O CONHECIMENTO DO Universo

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30 de
junho
O CONHECIMENTO DO Universo
de
2010
Ilustração 1 Nicolau Copérnico
As descobertas científicas têm sido inúmeras ao
longo dos tempos. Ao Modo como estas descobertas são
convertidas em algo prático chama-se Tecnologia. A
tecnologia mudou muito o nível do desenvolvimento
científico e económico: sistemas informáticos, telescópios, satélites e microscópios, cada vez
mais sofisticada, são bons exemplos desta realidade. Todo este desenvolvimento tecnológico
tem permitido uma maior rapidez na progressão do conhecimento científico. A astronomia é a
mais antiga entre todas as ciências, observar o céu tem sido bem mais que uma fonte de
inspiração par o ser humano.
Génio matemático e astrónomo polaco Copérnico, autor da Teoria Heliocêntrica,
segundo a qual o sol é o verdadeiro centro do sistema solar, devendo-se a sucessão de dias e
noites, ao movimento da rotação da Terra sobre seu próprio eixo.
Foi o primeiro grande astrónomo depois da Idade Média tendo sido considerado o pai da
concepção heliocêntrica do Sistema Solar, em contraposição à concepção ptolemaica (de
Ptolomeu) que situava a Terra no centro desse sistema Sua teoria do Heliocentrismo, que
colocou o Sol como o centro do Sistema Solar, contrariando a então vigente teoria geocêntrica
(que considerava, a Terra como o centro), é tida como uma das mais importantes hipóteses
Cristina Rodrigues
Mira de Aire, 30 de Junho 2010
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científicas de todos os tempos, tendo constituído o ponto de partida da astronomia moderna.
Segundo Ptolomeu esses fenómenos devem-se, na realidade, ao facto de a Terra e os planetas
moverem-se com velocidades diferentes em órbitas aproximadamente concêntricas e
circulares. O valor calculado por Ptolomeu para a evicção lunar estava muito próximo do
adoptado actualmente. Além disso, Ptolomeu elaborou tabelas do movimento lunar que foram
utilizadas até o tempo de Copérnico.
A teoria Geocêntrica teve três defensores, Pitágoras de Samos que dizia que os corpos
celestes eram esféricos, Aristóteles de Estagira que dizia que a terra era imóvel e Cláudio
Ptolomeu que dizia que a terra era o centro do universo e os restantes planetas giravam à sua
volta.
A teoria Heliocêntrica teve cinco defensores, Aristarco de Samos que dizia que
a terra movia-se em volta do sol, Nicolau Copérnico dizia que o sol estaria no centro do
universo rodeado por Mercúrio, Vénus e a Terra (com a lua a girar a seu redor) e que
Marte, Júpiter, Saturno e as esferas das estrelas fixas, Galileu Galileui dizia que a lua
Cristina Rodrigues
Mira de Aire, 30 de Junho 2010
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era formada por crateras, o sol apresentava manchas e que Vénus tal como a Lua tinha
fases, Joannes Kepler dizia que as órbitas dos planetas eram elípticas, Isaac Newton
dizia que a lei da gravitação era universal, que a força responsável pelo movimento dos
corpos celestes é a mesma que leva os objectos a cair para a superfície da Terra.
O Modelo Heliocêntrico prevaleceu através de séculos devido à Luneta
Astronómica
Que é um telescópio refractor, também chamado de Luneta ou luneta
astronómica, é um tipo de telescópio. É um aparelho de refracção, para a observação
de objectos distantes. Possui, como o microscópio, duas lentes convergentes, a
objectiva, com grande distância focal e a ocular. Em sumo, a objectiva forma a imagem
sobre seu foco e esta imagem vai servir como objecto para a ocular que fornece a
imagem final do sistema, que é virtual e invertida, que se veio a provar mais tarde com
o modelo de Galileu Galilei.
