cada disciplina), o monitor será avaliado pelo professor-orientador e receberá um “Certificado de Exercício de Monitoria”. O Curso de Ciências Contábeis oferece, em média por semestre, 40 horas semanais de Monitoria (de um modo geral, 10 alunos são contemplados com bolsas em disciplinas de 4h/aula). Para Monitoria voluntária não há limite de alunos, mas o processo seletivo também é executado, respeitando todos os seus critérios. c) Incubadora Tecnológica de Empresas Cooperativas (ITEC/UCB) O surgimento de incubadoras de empresas e formação de parques tecnológicos têm se ampliado vertiginosamente em todo mundo, inclusive no Brasil. O fenômeno da incubação, sob a perspectiva de seu conceito original, possibilita que entes debilitados, ou ainda, incipientes para se manterem sozinhos, possam ganhar estrutura e suporte para enfrentar os desafios da vida e, no caso de micro e pequenos empreendimentos, as intempéries do mercado. No bojo da chamada “nova economia”, baseada em práticas competitivas cada vez mais acirradas, surge a necessidade de se criar e estimular negócios inovadores. As descobertas científicas que vêm da academia somadas ao empreendedorismo, tem sido o subsídio para implementação de programas de incubação de empresas. As gestoras de novos negócios permitem que ao conhecimento sejam agregados mecanismos que viabilizam a produção, gerenciamento e comercialização de novos produtos e serviços que saem das empresas residentes. A UCB, no âmbito do Programa de Empreendedorismo Social, criou a Incubadora Tecnológica de Empresas e Cooperativas (ITEC), buscando como resultados: • o aumento da taxa de sobrevivência dos pequenos negócios e das cooperativas incubadas; • contribuição para o desenvolvimento local e regional e geração de emprego e renda; • otimização dos recursos alocados pelas instituições de apoio; • aumento da interação entre o setor empresarial e as instituições acadêmicas. A ITEC/UCB estará funcionando, em relação ao Curso de Ciências Contábeis, como campo para estágios dos alunos, oportunidades de trabalho e experiências para a Ábaco, além de espaço gerador de pesquisas, casos e outros instrumentos didático-pedagógicos, que contribuirão para a vinculação da teoria e da prática no estudo das Ciências Contábeis. 144 d) Outros espaços O curso de Ciências Contábeis possui inúmeras atividades que permite ao estudante a realização de atividades complementares, quais sejam: Semana da Contabilidade, Workshop de Trabalho de Conclusão de Curso, Olimpíada de Contabilidade, Café com Contas, palestras e aulas magnas. 7.5 – ESTÁGIO O estágio é um ato educativo supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho e que visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional. Neste sentido, as atividades a serem desenvolvidas no estágio (descritas no Plano de Estágio) devem estar em consonância com o Projeto Pedagógico do Curso e com sua proposta formativa. O estágio pode ser obrigatório – quando se caracteriza como componente curricular, sendo sua carga horária requisito para integralização do currículo e obtenção do diploma – ou não obrigatório – quando desenvolvido como atividade opcional. Os estágios não obrigatórios podem agregar carga horária ao currículo, sendo aproveitado como Atividade Complementar ou Atividade AcadêmicoCientífico-Cultural, de acordo com o Projeto Pedagógico do Curso. O Estágio Curricular do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília será realizado na própria instituição, mediante laboratórios que congregarão as diversas ordens práticas correspondentes aos diferentes pensamentos das Ciências Contábeis. O Estágio Curricular é um componente curricular direcionado para a consolidação dos desempenhos profissionais desejados, inerentes ao perfil do formando. Esta prática pedagógica visa oferecer ao aluno, ainda durante a realização do curso, uma oportunidade de testar, em situação simulada, conceitos, princípios, modelos, técnicas e instrumentos aprendidos, servindo de modo de integração entre teoria e