São Paulo, que acabou se confundindo com a própria

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São Paulo, que acabou se confundindo com a própria história do Brasil. Após 1930 esta
historiografia entrou em declínio, porém as bandeiras, os bandeirantes, a formação
territorial brasileira se tornaram temas importantes para a história nacional. A imagem
do Bandeirante foi conservada, com modificações e adequações, afirmando sua
presença no discurso oficial do governo estadual, nos monumentos, na toponímia.
Atacar a figura do bandeirante em um protesto pode significar o ataque às verdades
criadas pela historiografia do início do século XX que consolidou certos conceitos sobre
o bandeirante que se repetiram durante o século passado: o herói paulista que expandiu
as fronteiras brasileiras durante a colônia e que, para tanto, dizimou populações
indígenas em nome do progresso e hegemonia de São Paulo sobre as outras províncias.
Duvidar da fixidez destas falas, a fixidez do espaço problematizando a escrita da
história do início do século XX é um meio de desnaturalizar estes saberes sobre São
Paulo durante sua construção e na sua reapropriação.
Referências bibliográficas
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