Prezada Luísa, Em atenção aos questionamentos solicitados, a Coordenação-Geral de Saúde da Pessoa com Deficiência responde pontualmente a seguir: Quantos CER e oficinas ortopédicas foram aprovados pela cgspcd para habilitação e aguardam publicação no ano de 2016? Favor informar uf, município, se entidade publica ou filantrópica, cnes, modalide e numero do sipar para acompanhamento da publicação da portaria. Em 21 de novembro de 2016, haviam 50 propostas de habilitação aprovadas pela CGSPCD e que aguardavam publicação de portarias de habilitação, sendo 44 propostas de habilitação de Centros Especializados em Reabilitação e 06 propostas de Oficinas Ortopédicas. As Informações detalhadas encontram-se no Anexo 1. Quantos CER foram habilitados no ano de 2016? Favor informar UF, município, se entidade publica ou filantrópica, cnes, modalide e numero das portarias de habilitação. Até 21 de novembro de 2016, foram habilitados pelo Ministério da Saúde 150 Centros Especializados em Reabilitação, dos quais 14 foram habilitados no ano de 2016. As Informações detalhadas encontram-se no Anexo 2. Quantas e quais das obras aprovadas para construção no sismob pela cgspd (CER e oficina ortopédica) foram concluídas? Das concluídas quantas e quais estão habilitadas e/ou aguardando publicação de portaria? Das obras em andamento qual a portaria de repasse da última parcela repassada? Existem obras que solicitaram parcela mais não receberam? Até 21 de novembro de 2016, 03 propostas aprovadas para construção por meio do SISMOB estavam concluídas, sendo 02 CER e 01 Oficina Ortopédica para as quais foram cadastradas propostas para habilitação no Sistema de Apoio à Implementação de Políticas em Saúde SAIPS e encontram-se em análise pelo Ministério da Saúde. Além disso, existem 16 propostas de obras em andamento para as quais foram aprovados os repasses de recursos de parcelas e que aguardam o respectivo repasse. As Informações detalhadas encontram-se no Anexo 3. Quantas solicitações de equipamentos para CER e oficina ortopédica foram aprovadas pela cgspcd em 2016? Favor informar para qual unidade (uf, município, se entidade pública ou filantrópica, cnes, modalidade). Quantas solicitações de equipamento foram realizadas no ano de 2016? Favor detalhar quais unidades solicitaram. ? Há atraso de repasse no pagamento de parcelas para solicitações de equipamentos aprovadas pela cgspcd? Favor detalhar para qual unidade (UF, município, se entidade publica ou filantrópica, cnes, modalide), ano da solicitação, valor já repassado, valor a ser repassado, previsão do próximo repasse. Em 2016 foram aprovadas 84 propostas para aquisição de equipamentos pela CGSPCD. Destas, 13 foram por meio de recursos de programa e 71 por intermédio de emendas parlamentares. Além disso, 36 propostas eram destinadas para aquisição de equipamentos para estabelecimentos da administração pública e 48 foram destinadas a instituições privadas sem fins lucrativos. Até o dia 21 de novembro de 2016, todas as 84 propostas aguardavam pagamento. As Informações detalhadas encontram-se no Anexo 4. “Como a prioridade de estimulação precoce e reabilitação no plano de enfrentamento a zica e cuidado das crianças com microcefalia está sendo executada pela cgspcd? Quais as ações já em andamento e quais as ações previstas? Há prioridade de atendimento para essas crianças? O número de cer é suficiente para o atendimento adequado das mesmas? Como os estados mais afetados estão sendo priorizados?" O Ministério da Saúde já executou várias ações no sentido de qualificar a Rede para a realização da Estimulação Precoce. Entre as ações, destacam-se: Elaboração e Publicação das “Diretrizes de Estimulação Precoce: crianças de zero a 3 anos com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor” que tem como objetivo oferecer orientações às equipes multiprofissionais da Atenção Básica e da Atenção Especializada voltadas às ações de estimulação precoce do desenvolvimento neuropsicomotor, principalmente em casos de alterações decorrentes da Síndrome Congênita do Vírus Zika. Embora com ênfase nas eventuais sequelas decorrentes da Síndrome Congênita do Vírus Zika, o conteúdo reunido poderá também ser útil a outras condições ou agravos de saúde que interfiram no desenvolvimento neuropsicomotor de crianças entre zero e 3 anos de idade. Foram Impressos 68.826 exemplares das Diretrizes a serem distribuídos a todos