ANÁLISE QUANTITATIVA DE FUNGOS E BACTÉRIAS DO SOLO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ - UNIFEI
INSTITUTO DE RECURSOS NATURAIS - IRN
DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA DO SOLO
PROFESSOR Dr.ROGÉRIO MELLONI
ROTEIRO - AULA PRÁTICA I
ANÁLISE QUANTITATIVA DE FUNGOS E BACTÉRIAS DO SOLO
1. INTRODUÇÃO
Apesar de certas limitações, a técnica da diluição em série e plaqueamento é
largamente utilizada em Microbiologia para o exame quantitativo e/ou qualitativo de
populações microbianas: bactérias, actinomicetos, fungos, etc. de um solo.
2. OBJETIVOS
Quantificar e qualificar populações de fungos e bactérias de amostras de solo pelo
método da diluição e plaqueamento.
3. MATERIAIS NECESSÁRIOS
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Amostras de solo peneiradas em malha de 2 mm
Erlenmeyers com 90 mL de água destilada e esterilizada ou solução salina
0,85% Na Cl, contendo esferas de vidro.
Tubos de ensaio com 9 mL de água destilada e esterilizada ou solução salina
0,85% NaCl
Pipetadores automáticos de 1 mL e 0,1 mL
Ponteiras amarelas e azuis esterilizadas
Placas de Petri com meios de cultura para fungos (Agar Sabouraud Dextrose ou
Meio Martin)
Placas de Petri com meios de cultura para bactérias (Meio Agar Nutriente)
Alça de Drigalsky
Estantes (racks) para tubos
Canetas para retroprojetor
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Câmara de segurança biológica desinfetada
Estufa de cultivo regulada para 28 °C
Mesa agitadora
Agitador de tubos
4. PROCEDIMENTO
Preparar as diluições base 10, iniciando com a suspensão de 10g de terra úmida em
90 mL de água em erlenmeyer (10-1). Agitar em mesa agitadora por 15 minutos.
Retirar uma alíquota de 1 mL do erlenmeyer e adicionar em 9 mL de água do tubo
(10-2). Agitar o tubo e retirar uma alíquota de 1 mL e passar para outro tubo (10-3) e
assim sucessivamente até a diluição 10 -5. Inocular 0,1 mL de cada tubo para placas
de Petri com meios de cultura específicos. Distribuir o inóculo com alça de
Drigalsky, anotar a diluição e amostra, e incubar em estufa a 28°C por 7 dias. Fazer
a contagem das colônias utilizando contador automático, se necessário. Expressar os
resultados em UFC (unidades formadoras de colônias) por grama de solo seco.
Para fungos: usar as diluições 10-1, 10-2, 10-3.
Para bactérias: usar as diluições 10 -3, 10-4, 10-5.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MOREIRA, F.M.S.; SIQUEIRA, J.O. Microbiologia e bioquímica do solo. Lavras:
UFLA, 2002. 625p.
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