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Iluminação, caráter e emoção: o papel da luz na
concepção da arquitetura para os sentidos
Lighting, character and emotion: the role of light in architectural design for the senses
Martau, Betina; Dra.; Faculdade de Arquitetura – Universidade Federal do Rio Grande do Sul
[email protected]
Kubaski, Francielle; Grad.; Faculdade de Arquitetura – Universidade Federal do Rio Grande
do Sul
[email protected]
Resumo
O estudo das relações entre iluminação, caráter e emoção tem merecido destaque nas
pesquisas de lighting design voltadas para estimulação dos sentidos dos usuários. No contexto
em que se fala de uma economia da experiência, a transcendência da mera funcionalidade é
fundamental. Este artigo visa discutir a importância destes conceitos organizando a luz em
três categorias segundo de seu papel na arquitetura: luz para valorizar, para comunicar e para
emocionar. A partir desta análise critica buscamos maior entendimento do potencial da luz
para estimular os sentidos dos usuários e qualificar o trabalho de lighting design.
Palavras Chave: lighting design; caráter; emoção.
Abstract
The study of relations between lighting, character and emotion has been crucial in research
on lighting design focused on stimulation of user´s senses. In the context where one refers to
an experience economy, the transcendence of mere functionality is fundamental This paper
discusses the importance of these concepts, organizing light into three categories depending
of its role in architecture: light to valorize, to communicate and to provoke user´s emotions.
From this critical analysis we seek greater understanding of the potential of light to stimulate
users' senses and enhance the work of lighting design.
Keywords: lighting design;character; emotion.
Introdução
O embasamento teórico sobre as questões relativas ao caráter dos objetos arquitetônicos
demonstra uma relação estreita entre a luz, como dimensão perceptível da Arquitetura, e a
criação de espaços, uma criação pluridimensional que responde aos espaços perceptivos da
mente humana. Sob esta ótica, um edifício tem muito mais que simplesmente qualidades
físicas, mas uma multiplicidade de dimensões além das geométricas, que seriam dependentes
das condicionantes culturais, de formação particular e da tendência pessoal do observador.
“Essas são as dimensões da magia, nascidas de nossa necessidade de determinar um
território, e do rico conglomerado de nossas experiências e fantasias” (MOORE e ALLEN,
1976). A luz como uma destas dimensões da Arquitetura desempenha um importante papel na
definição do caráter do edifício na medida em que influencia na percepção humana e é capaz
de provocar emoções nos usuários destes espaços.
A busca do caráter explícito através da iluminação é um dos fatores primordiais no
desenvolvimento da prática profissional qualificada, muito mais que a invenção ou busca de
originalidade (RICE, 1994). As características determinantes da iluminação devem
direcionar-se mais para a criação do caráter que estimule emoções do que apenas manter
iluminâncias que atendam parâmetros mínimos de conforto visual. A iluminação natural e
artificial deve estar presente para criar um senso de riqueza visual e escala humana, muito
mais do que promover a luz.
Antes da Arquitetura Moderna, a presença do caráter como parâmetro de qualidade
existia de uma maneira mais marcante, mesmo que a palavra só tenha começado a aparecer no
vocabulário arquitetônico por volta do século XVIII. Nem Alberti, Palladio ou Blondel
consideravam o desenvolvimento deste termo assim como definido hoje em Arquitetura.
Apesar de a teoria da Arquitetura do século XVIII ter utilizado largamente o termo caráter,
apenas a partir das definições de Antoine-Chrysostome Quatremère de Quincy (1755-1849)1 e
Jean-Nicolas-Louis Durand (1760-1834)2 as noções de caráter e da pluralidade e diversidade
do mesmo passaram a ser bem definidas e a justificar as interpretações das diversidade de
arquiteturas produzidas.
