Sonia Lucia Rangel artista visual e cênica, atuações como poeta, atriz, encenadora, cenógrafa, figurinista e professora. Nasce no Rio de Janeiro. De 1964 a 1968 foi aluna da Escola Nacional de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, curso de Arte Decorativa. Em 1970 passa a residir em Salvador, em 1971, transfere-se da UFRJ para a Universidade Federal da Bahia. A produção como artista profissional (em artes visuais e em artes cênicas) inicia-se em Salvador com a primeira exposição individual - desenhos e gravuras (1973) Instituto Cultural Brasil Alemanha; nas Artes Cênicas: atriz, cenógrafa e figurinista do espetáculo Abraão e Isaque (1973) direção de Carlos Petrovich, Capela do Solar do Unhão. Graduada em Licenciatura em Desenho e Plástica (1974) pela UFBA. Leciona na Escola de Belas Artes e na Escola de Teatro da UFBA desde 1980. Mestre em Artes Visuais (1995) e Doutora em Artes Cênicas (2002) pela UFBA. Participou de exposições nacionais e internacionais e de salões nacionais, artista convidada na I Bienal Latino-americana de São Paulo (1978). Artista plástica premiada em Gravura, Pintura e Instalação. Artista Cênica, duas vezes premiada como atriz, ganhou Prêmio Especial do Júri (2008), no 22º. Festival de Teatro Universitário de Blumenau, como diretora e orientadora com o grupo Os Imaginários, pela pesquisa em Teatro de Animação, espetáculo Fragmentos, adaptação de texto de Samuel Beckett com bonecos de manipulação direta. É membro da ABRACE, Associação Brasileira de Pesquisadores em Artes Cênicas, com cerca de trinta e cinco orientações concluídas, sendo, dentre essas, nove mestrados e um doutorado. Publicou vários artigos e dois livros de arte, Circumnavigare, (1995) esgotado, Fundação Cultural do Estado da Bahia e CasaTempo, Salvador: Solisluna, 2005. www.solislunadesign.com.br. Interagindo com a poesia, as artes cênicas e as artes visuais, a investigação atual se desdobra em projetos artísticos decorrentes da pesquisa sobre Imaginário e Processos de Criação. Destaques na produção acadêmica nos últimos três anos (designar “o mais relevante” é uma mistura de gosto, afeto, repercussão e colaboração com a dimensão coletiva e pública da universidade, aqui o que tem mais a ver com a área das artes cênicas) Bibliográfica: 1a. RANGEL, Sonia Lucia. CasaTempo. Salvador: Solisluna, 2005. (por ser livro vinculado a processos criativos); 2a. RANGEL, Sonia Lucia. Processos de Criação: Atividade de Fronteira. In: revista eletrônica da ECAUSP: www.eca.usp.br/tfc USP/São Paulo. (porque teve grande repercussão via mídia eletrônica e por narrar aspectos metodológicos da disciplina Processos de Encenação ministrada por mim no doutorado do PPGAC) Artística Participação como atriz, ano 2007 na montagem de O Terceiro Sinal, espetáculo da Companhia de Teatro da Ufba, que celebrou a reabertura do Teatro Martim Gonçalves, após sete anos de fechado para sua reforma. Texto: Cláudia Barral Direção: Deolindo Checcucci Participação em Eventos: Performance Cênica – Integração das escolas de arte da UFBA: Belas Artes, Dança, Música e Teatro - 2006. Participação: concepção e coordenação geral. Realizada no cortejo do 2 de julho, do Largo da Lapinha ao Terreiro de Jesus. Evento promovido pela PROEXT como parte do meu exercício de Coordenadora de Extensão da UFBA, que integrou as comemorações dos 60 anos da universidade como participação especial no cortejo 2 de julho, data cívica bahiana e também data de aniversário da instituição. A performance envolveu cerca de 150 participantes, entre atoresdançarinos-músicos, alunos, professores e funcionários, mais equipe de assistentes de apoio. Teve a participação integrada de cerca de 30 alunos de graduação e pós de cada escola de arte envolvida, contou também com uma assistência de coordenação por áreas: Belas Artes, Elisabete Actis, professora, coordenação de oficina de máscaras; Dança, Tânia Maria Nascimento Bispo, funcionária, coordenação coreográfica; Música, Jorge Sacramento, professor, regência e coordenação musical; Teatro, Joyce Aglae, aluna do Doutorado em Artes Cênicas, coordenação de direção teatral. Além da realização de 40 máscaras, foi realizado um animal articulado que foi manipulado por 20 atoresdançarinos.