Pará já registrou mais de 6 mil casos de dengue

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INSTITUTO EVANDRO CHAGAS
Clipping
VEÍCULO: DIÁRIO DO PARÁ ONLINE
DATA: 18/10/2016
ASSUNTO: DENGUE, ZIKA VÍRUS E CHIKUNGUNYA.
PÁG. A14
TIPO: NOTÍCIA
ENDEREÇO WEB:
http://saude.empauta.com/e2/standard/noticia/mostra_noticia_e2.php?&cod_noticia=1610181476800925013
ACESSADO EM: 18/10/2016
Pará já registrou mais de 6 mil casos de dengue
(Foto: Divulgação)
O Pará registrou, até o dia 17 de outubro, 6.052 casos de dengue, 2.200 casos de zika e 420 de
febre chikungunya. Esses foram os números apresentados no 14º Informe Epidemiológico de
2016, emitido pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (SESPA), que mostra as ocorrências
confirmadas das três doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti.
As informações são da assessoria de comunicação da SESPA.
Conheça a diferença entre dengue, zika e Chikungunya.
Dos municípios com maior ocorrência de dengue, Itaituba lidera o ranking, com 600 casos
confirmados. Em seguida aparecem Belém (538), Dom Eliseu (482), Alenquer (439), Marabá (311),
Oriximiná (301), Tucuruí (254), Parauapebas (251), Pacajá (220) e Novo Progresso (189).
No período, não houve registro de mortes no Estado em função dessas doenças.
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ACESSADO EM: 18/10/2016
Para a confirmação da causa da morte é necessária a investigação epidemiológica, com aplicação
do Protocolo de Investigação de Óbito do Ministério da Saúde, que prevê exames específicos em
laboratórios credenciados, como o Laboratório Central (LACEN) e o Instituto Evandro Chagas
(IEC), preconizados pelo Programa Nacional de Controle da Dengue.
O procedimento garante o correto encerramento de casos graves e óbitos no Sistema de
Informação de Agravos de Notificação (SINAN).
Monitoramento
As ações de combate à dengue são competência dos municípios, que devem cumprir metas. Entre
os procedimentos que devem ser feitos estão vistorias domiciliares por agentes de controle de
endemias. Paralelamente, a SESPA faz o monitoramento dos 144 municípios, que receberam o
incentivo do Ministério da Saúde para vigilância, prevenção e controle da dengue, e orienta as
prefeituras sobre o uso correto de inseticidas (larvicidas e adulticidas).
A secretaria estadual também promove visitas técnicas aos municípios para assessoramento das
ações do programa da dengue, além de apoiar a capacitação para o atendimento de casos de
febre chikungunya e zika.
Quando há necessidade, a SESPA faz o controle vetorial, como bloqueio de transmissão viral nas
localidades, e articula ações com órgãos municipais de saneamento e limpeza urbana, tendo em
vista a melhoria da coleta e destinação adequada de resíduos sólidos. Também são realizadas
ações educativas e de mobilização, para incentivar a participação da população no controle da
dengue.
Sintomas
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DATA: 18/10/2016
ASSUNTO: DENGUE, ZIKA VÍRUS E CHIKUNGUNYA.
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ACESSADO EM: 18/10/2016
Os vírus da dengue, chikungunya e zika são transmitidos pelo mesmo vetor, o Aedes Aegypti, e
provocam sintomas parecidos, como febre e dores musculares. Mas as doenças têm gravidades
diferentes. A dengue é a mais perigosa, devido aos quatro sorotipos diferentes do vírus, causando
febre repentina, dores musculares, falta de ar e indisposição. A forma mais grave da doença é
caracterizada por hemorragias e pode levar à morte.
A chikungunya caracteriza-se principalmente pelas intensas dores nas articulações. Os sintomas
duram entre 10 e 15 dias, mas as dores podem permanecer por meses, e até anos. Complicações
sérias e morte são muito raras. Já a febre por zika apresenta sintomas que se limitam a, no
máximo, sete dias.
Mesmo com o período de estiagem a região, quando há menor volume de chuvas, a população
deve continuar combatendo possíveis criadouros do mosquito. Em caso de dificuldade, as pessoas
devem acionar os programas municipais de controle da dengue mantidos pelas prefeituras. As
equipes de profissionais capacitados visitam as casas para inspecionar possíveis locais que sirvam
de criadouro para o mosquito, com o objetivo de eliminar os focos e orientar os moradores
quanto à prevenção e controle do Aedes Aegypti.
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