APLICANDO REGRAS DA LÍNGUA 6.° ano Tenta não desiludir este nosso escritor, utilizando os sinais de pontuação adequados para pontuares esta interessante história. CCP-ARL6 © Porto Editora 15. Vamos, agora, apresentar-te uma sequência de palavras retiradas de uma história de Álvaro de Magalhães. CCP-ARL6 © Porto Editora 14. Novo desafio! Com a seguinte sequência de palavras, pretendemos que construas um novo texto em que empregues, para além dos sinais que utilizaste no exercício 13, as reticências e também o travessão, pois neste caso existe um diálogo. APLICANDO REGRAS DA LÍNGUA 6.° ano – não se deve construir períodos muito longos; Ao escreveres o texto no teu caderno, não te esqueças de que: – os parágrafos são utilizados quando se muda de assunto, para introduzir a fala de uma personagem ou separá-la da fala do narrador; – não se deve construir períodos muito longos; – deves respeitar as regras de translineação; – deves respeitar a mancha gráfica; – deves utilizar uma letra legível e bem feita; – deves respeitar as regras de translineação; – não deves ultrapassar as linhas verticais da folha do caderno; – deves utilizar uma letra legível e bem feita; – deves preocupar-te com a apresentação do teu trabalho. – não deves ultrapassar as linhas verticais da folha do caderno; NOTA: Utilizou-se, como base de trabalho para esta ficha, um texto, com supressões, do livro O arquiteto chinês, de João Paulo Seara Cardoso, publicado pela ASA. 92 – deves preocupar-te com a apresentação do teu trabalho. SINAIS AUXILIARES DE ESCRITA E SINAIS DE PONTUAÇÃO SINAIS AUXILIARES DE ESCRITA E SINAIS DE PONTUAÇÃO detesto moscas acho-as horríveis pronto confesso até que para mim não existe no mundo animalzeco mais enervante e não há coisa que mais me aborreça do que aquele zumbizar bzz bzz bzz bzz das moscas em cima da minha cabeça (…) mas confesso que desde aquele dia em que aconteceu esta história nunca mais pude olhar um mata-moscas sem ficar angustiado porque nesse dia conheci a Margarida eu conto era uma grande tarde de calor daquelas em que ficamos muito tempo deitados regalados sonolentos à espera de alguma coisa que sabemos não vai acontecer (…) já ia eu no sonho que ficava no 107.º andar quando senti uma forte comichão numa orelha aquela horrível sensação de uma mosca que nos pousa na orelha só para chatear é que não pode ser para outra coisa quando estamos muito descansadinhos de papo para o ar fiquei furioso naturalmente ergui a mão para lhe dar um grandessíssimo safanão quando a mão já ia a descer por ali fora a uma velocidade impressionante ao encontro do terrível inimigo soou um gritinho aterrorizado no meu ouvido direito aiii fiquei paralisado depois olhei em volta ninguém podia quase jurar que tinha ouvido uma voz de alguém em pânico (…) fosse ou não fosse o caso o certo é que uma aborrecidíssima comichão lá estava mesmo na minha orelha direita ia para dar uma coçadela uma inocente coçadela e veio outra vez a vozinha não não fiquei tão aparvalhado que disse até muito alto quem está aí e logo se ouviu sou eu eu quem perguntei olhando de novo em volta a Margarida pá Margarida e estás onde pode-se saber pousadinha na tua orelha direita pá só me faltava mais esta (…) imagino o que já estás para aí a magicar pá mas não te aflijas porque eu sou uma mosca mas como eu não queria dar o braço a torcer lá por ela ser mosca disse com ar aborrecido precisamente por seres mosca e porque eu detesto moscas fazes o favor de te pores a andar imediatamente não posso pá não podes mas que brincadeira vem a ser esta hein lá por seres mosca pensas que tens o direito de me fazer essa horrível comichão na orelha desculpa lá pá mas já te disse que não posso sair daqui estou colada CCP-ARL6 © Porto Editora GRAMÁTICA – deves respeitar a mancha gráfica; – os parágrafos são utilizados quando se muda de assunto, para introduzir a fala de uma personagem ou separá-la da fala do narrador; GRAMÁTICA Ao escreveres o texto no teu caderno, não te esqueças de que: ouçam agora a história do Ludovico Saavedra que era um cortador de pedra não um qualquer mas o melhor de todos diziam que tinha a força de vários bois aplicava uma pancada certeira no meio do rochedo mais duro e fazia-o em dois era forte muito forte e saudável também além disso a vida corria-lhe bem porém nada disso o consolava e ele chorava a lamentar-se noite e dia o seu anjo da guarda já não o podia ouvir um anjo também se aborrece quando o impedem de dormir vai daí apareceu ao jovem Ludovico numa noite de temporal veio a cavalo num relâmpago e aterrou no meio do quintal és um jovem belo forte e saudável a vida está à tua frente porque vives a reclamar perguntou o anjo porque não é este o meu destino tenho a certeza devia ter seguido outro caminho qual um mais de acordo com a minha natureza aspiro a mais poder a mais riqueza vês aquele homem que vai ali a passar é rico e poderoso tem criados palácios joias propriedades não precisa de suar ao sol ou gelar ao frio para ganhar a vida o anjo ficou triste por ver tanta ambição sem medida é então isso que queres perguntou ele é verdade quero ser rico e poderoso depois logo se vê assim será disse o anjo que tinha recebido ordens de Deus para lhe fazer a vontade nem ele sabia porquê NOTA: Utilizou-se, como base de trabalho para esta ficha, um texto do livro O senhor do seu nariz e outras histórias, de Álvaro Magalhães, publicado pela ASA. 93