Para Durand, a divisão entre os componentes objetivos e subjetivos na Arquitetura eram
expressos como oposição entre a Arte e a Ciência. A Ciência era baseada em princípios
genéricos, que somente precisavam ser definidos uma vez. Porém, na Arquitetura,
diferentemente que na Ciência, os trabalhos realizados ao longo dos anos não resultavam num
corpo objetivo de conhecimento. Havia também um componente artístico na Arquitetura, que
era baseado em aplicações únicas e não em princípios genéricos. As questões relativas ao
caráter particular de uma obra arquitetônica e seu significado não são algo que possa ser
entendido à luz de apenas um corpo doutrinário. Além de Durand, Quatremère contribuiu
bastante para as questões relativas ao caráter arquitetônico, como um componente de projeto
capaz de torná-lo algo único.
Nestas discussões sobre caráter, nem sempre estão expressas literalmente questões
relativas à iluminação. Porém, em todas as definições, transparece o conceito de produzir
sensações3 e de provocar interpretação conceitual ou psicológica dos espaços (percepções). O
conceito de caráter está relacionado com o tipo de sensações que se deseja criar e com as
1
A.C. Quatremère de Quincy, no meio arquitetônico do séc. XIX aparece como um dos mais importantes teóricos. Escreveu,
durante décadas a partir de 1870, a “Encyclopédie Méthodique”, sua principal obra, onde aborda com profundidade questões
como o do caráter arquitetônico.
2
Os dois principais trabalhos de Durand foram “Précis des Leçons D’architecture á L’école Polytechinique” (1802) e
“Recueil et Parallèle” (1799-1801).
3
“Sensação é o resultado imediato da estimulação dos órgãos dos sentidos, o que difere-se de percepção que envolve a
combinação de sensações recebidas com informações contextuais e experiências passadas, de modo que os objetos ou
acontecimentos que provocam o estímulo sejam reconhecidos e a eles atribuído significado. (Lam,1977, p. 89)
10º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design, São Luís (MA).
maneiras de afetar os espectadores de um espaço. Analisando-se atentamente a iluminação,
mesmo que a luz não se caracterize como algo que se pode tocar, sendo perceptível é um dos
elementos arquitetônicos que mais recursos pode proporcionar ao profissional em termos de
caracterização dos espaços para provocar emoções. Os aspectos físicos da criação de volumes
permitem a manipulação das dimensões ocultas da Arquitetura, entre elas a luz.
As relações entre a luz, o caráter atribuído aos espaços arquitetônicos e as emoções que
estes provocam começam a estreitar-se na medida em que se avança na compreensão da
importância da percepção dos estímulos visuais produzidos pela obra arquitetônica e a
interpretação de seu significado. A percepção 4 do ambiente luminoso sempre inclui um
componente de juízo de valor ou a resposta emocional a uma informação percebida. Zumthor
(2006) coloca que a luz provoca efeitos na maneira como as pessoas percebem o espaço e a
percepção ajuda a criar este espaço, tornando o usuário um co-criador do que está vendo.
A evolução das técnicas de utilização da iluminação artificial como elemento de
composição arquitetônica tem sido conduzida no sentido de buscar critérios muito mais
qualitativos do que quantitativos, baseados nas recentes pesquisas científicas que comprovam
que é a informação contida no estímulo luminoso, e não a sua intensidade absoluta, a chave
para se entender como um indivíduo avalia um ambiente como bom ou mau, confortável ou
desconfortável, prazeiroso ou não.
