2a. parte

Propaganda
Resistência dos Materiais – Teoria – 2ª Parte
Condições de Equilíbrio Estático Interno
FAU – MACK
Equilíbrio Estático Interno
Analogamente ao estudado anteriormente para o
Equilíbrio Estático Externo, o Interno tem um
objetivo geral e comum de cada peça estrutural:
Resistir aos esforços ativos, oriundos dos diversos
carregamentos
Perda do Equilíbrio estático
interno
(deslocamento excessivo
das seções das peças.)
1
Profs. Luiz Eduardo e Hélcio Masini
Ruptura do(s)
Elemento(s)
Estrutural(ais)
Resistência dos Materiais – Teoria – 2ª Parte
Tração simples ou axial
FAU – MACK
P
P
l
∆l
2
∆l
2
l+∆
∆l
2
Profs. Luiz Eduardo e Hélcio Masini
Resistência dos Materiais – Teoria – 2ª Parte
Tração Uniforme simples ou axial
P
FAU – MACK
P
Aumento uniforme transmitido para todas as fibras
Força aplicada Axialmente e Normal à Seção
Transversal, de dentro para fora.
Força produz TRAÇÃO SIMPLES na barra:
A deformação é o ALONGAMENTO
Surgem então as Tensões Normais de Tração
3
Profs. Luiz Eduardo e Hélcio Masini
Resistência dos Materiais – Teoria – 2ª Parte
Tração simples ou axial
FAU – MACK
Equilíbrio Estático Interno – ocorrerá quando o
material que compõe o elemento estrutural for
suficientemente resistente, para reagir às Tensões
de Tração atuantes.
4
Profs. Luiz Eduardo e Hélcio Masini
Resistência dos Materiais – Teoria – 2ª Parte
Compressão simples ou axial
P
P
l
l-∆
∆l
5
Profs. Luiz Eduardo e Hélcio Masini
FAU – MACK
Resistência dos Materiais – Teoria – 2ª Parte
Compressão simples ou axial
P
FAU – MACK
P
Diminuição uniforme transmitida para todas as fibras.
Força aplicada Axialmente e Normal à Seção
Transversal, de fora para dentro.
6
Força produz COMPRESSÃO SIMPLES na barra:
A deformação é o ENCURTAMENTO
Surgem então as Tensões Normais de Compressão
Profs. Luiz Eduardo e Hélcio Masini
Resistência dos Materiais – Teoria – 2ª Parte
Compressão simples ou axial
FAU – MACK
Equilíbrio Estático Interno – ocorrerá quando o
material que compõe o elemento estrutural for
suficientemente resistente, para reagir às Tensões
de Compressão atuantes e aos esforços gerados
pela flambagem.
7
Profs. Luiz Eduardo e Hélcio Masini
Resistência dos Materiais – Teoria – 2ª Parte
Comparações entre Tração e Compressão FAU – MACK
TRAÇÃO
COMPRESSÃO
Nome da
Deformação
ALONGAMENTO
Aplicação de
Força Crítica
Possível perda de
Tensão de Tração
estabilidade:
atinge valor da
Tensão
Flambagem
Admissível
Ruptura da Peça:
Ruptura da Peça:
Tensão de Tração Tensão de Compressão
maior do que a
maior do que a Tensão
Tensão de
de Ruptura
Ruptura
Aplicação de
Força Maior do
que a Suportável
8
Profs. Luiz Eduardo e Hélcio Masini
ENCURTAMENTO
Resistência dos Materiais – Teoria – 2ª Parte
Flambagem: Esquema
FAU – MACK
Compressão
Módulo de Elasticidade (E)
Representa a deformabilidade do material:
é obtido no Ensaio Tensão x Deformação.
Flambagem: Efeito Colateral,
decorrente da COMPRESSÃO.
Momento de Inércia da seção ( I )
relaciona as diversas áreas que a
compõem e as respectivas distâncias ao
CG da seção (Depende das Dimensões
da Seção Transversal da peça).
9
Profs. Luiz Eduardo e Hélcio Masini
Resistência dos Materiais – Teoria – 2ª Parte
Flambagem: Probabilidades
FAU – MACK
Fatores de ocorrência de Flambagem
• Aumento da intensidade da força;
• Resistência do material utilizado;
• Aumento do comprimento da barra;
• Forma e dimensões da seção transversal.
10
Profs. Luiz Eduardo e Hélcio Masini
Resistência dos Materiais – Teoria – 2ª Parte
Flambagem: Carga Crítica
FAU – MACK
Ocorrência de Flambagem
Flambagem - é função do quadrado do comprimento
da barra.
F/4
F
2,00
1,00
11
Profs. Luiz Eduardo e Hélcio Masini
Resistência dos Materiais – Teoria – 2ª Parte
Força Cortante
FAU – MACK
Força Cortante- Esforço gerado entre Forças Opostas
muito próximas, é sempre máxima junto aos apoios. Pode
variar ao longo do comprimento da barra, em função das
forças externas.