prática. As disciplinas que servirão para a operacionalização do Estágio Curricular, por meio das horas-aula práticas, são as seguintes: a) Contabilidade Tributária (60 horas-aula teóricas e 60 horas-aula práticas); b) Contabilidade Governamental (60 horas-aula teóricas e 60 horas-aula práticas); c) Perícia Contábil e Arbitragem (60 horas-aula teóricas e 60 horas-aula práticas); d) Auditoria Contábil (60 horas-aula teóricas, 30 horas-aula em laboratório e 30 horas-aula práticas); e) Controladoria (60 horas-aula teóricas, 30 horas-aula em laboratório e 30 horas-aula práticas); f) Finanças Corporativas I (30 horas-aula teóricas, 30 horas-aula em laboratório e 30 horas-aula práticas). 145 g) Finanças Corporativas II (30 horas-aula teóricas, 30 horas-aula em laboratório e 30 horas-aula práticas). De acordo com os resultados teórico-práticos gradualmente revelados pelo aluno, as atividades de estágio poderão ser reprogramadas e reorientadas, até que o a Direção do Curso e/ou o Assessor Pedagógico, juntamente com os Professores das referidas disciplinas, possam considerá-lo concluído, de forma a resguardar, como padrão de qualidade, os domínios indispensáveis ao exercício da profissão. Da forma como está estruturado, para os alunos do curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília o Estágio Curricular equivale a uma abordagem eminentemente acadêmica. Constitui-se em uma atividade de caráter pedagógico e ao mesmo tempo profissional, que articula os conteúdos e habilidades desejáveis, passados em sala de aula, e o mundo do trabalho. O Estágio Curricular realizado na própria instituição integra a estrutura curricular do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília a um projeto educacional amplo, que está consonância com o disposto na Resolução nº 10, de 16 de dezembro de 2004, pois objetiva constituir-se no saber da experiência, mesmo que simulada. É o momento privilegiado para a integração entre teoria e prática, a partir de uma experiência vivida, inserida em contexto que envolve diferentes visões e dimensões da realidade, possibilitando a formação de um profissional crítico e criativo, em condições de enfrentar desafios e explorar oportunidades. Nada obstante não estar vinculado a qualquer organização existente no mundo real, ao realizar seu Estágio Curricular na modalidade de operacionalização proposto pelo Curso de Ciências Contábeis da UCB, o estudante verá estreita correlação entre as atividades desenvolvidas e sua formação acadêmica. Isto porque o estágio curricular em Ciências Contábeis, como tradicionalmente é operacionalizado no Brasil, isto é, mediante convênios entre as IES e diversas organizações privadas ou públicas, termina por representar uma limitação muito grande ao aprendizado do aluno, em razão de submetê-lo a atividades extremamente particulares e mecânicas, quando não representa apenas uma forma de contratação de mão-de-obra barata por parte dessas organizações. Ademais, a realidade do aluno de curso noturno, como é o caso dos alunos do curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília, não permite o desenvolvimento do estágio curricular na modalidade tradicional, em razão de a maioria trabalhar durante os dois períodos do dia, manhã e tarde, de forma a impedir que realize o estágio em uma outra organização. E quando o estágio é pretensamente realizado na própria entidade na qual o aluno possui vínculo empregatício, em verdade, a atividade representa uma mera continuação do que já faz no dia, em nada acrescentando, portanto, à sua formação teórica e profissional. Na modalidade tradicional, normalmente não há qualquer possibilidade de o aluno que já trabalha largar seu emprego para poder ter tempo disponível para realizar o estágio curricular supervisionado obrigatório, pela razão óbvia de que os estágios propiciam uma remuneração inferior aos empregos formais, de forma que o estudante se veria em dificuldades de honrar seus compromissos financeiros particulares e familiares, inclusive o pagamento da própria mensalidade da instituição de ensino em que está matriculado. 