Novas tecnologias e seu reflexo no projeto de lighting design
A eletricidade tornou possível maior controle da iluminação, que pode ou não refletir os
ritmos naturais e as variações imprevisíveis de “cada dia uma nova luz”, e, seguindo os
mesmos princípios das fontes naturais, tornou-se mais uma aliada na caracterização dos
espaços arquitetônicos. Os avanços tecnológicos das novas fontes de luz ocorridas nos
últimos cinco anos foram responsáveis pelas novas possibilidades de criação com a luz e
houve uma ruptura no setor, em especial desencadeados por três aspectos:



4
Novas fontes de luz baseadas no Solid State Lighting (SSL) entre elas, os
Lighting Emitting Diodes (LEDs), os Organic Lighting Emitting Diodes
(OLEDs) e polímeros emissores de luz bem como os sistemas de controle, que
permitiram miniaturização das fontes, controle da emissão de calor e maior
eficiência energética;
Novos dispositivos de controle e variação das propriedades da luz, o que
permitiu o surgimento da denominada iluminação dinâmica (active light)
baseada em programas computacionais de controle dos sistemas de iluminação Dehoff (2002) afirma que mudanças na iluminação de ambientes ao longo do dia
podem proporcionar um maior bem estar aos usuários de determinado espaço,
pois a experiência humana original é através da luz do sol que é percebida pelo
usuário como um processo e não como uma experiência estática;
Novas fontes de luz colorida, que tornaram possível potencializar os efeitos
psicológicos gerados pela associação da luz colorida e dos efeitos dinâmicos. De
acordo com Seuntiens e Vogels (2008) as cores afetam a percepção em um nível
emocional e geram experiências positivas ou negativas, provocadas por este
processo de interação dos usuários com o contexto. Apesar de a cor ser
“Percepção é uma impressão significativa obtida através dos sentidos e apreendida pela mente.” (Lam, 1977, p. 87)
10º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design, São Luís (MA)
percebida pelos olhos, todos os cinco sentidos reagem a ela, configurando-se
como uma forma de expressão utilizada para ilustrar a ideia que se quer atribuir
ao ambiente (BAHAMÓN e ÁLVAREZ, 2010).
Este vasto repertório de instrumentos para manipulação e controle da luz artificial,
forneceram alternativas ilimitadas aos projetistas na arte de caracterização de espaços,
considerando aspectos de geração da experiência muito mais que aspectos funcionais. A
tecnologia oferece novas formas de transmitir e fixar significado, associando a função à
emoção. Percebe-se que a construção de significados constitui um papel importante do projeto
e a criação de vínculos entre o usuário e o ambiente pode colaborar para uma melhor
apropriação ou identificação do mesmo.
Iluminação, arquitetura e os sentidos
Emoção é um dos conceitos mais importantes a ser incorporado ao projeto de lighting
design. É indissociável da percepção, isto é, a forma como as pessoas sentem através dos
sentidos, e da cognição, ou seja, a informação gerada na mente a partir dos sentidos e de
experiências anteriores, a combinação desses conhecimentos ajudam formular os nossos
conceitos a respeito de determinados ambientes e objetos (MUGGE et al., 2009). Norman
(2009) considera a emoção como fator predominante a ser levado em conta na concepção de
um objeto, pois interfere diretamente na interação e na tomada de decisão do usuário.
Segundo Klingmann (2007), na economia da experiência o sucesso de um projeto deriva
das sensações que proporciona aos usuários e do prazer que evoca, permitindo a compreensão
da importância do projeto focado na geração de experiências. Pallasmaa (2009) afirma que a
troca ocupa lugar importante nesta relação, pois ao projetar um ambiente são projetadas
também associações que este deve causar aos usuários e o caráter atribuído ao espaço permite
ao usuário emancipar suas percepções e pensamentos. O ambiente não é experimentado como
uma série de imagens isoladas, mas sim tocado e vivenciado com seus materiais de forma
completa e integrada, oferecendo formas de prazer e superfícies moldadas para o olhar,
possibilitando ao usuário um reforço da coerência e do significado da experiência. As
imagens mentais são registradas na mesma zona cerebral que as percepções visuais e estas
imagens possuem a mesma autenticidade experiencial que as que são percebidas pelos olhos.
Segundo o autor, a imaginação estimulada por elementos sensoriais proporciona emoções
tanto quanto as imagens captadas pelos olhos.
Experiência, memória e imaginação são qualitativamente equivalentes e as duas últimas
são evocadas por experiências atuais. Hekkert e Desmet (2002) focam no processo de criação
dos objetos a partir dos valores afetivos, que são despertados a partir da interação entre
consumidor /usuário e o produto, sintetizado no diagrama abaixo (Figura 1):
10º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design, São Luís (MA).
