Pplware Kids Terapia genética leva células com cancro a cometerem “suicídio” Terapia genética leva células com cancro a cometerem "suicídio" 2015-12-14 21:54:06 Segunda a BBC, existe agora uma nova terapia genética que permite modificar células cancerígenas da próstata para que o corpo do paciente as possa atacar e matar. Quem descobriu esta técnica foram cientistas norte-americanos. A descoberta induz o tumor a se auto-destruir, daí o nome de “terapia do gene suicida”. Pacientes vivem mais O índice de sobrevivência dos pacientes com cancro da próstata, após 5 anos de tratamento, aumentou 20%, segundo concluiu a pesquisa. Mas estes casos necessitam de mais estudos para comprovar a eficiência deste tratamento, como afirmam os especialistas. Em Portugal, o cancro da próstata é o tipo de cancro mais frequente no homem (superior ao cancro da pele). O estudo, conduzido por investigadores do Hospital Metodista de Houston, no Texas, parece mostrar que essa “terapia do gene suicida”, combinada com radioterapia, pode ser um tratamento promissor para o cancro da próstata no futuro. Página 2 Pplware Kids Terapia genética leva células com cancro a cometerem “suicídio” A técnica envolve a modificação genética de células cancerígenas, que passam a emitir um “sinal” ao sistema imunológico para atacá-las. Em geral, o corpo não reconhece células cancerígenas como inimigas, porque elas desenvolvem-se a partir de células saudáveis comuns. De forma diferente de uma infecção, que motiva reacção do corpo, o sistema imunológico não reage para matar células com cancro. Recorrendo a um vírus para transportar a terapia genética até o tumor, o resultado é que as células se auto destroem, alertando o sistema imunológico do paciente para lançar um ataque em massa. Uma geração de novos soldados contra o cancro A nova geração de terapias virais pode-se replicar selectivamente em células cancerígenas – algo que pode matar o cancro de forma directa – e também ajudar a espalhar o vírus para células cancerígenas vizinhas, contudo, como afirmaram vários especialistas, seria “interessante” testar o tratamento com vírus que se podem reproduzir, para verificar se os resultados podem ser ainda mais efectivos. Página 2