ALMAS EM PRANTO: ATÉ QUANDO? VIOLÊNCIA CONTRA

Propaganda
ALMAS EM PRANTO: ATÉ QUANDO? VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES, UMA QUESTÃO
A SER SUPLANTADA PARA SEMPRE
ROCHA, Susy Dayanne Ferrari Kuradomi Teixeira¹; DURAN, Angela Aparecida da Cruz²
¹Bolsista de Iniciação Científica CNPq da UEMS/Paranaíba, e-mail: [email protected].
²Orientadora, professora da UEMS/Paranaíba, e-mail: [email protected]
A violência pode ser entendida como o exercício injusto e discricionário de força ou de poder usado
contra determinada pessoa ou grupo, é resultado de um fenômeno histórico que atinge a todos os
segmentos da sociedade, revelando contradições e formas de poder e dominação sobre determinados
grupos sociais. Ressalta-se a violência contra a mulher, pois é agravada no Brasil em razão de um
processo cultural que envolve desprezo e desvalorização da figura feminina. O intuito dessa pesquisa é
estudar a construção social do patriarcado, a dominação masculina e a violência contra a mulher. Este
estudo faz parte da pesquisa de Iniciação Científica financiada pelo CNPq intitulada “Almas em pranto:
até quando? Violência contra mulheres, uma questão a ser suplantada para sempre”. Durante o período do
Brasil colônia procurou-se fundamentar a inferiorização da figura feminina diante da masculina pelo
argumento da “causa natural”, ocasionando no “adestramento” e “domesticação” da mulher, representada
de forma expressiva na divisão sexual do trabalho. As estruturas de dominação são históricas e resultantes
de um trabalho contínuo de reprodução, nas quais agentes específicos e instituições contribuíram de
maneira significativa. O modelo patriarcal brasileiro, importado da colonização, sofreu diversas
transformações e adaptações sociais e, sua maior manifestação encontra-se na relação de poder do homem
sobre a mulher, caracterizando a dominação masculina. Nota-se a presença da violência simbólica, na
qual a sociedade, com suas diversas esferas, opera como uma grande máquina simbólica que tende a
ratificar a dominação masculina sobre a qual se alicerça, construindo o corpo como realidade sexuada.
Com o escopo de coibir a violência contra a mulher, mais especificamente, a violência doméstica contra a
mulher, houve a criação da Lei Maria da Penha, que define essa violência como qualquer ação ou omissão
baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral e
patrimonial e seja praticada no âmbito da unidade doméstica; da família; ou em qualquer relação íntima
de afeto, independente da orientação sexual da vítima. Para a realização deste estudo, bem como para a
compreensão do processo histórico da violência contra a mulher, utilizou-se a pesquisa bibliográfica.
Palavras-chaves: Mulher Violência Dominação Lei Maria da Penha.
Download