Figura 1: Modelo básico de geração de emoções (DESMET, 2002)
Categorias da luz e segundo a sua interação com a arquitetura
Uma vez que se reconhece a propriedade da luz em definir os objetos arquitetônicos de
forma diferenciada, seja em sua composição ou caráter para gerar emoção, sem possuir,
todavia uma materialidade arquitetônica propriamente dita torna-se possível uma
diferenciação da luz em tipos ou categorias. Ao nomearem-se as diferentes formas de luz,
pode-se compreendê-la melhor e utilizá-la mais conscientemente segundo objetivos
específicos. Várias maneiras de classificar as formas de luz têm sido apresentadas na teoria
moderna segundo princípios relacionados com a tipologia dos edifícios ou os resultados
compositivos, perceptivos ou emocionais dos diferentes efeitos da luz sobre os espaços e as
pessoas que os desfrutam.
Autores como Ciriani (1991) e Millet (1996) são exemplos de teóricos que buscaram
categorizar as formas de utilizar a luz. Ciriani trabalha sobre as relações entre luz e matéria e
os resultados perceptivos destes nos espaços, relacionado-as cronologicamente de maneira
que estejam vinculadas à história da Arquitetura. Na tentativa de classificar e controlar os
fatores de composição, Henri Ciriani separa a luz em quatro categorias, dependendo da
maneira ou do objetivo com que a luz é utilizada na composição para afetar as pessoas: luz
para sentir, luz para iluminar, luz radiante e luz figurativa. Marietta S. Millet trabalha em
categorias relacionadas ao papel que a luz pode desempenhar na composição arquitetônica,
estabelecendo claramente qual deve ser o objetivo do arquiteto ao empregar de uma ou de
outra maneira cada uma das categorias de luz e quais são suas qualidades específicas. Suas
quatro categorias são: luz para revelar experiência, forma, espaço e significado.
Considerando as novas possibilidades tecnológicas buscamos categorizar a luz a partir
de sua relação com a arquitetura em três categorias segundo sua função/contribuição no
entendimento do objeto arquitetônico: luz para valorizar, para comunicar e para emocionar.
A primeira categoria compreende a luz como elemento de valorização da arquitetura
(Figura 2). A iluminação direta ou indireta normalmente utiliza a luz branca e visa destacar as
partes da edificação ou valorizar o volume do edifício como um todo. O objetivo é ressaltar
com o contraste entre luz, sombra, detalhes, desenhos e ressaltos em especial das fachadas,
isto é ocorre uma interação direta da luz com o objeto e desta resulta a percepção das pessoas.
10º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design, São Luís (MA)
Figura 2: Luz valorizando elementos de arquitetura em igreja e mercado público
A segunda categoria é onde a luz é proposta como um como modo de comunicar uma
ideia (Figura 3). Isto vai além dos conceitos dos "outdoors", é o uso da luz na criação de uma
arte que expresse um significado direto, que não faz parte do edifício, mas tem uma intenção
plástica expressando palavras ou ideias com um significado explícito.
Figura 3: Luz para comunicar. Evento Luminale, Alemanha
Pode também ser parte compositiva do objeto e expressar com imagens uma
determinada mensagem. Esta categoria da luz tem enormes potenciais na área de marketing.
De uma forma ou de outra se relaciona de forma mais interativa com as pessoas, tendo um
objetivo último que pode variar da propaganda a especulações lúdicas ao alterar a leitura,
forma de percepção e mesmo a pregnância de uma obra arquitetônica de forma intencional ou
não. É justamente nesta categoria que os avanços da tecnologia são mais relevantes, ao
utilizar um conjunto de todas elas para criação de grandes fachadas, ou projetores ou ainda a
iluminação através de LED.
A terceira categoria de iluminação, e que vem ganhando espaço durante festivais como o
"Light in Alingsas" na Suécia, é a iluminação para emocionar (Figura 4). Há muito tempo esta
forma de iluminar utilizando fontes naturais é parte integrante de projetos de arquitetura, em
especial a partir do período gótico do séc. XIV -XV, com a criação das grandes catedrais e
seus vitrais coloridos que com isso conferiam ao espaço significado. A iluminação artificial e
agora com muita força as inovações tecnológicas ganham muita presença a partir da aplicação
da tecnologia de LED e a interatividade aparece de forma integrada ao projeto de lighting
design.