F1 F2 F3
Q1
R1
Q1 e Q2
Cortantes
Máximos
Q2
R2
Tensão de Cisalhamento:
12
Profs. Luiz Eduardo e Hélcio Masini
cis =
Força/Área
cis =
N/S(seção transversal)
Resistência dos Materiais – Teoria – 2ª Parte
Momento Fletor
FAU – MACK
A
Flecha
13
Profs. Luiz Eduardo e Hélcio Masini
A (pág.15)
Lado Comprimido
Lado Tracionado
Resistência dos Materiais – Teoria – 2ª Parte
Força Cortante e Momento Fletor:Equilíbrio
Binário de Forças :
(Q = R)
Q = Força Cortante
FAU – MACK
Binário de Esforços :
(Compressão = Tração)
M = Momento Fletor
C
M
T
R = Reação
14
Profs. Luiz Eduardo e Hélcio Masini
Resistência dos Materiais – Teoria – 2ª Parte
Momento Fletor
FAU – MACK
Corte A-A
Seção Transversal
Diagrama de Tensões
Compressão
Linha
Neutra
h
Tração
b
15
Profs. Luiz Eduardo e Hélcio Masini
Resistência dos Materiais – Teoria – 2ª Parte
Momento Fletor
FAU – MACK
Momento fletor : `A semelhança do fenômeno da
flambagem, depende da menor ou maior possibilidade de
giro das seções que compõe a barra, isto é do seu
Momento de Inércia.
B
A
h1
>h
B mais resistente do que A
h
16
b
b
Profs. Luiz Eduardo e Hélcio Masini
Resistência dos Materiais – Teoria – 2ª Parte
Momento Torçor
FAU – MACK
Mt
Torção
No caso de Momento Torçor, `a semelhança da
força cortante o equilíbrio interno se dará quando o
material tiver resistência para reagir às tensões de
tração e compressão resultantes da tendência de
escorregamento transversal e longitudinal das
seções.
17
Profs. Luiz Eduardo e Hélcio Masini
Resistência dos Materiais – Teoria – 2ª Parte
Momento Torçor: Seções Vazadas.
FAU – MACK
Tubo Circular
Seção Circular Vazada
mais eficiente para absorver esforços de torção
18
Profs. Luiz Eduardo e Hélcio Masini
Resistência dos Materiais – Teoria – 2ª Parte
Esforços: Resumo
FAU – MACK
Ativos
Externos
Reativos
Esforços
Solicitantes
Internos
Resistentes
Tração simples
Compressão simples
Força Cortante
Momento Fletor
Momento Torçor
Tensões Normais
Tensões Tangenciais
19
Profs. Luiz Eduardo e Hélcio Masini
Resistência dos Materiais – Teoria – 2ª Parte
FAU – MACK
Diagrama de esforços internos
Diagrama de Forças Cortantes (DFC) e
Diagramas de Momentos Fletores
l/2
P [ kN]
l/2
Re = P/2
D.F.C.
D.M.F.
20
Profs. Luiz Eduardo e Hélcio Masini
Rd = P/2
Resistência dos Materiais – Teoria – 2ª Parte
Diagramas Tensão x Deformação
FAU – MACK
Comportamento dos materiais sob tensão
Materiais Ductéis – são os que apresentam grandes
deformações antes da ruptura.
(Exemplos: Aço / Alumínio)
Materiais Frágeis – são aqueles que se deformam
muito pouco antes da ruptura.
(Exemplos: Ferro Fundido / Concreto)
21
Profs. Luiz Eduardo e Hélcio Masini
Resistência dos Materiais – Teoria – 2ª Parte
Diagramas Tensão x Deformação
FAU – MACK
Elaboração dos Diagramas Tensão x Deformação
Para uma barra solicitada axialmente é possível medir
as deformações correspondentes a diversos
acréscimos de carga, até a ruptura da mesma.
σ ε
σ
ε
ε = ∆l l
σ
ε
22
Profs. Luiz Eduardo e Hélcio Masini
σ
ε
Resistência dos Materiais – Teoria – 2ª Parte
Diagramas Tensão x Deformação
FAU – MACK
Propriedades Mecânicas dos Materiais
Obtidas através dos Diagramas Tensão x Deformação
• Limite de Proporcionalidade
• Limite de Elasticidade
• Tensão de Escoamento (σ )
• Tensão de Ruptura (σ )
• Tensão Admissível (σ )
e
R
23
Profs. Luiz Eduardo e Hélcio Masini
Resistência dos Materiais – Teoria – 2ª Parte
FAU – MACK
Diagramas Tensão x Deformação
Diagrama Tensão x Deformação do Aço
σ
Limite de escoamento
r
Limite de ruptura
e
p
Limite de proporcionalidade
Hooke
tg
α
24
Exemplos de Tensões de
Escoamento (
)
Profs. Luiz Eduardo e Hélcio Masini
CA
=
CA
=
=
=
aço
ε
Resistência dos Materiais – Teoria – 2ª Parte
FAU – MACK
Diagramas Tensão x Deformação
Diagrama Tensão x Deformação do Concreto
σ
r
Limite de ruptura
p
Limite de proporcionalidade
Hooke
σ
tg α = ε = Econcreto
α
25
Profs. Luiz Eduardo e Hélcio Masini
=
Concreto
)
Tensão de ruptura (
ε
Resistência dos Materiais – Teoria – 2ª Parte
Diagramas Tensão x Deformação
FAU – MACK
O material de uma barra solicitada axialmente não pode
apresentar tensões excessivas.
Tensão Admissível – é a Tensão Máxima que o Material
poderá suportar em Condições
Normais de Uso.
Tensão de Escoamento ou de Ruptura
Tensão Admissível = ---------------------------------------------------Coeficiente de Segurança
26
Profs. Luiz Eduardo e Hélcio Masini
Resistência dos Materiais – Teoria – 2ª Parte
Diagramas Tensão x Deformação
FAU – MACK
No cálculo da Tensão Admissível utiliza-se:
Tensão de Escoamento para Materiais Dúcteis
e
Tensão de Ruptura para Materiais Frágeis
Nas estruturas de concreto armado, concreto
protendido, e aço, os
coeficientes de segurança mínimos
são fornecidos pela Norma NBR-6118.
Exemplos para C.A.: Aço-γ =1,15 e Concreto- γ =1,40.
27
Profs. Luiz Eduardo e Hélcio Masini
Download