Ilustração 2 Luneta astronómica
O Geocentrismo dizia que a terra estava parada no centro do universo e os
outros corpos habitavam em círculos ao seu redor, na época a igreja católica aceitava
amplamente esse modelo apesar de estar em contradição com algumas passagens bíblicas,
portanto não aceitou o modelo Heliocêntrico e até condenou Galileu Galilei
Cristina Rodrigues
Mira de Aire, 30 de Junho 2010
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O gnômon deve ter sido o mais antigo instrumento astronómico construído pelo
homem. Em sua forma mais simples, consistia apenas de uma vara fincada, geralmente na
vertical, no chão. A observação da sombra dessa vara, provocada pelos raios solares, permitia
materializar a posição do Sol no céu ao longo do tempo.
Na sua forma mais simples, o astrolábio era um disco circular, graduado em sua borda
em unidades angulares, e uma régua linear que vinculada ao disco podia pivotear em torno de
um eixo passando pelo centro do disco. Alçava-se o astrolábio pela sua parte superior,
geralmente no dedo do observador, e apontava-se a régua ao astro desejado, lendo-se a
graduação correspondente à altura do astro. Quando se conhecia a direcção do norte local, o
disco podia ser usado para medir distâncias angulares na horizontal, fornecendo o azimute do
astro.
Da luneta de Galileu aos telescópios espaciais
Em 1609, Galileu conseguiu construir um telescópio que aumentava 30 vezes a
imagem e conseguiu observar os satélites de Júpiter. O instrumento chamado luneta era
também conhecido como telescópio de refracção, um instrumento que se baseou nas
propriedades das lentes côncavas e convexas.
Os espelhos planos são de uso mais comum. O telescópio de reflexão é um instrumento
derivado da luneta que utiliza além de lentes, a propriedade de reflexão dos espelhos, um dos
maiores é o hale, da Califórnia, com 5 metros de diâmetro e pesando 14,5 toneladas.
Cristina Rodrigues
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O telescópio Hubble
Embora já obsoleto, é o mais sofisticado já colocado no espaço até hoje. Lançado pelo ônibus
espacial Discovery, em 25 de Abril de 1990, sua órbita gira em torno de 612 km da superfície
terrestre, devendo permanecer em operação por 20 anos. Já tirou fotos de Marte; registou
tempestade em Saturno, fotografou Plutão e seu satélite Caronte e detectou conglomerados
de estrelas a bilhões de anos-luz de distância. Graças a tal equipamento, foi mudada a
concepção sobre a formação das galáxias.
Ilustração 3 telescópio Hubble
Quanto a encontrarem vida em outros planetas, li
algo na Internet de que é possível ser encontrada, na forma de microrganismos. Um
cientista cristão afirma que determinadas rochas onde há grafite podem reter
microrganismos em seu interior. Uma rocha assim poderia ser lançada ao espaço por
algum impacto de um grande meteorito, como já aconteceu no passado na Terra. O
meteorito que atingiu Júpiter lançou pedaços de sua crosta no espaço.
Uma vez no espaço, a consistência da rocha poderia proteger os microrganismos até que
ela caísse em algum planeta onde, se não fosse possível a propagação daqueles
organismos, pelo menos eles acabariam hibernando, como aconteceu com fungos de uma
máquina fotográfica recolhida da Lua de uma missão anterior, ou se fossilizando dentro da
Cristina Rodrigues
Mira de Aire, 30 de Junho 2010
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rocha para serem um dia descobertos por algum astronauta terráqueo. Bingo! Acharam
vida em Marte! diriam os jornais. Sim, mas vida que veio da Terra.
Na minha opinião existe algo para além da terra se é vida humana ou não, penso que
nunca vou saber, mas também daqui a muitos e muitos anos tudo pode mudar e até deixar
de haver vida na terra quem sabe…
Cristina Rodrigues
Mira de Aire, 30 de Junho 2010
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A cosmologia associada a outros ramos de pesquisa, como a informática e
electrónica, está cada vez mais aumentando seu nível de complexidade.
Com o advento do avanço das ciências de computação e a união de engenharias
das mais diversas, existem estudos para a construção de um super computador
interligado a outros espalhados pelo planeta onde se possa construir um universo virtual
e se observar sua dinâmica.
Muitas Universidades no mundo estão empenhadas no projecto do Universo
virtual que poderá ser o grande passo para a pesquisa cosmológica do século XXI.
Cristina Rodrigues
Mira de Aire, 30 de Junho 2010
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