146 Levando-se em consideração todos os problemas de ordem prática, como os mencionados em linhas volvidas, mas, principalmente, considerando as vantagens que se apresentam sob o ponto de vista pedagógico, na modalidade de operacionalização do Estágio Curricular proposta pelo curso de Ciências Contábeis da UCB, o aluno terá a tranqüilidade necessária para realizar suas atividades de estágio em laboratório, com diversificação e sofisticação de conteúdos muito maiores e melhores do que as que seriam proporcionadas caso o estágio fosse realizado da maneira tradicional. Em resumo, o Estágio Curricular realizado na própria instituição, na modalidade de operacionalização mediante a utilização de laboratórios, com softwares específicos, constitui-se em uma atividade curricular desempenhada pelo aluno, que possui estreita correlação com sua formação acadêmica, a despeito de não haver vínculo com qualquer organização. Para alunos do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília, é necessário o desenvolvimento do estágio para obtenção do diploma de Bacharel, haja vista que a atividade se desenvolve dentro de disciplinas obrigatórias do currículo. Para a operacionalização dessa modalidade, além de cursar as disciplinas o estudante deverá desenvolver algumas atividades autônomas, necessárias ao cumprimento do estágio. Tais atividades autônomas não são pagas à Universidade pelo o estudante, e correspondem àquelas que devem ser desenvolvidas extra-sala-de-aula. São levantamentos, pesquisas e análises de dados e informações na organização que o aluno atua, ou em visitas a organizações que o aluno tenha interesse, ou ainda em pesquisa bibliográfica, etc. As atividades autônomas correspondem, basicamente, no seguinte: a) revisão bibliográfica, que corresponde ao levantamento, leitura e análise de todo o material necessário ao devido aprofundamento do aluno no tema da disciplina; b) levantamento, aplicação e análise dos dados necessários à implementação de estudos de caso; c) pesquisas em bibliotecas, laboratórios, para levantamento de práticas correspondentes aos diferentes pensamentos das Ciências Contábeis; d) trabalhos práticos mediante a utilização de softwares especialistas. Visando à viabilização da oferta das disciplinas que servirão para a operacionalização do Estágio Curricular, serão utilizados softwares especialistas. 7.6 – DINÂMICA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO - TCC O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um componente curricular obrigatório para os alunos do curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília, de forma a incentivar a pesquisa, como necessário prolongamento da atividade de ensino e como instrumento para a iniciação científica. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) está organizado na modalidade de iniciação científica, em que o aluno deverá desenvolver uma pesquisa e produzir um artigo para publicação em periódicos especializados, ou para apresentação em congressos da área, como resultado de divulgação do conhecimento científico produzido por ele próprio, mediante orientação docente. 147 Dessa forma, pretende-se submeter o estudante ao domínio das formas de produção e disseminação do conhecimento científico da área de Ciências Contábeis, consideradas habilidades fundamentais ao processo de educação continuada, isto é, incentivando-o ao ingresso e desenvolvimento, com sucesso, em programas de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado). Da maneira como está estruturado, o Trabalho de Conclusão de Curso objetiva fornecer instrumentos para iniciação à pesquisa e apresentação de trabalhos com sustentação técnica e embasamento científico. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) está organizado em dois semestres letivos. O primeiro semestre compreende instrumentos de pesquisa em Contabilidade, normas para trabalho científicos, estruturação do projeto de pesquisa, escolha e relevância do tema, problema de pesquisa, objetivos, metodologia e revisão da literatura sobre o tema. Estes assuntos são abordados na disciplina Projeto de Pesquisa em Contabilidade, onde ocorre, ao término do curso, a etapa de qualificação do projeto. No segundo semestre letivo o aluno desenvolve o projeto de pesquisa, efetua a coleta e análise dos dados, discute os resultados e elabora o trabalho de conclusão por meio de artigo técnico-científico. A representação das disciplinas está demonstrada no esquema a seguir. Projeto de Pesquisa em Contabilidade Qualificação do Projeto Semana da Contabilidade Trabalho de Conclusão de Curso Defesa do Artigo Congresso/Rev ista/Semana da Contabilidade Figura 1: Esquema das disciplinas A figura 1 demonstra a organização do Trabalho de Conclusão do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília, realizado na modalidade de iniciação científica, em que o aluno deverá desenvolver uma pesquisa e produzir um artigo para publicação em periódicos especializados, na Revista de Contabilidade do Curso – Textos Didáticos, bem como para apresentação na Semana de Contabilidade da UCB e em congressos da área, como resultado da divulgação do conhecimento científico produzido por ele próprio, mediante orientação docente. 148 8 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. ANDRADE, Rui Otávio Bernardes et al. O que Podemos Aprender com os Cursos 5A? São Paulo: Makron, 2001. 2. LEITE, Carlos Eduardo Barros. A Evolução das Ciências Contábeis no Brasil. 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OLIVEIRA JÚNIOR, Aílton Paulo. Estudo comparativo do perfil sócioeconômico-cultural dos alunos da Universidade de Brasília (UnB) e Universidade Católica de Brasília (UCB) em 1999. Disponível em: http://www.humanitates.ucb.br/1/estudo.htm. Acesso em: 17 out 2007. 34. PELEIAS, Ivam Ricardo. Didática do Ensino da Contabilidade: Aplicável a Outros Cursos Superiores. São Paulo: Saraiva, 2006. 35. Política Nacional de Educação, Fórum de Pró-Reitores de Graduação das Universidades Brasileiras (For-GRAD 2004); 36. SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. Econômico do Distrito Federal. Brasília: SDE-DF, 1999. 37. UNESCO. Declaração Mundial sobre Educação Superior no Século XXI. Conferência Mundial sobre o Ensino Superior. Paris, 1998; 38. UNIVERSA CATÓLICA DE BRASÍLIA. Carta de Princípios. Brasília: Universa, 1998. 39. UNIVERSA CATÓLICA DE BRASÍLIA. Documento Constituinte do Centro de Reflexão e Ação Pastoral (CERAP). Brasília: Universa, 2000. 40. UNIVERSA CATÓLICA DE BRASÍLIA. Um Presente para o seu Futuro. Brasília: Universa, 1999. 41. UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASILIA. Projeto Pedagógico Institucional. Brasília. Perfil Sócio- 150 ANEXO Matriz Curricular – Padrão SA 151 Curso: 317 - CIÊNCIAS CONTÁBEIS 3030 Qtde Créditos Total: 156 Grau: 3 Currículo: 1751 Carga Horária Total: Carga Horária Disc. O brig. Carga Horária Optativa: 2730 120 Qtde Créditos Disc. Obrig: 148 Qtde Créditos Optativos: 8 Carga Horária Extra-Curricular Atividades Complementares: 0 180 Qtde Créditos Extra-Curriculares: Data Início: 03/12/2007 Nº Semestre Mínimo: Nº Semestre Máximo: 12 8 0 Data término: Graduação: Bacharel Habilitação: Aprovação: Reconhecid o pela PM nº 857, de 22/03/2002, pub licada no D OU de 27/03/2002. Alterado conform e R esolu ção CONSEPE n º ___/2009, de ___/___/2009. Turnos disponíveis: Sem Matutino Seq Vespertino Noturno Cód Integral Campus I Local: Nome Disciplina Pr é-Req Min.C Crd Horas Sem Teo Lab Prát Total 1 01 G17001 Contabilidade Básica I 4 60 0 0 60 1 02 G00016 Introdução à Educ ação Superior 8 120 0 0 120 1 1 03 04 G00320 G00405 Matemática Aplicada às Ciêncais Sociais I Instituições de Direito Públic o e Privado 4 4 60 60 0 0 0 0 60 60 2 05 G17002 Contabilidade Básica II 01 4 60 0 0 2 06 G03001 Teoria Geral da Administração I 02 4 60 0 0 60 2 07 G00321 Matemática Aplicada às Ciências Sociais II 02 03 4 60 0 0 60 2 08 G17003 Legislação Societária e Comercial 02 04 4 60 0 0 60 2 