10º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design, São Luís (MA).
Figura 4: Luz para emocionar. Nordwesthaus, Fussach (http://www.viahouse.com/2011/02/futuristic-led-housedesign-illuminated-nordwesthaus/futuristic-led-house-design-illuminated-nordwesthaus/)
Nesta categoria a luz é a alma a composição, é o que de fato, torna especial objeto
arquitetônico, faz com que a nossa percepção e cognição desenvolva o conceito da luz +
edifício de forma indissociável e, normalmente, é algo aprazível, e que desperta fortes
emoções e interesse das pessoas pela obra.
Em outros casos, a iluminação é usada como artifício para chamar a atenção e brincar
com os sentidos das pessoas. O que é algo especial na esfera do cotidiano, fugindo do padrão,
possibilita novas experiências que enriquecem as percepções e causam diversas sensações que
são benéficas no sentido "piagetiano" de aprendizado constante e podem gerar maior bemestar quando bem empregadas para estimular as pessoas ou ambientes urbanos (DIENER e
LUCAS, 2000).
Em muitos casos a iluminação usada para emocionar pode distorcer a atmosfera de um
espaço ou mesmo da arquitetura podendo isso ser um ponto positivo ou negativo dependendo
da intenção do projetista e da emoção que nos desperta (Figura 5).
Figura 5: Uniqa Tower, Viena (http://www.enlightermagazine.com/projects/uniqua-tower-msw)
O produto do projeto arquitetônico é o edifício, o seu entorno imediato e o seu interior.
Independente do plano de trabalho a iluminação tem o papel fundamental de criar o que
chamamos de atmosfera, isto é, a sensação que uma pessoa tem de estar imersa em um espaço
onde as características parecem de harmonizar e gerar sensações inerentes a aquele espaço,
que de uma forma se caracterizam mentalmente em relação a todos os nossos sentidos
(audição, tato, olfato, paladar e visão)e em alguns projetos muitos dos sentidos são
despertados pela aplicação do conceito das fachadas interativas.
As fachadas iluminadas de formas interativas são uma das inovações que mais
despertam a atenção dos usuários dos espaços, justamente pelo caráter de descontração e pela
possibilidade de novas experiências, surpreende com tecnologias que possibilitam a mudança
de cor, configuração de desenhos e mesmo a representação de cenografias que simulam
situações de desconstrução ou deformação de edifícios (Figura 6) fazendo disto, eventos
como o que ocorreu em Lyon, França, denominado "Perspective Lyrique" desenvolvido pelo
escritório 1024 Architecture em 2010.
10º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design, São Luís (MA)
Figura 6: Börse Frankfurt (http://percepcao.typepad.com/percepcao/2008/04/luminale-2008-f.html) e
Theater of Celestins, França (http://eleladiz.blogspot.com/2012/02/perspective-lyrique-by1024.html?z#!/2012/02/perspective-lyrique-by-1024.html)
Considerações finais
A luz é um tema central para qualidade em Arquitetura. A história oferece variados
exemplos, assim como a Arquitetura contemporânea. A Arquitetura e a maneira de manipular
a luz devem ser diferentes nas várias épocas e partes do mundo, de acordo com a história e a
cultura local. O projeto que integra luz e emoção consegue conceituar a iluminação como um
elemento de composição e caráter na Arquitetura. Ao forjar uma conexão entre a experiência
humana e ideais compositivos baseados nas potencialidades das novas tecnologias, em
especial as fontes de LED, o lighting design contemporâneo vive uma momento de inovação.
O conhecimento das interações possíveis entre os conceitos de iluminação, caráter e emoção é
fundamental para conectarmos as pessoas aos objetos arquitetônicos através do estimulo
sensorial pela luz.
Agradecimentos
As autoras agradecem ao CNPq e FAPERGS, pelo auxilio financeiro recebido através
dos Editais Universal 2009 e ARD 2011, bem como pela bolsa de Iniciação Científica
PROBIC/FAPERGS 2011 que financiam as pesquisas que embasam este artigo.
Referências
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10º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design, São Luís (MA)
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