os estados e municípios. O material encontra-se disponível através do endereço eletrônico <http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/sas/saude-dapessoa-com-deficiencia/noticias-saude-da-pessoa-com-deficiencia/26148-diretrizes-deestimulacao-precoce-criancas-de-zero-a-tres-anos-com-atraso-no-desenvolvimentoneuropsicomotor> 1Também foi elaborado pelo Ministério da Saúde, o Guia para abordagem do desenvolvimento neuropsicomotor pelas equipes de Atenção Básica, Saúde da Família e Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf) no contexto da Síndrome Congênita por Zika. Este material é destinado para a orientação de profissionais da Atenção Básica para o cuidado às crianças com alterações no desenvolvimento psicomotor, reforçando o cuidado a estas crianças na atenção básica. 2Também elaborado pelo Ministério da saúde, O Cuidado às Crianças em Desenvolvimento: orientações para famílias e cuidadores é um guia prático destinado às famílias e cuidadores de crianças com alterações do desenvolvimento neuropsicomotor, com informações práticas simples de cuidado e estimulação, que podem ser aplicadas pelos próprios cuidadores no ambiente domiciliar. 3Outra ação executada pelo Ministério da Saúde foi a elaboração e disponibilização do Curso para a capacitação de profissionais para a Estimulação Precoce através do AVASUS em parceria com a UFRN, na modalidade EAD. O objetivo deste curso é instrumentalizar os profissionais das Redes de Atenção à Saúde do SUS, contribuindo no trabalho da estimulação precoce de crianças de 0 e 3 anos de idade com alterações do desenvolvimento neuropsicomotor. Até o dia 08/11/16, 14.194 profissionais estavam matriculados no curso dos quais 3.299 já haviam concluído. O curso encontra-se disponível através do endereço eletrônico: <https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/curso.php?id=32> 4Ainda com relação às ações para a qualificação do acesso à Estimulação Precoce, foi realizado um estudo técnico pela CGSPCD para definir prioridades para a habilitação de novos serviços como CER. O estudo foi realizado considerando critérios como a existência de vazios assistenciais e a magnitude da epidemia das alterações ocasionadas pelo vírus Zika. Este estudo permitiu a definição de prioridades para habilitação de novos CER. 5Nesse sentido, o Ministério da Saúde autorizou o cadastro de novas habilitações de CER para os estados e municípios mais afetados pela epidemia de modo que, espera-se que sejam realizadas 45 novas habilitações de CER ainda este ano, totalizando 195 CER habilitados até o fim de 2016. 6Quanto ao questionamento se “há prioridade de atendimento para as crianças com síndrome congênita pelo vírus Zika”, esta Coordenação Informa que cabe ao Gestor local juntamente com o Gestor estadual programar e regular os serviços e o acesso da população de acordo com as necessidades identificadas. Ao Gestor Federal do SUS (Ministério da Saúde) cabe formular, avaliar e apoiar políticas de saúde no âmbito Federal, fornecendo o apoio necessário para sua implementação em todos os níveis. Nesse sentido, o Ministério da Saúde tem adotado todas as providências para apoiar os gestores locais, bem como profissionais de saúde de modo a garantir o acesso qualificado e oportuno de todas as crianças com alterações do desenvolvimento neuropsicomotor, incluindo-se aquelas decorrentes da Síndrome Congênita pelo Vírus Zika, à estimulação precoce. 7Quanto ao questionamento se “o número de CER é suficiente para o atendimento adequado das mesmas” informamos que os CER não são os únicos pontos de atenção responsáveis pelo cuidado a estas crianças, tampouco para a reabilitação das mesmas. Embora as evidências científicas tem apontado para a existência de uma gama de condições associadas à infecção congênita pelo vírus Zika, ainda não estão completamente esclarecidas. Nesse sentido, embora estas evidências reforcem cada vez mais a necessidade de reabilitação para estas crianças, ainda não é possível dimensionar completamente esta necessidade e seu impacto sobre a saúde da população. Sendo assim, ainda não é possível afirmar se os CER existentes atualmente são suficientes para atender a este público específico. No entanto, é de conhecimento desta CGSPCD que existem muitos vazios assistenciais para serviços especializados em reabilitação. Coordenação-Geral de Saúde Pessoa com Deficiência/DAPES/SAS/MS