09 G04001 Introdução a Microeconomia 02 4 60 0 0 60 3 10 G17004 Contabilidade Comercial 05 20 4 60 0 0 300 60 3 3 11 12 G04004 G00319 Introdução a Macroeconomia Probabilidade e Estatística 4 4 60 60 0 0 0 0 60 60 3 13 G17005 Legislação Tributária 4 60 0 0 60 3 14 G04038 Introdução ao Mercado Financeiro 4 60 0 0 20 04 02 Lim 300 20 60 60 300 4 15 G17006 Contabilidade Intermediária 05 4 60 0 0 60 4 4 16 17 G04039 G04009 Contabilidade de Custos Econometria I 05 12 4 4 60 30 0 30 0 30 60 90 4 18 G17008 Legislação Trabalhista 04 4 60 0 0 60 4 19 G22021 Matemática Financeira 14 4 20 60 0 0 60 330 152 Sem Seq Cód Nome Disciplina Pré-Req Min.C Horas Crd Sem Teo Lab Prát Total 0 60 5 20 G17009 Contabilidade Avançada 10 4 60 0 5 21 G17010 Análise de Custos 16 4 60 0 0 60 5 5 22 23 G17011 G04017 Contabilidade Tributária Ges tão Financeira e Orçamentária Governamental 10 05 4 4 60 60 0 0 60 0 120 60 5 24 G00002 Antropologia da Religião 4 60 0 0 20 60 360 6 25 G17012 Teoria da Contabilidade 15 4 60 0 0 6 26 G17013 Estrutura e Análise das Demonstrações Contábeis 15 4 60 0 0 60 6 6 27 28 G17014 G0003 Contabilidade Governamental Ética 05 4 4 60 60 0 0 60 0 120 60 6 - - Disc iplina Optativa I 4 60 0 0 60 20 4 60 7 29 G17015 Períc ia Contábil e Arbitragem 08 60 0 60 360 120 7 30 G04041 Finanças Corporativas I 19 4 30 30 30 90 7 7 31 32 G17025 G17017 Tópicos Especiais em Ciências Contábeis Projeto de Pesquisa em Ciências Contábeis 25 25 4 2 60 30 0 0 0 90 60 120 7 - - Disc iplina Optativa II 4 60 0 0 60 450 120 10 18 8 33 G17018 Auditoria Contábil 20 18 6 60 30 30 8 34 G04045 Finanças Corporativas II 30 4 30 30 30 90 8 8 35 36 G17019 G17020 Controladoria Trabalho de Conc lusão de Curso - Ciências Contábeis 21 32 6 2 60 30 30 0 30 90 120 120 G00304 G00305 Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS Tópicos de Matemática 4 4 60 60 0 0 0 0 60 60 Disciplinas Optativas do Cur rículo Optativa Optativa 26 Lim 18 450 Optativa G00401 Empreendedorismo e Inovação 4 60 0 0 60 Optativa Optativa G03002 G17033 Teoria Geral da Administração II Contabilidade Aplicada às Instituiç ões Financeiras 6 10 4 4 60 60 0 0 0 0 60 60 Optativa G17034 Contabilidade Aplicada à Atividade Agropecuária 10 4 60 0 0 60 Optativa Optativa G17035 G17036 Transparência e Responsabilidade Fiscal Orçamento Empresarial 5 4 4 60 60 0 0 0 0 60 60 Optativa G04012 Econometria II 17 4 30 30 30 90 Optativa Optativa G04051 G04042 Economia Bras ileira Contemporânea Finanças Públicas 11 4 4 45 60 0 0 30 0 75 60 153 Optativa G04006 Contabilidade Social 4 60 0 0 60 Optativa G04046 História do Pensamento Econômico 11 4 45 0 30 75 Optativa Optativa G04049 G04005 História Econômica Geral Microeconomia I 4 4 45 60 0 0 30 0 75 60 Optativa Optativa G04008 G04050 Macroeconomia I Formação Econômica de Brasil 4 4 60 45 0 0 0 30 60 75 Optativa Optativa G03013 G03028 Administraç ão Pública Psicologia nas Organizações 4 4 60 60 0 0 0 0 60 60 Optativa G03003 Administraç ão de Pessoas I 4 60 0 0 60 Optativa G03005 O rganizações, Sis temas e Processos 4 60 0 0 60 Optativa Optativa G17022 G03029 Contabilidade Gerencial Marketing I 4 4 60 60 0 0 0 0 60 60 Optativa Optativa G03018 G03019 G estão do Conhecimento G estão de Pequenas Empresas 4 4 60 60 0 0 0 0 60 60 Optativa G03020 Planejamento e G estão de Projetos 4 60 0 0 60 Optativa G37001 Sociologia Geral 4 60 0 0 60 Optativa G00014 Inglês Instrumental Aplicado às Ciências Sociais Aplicadas 4 60 0 0 60 Optativa G17028 Teoria Contábil do Lucro 20 4 60 0 0 60 Optativa Optativa G17032 G04013 Análise de Liquidez Elaboração e Análise de Projetos de Investimento 20 19 4 4 60 60 0 0 0 0 60 60 Optativa Optativa G17024 Disciplina Nova Sistemas de Informações Contábeis Contabilidade Aplicada às Sociedades Cooperativas 10 10 4 4 60 60 0 0 0 0 60 60 Optativa Disciplina Nova Contabilidade Aplicada às O rganizações do Terceiro Setor 10 4 60 0 0 60 Optativa Optativa Disciplina Nova Disciplina Nova Estratégia Financeira História do Pensamento Contábil 20 4 4 60 60 0 0 0 0 60 60 07 11 10 09 154